Anteprojecto de NJinga Ventura

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ISP-NDUNDUMA, LDA

Departamento de Ciências Humanas e Sociais


Curso de Licenciatura em Ensino Pré-Escolar
4º Ano
AVENIDA JOAQUIM KAPANGO
NIF:5417303763 CUITO – BIÉ

Njinga Cláudia Cassinda Ventura

PROPOSTA DE ACTIVIDADES EDUCATIVAS PARA


ESTIMULAÇÃO DA AFECTIVIDADE NO PROCESSO
EDUCATIVO DAS CRIANÇAS DE 5 ANOS DE IDADE NO
CENTRO INFANTIL CANUCO FELIZ CUITO/BIÉ

CUITO
2024

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Njinga Cláudia Cassinda Ventura

PROPOSTA DE ACTIVIDADES EDUCATIVAS PARA ESTIMULAÇÃO DA


AFECTIVIDADE NO PROCESSO EDUCATIVO DAS CRIANÇAS DE 5 ANOS
DE IDADE NO CENTRO INFANTIL CANUCO FELIZ CUITO/BIÉ

(Pré-projecto apresentado no Curso de Ensino Pré-


Escolar, do Instituto Superior Politécnico
Ndunduma – ISPN, como requisito parcial para a
elaboração da Monografia de Conclusão do Curso
de Licenciatura em Ensino Pré-Escolar)

Orientador: Domingos Sachicundundo

CUITO
2024

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Njinga Cláudia Cassinda Ventura

TÍTULO:

Proposta de actividades educativas para estimulação da afectividade no processo


educativo das crianças de 05 anos de idade no centro infantil Canuco Feliz
Cuito/Bié

(Pré-projecto apresentado no Curso de Ensino Pré-


Escolar, do Instituto Superior Politécnico
Ndunduma – ISPN, como requisito parcial para a
elaboração da Monografia de Conclusão do Curso
de Licenciatura em Ensino Pré-Escolar)

Data da aprovação: _____/___________________/ 20____

Corpo de júri
Presidente__________________________________
Primeiro Vogal: ______________________________
Secretário: __________________________________

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1

2. REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................2

2.1. Surgimento dos jogos e brincadeiras na educação...............................................2

2.2. Jogos e brincadeiras na educação .........................................................................2

2.3. Jogos e brincadeiras como metodologia facilitadora da aprendizagem .......... 3

4. Delimitação do Tema .......................................................................................................... 4

4.1 justificativa ........................................................................................................................ 4

4.2 Problema científico ............................................................................................................ 4

4.3 Objecto de estudo: ............................................................................................................. 4

4.4 Campo de acção: ............................................................................................................... 4

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 6

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1. INTRODUÇÃO

O presente estudo intitulado “proposta de actividades educativas para a estimulação da


afetividade no processo educativo das crianças dos 5 anos de idade” surge no âmbito de
incentivar o lúdico no Centro infantil Canuco Feliz.

Pretende-se trazer a importância da utilização das atividades educativas que estimulam a


afetividade das crianças dos 5 anos de idade no processo de ensino e de aprendizagem,
seguindo as ideias de alguns estudiosos da Educação como Piaget (1978), Antunes
(2014), Panaino (2013), entre outros. Com o tema procura-se entender e aprofundar os
dados disponibilizados ao longo dos últimos anos sobre o assunto, focando nos jogos e
brincadeiras, bem como a classificação e enquadramento que os autores lhes foram
atribuindo, enquanto método pedagógico, e, ainda, analisar e compreender a importância
das atividades lúdicas como recurso pedagógico.

Vários discursos atuais, no meio educacional, defendem a ideia duma crescente


valorização da utilização de actividades como lúdico nas escolas. Dohme (2004) salienta
que uso do lúdico na sala de aula prevê, principalmente, a utilização de metodologias
adequadas às crianças, fazendo com que a aprendizagem aconteça dentro do “seu
mundo”, das coisas que lhes são importantes e naturais, fáceis de fazer, que respeitam as
caraterísticas próprias das crianças, os seus interesses e esquemas de raciocínio.

Todavia, vale a pena destacar que as atividades lúdicas não se restringem apenas aos jogos
e brincadeiras, na medida em que qualquer atividade que propicie prazer, como contar
histórias, dramatizar textos, executar peças musicais e de canto coral, entre outras,
também podem caraterizar-se como atividades lúdicas. De acordo com Piaget (1978), o
desenvolvimento da criança também pode acontecer através de elementos lúdicos, na
medida em que a criança precisa de brincar para crescer, precisa do jogo como forma de
se equilibrar no mundo real, que, tantas e tantas vezes, se apresenta duro e agreste.

Neste sentido, é tarefa primordial dos professores incentivar atividades que desenvolvam
novas capacidades fazendo com que as crianças aprendam a estruturar o seu espaço e o
seu tempo, desenvolvam a noção de casualidade, levando-as à representação e,
consequentemente, à lógica. Matos (2013) considerava que a utilização de elementos
lúdicos como recurso didático dinâmico.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Surgimento dos jogos e brincadeiras na educação

Conforme salienta Barros (2009) os brinquedos, por muito tempo, foram considerados
como objetos frívolos, sem relevância. Se se quiser perceber a concepção do Brincar e do
próprio brinquedo há que olhar para a própria evolução económica, social, política,
cultural e religiosa das sociedades.” (Barros, p.86).

Determinantes na evolução da utilização do lúdico nas práticas educativas foram as


correntes iluministas que, por razões e fundamentação teórica, assente nas áreas da
Psicologia e Pedagogia, contribuíram para que se considerasse, nas atividades realizadas
com crianças, os brinquedos e jogos como positivos e, até mesmo, recomendáveis. Os
próprios brinquedos e jogos foram, a partir daí melhorados e concebidos tendo em linha
de conta a sua função educativa (Barros, 2009).

Interessantes são as considerações no âmbito da fundamentação do nosso trabalho os


estudos de Jesus (2010) que não tem dúvidas em afirmar que os jogos e as brincadeiras já
estavam presentes nas antigas civilizações. Nessas épocas, “serviam para tomar
consciência dos papéis sociais, através de imitações, fazendo com que os mais jovens
aprendessem com os mais velhos, valores, conhecimentos e normas. As crianças eram
tratadas como pequenos adultos”.

Froebel, que defendia o uso dos jogos e das brincadeiras livres, no contexto da educação
infantil, por reconhecer que as crianças despertam as suas qualidades inatas e habilidades
mediante estímulos. A proposta educativa de Froebel foi amplamente divulgada por
missionários cristãos protestantes em muitos países asiáticos e latinos americanos, na base
da convicção de que as crianças aprendem melhor através de brincadeiras (Jesus, 2010).

2.2. Jogos e brincadeiras na educação

Os jogos em geral e algumas brincadeiras específicas – desde os mais comuns e simples


como o do anel ou lencinho até aos mais desenvolvidos e avançados como o xadrez, as
damas, o dominó ou os digitais, atualmente tão divulgados, necessitando, ou não, de
consola – têm servido de base para inúmeros debates, seja no ambiente escolar ou
societário, no seio familiar ou nas comunidades científicas. Não foi, ainda, conseguido
acordo ou consenso alargado entre os intervenientes, porque a perspetiva de análise dos

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intervenientes e interessados está sempre assente na própria experiência e depende muito
da idade do interlocutor ou analista.

Experimentar e fomentar o lúdico na sala de aula pode constituir um meio auxiliar do


processo educativo para o ensino básico. Não se trata de revolucionar os conceitos e
práticas escolares seguidas, maioritariamente, até aos nossos dias. As “virtudes” e
potencialidades daquilo que se poderia chamar escola tradicional estão testadas, em todo
o mundo, com os resultados conseguidos na alfabetização de milhões de crianças e
adultos.

Introduzir o lúdico na sala de aula é apenas um meio auxiliar que permitirá a realização
maximizada da missão de ensinar e aprender, cativando as crianças para a aprendizagem
de conteúdos que, em certas idades e fases de crescimento, se lhes afiguram
desinteressantes e desnecessárias ao seu crescimento e afirmação.

2.3. Jogos e brincadeiras como metodologia facilitadora da aprendizagem

Diversos autores defendem que o jogo educativo, incluindo os de suporte digital, é um


elemento fundamental para o processo de ensino e de aprendizagem, na medida em que
desenvolve a criatividade do aluno, recomendando-se, por isso, às Escolas e aos
profissionais de educação a sua utilização como recurso valioso e como instrumento útil
de aprendizagem significativa. Destacam, ainda, como sendo os professores as principais
barreiras que bloqueiam a difusão dos jogos, com preconceitos e percepções negativas
(eg. Araújo, Ribeiro, & Santos, 2012, Ketamo, Kiili, Arnab, & Dunwell, 2013).

Na verdade, os jogos e as brincadeiras, nas salas de aula, não podem ser vistos como
simples passatempos, mas como instrumentos enriquecedores, no processo ensino e de
aprendizagem. A partir deles, as crianças são estimuladas a procurarem soluções,
levantarem hipóteses e a resolverem problemas essenciais na construção do seu
conhecimento formal. Mas, verifica-se, que o uso deste tipo de metodologias ainda não
está generalizado, sendo o livro didático (manual) visto, ainda, como fonte de todo o
saber, com a preocupação dominante de transmitir e “vender” todos os seus conteúdos e,
não tanto, de proporcionar atividades diferenciadas aos alunos.

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4. Delimitação do Tema

Este estudo será realizado com crianças de 5 anos matriculadas no Centro Infantil Canuco
Feliz do município do Cuito, província do Bié. A presente investigação tem como foco
proposta de actividades educativas para estimulação da efetividade na educação, visando
identificar estratégias para melhorar a interação das crianças no processo educativo.

4.1 Justificativa

A escolha deste tema esteve na base de que através das atividades lúdicas, aplicadas na
aprendizagem de conteúdos programáticos, a criança tem a oportunidade de desenvolver
as atividades sem medo de errar, na medida em que, além de ter a curiosidade, a
autoconfiança e a autonomia estimulada, desenvolve, também, a linguagem, a
concentração e a atenção. Além disso, as crianças aprendem muito mais se o conteúdo
for apresentado de forma lúdica, através de jogos e brincadeiras.

4.2 Problema Científico

Quais são as actividades educativas que podem ser implementadas para estimulação da
afetividade no processo educativo das crianças de 5 anos de idade no centro infantil
Canuco Feliz, no Município do Cuito?

4.3 Objecto de estudo:

Implementação de actividades educativas para estimulação da afetividade no processo


educativo das crianças.

4.4 Campo de acção:

Proposta de actividades educativas para estimulação da afectividade no processo


educativo das crianças de 5 anos de idade no centro infantil Canuco Feliz Cuito/Bié.

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5. Objetivo geral

Com o presente trabalho pretende-se estudar os contributos da realização de atividades


educativas para estimulação da efetividade no processo de ensino e de aprendizagem de
crianças dos 05 anos de idade no Centro Infantil Canuco Feliz do Cuito/Bié.

5.1. Objetivos específicos

 Verificar que tipo de atividades educativas os professores utilizam para estimular


a aprendizagem dos alunos.
 Identificar o tempo e o espaço em que ocorrem atividades educativas no contexto
das práticas educativas.
 Averiguar que finalidade os educadores do Centro Infantil Canuco Feliz aos jogos
e as brincadeiras no âmbito das atividades educativas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Araújo, N.M.C. Ribeiro, F. R. & Santos, S. F. (2012). Educational Games and


Responsiveness: Playfulness, Reading Comprehension and Learning. Bakhtiniana, 7 (1),
4-23.
Barros, F. C. O. M. (2009) Cadê o brincar? Da educação infantil para o ensino
fundamental. São Paulo: UNESP
Dohme, V. A. (2004). Atividades lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do
aprendizado. Texto integrante dos Anais do XVII Encontro Regional de História – O
lugar da História. Campinas. Retirado a 16 de abril, 2016
Jesus, A. C. A. (2010). Como aplicar jogos e brincadeiras na educação infantil. Rio de
Janeiro: Brasport.
Matos, M.M. (2013). O lúdico na formação do educador: contribuições na educação
infantil. Cairu em Revista, 2, 133-142.
Panaino, R. (2012). Metodologia e prática da educação matemática. In E. Unglaub
(org.), Desafios metodológicos do ensino. (pp. 117-130). São Paulo: UNASPRESS-
Imprensa Universitária Adventista.
Sousa, A.B. (2003). Educação pela arte e artes pela educação. Lisboa: Instituto Piaget.

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