galigan
galigan
galigan
Herbicida
COMPOSIÇÃO:
2-chloro-α,α,α-trifluoro-p-tolyl 3-ethoxy-4-nitrophenyl ether
(OXIFLUORFEM).........................................................................................................240,00 g/L (24,00% m/v)
Solvente aromático pesado de nafta............................................................................614,80 g/L (61,48% m/v)
Outros Ingredientes......................................................................................................145,20 g/L (14,52% m/v)
GRUPO E HERBICIDA
CLASSE: Herbicida
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
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No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÃO DE USO
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Recomenda-se a aplicação de GALIGAN 240 EC na forma de jato dirigido na pré-emergência das plantas
infestantes ou quando estas estiverem no máximo com 3-4 cm de altura. Caso estejam mais desenvolvidas,
efetuar uma capina mecânica antes da pulverização. Aplicar quando o algodoeiro tiver no mínimo 50 cm de
altura, evitando que o produto atinja as folhas. Se o algodoeiro estiver menor, usar capas protetoras.
A maior dose é recomendada para aplicações em pós ou pré-emergência das plantas daninhas mais
tolerantes: carrapicho-de-carneiro, carrapicho-rasteiro, corda-de-viola, picão-preto, capim-carrapicho, capim-
marmelada.
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Número e
ALVO BIOLÓGICO Volume
Intervalo
Cultura Dose de
de
Calda
Nome Comum Nome Científico Aplicação
Beldroega Portulaca oleracea
Caruru-roxo Amaranthus hybridus
Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum
Carrapicho-rasteiro Acanthospermum australe
Corda-de-viola Ipomoea aristolochiaefolia
Guanxuma Sida rhombifolia
Mostarda Brassica rapa
Nabiça Raphanus raphanistrum
Terrestre:
Picão-preto Bidens pilosa
100 a
Picão-branco Galinsoga parviflora Realizar no
500 L/há
Picão-grande Blainvillea latifolia máximo 1
1,0 a 4,0
Arroz Poaia-branca Richardia brasiliensis (uma)
L/ha Aérea:
Irrigado Trapoeraba Commelina benghalensis aplicação
máx. 40
Arroz-Vermelho Oryza sativa por ciclo da
L/ha
Capim-arroz Echinochloa crusgalli cultura.
Capim-braquiaria Brachiaria decumbens
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus
Capim-colchão Digitaria horizontalis
Capim-colonião Panicum maximum
Capim-gordura Melinis minutiflora
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica
Junquinho Cyperus ferax
Junquinho Cyperus difformis
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Pré-plantio: Recomenda-se aplicar GALIGAN 240 EC na dose de 3,0 a 4,0 L/ha de 15 a 20 dias antes do
plantio.
Pré-emergência: Recomenda-se aplicar GALIGAN 240 EC em pré-emergência das plantas infestantes e
após o plantio até o início da germinação do arroz (estádio agulha).
Benzedura: Recomenda-se aplicar GALIGAN 240 EC sobre a lâmina d’agua na dose de 1,0 L/ha na pós-
emergência das plantas infestantes e em pré-plantio da cultura.
A maior dose é recomendada para aplicações em pós ou pré-emergência das plantas daninhas mais
tolerantes: carrapicho-de-carneiro, carrapicho-rasteiro, corda-de-viola, picão-preto, capim-carrapicho, capim-
marmelada.
Realizar no
Capim-colchão Digitaria horizontalis máximo 1
Terrestre:
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica (uma)
Café 3,0 L/ha 100 a
Guanxuma Sida rhombifolia aplicação
500 L/ha
Picão-branco Galinsoga parviflora por ciclo da
cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
GALIGAN 240 EC deve ser pulverizado com jato dirigido sem atingir as plantas de café e em pré-
emergência das plantas infestantes.
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Número e
ALVO BIOLÓGICO Volume
Intervalo
Cultura Dose de
de
Nome Comum Nome Científico Calda
Aplicação
Beldroega Portulaca oleracea
Caruru-roxo Amaranthus hybridus
Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum
Carrapicho-rasteiro Acanthospermum australe
Corda-de-viola Ipomoea aristolochiaefolia
Guanxuma Sida rhombifolia
Mostarda Brassica rapa
Nabiça Raphanus raphanistrum
Picão-preto Bidens pilosa
Terrestre:
Picão-branco Galinsoga parviflora Realizar no
100 a
Picão-grande Blainvillea latifolia máximo 1
500 L/ha
Cana-de- Poaia-branca Richardia brasiliensis 2,0 a 5,0 (uma)
açúcar Trapoeraba Commelina benghalensis L/ha aplicação
Aérea:
Arroz-Vermelho Oryza sativa por ciclo da
máx. 40
Capim-arroz Echinochloa crusgalli cultura.
L/ha
Capim-braquiaria Brachiaria decumbens
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus
Capim-colchão Digitaria horizontalis
Capim-colonião Panicum maximum
Capim-gordura Melinis minutiflora
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica
Junquinho Cyperus ferax
Junquinho Cyperus difformis
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
GALIGAN 240 EC deve ser aplicado somente em área com sistema de cultivo de cebolas transplantadas.
Pulverizar em área total, até 07 (sete) dias após o transplante das mudas e na pré-emergência das plantas
infestantes.
Não é recomendada a aplicação de GALIGAN 240 EC para o controle de plantas infestantes em áreas de
cebola cultivada no sistema de semeadura direta.
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Número e
Volume
ALVO BIOLÓGICO Intervalo
Cultura Dose de
de
Calda
Aplicação
Nome Comum Nome Científico
Realizar no
Capim-colchão Digitaria horizontalis máximo 1
Terrestre:
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica 3,0 a 5,0 (uma)
Citros 100 a
Nabiça Raphanus raphanistrum L/ha aplicação
500 L/ha
Trapoeraba Commelina benghalensis por ciclo da
cultura.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
GALIGAN 240 EC deve ser pulverizado com jato dirigido sem atingir as plantas de citros, em pré-
emergência das plantas infestantes que se deseja o controle.
4,0 Terrestre:
Caruru-rasteiro Amaranthus deflexus Realizar no
L/ha 100 a
máximo 1
500 L/ha
(uma)
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus
Eucalipto aplicação
Capim-colchão Digitaria horizontalis 3,0 Aérea:
por
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica L/ha máx. 40
ciclo/safra
Leiteiro Euphorbia heterophylla L/ha
da cultura
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
GALIGAN 240 EC deve ser pulverizado em área total, em pós-plantio da cultura e em pré-emergência das
plantas infestantes.
Terrestre: Realizar no
4,0
Caruru-rasteiro Amaranthus deflexus 100 a máximo 1
L/ha
500 L/ha (uma)
Pinus aplicação
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus
Aérea: por
Capim-colchão Digitaria horizontalis 3,0
máx. 40 ciclo/safra
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica L/ha
L/ha da cultura.
Leiteiro Euphorbia heterophylla
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
O GALIGAN 240 EC deve ser pulverizado em área total, em pós-plantio da cultura e em pré-emergência das
plantas infestantes.
Terrestre:
Realizar no
100 a
máximo 1
0,75 a 500 L/ha
Caruru-roxo Amaranthus hybridus (uma)
Repolho 1,0
Beldroega Portulaca oleracea aplicação
L/ha Aérea:
por ciclo da
máx. 40
cultura.
L/ha
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
GALIGAN 240 EC deve ser aplicado somente em área com sistema de cultivo de repolhos transplantados.
Pulverizar em área total, até 03 (três) dias antes do transplante das mudas em solo descoberto e na pré-
emergência das plantas infestantes.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida GALIGAN 240 EC deve ser efetuada através de pulverização terrestre e aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para as culturas de algodão, arroz irrigado, café, cana-de-açúcar, cebola, citros, eucalipto, pinus e repolho
GALIGAN 240 EC pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou
autopropelido. Para o uso e aplicação do produto GALIGAN 240 EC, observe as prescrições conforme a
receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de
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deriva, tal como pontas de pulverização que possibilitem a produção de gotas grossas (G) a extremamente
grossas (XC).
APLICAÇÃO AÉREA:
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e
Pecuária – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, definição dos
parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como
ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho,
largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, e condições climáticas adequadas ao uso do
produto, sempre supervisionadas pelo técnico responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de GALIGAN 240 EC, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa
cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se
aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para
evitar a ocorrência desse problema, bem como o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições
atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo
situa-se entre 2 e 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
- Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de
gotas e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características
operacionais de cada aplicação.
- Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica
específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da
aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a
proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição
uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de
aplicação.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda para que resulte em uma cobertura
adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.
- Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva,
monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
- Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições
meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela
velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características
técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador
licença para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da
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documentação e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos
de acordo com a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de
telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de
aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do
equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas
adequadas ao uso do produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e
sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades,
vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para
abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras
áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não
sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância
constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto GALIGAN 240 EC, pois pode
haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto GALIGAN 240 EC, devido ao
potencial de deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto GALIGAN 240 EC, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, à altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade
relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a
possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a
decisão de quando aplicar o produto.
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Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização
correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem
retirar o máximo de resíduos, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e
a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após
prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.
Recomenda-se, diariamente, após a utilização do pulverizador proceder a extração/retirada de toda a calda
remanescente do produto de dentro do equipamento de aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão 135 dias
Arroz irrigado (1)
Café 5 dias
Cana-de-açúcar (1)
Cebola 110 dias
Citros 10 dias
Eucalipto UNA
Pinus UNA
Repolho 90 dias
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
UNA – Uso não alimentar.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não é recomendada a aplicação de GALIGAN 240 EC para o controle de plantas infestantes em áreas
de cebola cultivada no sistema de semeadura direta, devido à possibilidade de ocorrer problemas de
fitotoxicidade na cultura.
- Para aplicação de GALIGAN 240 EC o solo deve estar úmido e livre de restos de cultura.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo XX para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E HERBICIDA
O produto herbicida GALIGAN 240 EC é composto por oxifluorfem, que apresenta mecanismo de ação da
Inibição da protoporfirinogênio oxidase (PPO), pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional
do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
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INFORMAÇÕES MÉDICAS
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parestesias e disestesias nos casos mais graves.
O produto é considerado como possível carcinógeno para o homem, com
evidência limitada - Categoria C (EPA).
As manifestações decorrentes da exposição ao solvente aromático são:
• Primeira fase: a fase de excitação traz euforia, excitação, tonturas e
Sintomas e sinais perturbações auditivas e visuais, dificuldade de concentração e déficit de
clínicos memória, acompanhadas por náuseas, espirros, tosse, salivação intensa e
rubor da face, irritação das mucosas oculares e das vias aéreas superiores.
• Segunda fase: a depressão predomina, com neurastenia, confusão,
desorientação temporo-espacial, distúrbios da fala, visão embaçada, dor de
cabeça, palidez, parestesia das extremidades, ataxia, depressão dos reflexos,
transtornos da personalidade e, em alguns casos, alucinações.
• Terceira fase: hipotensão, falência cardiorrespiratória, convulsões, coma e
morte. Nos casos graves, há lesões cerebrais e polineuropatia periférica,
irreversíveis.
A longo prazo, há risco de encefalite tóxica e ototoxicidade.
Solvente aromático pesado de nafta: Vapor de nafta é um depressor do
SNC, bem como um irritante das membranas mucosas e trato respiratório. A
aspiração resulta em pneumonite química. Broncoespasmo, hiperemia, edema
e atelectasia são notados. Alveolite hemorrágica difusa com infiltrado
granulocitica ocorre logo após a aspiração e picos de cerca de 3 dias. Os
sintomas da depressão do SNC incluem náusea, dor de cabeça, fraqueza,
tontura, perda de coordenação motora e julgamento, coma e morte. Além disso,
pode ocorrer depressão respiratória, distúrbios gastrointestinais e disritmia
cardíaca. O contato repetido (crônico) com a pele pode causar deslipidificação
cutânea com ressecamento e fissuras. Necrose dos tecidos dos brônquios,
bronquiolar e alveolar podem ocorrer, juntamente com trombose vascular e
formação de micro abscessos. Um processo proliferativo tardio com
espessamento alveolar pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias
podem incluir a pneumonia bacteriana, anormalidades residuais de pequenas
vias aéreas e pneumatoceles. Complicações cardíacas são raras.
ABUSO: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte súbita,
encefalopatia, residual comprometimento neurológico, nefrotoxicidade,
hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e rabdomiólise. Injeção de nafta
resultou em reações febris, inflamação do tecido local, necrose e trombose com
amputação necessária 60% a 80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo
edema pulmonar, pneumonia e CNS depressão leve. Os casos graves
resultaram em síndrome de falência de múltiplos órgãos.
O diagnóstico de intoxicação é estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência de quadro clínico compatível. Exames laboratoriais: em função
Diagnóstico da dose e do tempo de exposição, pode-se ter elevação de protoporfirinogênio
e coproporfirinogênio fecais, da coproporfirina e uroporfirina nas urinas e, nos
casos mais graves, do ácido aminolevulínico, do porfobilinogênio.
O tratamento das intoxicações por Oxifluorfem é basicamente sintomático e
deve ser implementado paralelamente às medidas de descontaminação, que
visam limitar a absorção aos efeitos locais. Não existe antídoto específico.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
estar protegida por luvas, botas e avental impermeável, de forma a não se
contaminar com os agentes tóxicos.
Descontaminação:
• Cutânea: remover roupas e acessórios. Proceder à descontaminação corporal
cuidadosa (incluindo pregas, cavidades, orifícios e pelos) com água morna
abundante e sabão neutro, por no mínimo, 15 minutos.
• Ocular: lavar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo, 15
minutos, evitando contaminar o olho contralateral. Caso haja utilização de
Tratamento lentes de contato, remover após os primeiros 5 minutos de lavagem e continuar
a irrigar os olhos.
• Ingestão: considerar o volume, a concentração da solução ingerida e o tempo
transcorrido desde a ingestão. Ingestão recente: caso não tenha ocorrido
vômito espontâneo, proceder à lavagem gástrica rapidamente. Ponderar a
conveniência de administrar carvão ativado em função da porcentagem de
solvente aromático presente na mistura. Atentar para nível de consciência e
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proteger vias aéreas do risco de aspiração.
Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as funções vitais,
monitorar e tratar as possíveis arritmias cardíacas, convulsões, insuficiência
renal e acidose metabólica.
Tratar lesões cutâneas, conjuntivais e digestivas.
Em função da gravidade da intoxicação, monitorar células sanguíneas,
eletrólitos, enzimas hepáticas, amilasemia, gasometria, creatininemia, uremia,
elementos anormais e sedimentoscopia de urina, protoporfirinogênio e
coproporfirinogênio fecais, coproporfirina e uroporfirina nas urinas e, nos casos
mais graves, o ácido aminolevulínico e o porfobilinogênio urinários. Avaliar
conveniência de realizar radiografia de tórax em caso de aspiração. Manter
observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. É
conveniente o controle ambulatorial subsequente.
Provocar vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração e
Contra-indicações pneumonite química, sobretudo por conta do solvente. A diluição do conteúdo
gastrointestinal é contraindicada em razão do aumento da superfície de
contato. Evitar a utilização de drogas que possam comprometer a pressão
arterial e deprimir a função cardiorrespiratória.
Efeitos das Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
interações químicas
- Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800 722 6001, para notificar o
caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e
Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
EFEITOS AGUDOS:
DL 50 oral em ratos: 5000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: > 5,343 mg/L
Corrosão/irritação ocular em coelhos: produto tem o potencial de provocar irritação aos olhos.
Corrosão/irritação dérmica em coelhos: produto tem o potencial de provocar irritação cutânea.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
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EFEITOS CRÔNICOS:
Estudos de longo prazo realizados com Oxifluorfem demonstraram que o produto não apresentou efeitos na
fertilidade ou nos parâmetros reprodutivos, em estudos de reprodução e desenvolvimento em ratos, por 2
gerações. O oxifluorfem não apresentou efeitos mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos nos estudos
apresentados.
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- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
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− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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− A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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