classificacao_de_informacoes_e_de_sistemas_de_informacao
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de Sistemas de Informação
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA..................................................................... 6
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS.................................. 9
CAPÍTULO 1
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA...................................................................................................... 9
CAPÍTULO 2
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO............................................................................................... 12
CAPÍTULO 3
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO............................................................................................. 17
UNIDADE II
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO....................................................................................................... 20
CAPÍTULO 1
IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES DE LIDAR COM AS INFORMAÇÕES.................................... 20
CAPÍTULO 2
ORIGEM DA TEORIA GERAL DE SISTEMAS................................................................................. 24
CAPÍTULO 3
ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, UTILIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO........................................................................................ 27
CAPÍTULO 4
DISPONIBILIZAÇÃO E SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES........................................................... 31
UNIDADE III
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS..................................................... 35
CAPÍTULO I
INFORMAÇÃO ....................................................................................................................... 35
UNIDADE IV
GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS............................................................................... 54
CAPÍTULO 1
CONCEITOS E APLICABILIDADE DO GERENCIAMENTO ELETRÔNICO
DE DOCUMENTOS (GED)......................................................................................................... 54
UNIDADE V
PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO..................................................................................................................................... 66
CAPÍTULO 1
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO DIFERENCIAL ESTRATÉGICO
NAS ORGANIZAÇÕES.............................................................................................................. 66
PARA (NÃO) FINALIZAR.................................................................................................................... 104
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 106
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
7
Introdução
Vivemos numa época caracterizada pelas profundas transformações marcada pela
acelerada introdução, na sociedade, das novas tecnologias da informação e comunicação
(TIC). “Aldeia global”, “Era Tecnotrônica”, “Sociedade Pós-Industrial”, “Era – ou
Sociedade – da Informação” e “Sociedade do Conhecimento” são alguns dos termos
utilizados com a intenção de identificar e de entender o alcance dessas mudanças.
Objetivos
»» Identificar e diferenciar documento eletrônico, documento digital e
documento arquivístico.
8
A TECNOLOGIA
DA INFORMAÇÃO:
APROFUNDANDO UNIDADE I
CONCEITOS E
PROCESSOS
CAPÍTULO 1
Evolução Tecnológica
E, no sentido de ilustrar tal adaptação, ou melhor, evolução, Toffler (1980), em seu famoso
livro “A Terceira Onda”, traçou o caminho histórico pelo qual passou a humanidade e
que culminou com a terceira onda, uma referência à Revolução da Informação.
Seu início data da década de 1950, com a disseminação do computador, embora ainda
acessível a uma pequena parcela de usuários.
E tudo aquilo que se investiu na área das telecomunicações estava cada vez mais perto
dos indivíduos. Hoje, para se estar a par das informações que correm o mundo de forma
9
UNIDADE I │ A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS
Ao final do século XX, com a facilidade de acesso a Word Wide Web (www) ou à
Internet, o mundo, a população brasileira, neste caso, tem como acessar o conhecimento
produzido nas academias e nos grandes centros de pesquisa com um simples CLICK.
10
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS │ UNIDADE I
A TIC, que está além dos limites das empresas, é cada vez mais presente no cotidiano
das pessoas. Com a velocidade com que a tecnologia vem entrando nos lares brasileiros,
é importante que ela seja acessível a todos, para que todos possam viver na sociedade
do conhecimento.
11
CAPÍTULO 2
Sociedade da Informação
Para Abud (2010), com o advento da globalização, que produziu a eliminação das
fronteiras e das barreiras comerciais, o aumento da concorrência e da competitividade
e do acesso à informação, o trabalho e a empresa tornaram-se virtuais, mudando sua
estrutura, sua relação espaço e tempo, promovendo uma inversão nos insumos da
produção, uma vez que, agora, o conhecimento gera a matéria-prima, a energia e, por
fim, o capital.
Desta forma, o conhecimento passa a ser transmitido de forma rápida, para longas
distâncias, com custos mais baixos, facilitando as transações comerciais.
12
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS │ UNIDADE I
Alavi e Leidner (2001) sugerem uma classificação com o objetivo de investigar o papel
da Tecnologia da Informação no suporte aos processos de gestão de conhecimento.
13
UNIDADE I │ A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS
Como exemplos dessas estratégias, temos a codificação, que focaliza o uso da Tecnologia
da Informação, codificando e armazenando o conhecimento significativo para um
negócio em bancos de dados eletrônicos. A estratégia de personalização, em que o
conhecimento é entendido como centrado no indivíduo que o desenvolveu, dá-se pelo
contato direto entre as pessoas, auxiliando na comunicação.
14
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS │ UNIDADE I
Segundo Laudon e Laudon (1996), nos anos 1950, a informação está associada a questões
burocráticas, com o objetivo de reduzir o custo do processamento dos papéis e das
rotinas administrativas. Nos anos 1960, já é abordada como suporte para a organização,
contribuindo em seu gerenciamento, como, por exemplo, o desenvolvimento de
hardwares para a execução de diferentes funções, sem a necessidade de se alterar
os equipamentos. Nos anos 1970, ela passa a ser vista com o propósito de capacitar
e realizar ajustes gerenciais sobre toda a organização. Dos anos 1980 até o presente,
torna-se um recurso estratégico para a competitividade e a concorrência. A pergunta
“o que queremos com a informação” tornar-se constante.
15
UNIDADE I │ A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS
16
CAPÍTULO 3
Tecnologia da Informação
17
UNIDADE I │ A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS
Para Laudon e Laudon (1996), com a globalização, o sucesso das organizações deve-se
ao aumento de oportunidades, transformando a economia das indústrias e as formas de
organização e gerenciamento das empresas. A Tecnologia da Informação trouxe uma nova
estrutura e composição organizacional, como o hardware e seus acessórios (desktops,
notebooks, mouses, processadores etc.) e os softwares (sistemas operacionais, planilhas,
editores de textos, Internet) e seus sistemas de telecomunicação (modem, banda larga
etc.). Esse conjunto integrado irá caracterizar os sistemas de informação, envolvendo,
também, os aspectos humanos, administrativos e organizacionais (KENN,1993).
Para Nolan (1979), existem seis estágios que auxiliam a verificar a evolução do uso da
TI na organização, tais como iniciação, contágio, controle, integração, administração de
dados e maturidade.
Quanto aos seus impactos, Fernandes e Alves (1992) descrevem alguns, tais como nos
produtos e serviços, alterando o ciclo de vida de um produto e, reduzindo o tempo de
custo e distribuição; nos mercados, possibilitando a competição de forma global no
mercado; nas forças competitivas-entrantes, aumentando a economia de escala com o
controle e o acesso a mercados; nas forças competitivas-compradores e fornecedores,
criando custos da mudança, incentivando a competitividade entre fornecedores; nas
forças competitivas-substitutos, melhorando o preço e a performance do produto; nas
forças competitivas-concorrentes, com o poder de diferenciar os produtos e os serviços
e de controlar o acesso aos mercados.
18
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: APROFUNDANDO CONCEITOS E PROCESSOS │ UNIDADE I
McFarlan (1984) sugere que a organização formule algumas questões, para analisar os
impactos da Tecnologia da Informação.
19
ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE II
INFORMAÇÃO
CAPÍTULO 1
Identificação de necessidades de lidar
com as informações
Para Severino (s/d), a Tecnologia da Informação e seus recursos nem sempre resolvem
os problemas das empresas e muito menos as organizam. Tecnologia por tecnologia,
sem planejamento, sem gestão e ação efetiva não traduz contribuição para a empresa.
A informação nos dias de hoje tem um valor altamente significativo e pode representar
grande poder para quem a possui, seja pessoa, seja instituição. Ela possui seu valor,
pois está presente em todas as atividades que envolvem pessoas, processos, sistemas,
recursos financeiros, tecnologias etc.
A rapidez com que as informações são obtidas e circulam atualmente nas empresas é
impressionante. A cada dia somos defrontados com novos sistemas e novas tecnologias
possibilitando a obtenção de informações estratégicas de mercado, de clientes,
concorrentes etc., permitindo decisões mais rápidas em todos os níveis de uma
organização. Mesmo por meio da Internet, em pouco tempo são obtidas informações
as mais diversas.
Mas, será que todas essas informações que passam pelas nossas mãos são totalmente
confiáveis?
É importante lembrar que há pouco mais de 10 anos essa facilidade não existia. Há 15
anos, dependíamos de enormes computadores que exigiam um enorme tempo para
20
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO │ UNIDADE II
O que mudou nesses últimos anos? Obviamente não podemos mais perder tempo
aguardando que uma máquina nos dê a informação de que necessitamos para fechar
um negócio, agilizar um contato, atender um cliente ou eliminar custos indesejáveis.
Seria um contrassenso querer voltar atrás e manusear listagens de computador. Mas o
que devemos nos perguntar é: ainda temos a capacidade de analisar e de avaliar se os
dados que estão sobre a nossa mesa de trabalho são totalmente confiáveis? O que eles
nos revelam?
Nós temos tempo para checar as informações obtidas, verificar sua consistência e detectar
pequenos detalhes que podem trazer enormes diferenças nos resultados de vendas,
finanças, desempenho de pessoas e outros aspectos relevantes para a continuidade dos
negócios? Ou estamos apenas repassando uma folha de papel para ficarmos livres dela
mais rapidamente?
A Tecnologia da Informação veio para ficar e facilitar a nossa vida, mas devemos ter
discernimento quanto à sua aplicação, lembrando que ela deve ser utilizada para a
nossa evolução profissional e intelectual. E, consequentemente, para o crescimento das
organizações, da economia e do País como um todo.
21
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Por mais simples que seja a organização, a informatização adquire um papel importante
na configuração da maioria dos seus sistemas de informação, pois promove a
produtividade dos processos e a integração e qualidade da informação, na sua produção
e entrega.
22
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO │ UNIDADE II
23
CAPÍTULO 2
Origem da Teoria Geral de Sistemas
Por volta da década de 1950, o biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou uma
teoria interdisciplinar para transcender os problemas exclusivos de cada ciência e
proporcionar princípios gerais (sejam físicos, sejam biológicos, sejam sociológicos,
sejamquímicos etc.) e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as
descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria
interdisciplinar – denominada Teoria Geral dos Sistemas (TGS) – demonstra a interação
entre as ciências, permitindo a eliminação de suas fronteiras e o preenchimento dos
espaços vazios entre elas. A TGS é essencialmente totalizante.
a. Expansionismo.
b. Pensamento sintético.
c. Teleologia.
24
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO │ UNIDADE II
Principais Conceitos:
Teoria da Informação:
25
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
26
CAPÍTULO 3
Estruturação de Sistemas de
Informação, utilização e atualização de
Tecnologia da Informação.
27
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
28
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO │ UNIDADE II
Uma vez que o programa tenha sido desenvolvido, é provável que ele precise de
manutenção. Comparativamente, um programa é como um carro que precisa de troca
de óleo, regulagem de motor e reparos em certas ocasiões. A experiência mostra que se
forem feitas pequenas manutenções com frequência, podemos evitar grandes problemas
no sistema mais tarde.
»» Regulamentos governamentais.
29
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
30
CAPÍTULO 4
Disponibilização e Segurança das
Informações
O controle de acesso às informações pode ser elaborado por meio de senhas (ou
passawords) específicas para cada cliente/usuários, as quais devem ser alteradas com
certa regularidade. Sua principal função é permitir ou não o acesso a determinado
sistema, mas não controla o nível de acesso às informações do sistema (SEVERINO, s/d).
Por essa razão, a organização Classe Mundial gerencia os recursos necessários ao serviço
de informações aos seus usuários, projetando, implementando, avaliando e assegurando
o pleno funcionamento da infraestrutura necessária à geração e à disponibilização de
informações.
31
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
32
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO │ UNIDADE II
O nível de atualização das informações pode variar de acordo com a necessidade dos
usuários: informações para apoiar os processos; acompanhamento dos planos de
ação ou tomada de decisões, atualizadas em tempo real ou em uma frequência maior,
conforme o processo. Por outro lado, podem existir limites técnicos ou financeiros,
de áreas abastecedoras de dados ou de áreas geradoras de informações para poder
atender às necessidades de atualização na frequência ideal. Sabe-se, por exemplo, que
atualizações de dados e recuperação de informações de forma on-line consomem mais
recursos computacionais para assegurar bom tempo de resposta ao usuário do que se
forem efetuadas em pacotes (batch), que consomem menos recursos e, em compensação,
aumenta esse tempo.
Frequentemente, uma área abastecedora de dados não possui recursos suficientes para
alimentar os sistemas de informação em tempo real para atender às necessidades de
usuários da informação gerada com esses dados.
O controle de acesso autorizado aos sistemas e banco de dados inclui regras de uso de
senhas e outros dispositivos de reconhecimento do usuário autorizado, bem como de
atualização sistemática de ferramentas de proteção do acervo de informações contra
apropriação indébita de documentos ou fraude eletrônica.
33
UNIDADE II │ ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
34
O TRATAMENTO
DA INFORMAÇÃO UNIDADE III
DE DOCUMENTOS
ELETRÔNICOS
CAPÍTULO I
Informação
Conceitos
A informação como conceito carrega uma diversidade de significados, do uso quotidiano
ao técnico. No dicionário do Aurélio a informação é definida como: “Ação de informar
ou informar-se. Notícia recebida ou comunicada; informe. Espécie de investigação a que
se procede para verificar um fato...”1 Segundo o Dicionário brasileiro de terminologia
arquivística2, é o “elemento referencial, noção, ideia ou mensagem contidos num
documento.”. Para Silva (2014), é “o conjunto estruturado de representações
codificadas (símbolos, significantes) socialmente contextualizadas e passíveis de serem
registadas num qualquer suporte material (papel, filme, disco magnético, óptico etc.)
e/ou comunicadas em tempos e espaços diferentes.” De acordo com a Lei no 12.527
de 2011, a Lei de Acesso à Informação, podemos entender por informação os “[...]
dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de
conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato”.
35
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
36
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
37
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
[...] XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado.
38
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
Mas, faltava no Brasil uma lei que regulamentasse esse direito, definindo procedimentos
a serem observados tanto pela Administração Pública, quanto pela sociedade, para a
entrega das informações. Para preencher essa lacuna, foi publicada, em 2011, a Lei no
12.527, a Lei de Acesso à Informação (LAI). Essa Lei se propõe a regulamentar o acesso
à informação pública no Brasil, com a finalidade de incrementar os meios para que a
população possa fiscalizar os instrumentos de controle da gestão pública. A ideia geral
da LAI é que as informações produzidas pelo Estado dizem respeito ao interesse público
e, portanto, devem estar acessíveis a todas as pessoas. Nessa nova lógica, o acesso
à informação pública passa a ser a regra e o sigilo, a exceção. Logo, as informações
produzidas pela administração pública são públicas e podem ser acessadas por toda
sociedade.
Cavalcanti, Damasceno e Neto (2013, p. 115) ressaltam que não se trata apenas da
abertura em termos informativos, mas, também, em termos interativos. De acordo
com os autores, “os cidadãos precisam de informação para ver o que está acontecendo
dentro do governo e de voz para participar e expor suas opiniões.” Assim, voz e visão
se unem na ideia de debate informado. No entanto, disponibilizar a informação não
confere ao usuário a compreensão e, sobretudo, a capacidade de fazer conclusões
acerca de seu conteúdo. Para tanto, segundo os autores acima, é necessário “estabelecer
uma transparência clara da informação de modo que seja possível fazer inferências, os
governos terão que aprender a registrar, catalogar e organizar as informações, além de
disponibilizá-las de maneira mais adequada na Internet”. (Idem, p. 117).
O direito ao acesso à informação assegura que qualquer cidadão que deseje receber
informações públicas não classificadas como sigilosas possa obtê-las conforme
determinam os art. 1o, art. 2o, art. 8o § 2o , art. 23 e art. 24 da Lei Federal no 12.527,
de 2011. Contudo, essa Lei vai além, pois provoca uma mudança paradigmática nas
Organizações Públicas e na forma de geri-la, transformando o amplo acesso às
informações como regra e o sigilo a exceção. A implementação de ações concretas na
promoção da transparência governamental e o incentivo à participação social na gestão
governamental têm ganhado espaço na agenda pública em diversos países ao redor do
Mundo. Como podemos constatar a seguir:
39
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
7 A doutrina keynesiana é uma teoria econômica que ganhou destaque no início da década de 1930, no momento em que
o capitalismo vivia uma de suas mais graves crises. Segundo o pensamento keynesiano, a premissa fundamental para se
compreender uma economia encontrava-se na simples observação dos níveis de consumo e investimento do governo, das
empresas e dos próprios consumidores. O keynesianismo defende a necessidade do Estado em buscar formas para se conter o
desequilíbrio da economia (SOUSA, s/d).
8 O modelo de administração pública gerencial inspirou-se na administração privada, mas manteve uma distinção fundamental
que é a defesa do interesse público. Um exemplo disso é o termo cliente substituído por cidadão. Isso ocorre pela percepção
crescente, de que, no setor público o critério de eficiência está subordinado ao critério democrático e que a administração
pública não pode ser compreendida fora dos princípios do poder e da legitimidade. Afinal um cidadão pleno é o objeto dos
serviços públicos e também seu sujeito (COUTINHO, 2000).
9 A OCDE é uma organização internacional de 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia
de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e
coordenar políticas domésticas e internacionais (WIKIPÉDIA, 2014).
10 Coutinho, 2000, pp. 40-41.
40
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
Grandes são os desafios postos às instituições públicas num mundo cada vez mais
inserido na sociedade da informação. Saber organizar, utilizar e disponibilizar as
informações, sobretudo as arquivísticas e, mais ainda, contribuir para que a informação
recebida transforme-se em conhecimento, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos
é um dos principais desafios da nova Administração Pública. A gestão documental é
um importante instrumento para a modernização administrativa, e precisa de uma
intervenção articulada e integrada para criar novos sistemas de valores.
Gestão documental
De forma genérica, a Gestão Documental é o conjunto de procedimentos e operações
técnicas para o tratamento da informação orgânica registrada. Mas antes precisamos
entender alguns conceitos e termos importantes, como documento, arquivo e documento
arquivísticos, entre outros, conforme veremos adiante.
Documento
11 Idem, p.48.
12 Silva (2004).
13 Belloto, 2004, p. 35.
41
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
O documento no senso comum costuma ser entendido “como tudo aquilo que possa
registrar (e atestar) o cumprimento de deveres do indivíduo, como cidadão, ou mesmo
servir como garantia de direitos; e, em geral, ‘documento’ também costuma estar
identificado a ‘documento escrito’ ”14. Diante das grandes inovações tecnológicas dos
últimos tempos a noção de “documento” ampliou enormemente.
O documento digital, como todo documento é, antes de tudo, uma informação registrada.
O que o leva a ser denominado de digital é o fato de que a informação nele contida
está registrada por meio de dígitos binários e é acessada e interpretada por meio de
um sistema computacional. Na definição do CONARQ, Resolução no 20 de 2004, o
documento arquivístico digital é um “[...] documento codificado em dígitos binários,
produzido, tramitado e armazenado por sistema computacional.”. Como exemplos,
podemos citar textos, imagens fixas e em movimento, gravações sonoras, mensagens
de correio eletrônico, páginas web, bases de dados etc.
42
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
suporte foi feito o registro. Mas, a variedade dos documentos não impede de identificar
elementos característicos comuns, tais como: suporte, forma, formato, gênero, espécie,
tipo, contexto. A seguir, temos um quadro para elucidar esses elementos.
Arquivo
43
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
pode ser uma referência segura para definirmos o conceito de arquivo. Pode-se definir
o termo “organicidade” como a “característica de um todo que é formado por partes
inter-relacionadas que concorrem para um mesmo fim”17.Assim, arquivo pode ser
considerado um todo formado por partes inter-relacionadas que concorrem para um
mesmo fim.
Essa mesma lei federal de Arquivos também conceitua o que são os arquivos públicos
em seu art. 7o , § 1o :
Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e
recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito
federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de
suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.
Documento arquivístico
44
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
utilizar o termo “arquivo morto” para se referir aos seus documentos arquivísticos. Isto
demonstra o equívoco com que os arquivos são vistos e tratados pelas instituições18.
São considerados, com frequência, papéis velhos que ocupam espaço. O documento
arquivístico é “o documento que um determinado organismo – seja ele pessoa física
ou jurídica – produz19 no exercício de suas funções e atividades.”20. Ou melhor, os
documentos de arquivo
são os produzidos por uma entidade pública ou privada ou por uma
família ou pessoa no transcurso das funções que justificam sua existência
como tal, guardando esses documentos relações orgânicas entre si.
Surgem por motivos funcionais administrativos e legais. Tratam de
provar, de testemunhar alguma coisa. Sua apresentação pode ser
manuscrita, impressa ou audiovisual; são, em geral, exemplares únicos
e sua gama é variadíssima assim como sua forma e suporte (BELLOTO,
2004, p. 37).
Observe que esses documentos possuem relações orgânicas entre si. Mas o que podemos
entender por relação orgânica? Organicidade é a qualidade segundo o qual os arquivos
espelham a estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora/acumuladora
em suas relações internas e externas.21 Quando pensamos na formação de um arquivo
devemos ter em mente que sua formação é progressiva, natural e orgânica.
Um arquivo, note-se, não coleciona material. [...] Agrupam-se e atinge
a fase do seu arranjo por um processo natural: São um produto,
quase, como se poderia dizer um organismo como uma árvore ou um
animal. Tem, por conseguinte, uma estrutura, uma articulação e uma
inter-relação natural das partes que são essenciais ao seu valor. Um
documento avulso de um fundo de arquivo não teria, por si só, maior
expressão do que teria um único osso separado do esqueleto de um
animal extinto e desconhecido. (SCHELLENBERG, 1974, p. 23)
45
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
Gestão documental
A grande questão que aflige todos os arquivos é o volume imenso das massas acumuladas.
Destacam-se, também, o problema da falta de homogeneidade da produção documental
e a necessidade de definição de critérios normalizados para implantar programas de
gestão documental. O conceito de gestão de documentos surgiu após a Segunda Guerra
Mundial quando houve maior necessidade de racionalizar e de controlar o volume de
massas documentais22. Contudo, Reis (2006) acredita que muito antes do nascimento
formal da Arquivística como disciplina, já existia uma prática de sistematização e
conservação de fundos documentais. Mas corrobora com outros autores quanto ao
surgimento da gestão documental a partir da Segunda Guerra Mundial.
A Lei no 8.159, de 1991, em seu art. 1o, estabelece que: “É dever do Poder Público a
gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento
de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos
de prova e informação”. Esta mesma Lei em seu art. 3o, define gestão documental como
sendo o
22 Rodrigues, 2007.
46
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
Os documentos intermediários não têm mais uso corrente embora tenham interesse
administrativo. Aguardam o cumprimento de prazos de destinação, podendo ser
descartados ou recolhidos aos arquivos permanentes, custodiadores dos documentos
que serão preservados por seu valor probatório e histórico. É nessa fase que os
documentos são submetidos às tabelas de temporalidade, que determinam seus prazos
de vigência e vida, segundo as respectivas tipologia e função. É frequente a eliminação
sem critério ou, o que é igualmente grave, a reprodução do acervo em outros suportes,
sem a prévia identificação e avaliação dos conjuntos documentais. O que autoriza a
eliminação é a avaliação.
23 Rodrigues, 2007.
24 Hoffmann, s/d.
25 Arquivo Nacional, 2005.
47
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
Abre-se a terceira idade aos 25 ou 30 anos (segundo a legislação vigente no País, estado
ou município), contados a partir da data de produção do documento ou fim de sua
tramitação. A operação denominada “recolhimento” conduz os documentos a um local
de preservação definitiva: os arquivos permanentes. “A custódia não se restringe a
“velar” pelo patrimônio documental. Ultrapassado totalmente o uso primário, iniciam-
se os usos científico, social e cultural dos documentos.”26 . Um sistema de arquivos
busca a articulação das três idades ou fases dos documentos arquivísticos de qualquer
natureza ou suporte, incluindo tanto os documentos convencionais como os documentos
eletrônicos.
A gestão documental tem por objetivo final a destinação dos documentos, isto é, sua
eliminação ou recolhimento à fase permanente. Quando os documentos arquivísticos
atingem a fase permanente, deixam de ser objeto da gestão documental, passando à
instituição a obrigação de preservá-los como patrimônio arquivístico da nação. 27
48
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
As atividades de gestão documental, definidas pelo art. 3o da Lei no 8.159, são analisadas
brevemente a seguir.
49
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
50
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
51
UNIDADE III │ O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
[...]
024 Direitos, obrigações e vantagens
024.1 FOLHAS DE PAGAMENTO. FICHAS FINANCEIRAS
024.11 Salários, vencimentos, proventos e remunerações
024.111 Salário-família
024.112 Abono ou provento provisório. abono de
permanência em serviço
024.119 Outros salários, vencimentos, proventos e
remunerações
024.12 Gratificações (inclusive incorporações)
024.121 De função
024.122 Jetons
024.123 Cargos em comissão
024.124 Natalina (décimo terceiro salário)
024.129 Outras gratificações (.....)
52
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS │ UNIDADE III
34 Hoffmann, s/d.
35 Hoffmann, s/d.
53
GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO DE UNIDADE IV
DOCUMENTOS
CAPÍTULO 1
Conceitos e Aplicabilidade do
Gerenciamento Eletrônico de
Documentos (GED)
Numa empresa, ou até mesmo em nossa casa, temos uma quantidade enorme de
documentos, que merecem ser organizados (analisados, avaliados ou até mesmo
descartados), conforme ramo do negócio e tipo documental. No documento físico ou
não, está toda a informação registrada, com o objetivo de ser utilizada para consulta,
provas, pois nele está todo o conteúdo que comprova os fatos e execuções que foram
realizadas.
Ainda é muito comum termos documentos em forma física em nossa casa ou na empresa
em que você trabalha, hoje vemos as desvantagens destes documentos, como:
»» difícil recuperação;
»» acesso limitado;
de forma ágil e segura, normalmente via navegador Web por meio de uma intranet
corporativa.
Qualquer tipo de empresa, pequena, média ou grande, pode usar o GED. Nas médias e
grandes empresas, o GED poderá ser aplicado para setores específicos (RH, Treinamento,
Contabilidade, Marketing, Informática). Este serviço avalia as necessidades específicas
do cliente e oferece um sistema modular, o que possibilite a implantação gradativa do
Gerenciamento Eletrônico de Documentos.
»» segurança do acervo;
»» múltipla indexação;
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS
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GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS │ UNIDADE IV
Vantagens de um GED.
b. Organização adequada.
Devemos estudar e, se necessário, fazer adaptações dos produtos ofertados, para que
atenda as necessidades informacionais, juntamente com apoio técnico, os fornecedores
de softwares, métodos de organização, classificação, indexação e recuperação dos
documentos, disponibilização na Web, treinamento ao usuário, enfim, todos os aspectos
referentes à demanda, como:
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS
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GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS │ UNIDADE IV
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS
Destacamos que será necessário fazer visitas técnicas em empresa que já fazem este
trabalho, a fim de verificar in loco o desenvolvimento dos trabalhos, na digitação,
digitalização até o resultado final. Essas visitas permitirão comparações com a prática
profissional, métodos adotados, entre outros aspectos que poderão aumentar as
probabilidades de acertos no processo.
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GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS │ UNIDADE IV
Existem vários motivos para a seleção de coleções, entre eles, podemos destacar os
seguintes. como:
61
UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS
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GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS │ UNIDADE IV
Armazenamento
Como foi visto, o foco principal do GED é gerenciar informação contida em documentos.
Dependendo de algumas características particulares dos documentos em questão,
como: tipo físico, apresentação, tipo de uso desejado etc., pode-se usar um ou outro
tipo de aplicação de GED. As mais utilizadas no mercado são estas.
36 <http://www.ged.net.br/, 2014>.
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS
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GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS │ UNIDADE IV
65
PLANEJAMENTO,
IMPLEMENTAÇÃO
E AVALIAÇÃO DE UNIDADE V
ESTRATÉGIAS NA
ÁREA DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
CAPÍTULO 1
A Tecnologia da Informação
como diferencial estratégico nas
organizações
Iniciaremos este estudo com algumas definições e conceitos básicos importantes que
tratam do assunto da Informática e Tecnologia da Informação, que estão presentes e
fazem parte do nosso cotidiano, basta olhar ao redor e analisar o ambiente em que
vivemos o computador e a Internet que se utiliza para aulas, cursos, comunicação,
diversão, pesquisa e entretenimento; os caixas eletrônicos dos bancos e os sistemas de
pagamentos das lojas e lotéricas; as máquinas de cartão de crédito e débito; os dados
das contas e faturas; as antenas e torres de transmissão de TVs, rádios e celulares; os
satélites no espaço para transmissão de sinais e TVs a cabo; e em todos os locais onde
exista algum tipo de telecomunicação na forma de sinal digital sempre haverá o dado e
a informação.
A palavra informática teve origem na palavra francesa informatique e foi criada em abril
de 1966, substituindo o termo information science até então utilizado na comunidade
internacional. Nos dias de hoje, a palavra informatique acabou popularizando-se no
inglês como informatic e no português como informática (VELLOSO, 2004).
66
PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
Os estudos da informática e suas consequências são tão amplos que Velloso (2004)
afirma que a Informática é a automatização da informação, ou seja, é a automatização
da forma de tratamento da informação. Desta maneira, a Informática parte do princípio
de que máquinas eletrônicas serão utilizadas para o tratamento da informação, e, ainda,
que a informática esteja situada na intersecção de quatro ciências.
A Tecnologia da Informação
Nos atuais contextos, o termo Informática vem perdendo espaço sendo substituído por
Tecnologia da Informação ou simplesmente TI que tem seu foco maior em dados e
informações na automatização dos processos e não apenas no acesso “automático”, com
isso percebemos que o conceito de TI é bem mais amplo do que a simples Informática.
Assim a Tecnologia da Informação ou TI, segundo alguns autores pode ser definida
como:
»» Todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade para tratar dados e/ou
informações, tanto de forma sistêmica ou esporádica (BATISTA, 2004).
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Assim, resumindo, podemos definir TI, de acordo com Miglioli (2007), como sendo
a infraestrutura organizada de hardware, software, banco de dados e redes de
telecomunicações, que permite manipular, gerar e distribuir dados e informações ao
longo dos seus usuários (empresas ou pessoas).
Os Componentes da TI
Então, resumindo, podemos dizer que as pessoas usam a TI e que esta contribui
para auxiliar na resolução de problemas, melhorar os controles, melhorar o fluxo de
informações, melhorar o processo de tomada de decisões e aumentar a produtividade
dos processos de negócios.
Os Profissionais de TI
Os usuários e as organizações necessitam de profissionais que possam compreender e
saber identificar as mais relevantes informações e técnicas ao longo das suas atividades
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A Arquitetura de TI
Arquitetura Cliente/Servidor
Conforme podemos observar, este ambiente oferece meios para os diferentes tipos
de dispositivos como computadores servidores e clientes, impressoras, Internet etc.,
trabalhando juntos e cada um realizando as tarefas para as quais são mais indicados. Por
consequência, o principal objetivo é a maximização do uso dos recursos do computador,
além disso o ambiente de arquitetura-base para os sistemas de Internet, ele ainda é o
tipo predominante em quase todas as pequenas, médias ou grandes empresas em que
todos acessam para extrair, enviar e compartilhar dados e informações.
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
Conforme Turban, Rainer e Potter (2005), a arquitetura Peer-To-Peer ou P2P é uma rede
de computação distribuída em que cada computador cliente compartilha arquivos ou
recursos diretamente com outros computadores, mas não por meio de um computador
central como na arquitetura cliente/servidor.
O Hardware de Computador
Todos os usuários de TI precisam conhecer, compreender e identificar elementos e
princípios básicos de funcionamento do computador bem como as principais diferenças
entre os diversos periféricos e, também, entender como ocorreu a evolução do hardware
de computador. Esse conhecimento não precisa ser técnico, mas, no mínimo, superficial
para analisar os diferentes tipos e suas principais.
Neste ponto, vamos destacar a arquitetura de TI, em que existe uma variedade de
componentes funcionando dentro de um ambiente da moderna computação, logo,
pode-se, assim, dizer que o computador é composto de alguns elementos ou partes
chamadas dispositivos.
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Periféricos de Computador
PERIFÉRICOS/EQUIPAMENTOS TIPOS
TECLADOS ENTRADA
MOUSES ENTRADA
SCANNERS ENTRADA
TELA SENSÍVEL AO TOQUE ENTRADA
CANETA ÓTICA ENTRADA
LEITORES DE CÓDIGO DE BARRAS ENTRADA
MONITORES DE VÍDEO SAÍDA
IMPRESSORAS SAÍDA
MICROFONES E CAIXAS DE SOM ENTRADA E SAÍDA
PLACA DE REDE ENTRADA E SAÍDA
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
PERIFÉRICOS/EQUIPAMENTOS TIPOS
CPU PROCESSAMENTO
Placa de rede COMUNICAÇÃO
HUB, Switch COMUNICAÇÃO
Modem COMUNICAÇÃO
Periféricos de Armazenamento
PERIFÉRICOS/EQUIPAMENTOS TIPOS
MEMÓRIA RAM PRIMÁRIO
HD DISCO RIGÍDO SECUNDÁRIO
DRIVE DE DISCO FLEXÍVEL SECUNDÁRIO
DRIVE DE FITA MAGNÉTICA SECUNDÁRIO
CD ROM / DVD SECUNDÁRIO
PEN DRIVE SECUNDÁRIO
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Agora que conhecemos um pouco mais sobre a evolução dos computadores, podemos
ter uma ideia dos diferentes tipos, classificação, poder de processamento, potência e,
também, o custo dos micros computadores que são menores, baratos e de uso geral
a computadores de médio porte que geralmente são utilizados como servidores; os
mainframes que são computadores altamente sofisticados e de grande porte utilizados
em aplicações empresariais e, por fim, os supercomputadores altamente sofisticados e
poderosos que executam cálculos complexos e são utilizados em trabalhos científicos e
militares.
O Software
O Software é o componente responsável e que dá “vida” ao computador para ser útil,
logo analisando dessa forma ou maneira, pode-se afirmar que o software é o coração
do Hardware de computador.
Em resumo, podemos dizer que software é, de acordo com Miglioli (2007), um conjunto
de ordens (instruções/programas) fornecido para o hardware com o objetivo de fazê-lo
funcionar corretamente e/ou atender a uma necessidade de informações dos usuários.
Então, vamos citar os tipos de softwares que são: o de sistema (ou básico) e o aplicativo.
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
O software de sistema (ou básico) são programas que agem entre o hardware e o
software aplicativo que gerenciam processamento de informações. Como exemplo,
podemos citar: o próprio sistema operacional ou simplesmente S.O. que determina
quais os recursos de hardware (memória, disco rígido, monitor, CPU, impressora,
entre outros) necessários para realização de tarefas, soluções de programas, frequência
e prioridade de atividades.
Existem vários tipos de S.O. como o Windows da Microsoft, o Unix da AT&T e o Linux
de Linus Torvalds, o Aix da IBM, o Solaris da Sun Micro Systems, o HP - UX da HP, o
Mac OS da Apple entre outros.
Os softwares aplicativos são aqueles utilizamos no nosso dia a dia, para atividades e
trabalhos diversos, tais como: editor de texto, planilha eletrônica, apresentação gráfica,
multimídia, áudio, vídeo, fotos etc., groupware para aplicações em redes e Internet,
browsers navegadores de rede para Internet, gerenciador de dados, correio eletrônico
(e-mail) antivírus, sistema de backup, aplicativos de projetos, aplicativos de voz, vírus
de computador, entre outros.
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Ainda, destacando diferenças sobre os softwares, existem dois tipos distintos que são
o livre e o proprietário, em que o livre se refere à liberdade dos usuários executarem,
copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Em
resumo, podemos dizer que o software livre tem de ser entregue com o código-fonte
disponível, não tem limitações no uso e é mediante o estudo do seu funcionamento,
adaptável às necessidades do utilizador. A redistribuição de cópias e modificações
devem ser livre.
O Software Proprietário, segundo Costa (2004), é aquele que não é livre, seu uso,
redistribuição ou modificação são proibidos, requerendo que você peça permissão para
utilizá-lo ou é restrito de tal forma que você não possa efetivamente redistribuí-lo ou
modificá-lo livremente.
Vírus de computador
São softwares que tem como objetivo roubar dados e informações ou danificar o
computador do usuário de alguma forma ou maneira. Eles são também ferramentas
de grande utilidade para os chamados “Hackers e Crackers” (piratas de computador).
Como consequência, os vírus são hoje umas das principais ameaças do uso da Internet,
é por meio deles que os hackers roubam dados e informações pelos “Spans” (mensagens
infectadas), enviado para o endereço de várias contas de e-mail, e na mensagem aparece
um “Link” (endereço de página na Internet) para ser feito um “Download” (baixar
ou salvar no computador) um arquivo que, na maioria das vezes, já está anexado à
mensagem, caso o arquivo seja baixado, infectará o computador com um vírus.
Antivírus
O antivírus é uma das formas de proteção e segurança, eles são programas que procuram
detectar e, então, anular ou remover os vírus de computador. Atualmente, novas
funcionalidades têm sido adicionadas aos programas antivírus, de modo que alguns
procuram detectar e remover cavalos de troia e outros tipos de código malicioso, barrar
programas hostis e verificar e-mails. Quando se tratar de e-mail, devemos ter muito
cuidado, não é aconselhável baixar ou enviar dados e informações para remetentes que
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
você não conheça. Também atente para empresas que pedem informações pessoais.
Como número de documentos e senhas por meio de e-mail, não se arrisque, leia a
mensagem e o remetente com muita cautela, pois podemos identificar um golpe pelo
nome do remetente.
E, para evitar ser infectado por um vírus de computador, você deve ter um bom antivírus;
e ele deve estar sempre atualizado, funcionando corretamente, e o computador
deve ser escaneado constantemente. Um bom antivírus deve possuir as seguintes
funcionalidades: ser capaz de identificar e eliminar a maior quantidade possível de
vírus e outros tipos de malware; Analisar os arquivos que estão sendo obtidos pela
Internet; Verificar continuamente os discos rígidos (HDs), flexíveis (disquetes) e
unidades removíveis, como CDs, DVDs e Pen drives, de forma transparente ao usuário;
Procurar vírus, cavalos de troia e outros tipos de malwares (código malicioso) em
arquivos anexados aos e-mails; Criar, sempre que possível, uma mídia de verificação
(disquete ou CD de boot) que possa ser utilizado caso um vírus desative o antivírus que
está instalado no computador; Atualizar as assinaturas de vírus e malwares conhecidos,
pela rede, de preferência diariamente. Alguns antivírus além das funcionalidades acima
permitem verificar e-mails enviados, podendo detectar e barrar a propagação por e-mail
de vírus, worms, e outros tipos de malwares. Um antivírus não é capaz de impedir
que um atacante tente explorar alguma vulnerabilidade existente em um computador.
Também não é capaz de evitar o acesso não autorizado a um backdoor instalado em um
computador.
Firewall
Existem também outros mecanismos de defesa conhecida como firewalls, que podem
prevenir contra tais ameaças. Os firewalls são dispositivos constituídos pela combinação
de software e hardware, utilizados para dividir e controlar o acesso entre redes de
computadores.
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
O Browser (Navegador)
O E-commerce e o E-Business
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
A origem do comércio eletrônico propriamente dito teve seu início no final da década de
1970, com o intercâmbio eletrônico de dados no setor automobilístico. Porém, somente
com a expansão da Internet é que o comércio eletrônico ganhou grande visibilidade.
O comércio eletrônico começa a ser praticado de acordo com o objetivo mais geral de
realizar negócios por meios eletrônicos. Desta forma, por meio de etapas que se iniciam
com o marketing on-line e com o gerenciamento dos pedidos, do pagamento, da
distribuição e dos serviços de pós-venda. O advento da Internet e as www permitiram
que o comércio eletrônico ficasse mais acessível para grande parte de usuários que até
então não tinham esse acesso, passando a depender da natureza tecnológica do tipo da
conexão, permitindo, assim, uma interação mais fácil, rápida e segura.
Para Silva Jr. e Corrêa (2001, p. 13), “os clientes esperam do Comércio Eletrônico uma
enorme eficiência, qualidade, velocidade e principalmente segurança, devendo esta ser
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
tratada com muita atenção e particularidade. A segurança faz parte de um processo, ela
não é considerada um produto.”
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
O conceito de criptografia é destacado entre vários autores e suas obras, de onde vem a
seguinte definição sobre termo:
A criptografia é uma ciência muito antiga, existe há aproximadamente quatro mil anos
e já estava presente no sistema hieroglífico dos egípcios. Foi muito utilizada para fins
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
Através de um dispositivo conectado a Internet (Pc, celular, smartPhone etc.) você terá
acesso a todas as suas aplicações direto em um servidor, sem necessidade de instalação
de programas e armazenamento de dados localmente.
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
É preciso tomar alguns cuidados ao manusear o disco, segure-o pelas bordas e pelo
furo central, sem colocar os dedos na superfície; não deixe o disco solto dentro da
embalagem, pois ele pode cair do estojo ou riscar com facilidade; mantenha o disco
longe de objetos ásperos, cortantes ou pontiagudos que podem vir a riscá-lo; a umidade
e o calor podem diminuir a vida útil das mídias, portanto conserve-os sempre em
um lugar da casa arejado, fresco e com pouca luminosidade, quanto mais baixa a
temperatura dos locais de armazenamento melhor para conservá-los. Fique sempre
atento à forma e à maneira de armazenagem, na vertical em caixinhas próprias como se
fossem livros, dessa maneira fica fácil classificá-los em ordem alfabética e em grupos;
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
Utilize canetas adequadas para nomeá-los sempre no lado etiquetado de fábrica; não
cole etiquetas adesivas em nenhum dos lados do disco, pois elas podem impedir o
seu funcionamento ou até descolar dentro do aparelho, danificando-o; utilize canetas
próprias e nunca de pontas duras; para backups de dados e informações sempre tenha
em mãos mídias da melhor qualidade, pois ela irá conservar melhor seus arquivos
importantes.
Quanto à limpeza lembre-se de que eles são produzidos em camadas, sendo uma delas
a responsável pela proteção contra a sujeira que atrapalha os leitores ópticos. Para não
danificar tal camada, não utilize produtos abrasivos, esponjas ásperas ou produtos de
limpeza fortes. Nenhum produto químico deve ser usado para limpar os discos, na
limpeza utilize apenas uma flanela seca ou guardanapo descartável, se estiver muito
sujo e necessitar de uma limpeza melhor, siga estes passos: aplique algumas gotas de
detergente neutro sobre a área de leitura do disco ainda seco, espalhe o detergente
partindo do centro para fora, em movimentos retos, pois movimentos circulares podem
causar arranhões que abrangem uma área maior de dados e informações, enxágue em
água corrente, secar utilizando papel toalha macio. A dica é não deixar resíduos para
não danificar. E o melhor mesmo é tratar seus discos com muito cuidado para não
sujá-los e muito menos riscá-los.
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
senhas, use sempre uma senha com caracteres especiais e números. Caso não saiba
configurar seu Modem sem fio, solicite ajuda de profissional de TI da sua confiança
para realizar tal configuração. Não salve dados bancários, senhas e outras informações
pessoais em documentos sem proteção, ou em locais de fácil acesso, evite colocar
informações pessoais em sites de relacionamentos, pois existem muitas pessoas
interessadas nessas informações, não utilize seu pen drive em computadores de
desconhecidos e, para armazenamento de dados sigilosos, em pen drives ou notebooks,
utilize ferramentas de criptografia, sempre bloqueie o computador ao se afastar, nunca
e jamais informe sua senha de acesso à rede ou à Internet a alguém, pois a senha é de
uso pessoal e intransferível, ao receber e-mails desconhecidos, não execute ou salve
aplicativos anexados, evite enviar e-mails para vários usuários utilizando o campo Cc,
utilize o campo CCo e não distribua e-mails de corrente, que dizem distribuir dinheiro
ou ajudar alguém necessitado.
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
Análise ambiental
Pode-se perceber que o mundo está em constante modificação. Tais mudanças podem
trazer grande impacto institucional tanto positiva quanto negativamente. Por isso é de
fundamental importância que se esteja preparado para perceber, receber e se sobrepor
a essas situações, sendo a análise do ambiente externo uma importante aliada a esse
processo, pois permite aplicar o monitoramento da situação em que a organização se
encontra, quais as suas possibilidades e as ameaças que a circundam.
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Faz-se necessário ressaltar, que esse monitoramento não garantirá que as ameaças
inexistam e nem que as oportunidades tragam benefícios, mas propicia o entendimento
e a formulação de adequadas formas de reação, resultando, por exemplo, num plano de
ação previamente estabelecido.
Djalma de pinho diz que existem quatro fazes básicas para a elaboração e implementação
do planejamento estratégico:
Na fase I deve-se determinar como a empresa está. Esta fase é realizada por meio de
várias informações inerentes aos aspectos internos e externos da instituição. A fase I
pode ser dividida em cinco etapas:
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
A análise deve ser feita no todo da empresa, de forma a considerar uma série de assuntos,
entre os quais se pode destacar:
»» mercado internacional;
»» evolução tecnológica;
»» fornecedores;
»» mercado financeiro;
»» aspectos políticos;
»» entidades de classe;
»» órgãos governamentais;
»» concorrentes.
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
d. Análise interna
Além dos pontos fortes e fracos, têm-se, ainda, os pontos neutros, que são aqueles que
não geram benefício ou prejuízo a instituição. É, então, uma variável identificada pela
empresa; todavia, no momento, não existem critérios e parâmetros de avaliação para
sua classificação como ponto forte ou ponto fraco.
Na busca pela definição dos pontos fortes e fracos, a estrutura organizacional deve ser
uma das primeiras a ser avaliadas, pois a empresa com a estrutura bem organizada
alcança mais rápido seus objetivos. Alguns dos fatores a serem considerados na análise
interna são:
»» promoção;
»» imagem institucional;
»» comercialização;
»» sistemas de informações;
»» estrutura organizacional;
»» tecnologia;
»» suprimentos;
»» parque industrial;
»» recursos humanos;
»» estilo de administração;
»» resultados empresariais;
»» recursos financeiros;
»» controle e avaliação.
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
Outro ponto importante a ser detalhado na análise externa são os ambientes, que podem
ser diretos ou indiretos. O primeiro representa o conjunto de fatores através dos quais
a empresa tem condições não só de identificar, mas também de avaliar ou medir, de
forma mais efetiva e adequada, o grau de influência recebido e/ou proporcionado. Já o
segundo, representa o conjunto de fatores através dos quais a empresa identificou, mas
não tem condições, no momento, de avaliar ou medir o grau de influência entre as partes.
Pode ser, por exemplo, o caso de algumas variáveis culturais, demográficas ou culturais.
O ambiente está fora do alcance das empresas, porém afeta seu comportamento e
vice-versa.
A fase II, fala sobre a missão da empresa, que é como se fosse a razão de ser da empresa.
De acordo com Djalma de Pinho “missão é a determinação do motivo central da
existência da empresa, ou seja, a determinação de quem a empresa atende com seus
produtos e serviços”. Corresponde a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou
poderá atuar. Portanto, a missão representa a razão de ser da empresa.
A missão está diretamente ligada ao estatuto social da empresa, porém é bem mais
ampla. Deve ser elaborada a fim de satisfazer as necessidades do ambiente externo.
Outro aspecto a ser considerado é como a empresa se apresenta diante de seu ambiente.
A postura proporciona um quadro-diagnóstico geral da empresa, resultado dos pontos
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
Outra etapa é o estabelecimento dos projetos e planos de ação, que devem respeitar as
estratégias e políticas da instituição. Segundo Djalma:
»» Planos de ação: são os conjuntos das partes comuns dos diversos projetos
quanto ao assunto que está sendo tratado (recursos humanos, tecnologia,
logística, qualidade etc.).
A fase IV, controle e avaliação, verifica o andamento da empresa, o “como está indo a
empresa”. Esta etapa envolve processos como:
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
As empresas que prestam serviços são, em sua maioria, concorrentes, competem entre
si agressivamente, não só em relação ao preço do produto, como também inovação,
marketing etc.
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
A empresa deve ter sempre mais de um fornecedor, pois caso um venha a falir ou
elevar seus preços demasiadamente em relação à concorrência, isto não se tornará um
ponto fraco. Para minimizar os riscos, a empresa fará um levantamento dos possíveis
fornecedores.
Toda empresa deve buscar sempre se atualizar e isto requer o uso de tecnologias e
procedimentos cada vez mais atualizados e inovadores. Dessa forma, a exemplo dos
arquivos, um dos produtos que poderiam vir a ser atualizados são os softwares que
auxiliam na Gestão Documental.
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
fatores não controlados pela empresa. Entretanto, se a substituição dos produtos vem
a partir da própria empresa, tem-se um diferencial aliado aos excelentes profissionais.
Conceito de arquivo
Os documentos que foram produzidos e recebidos no decorrer das atividades de um
órgão, entidade ou empresa, independentemente do suporte em que se apresentam,
seja ele papel ou digital, por exemplo, registram suas políticas, funções, procedimentos
e decisões.
De acordo com Schellemberg, a palavra arquivo pode ser designada tanto para a) lugar
onde são guardados os documentos públicos e outros documentos de importância; b)
registro histórico ou documento assim preservado. O manual Handleiding voor het
ordenen en beschrijvem van archiven, traduzido depois de algum tempo por um
americano chamado Arthur H. Leavitt, define arquivo como “o conjunto de documentos
escritos, desenhos e material impresso, recebidos ou produzidos oficialmente por um
órgão administrativo ou por um de seus funcionários, na medida em que tais documentos
se destinavam a permanecer sob a custódia desse órgão ou funcionário”.
Sir Hilary Jenkinson, no seu manual inglês, definiu arquivos como documentos “[...]
produzidos ou usados no curso de um ato administrativo ou executivo (público ou
privado) de que são parte constituinte, subsequentemente, preservados sob a custódia
da pessoa ou pessoas responsáveis por aquele ato e por seus legítimos sucessores para
sua própria informação”.
O arquivista alemão Adolf Brenneke (1875 – 1946) define arquivos como “ o conjunto de
papéis e documentos que promanam de atividades legais ou de negócios de uma pessoa
física ou jurídica e se destinam à conservação permanente em determinado lugar como
fonte e testemunho do passado”.
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PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO │ UNIDADE V
primeira diz respeito à razão pelo qual os materiais foram produzidos e acumulados,
a segunda refere-se aos valores pelos quais os arquivos são preservados e o terceiro
elemento, frisado por Jenkinson, refere-se a custódia, ou seja, o documento que é ou
não considerado material de arquivo.
Schellemberg diz ainda que “a definição pode ser modificada em cada país de acordo
com suas necessidades peculiares” e define arquivos como: os documentos de qualquer
instituição pública ou privada que hajam sido considerados de valor, merecendo
preservação permanente para fins de referência e de pesquisa e que hajam sido
depositados ou selecionados para depósito, num arquivo de custódia permanente.
Pode-se dizer agora que os documentos devem ter sido produzidos ou acumulados
na consecução de um determinado objetivo e possuir valor para fins outros que não
aqueles para os quais foram produzidos ou acumulados. Os arquivos têm, pois, dois
tipos de valores: O valor primário é atribuído aos documentos considerando sua
utilidade administrativa imediata, isto é, as razões pelas quais esses documentos foram
produzidos. E o valor secundário refere-se ao valor atribuído aos documentos em
função de sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foram originalmente
produzidos, como, por exemplo, provas judiciais e administrativas, e pesquisas
acadêmicas.
»» intermediária: os documentos que não são mais de uso corrente, mas que,
por ainda conservarem algum interesse administrativo, aguardam, no
arquivo intermediário, o cumprimento do prazo estabelecido em tabela
de temporalidade e destinação, para serem eliminados ou recolhidos ao
arquivo permanente;
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UNIDADE V │ PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Bruno Delmas diz que “conservar seus arquivos é um ato indispensável. Eles são o
produto necessário do funcionamento de toda a sociedade organizada. Quanto mais uma
sociedade se desenvolve, mais as atividades humanas são numerosas, diversificadas e
interdependentes. Quanto mais documentos são usados para que os homens registrem
seus atos e assegurem a sua continuidade e estabeleçam relacionamentos duráveis
entre si, mais eles produzem e conservam arquivos”.
Para que os documentos arquivísticos possam assegurar essa capacidade, eles devem
ser:
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Portanto, vê-se que o trabalho do arquivista não é apenas “arquivar papel”. O profissional
arquivista deve montar um planejamento para estabelecer a política arquivística de
documentos e implementar a gestão arquivística da melhor forma possível. A informação
útil é aquela que é prestada no momento certo, a pessoa certa e de forma correta.
O pensamento sistêmico
O sistema é um conjunto de partes interdependentes que atuam visando um objetivo
comum. Nesse sentido a Visão Sistêmica consiste na habilidade de compreender o todo
e entender o seu funcionamento, a partir de uma análise global das partes e da interação
entre elas, na tentativa de contextualizá-las, levando em conta o seu papel na estrutura
do todo.
A visão sistêmica é aplicada nas mais diversas áreas, bem como em diferentes ramos
do conhecimento humano, da ciência, dos mercados financeiros e até mesmo em nível
de relacionamento interpessoal. Essa aplicação comprova a sua importância como
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Nos dias de hoje, a estratégia está diretamente ligada à competição. Competição que
começou com o aparecimento da própria vida e durante milhões de anos não envolveu
estratégias. Devido ao acaso e às leis das probabilidades, os competidores encontravam
as combinações de recursos que melhor correspondiam às suas diversas características.
Isso não era estratégia, mas sim a seleção natural preconizada por Darwin, baseada na
adaptação e sobrevivência do mais apto. Assim, ao longo de milhões e milhões de anos,
desenvolveu-se uma complexa rede de interação competitiva.
Hoje, milhões de espécies diferentes são catalogadas, cada qual com uma vantagem
única na competição pelos recursos de que necessita. A cada momento, milhares de
espécies estão se extinguindo e outras milhares emergindo. O que explica tamanha
abundância? A variedade. Quanto mais rico o ambiente, maior o número de variáveis
potencialmente significativas que podem proporcionar a cada espécie uma vantagem
única. Mas, também, quanto mais rico o ambiente maior o número de competidores – e
mais acirrada a competição.
Organizações que aprendem são aquelas em que as pessoas que ampliam e disseminam
continuamente sua capacidade de criar os resultados que verdadeiramente almejam
para si.
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Assim, o pensamento sistêmico visa a auxiliar para que as pessoas possam enxergar
as coisas como parte de um todo e não como peças isoladas, bem como criar e mudar
a realidade, de acordo com a necessidade. Pois é um complexo de conhecimentos e
ferramentas desenvolvidos ao longo do tempo, que servem como uma base de referência
conceitual, que irá auxiliar na percepção do mundo como uma rede de relacionamentos
integrada.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Nos dias atuais, informações e dados fazem parte constante do nosso dia a dia e que
a todo o momento estamos lidando com eles nas suas mais diversas formas. Devido
às constantes mudanças nas estruturas de dados e informações no meio digital e
eletrônico, temos, também, a necessidade de preocuparmo-nos com o Estado e o meio
de como garantir a proteção contra várias ameaças e fatores gerados em volta das novas
tecnologias, grande importância deve ser dada a elas e que todos os esforços existentes
acerca da segurança aliado ao grande interesse por parte dos clientes usuários de
Tecnologia da Informação em manter e proteger seus dados.
Diante disso, faz-se necessário o uso das ferramentas e recursos como antivírus
atualizados constantemente, dispositivos de armazenamentos confiáveis, backups,
senhas, certificados digitais, senhas e criptografias mais eficientes, sendo indispensável
e prioritário, além de muito importante e necessário para garantir o sigilo, a integridade
e a autenticidade dos dados e das informações nos mais diversos meios e tipos de
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Com tudo isso, a Internet passou a ser uma ferramenta importante, fundamental e
indispensável para várias pessoas e operações transformando de maneira imprevisível
e contraditória, criando oportunidades com profundas mudanças no cenário em suas
estruturas, acelerando e ampliando crescimento e, ainda, agregando valor, utilizando e
aplicando as leis do direito contra todas as formas de crimes eletrônicos para garantir
o bom funcionamento adequado em todas as fases com a finalidade de resguardar a
segurança e garantir que sejam e fiquem confiáveis e seguros os dados e informações
evitando possíveis atos de pessoas mal-intencionadas, violações e até mesmo as
espionagens, como atualmente vêm sendo noticiado pelas mídias: a denúncia de que
os Estados Unidos vem se utilizando da Internet para espionarem dados e informações
dos cidadãos no mundo inteiro inclusive nós do Brasil.
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Referências
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
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