s400044

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 80

Página | 1

SUMÁRIO
1 TERMOS DE USO.................................................................................................................... 7
2 INTRODUÇÃO: ....................................................................................................................... 7
3 CARACTERÍSTICAS.................................................................................................................. 7
3.1 Entradas e Saídas .......................................................................................................... 7
3.2 Funções ......................................................................................................................... 9
4 DIMENSÕES DO MÓDULO: 141mm x 110mm x 40mm....................................................... 11
5 DICAS ANTES DA INSTALAÇÃO: ........................................................................................... 12
6 CONEXÕES ELÉTRICAS ......................................................................................................... 13
6.1 Vista Traseira dos Conectores do Chicote 24 Vias S4000 ........................................... 13
6.2 Tabela padrão de configurações das entradas do conector de 24 vias ...................... 14
6.3 Tabela padrão de configurações das saídas do conector de 24 vias .......................... 14
6.4 Fio Vermelho – Positivo Pós Chave ............................................................................. 15
6.5 Fio Preto Grosso – Terra de Potência.......................................................................... 15
6.6 Fio Preto Fino – Terra de Sinal .................................................................................... 15
6.7 Chave Geral ................................................................................................................. 15
7 INSTALAÇÕES E AJUSTES QUANDO RODA FÔNICA OU DISTRIBUIDOR ............................... 16
7.1 Sensor de Rotação ....................................................................................................... 16
7.2 Sensor Indutivo ........................................................................................................... 16
7.3 Sensor Hall................................................................................................................... 17
7.4 Tensão de Referência: ................................................................................................. 17
7.5 Ajuste do Distribuidor ................................................................................................. 18
7.6 Tabela de ligação dos Sensores de Rotação mais utilizados ....................................... 20
7.7 Sensor de Fase............................................................................................................. 21
7.8 Tabela de ligação dos Sensores de Fase...................................................................... 21
7.9 Sensor de Temperatura do Motor .............................................................................. 22
7.10 Sensor de Temperatura do Ar ..................................................................................... 22
7.11 Sensor de Posição de Borboleta (TPS)......................................................................... 22
7.12 Sonda Lambda Narrowband (banda estreita) ............................................................. 23
7.13 Sonda Lambda Wideband (banda larga) ..................................................................... 24
7.14 Sensor de Pressão INJEPRO – SPI-17 ........................................................................... 24
7.15 Sensor MAP integrado................................................................................................. 24
7.16 Sensor MAP externo.................................................................................................... 25
8 ATUADORES......................................................................................................................... 25

Página | 2
8.1 Bicos Injetores ............................................................................................................. 26
8.2 Exemplos de ligação dos injetores e configuração da tabela de ordem de injeção no
software dedicado S4000 ........................................................................................................ 26
8.2.1 Exemplo 1 ................................................................................................................ 26
8.2.2 Exemplo 2 ................................................................................................................ 26
8.2.3 Exemplo 3 ................................................................................................................ 27
9 BOBINAS DE IGNIÇÃO .......................................................................................................... 27
9.1 Exemplos de ligação de bobinas e configuração da tabela de ordem de ignição no
software dedicado S4000 ........................................................................................................ 28
9.1.1 Exemplo 1 ................................................................................................................ 28
9.1.2 Exemplo 2 ................................................................................................................ 28
9.1.3 Exemplo 3 ................................................................................................................ 29
9.1.4 Exemplo 4 ................................................................................................................ 29
9.1.5 Exemplo 5 ................................................................................................................ 30
9.1.6 Exemplo 6 ................................................................................................................ 30
9.1.7 Exemplo 7: ............................................................................................................... 31
9.2 Tabela de ligação de bobinas individuais mais utilizadas ........................................... 32
9.3 Tabela de ligação de bobinas duplas mais utilizadas .................................................. 33
10 SOFTWARE........................................................................................................................... 33
11 TELA INICIAL ........................................................................................................................ 34
12 MENU E BARRA DE FERRAMENTAS ..................................................................................... 35
12.1 Novo Mapa .................................................................................................................. 36
12.2 Abrir Mapa .................................................................................................................. 36
12.3 Salvar ........................................................................................................................... 36
12.4 Salvar como ................................................................................................................. 36
12.5 Datalogger ................................................................................................................... 37
12.6 Conectar/Desconectar ................................................................................................ 37
12.7 Receber Mapa ............................................................................................................. 37
12.8 Enviar Mapa ................................................................................................................ 37
12.9 Mapa Ativo .................................................................................................................. 38
12.10 Ativar/Desativar Tempo Real .................................................................................. 38
12.11 Mapa de Correção de Sonda ................................................................................... 39
12.12 Calibrar Pedal .......................................................................................................... 39
12.13 Calibrar Ponto.......................................................................................................... 39
12.14 Menu Arquivos ........................................................................................................ 39

Página | 3
12.14.1 Novo Mapa .......................................................................................................... 40
12.14.2 Abrir Mapa .......................................................................................................... 40
12.14.3 Salvar ................................................................................................................... 40
12.14.4 Salvar como ......................................................................................................... 40
12.14.5 Datalogger ........................................................................................................... 40
12.14.6 Configurações ...................................................................................................... 40
12.14.7 Email .................................................................................................................... 40
12.14.8 Mapas Recentes .................................................................................................. 40
12.15 Menu Conexão ........................................................................................................ 40
12.15.1 Conectar/Desconectar ........................................................................................ 41
12.15.2 Receber Mapa ..................................................................................................... 41
12.15.3 Enviar Mapa......................................................................................................... 41
12.15.4 Mapa Ativo .......................................................................................................... 41
12.15.5 Ativar/Desativar Tempo Real .............................................................................. 41
12.15.6 Mapa Correção Sonda ......................................................................................... 41
12.15.7 Calibrar Pedal ...................................................................................................... 41
12.15.8 Calibrar Ponto...................................................................................................... 41
12.15.9 Resetar ................................................................................................................ 41
12.16 Atualizar Módulo ..................................................................................................... 42
12.17 Menu Ferramentas .................................................................................................. 42
12.18 Menu Ajuda ............................................................................................................. 42
12.19 Menu Sobre ............................................................................................................. 42
13 BARRA DE STATUS ............................................................................................................... 42
14 TELA DE MAPAS ................................................................................................................... 43
14.1 Mapa ........................................................................................................................... 43
14.1.1 Configurações ...................................................................................................... 43
14.1.2 Mapas de Injeção x MAP/TPS.............................................................................. 44
14.1.3 Correções de Injeção ........................................................................................... 47
14.1.4 Comando Variável x TPS/MAP............................................................................. 48
14.1.5 Sonda x MAP/TPS ................................................................................................ 49
14.1.6 Mapa de Ignição x MAP/TPS ............................................................................... 50
14.1.7 Correções de Ignição ........................................................................................... 51
14.1.8 Complementares ................................................................................................. 52
14.1.9 Configurações de Entradas/Saídas ...................................................................... 53
14.2 Modo Contínuo ........................................................................................................... 54

Página | 4
15 TELA DE DATALOGGERS ...................................................................................................... 55
15.1 Barra de Ferramentas.................................................................................................. 57
15.1.1 Abrir Datalogger .................................................................................................. 58
15.1.2 Salvar ................................................................................................................... 58
15.1.3 Salvar como ......................................................................................................... 58
15.1.4 Salvar Dataloggers Recebidos ............................................................................. 58
15.1.5 Conectar/Desconectar ........................................................................................ 59
15.1.6 Receber Dataloggers ........................................................................................... 59
15.1.7 Apagar Dataloggers ............................................................................................. 59
15.1.8 Datalogger Tempo Real ....................................................................................... 59
15.1.9 Iniciar e Parar gravação ....................................................................................... 59
15.1.10 Zoom +................................................................................................................. 59
15.1.11 Zoom –................................................................................................................. 60
15.1.12 Zoom 100% .......................................................................................................... 60
15.1.13 Cor do Gráfico ..................................................................................................... 60
15.1.14 Mínimos e Máximos ............................................................................................ 60
15.1.15 Marcar Zero ......................................................................................................... 61
15.1.16 Tempos ................................................................................................................ 62
15.1.17 Calibrar ................................................................................................................ 62
15.1.18 Trace no Datalogger ............................................................................................ 64
15.2 Legenda ....................................................................................................................... 65
16 TEMPO REAL ........................................................................................................................ 66
17 AUTOMAPEAMENTO ........................................................................................................... 68
18 MAPA DE CORREÇÃO DA SONDA ........................................................................................ 68
19 CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE ........................................................................................ 69
20 OPERAÇÕES NOS MAPAS .................................................................................................... 71
20.1 Entrar Valor ................................................................................................................. 72
20.2 Preencher Colunas ...................................................................................................... 72
20.3 Preencher Linhas ......................................................................................................... 72
20.4 Adicionar %.................................................................................................................. 73
20.5 Interpolar..................................................................................................................... 73
20.6 Restaurar ..................................................................................................................... 74
20.7 Configurar Escalas ....................................................................................................... 74
20.8 Copiar .......................................................................................................................... 75
20.9 Colar ............................................................................................................................ 75

Página | 5
21 E-MAIL ................................................................................................................................. 75
22 CALIBRAÇÃO DE PEDAL/TPS ................................................................................................ 76
23 CALIBRAÇÃO DE PONTO ...................................................................................................... 77
24 CALIBRAÇÃO DE SENSORES EXTERNOS ............................................................................... 78
25 ATUALIZAÇÃO DO MÓDULO S4000 ..................................................................................... 79
26 GARANTIA............................................................................................................................ 80

Página | 6
1 TERMOS DE USO

Este manual trata das funções e detalhes do produto Injepro. Leia ele com atenção
que assim você vai poder extrair o máximo do que o produto poderá lhe oferecer.

A instalação do produto implica na aceitação dos nossos termos de uso e indica que
assume, por sua própria responsabilidade e risco, que os usos dos produtos não
violam qualquer lei ou regra no país que será utilizado.

Você também entende que este software e o produto Injepro que trabalha em
conjunto é produzido para ser usado apenas para fins de competição e/ou em
provas de pista fechadas, e não se destina para uso em vias públicas!

2 INTRODUÇÃO:

O módulo INJEPRO S4000 gerencia de forma profissional motores de 1 à 12


cilindros com mapas de injeção e ignição completos e de alta resolução, realiza
ajustes e correções individuais por cilindro de injeção e ignição por rotação para
motores até 4 cilindros e conta com um mapa completo de correção por sonda para
um ajuste fino em qualquer situação de carga e rotação do motor.

Possui datalogger integrado com mais de 34 canais de visualização e duas horas de


gravação, programável em tempo real através do Tune-Up, display INJEPRO ou
através do computador com o software dedicado.

3 CARACTERÍSTICAS

3.1 Entradas e Saídas


17 entradas de sinais, sendo:

11 entradas fixas: (CORTE DE ARRANCADA, CORTE DE AQUECIMENTO, RPM RERENCIA,


SINAL RPM, SINAL FASE 1, SINAL DE FASE 2, SONDA LAMBDA, SERIAL WB METER, SINAL
BOOSTER, ENTRADA NITRO, ENTRADA AR CONDICINADO).

 6 entradas configuráveis:

Página | 7
 20 saídas para atuadores ou configuráveis, sendo:
o 4 saídas de acionamento negativo para controle de injetores ou
configuráveis;

1- Eletroventilador 1
2- Eletroventilador 2
3- Bomba Combustível
4- Comando Variável
5- Comando Variável Pwm 1
6- Comando Variável Pwm 2
7- Tacômetro
8- Booster
9- Ar Condicionado
10- Shift-Light
11- Solenoide Lenta
12- Saída Injetor 1
13- Saída Injetor 2
14- Saída Injetor 3
15- Saída Injetor 4
16- Saída Suplementar 1
17- Saída Suplementar 2
18- Saída Suplementar 3
19- Saída Suplementar 4
20- Nitro PWM

o 8 saídas de ignição sendo as 4 primeiras fixas e as 4 restantes


configuráveis.

As 4 Primeiras saídas de ignição estão identificadas com os fios

1 – Verde/Preto
2 – Cinza/Preto
3 – Azul/Preto
4 – Branco/Preto

Já as 4 Saídas de ignição só podem ser configuradas com os fios

Cinza 9 – Saída de ignição 5


Cinza 10 – Saída de ignição 6
Cinza 11 – Saída de ignição 7
Cinza 12 – Saída de ignição 8

Obs. Caso opte em usar essas saídas para outra função o uso
do Peak & Hold é obrigatório pois não possuem corrente
suficiente para acionamento de rele, Comando variável Pwm
ou Injetor Suplementar.

As saídas podem ser configuradas como:


1- Ignição Distribuidor
2- Eletroventilador 1

Página | 8
3- Eletroventilador 2
4- Bomba de Combustível
5- Comando Variável
6- Comando Variável Pwm 1
7- Comando Variável Pwm 2
8- Tacômetro
9- Booster
10- Ar condicionado
11- Shift-Light
12- Solenoide Lenta
13- Saída Suplementar 1
14- Saída Suplementar 2
15- Saída Suplementar 3
16- Saída Suplementar 4
17- Nitro PWM

 Porta USB para comunicação com o software dedicado, Tune-Up ou Display


INJEPRO.
 Porta CAN para comunicação com Tune-Up, Painel AIM e outros módulos
INJEPRO.
 Sensor MAP integrado de 7 BAR
 Saída de MAP
 Comunicação com EBC PRO através do pino A4 Conector Cinza Fio
Amarelo/vermelho.

3.2 Funções
 Injeção sequencial para motores até 4 cilindros e semi-sequencial até 8
cilindros e multipoint até 12 cilindros.

 Quatro (4) diferentes mapas configuráveis por saída de injetor (Bancadas A,


B, C, D).

 Ignição sequencial para motores até 8 cilindros e centelha perdida até 12


cilindros.

 Mapa completo de injeção e ignição com 1300 pontos de definição (Tabela


50x26).

 Dois (2) Mapas completos para controles PWM com 1300 pontos de definição
(Tabela 50x26), podendo acionar comando variável (VTI), nitro progressivo,
booster, etc.

 Mapa completo de correção de sonda com 1300 pontos de definição (Tabela


50x26).

 Correção de injeção e ignição individual por cilindro x RPM com escala


ajustável de 50 pontos de definição.

 Correção do ângulo de injeção por rotação com 50 pontos de definição.

Página | 9
 Correção de injeção e ignição por temperatura do motor e temperatura do ar
com escala ajustável de 11 pontos.

 Correção de injeção e ignição por TPS com escala ajustável de 11 pontos.

 Correção de injeção e ignição por MAP com escala ajustável de 50 pontos.

 Ajuste rápido de injeção e ignição, total ou individual.

 Injeção rápida.

 Correção de injeção por tensão da bateria.

 Correção de injeção após partida.

 Mapa de ponto de ignição para marcha lenta.

 Mapa de injeção e ignição para partida do motor.

 Controle de eletro-ventilador por temperatura do motor com duas


velocidades e enriquecimento de combustível.

 Controle de bomba de combustível temporizada.

 Acionamento de comando variável (VTEC).

 Controle de booster de 3 estágios com acionamento por botão, tempo ou


RPM.

 Saída para acionamento do compressor de ar condicionado.

 Corte de aquecimento (burnout) de pneus com enriquecimento e atraso de


ponto.

 Corte de arrancada (two step) com enriquecimento e atraso de ponto e


controle de tração por rotação e tempo.

 Corte de combustível na desaceleração (cutt-off).

 Limitador de rotação por ignição, ignição e combustível ou somente


combustível.

 Controle ativo de torque do motor por tempo, destracionamento, variação de


RPM ou troca de marchas.

 Atraso de ponto e enriquecimento de combustível para nitro.

 Alertas visuais para excesso de rotação, pressão, temperatura do motor,


excesso de abertura dos injetores e desligamento de motor para pressão
mínima de óleo.

Página | 10
 Anti-Lag para turbo.

 Saída para Shift-Light.

4 DIMENSÕES DO MÓDULO: 141mm x 110mm x 40mm

Página | 11
5 DICAS ANTES DA INSTALAÇÃO:

1- Escolha um bom local para acomodar a central INJEPRO S4000


preferencialmente dentro do veículo, evitando umidade, calor excessivo e
sujeira;

2- Nunca passe o chicote próximo dos cabos de velas, bobinas, alternador, alto-
falantes e fontes que possam causar ruídos elétricos;

3- Sempre coloque proteção para chicote elétrico, como capa corrugada e


“espaguete” para fios;

4- Todos os fios devem ser soldados e isolados com “baguetes” termo retrátil;

5- Verifique se o cabo de aterramento do motor está bem conectado e isento de


mau contato;

6- Utilize sensores e componentes de boa qualidade para o funcionamento correto


da INJEPRO S4000;

7- Use somente velas e cabos de vela resistivos que equipam carros injetados
originais;

8- O chicote de elétrico deve ter especial atenção pois é um dos principais


causadores de problemas no funcionamento do motor.

Página | 12
6 CONEXÕES ELÉTRICAS
6.1 Vista Traseira dos Conectores do Chicote 24 Vias S4000

Página | 13
6.2 Tabela padrão de configurações das entradas do conector de 24 vias

6.3 Tabela padrão de configurações das saídas do conector de 24 vias

Página | 14
A alimentação do módulo INJEPRO S4000 é feita através de 4 fios, sendo 1 positivo
pós-chave, 2 terras de potência e 1 terra de sinal.

6.4 Fio Vermelho – Positivo Pós Chave


O pino A1 do conector Cinza 24 vias (fio vermelho) é responsável pela alimentação
da central, instale um relê de potência de no mínimo 30A para esta ligação, o
positivo que alimenta o pino 30 do rele, deve vir diretamente do polo positivo da
bateria. Não compartilhe a saída deste relê com atuadores como bicos, bobinas,
solenoides etc. Neste mesmo relê podem ser ligados apenas sensores que utilizem
alimentação 12V e outros módulos como WB-METER, EGT-METER, EBC-PRO, EGS-
PRO e PEAK & HOLD.

6.5 Fio Preto Grosso – Terra de Potência


O pino B2 e C2 do conector Preto 24 vias (fio preto) devem ser ligados diretamente
ao chassi ou no bloco do motor, nunca ligue os terras de potência ao negativo da
bateria, eles devem estar separados e ligados ao chassi ou no bloco do motor, é
muito importante que este terra tenha um bom contato elétrico com a
carroceria/bloco, junto com eles podem ser ligados os terras de bobinas que
possuem módulo integrado, terras de módulos ISD e PEAK & HOLD, aquecimento
de sonda e negativos para relês.

6.6 Fio Preto Fino – Terra de Sinal


O pino A8 do conector Cinza 24 vias (fio preto/branco) é um terra de sinal e deve
ser ligado diretamente ao polo negativo da bateria, junto com ele devem ser
ligados todos os negativos dos sensores como o de temperatura do motor,
temperatura do ar, TPS, sensores de pressão, negativo de sinal da sonda, etc.
Nunca ligue este terra no chassi ou no bloco do motor.

6.7 Chave Geral


Para carros de competição ou outros que utilizam a chave-geral, é muito
importante que a chave desligue o POSITIVO da bateria e NUNCA o negativo,
qualquer equipamento eletrônico deve ter sua alimentação interrompida através do
positivo, o desligamento feito através do terra pode trazer danos irreparáveis ao
equipamento ou problemas de falhas/interferência quando em funcionamento. O
negativo da bateria deve estar ligado diretamente ao chassi através de uma malha
trançada comum, facilmente encontrada em lojas do ramo de auto elétrica, essa
malha ajuda a tirar ruídos que poderão causar interferências nos equipamentos
eletrônicos. Abaixo a figura de como devem ser ligados os fios de alimentação da
central e a chave-geral.

Página | 15
7 INSTALAÇÕES E AJUSTES QUANDO RODA FÔNICA OU DISTRIBUIDOR

7.1 Sensor de Rotação


Este é o principal sensor para o funcionamento do motor. Ele informa para a
INJEPRO a posição angular do virabrequim para que a S4000 calcule os parâmetros
de ignição e injeção e aplique no motor com precisão os valores definidos no mapa.
Existem sensores de rotação do tipo indutivo ou hall.

7.2 Sensor Indutivo


Os sensores indutivos geram uma onda de sinal senoidal que varia de acordo com a
rotação do motor, a intensidade do sinal também varia de acordo com a distância
de montagem do sensor até o dente da roda fônica, em função disso em alguns
casos será necessário aproximar ou afastar o sensor da fônica quando aparecer
falhas na leitura de sinal na partida ou em altas rotações. Também é possível
trabalharmos na borda de sinal do sensor de rotação (borda de subida ou descida)
a grande maioria dos sensores do tipo indutivo com roda fônica é alinhada na borda
de descida. Além desta configuração também é possível trabalhar na sensibilidade
do sensor onde nível 1 da sensibilidade é mais baixa e o nível 4 o mais alto, este
nível de sensibilidade é relacionado a quantidade de dentes da falha, quanto maior
a falha menor será a sensibilidade. Também configuramos a tensão de referência
para o sensor, isso possibilita o compartilhamento do sinal de rotação da injeção
original onde podemos medir a tensão de referência usado no sensor de rotação e

Página | 16
ajustar tensão da leitura deste sinal. Para ligação do sensor diretamente na S4000
é indicado referência de 0,3V.

O sensor indutivo é encontrado na maioria dos carros originais com rodas fônicas
60-2 e 36-1 e podem ser de 2 ou de 3 fios. Quando o sensor for de 2 fios, ligue o
fio vermelho do cabo blindado no pino 1 e o fio branco do cabo blindado no pino 2,
caso não capte sinal de rotação inverta o fio vermelho com o branco. Quando o
sensor for indutivo e de 3 fios, 2 pinos dele serão suficientes para que ele funcione,
o terceiro pino é apenas a malha de isolamento. Descubra a ligação do sensor com
a ajuda de um multímetro, ajuste ele para medir resistência na escala de 20K e
aplique uma ponteira no pino do meio e a outra no pino do canto, o pino que
marcar resistência com o pino do meio será ligado o fio vermelho, e no pino do
meio será ligado o fio branco (sinal), no pino que sobrou ligue o negativo da bateria
ou a malha de isolamento do cabo blindado, caso o sensor possua 3 fios e não
apresente nenhuma resistência entre os pinos, ele pode estar queimado ou ser do
tipo hall.

7.3 Sensor Hall


Os sensores do tipo hall geram uma onda de sinal quadrada de acordo com o
tamanho do dente da roda fônica e sua intensidade não varia com a rotação do
motor. Este tipo de sensor é indicado em rodas fônicas de poucos dentes ou quando
o diâmetro da roda for muito pequeno, eles possuem obrigatoriamente 3 fios e
necessitam de alimentação externa, então um pino será o positivo 5 ou 12 volts, o
outro negativo da bateria e o terceiro pino o sinal. Para descobrir a ligação do hall,
coloque o multímetro para medir diodo e aplique as ponteiras em todas as posições
possíveis, quando encontrar uma posição em que o multímetro marque em torno de
0,700v, o pino da ponteira vermelha será o negativo da bateria e o pino da ponteira
preta será o sinal, o terceiro pino receberá alimentação 5v ou 12v.

7.4 Tensão de Referência:


A tensão de referência é utilizada para facilitar a leitura do sinal de rotação ou fase
de acordo com o sensor utilizado. Para todo sensor de rotação ou fase existe uma
tensão de referência para o sinal, essa tensão sai do módulo e chega direto ao
sensor de rotação, se usarmos um sensor 3 fios indutivo por exemplo, sabemos que
um dos terminais é negativo, outro é sinal e o outro a referência de tensão.
Algumas centrais usam o terra como uma referência de sinal e a variação do sensor
fica entre 0,01 a 0,03 volts. Para podermos compartilhar o sinal de rotação de um
sistema original precisamos saber qual a tensão de referência do sensor, para isso

Página | 17
basta colocar o multímetro para medir voltagem e inserir as pontas de prova do
multímetro no fio de referência do sensor de rotação e a outra ponta no terra, essa
medição deve ser feita com a chave ligada. Depois de identificado a tensão basta
informa-la no campo tensão de referência do software da Injepro. Caso o sensor de
rotação seja hall a referência deve ser a metade da tensão de alimentação do
sensor se for alimentado com 5v, ou o máximo admitido pelo software Injepro se
for alimentado com 12v.

7.5 Ajuste do Distribuidor


Com o objetivo de melhor desempenho e funcionamento a INJEPRO recomenda
para motores acima de 4 cilindros, quando distribuidor, as seguintes orientações:

1- Coloque o motor em PMS (ponto morto superior)


2- Verifique qual borne é responsável em enviar corrente ao cilindro 1

3- Marque esse borne e a carcaça do distribuidor

Página | 18
4- Desmonte o distribuidor e desenvolva uma mesa móvel em relação ao eixo
do distribuidor, isso vai possibilitar o ajuste ideal do ponto de ignição sem
alterar a posição do distribuidor e a posição do rotor em relação a tampa de
distribuição.

5- O Alinhamento da mesa em relação ao sensor é muito importante, o


conjunto é responsável pelo ponto de ignição do motor e pela injeção de
combustível no momento certo, sendo assim, é preciso que essa “janela”
seja em média 1mm maior em um dos lados para que o módulo tenha
referência de PMS do cilindro 01. (Escolha o lado que vai passar pelo sensor
para retirar material).

6- Levando em consideração que esse distribuidor gira para direita é


importante deixar as peças previamente ajustadas de modo que o rotor
fique apontado em média 5mm adiantado em relação a marca do PMS como
na foto. Esse ajuste é importante pois quando o motor estiver em rotações
altas, geralmente, o mapa de ponto de ignição do módulo está adiantado,
assim, no momento em que o módulo disparar centelha o rotor estará
posicionado antes do PMS, caso não seja feito dessa forma a possibilidade

Página | 19
da centelha “pular” no cilindro anterior é grande, já que esse cilindro não
tem compressão e a faísca tende a buscar o “caminho” mais fácil.

7- Depois de tudo ajustado e fixo, monte o distribuidor no motor.

7.6 Tabela de ligação dos Sensores de Rotação mais utilizados


Sensor Aplicação Tipo Ligação Cabo Blindado S4000

FIAT/Magneti Uno, Palio, Siena 1.0, Strada Indutivo Pino 1: Fio Branco
Marelli 3 fios Pino 2: Fio Vermelho
Pino 3: Malha do Cabo Blindado

GM/VW/FIAT Astra, Calibra, Corsa 8V Indutivo Pino 1: Fio Branco


Bosch 3 fios MPFI, Golf, Marea 5 cilindros,
Omega 2.0, 2.2 e 4.1, S10 2.2, Pino 2: Fio Vermelho
Silverado 4.1, Vectra, Passat Pino 3: Malha do Cabo Blindado

VW/Audi 20V A3 1.8 20V, Bora 2.0, Golf 1.6, Indutivo Pino 1: Malha do Cabo Blindado
Bosch 3 fios Golf 1.8 20V
Pino 2: Fio Branco
Pino 3: Fio Vermelho

Ford 2 fios Ka, Fiesta, Focus Zetec, Indutivo Pino 1: Fio Vermelho
Ranger V6
Pino 2: Fio Branco

Siemens 2 fios Clio, Megane, Scenic Indutivo Pino 1: Fio Vermelho


Pino 2: Fio Branco

VW/Total Flex AP Power/Flex, GTI 16V Hall Pino 1: 5 ou 12 Volts


Pino 2: Fio Branco
Pino 3: Malha do Cabo Blindado

FIAT/E-Torq 1.8 Bravo, Strada, Palio Sporting Hall Pino 1: Malha do Cabo Blindado
16V Pino 2: Fio Branco
Pino 3: 5 ou 12 Volts

Denso Honda Civic Si Hall Pino 1: 5 ou 12 Volts


Pino 2: Malha do Cabo Blindado
Pino 3: Fio Branco

Página | 20
7.7 Sensor de Fase
Este sensor informa para a INJEPRO o PMS do cilindro 1 (momento em que o
cilindro nº 1 está em explosão) para sincronismo das saídas de acionamento de
ignição e injeção. O uso do sensor de fase é obrigatório quando utilizar a ignição ou
a injeção em modo sequencial. Com ele instalado é possível também fazer
correções individuais por cilindro de ponto e combustível mesmo utilizando a
injeção em modo semissequencial ou a ignição em centelha perdida com uma
bobina dupla por exemplo. A instalação do sensor de fase deve ser feita no
comando de válvulas, ou adaptado no distribuidor onde a volta completa se dá com
duas voltas do virabrequim. A posição do sensor em relação a roda fônica pode ser
configurada de duas maneiras: Se a fase estiver posicionada na volta em que a
explosão for no cilindro 1 deve ser configurado como 0 a 360 graus no menu, caso
esteja na volta seguinte configure como 361 a 720 graus.

7.8 Tabela de ligação dos Sensores de Fase


Sensor Aplicação Tipo Ligação do conector

Audi/VW 3 Todos Audi/VW 1.8 20V Hall Pino 1: 5 Volts


fios Pino 2: Fio Branco/Vermelho
Pino 3: Negativo da Bateria

Bosch 3 fios Astra 16V, Calibra, Citroen 2.0, Hall Pino 1: 5 Volts
Marea 5 cilindros, Omega 4.1,
Peugeot 306 2.0 16V, Vectra GSI Pino 2: Fio Branco/Vermelho
Pino 3: Negativo da Bateria

Ford 2 fios Ka, Fiesta, Focus Zetec, Ranger Indutivo Pino 1: Fio Branco/Vermelho
V6
Pino 2: Negativo da Bateria

FIAT/E-Torq Bravo, Strada, Palio Sporting Hall Pino 1: Negativo da Bateria


1.8 16V Pino 2: Fio Branco/Vermelho
Pino 3: 5 Volts

Página | 21
Denso Honda Civic Si Hall Pino 1: 5 Volts
Pino 2: Negativo da Bateria
Pino 3: Fio Branco/Vermelho

7.9 Sensor de Temperatura do Motor


Este sensor informa para a INJEPRO a temperatura do motor, ele é de extrema
importância para que sejam feitas as correções de injeção e ignição em todas as
faixas de temperatura do motor, principalmente a frio, é muito importante para
ajustes de partida do motor frio/quente. A instalação do sensor deve ser feita na
saída de água do cabeçote para o radiador, de preferência no local original do
sensor em carros injetados ou temperatura do painel em carros mais antigos, e em
motores refrigerados a ar ou que não utilizem água, ele deve ser instalado no óleo
do motor.

Recomendamos os sensores da linha Fiat/VW. (3,3 ohms a 20 graus).

Códigos:
VW/FIAT: 026.906.161.12 – MTE: 4053 – IG: 802

7.10 Sensor de Temperatura do Ar


Este sensor informa para a INJEPRO a temperatura do ar, o uso dele é opcional e
serve para que sejam feitas as correções de injeção e ignição de acordo com a
temperatura do ar admitido. A instalação dele deve ser feita no coletor de
admissão/pressurização em motores turbo ou/e próximo a tomada de ar do filtro ou
do corpo de borboleta em motores aspirados.

Recomendamos os sensores da linha Fiat. (3,3 ohms a 20 graus).

Códigos:
FIAT: 75.479.76 – MTE: 5053 – IG: 901

7.11 Sensor de Posição de Borboleta (TPS)


Este sensor informa para a INJEPRO a posição da borboleta em relação ao pedal do
acelerador, o uso dele é de extrema importância quando o mapa principal de
injeção é (Aspirado por TPS), em configurações onde o mapa principal é por MAP, o
uso dele torna-se opcional servindo apenas para correções de marcha lenta, corte
de combustível na desaceleração, etc. Recomendamos utilizar o sensor original que

Página | 22
acompanha o corpo de borboleta em função de sua fixação e curso adequado ao
modelo de TBI, em casos de adaptação recomenda-se utilizar o modelo que melhor
encaixe no eixo da borboleta. Ao parafusar o sensor, o ideal é que na posição de
marcha lenta (TPS 0%) já exista uma “pré-carga” no curso do sensor, e quando
acelerar tudo (TPS 100%) o sensor não deve dar batente final, essa “pré-carga”
inicial serve para evitar oscilações na leitura do sensor no início do curso do pedal,
(na saída da marcha lenta) e a folga final para evitar danos ao sensor.

A INJEPRO aceita qualquer modelo de sensor TPS analógico linear. Todos os


modelos de sensores possuem 3 fios (Alimentação 5 Volts, Sinal e Negativo), é
importante que a ligação do sensor seja feita de acordo com a especificação do
fabricante. A correta ligação e calibração possibilita o usuário definir onde é a
marcha lenta (TPS 0%) e pé no fundo (TPS 100%). Porém, caso não tenha a
especificação do fabricante vamos auxilia-lo a descobrir. Para isso deixe o chicote
do sensor TPS desconectado, ajuste o multímetro para medir resistência na faixa de
20K e procure 2 pinos do sensor em que desde a marcha lenta até a máxima
aceleração a resistência não varie, estes pinos serão a alimentação do sensor
(positivo e negativo), depois meça a resistência entre o pino que sobrou e os de
alimentação, um de cada vez, o pino que apresentar maior resistência na marcha
lenta será o positivo da alimentação, e o terceiro pino que sobrou será o sinal.
Depois de tudo ligado, pegue o multímetro e coloque para medir voltagem 20v,
aplique a ponteira vermelha no fio alaranjado e a ponteira preta ao negativo, em
marcha lenta ele marcará de 0,80v a 1,20v e pé no fundo de 3,80 a 4,20v.

7.12 Sonda Lambda Narrowband (banda estreita)


Este sensor informa para a INJEPRO a relação Ar/Combustível resultante da queima
dos gases no escapamento, o sinal desse tipo de sonda é em milivolts e pode ser
ligado diretamente na S4000 no fio preto/vermelho. Ela é de extrema importância
para o acerto do mapa principal e das correções de injeção e depois de definido o
melhor acerto, o usuário pode habilitar a correção automática de sonda e definir
valores em milivolts na tabela para a S4000 buscar o melhor acerto em qualquer
condição de Carga x RPM. Indicamos a utilização de uma sonda planar utilizada nos
veículos originais Flex:

Códigos:
Bosch código 0258010011 - NTK código OZA532-V1 - VW código 03090626Rz

Página | 23
7.13 Sonda Lambda Wideband (banda larga)
Este sensor informa para a INJEPRO a relação Ar/Combustível resultante da queima
dos gases no escapamento, para gerenciar a sonda de banda larga é necessário o
uso do condicionador externo WB-METER, ele informará para a S4000 o valor
lambda referente a mistura, e a saída digital dele deve ser ligado no fio
Alaranjado/vermelho. Ela é de extrema importância para o acerto do mapa principal
e das correções de injeção. Depois de definido o melhor acerto, o usuário pode
habilitar a correção automática de sonda e definir valores em lambda na tabela
para a S4000 buscar o melhor acerto em qualquer condição de Carga x RPM.

Indicamos a utilização da sonda Bosch LSU 4.2 códigos 0 258 007 351

7.14 Sensor de Pressão INJEPRO – SPI-17


Este sensor de pressão linear informa para a INJEPRO a pressão de óleo,
combustível, água, contrapressão do escape, etc. Ele tem escala de 0 a 17 BAR e
normalmente é instalado para monitoramento no datalogger da injeção e também
por segurança. No menu configurações de telas e alertas, é possível programar
uma pressão mínima de óleo para desligamento do motor, caso a pressão de óleo
chegue a um nível menor do que o programado o motor desliga imediatamente, e
para ligar novamente é preciso desligar e ligar novamente a ignição. A alimentação
dele é feita através do 5 volt e negativo da bateria, o sinal deve ser ligado em uma
das 8 entradas brancas e configurada manualmente.

7.15 Sensor MAP integrado


Este sensor informa para a INJEPRO a pressão absoluta no coletor de admissão, a
leitura do vácuo/pressão é feita através de uma mangueira que deve ser ligada no

Página | 24
coletor de admissão entre a TBI e o cabeçote de preferência longe da borboleta
para que a leitura seja precisa com a carga do motor, a linha de vácuo/pressão não
deve ser compartilhada com válvulas ou relógios, recomendamos o uso de
mangueira do tipo PU com 6mm externo e 4mm interno e com o menor
comprimento possível afim de evitar erros de leitura na resposta do sensor, quando
utilizar o sistema de multi-borboletas é necessário interligar todos os cilindros para
que a leitura seja correta e sem variações.

7.16 Sensor MAP externo


Em motores aspirados que utilizam o coletor de admissão original, é possível
aproveitar o sinal do sensor MAP que está fixado no coletor. O sinal do MAP original
pode ser ligado em qualquer uma das 6 entradas configuráveis (branco 1 ao 6) e
quando a entrada está configurada como MAP externo, o MAP integrado é ignorado.
Após ligar e configurar a entrada é necessário fazer a calibração do sensor para que
a leitura fique em 0,0 BAR com o motor desligado.

Exemplo de ligação de sensor MAP GM/VW com temperatura de ar integrado:

8 ATUADORES

Página | 25
8.1 Bicos Injetores
A S4000 dispõe de 4 saídas para controle direto de injetores, em cada uma delas é
possível ligar até 6 injetores de alta impedância (acima de 12 ohms) ou 4 de média
impedância (8 a 12 ohms). Para ligar um número maior de injetores de alta
impedância por saída ou para injetores de baixa impedância (2 a 8 ohms) é
obrigatório o uso do módulo externo PEAK HOLD.

As saídas são compostas pelos fios azuis, numerados do 1 ao 4, é recomendada a


ligação individual dos injetores para poder utilizar os recursos de injeção sequencial
e correções individuais por cilindro, a ordem dos cilindros devem seguir a ordem
das saídas, exemplo: saída 1 cilindro 1, saída 2 cilindro 2, saída 3 cilindro 3, saída 4
cilindro 4 e assim por diante. A ordem dos pulsos de injeção e o modo de injeção
(Sequencial, Semi ou Full) vai ser definida na tabela de sequência/saídas pelo
usuário no software dedicado.

Para utilizar o recurso de injeção sequencial é necessário que a leitura de rotação


seja feita através de roda fônica em conjunto com o sensor de fase no comando
para o sincronismo, caso a leitura de rotação seja feita usando o distribuidor, é
necessário que ele seja com a 1ª janela maior (mesmo sistema que equipa o VW
AP Mi). Para injeção semissequencial é necessário apenas roda fônica ou o
distribuidor com a 1ª janela maior.

8.2 Exemplos de ligação dos injetores e configuração da tabela de ordem


de injeção no software dedicado S4000

8.2.1 Exemplo 1
Motor 4 cilindros em linha (Ordem de explosão 1-3-4-2) com uma bancada de
injetores em modo sequencial. As saídas de injeção são ligadas na ordem dos
cilindros e a ordem de explosão do motor é configurada na tabela de injeção. Note
na tabela que cada saída pulsa somente uma vez a cada ciclo do motor.

8.2.2 Exemplo 2
Motor 4 cilindros em linha (Ordem de explosão 1-3-4-2) com uma bancada de
injetores em modo semi sequencial, utilizando 4 saídas de injetores. As saídas de
injeção são ligadas na ordem dos cilindros e a sequência de pulsos são selecionados

Página | 26
na tabela de injeção. Note na tabela que os cilindros pares 1/4 e 2/3 pulsam duas
vezes a cada ciclo do motor.

8.2.3 Exemplo 3
Motor 4 cilindros em linha (Ordem de explosão 1-3-4-2) com uma bancada de
injetores em modo semissequencial, utilizando 2 saídas de injetores. A saída 1
aciona em conjunto os injetores dos pares 1/4 e a saída 2 aciona em conjunto os
injetores dos pares 2/3. A sequência de pulsos são selecionados na tabela de
injeção. Note na tabela que os cilindros pares 1/4 e 2/3 pulsam duas vezes a cada
ciclo do motor.

9 BOBINAS DE IGNIÇÃO

A S4000 dispõe de 8 saídas para controle de ignição, elas podem controlar


diretamente bobinas com módulo de ignição integrado, ou para bobinas que não
possuem módulo integrado, é necessário o uso do módulo de ignição externo
INJEPRO ISD.

As saídas são compostas pelos fios cinza numerados de 1 ao 8, quando for utilizado
o sistema de multi-bobinas (uma por cilindro) é recomendada a ligação das saídas
na ordem dos cilindros, exemplo: saída 1 cilindro 1, saída 2 cilindros 2, saída 3
cilindros 3 e assim por diante. A ordem de ignição e o tipo de ignição (sequencial
ou centelha perdida) vai ser definida na tabela de sequências/saídas pelo usuário
no software dedicado.

Página | 27
Quando a leitura de rotação está sendo feita através do distribuidor, ou estiver
usando o distribuidor apenas para distribuir a centelha, a saída de ignição utilizada
deve ser o fio cinza nº1 encontrado no conector 24 vias preto pino C3.

9.1 Exemplos de ligação de bobinas e configuração da tabela de ordem


de ignição no software dedicado S4000

9.1.1 Exemplo 1
Sistema com apenas uma bobina simples de 3 fios com módulo de ignição
integrado utilizando o distribuidor para ler rotação ou roda fônica para ler rotação e
o distribuidor apenas para distribuir a centelha. Neste caso é obrigatório ligar a
saída de ignição no fio cinza nº1. No menu de configurações de entradas e saídas,
configure esta saída como “Ignição Distribuidor” e no menu configurações de
ignição, selecione o sinal de ignição como “ISD/Bobina com ignição”. Neste tipo
de configuração, as saídas cinzas de 2 a 8 ficam livres para ser utilizadas em outras
funções e a tabela de sequência de ignição fica inativa, pois em cada pulso de
injeção terá uma ignição nesta saída, conforme o número de cilindros configurado.

Dwell recomendado: 3,20 Inicial X 2,80 Final. (Quanto maior o número de cilindros,
menor será o tempo para bobina carregar, descarregar e descansar, então
monitore a temperatura do módulo de ignição e caso esteja aquecendo
demasiadamente, diminua rapidamente o Dwell).

9.1.2 Exemplo 2
Sistema com apenas uma bobina simples de 2 fios sem módulo de ignição
integrado e com amplificador de centelhas (módulo de ignição capacitivo) utilizando
o distribuidor para ler rotação ou roda fônica para ler rotação e o distribuidor
apenas para distribuir a centelha. Neste caso é obrigatório ligar a saída de ignição
no fio Cinza nº1. No menu de configurações de entradas e saídas, configure esta
saída como “Ignição Distribuidor” e no menu configurações de ignição, selecione
o sinal de ignição como “MSD/Sinal Negativo”. Neste tipo de configuração, as
saídas cinzas de 1 a 8 ficam livres para ser utilizadas em outras funções e a tabela
de sequência de ignição fica inativa, pois em cada pulso de injeção terá uma ignição
nesta saída conforme o número de cilindros configurado.

Este tipo de módulo aplica um Dwell fixo a bobina, tornando-se dispensável


esta configuração no menu.

Página | 28
9.1.3 Exemplo 3
Motor 4 Cilindros com uma bobina dupla de GM Astra/Vectra em conjunto
com o ISD-2 trabalhando em centelha perdida. O fio Verde/Preto aciona o canal do
ISD referente aos cilindros 1 e 4 e o fio Cinza/Preto aciona o canal do ISD referente
aos cilindros 2 e 3. No menu configurações de ignição, selecione o sinal de ignição
como “ISD/Bobina com ignição”.

Dwell recomendado: 3,40 Inicial x 3,20 Final.

9.1.4 Exemplo 4
Motor 4 cilindros em linha (Ordem de explosão 1-3-4-2) com 4 bobinas de FIAT
Marea, em conjunto com o ISD-4 trabalhando em modo sequencial. As entradas e
saídas do ISD devem ser ligadas de acordo com a ordem dos cilindros, a ordem de
explosão do motor deve ser configurada na tabela de ignição, note que em cada
ciclo do motor, tem apenas uma ignição em cada saída. No menu configurações de
ignição, selecione o sinal de ignição como “ISD/Bobina com ignição”.

Dwell recomendado: 2,80 Inicial x 2,20 Final.

Página | 29
9.1.5 Exemplo 5
Motor 4 cilindros em linha (Ordem de explosão 1-3-4-2) com 4 bobinas de FIAT
Marea em conjunto com o ISD-4, trabalhando em centelha perdida utilizando 4
saídas de ignição. As entradas e saídas do ISD devem ser ligadas de acordo com a
ordem dos cilindros. Note na tabela que os cilindros pares 1/4 e 2/3 pulsam juntas
e duas vezes a cada ciclo do motor. No menu configurações de ignição, selecione o
sinal de ignição como “ISD/Bobina com ignição”.

Dwell recomendado: 2,80 Inicial x 2,20 Final.

9.1.6 Exemplo 6
Motor 4 cilindros em linha (Ordem de explosão 1-3-4-2) com 4 bobinas de FIAT
Marea em conjunto com o ISD-4, trabalhando em centelha perdida utilizando
apenas duas saídas de ignição. As saídas do ISD devem ser ligadas de acordo com
a ordem dos cilindros e as entradas de sinais do ISD devem ser interligadas, unindo
os cilindros pares. Esta ligação não é recomendada para bobinas com módulo de
ignição integrado, sempre que usar multi-bobinas que tenha módulo integrado, use

Página | 30
uma saída de ignição para cada bobina. No menu configurações de ignição,
selecione o sinal de ignição como “ISD/Bobina com ignição”.

Dwell recomendado: 2,80 Inicial x 2,20 Final.

9.1.7 Exemplo 7:
Motor GM V8 (Ordem de explosão 1-8-4-3-6-5-7-2) com 8 bobinas de FIAT Marea,
em conjunto com 2 ISD-4 trabalhando em modo sequencial. As entradas e saídas
do ISD devem ser ligadas de acordo com a ordem dos cilindros, a ordem de
explosão do motor deve ser configurada na tabela de ignição. No menu
configurações de ignição, selecione o sinal de ignição como “ISD/Bobina com
ignição”.

Dwell recomendado: 2,80 Inicial x 2,20 Final.

Página | 31
9.2 Tabela de ligação de bobinas individuais mais utilizadas

Bobina Aplicação Tipo Ligação dos Pinos

FIAT/Bosch Marea 5 cilindros Sem Módulo Pino 1: Saída do ISD


0 221 504 014 2.0 Turbo, 2.4 de Ignição
Pino 2: Terra Cabeçote
Pino 3: 12V Pós-Chave (relê)

VW/Audi 20V, Audi 1.8 20V Turbo, Sem Módulo Pino 1: Saída do ISD
BMW BMW 328, Golf 1.8 20V de Ignição
Turbo Pino 2: Terra Cabeçote
Pino 3: 12V Pós-Chave (relê)

FIAT/Hitachi Brava 1.8HGT, Marea Com Módulo Pino 1: 12V Pós-Chave (relê)
CM 11-202 1.8 HGT de Ignição
Pino 2: Terra Cabeçote
Pino 3: Saídas individuais

Honda/Denso New Civic Com Módulo Pino 1: 12V Pós-Chave (relê)


099700-101 de Ignição
Pino 2: Terra Cabeçote
Pino 3: Saídas Individuais

Página | 32
9.3 Tabela de ligação de bobinas duplas mais utilizadas
Bobina Aplicação Tipo Ligação dos Pinos

FIAT/Bosch Uno 1.0, 1.5, Palio Sem Módulo Pino 1: Saída do ISD
F000ZS0103 (duas saídas) de Ignição
Pino 2: 12V Pós-Chave (relê)

GM/Bosch Astra, Ipanema, Sem Módulo Pino 1: Saída 1 do ISD


F 000 ZSO 203 Kadett, Vectra 8V de Ignição
Pino 2: 12V Pós-Chave (relê)
F 000 ZSO 205
Pino 3: Saída 2 do ISD

GM/FIAT/Bosch Celta, Corsa, Gol AP Sem Módulo Pino 1: Saída 2 do ISD


F 000 ZSO 213 Flex, Deriva, Montana, de Ignição
Vectra 16V Pino 2: 12V Pós-Chave (relê)
F 000 ZSO 222
Pino 3: Saída 1 do ISD

VW/Bosch 4 fios Audi A3 e A4, Gol 1.0 Com Módulo Pino 1: Fio Verde/Preto
F000ZS0212 16 Turbo, Gol/Golf 1.6 de Ignição
EA 111 Pino 2: 12V Pós-Chave (relê)
Pino 3: Fio Cinza/Preto
Pino 4: Terra Cabeçote

GM/Delphi Corsa MPFI de Com Módulo Pino A: Fio Cinza/Preto


(arredondada) 1998 a 2002 de Ignição
Pino B: Fio Verde/Preto
Pino C: Terra Cabeçote
Pino D: 12V Pós-Chave (relê)

GM/Delphi Corsa MPFI até Com Módulo Pino 1: 12V Pós-Chave (relê)
(quadrada) 1997 de Ignição
Pino 2: Terra Cabeçote
Pino 3: Fio Verde/Preto
Pino 4: Fio Cinza/Preto

10 SOFTWARE

O módulo INJEPRO S4000 possui 3 formas principais de manipulação de


parâmetros:

 Software S4000: software para computadores Windows.


 Tune-Up: teclado externo com comunicação USB e CAN.
 Display INJEPRO: display touchscreen.

Nas seções a seguir descreve-se o uso e as funções do software S4000. Este


software é a maneira padrão para gerenciar o módulo, e a sua instalação é
gratuita, basta acessar nosso site e fazer o download.

http://www.injepro.com/downloads

Todas as funções disponíveis no módulo podem ser acessadas e utilizadas através


do software, bem como ferramentas adicionais que o software oferece que facilitam
o acerto e manipulação do módulo.

Entre as principais funções estão:

Página | 33
 Conexão USB automática: o software reconhece e conecta automaticamente
ao módulo quando ele é inserido em uma porta USB do computador;

 Comunicação em tempo real: ao ativar o tempo real, todas as modificações


feitas no mapa são enviadas automaticamente para o módulo, facilitando e
agilizando o acerto;

 Assistente para calibração de pedal, borboleta e ponto: o software possui


assistentes que ajudam e dão os passos necessários para a calibração do
pedal, e do ponto de ignição;

 Ferramentas para manipulação das tabelas: preencher coluna, preencher


linha, interpolação, adicionar porcentagem e diversas outras ferramentas,
que facilitam a manipulação dos mapas de injeção, ignição e correções;

 Recebimento e visualização dos dataloggers gravados pelo módulo;

 Gravação e visualização de dataloggers em tempo real;

 Manipulação de múltiplos arquivos de dataloggers: o software permite abrir


diversos dataloggers ao mesmo tempo;

 Calibração do controle de arrancada através de um datalogger: o software


possui uma ferramenta que desenha o controle de arrancada em cima de
um gráfico de datalogger, facilitando a calibração deste controle;

 Essas e mais diversas outras funções que serão descritas nas seções a
seguir.

11 TELA INICIAL

A Figura 1 mostra a tela inicial do software com o módulo conectado. Nesta tela
podemos ver na parte superior a barra de ferramentas, e na parte inferior a barra
de status. Na parte central da tela temos as principais funções que podem ser
realizadas com o software. Nesta figura vemos 6 regiões enumeradas, e cada uma
destas regiões está descrita na Tabela 2.

Página | 34
Figura 1 - Tela Inicial
Nº Nome Descrição

1 Menu e Barra de Menu com todas as funções do software e a barra onde ficam os botões
Ferramentas com as funções mais utilizadas.

2 Barra de Status e Barra que mostra o estado da conexão, a versão do módulo conectado e
Mensagens as mensagens com o resultado das ações realizadas no software.

3 Novo Mapa Cria um novo mapa com os valores padrões.

4 Abrir Mapa Abre um mapa que está salvo em um arquivo.

5 Datalogger Abre a janela para manipulação de dataloggers.

6 Receber Mapa Recebe um dos 5 mapas da memória do módulo.

Tabela 2 - Funções da tela Inicial

O módulo possui 5 posições de memória para mapas e cada botão da região 6


serve para receber um destes mapas. Sempre apenas um destes mapas está ativo
no módulo, ditando o funcionamento do mesmo. O primeiro botão da região 6
(“Mapa 1 (Ativo)”) indica que o mapa 1 é o mapa ativo atualmente. Também é
possível visualizar qual o mapa ativo através do botão “Mapa Ativo” presente na
barra de ferramentas (região 1) na parte superior da janela do software. O número
que está aparecendo neste botão indica qual o mapa ativo.

12 MENU E BARRA DE FERRAMENTAS

Nesta barra estão os botões com as funções mais utilizadas e importantes. A Figura
1 abaixo mostra está barra em detalhes e a seguir é explicado o funcionamento de
cada um destes botões.

Página | 35
Figura 1-Menu e barra de ferramentas

12.1 Novo Mapa


Atalho: “Ctrl+N”.
Este botão, assim como o botão do “Novo Mapa” na parte central da tela inicial, da
início ao assistente de mapas.
Atenção, ao criar um mapa através desta função, é necessário enviar o mapa para
o módulo e então calibrar o pedal e os sensores para que o módulo funcione
corretamente.

12.2 Abrir Mapa


Atalho: “Ctrl+O”.
Este botão abre um mapa salvo em um arquivo, mesma função que o botão “Abrir
Mapa” na parte central da tela inicial.
Esta função irá sempre buscar os mapas que estão na pasta padrão de mapas. Esta
pasta pode ser configurada nas Configurações de Software. Vá até a seção
CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE para ver como fazer esta configuração.

12.3 Salvar
Atalho: “Ctrl+S”.
Este botão salva em um arquivo as alterações feitas no mapa. Se o mapa já foi
aberto de um arquivo as alterações serão salvas neste mesmo arquivo, caso
contrário será requisitado o nome do arquivo e a pasta onde deseja salvar o
mesmo.
Este botão está habilitado apenas se um mapa estiver aberto.
A pasta que o software abre para salvar o mapa é sempre a pasta padrão de
mapas. Vá até a seção CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE para ter mais informações
sobre esta pasta.

12.4 Salvar como


Salva as alterações feitas no mapa em um novo arquivo. É utilizado para criar uma
cópia de um arquivo de mapa.
Este botão está habilitado apenas se um mapa estiver aberto.

Página | 36
Assim como na função “Salvar”, a função “Salvar como” também abre sempre a
pasta padrão de mapas para salvar. A seção CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE dá
mais detalhes sobre esta pasta.

12.5 Datalogger
Abre a janela de dataloggers que possui uma nova barra de ferramentas voltada
para a manipulação de dataloggers. Esta tela será mostrada na seção TELA DE
DATALOGGERS.

12.6 Conectar/Desconectar
Se o módulo não estiver conectado este botão serve para requisitar conexão com o
módulo, se estiver conectado, requisita desconexão com o módulo.
Como o software conecta-se automaticamente, ele serve também como mostrador
do status da conexão porque o seu estado é atualizado quando o software se
conecta (veja também a seção BARRA DE STATUS).
Atenção, devido à grande variedade de computadores em que o software pode ser
instalado, pode haver situações em que alguma incompatibilidade não permita que
o software se conecte ao módulo. Caso o seu módulo não esteja conectando, entre
em contato com a INJEPRO para verificarmos qual o problema.

12.7 Receber Mapa


Atalho: “Ctrl+Número do Mapa”.
Este botão possui um menu (Figura 2) com as opções de qual mapa deseja-se
receber. A opção que estiver com o fundo avermelhado e o título escrito “ (Ativo) ”
indica qual o mapa ativo no módulo.
As opções só estarão ativas se o módulo estiver conectado ao software.
Esta função possui como atalho a tecla “Control” (Ctrl) mais o número do mapa
desejado. Por exemplo a combinação “Ctrl+2” recebe o mapa 2.
Um atalho especial é o “Ctrl+0”, este atalho recebe o mapa ativo, independente de
qual mapa ele seja.

Figura 2-Botão "Receber Mapa".

12.8 Enviar Mapa


Atalho: “Alt+Número do Mapa”.
Este botão também possui um menu (Figura 3) que permite escolher em qual
posição de memória será enviado o mapa (Mapa 1, 2, 3, 4 ou 5). Assim como o
menu do botão “Receber Mapa”, a opção que estiver com o fundo avermelhado e
no título escrito “(Ativo)” é opção do mapa ativo.

Página | 37
As opções só estarão ativas se o módulo estiver conectado ao software.

Esta função possui como atalho a tecla “Alt” mais o número do mapa desejado. Por
exemplo a combinação “Alt+4” enviará o mapa atual para a posição 4 no módulo.
O atalho “Alt+0” é um atalho especial que envia o mapa atual para o mapa ativo do
módulo, independente de qual posição ele seja.

Figura 3-Botão "Enviar Mapa".

12.9 Mapa Ativo


Atalho: “Shift+Número do Mapa”.
Este botão serve tanto para mostrar qual o mapa ativo como para trocar o mapa
ativo do módulo. O número mostrado no botão é o mapa ativo atualmente (Figura
4). No menu de opções o mapa ativo também é mostrado com o símbolo “✓” ao
lado da opção correspondente. Para trocar o mapa ativo basta clicar na opção
desejada.
Se o módulo estiver desconectado, será mostrado um “-” no lugar do número e as
opções estarão desativadas.
Esta função possui como atalho a tecla Shift mais o número do mapa que se deseja
ativar. Por exemplo a combinação “Shift+1” ativará o mapa 1.

Figura 4-Botão "Mapa Ativo".

12.10 Ativar/Desativar Tempo Real


Atalho: “Ctrl+T”.
Este botão é usado para ativar e desativar o Tempo Real. Com o Tempo Real ativo,
as modificações feitas no mapa são enviadas automaticamente para o módulo, e
também é ativado a leitura dos valores de sensores e atuadores do módulo. Estes
valores são mostrados na aba “Modo Contínuo”.

Página | 38
Este botão é habilitado apenas se o módulo está conectado e foi recebido o mapa
ativo do módulo. Isto é necessário porque o tempo real exige um sincronismo entre
o software e o módulo, fazendo com que o que está sendo mostrado pelo software
é o que está em funcionamento no módulo. E o que dita o funcionamento do
módulo é o mapa ativo.
Na seção Modo Contínuo, esta aba é melhor detalhada. O tempo real é explicado
por completo.

12.11 Mapa de Correção de Sonda


Este título está abreviado como “Mapa Corr. Sonda” no botão, e ele serve para
pegar no módulo o mapa com as porcentagens de correções feitas através da
correção de sonda do módulo. Esta função será explicada detalhadamente na seção
MAPA DE CORREÇÃO DA SONDA.

Esta função é habilitada apenas com o módulo conectado.

12.12 Calibrar Pedal


Este botão ativa o assistente de calibração de pedal e borboleta. Este assistente
ajuda com um passo a passo a calibrar o pedal e, se estiver sendo usada, a
borboleta. Este assistente será mostrado na seção CALIBRAÇÃO DE PEDAL/TPS.

Esta ferramenta só é habilitada com o módulo conectado e o tempo real ativo.

12.13 Calibrar Ponto


Este botão ativa o assistente de calibração de ponto. Este assistente ajuda com um
passo a passo a calibrar o ponto. Este assistente será mostrado na seção
CALIBRAÇÃO DE PONTO.

Esta ferramenta, assim como o Calibrar Pedal, também é habilitada apenas com o
módulo conectado e o tempo real ativo.

12.14 Menu Arquivos


Este menu possui algumas funções comuns relacionadas aos arquivos ou ao
software em si. A Figura 5 mostra este menu. Abaixo segue o que faz cada uma
das funções.

Figura 5-Menu Arquivos.

Página | 39
12.14.1 Novo Mapa
A mesma função que o botão de mesmo nome na barra de ferramentas. Veja a
seção Novo Mapa para mais informações.

12.14.2 Abrir Mapa


Mesma função que o botão Abrir Mapa na barra de ferramentas. Veja a seção Abrir
Mapa para mais detalhes.

12.14.3 Salvar
Mesma função que o botão Salvar na barra de ferramentas. Veja a seção Salvar
para mais detalhes.

12.14.4 Salvar como


Mesma função que o botão Salvar como na barra de ferramentas. Veja a seção
Salvar como para mais detalhes.

12.14.5 Datalogger
Assim como o botão Datalogger na barra de ferramentas este botão abre a tela de
dataloggers. Veja a seção Datalogger para mais detalhes.

12.14.6 Configurações
Abre a tela de configurações de software. Veja a seção CONFIGURAÇÕES DE
SOFTWARE para detalhes sobre as configurações disponíveis.

12.14.7 Email
Abre a tela de envio de email. Esta tela tem o objetivo de auxiliar no envio de email
com mapas e dataloggers em anexo para os assistentes da INJEPRO. Veja a seção
E-MAIL para detalhes sobre como usar esta função.

12.14.8 Mapas Recentes


Contém uma lista com os 10 últimos mapas abertos no software. Ao clicar em um
item desta lista o mapa correspondente é aberto. Serve como uma forma rápida de
abrir os últimos mapas em que foi trabalhado.

12.15 Menu Conexão


Este menu contém as funções que exigem conexão com o módulo para serem
efetuadas. A Figura 6 mostra este menu aberto.
Abaixo segue a explicação sobre cada função.

Figura 6-Menu Conexão

Página | 40
12.15.1 Conectar/Desconectar
Mesma função que o botão para conectar e desconectar presente na barra de
ferramentas. Para mais informações veja a seção Conectar/Desconectar.

12.15.2 Receber Mapa


Função para receber um mapa do módulo. Assim como o botão Receber Mapa da
barra de ferramentas ele possui 5 opções, uma para cada posição de memória do
módulo. E também possui o mesmo atalho (“Ctrl+Número do Mapa”).
Veja a seção Receber Mapa para mais informações.

12.15.3 Enviar Mapa


Função para enviar o mapa aberto no software para o módulo. Assim como o botão
Enviar Mapa da barra de ferramentas ele possui 5 opções, uma para cada posição
de memória do módulo. E também possui o mesmo atalho (“Alt+Número do
Mapa”).

Veja a seção Enviar Mapa para mais detalhes.

12.15.4 Mapa Ativo


Função para mudar o mapa ativo no módulo. Assim como o botão Mapa Ativo da
barra de ferramentas ele possui 5 opções, uma para cada mapa do módulo. E
também possui o mesmo atalho (“Shift+Número do Mapa”).

Veja a seção Mapa Ativo para detalhes.

12.15.5 Ativar/Desativar Tempo Real


Botão que ativa ou desativa o tempo real. Possui como atalho a combinação
“Ctrl+T”.

12.15.6 Mapa Correção Sonda


Pega o mapa de correção de sonda, calculado pelo módulo quando a correção por
sonda está ativada no módulo. Veja a seção Complementares para ver como ativar
a correção de Sonda, e a seção MAPA DE CORREÇÃO DA SONDA para saber mais
sobre o mapa de correção de sonda.

12.15.7 Calibrar Pedal


Assim como o botão Calibrar Pedal na barra de ferramentas este botão abre o
assistente de calibração de pedal. Veja a seção CALIBRAÇÃO DE PEDAL para ver
como funciona este assistente.

12.15.8 Calibrar Ponto


Este botão abre o assistente de calibração de ponto. Veja a seção CALIBRAÇÃO DE
PONTO para saber como utilizar este assistente.

12.15.9 Resetar
Este botão retorna o módulo para o padrão de fábrica. É necessário ter cuidado ao
utilizar esta função pois ela não pode ser desfeita, ocasionando a perda dos 5
mapas da memória. Antes de resetar o módulo salve todos os mapas.
Este botão só é habilitado quando o módulo está conectado e o tempo real está
desativado.

Página | 41
12.16 Atualizar Módulo
Abre a tela de atualização do módulo, que serve para atualizar o firmware do
módulo S4000.

Veja a seção ATUALIZAÇÃO DO MÓDUL4000 para saber como atualizar o módulo.

12.17 Menu Ferramentas


Este menu possui ferramentas voltadas para os mapas de injeção, ignição e
correções. A seção OPERAÇÕES NOS MAPAS mostra como utilizar cada uma destas
funções. Exceto a Auto mapeamento, que é explicada na seção AUTOMAPEAMENTO.
A Figura 7 mostra este menu.

Figura 7-Menu Ferramentas

12.18 Menu Ajuda


Este menu (Figura 8) possui uma opção para abrir o manual do módulo/software.

Figura 8-Menu Ajuda

12.19 Menu Sobre


Este menu (Figura 9) possui uma opção para abrir a janela com informações sobre
o software e a INJEPRO. Ele também possui uma opção para requisitar atualizações
de software.

Figura 9-Menu Sobre

13 BARRA DE STATUS

A barra de status mostra o status da conexão e algumas mensagens que são


resultados de ações realizadas no software como: Módulo conectado/desconectado,
Mapa Recebido, Mapa enviado, Dataloggers recebidos e etc. Ele também permite
visualizar o histórico destas mensagens.

Quando o módulo está conectado a barra de status mostra a versão do mesmo.

A Figura 10 mostra na parte a) a barra de status com o módulo conectado e


mostrando a mensagem de módulo conectado.

Página | 42
Figura 10-Barra de Status.

O botão com um ícone de relógio na parte esquerda da barra de status mostra a


janela com o histórico das mensagens. Esta janela pode ser vista na Figura 11.

Figura 11-Histórico de Ações.

14 TELA DE MAPAS

Ao criar, abrir ou receber um mapa o software muda para a tela de mapas. Esta
tela pode ser vista na Figura 12. A barra de ferramentas e a barra de status
permanecem no mesmo lugar, apenas a barra de ferramentas habilita alguns
botões com funções que são aplicadas no mapa.

Na Figura 12 pode-se ver logo abaixo da barra de ferramentas as abas “Mapa” e


“Modo Contínuo”. A aba “Mapa” contém os campos de parâmetros do mapa, e a
aba “Modo Contínuo” mostra um painel numérico com os dados de sensores e
atuadores do módulo, para o Modo Contínuo estar habilitado necessita-se que o
tempo real esteja ativado.

Estas duas abas serão explicadas adiante.

14.1 Mapa
Na parte esquerda da aba “Mapa” são mostradas outras abas. Estas abas consistem
de grupos de parâmetros, estes grupos são criados de acordo com a função que os
parâmetros desempenham. Cada um destes grupos será descrito adiante.
Na parte superior direita, logo abaixo do logo INJEPRO, pode-se ver o campo
“Nome”, este campo mostra o nome do mapa. Este nome é o que será mostrado no
Tune-Up quando irá mudar o mapa ativo.

14.1.1 Configurações
A aba de configurações pode ser vista na Figura 12.
Esta aba consiste de dois subgrupos: “Configurações de Ignição” e “Configurações
de Injeção”.

Página | 43
Figura 12-Configurações de Ignição e Injeção

14.1.2 Mapas de Injeção x MAP/TPS


Nesta aba podem ser configurados os tempos de injeção por linhas de rotação e
colunas de porcentagem de TPS ou pressão de MAP.

Quando se está trabalhando com várias linhas de rotação denomina-se “mapa


completo”. O parâmetro “Mapa de Injeção” nas “Configurações de Injeção”
determina o tipo de mapa que será trabalhado. Quando escolhido mapa completo a
aba mostrará a tabela com diversas linhas, como mostrado na Figura 13. Quando
em mapa completo também é mostrado, na parte direita, o gráfico 3D da tabela e o
gráfico 2D da linha selecionada atualmente. Na figura não está mostrada a curva no
mapa 2D porque múltiplas linhas estão selecionadas. Pode-se ver que o mapa 3D
mostra a parte selecionada da tabela com uma região em azul.

Figura 13-Mapa Completo de Injeção por MAP

Página | 44
No mapa completo as linhas são controladas por três fatores, a primeira é a própria
escala de RPM (veja a seção Configurar Escalas), a segunda é o parâmetro
“Rotação Máxima” (seção Configurações) e a terceira é o parâmetro “Corte na
Rotação Máxima” do “Limitador de Rotação” (seção Complementares). O valor
“Rotação Máxima” determina o valor da última linha do mapa, e as células das
rotações acima do “Corte na Rotação Máxima” são mostradas com fundo cinza. A
Figura 14 mostra esta interação. Ao diminuir o valor de um destes dois parâmetros
o número de linhas do mapa vai diminuindo para manter a coerência do mapa com
as configurações do módulo.

Figura 14-Interação entre Rotação Máxima, Limitador de Rotação e as Linhas dos Mapas.

Quando se está trabalhando com mapa simplificado a aba mostrará apenas uma
linha na tabela, como pode-se ver na Figura 15. Abaixo da tabela é mostrado o
gráfico 2D da mesma.

Figura 15-Mapa Simplificado de Injeção por MAP.

O que determina se as colunas serão TPS ou MAP é o parâmetro “Tipo de Motor


(Mapa Principal)” das “Configurações de Injeção”. Se escolhido “Aspirado por TPS”
as colunas serão de TPS e a aba terá como título “Mapas de Injeção x TPS”. Se
escolhido “Aspirado por MAP” ou “Turbo por MAP” as colunas serão de MAP. A
diferença entre estas duas últimas está no número de colunas. A opção “Aspirado
por TPS” mostrará apenas as colunas de pressão negativa, já a opção “Turbo por
MAP” mostrará as colunas com valores de pressão menores ou iguais ao valor
inserido no campo “Pressão Máxima de Turbo”, também das “Configurações de
Injeção”. O número de colunas dependerá de como está configurado a escala de

Página | 45
MAP. Como configurar esta escala e como isto afetará o mapa está descrito na
seção OPERAÇÕES NOS MAPAS. A Figura 16 mostra esta interação.

Figura 16-Interação entre o Tipo de Motor, Pressão Máxima de Turbo e as Colunas dos mapas.

Os valores das células destas tabelas podem ser vistos tanto como milissegundos
como porcentagem de injeção. O campo “Ver como Duty Cicle (%)” que fica no
canto superior direito do mapa (veja a Figura 15) controla esta visualização. Ao
marcar esta caixa de seleção os valores passam a mostrar a porcentagem de
injeção que está sendo utilizada. Se o mapa é completo, a porcentagem é calculada
baseada na rotação da linha em que a célula está. Se o mapa for simplificado, a
porcentagem é calculada com a rotação máxima do mapa (Configurações).

O software verifica os campos “Sequência de Injeção” e “Seleção de Mapa” das


“Configurações de Injeção” para conseguir determinar com exatidão o valor da
porcentagem de injeção. O campo “Seleção de Mapa” determina para cada saída
qual mapa de injeção será utilizado. Com isto se um mapa não possui nenhuma
saída designada a ele, a porcentagem fica em 0%. Quando um mapa possui ao
menos uma saída designada a ele, o software verifica na sequência de injeção qual
o modo de injeção que está configurado para estas saídas, e então multiplica a
porcentagem de acordo com o número de pulsos que a saída dá por ciclo do motor.
Por exemplo, se a tabela está configurada como na seção 8.2.1 Exemplo 1 (página
26) o software entende que o modo de injeção é sequencial, então multiplica por 1
as porcentagens. Já se a tabela estiver configurada como na seção 8.2.2 Exemplo 2
(página 26) o software interpreta que o modo de injeção é semi-sequencial,
multiplicando as porcentagens por 2.

As células do mapa que aparecerem escrito em vermelho são células que passaram
do 100% de uso do bico. Na Figura 15 a célula na linha de 5600 RPM com 1.40 bar
se encontra nesta situação.

Estão disponíveis 4 mapas de injeção. Cada um destes mapas está disponível em


uma aba na parte superior da tela.

As operações e atalhos disponíveis nas tabelas são descritas na seção OPERAÇÕES


NOS MAPAS.

Página | 46
14.1.3 Correções de Injeção
Esta aba contém as diversas correções que podem ser feitas nos tempos de injeção
baseado nos dados de outros sensores ou condições específicas.

Os diversos mapas e parâmetros de correções de injeção são mostrados na Figura


17.

Figura 17-Correções de Injeção parte 1

Mostrado as correções individuais por saída de injeção. É importante notar que


aparecerá as correções individuais apenas das saídas marcadas na tabela
“Sequência de Injeção” das “Configurações de Injeção”. Nesta tabela, cada coluna é
uma saída, então serão mostradas as correções das saídas das colunas que
possuem pelo menos uma célula marcada.

Figura 18-Correções de Injeção parte 2.

Página | 47
Na Figura 19 pode-se ver esta interação. Nesta figura, se marcarmos uma célula da
saída 5 (coluna 5) ou da saída 6 (coluna 6), apareceria o mapa de correção
individual destas saídas.

Figura 19-Interação entre a Sequência de Injeção e as correções individuais.

14.1.4 Comando Variável x TPS/MAP


O módulo S4000 pode usar os mapas 3 e 4 de injeção como mapas de
porcentagem de PWM, que podem ser utilizadas para controlar um comando
variável. Mostra estes mapas de PWM. Cada célula destes mapas é um valor de
porcentagem.

O mapa 3 de injeção é convertido para um mapa de PWM, aparecendo como Mapa


3 na aba “Comando Variável x TPS/MAP” quando uma das saídas é configurada
como “Comando Variável PWM 1” (veja a seção Configurações de Entradas/Saídas).

O mapa 4 de injeção é convertido para um mapa de PWM, aparecendo como Mapa


4 na aba “Comando Variável x TPS/MAP” quando uma das saídas é configurada
como “Comando Variável PWM 2”.

Figura 22-Comando Variável.

Página | 48
A Figura 20 mostra esta interação. Ela mostra as saídas azul 3 e 4 configuradas
como Comando Variável PWM 1 e 2 respectivamente. Qualquer uma das saídas
azuis, juntamente com as saídas cinzas, pode ser configurada como Comando
Variável PWM.

Atenção ao fazer esta configuração de saídas, pois a conversão de um mapa de


injeção para PWM faz com que ele seja completamente zerado, e essa operação
não pode ser desfeita. Se houver alguma saída de injeção configurada para utilizar
o mapa que está sendo convertido, o software requisitará um novo mapa para esta
saída.

Assim como os mapas de injeção, a carga das colunas é controlada pela variável
“Tipo de Motor "(Mapa Principal)”, indicando se as colunas serão de porcentagem
de TPS ou pressão de MAP.

Figura 20-Interação dos Mapas de PWM e de Injeção com as Configurações das Saídas

14.1.5 Sonda x MAP/TPS


Este mapa contém o valor de sonda desejado para cada rotação e coluna de TPS ou
MAP.

Os valores deste mapa serão os que o módulo buscará quando estiver corrigindo os
tempos de injeção através da sonda. Isto se a correção estiver ativa.

A Figura 21 mostra um exemplo de mapa de sonda completo para uma sonda


banda larga.

Figura 21-Mapa de Sonda por MAP.

Página | 49
Se a sonda utilizada no carro for uma banda larga os valores deste mapa serão em
λ (lambda). Se a sonda for banda estreita, os valores serão V (volts). A Figura 22
mostra esta interação.

Figura 22-Interação entre o tipo da Sonda e os valores do Mapa de Sonda.

Como configurar a sonda que está sendo utilizada ou desabilitar a correção é


mostrado na seção Complementares.

O parâmetro “Correção de Sonda por” das “Configurações de Injeção” ditam se as


colunas deste mapa serão TPS ou MAP. O título da aba também muda de acordo
com a opção escolhida. A Figura 23 mostra esta interação.

Figura 23-Interação entre o campo "Correção de Sonda por" e o Mapa de Sonda.

14.1.6 Mapa de Ignição x MAP/TPS


Nesta aba é possível configurar o ponto de ignição de acordo com linhas de rotação
ou colunas de TPS ou MAP. A carga das colunas, assim como nos mapas de injeção,
obedece aos parâmetros “Tipo de Motor (Mapa Principal) ” e “Pressão Máxima de
Turbo”, ambos das “Configurações de Injeção”.

A Figura 24 mostra a tela do mapa de ignição completo. Nela pode ser visto o
gráfico 3D e o gráfico 2D. No gráfico 2D é mostrado a curva da linha com 1600 RPM
que é a que está selecionada na tabela.

A Figura 25 mostra o mapa de ignição simplificado, com o gráfico 2D logo abaixo da


tabela.

O parâmetro “Mapa de Ignição” das “Configurações de Ignição” determina se o


mapa de ignição será completo ou simplificado.

É importante observar que no mapa de ignição simplificado as colunas são valores


de RPM, e não MAP ou TPS como no completo.

Página | 50
Figura 24-Mapa Completo de Ignição por MAP

Figura 25-Mapa Simplificado de Ignição por MAP

14.1.7 Correções de Ignição


Nesta aba encontram-se as diversas correções de ignição que podem ser feitas
baseados em outros dados de sensores.

Assim como nas correções individuais por saída de injeção, só aparecem as


correções individuais das saídas de ignição que possuem pelo menos uma célula
marcada em suas colunas, mas agora na tabela “Sequência de Ignição” das
“Configurações de Ignição”.

A Figura 26 mostra a primeira parte das correções e a Figura 27 mostra as


correções individuais.

Página | 51
Figura 26-Correções de Ignição parte 1

Figura 27-Correções de Ignição parte 2

14.1.8 Complementares
Nesta aba estão as configurações das funcionalidades complementares do módulo
como: Controle de Booster, Nitro, Arrancada e diversos outros. Bem como a
configuração dos sensores de sonda, temperatura do motor e temperatura do ar.

Na Figura 28 pode-se ver a primeira parte das configurações complementares, e na


Figura 29 a parte final. Na Figura 29 vemos as configurações de sensores, nestas
configurações encontra-se a configuração da Sonda. É esta configuração que
determina se a correção de sonda está ativa, e se os valores do mapa de Sonda são
em λ (lambda – banda larga) ou V (volts – banda estreita).

Página | 52
Figura 28-Configurações Complementares parte 1

Figura 29-Configurações Complementares parte 2

14.1.9 Configurações de Entradas/Saídas


Nesta tela configura-se as entradas e saídas do módulo.

A figura 30 mostra esta aba. O identificador de cada campo indica a cor do fio da
entrada ou saída que ele representa.

Na esquerda estão as configurações das entradas, onde é inserido se uma entrada


está ligada e o que está ligado nela. Na seção CALIBRAÇÃO DE SENSORES
EXTERNOS é explicado como calibrar um sensor ligado a uma destas entradas.

Na parte direita estão as configurações das saídas, onde, assim como nas entradas,
é configurado se a saída está ligada e o que está ligado nela. As saídas estão
agrupas em 2 grupos: Cinza e Azul. As saídas cinzas, são saídas que suportam até

Página | 53
5 volts de tensão com 1 ampère de corrente. Já as saídas azuis suportam tensões
negativas com até 5 ampères de corrente.

Figura 30-Configurações de Entradas e Saídas

14.2 Modo Contínuo


O modo contínuo é um painel simples para verificar os valores dos sensores e
atuadores do módulo. Nele as informações estão organizadas de uma forma que os
dados que possuem relação estão próximos uns dos outros.

Para a aba de modo contínuo estar habilitada é necessário o tempo real estar ativo,
e como visto anteriormente, para ativar o tempo real é necessário receber o mapa
ativo do módulo.

A Figura 31 mostra a tela do modo contínuo.

Figura 31-Modo Contínuo

Página | 54
A últimas linhas de mostradores correspondem aos sensores externos. Estes
sensores são mostrados de acordo com as configurações das entradas (ver seção
Configurações de Entradas/Saídas). No exemplo da Figura 31, temos as entradas I,
III, IV, V e VI configurada como “Analógico 0-5V” e entrada II configurada com
TPS.

O software possui uma função voltada para as entradas analógicas, onde é possível
configurar como estas entradas serão interpretadas no painel. Estas configurações
são acessadas através do botão com engrenagens como ícone, ao lado do nome do
canal.

A Figura 32 mostra a janela de configuração.

Figura 32-Configuração da entrada analógica no modo contínuo

Se o primeiro campo, “Mostrar valor analógico”, estiver marcado, o valor é


mostrado na forma pura, em volts (V). Quando desmarcado todos os outros
campos são habilitados e o valor passa a ser convertido.

O campo “Nome” serve para determinar o nome do canal.

O campo “Casas Decimais” determina quantas casas depois da vírgula o valor terá.

O campo “Unidade” determina a unidade do valor.

Os campos “Tensão Inicial”, “Tensão Final”, “Valor Inicial” e “Valor Final”


determinam os valores para a interpolação que calculará o valor da entrada.

No exemplo da Figura 32, está sendo configurado um sensor de Pirômetro


INJEPRO, onde os valores serão em ºC, com nenhuma casa depois da vírgula. E o
sensor tem a seguinte conversão de dados: 0 V significa 0 ºC e 5 V significa 1250
ºC.

15 TELA DE DATALOGGERS

Esta tela é acessada através do botão Datalogger, na Barra de Ferramentas da Tela


Inicial. Esta tela é voltada para visualização e manipulação de dataloggers. A Figura
33 mostra a tela de dataloggers com suas principais regiões enumeradas. A Tabela
2 - Regiões e funções da Tela de Dataloggers

Descreve cada uma destas regiões.

Nº Nome Descrição
1 Barra de Ferramentas para Barra com as funções mais importantes e comuns quando
Dataloggers está trabalhando com dataloggers.

Página | 55
2 Lista de Arquivos Lista onde ficam os múltiplos arquivos abertos.

3 Lista de Dataloggers do Módulo Lista onde ficam os dataloggers que estão gravados no
módulo

4 Barra de Status Mesma função que a BARRA DE STATUS da tela inicial.

5 Área de Desenho do Gráfico Área onde é desenhado o gráfico do datalogger (arquivo


ou gravado no módulo) selecionado.

6 Legendas Área onde é mostrado os nomes, cores e valores dos


canais do datalogger.

Tabela 2 - Regiões e funções da Tela de Dataloggers

Esta tela permite abrir múltiplos arquivos, estes arquivos abertos vão sendo
inseridos na lista de arquivos (região 1 na Figura 33). Ao selecionar um destes, o
seu gráfico é desenhado na região 5 da tela.

Ao abrir a tela de dataloggers, se o módulo estiver conectado, a lista de


dataloggers que estão na memória do módulo (região 3) já é atualizada
automaticamente. O mesmo acontece se a tela estiver aberta e o módulo for
conectado.

Também é possível requisitar receber os dataloggers, através do botão “Receber


Dataloggers”.

Quanto aos dataloggers que estão na memória do módulo, cada um deles


primeiramente é apenas mostrado na lista, ele só vai ser recebido efetivamente
quando ele for selecionado pela primeira vez. A partir daí é possível salvar o
datalogger em um arquivo através do botão “Salvar”. Também é possível salvar
todos os dataloggers desta lista através do botão “Salvar Dat. Recebidos”. Este
botão irá receber todos os dataloggers do módulo e salvar na pasta desejada.

A barra de status (região 4) possui a mesma função e detalhes que a barra de


status da tela inicial. Para mais detalhes veja a seção BARRA DE STATUS.

A área de desenho dos gráficos (região 5) possui na parte superior, o título do


datalogger selecionado e logo abaixo os canais desenhados. Ele possui um cursor
que mostra o instante do gráfico, e os valores que a legenda mostra nos canais
(região 6), é o valor dos mesmos neste instante.

A área de legenda (região 6) mostra todos os canais presentes no arquivo. É


mostrado o nome, a cor e o valor dos canais no ponto onde está o cursor na região
5. Também é possível destacar os canais no gráfico ao clicar no nome do canal. Um
canal destacado fica com o seu traçado mais espesso, a sua legenda com o fundo
da sua cor e a sua escala aparecendo na parte esquerda do gráfico. Na Figura 33 os
canais Rotação e Sonda WB estão destacados.

Página | 56
Figura 33-Tela de Dataloggers com suas principais funções

Em ambientes muito claros, como em pistas, o datalogger com fundo branco pode
ficar de difícil visualização. Para isto foi criado a opção de ter o gráfico com tema
escuro, melhorando assim para estes casos. A Figura 34 mostra como fica o
datalogger com esta opção. Para mais detalhes veja a seção Cor do Gráfico.

Figura 34-Datalogger com tema escuro

15.1 Barra de Ferramentas


A barra de ferramentas da tela de datalogger possui as principais e as mais
utilizadas funções quando se está trabalhando com dataloggers. Cada uma destas
funções é explicada a seguir.

Página | 57
Figura 35-Barra de Ferramentas de Dataloggers

15.1.1 Abrir Datalogger


Atalho: “Ctrl+O”.

Abre um datalogger salvo em um arquivo. Este arquivo é adicionado à lista de


arquivos e já selecionado automaticamente para mostrar o seu gráfico.

O software sempre busca os dataloggers na pasta padrão para dataloggers. Veja a


seção CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE para mais informações sobre como
configurar esta pasta.

15.1.2 Salvar
Atalho: “Ctrl+S”.

Salva em um arquivo as alterações feitas em um datalogger.

O software sempre abre a pasta padrão para dataloggers para salvar o arquivo. Vá
até a seção CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE para obter mais informações;

15.1.3 Salvar como


Salva em um arquivo um datalogger recebido do módulo. Também pode ser usado
para criar uma cópia de um arquivo de datalogger.

Assim como na função “Salvar”, a função “Salvar como” também sempre abre a
pasta padrão para dataloggers para salvar o arquivo. A seção CONFIGURAÇÕES DE
SOFTWARE mostra como configurar esta pasta.

15.1.4 Salvar Dataloggers Recebidos


Este botão recebe todos os dataloggers da lista de dataloggers do módulo e salva
em uma pasta. Ele é uma forma mais rápida de salvar todos os dataloggers do
módulo.

O software sempre abre a pasta padrão para dataloggers para criar um subpasta
onde serão salvos os dataloggers recebidos. A seção CONFIGURAÇÕES DE
SOFTWARE mostra como configurar esta pasta.

Página | 58
15.1.5 Conectar/Desconectar
Mesma função que o botão Conectar/Desconectar da Tela Inicial. Veja a seção
Conectar/Desconectar para mais detalhes.

15.1.6 Receber Dataloggers


Atualiza a lista de dataloggers do módulo. Este botão apaga os dataloggers da lista
e pega a nova lista de dentro da memória do módulo.

Esta função já é chamada automaticamente quando a tela de dataloggers é aberta


e o módulo já está conectado, ou quando o módulo é conectado e a tela está
aberta.

15.1.7 Apagar Dataloggers


Apaga os dataloggers de dentro da memória do módulo.

É importante ter certeza ao utilizar esta função pois ela não pode ser desfeita.

15.1.8 Datalogger Tempo Real


Atalho: “Ctrl+T”.

Esta função inicia o modo tempo real do datalogger. Neste modo a área de gráficos
desenha em tempo real os canais com dados dos sensores do módulo.
Posteriormente, ao parar a gravação, o datalogger pode ser salvo.

As gravações vão ficando em uma nova lista chamada “Gravações”. Esta lista
aparece em baixo da lista “Injeção” ao fazer a primeira gravação. A Figura 36
mostra esta lista com três gravações.

Figura 36-Lista de dataloggers gravados em tempo real

15.1.9 Iniciar e Parar gravação


Estes dois botões iniciam e param, respectivamente, uma gravação de datalogger
na memória interna do módulo. A diferença entre esta função e o Datalogger
Tempo Real, é que nesta a gravação é feita internamente no módulo. Ao parar a
gravação, para ver o novo arquivo, requisite os dataloggers do módulo (veja a
seção Receber Dataloggers).

15.1.10 Zoom +
Atalho: “+”.

Página | 59
Aumenta o nível de zoom da área do gráfico, aproximando a área visível. O nível de
zoom também pode ser aumentado com a tecla “+” do teclado ou girando a roda
do mouse para frente.

O máximo de zoom permitido é até a área total visível ser de 1 segundo. A partir
deste ponto não é possível mais aumentar o zoom.

15.1.11 Zoom –
Atalho: “-”.

Diminui o nível de zoom da área do gráfico, afastando a área visível. O nível de


zoom também pode ser diminuído com a tecla “-” do teclado ou girando a roda do
mouse para trás.

O menor nível de zoom permitido é até a área total visível ser de 1 minuto (60
segundos). A partir deste ponto não é possível mais diminuir o zoom.

15.1.12 Zoom 100%


Diminui o nível de zoom até mostrar o gráfico inteiro ou chegar no mínimo
permitido (1 min). Em gráficos com 1 minuto ou menos ele mostrará o gráfico
inteiro, em gráficos com mais de 1 minuto ele mostrará o máximo permitido.

15.1.13 Cor do Gráfico


Esta opção ativa ou desativa o tema escuro do datalogger (veja a Figura 34). Esta
opção fica salva, fazendo com que o software abra com a mesma configuração que
estava quando foi fechado.

Como visto na Figura 33, com esta opção ativa, o gráfico e a legenda passam a
ficar com o fundo na cor preta, passando as escritas para a cor branca. Porém, é
preciso ter uma atenção porque não é feita nenhuma operação em cima da cor dos
canais, portanto, se houver algum canal com a cor preta ele não ficará visível no
gráfico pela falta de contraste com o fundo.

15.1.14 Mínimos e Máximos


Esta opção abre uma janela com as estatísticas de máximo e mínimo de cada canal.
A Figura 37 mostra esta janela.

Esta janela possui uma tabela relacionando os máximos e mínimos de cada canal.
Ao selecionar uma estatística o canal desta estatística fica visível, destacado e
mostrando a sua escala no gráfico atrás. Também é desenhado uma linha
mostrando o valor da estatística e um ponto no instante em que este valor é
atingido no canal. O gráfico também é deslocado para mostrar este ponto bem no
centro.

Na Figura 37 está seleciona o máximo do canal “Pressão de Combustível”. Pode-se


observar no gráfico atrás o canal e o ponto onde é atingido este máximo.

Também é possível visualizar informações estatísticas sobre os canais através da


legenda (veja a seção Legenda).

Página | 60
Figura 37-Janela de Mínimo de Máximos do datalogger.

15.1.15 Marcar Zero


Esta opção serve para marcar o instante de início do gráfico. Geralmente é
desejado que este instante seja o da largada, por isso o software por padrão, ao
abrir um arquivo a primeira vez, procura o instante em que o botão de Two Step foi
solto, e determina este como o ponto de início.

Porém, com esta função é possível determinar qualquer instante do datalogger


como o início.

Para isto clique no botão, note que ao clicar o cursor do mouse passa a ter o
formato de “+”, e então clique no gráfico no ponto onde deseja-se que seja
marcado o instante zero.

Também é possível acessar esta função clicando com o botão direito do mouse no
ponto onde deseja-se que seja o zero, e escolher a opção “Zerar” (Figura 38).

Página | 61
Figura 38-Formar alternativa de marcar o instante inicial (zero) do datalogger

15.1.16 Tempos
Este botão abre a janela de inserção de tempos no datalogger. Esta janela (Figura
39) trata-se de uma tabela onde insere-se uma descrição sobre o instante (coluna
Descrição) e o tempo dele (coluna Tempo). A última coluna (Intervalo) mostra o
intervalo entre o instante anterior e o atual, e ela é calculada automaticamente.

Estes tempos são colocados no gráfico como linhas verticais no tempo de cada um.
Uma caixa de texto ao lado da linha, na parte de cima, mostra a descrição e o
instante exato.

Figura 39-Inserção de tempos no datalogger

15.1.17 Calibrar
Função para fazer calibrações de parâmetros do mapa através dos dados do
datalogger. Atualmente é possível calibrar o “Controle de Tração” e o “Controle de
Tração por Ponto”. A Figura 40 mostra estas opções na barra de ferramentas.

Página | 62
Figura 40-Opções de calibração no datalogger

15.1.17.1 Controle Tração


Função para calibrar o controle de tração através do datalogger. Para este botão
estar habilitado é preciso estar com um mapa aberto na tela de mapas.

Ao clicar neste botão é aberta uma janela com os parâmetros do corte de arrancada
e desenhado no gráfico os quatro pontos de controle. Com isto é possível configurar
os parâmetros através dos campos na janela, ou arrastando com o mouse os
pontos de controle.

A sincronização dos novos valores é imediata, ao terminar a calibração basta enviar


ou salvar o mapa aberto. Assim como, se o tempo real estiver ativado, os dados já
estarão no módulo.

A Figura 41 mostra a calibração do controle de tração no datalogger.

Figura 41-Calibrar Arrancada no datalogger

15.1.17.2 Controle de Tração por Ponto


Função para calibrar o controle de tração por ponto no datalogger. Para este botão
estar habilitado é necessário ter um mapa aberto na tela de mapas.

Ao clicar neste botão é aberta uma janela com os parâmetros do controle de tração
por ponto e desenhado no gráfico uma cópia do canal de ponto de ignição com o
controle aplicado. Neste novo canal estarão em destaque os cinco pontos de
controle que representam os cinco estágios do controle. Com isto é possível
configurar os parâmetros através dos campos na janela, ou arrastando com o
mouse os pontos de controle.

A sincronização dos novos valores é imediata, ao terminar a calibração basta enviar


ou salvar o mapa aberto. Assim como, se o tempo real estiver ativado, os dados já
estarão no módulo.

Página | 63
A Figura 42 mostra a calibração do controle de tração por ponto no datalogger.

Figura 42-Calibração do Controle de Tração por Ponto no Datalogger

15.1.18 Trace no Datalogger


Função para fazer o trace (marcação das células em uso em um mapa) através dos
dados do datalogger.

Este botão possui um menu com as opções de mapas em que pode ser feito este
trace. A Figura 43 mostra este menu.

Figura 43-Opções de Trace no datalogger

Ao ativar esta função a tela do datalogger divide-se ao meio horizontalmente, na


parte superior fica o mapa escolhido para trace, e na parte inferior fica o gráfico. A
Figura 44 mostra a tela neste estado.

Com isto pode se percorrer o datalogger com o cursor e ver no mapa as células
pintadas em cinza mostrando que informações estavam sendo utilizadas naquele
instante.

Para fechar o trace, basta clicar no botão “Fechar” no canto superior direito do
mapa onde está sendo feito o trace.

Página | 64
Figura 44-Trace com o datalogger

15.2 Legenda
A legenda é responsável por ajudar na identificação dos canais no gráfico e mostrar
os valores dos mesmos, mas além disso ela possui algumas funções extras, como
será visto a seguir.

É possível, através da legenda de um canal, trocar a cor da sua linha. Na figura


pode-se ver as opções que aparecem ao clicar no valor da legenda de um canal,
neste caso a rotação.

A primeira opção permite trocar a cor, a segunda permite aumentar a espessura da


linha no gráfico.

E logo abaixo pode-se observar algumas estatísticas. Quais estatísticas aparecem


varia de acordo com o canal selecionado. Neste caso mostra o máximo que a
rotação atingiu e a faixa de rotação em que mais permaneceu. A forma como é
calculada esta faixa é configurável, veja na seção CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE
como configurá-la.

Figura 49 - Opções nas legendas dos canais

Também existe uma forma mais direta de trocar a cor do canal. Ao clicar
diretamente no retângulo que mostra a cor do canal na legenda, aparece opções de
cores, ao escolher uma delas a cor será trocada (veja a Figura 450).

Página | 65
Figura 45 - Opções de cores para os canais

Outra função também disponível é a habilidade de fazer os canais desaparecerem e


aparecerem de volta no gráfico. Para isto basta dar dois cliques no nome do canal.
Na Figura 33 pode-se verificar através da legenda alguns canais que não estão
visíveis como: TPS 2, TPS Alvo, Pedal 1, Pedal 2, Cons. Borboleta e diversos outros.
Todos os canais que estão com a legenda um pouco apagada são canais que não
estão visíveis no gráfico. Dois cliques novamente nestes canais, traz a visibilidade
deles de volta.

Esta função é importante quando deseja-se observar canais específicos, podendo


assim tirar do gráfico os canais que estão atrapalhando esta visualização, já que o
datalogger da S4000 possui muitos canais.

Outra função interessante envolvendo a legenda, é quando deseja-se saber qual o


canal que uma linha está representando. Para isto aperte a tecla “Ctrl” e vá com o
mouse em cima da linha desejada. Com isto o canal será destacado, ficando na
legenda com o fundo da sua cor, permitindo assim identificar o canal.

16 TEMPO REAL

O tempo real é uma das funções que mais facilita o acerto do carro. Quando ele
está ativado as mudanças nos valores dos parâmetros são enviadas no momento
que o valor é modificado. O seu principal uso é no acerto dos mapas de injeção.

Para isto ao ativar o tempo real uma janela é aberta mostrando o valor atual das
sondas, tanto banda estreita quanto banda larga. A Figura 46 mostra esta janela na
parte direita. Esta janela está sempre visível independente da aba que esteja
aberta. Ela também é móvel, pode-se arrastar ela com o mouse e posicioná-la na
posição desejada.

Página | 66
Figura 46 - Tela de Configurações com a janela de sonda

Um cuidado que deve ser tomado quando está acertando os mapas de injeção com
o tempo real, é desativar a correção por sonda no módulo, por que esta correção
pode atrapalhar o trabalho. Por causa disto o software emite um aviso quando o
tempo real é ativado e a sonda também está ativada (Figura 472).

Figura 472 - Aviso sobre a sonda ativada no tempo real

Outra característica do tempo real, diz a respeito às modificações nos parâmetros


das configurações de injeção e ignição. Estes parâmetros em especial não são
enviados no momento exato em que são modificados. Isto porque modificações
neles interferem no funcionamento das entradas e saídas, onde uma configuração
exata pode levar a queimar uma entrada ou uma saída.

Por isto, na parte de cima da tela de configurações de injeção e ignição, como pode
ser visto na Figura 46, existe uma mensagem avisando sobre este fato. No fim
desta mensagem existe um botão “Enviar agora” que permite requisitar o envio das
modificações logo após foi verificado que todas as informações estão corretas. Ao
mudar de aba, se existem modificações que não foram enviadas, o software
pergunta se deseja que as modificações sejam enviadas ou descartadas (53).

Página | 67
Figura 48 - Envio de modificações do tempo real ao mudar de aba

17 AUTOMAPEAMENTO
O automapeamento é uma função avançada disponibilizada pelo software S4000
que usa as informações de sonda para corrigir qualquer um dos mapas de injeção.

O automapeamento necessita que o módulo esteja instalado no carro e que o


acerto esteja em um estágio em que o carro consiga pegar na partida e andar, pois
o automapeamento faz apenas o ajuste do mapa.

Para acessar esta função ative o tempo real, vá até o menu Ferramentas e clique
em Automapeamento. Se o botão estiver desabilitado, verifique a correção por
sonda, ela deve estar desativada (veja a seção Complementares).

Ao entrar no automapeamento o software muda automaticamente para a aba de


mapas de injeção e abre o diálogo de automapeamento mostrado na Figura 49.

Neste diálogo você insere o valor de sonda que deseja que o software busque e o
nível de vazão dos seus bicos injetores. Ligue o carro e clique em “Iniciar” para dar
início ao automapeamento e saia com o carro. Observe como o software vai
corrigindo as células marcadas pelo trace (fundo cinza). Fica a seu cargo
determinar quando o automapeamento já está satisfatório. Clique em “Finalizar”
para terminar o processo.

Figura 49-Automapeamento

18 MAPA DE CORREÇÃO DA SONDA

Se a correção de sonda está ativada, seja com banda estreita ou com banda larga,
o módulo utiliza o Mapa de Sonda x MAP/TPS como valores alvos de sonda para

Página | 68
cada situação de rotação versos carga (TPS ou MAP), e aplica correções em cima
dos mapas de injeção com o objetivo de fazer o valor da sonda chegar nestes
valores alvos.

O mapa de correção da sonda consiste de um mapa com estas porcentagens de


correção que foram aplicadas em cada linha de rotação por coluna de carga.

A Figura 50 mostra um exemplo de tabela de correção de sonda.

Figura 50-Tabela de Correção de Sonda

Ao pegar este mapa de dentro do módulo é possível aplicar esta correção em


qualquer um dos 4 mapas de injeção, como mostra a Figura 50 com o menu na
parte superior da janela. Ou então zerar esta tabela para que o módulo inicie uma
nova correção por sonda.

19 CONFIGURAÇÕES DE SOFTWARE

A tela de configurações de software permite configurar os parâmetros relacionados


ao funcionamento do software.

Na Figura 51 esta tela pode ser observada. Nela pode-se ver três grandes grupos
de parâmetros: Datalogger, Software e Pastas.

No grupo datalogger pode-se configurar, na parte esquerda, a visibilidade, cor,


espessura e ordem dos canais. Cada item da lista a esquerda representa um canal.
A caixa de marcação representa se o canal será inserido na legenda e no gráfico.
Ao desmarcar esta caixa o canal não aparece na legenda nem no gráfico. Isto é
utilizado para retirar completamente canais que não estão sendo utilizados. Ao
clicar no retângulo colorido pode-se mudar a cor padrão do canal. E ao clicar no
retângulo com uma linha desenhada pode-se mudar a espessura padrão do canal.
Para mudar a ordem em que os canais aparecem na legenda, selecione um canal
clicando no seu nome e utilize os botões à esquerda da lista para mover o canal
para cima ou para baixo.

Página | 69
Figura 51-Tela de configurações de Software

Ainda no grupo Datalogger, agora na parte direita, podemos ver configurações


adicionais. A primeira delas, Rotação Máxima no Gráfico, determina a rotação
máxima visível no gráfico. O Intervalo Faixa RPM e o Intervalo Faixa Pirômetros
determina o tamanho das faixas para o cálculo de rotação e temperatura que o
motor mais permaneceu, respectivamente (veja a seção Legenda para saber mais
sobre estas estatísticas). Por exemplo, com os valores configurados na Figura 51 a
rotação seria dividida em faixas de 1000 RPM (de 0 a 1000, de 1000 a 2000, etc.) e
então contaria quanto tempo a rotação ficou em cada uma destas faixas para
chegar ao valor de qual a faixa de rotação que o motor mais permaneceu. Pode-se
diminuir este valor para obter faixas menores e valores mais definidos. Porém
recomenda-se não deixar valores muito pequenos, pois o resultado pode acabar
não sendo muito significativo devido a criação de muitas faixas.

As três caixas de marcação logo abaixo da configuração de faixas, indicam se as


configurações feitas em um datalogger serão salvas como padrão para o próximo
datalogger que for aberto.

A primeira delas, “Atualizar as cores dos canais automaticamente”, indica que ao


alterar a cor de um canal no datalogger (veja a seção Legenda) esta cor será salva
como a padrão para aquele canal. Ao abrir um novo datalogger, o canal estará com
a mesma cor deixada no datalogger anterior.

A segunda, “Atualizar a visibilidade dos canais automaticamente”, indica que ao


tornar um canal visível ou invisível em um datalogger (veja seção Legenda) esta
visibilidade será salva como padrão para aquele canal. Ao abrir um novo
datalogger, o canal estará visível ou invisível de acordo com o datalogger anterior.

A terceira, “Salvar configurações do datalogger automaticamente”, indica se o


software, ao fechar, deve salvar as configurações do datalogger. Desta forma
quando o software for aberto novamente as cores e visibilidades dos canais estarão
da mesma forma que foi deixada na última vez que o software foi aberto.

Página | 70
Agora no grupo Software, temos a configuração de linguagem. Atualmente temos o
software disponível em duas linguagens, português do Brasil, e espanhol. Ao trocar
esta configuração, deve-se reiniciar o software para que ele seja mostrado na nova
linguagem.

E finalmente no grupo pastas configuramos as pastas padrões para abrir e salvar


mapas, e abrir e salvar dataloggers (veja as seções “Abrir Mapa”, “Salvar” e “Salvar
como” da barra de ferramentas da tela inicial e as seções “Abrir Datalogger”,
“Salvar” e “Salvar como” da barra de ferramentas da tela de datalogger para mais
informações). Estas pastas serão as pastas que serão abertas pelo software para
buscar mapas e dataloggers, respectivamente, para abrir ou salvar.

Ainda no grupo pastas temos os parâmetros “Nome Padrão para Dataloggers” e


“Nome Padrão para Mapas”. O primeiro é o nome que o software irá utilizar para
gerar o nome de cada item ao receber a lista de dataloggers da memória do
módulo. Será concatenado ao final do nome escolhido um número indicando a
posição do datalogger na memória. O segundo é o nome que será utilizado para o
campo “Nome” de um mapa criado com a função “Novo” (veja a seção Novo Mapa).

No canto inferior esquerdo da janela de configurações podemos ver um botão


chamado “Assistente de Configuração de Software”. Este é um assistente com o
intuito de guiar o processo de configuração de software com um passo a passo
(este assistente é mostrado também a primeira vez que roda o software após a
instalação). A Figura 52 mostra as telas e a sequência deste assistente.

a) b) c)

f) e) d)

Figura 52-Telas do Assistente de Configuração de Software

20 OPERAÇÕES NOS MAPAS

As tabelas (mapas de injeção, ignição e correções) possuem algumas operações


que facilitam o trabalho. Estas operações podem ser acessadas de três formas:
através do Menu Ferramentas (Figura 7) no menu da tela inicial, clicando com o
botão direito nos mapas (Figura 53) e através de teclas de atalho.

Página | 71
Abaixo segue a explicação sobre cada uma destas operações.

Figura 53-Menu de Contexto (botão direito) dos mapas

20.1 Entrar Valor


Atalho: “Enter”.

Ao selecionar uma ou mais células é possível entrar com valores para estas células.
Pode-se apertar a tecla “Enter” para aparecer o diálogo mostrado na Figura 54.
Neste diálogo digite o valor e aperte “Enter” novamente para confirmar o valor.

Também pode-se digitar o valor direto, sem apertar o “Enter”, que o diálogo já
aparece com o valor digitado.

Figura 54-Entrando com valor em células

20.2 Preencher Colunas


Atalho: “Ctrl+Direita” ou “Ctrl+Esquerda”.

Esta operação permite copiar um valor para todas as colunas de uma linha. Para
isto selecione a célula com o valor desejado e acesse a função (atalho, botão direito
ou menu ferramentas). A Figura 55 mostra esta operação.

a) b)

Figura 55-Preencher colunas de um mapa

20.3 Preencher Linhas


Atalho: “Ctrl+Cima” ou “Ctrl+Baixo”.

Esta operação permite copiar um valor para todas as linhas de uma coluna. Para
isto selecione a célula com o valor desejado e acesse a função (atalho, botão direito
ou menu de ferramentas). A Figura 56 mostra esta operação

Página | 72
a) b)

Figura 56-Preencher linhas de um mapa

20.4 Adicionar %
Atalho: “*”.

Com esta função é possível adicionar uma porcentagem do valor de cada célula. Por
exemplo, ao adicionar 10 % a uma célula com valor 3,10, o software calculará 10%
de 3,10 (0,31) e adicionará ao valor original, ficando com valor 3,41 ao final. A
Figura 57 mostra esta operação.

Para realizar esta operação, selecione as células desejadas e acesse a função


(atalho, botão direito ou menu de ferramentas). Com isto aparecerá o diálogo para
inserção do valor de porcentagem desejado. Insira o valor e aperte “Enter” para
finalizar.

Para subtrair uma porcentagem, entre com um valor negativo no diálogo. Por
exemplo, -10% irá subtrair 10% dos valores das células.

a) b)

Figura 57- Adicionando uma porcentagem ao mapa

20.5 Interpolar
Atalho: “Ctrl+I”.

É possível interpolar valores nas células. Para isto selecione a região que deseja
interpolar e acesse a função de interpolação (atalho, botão direito ou menu
ferramentas). O diálogo de interpolação aparecerá (Figura 58) para inserir os
valores desejados para as células das extremidades. Ao apertar “Enter” as células
das extremidades terão os valores escolhidos e as células intermediárias terão os
valores interpolados.

Página | 73
a) b)

Figura 58-Interpolação de mapas

20.6 Restaurar
Esta função serve para restaurar os valores originais de um mapa. Por exemplo, ao
abrir um mapa e manipular as tabelas, pode-se utilizar esta função para retornar os
valores das células aos valores que elas possuíam quando o mapa foi salvo pela
última vez.

20.7 Configurar Escalas


A S4000 possui 4 tabelas que servem como escala para os diversos mapas que ela
possui. Estas escalas são: Escala de RPM (com 50 pontos), Escala de TPS (com 11
pontos), Escala de MAP (26 pontos) e Escala de Temperatura (11 pontos).

Ao configurar estas escalas, estará sendo configurado as escalas de todos os mapas


que elas controlam. Por exemplo, ao configurar a escala de RPM, os mapas de
injeção completos, a correção de injeção por RPM, o mapa de ignição, a correção de
ignição por RPM e os diversos outros mapas que possuem como linhas ou colunas
valores de RPM, assumirão estes novos valores.

a) Escalas

c) Correção de Injeção por


RPM

b) Mapa de Injeção por MAP

Figura 59-Configuração de Escalas

Para configurar uma escala, clique com o botão direito no mapa, (através do menu
ferramentas) e vá em “Configurar Escalas”. Ao fazer isto abrirá a janela de

Página | 74
“Configuração de Escalas”. Nela estarão as duas escalas que controlam o mapa, a
escala das linhas, e a escala das colunas. Na Figura 59 podemos ver o que aparece
quando vamos configurar as escalas do mapa de injeção por MAP. A partir daí
pode-se mudar os valores conforme desejado.

Porém é preciso notar algumas regras a respeito dos valores das escalas. A escala
deve ser sempre crescente, ou seja, o valor de uma célula posterior, não pode ter
um valor menor que o de uma célula anterior. Por exemplo, na escala de rotação,
se o terceiro ponto possui valor 1200, o quarto ponto não poderia ter 1100, pois
seria um valor maior que o do terceiro ponto.

Outra regra é a respeito do primeiro ponto das escalas de RPM e MAP. Estes não
são configuráveis por razões de funcionamento interno do módulo.

Nos mapas que possuem linhas ou colunas de RPM ou MAP, as escalas afetam a
quantidade destas linhas ou colunas. Por exemplo, um mapa de injeção completo
possui a última linha com a mesma rotação configurada no campo “Rotação Máxima
(Mapa Principal)” das “Configurações de Injeção”. Se a rotação máxima está como
7000, o mapa completo irá mostrar todas as linhas que possuem rotação menor ou
igual a 7000. Sendo assim se a escala de RPM possui 40 pontos menores ou iguais
a 7000, o mapa completo terá 40 linhas, se a escala possui 30 pontos menores ou
iguais a 7000, o mapa completo terá 30 linhas.

O mesmo serve nos mapas que possuem colunas de MAP, onde as colunas que
aparecem são as que possuem valor menor ou igual ao campo “Pressão Máxima de
Turbo” das “Configurações de Injeção”.

20.8 Copiar
Atalho: “Ctrl+C”.

Os mapas permitem copiar os valores das células selecionadas para serem coladas
em outro lugar (outro mapa, ou qualquer outro lugar que aceite texto, como Excel
por exemplo).

Para isto selecione os valores desejados e aperte as teclas de atalho, ou clique com
o botão direito e vá em “Copiar”.

20.9 Colar
Atalho: “Ctrl+V”.

Os mapas permitem colar valores vindo de outras fontes. Por exemplo, é possível
copiar os valores de um mapa, veja Erro! Fonte de referência não encontrada.,
e colar os valores em outro mapa. Ou então copiar de uma planilha do Excel e colar
no mapa. A regra neste caso é que sejam valores numéricos, e não palavras que
estejam sendo coladas.

21 E-MAIL

Este é um assistente para enviar email aos assistentes da INJEPRO. Ele auxilia a
anexar mapas e dataloggers e já possui os endereços de email dos assistentes
INJEPRO.

Página | 75
Para este assistente funcionar, é necessário ter um programa responsável para
enviar email instalado no computador, como o Outlook por exemplo. Pois este
assistente irá gerar um email que é então enviado pelo software responsável

A Figura 60 mostra o assistente. Na parte superior há um campo onde seleciona-se


qual assistente INJEPRO se deseja contatar. A baixo existem duas listas, uma para
os anexos de mapas, e outra para os anexos de dataloggers. Com os botões “+” e
“-” em baixo de cada uma delas é possível adicionar e remover mapas e
dataloggers dos anexos. O botão “+” levará diretamente para a pasta padrão de
mapa ou datalogger, dependendo do que se deseja adicionar.

Ao escolher os anexos, clique em “Gerar Email” para o programa criar o email e


abrir o software responsável por enviar este email. Lá é possível inserir a
mensagem para o assistente e então enviar o email.

Figura 60-Geração de email

22 CALIBRAÇÃO DE PEDAL/TPS

Este assistente tem o objetivo de auxiliar no processo de calibração do pedal. Ele


pode ser acessado através do botão Calibrar Pedal na barra de ferramentas da tela
inicial.

Para calibrar o pedal conecte o módulo ao computador, receba o mapa ativo e ative
o tempo real. Com isto o botão “Calibrar Pedal” estará habilitado, clique nele para
abrir o assistente.

É necessário que o módulo esteja instalado no carro e com o sensor de TPS já


ligado.

Também é importante saber que, quando a borboleta eletrônica está ativada a


calibração acontece no canal Pedal 1 e 2. Quando está desativada a calibração
acontece nos canais TPS 1 e 2. O canal TPS Alvo serve também apenas quando a
borboleta está ativada, mostrando o valor alvo que o módulo está buscando na
borboleta.

A Figura 61 mostra os passos para a calibração de pedal.

Na figura a) temos a tela inicial do assistente, solte o pedal, deixando-o na lenta e


clique no botão “Calibrar TPS na lenta”.

Página | 76
Após isto a tela passará para o estado mostrado na figura b). Aperte o pedal até o
fundo e, com pedal ainda apertado, clique no botão “Calibrar TPS no fundo”.

Com isso o processo pode demorar um pouco nesta última transição pois o software
pega as novas informações de dentro do módulo. Nesta fase, teste a calibração
soltando o pedal e apertando de novo até o fundo e vendo no mostrador do
assistente se está indo de 0 a 100%.

Figura 61-Calibração de Pedal/TPS

É importante observar o seguinte, ao lado dos mostradores, perto do 0% e do


100% é mostrado a tensão em que foi calibrado a parte baixa e alta de cada canal.
Verifique se o canal que está calibrado (Pedal ou TPS) está com uma diferença
razoável entre a tensão da parte baixa e da parte alta. Se a diferença for muito
pequena, provavelmente a ligação do sensor TPS está errada, fazendo com que ele
fique muito sensível, podendo causar instabilidades no funcionamento do módulo.

23 CALIBRAÇÃO DE PONTO

Este assistente visa auxiliar no processo de calibração de ponto. Ele é acessado


através do botão Calibrar Ponto na barra de ferramentas da tela inicial.

Página | 77
Para calibrar o ponto conecte o módulo ao software, receba o mapa ativo e ative o
tempo real. Com isto o botão “Calibrar Ponto” estará habilitado. Clique nele para
acessar o assistente.

É necessário que o módulo já esteja instalado no carro para que a calibração


funcione.

A Figura 62 mostra os passos deste processo.

Primeiramente trave o ponto através do botão “Travar Ponto”. Verifique que ao


fazer isto no mostrador o ponto é travado em 18º. Pegue uma pistola de ponto e
verifique no motor qual o ponto atual, se não estiver em 18º é necessário ajustar o
valor do alinhamento do primeiro dente até que a pistola leia o mesmo valor que
está no mostrador.

Após isto, destrave o ponto com o botão “Destravar Ponto”. E verifique o ponto em
algumas faixas de rotação.

Figura 62-Calibração de Ponto

24 CALIBRAÇÃO DE SENSORES EXTERNOS

As entradas do módulo, quando configuradas como sensores externos, por exemplo


“Pressão de Óleo” ou “Pressão de Combustível”, é necessária uma calibração para a
leitura correta dos valores.

Para calibrar um sensor é necessário de um valor de referência, ou seja, um relógio


ou outro sensor mostrando o valor correto.

De posse deste valor de referência, conecte o módulo ao software, receba o mapa


ativo, e ative o tempo real. Vá até a tela Configurações de Entradas/Saídas e
observe que abaixo das entradas que necessitam de calibração estará um botão
“Calibrar” (Figura 63). Clique neste botão para abrir o diálogo de calibração de
sensor.

Página | 78
Neste diálogo temos um mostrador, mostrando o valor interpretado pelo módulo, e
dois botões na parte direita da janela, um com uma flecha para cima e outro com
uma flecha para baixo. Utilize estes botões para mudar a calibração até o
mostrador ter o mesmo valor que a referência, com isto o sensor estará calibrado.
Faça isto para todos os sensores que necessitam calibração.

Figura 63-Calibração de Sensores Externos

25 ATUALIZAÇÃO DO MÓDULO S4000

O software S4000 possui uma função para atualizar o firmware do módulo S4000.

Para verificar se existem atualizações para o seu módulo conecte-o no software, vá


até o “Menu Conexão” e clique em “Atualizar Módulo”. Isto irá abrir o diálogo
mostrado na Figura 64.

Este diálogo tem, na parte esquerda, uma lista com as versões disponíveis, escolha
a versão desejada, geralmente será a última, e veja na parte direita uma descrição
com o que foi mudado nesta versão. Clique em atualizar para iniciar a atualização
do seu módulo. Esta atualização pode demorar alguns minutos.

Figura 64-Atualização de Firmware

Página | 79
26 GARANTIA

A INJEPRO fornece a garantia de 5 anos a partir da data de aquisição


descrita na nota fiscal para defeitos de fabricação. A INJEPRO não se
responsabiliza por:
. Defeitos causados por mau uso
. Instalação de forma errada
. Manutenção inadequada
. Danos causados por regulagens incorretas
A violação do lacre do fabricante implica na perda total da garantia, não
tendo direito a manutenção gratuita caso haja necessidade.
Para um aproveitamento total deste produto é necessário que as partes
mecânicas e elétricas estejam em perfeitas condições. A instalação e operação
devem ser feitas por profissionais qualificados com amplo conhecimento em
preparação e regulagens de motores com injeção eletrônica.

PARA DÚVIDAS E INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO:

INJEPRO AUTOMOTIVE TECNOLOGY


ENDEREÇO: RUA SÃO PAULO, 1920 – CENTRO CASCAVEL – PARANÁ – BRASIL CEP:
85801-021
TEL: (45) 2101-7997
SITE: www.injepro.com
E-MAIL: [email protected]

Página | 80

Você também pode gostar