COPIA DO TRABALHA A SER APRESENTADO PARA O HUGO
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Proponente do projeto
Rosemary Aparecida de Jesus
1. Descrição do problema
Neste sentido a motivação maior para dissertar sobre este tema nasceu da
forte intenção de refletir sobre questões relacionadas ao tema, a negritude, grafite e
pertencimento em conexão com arte digital um termo que segundo Débora Aita
Gasparetto (2014, p.2)
Essas obras podem ser feitas usando recursos simples, como celulares, ou
tecnologias mais complexas, que permitem a criação de grandes e impactantes
obras, as exposições imersivas, por exemplo. Além disso, a arte digital se manifesta
em praticamente todas as linguagens criativas.
Para este estudo experimental, o grafite digital foi eleito pelos discentes a ser
testado em dois âmbitos, conceitual e prático como trabalho final da disciplina a ser
apresentado no workshop no dia 19/dez/24 em exposição pública dos resultados.
A dinâmica proposta para aula em forma de Seminários sobre Performances
Tecnológicas nos conduziu a elaborar projetos de forma a pôr em prática os
conteúdos aplicados no decorrer do semestre de forma interdisciplinar e o quanto
possível associados aos temas de pesquisa. Assim que os discentes apresentaram
seus projetos e de quatro projetos, três foram eleitos: Betinha e o WiFi, Grafite
digital, e xxxxxx, com o desafio de serem tecnicamente descritos e desenvolvidos
em grupo.
Segundo Celso Gitahy em seu livro O Que é Grafite (1999, p.11), “as pinturas
rupestres são os primeiros exemplos de graffiti que encontramos na história da arte”.
Estas imagens podem ter inúmeros significados diante da evolução da humanidade,
entre outros a necessidade de comunicação.
TEPERMAN (2015) descreve que o grafite tem suas raízes no movimento
cultural hip-hop e na expressão artística dos jovens das periferias, que surgiu na
década de 1970 no bairro Bronx, em Nova York, como resposta às desigualdades
sociais e à marginalização das populações negras e latinas assim que esta forma de
expressão identitária, surge como espaço de resistência para exercer seu poder de
críticas contra o racismo. O MCing (rap), DJing, breaking (dança) também fazem
parte deste mesmo movimento.
No Brasil, a cultura Hip Hop encontrou terreno fértil a partir da década de
1980, tornando-se uma ferramenta poderosa de transformação social e combate às
desigualdades dando aporte para que o movimento negro fosse reconhecido
culturalmente SANTOS (2000).
Os grafites tradicionais sempre estiveram ligados às ruas e às culturas
periféricas, funcionando como um meio de expressão para grupos marginalizados.
Com a evolução das tecnologias digitais, o grafite encontrou novas superfícies de
expressão: telas interativas, plataformas digitais e realidade virtual.
Nesse contexto, é necessário explorar como o grafite digital pode refletir
temas como etnia, raça, cor, pertencimento e arte digital, questionando a
democratização dos espaços de expressão e performance artística em ambientes
virtuais. Por exemplo, atualmente, existem empresas que alugam o serviço de grafite
digital através de dispositivos eletrônicos e softwares que são instalados no local
determinado pelo cliente. Dessa forma, festas e eventos podem oferecer a seus
convidados a possibilidade de grafitar, brincar, criar, editar fotos e vídeos, imprimir
ou compartilhar os resultados, mas quem tem acesso a isso?
Declaração do problema
Sendo o grafite uma arte das ruas, tradicionalmente feita por grupos, várias
categorias sociais pensamos no acesso destas pessoas a dispositivos como o grafite
digital oferecido por tais empresas. Seria possível criar um dispositivo similar com
funções semelhantes e materiais alternativos? Além disso, por que a transposição
do grafite para o meio digital é relevante para o debate sobre identidade racial e
pertencimento? Quais são as implicações simbólicas e performáticas dessa
mudança?
Motivações
Público-alvo
2. Descrição da solução:
Apresentação da solução
A proposta envolve a criação de uma obra de arte interativa que usa o grafite
digital como uma ferramenta para refletir o pertencimento e a identidade racial. A
solução está estruturada da seguinte forma.
3. Descrição poética/Experiência
Argumento poético
4. Descrição técnica
Ferramentas e dispositivos
Operação técnica
5. Resultados
Durante os testes práticos de utilização do Mimio, encontramos várias
dificuldades técnicas que inviabilizaram sua implementação no projeto. Acreditamos
que o principal problema foi a incompatibilidade da tecnologia com os equipamentos
disponíveis no momento.
Inicialmente, testamos o Mimio no Windows 10, mas o software não
funcionou. Para resolver esse problema, usamos um simulador do Windows 8, mas
os resultados não foram satisfatórios. Infelizmente, não foi possível testá-lo no
Windows XP, que parece ser o sistema operacional mais compatível com essa
versão do dispositivo.
Também exploramos alternativas, como o uso de outro dispositivo, o
Nintendo Switch; no entanto, a falta de código-fonte aberto no sistema limitou
rapidamente nossos testes. Além disso, as funcionalidades que pudemos explorar
usando o dispositivo não atendiam aos requisitos necessários para a proposta do
projeto.
Um Mimio atualizado seria, sem dúvida, mais viável para a implementação
prática do projeto, mas essa opção não está disponível no momento. Com relação à
adaptação da caneta à lata de spray, acreditamos que essa seria uma solução
conceitualmente interessante; no entanto, não temos certeza se ela funcionaria
efetivamente na prática.
Portanto, os testes revelaram que, com os recursos atuais e as limitações
técnicas do dispositivo, a implementação do Mimio conforme planejado não é viável.
6. Conclusão
Referências
MARTINS, V.; BRAGA, A.; LOGAN, R. K. Digital media as a form of electronic graffiti
(e-Graffiti): From walls to social media. New Explorations: Studies in Culture and
Communications, v. 3, n. 2, p. 1-24, 2023. DOI: https://doi.org/10.7202/1107738ar.
Disponível em: https://id.erudit.org/iderudit/1107738ar. Acesso em: 16 dez. 2024.