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Sumário

Celebrando Santo André (30/11, sábado) 6

Início do Advento (01/12, domingo)- A coroa do Advento 9

A manjedoura vazia e o meu Menino Jesus (02/12, segunda) 10

Atividades de criatividade e alegria! (03/12, terça) 13

Como Jesus chegou no ventre de Maria? A Anunciação! (04/12, quarta) 17

A preparação para a festa de São Nicolau, o verdadeiro Papai Noel.


(05/12, quinta) 21

a festa de São Nicolau, o verdadeiro Papai Noel. (06/12, sexta) 24

Celebrando Santo Ambrósio (07/12, sábado) 30

A festa da Imaculada Conceição (08/12, domingo) 32

As virtudes de Nossa Senhora e São José (09/12, segunda) 33

Fabricando panetones caseiros de Natal (11/12, quarta) 35

Celebrando Nossa Senhora de Guadalupe (12/12, quinta) 36

Celebrando Santa Luzia (13/12, sexta) 38

Celebrando São João da Cruz (14/12, sábado) 40

O terceiro domingo do Advento (15/12,domingo) 42

Reze conosco a novena de Natal 62


Olá,
Seja bem-vinda ao advento do nosso lar católico. Assim como a Virgem Maria e São José
esperam o seu bebê, nossa Esperança, também nós somos chamados ao longo dos
próximos 25 dias, aguardar com fé, esperança e caridade a chegada do menino Jesus
em nosso lar. Desde que minha primeira filha chegou ao mundo, me dediquei a criar
tradições natalinas, assim como meu pai fazia comigo. Embora não fosse católico, era só
começar o mês de dezembro que meu pai ligava as músicas de Natal e decorava todas
as árvores com pequenas luzes. Minha mãe comprava presentes e enchia a árvore de
Natal de cartões, organizava a casa em uma grande faxina (até lavava as cortinas)…e eu
posso dizer que sinto o cheiro desse clima natalino!

Depois de anos e com a chegada de mais filhos (agora somos uma família de 7 pessoas)
é de nossa responsabilidade como pais criarmos essas memórias afetivas e fazer desse
tempo tão belo, um momento favorável de achegar os nossos filhos as tradições fami-
liares e, principalmente, a vontade de Nosso Senhor, que quis nos amar enviando Seu
único Filho para nos salvar.

Estamos há vários anos aplicando atividades do Advento com os pequenos e neste ano
decidi fazer algo belo, completo e simples, totalmente aplicável em qualquer lar, sem
sobrecarregar a rotina familiar. Durante muito tempo me comprometi com atividades
mirabolantes e não consegui cumprir, gerando uma certa frustração. Por isso, decidi or-
ganizar o Advento da nossa família em 2024 e compartilhar com você, que quer vivê-lo
com intensidade, beleza e fé.

As atividades desse livro serão organizadas como em um caminho de 24 dias que Maria
e José percorrerão. Cada dia de preparação, uma bolinha será preenchida e mais perto
de Jesus estaremos. O Advento, tempo propício para conversão e espera, marca o início
do novo ano litúrgico, a medida que prepara nosso coração para a chegada do Menino
Jesus.

“A intenção do Advento é despertar a memória emocional mais profunda e básica dentro


de nós, ou seja, a memória do Deus que se tornou uma criança. Esta é uma memória de
cura; traz esperança. O propósito do ano da Igreja é continuamente ensaiar sua grande
história de memórias, despertar a memória do coração para que ele possa discernir a
estrela da esperança. ... É a bela tarefa do Advento despertar em todos nós memórias de
bondade e, assim, abrir portas de esperança.” – Papa Bento XVI

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CELEBRANDO SANTO ANDRÉ
1 (30/11, SÁBADO)

Iniciamos a nossa preparação para a chegada do Menino Jesus um dia antes do Primeiro
domingo do Advento, celebrando o santo mártir André. Vamos conhecer a história do
santo que foi um dos apóstolos de Jesus e que assim como Pedro, também era pesca-
dor. Era filho de Jonas (ou João) e irmão de Simão Pedro, outro apóstolo de Jesus. Antes
de seguir o Mestre, André era pescador, trabalhando com seu irmão Pedro. Conforme
o Evangelho de João, André foi o primeiro discípulo chamado, após ouvir João Batista
chamar Jesus de “Cordeiro de Deus”, André seguiu-O e passou um dia com Ele.

André é mencionado em vários episódios importantes nos Evangelhos: na multiplicação


dos pães e peixes, André apresenta a Jesus o menino com cinco pães e dois peixes;
junto com Felipe, leva alguns gregos para ver Jesus; faz parte do grupo que pergunta a
Jesus sobre os sinais do fim dos tempos.
Segundo tradições antigas, André pregou o evangelho em várias regiões: Cítia (região
ao norte do Mar Negro), Grécia, Asia Menor e Trácia. Santo André é o santo padroeiro da
Escócia, Rússia, Romênia e Grécia.
Acredita-se que André foi martirizado em Patras, na Acaia (Grécia).Segundo a tradição,
foi crucificado em uma cruz em forma de “X” e esta cruz ficou conhecida como “Cruz
de Santo André”. O martírio teria ocorrido por volta do ano 60 d.C., durante o reinado do
imperador Nero. Diz-se que André saudou a cruz com alegria, considerando-a um meio
de se unir a Cristo.
Do dia de Santo André (30 de novembro) até o dia do Natal, a Igreja tradicionalmente
recita essa belíssima oração da antecipação do Natal a seguir quinze vezes por dia. Esta
é uma oração muito meditativa que nos ajuda a aumentar nossa consciência do verda-
deiro foco do Natal e nos ajuda a nos preparar espiritualmente para a sua vinda.

Ave e abençoado seja a hora e o momento em que o Filho de Deus nasceu da mais pura
Virgem Maria, à meia-noite, em Belém, no frio penetrante. Nessa hora, eu te impeço,
ó meu Deus, que ouça minha oração e conceda meus desejos através dos méritos de
Nosso Salvador Jesus Cristo, e de Sua abençoada Mãe. Amém. (Imprimatur +MICHAEL
AUGUSTINE, Arcebispo de Nova York, 6 de fevereiro de 1897)

Atividades para hoje:


• Pintar Santo André e conversar com sua família sobre o fato que chamou mais aten-
ção em sua história;
• Pedir a intercessão de Santo André nas nossas orações em família para que possa-
mos ser como faróis que apontam para Deus;
• Calcar com papel manteiga a belíssima oração que antecede o Natal, a partir de 30
de novembro.

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PINTE COM CAPRICHO A IMAGEM DE SANTO
ANDRÉ, APÓSTOLO E MÁRTIR.

SANTO ANDRÉ, APÓSTOLO DO SENHOR, ROGAI


POR NÓS!

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INÍCIO DO ADVENTO (01/12, DOMINGO)-

2 A COROA DO ADVENTO

Nos domingos que antecedem o Natal, celebramos a Paixão, Morte e Ressurreição de


Nosso Senhor na Santa Missa com muita devoção e um coração contrito. No primeiro
domingo do Advento, inicia-se também um novo ano litúrgico, diferente do nosso ca-
lendário civil, mas o calendário oficial da Igreja. Nele se contempla todos os mistérios
da Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor assim como o seu
projeto de Salvação para a Humanidade.
Esse é um dia para celebrarmos em família,irmos à Santa Missa e recorrer aos sacra-
mentos com muita fé.
Assim, começando esse tempo propício para conversão, trazemos para os nossos lares
a Coroa do Advento, repleta de simbolismo e uma ótima maneira de ensinar as crian-
ças sobre Deus, Cristo e a época do Natal. A forma redonda representa a eternidade
de Deus. Como Deus, não tem começo nem fim. Os verdes usados para fazer a coroa
são PERENES e, portanto, imutáveis, assim como Deus. As quatro velas simbolizam os
quatro séculos que o homem esperou pela vinda de nosso Salvador. Três das velas são
roxas, pois o Advento é um tempo de penitência. Foi por causa de nossa pecaminosida-
de que precisávamos de um Salvador e, portanto, devemos nos preparar por meio de
sacrifício e penitência durante o Advento para a vinda de Cristo no Natal. No entanto,
sabemos que Cristo TEM e ESTÁ voltando, e por isso nossa penitência é alegre! Estamos
nos antecipando e nos preparando com alegria para a celebração do Natal, bem como
para a segunda vinda de Cristo. Portanto, uma vela é rosa para representar nossa alegria.

A Coroa do Advento é feita pela família e colocada no centro da mesa ou do lado do


altar/oratório da família. A cada domingo, a família reunida acende uma vela, rezando a
seguinte oração:

A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal, onde


Cristo, Salvador e Luz do mundo brilhará para a humanidade. Lembra ainda o perdão
concedido a Adão e Eva. A cor roxa nos recorda nossa atitude de vigilância diante da
abertura e espera do Senhor que virá.
Oração:
A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe
com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da alegria
de preparar sua vinda neste novo ano de graça!
A medida que a chama da primeira vela for acesa, podemos entoar a seguinte música
em família: “Oh Luz do Senhor que vem sobre a Terra, inunda o meu ser, permanece
em nós!”

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A MANJEDOURA VAZIA E O MEU

3 MENINO JESUS
(02/12, SEGUNDA)

A cada Advento, enquanto nos preparamos para o Natal, nossos filhos adoram criar um
lugar macio para o Menino Jesus chegar na manhã de Natal, colocando um pedaço de
palha (ou grama) na manjedoura para cada uma de suas orações extras, boas obras e
sacrifícios. No dia de hoje, vamos preparar esse local para o Menino Jesus reclinar, e ao
lado, colocamos uma cestinha com palhas ou gramas para forrar a medida que as crian-
ças fazem boas obras. A cada virtude ou ato de caridade feito, a criança coloca a palha
na manjedoura, preparando assim um lugar de amor para a sua chegada.

Além disso, nessa segunda que inicia o’Advento’, começamos a brincadeira de amigo
oculto do Menino Jesus. Essa é uma tradição austríaca, que a autora Maria Von Trapp
utiliza com seus filhos. Nos próximos trechos, explico com as palavras da autora, como
ela pratica a tradição do “Christkindl”, que significa Menino Jesus.
... E então vem outro momento emocionante. Mais uma vez, a mãe aparece com a tigela,
que ela passa. Desta vez, os pedaços de papel contêm os nomes dos membros da famí-
lia e são cuidadosamente enrolados, porque o desenho deve ser feito em grande sigilo.
A pessoa cujo nome se desenhou está agora sob seus cuidados especiais. Deste dia
até o Natal, é preciso fazer o máximo de pequenos favores que puder. É preciso forne-
cer pelo menos uma surpresa todos os dias - mas sem nunca ser descoberto. Isso cria
uma atmosfera maravilhosa de suspense alegre, bondade e consideração. Talvez você
descubra que alguém fez sua cama ou engraxau seus sapatos ou o informou, com uma
caligrafia disfarçada em um cartão sagrado, que “um rosário foi rezado por você hoje”

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ou uma série de sacrifícios foram oferecidos. Esse novo relacionamento é chamado de
“Christkindl” (Menino Jesus) no velho país, onde as crianças acreditam que a árvore de
Natal e os presentes sob ela são trazidos pelo próprio Menino Jesus.

A coisa bonita sobre esse costume em particular é que o relacionamento é recípro-


co. A pessoa cujo nome desenhei e que está sob meus cuidados torna-se para mim o
pequeno e indefeso Menino Jesus na manjedoura; e enquanto estou realizando esses
muitos pequenos atos de amor e consideração por alguém da família, estou realmente
fazendo-os pelo Menino de Belém, de acordo com a palavra: “E aquele que receber
uma criança como esta em meu nome, a mim me recebe”. É por isso que essa pessoa
em particular se transforma em “meu Christkindl”. Ao mesmo tempo, sou o “Christkindl”
também para aquele de quem cuido, porque quero imitar o Santo Menino e prestar to-
dos esses pequenos serviços com o mesmo espírito que Ele fez naquela pequena casa
de Nazaré, quando, quando criança, serviu Sua Mãe e Seu pai adotivo com amor e de-
voção semelhantes.

Muitas vezes, ao longo dessas semanas, podem ser ouvidas exclamações como: “Eu
tenho um maravilhoso Christkindl este ano!” ou: “Meu Deus, esqueci de fazer algo para
o meu Christkindl e já é hora do jantar!” É um costume delicioso, que cria muito do ver-
dadeiro espírito natalino e deve ser espalhado por toda parte…

Além desses rituais desenvolvidos para essa primeira segunda-feira do Advento, sepa-
rei um desenho da Coroa do Advento, para pintarmos com as cores reais da nossa coroa
familiar, retomando ensinamentos e virtudes a serem praticadas durante esse tempo
propício de espera.

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PINTE COM CAPRICHO E COM AS CORES DO
ADVENTO A SEGUINTE COROA DE VELAS E
RAMOS DO ADVENTO.

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ATIVIDADES DE CRIATIVIDADE E

4 ALEGRIA! (03/12, TERÇA)

O tempo do Advento se caracteriza por dias de intensa preparação para o Natal, e isto
envolve o exercício de penitências e sacrifícios. A Igreja se veste de roxo, mas longe de
ser um tempo fúnebre ou de tristeza, há uma alegria misteriosa nessa espera de Jesus,
pois sabemos que há Esperança: Ele está chegando para nos trazer a vida! Me lembro
muito de uma citação do Papa Bento XVI que fala sobre essa caracterísitica do Natal:
não temos dúvida que a Páscoa é a celebração central da vida do cristão, mas o Natal…
Ah, o Natal! Tem a sua beleza escondida!
Nas tradições natalinas, queremos transmitir isso para nossos filhos: uma espera peni-
tente mas alegre! E que tal utilizarmos da criatividade para esse momento tão lindo de
espera? Criatividade e alegria tem tudo a ver, né? Pois bem, separei três desenhos e
materiais para que possamos trabalhar nesse dia. Bom trabalho! ❤️

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PINTE AS IMAGENS, RECORTE E COLE
CONFORME A SEQUÊNCIA LÓGICA
DO NASCIMENTO DE JESUS.

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RECORTE AS PEÇAS DO QUEBRA CABEÇA PARA
DEPOIS MONTA-LO SEGUNDO A IMAGEM DE
REFERÊNCIA

15
PINTE COM CAPRICHO COM AS CORES
CORRESPONDENTES AOS NUMEROS.

16
COMO JESUS CHEGOU NO VENTRE DE

5 MARIA? A ANUNCIAÇÃO!
(04/12, QUARTA)

A Virgem Maria espera Jesus em seu ventre. Ele é um bebezinho como nós já fomos um
dia! Mas como tudo isso aconteceu? No dia de hoje vamos aprofundar nossos estudos
em como Jesus se encarnou, ou seja, como Ele que é Deus, se encarnou, teve corpo,
coração, mãos e pés como nós, e nos redimiu com seu sacrifício na Cruz..
Tudo começou com a Anunciação. A Anunciação representa um dos momentos mais
significativos na história da salvação cristã, um evento central da nossa doutrina, que
marca a entrada de Deus no mundo através da cooperação humana de Maria.
O relato encontra-se no Evangelho de São Lucas (Lucas 1,26-38), descrevendo um
diálogo celestial entre o Arcanjo Gabriel e Maria Santíssima, em Nazaré. Quando o Ar-
canjo Gabriel se adentra no recinto de Nossa Senhora, ainda menina, a convida para
ser a mãe de Jesus. Ela, mais que prontamente, dá o seu sim, o seu FIAT “faça-se em
mim!” A sua resposta definitiva foi:

:”Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lucas 1:38)

Celebramos, então, o SIM e bondade de Maria, que consente em colocar em prática o


plano divino para a salvação da Humanidade. Que possamos aprender como a menina
Maria, a dizer nosso sim diário a Deus, através da nossa vocação.

As atividades de hoje, contempla a leitura em família da passagem bíblica da Anuncia-


ção e as seguintes atividades.

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COMPLETE AS PALAVRAS CRUZADAS DE ACORDO
COM AS DICAS

18
PINTE COM CAPRICHO E DOBRE A IMAGEM NA LINHA
PONTILHADA

19
PINTE COM CAPRICHO E RECORTE E COLE A ASAS DO
ANJO.

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A PREPARAÇÃO PARA A FESTA DE

6 SÃO NICOLAU, O VERDADEIRO PAPAI


NOEL. (05/12, QUINTA)

São Nicolau, bispo de Mira (atual Turquia) no século IV, é conhecido mundialmente por
sua generosidade e compaixão, especialmente por sua lendária ação de ajudar três
donzelas pobres. Ele viveu no Império Romano Tardio (século IV d.C.) em uma época de
extrema pobreza e vulnerabilidade. A história que o deixou muito famoso é a história dos
dotes de São Nicolau.

Um pai cristão, extremamente pobre, tinha três


filhas donzelas em idade de casar. Devido à sua
condição financeira, as jovens estavam prestes
a enfrentar um futuro sem esperança. São Ni-
colau, conhecendo a situação desesperadora
da família, decidiu ajudar secretamente: apro-
ximou-se da casa à noite e jogou uma bolsa de
ouro pela janela, com o objetivo de ser o dote
para a primeira filha. Na segunda noite, ele re-
petiu a ação e proveu o dote para a segunda
filha. Na terceira noite, novamente realizou o
mesmo ato, completando o dote da última filha.
Dizemos que São Nicolau é o verdadeiro Papai
Noel, por sua bondade e caridade, sem qual-
quer tipo de vaidade; ajudou os mais vulnerá-
veis e agiu com verdadeira caridade cristã.
O dia de São Nicolau é bem querido aqui em
casa, mas assim como toda boa festa precisa
ser organizada. Então, no dia de hoje, nosso tra-
balho é contarmos para as crianças essa linda
história. Nós faremos isso através de um belís-
simo vídeo da Lumine, uma grande parceira,
que disponibiliza esse conteúdo gratuitamente
no seu canal. O link está aqui: O Verdadeiro Papai
Noel, a História de São Nicolau | EPISÓDIO GRATUI-
TO

Depois de vermos o vídeo, podemos conversar com as crianças sobre as principais virtu-
des desse santo, e convidá-las para fabricação das meias em um lugar visível. Dizemos
a elas que amanhã, no dia de São Nicolau, elas receberão as moedinhas de chocolate,
como lembrança e comemoração do dia desse grande santo. Eu já preparei essas meias
com feltro e bordei as iniciais de cada criança, pendurando-as em uma cortininha de
barbante (já que na minha casa não tem lareira)! Mas, fique a vontade de usar as próprias
meias das crianças. Abaixo, trago modelos de como podemos dispor as meias para as
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moedas de São Nicolau.

Meias preparas, é hora da mãe preparar as moedinhas de São Nicolau para depositar
nas meias durante a noite, enquanto as crianças dormem. Eu utilizo aquelas moedi-
nhas de chocolate mesmo, que tem gosto de parafina! Você consegue comprá-las em
armazéns ou atacados. Mas também, dá para derreter chocolate ao leite e preparar nas
forminhas de moedas. Há outras mães (e já fiz isso em outros adventos) que preparam
um livro para cada criança… essa ação feita todos os anos é uma forma de montar uma
biblioteca incrível de Natal. Preparei uma lista de livros de Natal aqui nesse link: https://
www.amazon.com.br/hz/wishlist/ls/30O52ER8N1PLA?ref_=wl_share

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A FESTA DE SÃO NICOLAU, O VERDADEIRO

7 PAPAI NOEL. (06/12, SEXTA)

Na festa de São Nicolau celebramos acordando as crianças e dizendo para procurarem


as moedinhas e livros (se houver!) que São Nicolau deixou durante a madrugada! É
uma grande alegria! Como já trabalhamos a história no dia anterior, hoje iremos pintar a
imagem do Bispo treinando o nosso olhar para as cores e indo para a cozinha, para fazer
biscoitos de comemoração.

Nesse ano também faremos biscoitos de São Nicolau. Mas, antes, gostaria de dividir
com vocês uma história bem linda sobre São Nicolau, que irá nos inspirar no feitio dos
biscoitos (a receita e molde são da história original).

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PINTE SÃO NICOLAU DE MIRA CONFORME O MODELO
APRESENTADO.

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Na cidade colonial holandesa conhecida como Albany, em Nova Iorque, morava um
padeiro, Van Amsterdam, que foi tão honesto quanto poderia ser. Todas as manhãs, ele
verificava sua balança, e tomava grande cuidado em oferecer aos seus clientes exata-
mente pelo que eles pagaram - não mais e não menos.

A loja de Van Amsterdam era sempre cheia, porque as pessoas confiavam nele, e por-
que ele era um bom padeiro também. Dia 6 de dezembro, dia de São Nicolau, era o
dia em que sua loja mais lotava. Nessa época do ano, as pessoas iam até a padaria
para comprar seu finos biscoitos de São Nicolau. Feito de gengibre eles pareciam São
Nicolau como os holandeses o conhecem - alto e magro, com um boné alto de bispo
vermelho e um longo manto vermelho de bispo.

Numa manhã de São Nicolau, o padeiro estava pronto para trabalhar, quando a porta de
sua loja se abriu. Entrou uma velha, envolta em um longo xale preto.

“Eu vim buscar uma dúzia de seus Biscoitos de São Nicolau.”

Pegando uma bandeja, Van Amsterdam contou doze biscoitos. Ele começou a embru-
lhá-los, mas a mulher estendeu a mão e o deteve.

“Eu pedi uma dúzia. Você tem me deu apenas doze.”

“Senhora”, disse o padeiro, “todo mundo sabe que uma dúzia é doze.”

“Mas eu digo que uma dúzia é treze”, disse a mulher. “Dê-me mais um.”

Van Amsterdam não era um homem de suportar a tolice.

“Senhora, meus clientes recebem exatamente o que pagam para - nem mais nem me-
nos.

“Então você pode ficar com os biscoitos.” A mulher virou-se para ir embora, mas parou
na porta.

“Van Amsterdã! Honesto você pode ser, seu coração é pequeno e seu punho está aper-
tado! Aprenda a contar de novo!” Então ela se foi.

A partir daquele dia, tudo correu errado na padaria Van Amsterdam. Seu pão subia muito
ou não subia. Suas tortas eram azedas ou muito doces. Seus bolos eram esfarelados e
não mastigáveis. Seus biscoitos estavam queimados ou pastosos. Seus clientes logo
perceberam o diferença. Em pouco tempo, a maioria deles procuravam outros padeiros.

“Aquela velha me enfeitiçou ”, disse o padeiro para si mesmo. “É isto como minha hones-
tidade é recompensada?” Um ano se passou. O padeiro cresceu cada vez mais pobre.
Como ele vendeu pouco, suas prateleiras estavam vazias.. Seus últimos clientes esca-
param. Finalmente, na véspera de Santo Nicolau, nenhum cliente apareceu para a loja
de Van Amsterdam. No final do dia, o padeiro ficou sentado sozinho, olhando para os
seus biscoitos de São Nicolau não vendidos.

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“Eu gostaria que São Nicolau pudesse me ajudar agora”, disse ele. Então ele fechou seu
empreendimento e foi para a cama tristemente.

Naquela noite, o padeiro teve um sonho. Ele era um menino de novo, em uma multidão
de crianças felizes. E lá no meio deles estava o próprio Santo Nicolau. O cavalo branco
do bispo estava ao lado dele, com os cestos cheios de presentes. Nicolau tirou um pre-
sente após o outro e os entregou às crianças. Mas Van Amsterdam notou algo estranho:
não importava quantos presentes que Nicolau distribuía, sempre havia mais para dar.
Em na verdade, quanto mais ele tirava dos cestos, mais eles pareciam brotar. Então
Nicolau entregou um presente a Van Amsterdam. Foi um dos biscoitos de São Nicolau
do próprio padeiro! Van Amsterdam ergueu os olhos para agradecer, mas não era mais
São Nicolau que estava ali. Sorrindo para ele estava a velha com o longo xale preto. Van
Amsterdam acordou na hora! O luar brilhou através do persianas semicerradas enquan-
to ele estava lá, pensando: “Eu sempre dou aos meus clientes exatamente o que eles
pagam”, disse ele, “nem mais nem menos. Mas por que não dar mais?”

Na manhã seguinte, dia de São Nicolau, o padeiro acordou cedo. Ele Misturou sua mas-
sa de pão de gengibre e estendeu-a. Ele moldou as formas e as assou. Ele preparou o
glacê em vermelho e branco para se parecerem com São Nicolau. E os biscoitos esta-
vam tão bons quanto os que ele havia feito. Van Amsterdam tinha acabado de terminar,
quando a porta se abriu. Entrou a velha com o longo xale preto
.
“Eu vim buscar uma dúzia de seus Biscoitos de São Nicolau.”

Em grande entusiasmo, Van Amsterdã contou doze biscoitos – e mais um.

“Nesta loja”, disse ele, “de agora em diante, uma dúzia equivale a treze”

“Você aprendeu a contar bem”, disse a mulher. “Você certamente será recompensado.”
Ela pagou pelos biscoitos e saiu. Mas quando a porta se fechou, os olhos do padeiro
pareciam pregar-lhe uma peça. Ele pensou ter vislumbrado a ponta de uma longa capa
vermelha.

Como a velha predisse, Van Amsterdã foi recompensado. Quando as pessoas ouviram
que ele contou treze como uma dúzia, ele tinha mais clientes do que sempre.
Na verdade, Van Amsterdam cresceu tanto rico que os outros padeiros da cidade come-
çaram a fazer o mesmo. De lá, a prática se espalhou para outras cidades, e finalmente
através de toda colônia americana.

E é assim, dizem eles, que treze tornou-se a “dúzia do padeiro” - um costume comum há
mais de um século, e vivo em alguns lugares até hoje.

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A receita original do biscoito de São Nicolau é essa:
• 1 xícara de manteiga sem sal
• 1 ovo grande
• 1/2 xícara de mel
• 1 colher de sopa de leite
• 1 colher de chá de extrato de amêndoa
• 1/2 xícara de açúcar mascavo
• 2 colheres de chá de canela em pó
• 1/4 colher de chá de gengibre em pó
• 1/4 colher de chá de cravo moído
• 1/4 colher de chá de noz-moscada moída
• 1/4 colher de chá de sal
• Cerca de 4 1/2 xícaras de farinha

Faça um glacê vermelho e branco e confeite o biscoito conforme ilustração.

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Receita do Glacê
Ingredientes para fazer Glacê real:
2 claras de ovo
1 xícara de açúcar de confeiteiro
1 limão (suco)
corantes alimentícios a gosto

Para fazer glacê real comece por reunir os ingredientes nas quantidades acima indica-
das. Neste caso usei corante azul e rosa, você pode usar nas cores que quiser para de-
corar biscoitos. Com a ajuda da batedeira bata as claras por 2-3 minutos ou até ficarem
bem firmes. O passo seguinte da receita de glacê real é adicionar o açúcar de confeiteiro
pouco a pouco, enquanto bate, até obter um merengue espesso.

Dica: Você saberá que o merengue está no ponto quando estiver bem brilhante e for-
mando picos.

Nesse momento adicione algumas gotas de limão, de forma a manter o merengue firme
e melhorar o sabor deste glacê real caseiro.

Para conferir cor ao glacê real pingue algumas gotas de corante alimentício e misture
muito bem. Se você quiser preparar glacê real colorido de diferentes cores, separe o
glacê em dois ou mais recipientes e coloque os corantes respetivos neles.

Está pronto seu glacê real fácil e rápido! Espalhe ele nos biscoitos usando uma colher
pequena ou saco de confeitar e reserve os biscoitos até o glacê firmar. Bom apetite!

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CELEBRANDO SANTO AMBRÓSIO
(07/12, SÁBADO)

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Santo Ambrósio, também conhecido como Ambrósio de Milão, é uma figura central na
história do cristianismo, especialmente no Ocidente. Ele nasceu por volta do ano 340
d.C. em Tréveris, na atual Alemanha, em uma família nobre romana. Ambrósio é ampla-
mente lembrado como um dos quatro doutores originais da Igreja Latina, juntamente
com Santo Agostinho, São Jerônimo e São Gregório Magno.

Nasceu em uma família influente, e seu pai era o prefeito do pretório das Gálias. Ele foi
bem educado em Roma, onde estudou literatura, direito e retórica, preparando-se para
uma carreira pública. Antes de sua vida eclesiástica, Ambrósio seguiu uma carreira po-
lítica e jurídica, tornando-se governador da província romana da Ligúria e Emília, com
sede em Milão.

Em 374 d.C., o bispo de Milão, Auxêncio, morreu, e uma disputa surgiu entre os arianos e
os nicenos sobre quem deveria sucedê-lo. Durante uma tentativa de mediar o conflito,
Ambrósio foi aclamado bispo pela multidão, apesar de ser apenas um catecúmeno (al-
guém que ainda não tinha sido batizado). Sua nomeação foi surpreendente, pois ele não
era batizado nem treinado formalmente para o clero. Contudo, aceitou a posição e, em
poucos dias, foi batizado, ordenado sacerdote e consagrado bispo.

Ambrósio tornou-se um defensor ardente da ortodoxia nicena contra o arianismo, que


negava a plena divindade de Cristo. Ele usou sua posição para influenciar tanto a igreja
quanto o estado em questões doutrinárias. Produziu várias obras teológicas importantes,
incluindo tratados sobre a fé, o Espírito Santo e os sacramentos. Seus hinos e pregações
também foram influentes na liturgia cristã. Ambrósio desempenhou um papel crucial na
conversão de Santo Agostinho ao cristianismo. Agostinho, que mais tarde se tornaria um
dos mais importantes teólogos da Igreja, foi batizado por Ambrósio em 387 d.C.

Faleceu em 4 de abril de 397 d.C. em Milão. Sua festa litúrgica é celebrada em 7 de de-
zembro, data de sua consagração como bispo. Existe uma lenda sobre Santo Ambrósio,
que o conferiu como patrono dos apicultores. A lenda diz que quando Santo Ambrósio
era bebê, um enxame de abelhas voou pela janela e se agrupou em torno de sua boca,
indicando que ele cresceria e se tornaria um escritor e orador famoso, cujas palavras
seriam doces como mel.

Para festejar Santo Ambrosio, no dia de hoje, faremos pão de mel pedindo a sua inter-
cessão.

30
Lista de ingredientes de Pão de Mel
Recheio
- 1 lata de leite condensado
Massa
- 2 xícaras (chá) de Leite - 1 xícara (chá) de açúcar mascavo
- 1 colher (chá) de canela em pó
- meia colher (chá) de cravo em pó
- meia xícara (chá) de mel
- 1 xícara (chá) de Chocolate em Pó
- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 2 colheres (chá) de fermento em pó
- 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
Cobertura
- 1 tablete de Cobertura de Chocolate ao Leite

Modo de Preparo
Recheio
1.Retire o rótulo e o excesso de cola da lata do leite condensado
2.Coloque-a, fechada, em uma panela de pressão e adicione água suficiente para cobri-
-la.
3.Tampe a panela e cozinhe em fogo médio por 15 minutos (contados após início da fer-
vura).
4.Espere sair toda a pressão, abra a panela, retire a lata com cuidado e deixe-a esfriar
antes de abri-la.
5.Transfira o conteúdo para um recipiente e misture para ficar homogêneo. Reserve.

Massa
6.Em um recipiente, misture o Leite NINHO, o açúcar mascavo, a canela, o cravo e o mel.
7.Peneire por cima o Chocolate em Pó NESTLÉ DOIS FRADES e a farinha de trigo.
8.Junte o fermento e o bicarbonato e misture tudo muito bem até obter uma massa lisa.
9.Despeje a massa em uma assadeira média (22 x 33 cm) untada com manteiga e polvi-
lhada com farinha de trigo e leve ao forno médio (180°C), preaquecido, por cerca de 45
minutos.
10.Espere esfriar, corte a massa em quadrados e recheio com o Doce de Leite reservado.

Cobertura
11.Pique a Cobertura Chocolate GAROTO e prepare conforme as instruções da embala-
gem.
12.Banhe os pedaços de pão de mel, escorra o excesso de Chocolate e deixe-os secar
sobre uma grelha.
13. Sirva a seguir.

31
A FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
9 (08/12, DOMINGO)

O dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora é uma das crenças centrais do


catolicismo, proclamada oficialmente pela Igreja Católica. Este dogma afirma que Maria,
mãe de Jesus, foi concebida sem a mancha do pecado original. Esse dogma foi pro-
clamado pelo Papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854, através da bula papal Ineffabilis
Deus. A crença na Imaculada Conceição se desenvolveu ao longo dos séculos, com
raízes que remontam aos primeiros Padres da Igreja. No entanto, levou tempo para que
se tornasse uma doutrina formalmente definida.
A doutrina afirma que desde o primeiro instante de sua concepção, Maria foi preservada
da mancha do pecado original pela graça divina, em vista dos méritos de Jesus Cristo. A
Imaculada Conceição destaca a singularidade de Maria na história da salvação, ressal-
tando que ela foi redimida de uma forma especial e única.
Este dogma sublinha o papel especial de Maria como a nova Eva, cuja obediência e pu-
reza contrasta com a desobediência de Eva no Jardim do Éden. A Imaculada Conceição
é amplamente celebrada na Igreja Católica, inspirando festas, devoções e obras de arte.
O dia 8 de dezembro é dedicado a essa celebração. No dia de hoje, segundo domingo
do tempo do Advento, nossas atividades irão celebrar esse dia e a festividade da Virgem
Santíssima.

A segunda vela acesa nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos
pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o
caminho do Senhor que virá. Esta vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João
Batista, que anuncia a salvação para todos os povos.

Para comemorar rezaremos o ofício da Imaculada Conceição (que pode ser rezado ou
cantado) ao passo que acendemos a segunda vela (roxa) do Advento precedida com a
seguinte oração:

A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal, onde


Cristo, Salvador e Luz do mundo brilhará para a humanidade. Lembra ainda o perdão
concedido a Adão e Eva. A cor roxa nos recorda nossa atitude de vigilância diante da
abertura e espera do Senhor que virá.

Oração:

A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe
com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da alegria
de preparar sua vinda neste novo ano de graça!

A medida que a chama da segunda vela for acesa, podemos entoar a seguinte música
em família: “Oh Luz do Senhor que vem sobre a Terra, inunda o meu ser, permanece
em nós!”

32
AS VIRTUDES DE NOSSA SENHORA E

10 SÃO JOSÉ (09/12, SEGUNDA)

Nesse dia comum, vamos preparar o nosso coração para o Natal, olhando com terna
admiração para José e Maria. Eles confiaram, apesar das contrariedades e desafios para
serem pais de Jesus e cumprirem o chamado de Deus para a Humanidade. Podemos
relembrar com as crianças, a Anunciação que trabalhamos há alguns dias, mas também
como São José foi “avisado” que seria o pai de Jesus.
A comunicação de que José seria o pai terreno de Jesus e sobre a gravidez de Maria é
um episódio narrado nos Evangelhos do Novo Testamento, especificamente no Evan-
gelho de Mateus. Segundo Mateus 1:18-25, José recebeu essa notícia através de um
sonho: Maria estava prometida em casamento a José, mas antes de coabitarem, ela foi
encontrada grávida pelo Espírito Santo. José, sendo um homem justo e não querendo
expô-la à desonra pública, planejava deixá-la secretamente.
Enquanto José considerava esta decisão, um anjo do Senhor apareceu para ele em um
sonho. O anjo o tranquilizou, dizendo: “José, filho de Davi, não temas receber Maria como
tua esposa, pois o que nela foi gerado é do Espírito Santo.”
O anjo explicou que Maria daria à luz um filho, e José deveria chamá-lo de Jesus, porque
ele salvaria seu povo dos seus pecados. Este evento cumpria a profecia de que uma vir-
gem conceberia e daria à luz um filho, que seria chamado Emanuel, que significa “Deus
conosco”.
Após despertar, José fez conforme o anjo do Senhor lhe havia ordenado, e tomou Maria
como sua esposa.
Na atividade de hoje vamos destacar em família as virtudes desses santos que tanto
amamos e cuidaram tão bem de Jesus Menino. Nossa atividade prática será recortar a
Sagrada Família (de preferência em um papel mais encorpado para que permaneça em
pé) e montar nosso mini presépio, para contemplarmos todos os dias.

33
11 AS VIRTUDES DE NOSSA SENHORA E SÃO
JOSÉ (09/12, SEGUNDA)

Nesse dia, iremos incentivar as crianças a expressarem sua criatividade e compreen-


são sobre o valor dos gestos personalizados, ao mesmo tempo em que aprendem
sobre a importância de demonstrar carinho e apreço por amigos e familiares durante
a época natalina.
O Natal é uma época especial do ano, cheia de amor, alegria e união. Uma das ma-
neiras mais bonitas de mostrar nosso carinho por aqueles que amamos é através de
gestos simples, como dar um presente feito por nós mesmos. Nesta atividade, você
irá criar seus próprios cartões de Natal para presentear amigos e familiares.

Instruções:
1. Materiais Necessários:

• Papel colorido ou cartolina


• Tesoura sem ponta
• Cola
• Lápis de cor, canetinhas ou giz de cera
• Adesivos, glitter ou outros enfeites (opcional)
• Régua

2. Passo a Passo:

• Planejamento: Pense em uma mensagem especial que você gostaria de escrever


no cartão. Pode ser um desejo de Feliz Natal, um agradecimento ou uma mensa-
gem de amor e amizade.
• Criação: Dobre o papel ao meio para formar a base do cartão. Use os materiais
disponíveis para decorar a frente e o interior do cartão. Desenhe, pinte e enfeite
como quiser!
• Mensagem: Escreva a mensagem que planejou dentro do cartão com capricho.
• Finalização: Se desejar, use adesivos ou glitter para dar um toque final ao seu car-
tão.

Troque cartões com seus colegas de sala ou entregue para alguém especial em sua
vida.

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FABRICANDO PANETONES CASEIROS DE
12 NATAL (11/12, QUARTA)

Há dois anos mantemos essa tradição aqui na nossa casa: fazer panetones caseiros! De
verdade, é uma experiência inigualável! O cheiro, a festa, ter as crianças juntas…e saber
que é algo que nós mesmas criamos…Uau! A receita que mais funcionou por aqui foi a
da minha amiga Ana Clara Avelino. Ela é uma confeiteira de mão cheia e ensina várias
receitas de Natal, inclusive essa que vou dividir com vocês e que tem a sua autorização:

PANETONE BÁSICO COM BATEDEIRA


Ingredientes:
Para esponja:
100g de farinha de trigo sem fermento
100ml de água morna
15g de fermento biológico
Massa:
400g de farinha de trigo sem fermento 75g
de açúcar
75g de leite em pó
5 gemas
60g de mel
100ml de água morna
15g de essência de panetone 15g de es-
sência de baunilha 80g de manteiga ou
margarina

Modo de preparo:
Para esponja: Em um recipiente, coloque a
farinha de trigo, a água morna e o fermento
biológico até que vire uma esponja. Deixe
descansar por 10 minutos até dobrar de ta-
manho.
Para massa: Em uma batedeira com raquete, adicione a farinha, o mel, o açúcar, o leite
em pó, as gemas, as essências de panetone e baunilha, água morna e misture até que
tudo se incorpore; Adicione a esponja e bata mais um pouco até que ela seja comple-
tamente absorvida pela massa; Adicione a margarina ou manteiga aos poucos e deixe
bater por mais ou menos 10 minutos ou até que a massa esteja separada das laterais
do bowl de sua batedeira; Em uma bancada untada de óleo, despeje a massa e forme
uma bola; Unte um saco plástico com óleo e coloque a massa. Amarre o saco com um
nó distante para que a massa cresça e deixe a massa descansar por 40 a 60 minutos;
Com a massa crescida, dívida em duas partes e abra cada uma acionando o chocolate
ou as frutas cristalizadas; Feche a massa cobrindo tudo e ponha no cachepô de pane-
tone; Deixe a massa descansar por pelo menos 6 horas; Quando a massa crescer até o
topo do cachepo, leve seu panetone para assar a 200 graus por 40 minutos ou até que
você faça o teste do palito e saia limpo.
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CELEBRANDO NOSSA SENHORA DE
13 GUADALUPE (12/12, QUINTA)

Nossa Senhora de Guadalupe é uma das figuras mais veneradas do catolicismo, espe-
cialmente na América Latina. Sua história está profundamente enraizada na cultura e na
fé do povo mexicano. Aqui está um relato detalhado da história de Nossa Senhora de
Guadalupe:

Aparições

As aparições de Nossa Senhora de Guadalupe ocorreram em dezembro de 1531, no


México, especificamente no morro de Tepeyac, que hoje é parte da Cidade do Méxi-
co. Segundo a tradição, a Virgem Maria apareceu a um indígena chamado Juan Diego
Cuauhtlatoatzin.

A primeira aparição foi em 9 de dezembro de 1531, quando Juan Diego estava a caminho
da Missa quando ouviu uma música celestial e viu uma jovem cercada de luz. A jovem se
identificou como a Virgem Maria e pediu que ele solicitasse ao bispo local a construção
de um santuário no local das aparições.

A segunda aparição foi em 10 de dezembro de 1531, após ser inicialmente rejeitado pelo
bispo, Juan Diego voltou ao morro de Tepeyac, onde a Virgem apareceu novamente e
insistiu que ele tentasse novamente falar com o bispo.

A terceira aparição ocorreu em 11 de dezembro de 1531, quando Juan Diego se encon-


trou novamente com o bispo, que pediu um sinal para comprovar a veracidade das apa-
rições. A Virgem prometeu dar a Juan Diego um sinal no dia seguinte.

No 12 de dezembro de 1531, na quarta aparição, A Virgem apareceu pela última vez a


Juan Diego, orientando-o a colher flores no alto do morro, apesar da estação fria. Ele
encontrou rosas de Castela, que não eram nativas do México. Ao levar as flores ao bis-
po, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe apareceu milagrosamente impressa no
manto de Juan Diego.

A imagem impressa no manto, conhecido como “tilma”, é considerada milagrosa por vá-
rias razões. A tilma, feita de fibras de cacto, deveria ter se deteriorado em 20 anos, mas
permanece intacta até hoje. A imagem mostra uma jovem mulher com traços indígenas,
vestida com um manto azul-esverdeado estrelado e uma túnica rosa, com as mãos jun-
tas em oração.

Nossa Senhora de Guadalupe rapidamente se tornou um símbolo de identidade e fé


para o povo mexicano. Ela é considerada a padroeira das Américas e um símbolo da
mistura entre as culturas indígena e europeia. A Basílica de Nossa Senhora de Guada-
lupe, construída no local das aparições, é um dos santuários católicos mais visitados do
36
mundo.

Juan Diego foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002, reconhecendo oficialmen-
te a importância das aparições e da devoção a Nossa Senhora de Guadalupe na Igreja
Católica.

A atividade do dia de hoje será levarmos rosas aos pés de uma imagem de Nossa Se-
nhora, assim como fez Juan Diego, sinal do nosso amor a Virgem Santissima. Depois,
iremos colorir a tilma, manto de Nossa Senhora de Guadalupe.

37
CELEBRANDO SANTA LUZIA (13/12, SEXTA)

14
O dia de Santa Luzia é muito especial para nossa família, pois celebramos o aniversário
onomástico da nossa segunda filha, a Lucia.

Santa Luzia, também conhecida como Santa Lúcia, é uma das santas mais veneradas no
cristianismo. Seu nome significa “luz”, e ela é frequentemente invocada como a padroei-
ra dos cegos e daqueles que sofrem de problemas oculares.

Santa Luzia nasceu por volta do ano 283, em Siracusa, na Sicília, que na época fazia
parte do Império Romano. Ela pertencia a uma família rica e nobre. Desde jovem, Luzia
demonstrou uma profunda devoção ao cristianismo. Após a morte de seu pai, Luzia fez
um voto de castidade, dedicando sua vida a Cristo. Sua mãe, Eutíquia, não estava ciente
desse voto e, preocupada com o futuro da filha, arranjou um casamento para ela com
um jovem pagão rico. No entanto, Luzia conseguiu convencer sua mãe a cancelar o
noivado, especialmente após a cura milagrosa de sua mãe de uma doença, que Luzia
atribuiu à intercessão de Santa Águeda.

O pretendente rejeitado denunciou Luzia às autoridades romanas por ser cristã, em uma
época em que o cristianismo era proibido. Durante o reinado do imperador Diocleciano,
os cristãos enfrentaram severas perseguições. Luzia foi presa e submetida a torturas por
se recusar a renunciar à sua fé. Uma das histórias mais conhecidas sobre seu martírio
é que seus olhos foram arrancados, mas milagrosamente reapareceram. Por isso, ela é
frequentemente retratada segurando um prato com seus olhos ou com uma lâmpada,
simbolizando sua pureza.

Santa Luzia foi martirizada por volta do ano 304. Ela foi condenada à morte por decapi-
tação, mas permaneceu firme em sua fé até o fim. Sua coragem e devoção a tornaram
uma santa inspiradora para muitos cristãos.

A festa de Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro. Em muitos países, especial-


mente na Suécia, a festa é marcada por procissões e celebrações que simbolizam a luz
que Santa Luzia trouxe ao mundo. Na Sicília, sua terra natal, e em muitas outras partes
do mundo, os fiéis celebram sua festa com missas e procissões.

Na arte cristã, Santa Luzia é frequentemente representada segurando um prato com


seus olhos ou uma lâmpada, simbolizando a luz da fé. Ela é também mostrada com a
palma do martírio, um símbolo comum dos santos que morreram por sua fé.

Para celebrar essa santa e o onomástico da nossa filhinha Lucia, faremos o bolo que
ela mais gosta: bolo de fubá com goiabada. Segue a receita abaixo para que você e sua

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família possa celebrar conosco:

Bolo de fubá com goiabada


• 1 ovo
• 1 copo (americano) de leite
• 1 copo (americano) de fubá
• 1 copo (americano) de açúcar
• 1/2 copo (americano) de óleo
• 1 copo (americano) farinha de trigo
• 1 colher de fermento em pó
• goiabada em pedaços
• erva-doce a gosto

Modo de preparo : 40min

1. Misture no liquidificador o ovo, o leite, o óleo, o açúcar, o fubá e bata bem.


2. Despeje a mistura em uma tigela, e misture com a farinha e o fermento em pó.
3. Despeje a massa em uma forma untada com manteiga e farinha, e acrescente uma
camada de goiabada. Repita este processo até preencher toda a forma.
4. Leve ao forno médio (180° C), preaquecido, por 40 minutos.

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CELEBRANDO SÃO JOÃO DA CRUZ
15 (14/12, SÁBADO)

São João da Cruz, nascido Juan de Yepes Álvarez em 1542, em Fontiveros, Espanha, é
conhecido por suas contribuições à literatura espiritual e à reforma da Ordem dos Car-
melitas.

João nasceu em uma família humilde. Seu pai, Gonzalo de Yepes, morreu quando João
era ainda muito jovem, o que deixou a família em dificuldades financeiras. Apesar das
adversidades, João recebeu uma boa educação. Ele estudou em um colégio jesuíta em
Medina del Campo, onde desenvolveu um profundo interesse por teologia e espiritua-
lidade.

Em 1563, João ingressou na Ordem dos Carmelitas, adotando o nome religioso de João
de Santo Matias.Ele prosseguiu seus estudos na Universidade de Salamanca, uma das
instituições mais prestigiadas da época, onde aprofundou seus conhecimentos teológi-
cos.

: Em 1567, João conheceu Santa Teresa de Ávila, que estava empenhada em reformar a
Ordem dos Carmelitas para retornar a uma vida de pobreza e contemplação mais rigo-
rosa. Teresa convenceu João a ajudá-la nessa reforma. Juntos, eles fundaram a ordem
dos Carmelitas Descalços, que enfatizava a simplicidade e a devoção.

Um dos conceitos místicos mais famosos de João é a “Noite Escura da Alma”, que des-
creve o processo de purificação espiritual e a união com Deus através do sofrimento e
da renúncia. São João da Cruz escreveu várias obras importantes, incluindo “A Subida do
Monte Carmelo”, “Cântico Espiritual” e “Chama Viva de Amor”. Seus escritos são conside-
rados obras-primas da literatura mística. São João morreu em 14 de dezembro de 1591,
em Úbeda, Espanha. Foi canonizado em 1726 e declarado Doutor da Igreja em 1926.

Nossa atividade de hoje, depois de conhecer a história de São João da Cruz, é colorir a
sua imagem.

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PINTE COM CAPRICHO SÃO SÃO JOÃO DA CRUZ.

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16
O TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO
(15/12,DOMINGO)

No terceiro domingo do Advento a Igreja nos convida à alegria e ao júbilo pela aproxima-
ção da chegada de Jesus. A cor litúrgica de hoje, o rosa, indica justamente o Domingo
da Alegria, ou o Domingo Gaudette, onde transborda nosso coração de alegria pela
proximidade da chegada do Senhor. Esta vela lembra ainda a alegria celebrada pelo rei
Davi e sua promessa que, agora, está se cumprindo em Maria.

Oração:

Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo vos digo: Alegrai-vos! O Senhor está perto”

A medida que a chama da terceira vela for acesa, podemos entoar a seguinte música em
família: “Oh Luz do Senhor que vem sobre a Terra, inunda o meu ser, permanece em nós!”

A partir do dia 16, nossa família reza em conjunto com a Novena de Natal, juntamente
com o nosso santo terço diário. Associado a isso, também preparamos as jaculatórias
do Enxovalzinho do Menino Jesus, até que ela nasça, no dia 24, onde celebraremos
na Missa do Galo.
Nesses dias em que se aproxima o Natal, nosso maior objetivo é intensificar as ora-
ções e preparar o nosso coração com uma santa confissão e bons propósitos.

Para a noveninha do Enxoval, preparei um modelo de Menino Jesus e os itens do seu


enxoval para que as crianças pintem e recortem e a medida que os itens do enxoval são
entregues, é rezada a oração correspondente. Como anexo, coloquei a Novena de Natal
que será rezada em família nesse ano.

Ao longo desses dias, também preparamos com carinho um presente feito por nós para
nossos amigos e familiares. Nós preparamos terços, mais cartões e mini panetones para
distribuir no dia do Natal.

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16- I DIA - O BERCINHO

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17 II DIA - A CAMISOLINHA

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18 II DIA - A CAMISOLINHA

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19 III DIA - O COLCHÃOZINHO

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20 IV DIA - A TOQUINHA

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21 V DIA - O TRAVESSEIRINHO DE PLUMAS

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22 VI DIA - AS FRALDAS

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23 VII DIA - OS LENÇÓIS TERCEIRA VELA
DO ADVENTO

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24 VIII DIA - O COBERTORZINHO

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25 IX DIA - O LENCINHO

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REZE CONOSCO A NOVENA DE
NATAL

PRIMEIRO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

Tocai a trombeta em Sião, que o dia do Senhor se aproxima! Eis que Ele vem salvar-nos.

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o primeiro dia da Novena de Natal


Caríssimos, deixemo-nos transportar de alegria e demos livre curso ao júbilo espiritual,
pois raiou para nós o dia de uma redenção nova, dia longamente preparado, dia de fe-
licidade eterna.

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

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SEGUNDO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

Todo monte e colina serão arrasados; tornar-se-ão retos os caminhos tortuosos e planas
as estradas. Vem, Senhor, e não tardes!

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o segundo dia da Novena de Natal


Caríssimos, animados da confiança que nasce de tão grande esperança, permanecei fir-
mes na fé sobre a qual fostes estabelecidos, para que o Tentador, de cujo domínio Cristo
vos subtraiu, não vos seduza novamente com algumas de suas ciladas e não corrompa
as alegrias próprias desse dia mediante a habilidade de suas mentiras.

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

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TERCEIRO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

Tende o espírito alerta; o Senhor nosso Deus se aproxima.

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o terceiro dia da Novena de Natal


Honrai com uma obediência santa e sincera o mistério sagrado e divino da restauração
do gênero humano. Uni-vos a Cristo, nascido em nossa carne, a fim de merecerdes ver
reinando em Sua majestade esse mesmo Deus de glória que, com o Pai e o Espírito San-
to, permanece na unidade da divindade pelos séculos dos séculos.

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

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QUARTO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

Sabei que o reino de Deus está próximo: sim, ele não tarda.

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o quarto dia da Novena de Natal


O Filho de Deus, que é Deus como Seu Pai; que recebe do Pai, Criador e Senhor de tudo,
Sua mesma natureza; que está presente em toda parte e transcende o universo inteiro
na sequência dos tempos, os quais de Sua Providência dependem, escolheu para Si um
dia, a fim de em prol da salvação do mundo nele nascer da Bem-aventurada Virgem
Maria, conservando intacto o pudor de Sua mãe.

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

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QUINTO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

Não temais: dentro de quatro dias virá o Senhor.

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o quinto dia da Novena de Natal


O admirável parto da sagrada Virgem trouxe à luz uma Pessoa que, em Sua unicidade,
era verdadeiramente humana e verdadeiramente divina, já que as duas naturezas não
conservaram suas propriedades de modo tal que se pudessem distinguir como duas
pessoas: não foi apenas ao modo de um habitador em seu habitáculo que o Criador
assumiu a Sua criatura, mas, ao contrário, uma natureza como que se adicionou à ou-
tra. Embora duas naturezas, uma a assumente e outra a assumida, é tal a unidade que
formam que um único e mesmo Filho poderá dizer-se, enquanto verdadeiro homem,
menor que o Pai, e enquanto verdadeiro Deus, igual ao Pai.

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

66
SEXTO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

Eis chegada a plenitude dos tempos: Deus envia o Seu Filho à Terra.

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o sexto dia da Novena de Natal


Assim, para sermos novamente chamados dos grilhões originais e dos erros mundanos
à eterna bem-aventurança, Aquele mesmo a quem não podíamos subir desceu até nós.
Se realmente muitos eram os que amavam a verdade, a astúcia do Demônio iludia-os
na incerteza de suas opiniões, e sua ignorância, ornada com o falso nome de ciência,
arrastava-os a sentenças as mais diversas e opostas. A doutrina da Antiga Lei não era
bastante para afastar essa ilusão que mantinha as inteligências no cativeiro do soberbo
Demônio. Nem tampouco as exortações dos profetas lograriam realizar a restauração
de nossa natureza. Era necessário que se acrescentasse às instituições morais uma ver-
dadeira redenção, era necessário que uma natureza corrompida desde os primórdios
renascesse em novo início.

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

67
SÉTIMO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

Eis que se cumpriram todas as coisas que o anjo anunciou à Virgem Ma-
ria.

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o sétimo dia da Novena de Natal


Considerai atentamente, caríssimos, sob a luz do Espírito Santo, quem nos recebeu con-
sigo e quem recebemos conosco: sim, como o Senhor se tornou carne nossa nascendo,
também nós nos tornamos Seu Corpo renascendo. Somos membros de Cristo e tem-
plos do Espírito Santo, e é por isso que o Apóstolo diz: “Glorificai e trazei a Deus no vosso
corpo”. 1

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

68
OITÁVO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

Hoje sabereis que o Senhor virá, e amanhã vereis a Sua glória.

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o oitavo dia da Novena de Natal


Com efeito, o Senhor Jesus Cristo veio para eliminar nossa corrupção, não para ser sua
vítima; para trazer remédio aos nossos vícios, não para ser sua presa. Ele veio curar toda
enfermidade, consequência de nossa corrupção, e todas as úlceras que manchavam
nossas almas; como Ele trazia para nossos corpos humanos a graça nova de uma pure-
za sem mancha, foi necessário que Ele nascesse segundo um modo novo.

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

69
NONO DIA DA NOVENA DE NATAL

Antífona inicial

O Anjo disse aos pastores: “Eu vos anuncio uma grande alegria. Nasceu para vós o Sal-
vador do mundo.”

Oração inicial

Senhor, mostra o Teu poder e vem, a fim de que sejamos protegidos contra os perigos
a que nossos pecados nos expõem. Tu que, sendo Deus, vives e reinas com o Pai, na
unidade do Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

3 Ave-Marias; 1 Pai-Nosso; 1 Glória.

Meditação de São Leão Magno para o nono dia da Novena de Natal


Hoje, amados filhos, nasceu o nosso Salvador. Alegremo-nos. Não pode haver tristeza
no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de
alegria com a promessa da eternidade. Ninguém está excluído da participação nesta
felicidade. A causa da alegria é comum a todos, porque Nosso Senhor, vencedor do pe-
cado e da morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio libertar a todos.
Exulte o justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque lhe é oferecido
o perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida.

Oração final

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e Vos suplico, pela intercessão de Vossa Mãe Santíssima:
assisti-me nesta necessidade, porque creio firmemente que a Vossa divindade pode me
socorrer! Espero com toda a confiança obter a Vossa santa graça. Amo-vos de todo o
meu coração e com todas as forças de minha alma. Proponho-me não mais Vos ofender
e a Vós me ofereço, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer. Quero de agora em
diante Vos servir com toda a fidelidade, e, pelo Vosso Amor, ó Menino Deus, amarei o
meu próximo como a mim mesmo. Concedei-me, principalmente, a graça de Vos pos-
suir eternamente na companhia de Maria Santíssima e de São José, para Vos adorar com
todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

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