Tiago
Tiago
Tiago
EPS
TOLA
DE TI
AGO
EPSTOLA DE TIAGO
As Epstolas Gerais, Tiago, Pedro, Joo e Judas, so assim reconhecidas porque no tendo um destinatrio especfico, foram identificadas como cartas escritas s igrejas e lderes da poca, de forma genrica.
H quatro pessoas chamadas Tiago no Novo Testamento. 1. Tiago, o filho de Zebedeu, irmo de Joo, um dos doze (Mc 1.19 e Mt 4:21), martirizado em 44 dC (antes desta carta). 2. Tiago, o filho de Alfeu, um dos doze (Mt10:3), praticamente desconhecido (Tiago refere-se a si mesmo sem nenhum ttulo, mostra que era bastante conhecido na poca) 3. Tiago, o pai de Judas (no o Iscariotes) (Lc 6.16 e At 1.13) era mais desconhecido ainda. 4. Tiago, irmo de Jesus (Mt 13:55), no foi um dos doze, muito conhecido.
Lder da igreja em Jerusalm, aps Pedro. Paulo fala de Tiago irmo do Senhor (Gal 1.19) como uma das colunas na igreja. (Gal.2:9). Destacava-se: Pedro, ao ser solto da priso, logo manda avisar a Tiago e aos irmos.(At 12.17). Dirigiu a conferncia em Jerusalm, mencionada em At 15 a respeito da circunciso. Tiago era forte adepto da lei judaica. At 21.18-20 Em Gal 2.11-14 os da parte de Tiago so associados aos que eram da circunciso.
Tiago e seus irmos eram descrentes (Mc 3.21 e Joo 7.5) Sua experincia de salvao pode ter ocorrido por ocasio da visita que Jesus ressurreto lhe fez. (1 Cor. 15:7). Atos 1:12-14: antes do Pentecostes Maria e os filhos se reuniam para orao com os apstolos num sobrado em Jerusalm. No incio o escritor se identifica, no como apstolo, como escravo do Senhor Jesus Cristo, tal como Judas, seu irmo. (Tg 1:1; Judas 1) Os pesquisadores no so unnimes ao considerar Tiago, irmo de Jesus, o autor da carta.
Segundo o historiador Flvio Josefo, Tiago, irmo de Jesus, no ano 62 foi instado pelo sumo sacerdote Ananias para que negasse a Cristo. Por permanecer firme na f, foi jogado do pinculo do templo. No morreu com a queda e foi apedrejado. A carta no cita o conclio de Jerusalm (48 dC), presidido por Tiago, e tampouco a destruio de Jerusalm em 70 dC. Costuma-se dat-la por volta de 45 dC (Talvez tenha sido o primeiro livro escrito do NT)
CRONOLOGIA DO NT
Livro Tiago Glatas 1 e 2 Tessalonicenses Marcos Mateus 1 Corntios 2 Corntios Romanos Lucas Atos Colossenses Efsios Data (d.C.) 45-49 49 51 50 ou 60 50 ou 60 55 56 57-58 60 61 60-61 60-61 Livro Filipenses Filemom 1 Pedro 1 Timteo Tito Hebreus 2 Pedro 2 Timteo Judas Joo (evangelho) 1,2,3 Joo Apocalipse Data (d.C.) 63 63-64 63-66 63-66 64-68 66 67 68-80 85-90 85-90 90-95 95
Tiago e Judas, irmos de Jesus, escreveram os livros bblicos que levam seus nomes. Quatro homens e pelo menos duas mulheres foram os irmos de Jesus. Os catlicos dizem que estes irmos (Mt 13:55-56) so primos ou parentes para apoiar sua doutrina da Virgindade Perptua e a Conceio Imaculada de Maria. Se Jesus no tivesse irmos e irms no seria necessrio dizer que o primognito filho de Maria. Maria concebeu Jesus pelo poder do Esprito Santo sendo ainda virgem (Mt 1:18-25). Depois do seu nascimento Maria levou uma vida normal com seu marido Jos e teve vrios filhos.
Estudaremos as cartas de dois homens que conheceram Jesus de forma muito especial e mais pessoal que qualquer outro, porquanto eram irmos dEle... os dois dormiram sob o mesmo teto e cresceram juntos! Tiago achou seu irmo Jesus diferente... o temperamento, o comportamento... at julgou Jesus como fora de si. (Mc3:21) Por fim colocou sua vida a servio de Jesus... algo extraordinrio acontecera em sua vida.
Endereada a judeus cristos (1.1-2) espalhados pelo imprio romano. Identificados na prpria carta como: Crentes provados, tentados, inconstantes na f, ouvintes e no cumpridores da palavra, praticavam acepo de pessoas, ausentes nas obras, no controlavam a lngua, amargurados, invejosos, que cobiavam e nada tinham, caluniadores, julgadores, presunosos, egostas e desonestos. Apesar de toda esta qualificao nada desejvel, Tiago vem lhes apresentar instrues para terem uma vida crist cada dia mais significativa.
Roman Empire
Cartago
As Epstolas Gerais se prestavam a ajudar a todas Jud as igrejas de Cristo que se constituiram no mundo conhecido da poca.
NDICE
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Propsito
AS PROVAS DA F
A Epstola de Tiago tem por objetivo alinhar a f prtica das boas obras (2.17). Tiago convoca as comunidades crists ao, mediante a prtica da Palavra de Deus (1.22). interessante que o nome de Jesus aparece somente duas vezes na epstola (1.1 e 2.1). Mas o exemplo de Jesus est subentendido ao longo da carta, mediante a convocao da misericrdia para com o prximo.
Propsito
Alguns tm afirmado que a carta de Tiago incentiva a f por meio de obras, o que anularia os escritos de Paulo a respeito da salvao pela f e no por meio de obras. A carta de Tiago refere-se f que produz obras coerentes com ela, que a f no apenas um discurso, ao passo que Paulo refere-se claramente s obras da Lei (ritual). Tiago suplementa os argumentos de Paulo, indo um passo alm por definir como a f se manifesta.
Tema Adversidade Orao Os bons olhos Riquezas Ira A lei Mera profisso
Tiago 1:2,12; 5:10 1:5; 4:3; 5:13-18 1:8; 4:8 1:10-11; 2:6-7 1:19-20; 4:1 1:25; 2:1,12-13 1:26-27
Paralelo em MT
Sermo do Monte
Juramentos
1. Saudao 1.1 2. Como enfrentar provaes 1.2-18 3. Uma resposta correta para com a palavra de Deus 1.19-27 4. O dever da imparcialidade 2.1-13 5. A produo de obras de misericrdia 2.14-26 6. A prtica da disciplina pessoal 3.1-18 7. O mundanismo deve ser evitado 4.1-17 8. A demonstrao de justia 5.1-6 9. A prtica da perseverana 5.7-12 10.O uso adequado da orao 5.13-18 11.O resgate de cristos que se desviaram da f 5.19-20
Particularidades
6. Que sejamos perseverantes (1.12-17); No est sugerindo que a vida eterna a recompensa por suportar provaes, mas feliz o homem que persevera na provao,(1.12). 7. Que sejamos puros (1.21,27b);
Livres do materialismo, no nos gloriemos nas coisas fteis e passageiras do mundo, mas sim nas espirituais. Davi j ensinava isto tambm (Sl 24.3-5).
10. Que sejamos imparciais (2.1-13). Cuidado com a discriminao os partidarismos. No ser extremista, mas
moderado. Cuidado com qualquer tipo de preconceito Que nossas convices a respeito de pessoas ou grupos, no nos levem a desprez-los ou discrimin-los.
So apresentados dois opositores hipotticos que esto envolvidos na discusso: um tu e o outro eu. A primeira pessoa aparentemente crist, e pretende salvar-se somente pela sua f; a segunda, aparentemente um cristo, talvez de origem judia, e quer se salvar por suas obras. Tiago introduz um acusador {Mas, algum dir}: Voc tem f; eu tenho obras . O acusador pergunta: {Mostre-me a sua f sem obras, e eu lhe mostrarei a minha f pelas obras}. Tiago no est aqui discutindo obras (obras cerimoniais) como meio de salvao, como Paulo em Gal 3 e Rm 4, mas obras como produto da f.
No v 18 citado um exemplo de f sem obras que se relaciona com a primeira parte da pergunta do acusador: Mostre-me a sua f sem obras. A f sem obras existe, mas no entre os crentes, e sim entre os demnios. A f sem mudana de atitude e obras no passa de informao sobre Deus, tal qual a dos demnios que crem (no fato e no na pessoa) e temem (ao pensar no castigo que recebero dele). Paulo deixa claro que uma pessoa entra no reino de Deus somente pela f; Tiago diz que Deus exige as obras daqueles que esto dentro do reino de Deus.
"Pela graa sois salvos mediante a f" (Ef. 2.8). "Quem crer e for batizado ser salvo, mas quem no crer ser condenado." (Mc. 16.16). Crer f. Batismo obra, ato fsico, o faz quem cr. Observe que ningum ser condenado pela falta do batismo e sim pela falta de f. Aquele que tem f dever manifest-la atravs de atos de obedincia, inclusive batizando-se. As obras devem ocorrer de acordo com os recursos e o tempo que Deus tiver nos concedido. Se fssemos salvos pela f acrescida de obras, teramos dois salvadores: Jesus Cristo e ns mesmos.
Tg 4:1-2 a Guerras e contendas ... entre cristos! Aquele que tiver mais coisas quando morrer, ganha.
As coisas no devem ser obtidas s custas de contendas.
Valorizamos as coisas materiais acima da vontade de Deus: bens, prestgio, prazeres, satisfao de apetites fsicos.
1. Se queremos algo que no temos, devemos pedir a Deus. 2. Se pedimos e Deus no atendeu significa que no estamos pensando nas prioridades de Deus, mas em nosso prazer. 3. Deus no prometeu responder a essas oraes.
Ler 4.7 1. Sujeitar-se a Deus: ouvir e obedecer. Ler 4.8 a 2. Aproximar-se de Deus: com orao. Ler 4.8b 3. Purificar-se: mos se refere a aes, mente a motivos e desejos (impureza). Ler 4.9 4. Tristeza pelo pecado: chorar, arrependimento. Ler 4.10 5. Sujeitar-se, aproximar-se,purificar-se, entristecer-se e humilhar-se.
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Ler Tg 4.11-12
Quem fala mal do irmo coloca-se na estranha posio de juiz, quando passvel de ser julgado.
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Ler Tg 4.17
A prtica proposta por Tiago pode ser traduzida pela expresso "boas obras". Isso inclui: -Aes a favor do prximo. Exemplo: "visitar os rfos e as vivas nas suas tribulaes" (Tg. 1.27). -Bom comportamento: "guardar-se da corrupo do mundo" (Tg. 1.27). Normalmente nos preocupamos em no fazer mal ao prximo. Est certo, mas, alm disso, precisamos fazer-lhe o bem, pois, se no fizermos, estaremos pecando (Tg. 4.17).
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1. Os ricos no usam o dinheiro para atender s necessidades bsicas dos pobres. 2. Condena quem enriquece explorando seus empregados. 3. Condena os ricos arrogantes e opressores dos justos.
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Ler Tg 5.1-3
Os ricos choraro pela desgraa que est por vir.
Naquela poca acumulavam-se riquezas na forma de cereais, azeite, roupas, ouro e prata. O azeite fica ranoso, os cereais so tomados pelos bichos e a roupa comida pela traa. Isso no acontece com roupas usadas com frequencia, nem com o alimento consumido.
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Ler Tg 5.1-3
Os ricos choraro pela desgraa que est por vir.
Ouro e prata no enferrujam, mas perdem o brilho e se mancham. Prova da falta de uso. Tais recursos no beneficiaram ningum e no fim se deterioram. Acumulamos bens materiais que poderiam ser usados para salvar almas.
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Ler Tg 5.5
Como podem desperdiar sua riqueza consigo mesmos quando h tanta gente necessitada. Fartaram-se como os animais que so engordados antes de serem abatidos.
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4. Ler 11 Consideramos Isaas, Jeremias e Daniel com grande respeito, por sua vida de zelo e devoo. Neste sentido os chamamos de felizes ou bem-aventurados. Se desejamos ser felizes nesse sentido devemos fazer o mesmo. 5. Ler 12 No usar o nome do Senhor ou qualquer outro nome para atestar a veracidade de uma declarao.
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Tg 5.13 a 16
v13.Orar em todas as circunstncias. v14.Tiago orienta para chamar os diconos para orar. Determinadas situaes no podemos resolver sozinhos, precisamos de ajuda. Os diconos so solicitados a visitar e aconselham, ouvem as pessoas e fazem oraes por elas, levando a Deus as suas necessidades.
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Tg 5.13 a 16
O contexto trata da cura realizada por Deus da enfermidade consequencia de pecado, a pessoa ao perceber esse fato se arrepende o confessa. Tiago no est falando de qualquer enfermidade. A cura associada ao perdo dos pecados. Um pecado com implicaes para o testemunho da igreja, algo pblico. Chama os presbteros que ouvem publicamente sua confisso.
Toda a Bblia em um ano: De Colossenses a Apocalipse; Dusilek, Darci; 6 Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2005 Manual Bblico SBB; trad. Noronha, Lailah; So Paulo; Ed. Sociedade Bblica do Brasil; 2008 Textos Bblicos extrados: Bblia Sagrada Nova Verso Internacional; So Paulo; Ed. Vida; 2001 MacDonald, Willian, Comentrio Bblico Popular, So Paulo, Ed. Mundo Cristo, 1 edio, 2008 BRUCCE, F. F. Comentrio Bblico NVI. So Paulo, Ed. Vida, 1 edio, 2008 Reflexes extradas da World Wide Web
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