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E. E.

EUNICE MARQUES DE MOURA BASTOS

KAUANNY CRISTINA RAMOS CHAGAS DE ALMEIDA

Conceitos de calor, Temperatura, Dilatação Térmica, Mudanças de Estado


e Gases Perfeitos

SÃO PAULO
2024
KAUANNY CRISTINA RAMOS CHAGAS DE ALMEIDA

Conceitos de calor, Temperatura, Dilatação Térmica, Mudanças de Estado


e Gases

Orientadora: Vitoria Camargo

SÃO PAULO
2024
Conceitos de Calor e Temperatura

- Calor: Energia transferida entre sistemas devido à diferença de


temperatura.
- Temperatura: Medida da energia cinética média das partículas de um
sistema.
Dilatação Térmica e suas Propriedades
- Dilatação térmica: Aumento do volume de um material devido ao
aumento da temperatura.
- Propriedades:
- Coeficiente de dilatação
- Expansão linear, superficial e volumétrica

Relações entre as Grandezas que Caracterizam os Gases


- Lei dos Gases Ideais: PV = nRT
- P: pressão
- V: volume
- N: número de moles
- R: constante universal dos gases
- T: temperatura
Mudanças de Estado de Matéria
- Fusão: Sólido → Líquido
- Vaporização: Líquido → Gasoso
- Sublimação: Sólido → Gasoso
- Condensação: Gasoso → Líquido
- Solidificação: Líquido → Sólido
Propriedades de Gases Perfeitos
- Pressão (P): Força por unidade de área
- Volume (V): Espaço ocupado pelo gás
- Temperatura (T): Energia cinética média das moléculas

- Relações:
- Lei de Boyle-Mariotte (P ∝ 1/V)
- Lei de Charles (V ∝ T)
- Lei de Gay-Lussac (P ∝ T)

Esses conceitos são fundamentais para entender a termodinâmica e a


física dos gases.
O QUE SERIA TERMODINÂMICA?
A termodinâmica é uma área da física que estuda as relações entre calor,
temperatura, trabalho e energia. Ela é fundamentada em quatro leis
principais:
Lei Zero da Termodinâmica
- Se dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro sistema,
então eles estão em equilíbrio térmico entre si.
Primeira Lei da Termodinâmica
- A energia não pode ser criada nem destruída, apenas convertida de uma
forma para outra.
Segunda Lei da Termodinâmica
- A entropia (medida da desordem) de um sistema isolado sempre
aumenta com o tempo.
Terceira Lei da Termodinâmica - À medida que a temperatura se aproxima
do zero absoluto, a entropia de um sistema se aproxima de um valor
mínimo.
Conceitos-chave:

- Energia interna (U)


- Calor (Q)
- Trabalho (W)
- Temperatura (T)
- Pressão (P)
- Volume (V)
- Entropia (S)

Processos termodinâmicos:
- Isotérmico (T constante)
- Isobárico (P constante)
- Isovolumétrico (V constante)
- Adiabático (Q = 0)
- Reversível
- Irreversível

Aplicações:
- Motores térmicos
- Refrigeradores
- Bombas de calor
- Ciclos de refrigeração
- Processos industriais

A termodinâmica é essencial para entender muitos fenômenos naturais e


tecnológicos.
EXPLICANDO CONCEITOS DE CALOR E TEMPERATURA:
temperatura e calor são conceitos bastante próximos, embora tenham
significados bem distintos para a termologia. Enquanto o calor é uma
forma de energia, a temperatura é uma medida da energia cinética de
todos os átomos e moléculas constituintes de um corpo.
O que é temperatura?
Temperatura é uma medida microscópica para o movimento de oscilação
descrito por átomos e moléculas de um corpo. Macroscopicamente, a
temperatura é percebida pelas sensações de quente e frio, e pode ser
descrita por meio de um grande número de escalas termométricas.
Atualmente existem três escalas termométricas largamente utilizadas:
celsius, fahrenheit e kelvin. A escala celsius é a mais usada de todas,
praticamente por todos os países do mundo. A escala fahrenheit é
utilizada nos Estados Unidos da América e em outros pequenos países. Já
a escala kelvin é vista no meio acadêmico, em publicações científicas, uma
vez que kelvin (K) é a unidade de medida de temperatura adotada pelo
Sistema Internacional de Unidades
A medida de temperatura de um corpo determina o sentido no qual o
calor irá fluir. Essa forma de energia térmica deve sempre partir dos
corpos de maior temperatura em direção aos corpos de menor
temperatura, até que se estabeleça a condição de equilíbrio térmico.
→ Escala celsius
A escala celsius é baseada nos pontos de fusão e ebulição da água pura, os
quais ocorrem, respectivamente, nas temperaturas de 0 ºC e 100 ºC. Essa
escala foi criada, em 1742, pelo astrônomo sueco Anders Celsius, e é
largamente utilizada até hoje pela maioria dos países do mundo.
→ Escala fahrenheit
A escala fahrenheit tem como pontos fixos as temperaturas de 32º F e 212
ºF, associados aos pontos de fusão e ebulição da água, respectivamente.
Essa escala foi concebida pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit,
que, inicialmente, baseou-se na temperatura do corpo humano, à qual
atribuía-se a medida de 90 ºF.
→Escala kelvin
A escala kelvin é adotada pelo S.I. para a definição da temperatura
termodinâmica. Originalmente essa escala foi construída com base na
temperatura do ponto triplo da água, e o seu nome foi-lhe atribuído em
homenagem ao físico britânico William Thomson, conhecido como Lorde
Kelvin. Assim como a escala celsius, a escala kelvin é centígrado, isto é,
apresenta 100 divisões iguais entre os pontos de fusão e de ebulição da
água.
A escala kelvin é absoluta, ou seja, não admite valores negativos de
temperatura como fazem as outras escalas termométricas. A temperatura
mais baixa medida na escala kelvin é conhecida como zero kelvin (0 K ou -
273,15 ºC), ou zero absoluto: uma temperatura teórica em que todos os
átomos e moléculas de um corpo encontram-se perfeitamente parados.

O que é calor?
Calor é a energia que flui a partir dos corpos que se encontrem em
temperaturas maiores que as vizinhas. Quando dois ou mais corpos
estabelecem contato térmico, o calor sempre fluirá de forma espontânea
para os corpos de menor temperatura, até que se atinja a condição de
equilíbrio térmico.
O calor pode ser transferido entre os corpos por meio de três processos
distintos. Confira mais detalhes sobre cada um desses processos:
Condução: O processo de condução de calor ocorre principalmente em
sólidos, sem que haja transporte de matéria. Para que ocorra o processo
de condução, é necessário o contato físico entre corpos de diferentes
temperaturas. A condução também ocorre no interior dos sólidos, o
contato entre moléculas permite que elas troquem energia, transferindo
parte de seu movimento de vibração para suas vizinhas. Como exemplo de
condução, tem-se o processo de aquecimento de uma barra metálica.
Convecção: A convecção ocorre em fluidos, tais como líquidos e gases, por
meio da transferência de massa. Para que ocorra a convecção, é
necessário que haja diferenças de temperatura no interior do fluido.
Nessas condições, formam-se correntes de convecção ascendentes e
descendentes, que transferem calor para outras partes do fluido até que
todo o esse fique com a mesma temperatura. Um exemplo desse processo
é a fervura da água.
Radiação: A radiação é a transmitida por ondas eletromagnéticas. Todos
os corpos que têm temperaturas maiores que o zero absoluto transmitem
calor por radiação. Por tratar-se de uma onda eletromagnética, a radiação
é capaz de propagar-se no vácuo. As ondas eletromagnéticas do Sol e a
lâmpada incandescente, que aquece seu redor, são exemplos de radiação.
A unidade de medida de calor, joule (J), é a mesma utilizada para a
energia, uma vez que o calor é uma das diversas formas pelas quais essa
pode apresentar-se. No entanto, é comum que utilizemos grandezas como
a caloria (cal) e cálculos de calorimetria no nosso dia a dia.
Existem duas formas de calor. Entenda as diferenças entre elas:
Calor sensível: é aquele que causa mudanças de temperatura em um
corpo sem que haja mudanças em seu estado físico. Conferira a fórmula
de calor sensível:

Q - Calor sensível (J ou cal)


m - Massa (kg ou g)
ΔT - variação de temperatura (K ou ºC)
Calor latente: é aquele que um corpo precisa absorver para ter o seu
estado físico alterado sem que haja mudanças de temperatura. Observe a
fórmula usada para calcular a quantidade de calor latente:
L - Calor latente específico (J/kg ou cal/g)

Exemplos de calor e temperatura:


Apesar da temperatura da chama de um fósforo ser mais de 2000 ºC, a
quantidade de calor que ela é capaz de transferir é muito pequena.
EXEMPLO:
Coloque sua mão dentro d'água em temperatura ambiente, agora coloque
sua mão em água morna e, em seguida, coloque novamente sua mão na
água em temperatura ambiente: ao fazer isso, perceberá que essa água
está mais “fria”, quando, na verdade, a diferença de temperatura entre
sua mão e a água favoreceu uma maior troca de calor. Quando
encostamos em objetos metálicos, percebemos que eles parecem “frios”.
Isso acontece devido à sua boa capacidade de absorver ou transferir calor,
sua temperatura geralmente está igual à do ar e dos outros objetos ao seu
redor.
A temperatura é uma das grandezas que determinam o estado físico das
substâncias, no entanto, para que ela mude, é necessário que ocorram
trocas de calor ou grandes mudanças de pressão.
EXPLICANDO A DILATAÇÃO TÉRMICA:

Dilatação térmica é um fenômeno físico responsável pelo aumento


das dimensões de um material ou substância quando há variação
em sua temperatura.

Dilatação térmica é um processo físico caracterizado pela variação da


dimensão linear, superficial ou volumétrica de um sólido, líquido ou gás
quando variada sua temperatura. O coeficiente de dilatação determina a
facilidade ou não de esse processo ocorrer, sendo ele proproporcional à
variação do tamanho dilatado e à variação de temperatura.
De uma maneira geral, os corpos, sejam eles: sólidos, líquidos ou gasosos,
aumentam suas dimensões quando aumentam sua temperatura.
Esse fenômeno ocorre porque as partículas que compõem o material
(átomos ou moléculas) tendem a vibrar mais rapidamente e ocupar mais
espaço à medida que a temperatura aumenta.
Por outro lado, quando a temperatura diminui ocorre a contração térmica.
Neste caso, as partículas vibram menos e se aproximam umas das outras,
fazendo com que o material contraia.
Dilatação Térmica dos Sólidos
Um aumento de temperatura faz com que aumente a vibração e o
distanciamento entre as moléculas e partículas que constituem um corpo
sólido. Em consequência disso, ocorre um aumento nas suas dimensões.
Dependendo da dilatação mais significativa em uma determinada
dimensão (comprimento, largura e profundidade), a dilatação dos sólidos
é classificada em: linear, superficial e volumétrica.

Dilatação Linear
A dilatação linear considera a dilatação sofrida por um corpo apenas em
uma das suas dimensões. É o que acontece, por exemplo, com um fio, em
que o seu comprimento é mais relevante do que a sua espessura.
Dilatação Superficial
A dilatação superficial considera a dilatação sofrida por uma determinada
superfície. É o que acontece, por exemplo, com uma chapa de metal
delgada.
Dilatação Volumétrica
A dilatação volumétrica resulta do aumento no volume de um corpo,
acontecendo, por exemplo, com uma barra de ouro.

EXPLICANDO MUDANÇAS DO ESTADO DA MATÉRIA:

Os estados físicos da matéria são determinados pelo distanciamento entre


as moléculas, conexões moleculares e energia cinética que movimenta as
partículas de uma amostra. São eles
sólido;
líquido;
gasoso;
plasma;
condensado de Bose-Einstein.
Em estado sólido, temos moléculas bem agrupadas e com pouca
movimentação. No extremo oposto, estão o estado gasoso e o plasma,
nos quais as moléculas têm um espaçamento entre elas e alta energia
cinética. Materiais em estado líquido ficam no meio-termo, não possuem
forma física definida, apresentam mais energia cinética que um material
sólido e um espaçamento entre as moléculas menor que materiais
gasosos. O condensado de Bose-Einstein é uma descoberta relativamente
nova que gira em torno da ideia de se ter uma amostra sem
movimentação entre as moléculas, isto é, sem energia cinética.
Estado sólido
As moléculas de um material em estado sólido conectam-se com uma
força suficiente que resulta em formato e volume definidos. Nesse estado
temos pouca energia cinética entre as partículas e, ainda que exista uma
pequena movimentação entre elas, não é possível visualizá-la
macroscopicamente (a olho nu).
A forma de um sólido pode ser alterada quando o material sofre ação de
uma força mecânica (quebra, arranhão, amassado) ou quando há
alteração de temperatura e pressão. Cada tipo de material tem resistência
a esses impactos ou a mudanças externas, de acordo com a sua natureza.
Exemplo
Como exemplo, podemos citar o ouro, material sólido em temperatura
ambiente com ponto de fusão de 1064,18 °C e ponto de ebulição de
2855,85°C.
Estado líquido
No estado líquido, não há forma física definida, mas há volume definido, o
que nos impede de comprimir o material de forma significativa. Os
líquidos têm força intermolecular fraca, o que permite manipular e
separar partes de uma amostra com facilidade. A força de atração entre as
moléculas impede que elas se movam livremente como um gás. Além
disso, a tensão superficial (força de atração entre moléculas iguais) é a
que possibilita a formação de gotas.
Exemplo
O exemplo mais abundante e acessível que temos de material no estado
líquido em condições normais de temperatura e pressão é a água,
também considerada solvente universal."
Estado gasoso
Um material em estado gasoso não tem forma nem volume definidos.
Possui alta capacidade de expansão em razão da energia cinética elevada.
Quando colocado em um recipiente, o gás espalha-se indefinidamente e,
se nessas condições de confinamento, o gás for aquecido, acontecerá um
aumento na energia cinética e uma elevação na pressão do sistema.
Vale ainda ressaltar a diferença entre gás e vapor. Apesar de estarem no
mesmo estado físico, eles têm naturezas diferentes. O vapor, quando
colocado sob alta pressão ou diminuindo a temperatura, volta ao estado
líquido. Os gases, por sua vez, são substâncias que, em condições normais,
já estão no estado gasoso e, para se liquefazer, é necessário ter aumento
de pressão e temperatura simultaneamente.
Exemplo
Um exemplo de substância gasosa está comumente dentro dos balões de
festa, o gás hélio, que é um gás nobre e monoatômico (molécula de um
átomo), sendo encontrado em estado gasoso para condições normais de
temperatura e pressão. A densidade do hélio é menor que a do ar
atmosférico, o que faz com que os balões flutuem.
Fatores que determinam os estados físicos
O que determina o estado físico da matéria é a organização de suas
moléculas, o espaçamento entre elas e a energia cinética (energia de
movimentação). Cada elemento possui um ponto de fusão e ebulição que
definem o ponto crítico, isto é, em que temperatura e pressão o elemento
mantém ou altera seu estado físico. Esse ponto crítico varia de acordo
com a natureza do material. Além disso, para cada elemento, temos
diferentes forças intermoleculares, o que também influencia o estado
físico.
Mudanças de estado físico
As possíveis mudanças no estado físico ocorrem com a alteração de
temperatura e pressão. Veja quais são elas:
Fusão: passagem do estado sólido para o estado líquido por meio de
aquecimento.
Vaporização: passagem do estado líquido para o estado gasoso. Esse
processo pode acontecer de três formas diferentes:
Ebulição: A mudança do estado líquido para o gasoso acontece ao se
aquecer o sistema uniformemente, como no caso de uma chaleira em que
parte da água evapora de acordo com o aquecimento.
Calefação: A mudança do estado líquido para o gasoso acontece de forma
súbita, pois o material sofre uma rápida e significativa mudança de
temperatura. Um exemplo é quando a gota d’água cai sobre uma chapa
quente.
Evaporação: A mudança acontece gradativamente, pois apenas a
superfície de contato do líquido com o restante do sistema evapora.
Exemplo: secagem de roupas no varal.
Condensação ou liquefação: passagem do estado gasoso para o estado
líquido por meio de resfriamento.
Solidificação: ocorre ao se reduzir ainda mais a temperatura, resultando
no congelamento, isto é, passagem do estado líquido para o estado sólido.
Sublimação: é a transição do estado sólido ao gasoso sem passar pelo
estado líquido. Esse processo acontece quando a substância possui alto
ponto de fusão e alta pressão de vapor. Exemplo: gelo-seco e naftalina.
Obs.: Utiliza-se o mesmo termo ou ressublimação para o processo inverso
(passagem do estado gasoso para o sólido)."
Outros estados físicos
Em 1932, Irving Langmuir, no Prêmio Nobel de Química, agregou o termo
plasma a uma condição da matéria que já vinha sendo estudada desde
1879. Trata-se de um estado físico em que as partículas estão muito
energizadas, têm um distanciamento entre elas e pouca ou nenhuma
ligação entre as moléculas. Essas propriedades são bastante semelhantes
às do estado gasoso, só que a energia cinética de um plasma é muito
maior que a de um gás.
Esse tipo de condição da matéria não é comum na natureza terrestre, no
entanto é abundante no Universo, visto que as estrelas são basicamente
bolas de plasma em altas temperaturas. Artificialmente já se consegue
manipular e agregar valor ao plasma, que é utilizado, inclusive,
comercialmente em TVs de plasma, lâmpadas fluorecentes, condutores de
LED, entre outros.
Em 1995, o condensado de Bose-Einstein foi estabelecido como um
estado físico da matéria. Eric Cornell e Carl Weiman, utilizando ímãs e
lasers, resfriaram uma amostra de rubídio, um metal alcalino, até que a
energia entre as partículas estivesse próxima de zero. Experimentalmente,
notou-se que as partículas se uniram, deixando de ser vários átomos e
passando a se comportar em unidade, como um “superátomo”.
O condensado de Bose-Einstein tem características de um superfluido
(fluido sem viscosidade e alta condutividade elétrica) e tem sido usado em
estudos quânticos para investigar os buracos negros e o paradoxo de
partículas-ondas."

EXPLICANDO PROPRIEDADES DOS GASES PERFEITOS: PRESSÃO, VOLUME E


TEMPERATURA.
As Leis dos Gases foram criadas por físico-químicos entre os séculos XVII e
XIX. As três leis dos gases são denominadas:
Lei de Boyle (transformação isotérmica - temperatura constante)
Lei de Gay-Lussac (transformação )
Lei de Charles (transformação isobárica - pressão constante)
Cada uma delas contribuiu para os estudos sobre os gases e suas
propriedades, a saber: volume, pressão e temperatura.
Os gases são fluidos que não possuem forma, nem volume próprio, ou
seja, a forma e o volume dos gases dependem diretamente do recipiente
no qual estão inseridos.
Isso ocorre porque as moléculas dos gases, diferente dos sólidos, estão
separadas umas das outras.
Importante ressaltar que as três leis dos gases expõem o comportamento
dos gases perfeitos, na medida que uma das grandezas, seja pressão,
temperatura ou volume, sejam constantes, enquanto outras duas são
variáveis.
Lei de Boyle
A Lei de Boyle-Mariotte foi proposta pelo químico e físico irlandês Robert
Boyle (1627-1691) e pelo francês Edme Mariotte (1620-1684).
Ela apresenta a transformação isotérmica dos gases ideais, de modo que a
temperatura permanece constante, enquanto a pressão e o volume do gás
são inversamente proporcionais.
Lei de Gay-Lussac foi proposta pelo físico e químico francês, Joseph Louis
Gay-Lussac (1778-1850).
Ela apresenta a transformação isovolumétrica dos gases, ou seja, a volume
constante. A pressão exercida pelo gás é proporcional à sua temperatura.
Lei de Charles foi proposta pelo físico e químico francês Jacques Alexandre
Cesar Charles (1746-1823).
Ela apresenta a transformação isobárica (pressão constante) dos gases. Ou
seja, o volume do gás é diretamente proporcional à temperatura.
Equação de Clapeyron + Equação Geral dos Gases Perfeitos

GASES IDEAIS
Os chamados “gases ideais” ou “gases perfeitos” são modelos idealizados,
utilizados para facilitar o estudo dos gases uma vez que a maioria deles se
comportam como um "gás ideal".
Algumas características que definem os gases ideais são:
Movimento desordenado e não interativo entre as moléculas;
Colisão das moléculas dos gases são elásticas;
Ausência de forças de atração ou repulsão;
Possuem massa, baixa densidade e volume desprezível.

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