projeto_Mecânica_

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 132

Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo

Unidade Vitória

Nome da Unidade: Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo


CEFETES / SEDE – Vitória
CNPJ: 36.048.874/0001-66
Data: 01/09/2006
Eixo tecnológico Controle e Processos Industriais

Plano de Curso para:


Habilitação: Técnico em Mecânica
Carga Horária: 1200 horas
Estágio: 480 horas

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 1
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Estrutura Administrativa

Diretor Geral do CEFET-ES

Jadir José Pela

Diretor da Unidade Sede

Ademar valdirComassetto

Diretor de Ensino Técnico e de Graduação

Denio Rebello Arantes

Diretor de Relações Empresariais e Comunitárias

Ronaldo Neves Cruz

Gerente de Ensino Técnico

Altair Luiz Peterle

Gerente de Ensino

Ana Lígia Oliveira Teixeira

Coordenador do Curso de Mecânica

Dario Magno Batista Ferreira

Pedagoga do curso

Ana Raquel de Souza Rodrigues

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 2 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Capítulo 01 - Justificativas e Objetivos do curso

1.1 - Apresentação

1.1.1- Histórico da instituição

A instalação da ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO deu-se no dia


24 de fevereiro de 1910, funcionando em um “velho casarão” alugado pelo Governo, situado à
Rua Presidente Pedreira, 13 (imediações do atual Parque Moscoso).

Nesse casarão era ministrado o ensino de “artífices” em alfaiataria, artes de couro,


marcenaria e trabalhos em metais. No entanto, os equipamentos eram rudes e precários. As
poucas máquinas existentes eram acionadas manualmente pelos próprios alunos em
sistemas de rodízio.

Novas regulamentações para o ensino industrial foram surgindo até a transformação das
Escolas de Aprendizes em Liceus, passando a nossa Escola, em 13 de janeiro de 1937 a
denominar-se LICEU INDUSTRIAL DE VITÓRIA.

Nesse mesmo ano, no dia 11 de dezembro, era inaugurado o prédio onde funciona a Escola
até hoje, com internato e externato, oficinas e salas de aula; tudo devidamente instalado e
equipado para atender os cursos de: Artes de couro, Alfaiataria, Marcenaria, Serralheria,
Mecânica de Máquinas e Topografia/Encadernação.

No dia 03 de setembro de 1965, a Escola passou a denominar ESCOLA TÉCNICA FEDERAL


DO ESPÍRITO SANTO. Nessa fase, a Escola passou a ser reconhecida por toda a sociedade
pelos seus cursos Técnicos que, oferecidos em várias habilitações, representaram um grande
avanço da Instituição. Até 1999, mais de 16.000 alunos concluíram essa modalidade de
ensino.

Pelo Decreto Presidencial de 22 de março de 1999, a Escola passou a ser um CENTRO


FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA, iniciando assim uma nova fase, a dos cursos de
nível superior.

1.1.2- Histórico do curso

O Curso Técnico de Mecânica foi criado pela Resolução no 31, de 21/10/1964 com o nome de
Curso Técnico de Máquinas e Motores, com duração de 04 (quatro) anos, sendo o último ano
dedicado a trabalhos realizados nas empresas. A partir de 1968, passou a se chamar

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 3 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

efetivamente de Curso Técnico em Mecânica com duração de 03(três) anos mais o estágio
supervisionado pela Escola.

A fim de compatibilizar os interesses da Escola com os da comunidade, a partir de 1968, o


Curso Técnico de Mecânica foi oferecido em 02 (dois) anos mais o estágio orientado da
profissão. Eram os chamados Cursos “Técnicos Especiais”, destinados aos concludentes do
então Científico ou Clássico, denominados mais tarde de Segundo Grau e Ensino Médio. Esta
modalidade do Curso de Mecânica permaneceu até 1980.

Em 1973 foi oferecido o Curso Técnico de Mecânica no período noturno, com duração de 04
(quatro) anos mais o estágio supervisionado, destinado às pessoas que desenvolviam outras
atividades durante o dia. Esta modalidade perdurou até 1978.

Outras modalidades foram oferecidas nesses 43 anos de criação do Curso Técnico de


Mecânica, como a complementaridade dos estudos em nível de Segundo Grau para alunos
do Colégio Estadual, convênio com o SENAI para formação técnica dos alunos oriundos de
seus cursos básicos, convênio com o Colégio Arnulfo Mattos para formação técnica dos
alunos concludentes do Curso de Auxiliar Técnico.

1.1.3- Disposições legais consideradas

Lei Nº 9.394/96 (LDB)


Decreto nº 5.154/2004
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico – Parecer
CNE/CEB nº 16 /99 e Resolução CNE/CEB nº 04/99

1.1.4- Caracterização

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Nome: Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo – Sede Vitória


Diretor Geral: Jadir José Pella
Endereço: Av. Vitória, 1729 Jucutuquara Vitória, Esp. Santo
CEP. : 29040-333
Tel.: (027) 331-2300 Fax: (0 27) 331-2222

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 4 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

CURSO PROPOSTO

Nome: Curso Técnico de Mecânica

Modalidade: Técnico
Duração: 2 anos, distribuídos em 4 (quatro) módulos.

Número de turmas: A cada ano serão oferecidas 2 (duas) turmas no 1º semestre e 2 (duas)
no segundo semestre. Cada turma com 38 (trinta e oito) alunos.

Turno de funcionamento: Vespertino e noturno.

1.2 Justificativa

O Espírito Santo apresenta uma área de 46.077 Km² e uma população de 3.408.365
habitantes (censo IBGE 2005).

Desde a abertura econômica do Brasil no início da década de 90, o Estado do Espírito Santo
tem se firmado como um dos principais estados brasileiros na atração de investimentos. Sua
invejável estrutura logística, aliada à posição geográfica e aos mecanismos de incentivos
fiscais e à atuação de instituições de fomento, confere ao Estado alta performance na
realização de serviços referentes ao comércio internacional. Essa situação, em consonância
com os grandes projetos que se encontram em processo de expansão e as novas
possibilidades do petróleo, coloca definitivamente o Estado na rota internacional dos grandes
negócios.

De uma economia totalmente dependente da monocultura de café até a década de 70, hoje o
estado é referência na indústria de aço, na moveleira, de confecções, em minerais (pelotas de
minério e granito), alimentos (chocolate), celulose, alguns produtos agrícolas (café e
fruticultura) apresentando ainda grande potencial para turismo e exploração de gás e
petróleo, com reflexos diretos e indiretos em diversos setores da economia local, e causando
impacto na geração de emprego e renda em setores cuja vocação econômica no estado já
está sedimentada.

O estado vem recebendo enormes investimentos nos últimos tempos e a tendência é que
estes investimentos cresçam ainda mais nos próximos anos. Segundo a FINDES (2004), o
setor industrial do Espírito Santo é responsável por 40% do PIB capixaba e conta hoje com
8.950 empresas, 136,5 mil empregos diretos e 410 mil empregos indiretos.

O Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Jones dos Santos Neves – IPES –


apresentou resultados dos levantamentos realizados no período de novembro/04 a maio/05

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 5 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

sobre os investimentos previstos para o período compreendido entre os anos de 2005 e 2010.
Com este trabalho, o IPES dá prosseguimento ao esforço que vem desenvolvendo para
produzir estatísticas sobre a realidade socioeconômica do Estado, possibilitando aos agentes
públicos e privados um conjunto de informações úteis a seus processos decisórios. O
levantamento feito identificou 441 projetos (em estágio de decisão, oportunidade ou
execução) que somam investimentos prováveis, para o período 2005-2010, de R$ 43,0
bilhões e a geração de 98.727 mil postos de trabalho, abrangendo 11 setores de atividade
econômica. Do ponto de vista setorial, observa-se significativa concentração em três
atividades:
- Energia, com R$ 17,1 bilhões ou 39,9%;
- Indústria, com R$ 14,4 bilhões ou 33,6%; e
- Terminal portuário, aeroporto e armazenagem, com R$ 7,1 bilhões ou 16,6% do valor
global.

Já em relação ao número de projetos e de geração de empregos, a Área Indústria se


sobressai em relação aos demais setores. Há 132 projetos e uma projeção de 32.535
empregos novos, conforme Tabela 1.

Tabela 1 – Investimentos, segundo setores, por número de projetos e empregos e total de


investimento 2005 – 2010.
(R$1 milhão)
Setores Número de Número de Total do
Projetos Empregos investimento
Indústria 132 32.535 14.473,8
Agroindústria 24 2.633 205,0
Energia 53 5.267 17.151,7
Comércio/Serviço e Lazer 75 19.306 1.715,9
Terminal Portuário/ Aeroporto e Armazenagem 50 34.769 7.131,1
Meio Ambiente 14 2.041 361,8
Saúde 15 1.552 181,9
Educação 17 228 215,6
Transporte 36 396 1.088,4
Saneamento 24 - 470,1
Irrigação/Barragem e Açudes 1 - 18,0
Total 441 98.727 43.013,3
Fonte:Ipes
Nota: Considerou-se investimentos de valor igual ou superior a R$ 1 milhão
Cotação Dólar a USA – R$ 2,372 (maio / 05)

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 6 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Das doze regiões que compõem o Espírito Santo, a Região Metropolitana, da qual faz parte o
município de Vitória, é a que apresenta maior investimento da área da Indústria - 8.427,2
milhões. O setor do petróleo e gás é relativamente novo no Estado e é o que vem recebendo
o maior número de investimentos.
A Petrobrás tem como previsão investir US$ 6 bilhões no ES até 2010, o que tornará o Estado
o segundo em volume de investimentos da empresa no País. As constantes descobertas de
petróleo no litoral do Estado estão revolucionando a economia, atraindo investidores e
exigindo novos profissionais.

Além dos projetos para o crescimento da produção e reserva de petróleo, a produção de gás
natural vai dar um salto absurdo: os atuais 1,3 milhões de metros cúbicos (m³) produzidos por
dia vão subir para 10 milhões de m³ diários até 2010. De acordo com o Gerente Geral da
Unidade de Negócios da Petrobrás, Márcio Félix Bezerra: “Somos a nova grife do petróleo no
Brasil e no mundo porque temos diversidade: atividades em terra, água rasa, profunda, ultra-
profunda, gás, óleo leve e pesado.”

A Companhia Vale do Rio Doce deve iniciar em dez/2005 a implantação da oitava usina de
pelotas de Tubarão, um projeto de US$ 300 milhões. A nova planta produzirá mais 7 milhões
de toneladas anuais. A Samarco, em Anchieta, também se prepara para iniciar neste ano a
implantação de sua terceira usina de pelotas a as obras de duplicação do mineroduto. A
empresa investirá ao todo US$ 750 milhões. As duas usinas entram em operação em 2007. A
Aracruz Celulose, por sua vez, modernizará tecnologicamente as duas primeiras fábricas,
investindo US$ 84 milhões neste ano para obter um ganho marginal de produção entre 100
mil e 200 mil toneladas.

Diante deste cenário promissor, a nossa responsabilidade em formar profissionais para


atender a este mercado torna-se prioridade, tendo em vista a preocupação das empresas
com a eficiência e qualificação de seus funcionários. A reformulação curricular do curso de
Mecânica vem atender às exigências de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e
mutante, no sentido de oferecer à sociedade uma formação profissional com duração
compatível com cursos técnicos e, principalmente, mais inter-relacionada com a atualidade e
os requisitos profissionais.
Fontes:
Publicação Especial – Revista 20 anos – CST
Mapa de Potencialidades do ES. A Gazeta, Vitória, 10 ago. 2005. Encarte Especial.
Petróleo, ES o novo eldorado brasileiro. ES Brasil: A revista de Negócios do ES, ano 1, nº 1 , abr. 2005. Periodicidade
bimestral
150 maiores empresas – ES. Ano 6, nº 6, 30 out 2002.
A realidade e os desafios do Ensino de Manutenção . Manutenção – Revista Oficial da Abramam, nº 101, nov/dez 2004.
Peridiocidade bimestral
Site: www.abraman.org.br

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 7 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Site: www. ipes.es.gov.br

1.3 Objetivos do Curso

- Formar profissionais habilitados a desenvolver atividades de caráter técnico e profissional


na área da Indústria, com habilitação em Mecânica, numa perspectiva de
desenvolvimento social, econômico e político, visando à melhoria da qualidade na
produção industrial;
- Desenvolver um curso de Mecânica, em interação com o setor industrial, comercial e
entidades atuantes em Mecânica na região metropolitana de Vitória, focando as funções
relacionadas às subáreas de Manutenção, Produção e Instalações de Máquinas e
Equipamentos;
- Formar o profissional Técnico em Mecânica capaz de planejar, implantar e controlar a
manutenção de um sistema produtivo ou de serviço na área industrial, utilizando-se de
tecnologias, normas e legislação vigentes.

Capítulo 02 - Requisitos de acesso ao curso

O ingresso ao curso Técnico em Mecânica dar-se-á através de Concurso Público ou


Convênios, respeitando os seguintes requisitos:

Ter concluído o Ensino Médio (subsequente);

Estar cursando o Ensino Médio, tendo concluído a segunda série (concomitante).

Os alunos ingressantes através de Concurso Público terão acesso imediato ao primeiro


módulo.

Os alunos ingressantes através de convênio terão o acesso aos módulos de acordo com os
termos do convênio efetivado.

Contudo, a expedição do diploma de técnico ocorrerá desde que o interessado apresente o


certificado de conclusão do Ensino Médio.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 8 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Requisitos de acesso ao curso (nova redação para alunos ingressantes a


partir de 2023/1)

O ingresso ao curso Técnico em Mecânica dar-se-á através de Concurso Público ou


Convênios, respeitando os seguintes requisitos:

Ter concluído o Ensino Médio (subsequente);

Estar cursando o Ensino Médio, tendo concluído o primeiro ano dessa etapa de ensino
(concomitante).

Os alunos ingressantes através de Concurso Público terão acesso imediato ao primeiro


módulo.

Os alunos ingressantes através de convênio terão o acesso aos módulos de acordo com os
termos do convênio efetivado.

Contudo, a expedição do diploma de técnico ocorrerá desde que o interessado apresente o


certificado de conclusão do Ensino Médio.

Capítulo 03 - Perfil profissional de conclusão

O Técnico em Mecânica é um profissional capaz de:

Lidar com a cultura técnico-científica de forma dinâmica, ética, empreendedora e criativa,


nas atividades de operação, instalação e manutenção de máquinas e equipamentos
industriais;
Planejar, organizar, executar e controlar os serviços de manutenção mecânica de
componentes, conjuntos e máquinas industriais, tanto de natureza corretiva quanto
preventiva e preditiva, assegurando uma maior disponibilidade dos equipamentos para a
operação.
Executar serviços de fabricação de componentes e equipamentos mecânicos em
máquinas e instalações;
Coordenar e desenvolver equipes de trabalho que atuam na manutenção, aplicando
métodos e técnicas de gestão administrativa e de pessoas;
Desenvolver e interpretar desenhos de peças e conjuntos mecânicos de acordo com as
normas técnicas;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 9 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Aplicar técnicas de medição e ensaios visando a melhoria da qualidade de produtos e


serviços da planta industrial;
Aplicar métodos, processos e logística na manutenção;
Aplicar normas técnicas de saúde, meio ambiente e segurança do trabalho e de controle
de qualidade na planta do processo industrial;
Resolver situações problemas que exijam raciocínio abstrato, percepção espacial,
memória auditiva, memória visual, atenção concentrada, operações numéricas,
criatividade e manuseio de materiais, ferramentas, componentes e equipamentos.

O Técnico em Mecânica tem um crescente campo de atuação nas indústrias que cada vez
mais têm buscado tecnologia de ponta, equipamentos modernos e a automatização de seus
processos produtivos. No campo de atuação poderá atuar nas Indústrias de Extração Mineral,
Metalúrgicas, Energia, Papel e Papelão, Alimentares, Química, Utilidade Pública, Materiais
Plásticos, Têxtil, Construção Civil, Mecânica, Vestuário, Calçados, Tecidos, Minerais não
Metálicos, Transporte, Editorial, Gráficas e diversas; empresas de Consultaria e Assessoria
Técnica; além de auxiliar nas áreas de Administração de Recursos Humanos com técnicas de
motivação, trabalho em grupo e levantamento das necessidades de aprimoramento de
pessoal, avaliar situações de riscos de acidente de trabalho e de meio ambiente,
planejamento de empreendimentos na política de qualidade e gerenciamento do processo de
manutenção.

Capítulo 04 - Organização curricular

4.1 - Carga Horária

O curso possui uma carga horária de 1200h, distribuída em 4 módulos, mais o estágio
obrigatório de 480h.

Estágio não obrigatório para turmas ingressantes a partir de 2023/1.

4.2- Descrição geral do Currículo

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 10 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Em atendimento à Resolução CNE/CEB nº 04/99, a organização curricular adota o modelo de


competências, distribuído por quatro módulos subseqüentes e dependentes entre si.

Competência está definida de acordo com o art. 6º desta Resolução: “Entende-se por
competência profissional a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desenvolvimento eficiente e eficaz de
atividades requeridas pela natureza do trabalho”.

As competências estão distribuídas em cinco grandes temas que são: Fabricação,


Manutenção, Materiais, Desenho e Administração. Sob estes temas estão contempladas
competências específicas definidas pela Comissão de Organização do Projeto e as
competências profissionais gerais do técnico em Mecânica, definidas pela citada
Resolução, que são:

- Coordenar e desenvolver equipes de trabalho que atuam na instalação, na produção e na


manutenção, aplicando métodos e técnicas de gestão administrativa e de pessoas.

- Aplicar normas técnicas de saúde e segurança no trabalho e de controle de qualidade no


processo industrial.

- Aplicar normas técnicas e especificações de catálogos, manuais e tabelas em projetos,


em processos de fabricação, na instalação de máquinas e de equipamentos e na
manutenção industrial.

- Elaborar planilha de custos de fabricação e de manutenção de máquinas e equipamentos,


considerando a relação custo e benefício.

- Aplicar métodos, processos e logística na produção, instalação e manutenção.

- Projetar produto, ferramentas, máquinas e equipamentos, utilizando técnicas de desenho


e representação gráfica com seus fundamentos matemáticos e geométricos.

- Elaborar projetos, leiautes, diagramas e esquemas, correlacionando-os com as normas


técnicas e com os princípios científicos e tecnológicos.

- Aplicar técnicas de medição e ensaios visando a melhoria da qualidade de produtos e


serviços da planta industrial.

- Avaliar as características e propriedades dos materiais, insumos e elementos de


máquinas, correlacionando-as com seus fundamentos matemáticos, físicos e químicos
para a aplicação nos processos de controle de qualidade.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 11 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Desenvolver projetos de manutenção de instalações e de sistemas industriais,


caracterizando e determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos,
instrumentos, equipamentos e máquinas.

- Projetar melhorias nos sistemas convencionais de produção, instalação e manutenção,


propondo incorporação de novas tecnologias.

- Identificar os elementos de conversão, transformação, transporte e distribuição de


energia, aplicando-os nos trabalhos de implantação e manutenção do processo produtivo.

- Coordenar atividades de utilização e conservação de energia, propondo a racionalização


de uso e de fontes alternativas.

As competências gerais assumidas neste projeto apresentam-se de forma contextualizada ao


curso, à realidade da instituição e da formação dos profissionais envolvidos, e por isso
assumem uma redação diferente daquela do documento oficial, garantido assim a existência
de um projeto exeqüível por diversas metodologias pedagógicas.

As metodologias pedagógicas para a execução deste projeto são aquelas relacionadas aos
métodos ativos, onde a participação do aluno enquanto sujeito do processo de sua formação
profissional é condição ‘sine qua non’. Dentre as metodologias, ressalta-se o desenvolvimento
de projetos e resolução de situações problemas do mundo produtivo, por apresentarem maior
adequação ao modelo de competências e por colocarem o aluno em situações reais ou
simuladas de trabalho.

A organização curricular está norteada pelos princípios da Educação Profissional, definidos


nos Referenciais Curriculares Nacionais de Educação Profissional de Nível Técnico, que são:

1 – Princípios gerais

1.1 – Articulação da educação profissional técnica com o ensino médio;

1.2 – Respeito aos valores estéticos, políticos e éticos;

2 – Princípios específicos:

2.1 – Competências para a laborabilidade;

2.2 – Flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;

2.3 – Identidade dos perfis profissionais;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 12 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

2.4 – Atualização permanente dos cursos e currículos;

2.5 – Autonomia da Escola.

4.2.1- Oferta de disciplinas optativas

O curso técnico em Mecânica, em função do interesse do alunado, do corpo docente e das


condições estruturais, pode oferecer aos alunos regularmente matriculados no curso,
disciplinas optativas. Essas disciplinas não compõem o currículo mínimo do curso, mas oferta
suplementar que visa à complementação e ao enriquecimento da formação do aluno,
constituindo-se em espaço de flexibilidade e autonomia no itinerário formativo do educando.

Para se matricular em alguma disciplina optativa, o estudante deverá demonstrar interesse


pelo programa da disciplina e atender aos requisitos e critérios de seleção definidos pela
coordenadoria do curso. Uma vez efetivada a matrícula, a aprovação na disciplina optativa
estará condicionada aos mesmos critérios de aprovação das disciplinas obrigatórias, ou seja,
ao disposto no Regulamento da Organização Didática.

As disciplinas optativas têm algumas diferenças em relação às disciplinas regulares. Assim,


as optativas:

- não isentam nem mantêm relação de equivalência com as disciplinas regulares do próprio
curso; elas possuem caráter complementar e de enriquecimento;

- não serão contabilizadas para o cumprimento da carga horária mínima do curso;

- não caracterizam dependência, ou seja, o aluno reprovado em disciplina optativa não será
obrigado a cursá-la novamente; em conseqüência, o aluno reprovado em optativas ou que
não tenha cursado disciplina optativa ao longo do curso poderá concluir o curso
normalmente.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 13 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Assim como as disciplinas obrigatórias, as optativas cursadas entram no cálculo do


coeficiente de rendimento e, se forem cursadas com aproveitamento satisfatório, figurarão no
histórico final do aluno.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 14 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Matriz Curricular do Curso Técnico em Mecânica

CARACTERÍSTICA: REGIME MODULAR CARGA HORÁRIA: 1200 HORAS


AULAS AULAS C.H. MÓDULO
DISCIPLINAS
SEMANAIS SEMESTRAIS
Desenho Mecânico I 03 48 36
Controle Dimensional 03 48 36
Eletroeletrônica Aplicada 05 80 60
MÓDULO I Elementos de Máquinas 02 32 24
Tecnologia dos Materiais I 03 48 36
Mecânica Técnica 05 80 60
Informática Aplicada 02 32 24
Redação Técnica 02 32 24
SUBTOTAL 25 400 300
Desenho Mecânico II 05 80 60
Fabricação Mecânica I 06 96 72
Manutenção Mecânica I 03 48 36
MÓDULO II Máquinas Térmicas I 04 64 48
Tecnologia dos Materiais II 05 80 60
Legislação Trabalhista 02 32 24
SUBTOTAL 25 400 300
Desenho Auxiliado por Computador 02 32 24
Fabricação Mecânica II 10 160 120
MÓDULO III Manutenção Mecânica II 03 48 36
Tecnologia da Soldagem 03 48 36
Ensaios de Materiais 05 80 60
Segurança, Meio Ambiente e Saúde 02 32 24
SUBTOTAL 25 400 300
Caldeiraria e Tubulação Industrial 05 80 60
Manutenção Mecânica III 03 48 36
Lubrificação 03 48 36
MÓDULO IV Hidráulica e Pneumática 05 80 60
Máquinas Térmicas II 04 64 48
Planejamento e Controle da 03 48 36
Manutenção
Fundamentos de Administração 02 32 24
SUBTOTAL 25 400 300
SUBTOTAL 1200
ESTÁGIO 480
CARGA HORÁRIA TOTAL 1680

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 15 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Com estágio não obrigatório

Matriz Curricular do Curso Técnico em Mecânica

CARACTERÍSTICA: REGIME MODULAR CARGA HORÁRIA: 1200 HORAS


AULAS AULAS C.H. MÓDULO
DISCIPLINAS
SEMANAIS SEMESTRAIS
Desenho Mecânico I 03 48 36
Controle Dimensional 03 48 36
Eletroeletrônica Aplicada 05 80 60
MÓDULO I Elementos de Máquinas 02 32 24
Tecnologia dos Materiais I 03 48 36
Mecânica Técnica 05 80 60
Informática Aplicada 02 32 24
Redação Técnica 02 32 24
SUBTOTAL 25 400 300
Desenho Mecânico II 05 80 60
Fabricação Mecânica I 06 96 72
Manutenção Mecânica I 03 48 36
MÓDULO II Máquinas Térmicas I 04 64 48
Tecnologia dos Materiais II 05 80 60
Legislação Trabalhista 02 32 24
SUBTOTAL 25 400 300
Desenho Auxiliado por Computador 02 32 24
Fabricação Mecânica II 10 160 120
MÓDULO III Manutenção Mecânica II 03 48 36
Tecnologia da Soldagem 03 48 36
Ensaios de Materiais 05 80 60
Segurança, Meio Ambiente e Saúde 02 32 24
SUBTOTAL 25 400 300
Caldeiraria e Tubulação Industrial 05 80 60
Manutenção Mecânica III 03 48 36
Lubrificação 03 48 36
MÓDULO IV Hidráulica e Pneumática 05 80 60
Máquinas Térmicas II 04 64 48
Planejamento e Controle da 03 48 36
Manutenção
Fundamentos de Administração 02 32 24
SUBTOTAL 25 400 300
SUBTOTAL 1200
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 480
CARGA HORÁRIA TOTAL 1680

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 16 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

4.3 – Planos de Ensino das Disciplinas

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: MECÂNICA TÉCNICA


Módulo I
Professor: Carlos Alberto Dutra Fraga Filho/ Carlos Magno Carvalhinho
Carga Horária prevista: 60 horas

COMPETÊNCIAS
Efetuar operações matemáticas simples;
Identificar e aplicar unidades de medidas conforme convenções vigentes;
Resolver problemas simplificados de estática e dinâmica de mecanismos mecânicos;
Determinar o Centro de gravidade de superfícies simples;
Dimensionar elementos mecânicos simples por meio da análise dos esforços solicitantes.
HABILIDADES
Identificar as principais grandezas relacionadas ao estudo da Mecânica;
Converter unidades de medidas;
Aplicar o Teorema de Pitágoras e razões trigonométricas na resolução de problemas;
Calcular as intensidades das grandezas físicas que atuam nos corpos;
Compreender que o atrito diminui o rendimento da máquina;
Compreender a definição de pressão ou tensão mecânica e deformação e analisar como os
esforços solicitantes provocam tensões nos elementos mecânicos gerando os tipos de
deformações;
Calcular o centro de gravidade de superfícies.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1. Matemática aplicada
1.1 Frações: conceitos, redução e operações;
1.2 Aplicação de frações com denominador 2 em Metrologia;
1.3 Números decimais e operações;
1.4 Potenciação: conceito e operações; 11h
1.5 Potência de base 10 e operações;
1.6 Notação cientifica e operações;
1.7 Trigonometria: conceitos e aplicações de seno, cosseno e
tangente. Teorema de Pitágoras.
1.8 Operações com exponenciais
1.9 Algarismos significativos e operações.
8h
2- Sistemas de unidades
2.1- Grandezas e unidades de medida
2.2 Sistema internacional
2.3 Equivalência entre diferentes unidades de uma grandeza
2.4 Conversão das unidades de medida

3 – Transmissão de movimento 6h
3.1 -Movimento circular
3.2- Relação de transmissão
3.3- Redutores

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 17 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

4 – Trabalho, energia e potência


4.1- Definições básicas - princípios e leis 6h
4.2 -Transformação de energia em trabalho e vice-versa
4.3 -Potência no movimento de translação
4.4 -Potência no movimento de rotação
4.5 -Potência útil e potência motriz

5 – Atrito e rendimento 7h
5.1 - O fenômeno do atrito
5.2 - Rendimento das máquinas

6 - Centro de gravidade 10h


6.1- Conceitos – definições
6.2 -Centro de gravidade de linhas
6.3 -Centro de gravidade de superfície planas.

7- Esforços externos e solicitações dos elementos mecânicos 12h


7.1- Esforços externos: forças e momentos externos
7.2 -Classificação dos esforços das forças e momentos externos
7.3- Elementos mecânicos solicitados à tração, compressão,
cisalhamento, torção e flexão
7.4- Solicitações simples e compostas

Estratégias de Aprendizagem
Aulas expositivas dialogadas, resoluções de situações problema e exemplificação de
equipamentos visuais.

Recursos
Apostilas, retroprojetor, lousa, pincel ou giz, apagador, livros e materiais, data show.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Provas;
- Exercícios;
- Trabalhos individuais e/ou grupais.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 18 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- BEER, Ferdinand P.Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. 3.ed.São Paulo:
Makron, 1994, v.1.
- BIGODE, Antônio José Lopes. Matemática hoje é assim. São Paulo: FTD, 2000, v.2.
- HITTIG, Aladar. Manual de Engenharia Industrial. São paulo: Global, 1984, v.1 e v.2
- IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2003
- MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. São Paulo:
Erica, 1998
- ROVENZA, Francesco. Mecânica aplicada. Ed. Provenza, vol. 1, 2 e 3.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 19 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: ELEMENTOS DE MÁQUINAS


Módulo I
Professor: Carlos Alberto Dutra Fraga Filho/ Carlos Magno Carvalhinho / Hermes Vazzoler
Junior, Jorge Luiz Barbarioli, José Brunoro
Carga Horária prevista: 24 horas

COMPETÊNCIA
Conhecer normas, tipos e funções dos elementos de máquinas.

HABILIDADES
Identificar os tipos dos diversos elementos de máquinas;
Compreender as funções dos elementos de máquinas;
Conhecer as normas e os materiais constituintes dos elementos de máquinas.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1 – Elementos de Fixação
1.1 - Roscas 5
1.2 – Parafusos
1.3 – Porcas
1.4- Arruelas
1.5- Rebites
1.6-Pinos e Cupilha
1.7 -Cavilha
1.8-Chavetas
1.9- Anel Elástico

2- Elementos de Transformação 2
2.1 – Árvore de manivelas
2.2 – Eixo cardã
2.3 – Cremalheira e pinhão

3- Elementos de Transmissão 6
3.1– Correias e polias
3.2 – Correntes e rodas dentadas
3.3– Engrenagens
3.4 – Acoplamentos
3.5 – Cabo de aço

4- Elementos de Apoio 4
4.1 – Mancais de Deslizamento
4.2 – Mancais de Rolamento
4.3 – Guias e Barramentos

5–Elementos de Vedação 4
5.1- Juntas
5.2 – Gaxetas
5.3 – Retentores

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 20
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

5.4 – Anéis O’ring


5.5- Selos Mecânicos

6 – Elementos Elásticos 3
6.1 Molas

Estratégias de Aprendizagem
Aulas expositivas dialogadas e aulas em oficina para visualização de máquinas.

Recursos
Livros citados na referência bibliográfica;
Quador, giz, pincel;
Catálogos dos Fabricantes;
Retroprojetor;
DataShow;
Computador.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
Assiduidade e pontualidade nas aulas;
Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
Provas;
Exercícios;
Trabalhos individuais e/ou grupais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AlBUQUERQUE, Olavo A L. Pires. Elementos de Máquinas. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1980.
FAIRES, Virgil. Elementos Orgânicos de Máquinas. 2.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1979.
MELCONIAN, Sarkis. Elementos de Máquinas. 1. ed. São Paulo: Erica, 2000
NIEMAN, Gustavo. Elementos de Máquinas.7.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1995.
PARETO, Luiz. Formulário Técnico: Elementos de Máquinas. 1ed. São Paulo: Hemus, 2003.
SHIGLEY, Joseph E.. Elementos de máquinas.Livros Técnicos e Científicos Editora, vol. 1
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 21 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

e 2.

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: CONTROLE DIMENSIONAL


Módulo I
Professor: Felipe Pereira Gonçalves
Carga Horária prevista: 36 horas

COMPETÊNCIAS

Medir peças mecânicas utilizando os instrumentos de medição para o controle dimensional.


HABILIDADES
.....1.1 Consultar tabelas de conversão de unidades.
Transformar unidades do sistema métrico para o inglês e vice-versa.
Calcular a resolução dos instrumentos de medição, verificação e controle
Fazer medições em peças mecânicas.
Calcular e encontrar folgas e interferências nos ajustes mecânicos.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1. Histórico da metrologia 1h
1.1 Importância da unidade de medida
1.2 Múltiplos e sub múltiplos do metro
1.3 Normas de medição

2. Vocabulário da Metrologia 1h
2.1 Termos Fundamentais
1h
3. Processos e métodos de medição
3.1 Principais aspectos
3.2 Vantagens

4. Sistemas de Medidas 4h
4.1 Sistema Métrico e Inglês
4.2 Tabelas de Conversão
4.3 Tipos de conversão
4.4 Transformação de medidas do sistema métrico para o Inglês e
vice –versa.

5. Medição 1h
5.1 Tipos de erros
5.2 Medição direta e indireta
5.3 Condições de medição
5.4 Roteiro de edição

6. Instrumentos de Medição : régua, escala, paquímetros, 16h


micrômetros e goniômetro.
6.1 Conceituação;
6.2 Identificação;
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 22 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

6.3 Características;
6.4 Resolução;
6.5 Manuseio dos instrumentos de medição;
6.6 Medição em corpos de prova e peças mecânicas;
6.7 Limpeza e Lubrificação;
Instrumentos de Verificação, Calibração e Controle. 2h
7.1 Conceituação;
7.2 Identificação;
7.3 Características;
7.4 Resolução;
7.5 Manuseio;
7.6 Medição, calibração e controle;
7.7 Limpeza e lubrificação.
Tolerância e ajuste
8.1 Conceituação; 10h
8.2 Elementos da tolerância e ajuste;
8.3 Sistema de ajuste;
8.4 nomenclatura;
8.5 Qualidade de trabalho;
8.6 Cálculos numéricos;
8.7 Gráficos de tipos de ajustes.

Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva dialogada, aula prática demonstrativa, estudo em grupo e individual com
tarefa única.

Recursos
Quadro magnético, Data show, apostila, transparência, tabela de tolerância e ajuste, fitas de
vídeo ,lâminas de projeção, Regulamento do INMETRO e instrumentos de medição,
verificação e controle.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Avaliações escritas;
- Projeto integrador.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 23 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Estatutos aprovado em 27/10/1978.
CASSILHAS, Al.. O Torno, Tecnologia e Prática. 3. ed. São Paulo, 1975.
CONMETRO. Regulamentação Metrológica e Quadro Geral de Unidades de Medida.
Resolução, 01/82, de 27/04/1982, DOU, 10//05/1982.
CVRD, Engenharia Industrial CVRD-Tubarão. Ajuste e Tolerância. Vitória, 1988.
INMETRO
INMETRO
INMETRO
FRANÇA, Laura Rosa Gomes. Prática de Laboratório de Controle de Qualidade. Programa
de Capacitação de Docentes do Ensino Técnico, MG- Brasil, 1994.
GONÇALVES, Felipe Pereira. Apostila de Metrologia. Vitória: CEFETES, 1991.
NORMAS BRASILEIRAS. NB-86, NB-93, P-NB-112, NB-172, NB-185, P-NB-237, NB-183/70,
NB-97/1 11 e NB-319/70. Brasil.
SENAI, Metrologia Básica. Vitória: 1978
SI. Sistema Internacional de Unidades. Ministério da Indústria e do Comercio.Instituto
Nacional de Pesos e Medidas.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 24 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Informática Aplicada


Módulo I
Professor: Maria Angela Coser
Carga Horária prevista: 24 horas

COMPETÊNCIAS

Identificar equipamentos e acessórios para trabalhar como usuário de informática;


Selecionar os programas de informática de acordo com o trabalho a ser executado;
Aplicar as técnicas e recursos facilitadores dos programas de informática para usuários;
Avaliar facilidades e recursos da Internet.

HABILIDADES

.....1.1 Distinguir o equipamento que melhor atenderá a sua necessidade;


.....1.2 Utilizar os acessórios adequadamente, a fim de reduzir custos e tempo;
.....1.3 Distinguir quando utilizar editor de texto, planilha eletrônica e gerador de
apresentação;
.....1.4 Analisar o trabalho a ser executado e utilizar os recursos adequados ao mesmo, a fim
de ter um trabalho com qualidade e criatividade;
.....1.5 Conhecer os sites de pesquisa do navegador Internet;
.....1.6 Utilizar o correio eletrônico para enviar e receber mensagens;
.....1.7 Utilizar as ferramentas de edição e configuração da internet para executá-las nos
programas para usuários.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
Componentes do computador 2h

Editores de texto 9h

Planilhas eletrônicas 7h

Gerador de apresentação 4h

Acesso a Internet 2h

Estratégias de Aprendizagem
Aulas expositivas e práticas;
Resolução de exercícios práticos e teóricos.

Recursos

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 25 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Laboratório de informática com:


- 12 máquinas (com placa de som e com os programas necessários instalados);
- televisão conectada ao computador do professor;
- apagador e caneta para quadro.

Apostila;
Quadro negro e giz.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Avaliações orais e/ou escritas, individuais e/ou grupais;
- Desenvolvimento dos trabalhos propostos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Sérgio R. Hardware, software e informática. São Paulo: Fittipaldi, 1995.
GUIMARÂES, Angelo de Moura & LAGES, Newton Alberto de Castilho. Introdução à ciencia
da computação. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1992.
HABERKORN, Ernesto Mário. Computador e processamento de dados. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 1983.
MONTEIRO, Mário Antônio. Introdução à organização dos computadores. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 1992.
TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 3. ed . Rio de
Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1992.
SYBEX / CRUMLISH, Christian. O dicionário da internet – Um guia indispensável para o
internauta. Editora Campus.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 2. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1997.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 26 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Desenho Mecânico I


Módulo I
Professor: José Brunoro / Marco Antonio Pereira Stulzer / Sebastião de Oliveira / Lyudmila dos
Santos Martins
Carga Horária prevista: 36 horas

COMPETÊNCIA

Desenhar corretamente, à mão livre e com instrumentos, utilizando o conhecimento básico de


normas, técnicas e simbologias necessárias à execução de desenho técnico mecânico
básico.

HABILIDADES
- Executar corretamente o desenho geométrico;
- Executar corretamente o desenho em perspectivas, projeção ortogonal, cortes,
seções, rupturas e vistas auxiliares;
- Executar corretamente cotagem de desenho mecânico básico;
- Utilizar adequadamente os instrumentos de desenho;
- Reconhecer as normas de desenho técnico como referencial de padronização de
desenho mecânico básico;
- Aplicar regras e técnicas em desenho mecânico básico;
- Aplicar os fundamentos geométricos no desenvolvimento de desenho mecânico;
- Executar corretamente o desenho mecânico básico à mão livre.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1 - Principios Básicos do Desenho Técnico Mecânico
1.1 – Formatos: Tamanhos, Dobras e Norma
1.2 – Linhas: Tipos e Norma
4,5h
1.3 – Escalas: Redução e Ampliação
(6 aulas)
1.4 – Simbologia: Símbolos em geral
1.5 – Legenda: Tamanho e conteúdo

2 – Projeção Axonométrica
2.1 – Perspectiva Isométrica; 2,2h
2.2 – Perspectiva Cavaleira; 3 aulas
2.3 – Exercícios.

3 – Desenho Geométrico
3.1 – Conceitos Básicos: Reta, Segmento de reta, Semi-reta, Ângulo, Mediatriz,
Bissetriz, Circunferência, Círculo, Raio, Diâmetro, Tangente, Secante, Corda,
4,5h
Horizontal, Vertical, Paralela e Perpendicular;
(6 aulas)
3.2 – Concordâncias: Arco-reta e Arco-arco;
3.3 – Exercícios.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 27 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

4 – Projeção Ortogonal
4.1 – Linha Terra e Épura;
11,3h
4.2 – Projeção no Primeiro diedro e no Terceiro diedro;
(15 aulas)
4.3 – Exercícios: mão livre ou com instrumentos.
11
5 - Cotagem
5.1 – Norma e Regras de colocação de cotas 2,2h
5.2 – Exercícios 3 aulas

6 – Cortes
6.1 – Hachuras
6.2 – Corte total
6.3 – Corte em desvio
4,5h
6.4 – Corte parcial
(6 aulas)
6.5 – Meio corte
6.6 – Corte Rebatido
6.7 – Exercícios

7 – Seções, Detalhes e Rupturas


7.1 – Seções;
7.2 – Seções rebatidas sobre vistas
2,3h
7.3 – Detalhes (ampliação)
3 aulas
7.4 – Aplicação e Representação de rupturas
7.5 – Exercícios

8- Vistas auxiliares
8.1 – Aplicação
4,5h
8.2 – Técnicas
(6 aulas)
8.3 – Exercícios

Estratégias de Aprendizagem
- Exposição dialogada de técnicas de desenhos manual e eletrônico;
- Formatos de papel, escalas, Legendas e listas de materiais;
- Resolução de situações-problema;
- Pesquisas bibliográficas.

Recursos
ala de aula de desenho, par de esquadros de 30º e 45º, compasso, régua escala, transferidor
(180º), aparelhos audiovisuais, quadro, lousa, giz, peças mecânicas (modelos), apostila e/ou
folhas avulsas.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constante do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 28 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Assiduidade e pontualidade nas aulas;


- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Avaliação escrita;
- Desenhos;
- Exercícios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- MAGUIRE D. E.; SIMMONS C. H. Desenho Técnico. São Paulo: Hemus, 1982
- PEREIRA, Ademar. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves,
1976
- FRENCH, Thomas. Desenho Técnico. São Paulo:USP.
- SENAI. Manual de desenho. Departamento Nacional, 1982
- SENAI. Desenho Técnico. Vitória-ES, 1980.
- MANFÉ, Giovani et. al. Desenho técnico mecânico. São Paulo: Hemus, 1977.
- STULZER, Marco Antonio. Apostila de Desenho Mecânico I. 2009
- PEDROSA, Adilson; OLIVEIRA, Sebastião. BRUNORO, José. Apostila do Desenho
Técnico I. 2004.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 29 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: ELETROELETRÔNICA APLICADA


Módulo I
Professor: Danilo de Carvalho / Enrico André Santos Castro
Carga Horária prevista: 60 horas

COMPETÊNCIAS
Compreender o comportamento de circuitos de corrente contínua e alternada;
Identificar o princípio de funcionamento de transformadores e máquinas elétricas de
corrente contínua e corrente alternada;
Identificar o uso de equipamentos eletro-eletrônicos no acionamento de máquinas
elétricas.

HABILIDADES
Analisar fenômenos elétricos básicos;
Identificar a simbologia dos componentes utilizados;
Analisar circuitos elétricos em série, paralelo e misto em corrente contínua;
Analisar fenômenos básicos de magnetismo e eletromagnetismo;
Analisar circuito de CA ;
Entender circuitos de iluminação monofásicos;
Identificar os componentes básicos das máquinas de corrente contínua e alternada e o
seu funcionamento;
Especificar características básicas dos componentes eletrônicos abordados;
Utilizar o transformador em circuitos retificadores monofásicos;
Analisar o funcionamento de circuitos retificadores;
Identificar os principios básicos de funcionamento de transistores;
Desenvolver atividades práticas relacionadas à aplicação dos conteúdos especificados,
visando a uma melhor compreensão dos mesmos.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 30 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

1. ELETRICIDADE

1.1 Eletrostática
Estrutura da matéria: átomos, materiais isolantes, condutores e
semicondutores, cargas elétricas, campo e potencial elétrico. 23

1.2 Eletrodinâmica:
Fontes de energia elétrica, corrente elétrica, resistência elétrica fixa
e variável, Lei de Ohm, Potência elétrica, energia, diagrama de
circuitos: unifilar, multifilar, blocos, circuitos série, paralelo e misto,
Leis de Kirchhoff.

1.3 Magnetismo e Eletromagnetismo


Materiais magnéticos, eletromagnetismo, circuitos magnéticos,
indução eletromagnética, força eletromotriz induzida, eletroímã.

1.4 Circuitos Elétricos de Corrente Alternada


Geração CA, Onda senoidal, corrente alternada, freqüência e
Período, relações de fase, valores característicos de uma senóide,
circuitos resistivos, indutivos capacitivos, características dos
circuitos elétricos trifásicos.

7
2. Máquinas Elétricas e Transformadores

2.1 2.1 Transformadores


Noções, princípios de funcionamento, relação de transformação e
aplicações.

2.2 Motores Elétricos


Noções, princípios de funcionamento e partes construtivas.
Tipos de motores: corrente contínua, monofásicos e trifásicos.
Características gerais dos motores: dados de placa.

15
3. Instalações Elétricas e Acionamentos

3.1 Circuitos de iluminação monofásicos

3.2 Acionamento
Práticas demonstrativas de ligação de motores monofásicos e
trifásicos de 6 terminais, com inversão de rotação.

4. Eletrônica aplicada a acionamentos elétricos 15

4.1 Conversão CA – CC

Carga e descarga de capacitor

Diodos – Princípio de Funcionamento

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 31 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Circuitos Retificadores não controlados monofásicos.


Circuitos Retificadores com filtro a capacitor e regulador de tensão
monofásicos

4.2 Transistores

Princípios básicos de funcionamento


Aplicações

Estratégias de Aprendizagem
Aulas expositivas dialogadas;
Atividades práticas em laboratório;

Recursos
Apostila, retroprojetor, lousa, pincel ou giz, apagador, livros e materiais, data show,
Laboratório de Eletricidade e Eletrônica.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Provas;
- Exercícios;
- Trabalhos individuais e/ou grupais;
- Práticas de laboratório.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gussow, Milton. Eletricidade Básica. 2 ed. São Paulo: Makron Books. 1997.
Edminister, Joseph. Teoria e Problemas de Circuitos Elétricos. 2 ed. São Paulo:
Bookman, 2005.
Kosow, Irving. Máquinas Elétricas e Transformadores. 14 ed. Rio de Janeiro: Globo:
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 32 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

2000
Malvino, Albert Paul. Eletrônica, Vol.I. São Paulo: Makron Books, 2001.
Malvino, Albert Paul. Eletrônica, Vol.II. São Paulo: Makron Books, 1997
6. Ahmed, Ashfaq. Eletrônica de Potência, Ed. Axcel Books
CEFETES - Apostilas :
a. Eletricidade I
b. Eletricidade II
c. Eletrônica Básica
d. Eletrônica de Potência
e. Máquinas Elétricas
f. Máquinas de Corrente Contínua
g. Motores de Indução
h. Transformadores

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 33 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: REDAÇÃO TÉCNICA


Módulo I
Professor: Elizabete Gonçalves de Vargas
Carga Horária prevista: 24 horas

COMPETÊNCIAS

- Produzir e compreender textos considerando os contextos profissional, familiar e


social nos quais o aluno está inserido;
- Recriar aspectos de sua realidade pela leitura e produção de textos;
- Aprofundar os conhecimentos da variedade culta formal da língua;
- Produzir textos característicos de redação oficial e técnica, empregando de acordo
com as possibilidades de cada gênero, mecanismos de coesão e os demais fatores
de textualidade.

HABILIDADES

- Identificar as características típicas de um texto de análise, opinião, informação,


exposição, técnico e científico;
- Usar adequadamente os textos técnicos oficiais;
- Identificar os fatores da textualidade;
- Desenvolver parágrafos a partir de palavras e idéias chaves;
- Relacionar diferentes idéias em um texto;
- Adequar textos produzidos aos padrões da norma culta, observando a importância do
paralelismo semântico e gramatical para a clareza do texto e a ênfase de certas idéias.
- Estabelecer relações entre parte de um texto a partir de repetição ou substituição de um
termo;
- Avaliar as características próprias de um texto informativo (tópico e hierarquia e
informação, exemplificação e analogia).
- Comparar textos de diferentes gêneros quanto ao tratamento temático e aos recursos
formais utilizados pelo autor;

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
Leitura, produção e análise discursiva de 8h
diversos tipos de textos, na perspectiva da
Lingüística Textual e da Análise do discurso
Prática da expressão escrita 8h
Análise Discursiva de textos de alunos 8h

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 34 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Estratégias de Aprendizagem
O processo de leitura e produção de texto é desenvolvido com base na análise constante
continuada de temas do interesse do aluno, refletidos no trabalho, na família, nos grupos de
amigos, nos meios de comunicação de massa e de cultura, em qualquer processo, com
informações específicas sobre tipologia do texto, elaboração da correspondência
empresarial cartas ou ofícios, memorandos, atas, requerimentos, declarações, e estratégias
discursivas, mecanismos de coerência e coesão textuais, níveis de linguagem, normas e
erro lingüísticos, entre outros. As aulas expositivas são o espaço para ação / reflexão sobre
a realidade objetiva. O tratamento teórico indispensável aos exercícios de linguagem,
observando o contexto e o momento em que os problemas de ordem lingüística surgem.

Recursos
Quadro, textos de jornais e revistas, textos de livros e documentos.

Avaliação da Aprendizagem do aluno


A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e
alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Prova;
- Produção de textos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INFANTE, U., Textos: Leituras e Escritas. São Paulo: Ed. Scipione, 2000
FIORIN. J. L., SAVIOLI, F. P., Lições e Textos: Leitura e Redação. São Paulo:
Ed. Ótica, 1998
MACHADO. S. M., VIANA. A. C., CARDOSO. D. P., VALENÇA. A., Roteiro de
Redação: Lendo e Argumentando. São Paulo: Ed. Scipione, 1998
4. GRANATIC. B., Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Ed. Scipione, 1997

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 35 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Componente Curricular: TECNOLOGIA DOS MATERIAIS I


Módulo I
Professor: André Gustavo de Sousa Galdino, Doris Feijó Leão Borges, José Barrozo de Souza
Carga Horária prevista: 36 horas

COMPETÊNCIAS
- Conhecer os principais tipos de materiais empregados nos projetos industriais.
- Correlacionar a aplicação dos materiais nos diversos projetos mecânicos, utilizando as suas
propriedades.
- Especificar materiais para utilização na de equipamentos industriais.
- Selecionar materiais visando a melhoria de produtos e otimização do desempenho em servi-
ço.

HABILIDADES
- Reconhecer a importância e aplicação dos Materiais nos projetos industriais bem como sua
aplicação;
- Identificar os diversos tipos de materiais utilizados na construção de equipamentos mecâni-
cos;
- Conhecer as propriedades dos materiais;
- Correlacionar as propriedades com o desempenho final;
- Relacionar propriedades com o tipo de ensaio utilizado para medi-las.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
- Materiais de engenharia 3
A importância dos materiais para a Mecânica;
Classificação dos materiais;
Materiais metálicos;
Materiais cerâmicos;
Materiais poliméricos;
Materiais compósitos;
Materiais naturais.

- Principais ligas ferrosas e não ferrosas (propriedades, 14


aplicações e seleção)
Fabricação de aços e ferros fundidos (matéria prima, alto forno e
aciaria);
Aços e ferros fundidos;
Cobre e suas ligas;
Alumínio e suas ligas;
Outras ligas metálicas.

- Materiais cerâmicos 4
O que são materiais cerâmicos;
Classificação de materiais cerâmicos;
Área de aplicação de materiais cerâmicos;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 36 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Processamento de materiais cerâmicos.

- Materiais poliméricos 4
O que são materiais poliméricos;
Vantagens e limitações dos materiais poliméricos;
Nomeando um polímero;
Fontes de matérias primas;
Tipos de cadeias poliméricas;
Peso molecular;
Copolímero;
Fases e etapas da indústria plástica;
Classificação dos polímeros (termoplásticos, termofixos,
elastômeros);
Reciclagem de polímeros.

- Propriedades mecânicas dos materiais 4


Conceitos de Tensão e Deformação;
Deformação Elástica;
Deformação Plástica;
Ductilidade;
Tenacidade;
Resiliência;
Maleabilidade;
Fragilidade.

- Introdução aos processos de fabricação 3


Fundição;
Laminação;
Forjamento;
Extrusão;
Trefilação;
Estampagem;
Metalurgia do pó.

Estratégias de Aprendizagem

- Exposição dialogada;
- Exercícios de análise e síntese oral e/ou escrita, individual e/ou grupal de questões;
- Pesquisas bibliográficas.

Recursos

- Sala de aula;

- Quadro;

- Giz ou pincel;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 37 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Bibliografia especificada;

- Retroprojetor;

- Multimídia.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
Assiduidade e pontualidade nas aulas;
Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
Provas;
Exercícios de aferição de conhecimento em sala;
Lista de Exercícios.
REFERÊNCIAS

TELLES, P. S. Materiais para Equipamentos de Processo, 6ª edição. Rio de Janeiro:


Editora Interciência, 2003.
CALLISTER, W. D. Ciência e engenharia de materiais, uma introdução, 9ª edição, Rio
de Janeiro: Editora LTC, 2012.
COSTA E SILVA, A. L. V.; MEI, P. R. Aços e ligas especiais. 3ª edição revista. São
Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 2010.
PADILHA, A.F. Materiais de Engenharia Microestrutura. 1ª edição. São Paulo: Editora
Hemus, 1997.
CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Editora da ABM,
1996.
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Estrutura e propriedades das ligas metálicas
Vol. 1. 2ª Edição. São Paulo: Makron Books, 1996.
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Processos de fabricação e tratamento Vol. 2. 2ª
Edição. São Paulo: Makron Books, 1996.
CHIAVERINI, V. Materiais de construção mecânica Vol. 3. 2ª Edição. São Paulo:
Makron Books, 1996.
NUNES, L. P.; KREISCHER, A. T. Introdução à metalurgia e aos materiais metálicos.
1ª edição. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2010.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 38 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO


Componente Curricular: TECNOLOGIA DOS MATERIAIS II
Módulo II
Professor: André Gustavo de Sousa Galdino, Doris Feijó Leão Borges, José Barrozo de Souza
Carga Horária prevista: 60 horas

COMPETÊNCIAS
- Aplicar técnicas de tratamentos térmicos e termoquímicos nos materiais;

- Identificar as propriedades dos materiais na seleção destes para aplicação em componentes


mecânicos;

- Identificar as mudanças das propriedades dos materiais por meio das técnicas dos
tratamentos térmicos;

- Determinar tipos de revestimentos em função do tipo de agressividade do ambiente, usando


formas de controle para evitar o mecanismo de degradação do material.

HABILIDADES
- Identificar as mudanças microestruturais de diversas ligas por meio dos diagramas de fases;
- Identificar as fases de uma liga e seus respectivos teores por meio dos diagramas de fases;
- Conhecer os principais tipos de tratamentos térmicos empregados nos materiais (ligas
metálicas);
- Correlacionar e analisar os efeitos dos tratamentos térmicos com as propriedades e
aplicações dos materiais (ligas metálicas);
- Utilizar os tratamentos térmicos e termoquímicos visando à melhoria das propriedades e do
desempenho dos materiais;
- Conhecer os principais tipos de corrosão nos materiais;
- Correlacionar os efeitos da corrosão no desempenho dos projetos industriais;
- Conhecer os principais tipos de revestimentos para atenuar ou impedir os mecanismos da
corrosão nos materiais.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
Diagramas de fases 15

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 39 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Definições e conceitos básicos;


Diagramas de fases em condições de equilíbrio;
Sistema ferro-carbono
Noções de metalografia.

Tratamentos Térmicos das ligas ferrosas 20


Curvas TTT;
Principais tipos de tratamentos térmicos: recozimento,
esferoidização, normalização, têmpera e revenido, austêmpera,
martêmpera.

Tratamentos Termoquímicos 10
Noções de difusão atômica;
Principais processos termoquímicos: cementação, nitretação, carbo-
nitretação, cianetação e boretação.

Corrosão e Revestimento 15
Conceitos;
Importância de estudar corrosão;
Tipos de corrosão;
Meios corrosivos;
Avaliação de corrosão;
Proteção e revestimento.

Estratégias de Aprendizagem

- Exposição dialogada;
- Exercícios de análise e síntese oral e/ou escrita, individual e/ou grupal de questões;
- Pesquisas bibliográficas.

Recursos

- Sala de aula;

- Quadro;

- Giz ou pincel;

- Bibliografia especificada;

- Retroprojetor;

- Multimídia.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 40 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
Assiduidade e pontualidade nas aulas;
Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
Provas;
Exercícios de aferição de conhecimento em sala;
Lista de Exercícios.

REFERÊNCIAS

- GENTIL, V. Corrosão. 6ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2011.


- TELLES, P. S. Materiais para Equipamentos de Processo, 6ª edição. Rio de Janeiro: Editora
Interciência, 2003.
- CALLISTER, W. D. Ciência e engenharia de materiais, uma introdução, 9ª edição, Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2012.
- VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais, 4ª edição, Rio de
Janeiro: Campus, 1984.
- COLPAERT, H.; COSTA E SILVA, A. L. V. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns.
4ª edição. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 2008.
- CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 7ª edição. Rio de Janeiro: Editora da ABM, 1996.
- CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Estrutura e propriedades das ligas metálicas Vol. 1.
2ª edição. São Paulo: Makron Books, 1996.
- CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. Processos de fabricação e tratamento Vol. 2. 2ª
edição. São Paulo: Makron Books, 1996.
- CHIAVERINI, V. Materiais de construção mecânica Vol. 3. 2ª edição. São Paulo: Makron
Books, 1996.
- DUTRA, A.; NUNES, L. Proteção catódica – técnicas de combate à corrosão. 5ª edição. Rio
de Janeiro: Editora Interciência, 2011.
- NUNES, L. P.; KREISCHER, A. T. Introdução à metalurgia e aos materiais metálicos. 1ª
edição. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2010.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 41 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: FABRICAÇÃO MECÂNICA I


Módulo II
Professor: Evandro Armini de Pauli, Antonio Soeiro Rodrigues, Marcos Antonio Barcelos,
Rogério Bolzan Mathias
Carga Horária prevista: 72 horas

COMPETÊNCIAS

- Traçar peças planas;


- Executar cortes em peças metálicas;
- Limar e lixar peças metálicas;
- Aplainar superfícies planas e paralelas;
- Soldar aços carbono através dos processos oxiacetilênico e eletrodo revestido.

HABILIDADES

- Manusear instrumentos de Traçagem, medição e verificação;


- Identificar lâminas de serra;
- Manusear corretamente o arco de serra;
- Identificar e manusear corretamente limas e lixas conforme tipo e seções de material;
- Usinar em plainas limadoras obedecendo condições gerais;
- Identificar os tipos de gases e seus respectivos reguladores;
- Regular os diversos tipos de chamas;
- Identificar máquinas de soldagem de corrente alternada e corrente contínua;
- Regular a corrente de soldagem de acordo com o tipo de eletrodo.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH

1. Ferramentas Manuais 5
1.1. Definição de ferramentas e instrumentos
1.2. Divisão em grupos das ferramentas manuais
1.3. Especificação, utilização e cuidados
1.3.1. Alicates
1.3.2. Chaves de Aperto
1.3.3. Verificadores e Calibradores
1.3.4. Limas
1.3.5. Arco de Serra e serras

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 42 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

1.3.6. Brocas
1.3.7. Machos de Roscar
1.3.8. Desandadores
1.3.9. Cossinetes
1.3.10. Talhadeira e Bedame
1.3.11. Saca Pinos e Punções
1.3.12. Martelo, Marreta e Macete

2. Equipamentos Mecânicos 5
2.1. Especificação, utilização e cuidados
2.1.1. Furadeiras
2.1.2. Lixadeiras
2.1.3. Máquinas de Serrar

3. Traçagem 5
3.1. Aspectos Gerais
3.2. Instrumentos de Traçagem
3.2.1. Riscador.
3.2.2. Régua de Traçagem
3.2.3. Punção de Marcar
3.2.4. Compassos
3.2.5. Mesas de Traçagem
3.2.6. Esquadros
3.2.7. Calibre de Altura
3.2.8. Calços e Blocos
3.3. Traçado de Chapas
3.4. Traçado de peças não fixadas
3.4.1. Condições gerais de realização da traçagem
3.4.2. Método da realização da traçagem
3.5. Particularidades da traçagem
3.6. Aplicação prática – Pazinha

4. Ferramentas de corte e afiação 5


4.1. Geometria das ferramentas de corte
4.2. Materiais para ferramentas de corte
4.3. Fluidos de corte
4.4. Como afiar ferramentas de aço rápido
4.5. Outras ferramentas – afiação
4.6. Rebolos
4.7. Aplicação prática – Bite de desbastar e alisar

5. Limar, lixar, furar e rosquear 7


5.1. Esclarecimentos técnicos
5.2. Regras de segurança
5.3. Ajustagem manual
5.4. Manuseio
5.5. Aplicação prática – Chapa de aço e estojo

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 43 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

6. Aplainamento 9
6.1. Plaina limadora mecânica
6.2. Componentes das plainas limadoras: cabeçote; acionamento principal;
acionamento do avanço; ferramentas de corte.
6.3. Movimentos das plainas limadoras.
6.4. Velocidades de corte.
6.5. Determinação do avanço e velocidades de corte.
6.6. Determinação do tempo de aplainamento.
6.7. Funcionamento e regras de segurança
6.8. Aplicação prática – Martelo de pena.

7. Processo de soldagem e corte a gás 7


7.1. Noções gerais sobre soldagem
7.1.1. Conceitos
7.1.2. Classificação dos processos de soldagem

7.2. Processo de soldagem oxiacetilênico


7.2.1. Fundamentos do processo
7.2.2. Equipamento de soldagem
7.2.3. Chamas oxiacetilênicas
7.2.4. Tipos e funcões dos combustíveis
7.2.5. Características e aplicações da soldagem
7.2.6. Oxigênio: Características, emprego, embalagem, gasoso, líquido
7.2.7. Acetileno: Obtenção comercial, propriedades, emprego, embalagem
7.2.8. Medidas de segurança
7.2.9. Normas de segurança
7.2.10. Solda oxiacetilênica: Válvula de redução e maçaricos
7.2.11.Desoxidante, fluxos ou fundentes
7.2.12 Defeitos no processo
7.2.13 Custos

7.3. Processos de corte a plasma, oxicorte e corte a carvão


7.3.1. Oxi-corte
7.3.1.1. Maçaricos de corte oxiacetilênicos
7.3.1.2. Fatores que influenciam no corte
7.3.1.3. Classificação dos cortes
7.3.1.4. Modificações químicas e metalúrgicas
7.3.1.5. Funções da chama de pré-aquecimento e seleção de gases combustíveis
7.3.2. Corte com eletrodo a carvão / Goivagem
7.3.3. Corte a plasma
7.3.4 Defeitos no processo
7.3.5 Custos

7.4. Aplicação prática

8. Processo de soldagem a arco elétrico eletrodo revestido 18


8.1 Fundamentos do arco elétrico
8.2. Principais elementos
8.3. Voltagem em circuito aberto
8.4. Voltagem no arco
8.5. O circuito de soldagem
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 44 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

8.6. Condutores elétricos


8.7. Fundamentos do processo
8.8. Equipamentos de soldagem
8.9. Características e aplicações de soldagem
8.10. Condições físicas, ambientais e de proteção individual adequadas à soldagem
8.11. Máquina para soldagem: transformador, gerador, retificador e inversor
8.12. Equipamentos de proteção
8.13. Aplicação prática
8.14 Defeitos no processo
8.15 Custos

11
9. Processo de soldagem TIG.
9.1. Histórico da evolução TIG, MIG e MAG
9.2. Generalidades
9.3. Fundamentos do processo
9.4. Equipamento de soldagem
9.5. Características e aplicações de soldagem
9.6. Preparação e limpeza das juntas
9.7. Descontinuidades induzidas pelo processo
9.8. Condições de proteção individual
9.9. Eletrodos usados no processo TIG
9.10. Demonstração prática do processo
9.11 Defeitos no processo
9.12 Custos

Estratégias de Aprendizagem

Atividades individual e em grupo, aulas teóricas e práticas em oficinas

Recursos

Apostilas, projetor de slides, retro projetor, lousa, pincel, apagador, máquinas específicas,
vídeos

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação terá caráter formativo e ocorrerá da seguinte forma:


Através de trabalhos práticos e/ou teóricos, individuais e/ou em grupo, utilizando como parâmetro
as competências do módulo e/ou das disciplinas, com registro e acompanhamento em formulário
próprio.
Serão feitas observações diárias das atividades práticas realizadas.
A avaliação permitirá diagnóstico das falhas do processo e encaminhamento a estudos de
recuperação paralela.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- FREIRE, J. M.. Tecnologia Mecânica. São Paulo: Livros Técnicos S.A


– JASCHKE, J.. Desenvolvimento de Chapas. São Paulo: Polígono.
– PUGLIESI, M. Técnicas de Ajustagem: Metrologia na Medição, Roscas e Acabamentos. São
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 45 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Paulo: Hemus, 1976


– PASQUALINA, F. Traçado Mecânico para Oficina. São Paulo: Hemus.
– ROSSI, M.. Máquinas operatrizes Modernas. São Paulo: Hoepi. Vol. I e II
– YOCHIDA, A.. Manual do Ajustador. São Paulo: Brasileira LTDA
– YOCHIDA, A. Nova Mecânica Industrial. São Paulo: Ed. Brasília LTDA. Vol. III
– STEFEN, H. D. Manual de Tecnologia Tornearia. 29. ed. São Paulo: EDART, 1976
– FREIRE, J. M.. Tecnologia Mecânica: Fresadora. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicas, 1975. Vol. 4
– YOCHIDA, A.. Nova Mecânica Industrial. Mecânico Fresador e Tabelas Industriais. São
Paulo: Ed. Brasília LTDA. Vol. 3
– DRAPISNKI, J.. Elementos de Soldagem, São Paulo; McGraw-Hill, 1975.
– ALCANTARA, N. G.. Tecnologia de Soldagem. São Carlos: Instituto Latino americano de
Tecnologia. 1991.

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Máquinas Térmicas I


Módulo II
Professor: Humberto Barroncas Corrêa / José Firmino Salvador
Carga Horária prevista: 48 horas

COMPETÊNCIAS
- Identificar os elementos de transformação de energia, aplicados na indústria mecânica;
- Descrever as características gerais e as aplicações dos diversos equipamentos térmicos,
visando a operação e a manutenção destes equipamentos na área industrial.
- Analisar o desempenho de máquinas térmicas.

HABILIDADES
- Resolver problemas relacionados à Termodinâmica;
- Identificar componentes, tipos, funções e falhas dos compressores e motores de
combustão interna;
- Descrever o funcionamento de compressores e motores;
- Desmontar e montar compressores e motores, aplicando o processo de manutenção.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1 – Revisão de Termodinâmica 20
- Introdução e aplicação;
- Termometria e calorimetria: distinção entre calor e temperatura;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 46 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

unidades de temperatura;
- Diagrama de fases;
- Transformações dos gases: isotérmica, isobárica, isométrica,
adiabática.
- Teoria cinética;
- Propagação do calor: convecção, condução e irradiação.
- 1ª Lei da termodinâmica;
- Cilcos Térmicos: Ciclo de Carnot, Ciclo Otto, Ciclo Diesel, Ciclo
Rankine, Ciclo Brayton e Ciclo de Refrigeração.

2- Motores de Combustão Interna 18


- Classificação
- Características Operacionais
- Motores Alternativos e Motores Rotativos
Componentes, peças e acessórios
Sistema de combustível (carburação e injeção eletrônica)
Sistema de alimentação de ar
Sistema de arrefecimento
Sistema de ignição (platinado e eletrônico)
Sistema de lubrificação
Instalação, operação e manutenção
Desmontagem e montagem de motores

3 – Compressores e ar comprimido 10

- Classificação
- Características operacionais
- Compressores alternativos
Ciclo de compressão (teórico e real)
Compressão em múltiplos estágios
Lubrificação
Componentes, peças e acessórios;
Instalação, operação e manutenção;
Desmontagem e montagem de compressores.

- Ar comprimido: Instalações e tubulações.

Estratégias de Aprendizagem
A aprendizagem ocorrerá através de aulas teóricas, aulas expositivas de equipamentos;
Visitas técnicas para visualizar operação, manutenção e controle.

Recursos
Apostilas, retro projetor, lousa, pincel, apagador, TV e vídeo, equipamentos de manutenção,
ônibus para visitas técnicas e laboratório de Máquinas Térmicas.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação terá caráter formativo e ocorrerá da seguinte forma:

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 47 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

. Através de testes escritos, avaliação em grupo e individual, utilizando como parâmetro as


competências do módulo e/ou das disciplinas, com registro e acompanhamento em formulário
próprio.
. Através de observações diárias da participação do desenvolvimento do aluno nas visitas
técnicas.
. A avaliação permitirá diagnóstico das falhas do processo e encaminhamento a estudos de
recuperação paralela.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-VAN WYLEN, J., E SONNTAG, R.E., BORGNAKE, C. Fundamentos da Termodinâmica
Clássica, São Paulo: Edgard Blücher, 1995.
-PARANÁ, Djalma Nunes. Física : Termologia, Óptica e Ondulatória, São Paulo : Ática S.A,
1993.
Apostilas Unijuí
--CHOLLET, H. M. Curso prático e profissional para mecânico de automóveis. Editora
Hemus, 1981
-Videos SETE.
-Folheto de manutenção preventiva de motores(conheça mais sobre o seu carro)
-Guia de Mecânica 4 Rodas(como funciona o seu carro em 105 respostas)
-Guia de Mecânica 2(Tecnologia)
-COSTA. Compressores. São Paulo: Ed. Edgard Brucher Ltda.
- SOUZA Zulcy de. Elementos de Máquinas Térmicas. Rio de Janeiro: Campus/EFEI, 1980.
-BOULANGER, Pierre . Motores Diesel. São Paulo : Ed. Hemus,1980.
-TAYLOR, F . Análise dos motores de combustão interna. São Paulo: Edgard Brucher. vol. I
e II.
-TAYLOR, Charles Fayette. Análise de motores de Combustão Interna. São Paulo : Editora
Edgar Blucher, 1976.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 48 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Manutenção Mecânica I


Módulo II
Professor: Hermes Vazzoler Junior, Jorge Luiz Barbarioli e José Brunoro
Carga Horária prevista: 36 horas

OBJETIVOS GERAIS
Avaliar no processo produtivo os tipos e estruturas de manutenção, suas técnicas, diferenças e
aplicações;
Identificar componentes e/ou elementos de máquinas empregadas na manutenção mecânica;
Elaborar procedimentos de manutenção obedecendo a normas de segurança.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer as organizações e os métodos de manutenção;
Utilizar as principais ferramentas na manutenção mecânica;
Identificar equipamentos de elevação, movimentação e posicionamento de cargas;
Desmontar e montar conjuntos mecânicos, utilizando as ferramentas manuais;
Utilizar técnicas de desmontagem e montagem de rolamentos;
Identificar os tipos de acoplamento e suas aplicações;
Identificar os problemas funcionais de acoplamento;
Inspecionar os conjuntos mecânicos, utilizando os sentidos e os instrumentos básicos de
inspeção.
Aplicar as normas de segurança nas atividades de manutenção.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH/Semanas


1 – Introdução à manutenção 6,7
Conceitos
Métodos de manutenção

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 49 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Instrumentos básicos de inspeção

2 – Ferramentas manuais empregadas para desmontagem e


montagem de conjuntos mecânicos
Tipos: Chaves, soquetes e acessórios, alicates, torquímetros, ferramentas
pneumáticas, espátulas, macetes, martelos, saca-polias e extratores
6
Utilização
Manuseio
Cuidados gerais

3 – Equipamentos para elevação, movimentação e posicionamento de


cargas.
Tipos: pontes, pórticos, semipórticos, talhas, macaco e prensas.
Aplicações
Características construtivas 6
Manuseio
Regras de segurança
Acessórios para amarração e elevação de cargas: cabos de aço, cintas,
manilhas e grampos
4- Mancais
Classificação
Tipos e aplicações
Características construtivas
Especificação técnica 10
Desmontagem e montagem
Lubrificação e problemas funcionais
Manutenção em geral

5- Acoplamento
Classificação
Tipos e aplicações
Características construtivas
Especificação técnica 4
Desmontagem e montagem
Problemas funcionais
Manutenção em geral
6- Noções de montagem e desmontagem de conjuntos mecânicos
Procedimentos de montagem e desmontagem de conjuntos
Padrões operacionais de manutenção
Regras de segurança na desmontagem e montagem de conjuntos
4

Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva; Utilização de catálogos; Montagem e desmontagem de conjuntos mecânicos;
Atividades de grupo; Manuseio de instrumentos e elementos de máquinas; Demonstração de
elevação e transporte de cargas; Elaboração de Padrão Operacional de Manutenção; Pesquisa
em sites especializados (TIC).

Recursos

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 50 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Quadro marcador, computador, projetor de multimídia, elementos de máquinas, catálogos,


Laboratório de Manutenção.

Avaliação da Aprendizagem do aluno


Avaliação escrita;
Trabalhos em grupo / Seminários;
Exercícios;
Observação do aluno em aulas práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Título/Periódico Autor Ed. Local Editora Ano
SANTOS,
Manual prático da
VALDIR
manutenção 4ª São Paulo Ícone 2013
APARECIDO
industrial
DOS
WEBER;
Telecurso 2000 –
AMARAL; Fundação
Profissionalizante de
ALEXANDRI 1ª Rio de Janeiro Roberto Ma- 2002
Mecânica –
A; CUNHA e rinho
Manutenção Mecânica
ARAUJO
KARDEC, A;
Manutenção – Função
CARVALHO 3ª Rio de Janeiro Qualitymark 2004
Estratégica
C.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Título/Periódicos Autor Ed. Local Editora Ano
Manual SKF de
Manutenção de SKF - São Paulo SKF 1997
Rolamentos
Catálogo Geral NSK - São Paulo NSK 2015
Catálogo Geral SKF - São Paulo SKF 2015
Catálogo de
Gedore - São Paulo Gedore 2015
Ferramentas
Catálogo de Cabos de
CIMAF - São Paulo CIMAF 2015
Aço

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 51 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Desenho Mecânico II


Módulo II
Professor: Sebastião Oliveira / Marco Antonio Pereira Stulzer / Jose Brunoro
Carga Horária prevista: 60 horas

COMPETÊNCIAS
- Desenhar elementos de máquinas, utilizando técnicas de desenho e representação
gráfica com seus fundamentos geométricos e tecnológicos.
- Planificar objetos de caldeiraria, utilizando o método geométrico.
- Analisar projetos de componentes, conjuntos e instalações industriais relativos ao
campo da Mecânica por meio da leitura e da interpretação de desenhos.
- Desenhar à mão livre: peças, conjuntos e instalações industriais, com todas as
informações técnicas pertinentes.

HABILIDADES

- Executar corretamente o desenho técnico mecânico (vistas ortogonais, cortes, seções,


detalhes, rupturas, vistas auxiliares e simbologias) de elementos de Máquinas, à mão
livre ou com instrumentos;
- Executar corretamente a planificação de objetos de caldeiraria pelo método geométrico,
com o uso de instrumentos;
- Identificar produtos siderúrgicos em desenhos de conjunto ou detalhes;
- Aplicar as simbologias de solda;
- Executar corretamente a aplicação de: cotagem, tolerâncias e acabamento superficial;
- Executar corretamente a criação da lista de material e observações;
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 52 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Executar corretamente o desenho de conjunto;


- Ler e interpretar desenhos de peças e conjuntos.

CARGA
CONTEÚDOS
HORÁRIA

1 - Parafusos, porcas e arruelas.


1.1 – Tipos de roscas aplicadas aos parafusos e porcas. 3
1.2 – Classificação, especificação e normas.
1.3 – Representação simbólica no desenho.

2 – Rebites.
2.1 Tipos, especificação e utilização. 1

3 – Molas.
3.1 – Tipos, especificação e utilização.
3.2 – Gráfico de carga – deformação. 5
3.3 – Desenho de uma mola de compressão.

4 – Polias.
4.1 – Tipos, especificação e utilização.
4.2 – Classificação, especificação e normas. 6
4.3 – Desenho de um par de polias para correio em “V”.

5 – Eixos.
5.1 – Aplicação e características.
5.2 – Rasgos de chavetas.
5.3 – Rasgos para anéis de retenção. 6
5.4 – Chanfros, raios de concordâncias e furos de centros.
5.5 – Desenho do eixo com suas características próprias.

6 – Engrenagens.
6.1 – Tipos, especificação e utilização.
6.2 – Coleta dos dados do par de engrenagens e cálculo dos seus dados
técnicos 7
6.3 – Representação simbólica do dentado da engrenagem no desenho.
6.4 – Desenho do par de engrenagens e seus dados técnicos.

7 – Caldeiraria – Planificação pelo método Geométrico.


7.1 – Silos cônicos.
7.2 – Transição de retangular para quadrado.
7.3 – Interseção oblíqua de tubos. 9
7.4 – Curva de gomos.
7.5 – Exercícios

8 - Produtos Siderúrgicos Semi-acabados


8.1 – Planos e perfis.
8.2 – Normas aplicadas. 2
8.3 – Identificação dos produtos siderúrgicos em desenhos de conjuntos

9 – Simbologia de solda 3
9.1 – Tipos e Simbologias de solda

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 53 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

9.2 – Exercícios

10 – Cotagem, Tolerância e Acabamento Superficial


10.1 – Cotagem Funcional;
10.1 – Tolerância Dimensional (ISO, Específica e Geral);
5
10.2 – Tolerância Geométrica;
10.3 – Acabamento superficial (rugosidade).

11 – Estrutura do desenho técnico


11.1 – Vistas;
11.2 – Cotas;
11.3 – Tolerâncias;
11.4 – Acabamento superficial;
1
11.5 – Simbologias em geral;
11.6 – Lista de material;
11.7 – Legenda;
11.8 – Notas.

12 – Leitura e Interpretação de Desenhos


12.1 – Desenho de peças.
12.2 – Desenho de conjuntos. 12
12.3 – Desenho de instalações industriais.

Estratégias de Aprendizagem
- Exposição dialogada de técnicas de desenho manual (à mão livre)
- Formatos de papel, escalas, Legendas e listas de materiais;
- Desenho à mão livre;
- Pesquisas bibliográficas

Recursos
ala de aula de desenho, par de esquadros de 30º e 45º, compasso, régua escala, transferidor
(180º), aparelhos audiovisuais, quadro, lousa, giz, peças mecânicas (modelos), apostila e/ou
folhas avulsas.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 54 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constante do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Avaliação escrita (testes e provas);
- Trabalhos;
- Exercícios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- MAGUIRE, D. E; SIMMONS, C. H. Desenho Técnico. São Paulo: Hemus, 1982
- PROVENZA, Francisco. Desenhista de Máquinas. São Paulo: Protec, 1978
- PEREIRA, Ademar. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Liv. Francisco Alves, 1976
- GIOVANI, Manfe. POZZA, Rino. SCARATO, Giovani. Desenho técnico mecânico: curso
completo – Vol.2. São Paulo: Hemus, 2004.
- PEDROSA, Adilson; OLIVEIRA, Sebastião. BRUNORO, José. Apostila do Desenho
Técnico II. 2004.

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Legislação Trabalhista


Módulo II
Professor: Elizabeth Premoli Azevedo
Carga Horária prevista: 24 horas

COMPETÊNCIAS
Reclamar os direitos trabalhistas previstos na CLT nas diversas situações no mercado de

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 55 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

trabalho
HABILIDADES
- Identificar seus direitos e deveres na relação de emprego.
- Entender as normas constitucionais e as principais regras contidas na CLT.
- Calcular férias, 13º salário, adicionais, imposto sindical, previdência social, etc.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
01 – Noções sobre Capacidade Civil 1h

02 - Definição de Direito do Trabalho 1h

03 – Funçâo social do Direito do Trabalho 1h


1h
04 – Quem é o empregado e quem é o empregador
05 – Carteira de Trabalho 1h

06 – Espécies de Contrato de Trabalho 1h

07 – Regime do F.G.T.S 1h

08 – Jornada de Trabalho 1h
09 – PIS/Pasep 1h
10 – Normas especiais para o trabalho da mulher 1h
11 – Salário/Horas extras 1h

12 – 13º salário 1h
13 – Férias 2h
14 – Contribuição Sindical/Vale transporte 1h
15 – Importância da Previdência Social 2h
16 – CIPA 1h
17 – Acidente de Trabalho 1h
18 – Seguro Desemprego 1h
19 – As diversas formas de extinção de contrato de trabalho 1h
20- Cálculo de Rescisão de Contrato 3h

Estratégias de Aprendizagem
A aprendizagem ocorrerá através de atividade individual e em grupo, aulas expositivas,
resolução de situações problema e relato de casos.

Recursos
Apostilas, lousa, pincel ou giz, apagador, data show.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 56 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores,


alunos e pedagoga do curso. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constante do
processo ensino-aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.

- Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Provas;
- Exercícios;
- Trabalhos individuais e/ou grupais.

REFERÊNCIAS
MENDES, Sinésia . Direito e Legislação: curso introdutório. 3 ed. São Paulo: Scipione, 1993
COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e Legislação: introdução ao direito. 21.ed. São Paulo:
Saraiva, 2001.
Oliveira, Juarez de. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: Saraiva, 1983.

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Segurança, Meio ambiente e Saúde


Módulo III
Professor: Mariluza Sortori; Robson M Pereira
Carga Horária prevista: 24 horas

COMPETÊNCIAS

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 57 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Aplicar o conhecimento de SMS na perspectiva da construção do cotidiano do trabalho,


visando à melhoria contínua da qualidade de vida e do meio, tendo como base a Segurança
no trabalho.

HABILIDADES
- Identificar os principais fatores motivacionais;

- Conhecer os novos conceitos e principais normas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde;

- Conhecer a metodologia de Implantação de Sistema de Gestão Integrada de SMS, suas


regulamentações e principais normas;

- Analisar riscos de acidentes utilizando a percepção e as principais técnicas de avaliação;

- Usar adequadamente os EPI’s a fim de evitar acidentes no trabalho;

- Analisar as principais Normas Regulamentadoras (NRs), suas dimensões em relação às


atividades produtivas, em especial a NR 12 e NR13.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH

1.Fatores motivacionais para adoção de Sistemas de


Gerenciamento envolvendo Segurança, Meio Ambiente e Saúde. 2
- Revolução Industrial
- Indústria no Brasil pós-guerra
- Tipos de energia
- Impactos do capitalismo no meio ambiente

2. Novos conceitos de SMS 2


- Definição das normas internacionais que norteim o SMS
- Áreas de aplicação das normas

3. Implantação do Sistema de Gestão Integrada de SMS 1


- Política;
- Objetivo;
- Metas;
- Programas.

4. Auditorias – (Planejamento-Execução) 3
- Relação auditor x auditado
- Procedimentos da auditoria

5. Plano de contigência e plano de contigência. 2


- Percepção de risco;
- Principais técnicas de avaliação de riscos: check list, E se, What
if, APR, HASOP;
- Primeiros socorros;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 58 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Uso adequado de EPI’s.


6. Normas: ISSO 14001, BS 8000, ISM CODE e NR-13 1
- Especificações e relações entre as normas;
- A NR-13 e o curso de Mecânica

7 Estudo da NR12 4
- Princípios;
- Arranjo Físico;
- Sistemas de Segurança, bloqueios e capacitação
- Principais anexos

8 Estudo da NR 13 6
- Disposições gerais;
- Instalações;

9. Levantamento de Aspectos e Impactos das áreas produtivas 1


- Diferença entre aspectos e impactos no meio produtivo

10 Gerenciamento de Resíduo 2
- Importância do meio ambiente;
- Definição de resíduo de acordo com a resolução CONAMA;
- Destinação e aproveitamenteo de resíduos.

11. Licenciamento Ambiental 2


- Avaliação ambiental;
- Produção de resíduos;
- Órgãos e legislações ambientais.

Estratégias de Aprendizagem

Aulas Expositivas dialogadas;


Aulas demonstrativas de prevenção de acidentes;
Pesquisas, estudos de textos;
Visitas técnicas.

Recursos
Apostilas
Livros
Textos complementares
TV, vídeo, retroprojetor e multi-mídia.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e a
solução de problemas que a realidade apresenta.
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 59 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Provas;
- Exercícios;
- Trabalhos individuais e/ou grupais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAES, Giovanni. Elementos do Sistema de Gestão de Segurança, Meio Ambiente e
Saúde Ocupacional – SMS – volume 1. 1 ed. Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde, 2004.
BARRETO, Francisco. Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Espírito Santo. Centro Federal
de Educação Tecnológica.
Normas ISSO 14000, BS 8000, ICM CODE, NR13
BARRETO, Marco. Apostila de atualização em sistema integrado de SMS – Cefetes, 2005.

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: FABRICAÇÃO MECÂNICA II


Módulo III
Professor: José Flávio Poças, Antonio Soeiro, Rogério Bolzan Mathias
Carga Horária prevista: 120 horas

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 60 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

COMPETÊNCIAS

Usinar peças e componentes mecânicos aplicando os fundamentos científicos e tecnológicos


da fabricação convencional e automatizada.

HABILIDADES

Fresagem
Operar a Fresadora vertical, universal e as de produção;
Identicar acessórios da máquina;
Identificar a resolução do colar micrométrico;
Identificar passo divisor (constante);
Montar o cabeçote divisor para divisão simples e diferencial;
Utilizar o sistema módulo para identificar os parâmetros da engrenagem a ser fabricada;
Fabricar engrenagem frontal e helicoidal;
Identificar o processo a ser utilizado em função do material da peça e da geometria a ser
gerada;

Tornearia
Identificar os elementos importantes que compõem o torno e seus acessórios;
Identificar a resolução do colar micrométrico;
Operar torno mecânico horizontal;
Escolher a operação de torneamento para a execução do projeto;
Selecionar a ferramenta adequada para a execução do projeto;
Fabricar peças no torno mecânico horizontal, conforme projeto;
Calcular as grandezas importantes que envolvem o processo de torneamento;
Demonstrar programação, funcionamento e usinagem do torno CNC;
Aplicar medidas de segurança para o desenvolvimento dos projetos no torno.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1-Fresagem 60
- Funcionamento da Fresadora
- Funcionamento e utilização dos acessórios;
- Normas de segurança e recebimento do equipamento;
- Cálculo
- Escolha e aplicação de ferramentas para fresamento
- Usinagem
- Projeto – fabricação de peça

2 – Tornearia 60

-Torno mecânico: nomenclatura e funcionamento do torno mecânico e de


seus acessórios e procedimentos de segurança;
-Operações fundamentais de um torno mecânico:
Faceamento, furação, torneamento cilíndrico (externo e interno), tornear
entre pontas, torneamento cônico usando carro superior, sangrar e cortar
no torno, recartilhar, roscar triangular externo e interno;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 61 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

-Grandezas do processo:
Velocidade de corte, rotação, avanço, velocidade de avanço, força de
corte, potência de corte, rendimento da máquina e tempo de usinagem.
- Escolha e aplicação de ferramentas para torneamento;
- Demonstração de programação, funcionamento e usinagem do torno
CNC.

Estratégias de Aprendizagem

Atividades individual e em grupo, aulas teóricas e aulas práticas em oficinas.

Recursos

Apostilas, data show, lousa, pincel, apagador, máquinas específicas.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação terá caráter formativo e ocorrerá da seguinte forma:


Através de trabalhos práticos e/ou teóricos, individuais e/ou em grupo, utilizando como
parâmetro as competências do módulo e/ou das disciplinas, com registro e acompanhamento
em formulário próprio.
Serão feitas observações diárias das atividades práticas realizadas considerando os aspectos
cognitivos, procedimentais e também atitudinais:presença, participação, interação grupal e
cumprimento das normas do laboratório.
A avaliação permitirá diagnóstico das falhas do processo e encaminhamento a estudos de
recuperação paralela.

Reprovação: o aluno será considerado reprovado no componente curricular se, ao término do


semestre letivo, não obtiver nota final igual ou superior a 60 (sessenta) em cada parte -
tornearia e fresagem. O aluno reprovado por nota no componente curricular deverá, no
próximo semestre letivo, assistir aulas dos conteúdos programáticos da unidade em que foi
inabilitado.

REFERÊNCIAS
Fresagem:
- FREIRE, J. M.. Tecnologia Mecânica. São Paulo: Livros Técnicos S.A
– JASCHKE, J.. Desenvolvimento de Chapas. São Paulo: Polígono.
– PUGLIESI, M. Técnicas de Ajustagem: Metrologia na Medição, Roscas e Acabamentos.
São Paulo: Hemus, 1976
– PASQUALINA, F. Traçado Mecânico para Oficina. São Paulo: Hemus.
– ROSSI, M.. Máquinas operatrizes Modernas. São Paulo: Hoepi. Vol. I e II
– YOCHIDA, A.. Manual do Ajustador. São Paulo: Brasileira LTDA
– YOCHIDA, A. Nova Mecânica Industrial. São Paulo: Ed. Brasília LTDA. Vol. III
– FREIRE, J. M.. Tecnologia Mecânica: Fresadora. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 62 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Científicas, 1975. Vol. 4


1. YOCHIDA, A.. Nova Mecânica Industrial. Mecânico Fresador e Tabelas Industriais
São Paulo; Ed. Brasília LTDA. Vol. 3.

Tornearia:
- BRASIL, Ministério da Educação. Torneiro mecânico. 2ed., Edart, 1968;SP.
- LOUVET,J.C. Curso básico de torneiro.1ed. Editora Egéria S.A.,1977.
- FREIRE, J.M. Torno mecânico. 2ed. LTC ,RJ, 1984.
- STEFFEN, HERMANN G. Tornearia manual de tecnologia. Edart, SP, 1967.
-DOYLE, LAWRENCE EDWARD. Processos de fabricação e materiais para engenheiros.
Edgard Blücher,SP,1978.
-FERRARESI, DINO. Fundamentos da usinagem dos metais. Edgard Blücher,SP,1977.
-MACHADO, ARYOLDO. Comando numérico aplicado às máquinas ferramentas. 2 ed.:
editora Ícone,1987.
-Telecurso 2000; Processos de Fabricação, Vol. I, II, III e IV. Globo editora; 1998; RJ, -
Brasil.
-DINIZ, ANSELMO EDUARDO. Tecnologia da usinagem dos materiais. 5ed.,Artliber
editora,SP, 2006.
-ERICH, CASPAR STEMMER.Ferramentas de corte I. 7.ed.- Florianópolis: Editora da
UFSC,2007
-SILVA, Sidnei Domingos da. CNC Programação de comandos numéricos
computadorizados torneamento. 8 ed.: Érica, 2008.
- Manual de Programação e Operação CNC SIEMENS 810 D – Indústrias ROMI S.A.
- Manual técnico de usinagem. Sandvik Coromant.
- Segurança e medicina do trabalho. Normas regulamentadoras – NR-1 A 31, Portaria nº
3.214, de 8-6-1978. 58ed.,editora Atlas S.A.,SP,2006.

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Manutenção Mecânica II


Módulo III

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 63 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Professor: Jorge Luiz Barbarioli, José Brunoro, Hermes Vazzoler Junior


Carga Horária prevista: 36 horas

OBJETIVOS GERAIS

Aplicar técnicas de manutenção corretiva e preventiva em máquinas e equipamentos


industriais;
Detectar os defeitos e propor soluções em manutenção mecânica desenvolvendo o espírito
crítico e postura proativa;
Atuar na instalação e manutenção dos elementos e conjuntos mecânicos;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar falhas e realizar manutenção em juntas, vedadores, correias, correntes, embreagens e


freios;
Conhecer a aplicação dos redutores em conjuntos mecânicos;
Identificar os redutores quanto às suas características construtivas;
Especificar os redutores em relação à rotação, torque e suas características construtivas;
Desmontar e montar diversos tipos de redutores;
Inspecionar falhas em redutores: falhas em mancais, falhas de engrenamento, desalinhamento,
vedação e lubrificação;
Elaborar procedimento operacional de manutenção para redutores;
Classificar e selecionar bombas centrífugas, rotativas e alternativas de acordo com suas
características construtivas e aplicação;
Desmontar, inspecionar e montar bombas centrífugas e outras;
Diagnosticar problemas funcionais em bombas – alinhamento, desgastes, cavitação e falhas de
instalação.
Identificar os tipos de desalinhamento e seus efeitos em máquinas rotativas;
Conhecer os principais métodos de correção do desalinhamento;
Executar alinhamento com método convencional (relógio comparador) e o laser.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1- Juntas, vedadores, correias, correntes, embreagens e freios
Tipos e aplicações
Características construtivas
Especificação técnica 04
Identificação de falhas e problemas funcionais
Cuidados em geral com segurança e meio ambiente

2 – Redutores
Classificação: eixos paralelos, concêntricos, em ângulo reto, coroa sem fim.
Tipos e aplicações
Características construtivas
Especificação técnica
8
Desmontagem e montagem
Problemas funcionais
Manutenção em geral
Cuidados em geral com segurança e meio ambiente

3- Bombas 12

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 64 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Classificação das bombas centrífugas: horizontais, verticais e submersas


Classificação das bombas rotativas e alternativas.
Tipos e aplicações, modo de manutenção.
Características construtivas
Especificação técnica
Instalações de bombeamento
Desmontagem e montagem
Problemas funcionais
Manutenção em geral
Seleção de bombas centrífugas
Noções de bombas volumétricas: Alternativas e Rotativas
Cuidados em geral com segurança e meio ambiente

4- Alinhamento de máquinas rotativas


Tipos de desalinhamento;
Efeitos danosos causados pelo desalinhamento;
Instrumentos utilizados para verificação do desalinhamento;
12
Manuseio e cuidado com os instrumentos;
Execução do alinhamento com régua e calibre de lâminas;
Alinhamentos com Régua e Calibrador, Relógio Comparador e Laser
Cuidados em geral com segurança

Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva; Utilização de catálogos; Montagem e desmontagem de conjuntos mecânicos;
Atividades de grupo; Manuseio de instrumentos e elementos de máquinas; Pesquisa em sites
especializados (TIC).

Recursos
Quadro marcador, computador, projetor de multimídia, elementos de máquinas, catálogos,
Laboratório de Manutenção.
Avaliação da Aprendizagem do aluno
Avaliação escrita;
Trabalhos em grupo / Seminários;
Exercícios;
Observação do aluno em aulas práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Título/Periódico Autor Ed. Local Editora Ano
WEBER;
Telecurso 2000 –
AMARAL; Fundação
Profissionalizante de
ALEXANDRI 1ª Rio de Janeiro Roberto Mari- 2002
Mecânica –
A; CUNHA e nho
Manutenção Mecânica
ARAUJO
SANTOS,
Manual prático da
VALDIR 4ª São Paulo Ícone 2013
manutenção industrial
APARECIDO
LIMA,
Mecânica das Bombas EPAMINOND 2ª Rio de Janeiro Interciência 2003
AS PIO C.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 65 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Título/Periódicos Autor Ed. Local Editora Ano
Luiz Otávio
Análise de Falhas e
Amaral 3ª Rio de Janeiro Qualitymark 2012
Solução de Problemas
Afonso
KSB KSB
Catálogo Geral - São Paulo 2015
BOMBAS BOMBAS
Catálogo Geral FALK - São Paulo FALK 2015
Catálogo Geral GOODYEAR - São Paulo GOODYEAR 2015
ABS ABS BOM-
Catálogo Geral - São Paulo 2015
BOMBAS BAS

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 66 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Componente Curricular: TECNOLOGIA DA SOLDAGEM


Módulo III
Professores: Evandro Armini de Pauli, José Eduardo Rigo, Antônio Marcos Barcelos.
Carga Horária prevista: 36 horas

COMPETÊNCIAS

- Identificar processos e técnicas de situações de soldagem na área metal-mecânica;


- Representar simbologia de soldagem em croqui;
- Identificar e preparar juntas para operações de soldagem.

HABILIDADES

- Utilizar os processos de soldagem de acordo com a natureza do material a ser soldado;


- Identificar simbologia de soldagem;
- Consultar tabelas e catálogos relacionados ao processo de soldagem;
- Conhecer os diversos tipos de juntas e posições de soldagem;
- Identificar os consumíveis segundo a norma AWS para os diversos processos de soldagem;
- Compreender as causas de defeitos em juntas soldadas.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
4,5
1. Simbologia de Soldagem.
1.1. Localização dos elementos no símbolo de soldagem
1.2. Símbolos de solda – Aplicações
1.3. Simbologia de exames não destrutivos
1.4. Interpretação de desenho e aplicação dos processos de soldagem

2,25
2. Consumíveis de soldagem e posições de soldagem.
2.1. Conceitos
2.2. Noções sobre as classificações Welding Sociaety AWS
2.3. Familiarização com as classificações AWS de consumíveis
2.4. Agrupamento dos materiais de adição (eletrodos, arames, fluxos e etc.)
2.5. Inspeção visual e dimensional dos consumíveis
2.6. Manuseio, Armazenagem, secagem e manutenção da secagem
2.7. Equipamentos para manuseio, armazenagem, secagem e manutenção da secagem

2,25
3. Metalurgia de soldagem.
3.1. Aspectos térmicos da soldagem: Energia de soldagem, ciclo térmico e repartição
térmica, fatores do ciclo térmico
3.2. Zona fundida, transformação associada a fusão: Volatização, reações químicas,
absorção de gases
3.3. Solidificação da zona fundida: Epitaxia, crescimento competitivo de grãos,
segregação, separação de substâncias insolúveis, pré-aquecimento, pós-aquecimento
3.4. Fissuração pelo hidrogênio ou fissuração a frio: Mecanismo, carbono equivalente,
fissuração a quente
3.5. Tensões residuais e deformações em soldagem: Analogia de barra aquecida,
repartição térmica e plastificação
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 67 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

3.6. Tratamentos térmicos, classificação dos aços carbono, aços ligados e inoxidáveis
3.7. Diagrama de Schaeffler, níquel equivalente e cromo equivalente

4. Processo de soldagem arco submerso. 4,5


4.1. Fundamentos do processo
4.2. Equipamentos de soldagem
4.3. Controle do processo
4.4. Características e aplicações de soldagem
4.5. Preparação e limpeza da junta
4.6. Condições de proteção individual
4.7. Demonstração prática do processo
4.8 Defeitos no processo
4.9 Custos

4,5
5. Processo de soldagem Mig/Mag.
5.1. Fundamentos do processo
5.2. Equipamento de soldagem
5.3. Processos de transferência do metal
5.4. Tipos e funções dos consumíveis (gases e eletrodos)
5.5. Comportamento da atmosfera ativa no processo MAG
5.6. Características e aplicações da soldagem
5.7. Descontinuidades induzidas pelo processo
5.8. Condições de proteção individual
5.9. Gases de proteção
5.10. Medidas de segurança
5.11. Demonstração prática do processo
5.12 Defeitos no processo
5.13 Custos

6. Automatização da soldagem 4,5

13,5
7. Preparação de juntas.

Estratégias de Aprendizagem.

Atividades individuais e em grupo, aulas teóricas dialogadas e práticas em oficinas.

Recursos.

Apostilas, projetor de slides, retro projetor, lousa, pincel, apagador, máquinas específicas.

Avaliação da Aprendizagem do aluno.

A avaliação terá caráter formativo e ocorrerá da seguinte forma:


Uma prova teórica abrangendo os processos de arco elétrico e metalurgia da soldagem.
Através de trabalhos práticos e/ou teóricos, individuais e/ou em grupo, utilizando como parâmetro as
competências do módulo e/ou das disciplinas, com registro e acompanhamento em formulário próprio.
Serão feitas observações diárias das atividades práticas realizadas.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 68 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

A avaliação permitirá diagnóstico das falhas do processo e encaminhamento a estudos de recuperação


paralela.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Drapisnki, J.. Elementos de Soldagem, São Paulo; McGraw-Hill, 1975.

2. Alcantara, N. G.. Tecnologia de Soldagem. São Carlos; Instituto Latino americano de Tecnologia.
1991.

3. Scheer, Leopold. O que é o aço, São Paulo, 1977.

4. Colpaert, Hubertus, Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns, São Paulo, 1974.

5. Modenesi, Paulo J.. Marques, Paulo Villani.. Bracarense, Alexandre Queiroz.. Soldagem -
Fundamentos e Tecnologia, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2008.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 69 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Desenho auxiliado por computador


Módulo III
Professor: José Brunoro/Marco Antônio Pereira Stulzer/ Lyudimila dos Santos Martins
Carga Horária prevista: 24 horas

Competência:

Utilizar as ferramentas do auto CAD na execução de desenho mecânico, visualização e


impressão de arquivo de desenhos.

Habilidades:

- Identificar o Auto Cad como uma das ferramentas de desenho;


- Criar e alterar arquivos de desenhos;
- Explorar os ambientes de modelamento e impressão do AutoCad;
- Compreender os conceitos básicos de coordenadas e unidades de desenho;
- Demonstrar os procedimentos de criação das entidades geométricas na elaboração de
desenhos 2D
- Utilizar as ferramentas de visualização;
- Configurar textos, hachuras, blocos, cotas, estilos de texto, estilos de dimensionamento;
- Conhecer o método e vantagens da utilização do AutoCad Design Center;
- Obter informações, tais como: áreas, distâncias, informações relativas às propriedades de
objetos;
- Configurar os dispositivos de impressão do AutoCAD, de modo à obter no papel os
resultados esperados em um formato especificado;
- Aplicar os princípios e fundamentos de desenho técnico na elaboração de desenhos 2D.
CARGA
CONTEÚDOS
HORÁRIA
1. AutoDesk Inventor
Esboço 2D: Métodos de orientação; Construção de geometrias 2D;
Restrições de geometrias 2D; Parâmetros em cotas;
Modelamento: Modelagem de geometrias a partir do sketch; Métodos de
modelagem a partir de geometrias primitivas; Extrude, Rotate. 8
Detalhamento: Criação de vista, Corte em vista; Anotações em
detalhamento; Cotas automáticas; Vista auxiliar.

2. AutoCAD Básico 8
Introdução:
- Conhecendo o AutoCAD: Interface, Barra de Menus, Barra de
Ferramentas, Barra de Status, Assistente de configuração, Caixa de
ferramentas, Linha de comando, Menus FlyOuts.
- Ajustes da área de desenho: Units, Grid, Snap, Limits e Layer com
Criação/Edição alterando os objetos entre as layers; Cancelando
Impressão da layers.
Visualização: Zoom ALL; Zoom Extend.
Comandos de Desenho: Line, Circle, Rectangle.
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 70 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Comandos de Edição: Erase,Copy, Move, Trim, Grips.


Recursos para o Desenho: Ortho, Otracking.
Dimensionando Desenhos: Cotas, Criando estilo próprio de cotas;
Utilizando estilos prontos de cotas.
Escala: Configurando seu desenho para uma determinada escala; criando
padrões para impressão em escala;
Texto: Criando textos simples; editando textos; estilos de textos.
Plot: Configurando arquivos para plotagem; Criando Layouts;
Determinando escalas para plotagem; Criando Viewports para o Layout;
Geração de arquivos PDF para plotagem; Definindo penas, determinando
espessura de linhas.

3. Conhecendo o AutoCAD
Comandos de Desenho: Arc, Hatch, Solid.
Comandos de Edição: Extend, Chamfer, Fillet, Mirror, Array, Lengthen,
Scale, Break, Sketch.
Recurso para o Desenho: Osnap paralel. Perpendicular
Dimensionando Desenhos: Cálculo de área, Inquery, Cotas, Resolução;
Tolerância
Layers: Criação/Edição/Exclusão de layers; Ocultando objetos em layers;
alterando os objetos entre as layers; Congelando/Travando acesso a
layers; Configurando estilos de layers, Cancelando Impressão.
Blocos: Criando Blocos com tamanho fixo; Criando Blocos com tamanho
genérico; Trabalhando com blocos existentes; Criando biblioteca para
8
seus blocos.
Escala: Configurando seu desenho para uma determinada escala; criando
padrões para impressão em escala;
Cotas: Criando estilo próprio de cotas; Utilizando estilos prontos de cotas.
Visualização: Aerial View; Zoom IN; Zoom OUT; Zoom Anterior;
Plot: Criando Layouts; Determinando escalas para plotagem; Geração de
arquivos para plotagem; Como realizar uma plotagem; Estilos de
Plotagem; Escala para plotagem.
Modelamento de Sólidos: Criar sólidos (primitivas e Region); Operações
Boleanas; Criar objetos 3D à partir de formas em 2D; Extrude; Revolve;
Slice.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

- Exposição dialogada;
- Leitura, análise e debates de procedimentos;
- Tutoriais
- Exercícios de desenhos.

RECURSOS METODOLÓGICOS

São utilizados laboratório, sala de aula climatizada com computadores, versão 2010 disponível
instalada do AutoCad, projetor multimídia, quadro magnético, pincel WBM-7.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Critérios de avaliação
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 71 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;


- Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
- Interação grupal;

Instrumentos de avaliação

- Execução de desenhos;
- Avaliação escrita;
- Exercícios em sala.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BALDAM, Roquemar de Lima. Utilizando totalmente AutoCad 2000: 2D, 3D e Avançado. 8


ed. São Paulo: Érica, 2000.
Protec, Desenhista de Máquinas. São Paulo.
Protec, Projetista de Máquinas. São Paulo.
OMURA, George. Trad. Daniel Vieira. Dominando o AutoCAD. Rio de Janeiro: LTC, 1993.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 72 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: ENSAIOS DE MATERIAIS


Módulo III
Professor: José Eduardo Rigo, Christian Mariani Lucas dos Santos, André Gustavo de Sousa
Galdino, Rogério Bolzan Mathais
Carga Horária prevista: 60 horas

COMPETÊNCIAS

- Executar e analisar ensaios não destrutivos em materiais, componentes e equipamentos;


- Executar e analisar ensaios destrutivos em materiais.

HABILIDADES

- Analisar visual, qualitativa e quantitativamente a superfície de materiais e componentes


antes e após as atividades executadas nestes;
- Aplicar procedimentos e normas na realização de ensaios não destrutivos e destrutivos;
- Realizar ensaios não destrutivos de líquidos penetrantes, partículas magnéticas e ultra-
som;
- Interpretar os resultados obtidos por radiografia;
- Observar normas de higiene e proteção radiológica;
- Realizar ensaios de tração, compressão e dobramento, analisando os resultados para
montagem de gráficos de tração e aspectos de fratura;
- Realizar ensaios de dureza, analisando os dados numéricos a fim de determinar as
propriedades do material;
- Analisar a estrutura do material através da fratura frágil e da absorção de energia por
impacto.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1. Ensaio Visual 4
Acuidade Visual
Fadiga
Procedimentos e normas de ensaio

8
2- Líquidos penetrantes

Conceitos
Procedimentos e normas de ensaio
Ensaio
3- Partículas magnéticas 8

Conceitos
Procedimentos e normas de ensaio
Ensaio
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 73 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

4- Ultrassom 8
Conceitos
Procedimentos e normas de ensaio
Ensaio

6
5- Radiologia
Conceitos
Procedimentos e normas de ensaio
Noções de higiene e proteção radiológica
8
6- Ensaios de tração
Conceitos
Procedimentos e normas de ensaio
Ensaio

7- Ensaios de compressão 4
Conceitos
Procedimentos e normas de ensaio
Ensaio

8- Ensaios de dobramento 4
Conceitos
Procedimentos e normas de ensaio
Ensaio

6
9- Dureza
Conceitos
Tipos de ensaio de dureza: Brinell, Vickers, Rockwell, Micro dureza e
Dureza Shore
Procedimentos e normas
Ensaios

4
10- Impacto
Conceitos
Tipos de ensaio: Ensaio Charpy, Ensaio Izod, Tração por impacto
Procedimentos e normas
Ensaios

Estratégias de Aprendizagem

Aulas teóricas dialogadas, realização de ensaios, atividades individuais ou grupais.

Recursos

Apostilas, projetor de slides, retroprojetor, lousa, pincel, apagador, projetor multimídia,


Laboratório de Ensaios Não Destrutivos.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 74 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Avaliação da Aprendizagem do aluno

Relatórios de ensaios;
Trabalhos individuais e/ou grupais;
Provas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - ANDREUCCI, Ricardo. Líquidos Penetrantes. São Paulo: disponível para download em
http://www.abende.org.br.
2 - ____________. Partículas Magnéticas. São Paulo: disponível para download em
http://www.abende.org.br.
3 - ____________. Radiologia Industrial. São Paulo: disponível para download em
http://www.abende.org.br.
4 - ____________. Ultra-Som. São Paulo: disponível para download em
http://www.abende.org.br.
5 – SOUZA, S. A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. 6 ed. São Paulo: Ed. Edgard
Blucher Ltda, 1980.
6 - CALLISTER, W. D. J. Ciência e Engenharia dos Materiais: uma introdução. Rio de
Janeiro: LTC, 2002.
7 – CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica, estrutura e propriedade dos processos de
fabricação. São Paulo: Mc Graw- Hill do Brasil, 1981.
8 – CHIAVERINI, V. Aços e ferros fundidos. 4 ed. São Paulo: Associação Brasileira de
Metais, 1981.
9 - GARCIA, A., SPIM, J. A., SANTOS, C. A. Ensaios de Materiais. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
10- Telecurso 2000 – Curso Profissionalizante Mecânica

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 75 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Máquinas Térmicas II


Módulo IV
Professor: Humberto Barroncas Correa / José Firmino Salvador
Carga Horária prevista: 48 horas

COMPETÊNCIAS
- Executar manutenção em máquinas térmicas, visando a melhoria da perfomance
operacional destas máquinas.
- Avaliar as características e propriedades dos materiais, insumos e elementos de
máquinas, correlacionando-as com seus fundamentos físicos para a aplicação nos
processos de controle de qualidade.

HABILIDADES
- Inspecionar e executar manutenção em trocadores de calor;
- Inspecionar elementos de refrigeração;
- Desmontar e montar elementos de refrigeração;
- Identificar os tipos de refrigerantes domésticos e industriais e suas aplicações;
- Localizar vazamentos de fluidos refrigerantes;
- Entender o princípio de funcionamento de caldeiras, articulando o conhecimento de seus
componentes básicos, funções e operação.
- Inspecionar elementos de caldeiras atentando para a necessidade de manutenção e para
as normas de segurança operacional – NR-13;
- Compreender o funcionamento de turbinas a gás e turbinas a vapor;
- Identificar turbos geradores, turbos compressores e turbos bombas, elementos de
turbinas e acionamentos.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1- Trocadores de calor 6
Definição, classificação, aplicação e principais tipos de:
- Trocadores “casco e tubo”
- Trocadores de placas
- Trocadores “duplo tubo”
Manutenção de trocadores

2- Refrigeração e ar condicionado 20

2.1- Fundamentos
Conceituação e objetivos
Ciclos de refrigeração

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 76 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Circuitos básicos de refrigeração e condicionamento de ar

2.2 – Dimensionamento
Necessidades do ser humano quanto ao condicionamento de ar
Ciclos de refrigeração e diagramas P x h, P x V
Circuitos de refrigeração industrial e doméstico
Ciclos de condicionamento de ar e psicometria
Circuitos de condicionamento de ar industrial e doméstico
Cálculo simplificado de carga térmica

3– Caldeiras 14

3.1- Fundamentos
Classificação das caldeiras
Princípio de funcionamento
Partes, órgãos e componentes
Combustíveis e combustão
Tratamento de água
Tubulação de vapor
Normas técnicas complementares

3.2 – Operação e Inspeção


Controle de nível de água
Funcionamento do pressostato, das válvulas de segurança, da célula
fotoelétrica, da resistência de aquecimento
Painel de controle

4– Turbinas a gás e a vapor 8


Revisão dos Ciclos Brayton e Rankine;
Classificação;
Características construtivas;
Componentes;
Operação.

Estratégias de Aprendizagem
A aprendizagem ocorrerá através de aulas teóricas, aulas expositivas de equipamentos, aulas
práticas de montagem e desmontagem de equipamentos de máquinas térmicas, filmes em vídeo
para complementação teórica e prática, atividades em grupo (equipes de trabalho) em
laboratório.

Recursos
Sala de aula, Laboratório de Máquinas Térmicas, máquinas e dispositivos térmicos,
equipamentos de manutenção, pincel, quadro, bibliografia indicada.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação terá caráter formativo e ocorrerá da seguinte forma:


Através de testes escritos, atividades individuais e/ou grupais, Projeto integrador.
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 77 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Através de observações diárias da participação do desenvolvimento do aluno nas aulas


práticas.
A avaliação permitirá diagnóstico das falhas do processo e encaminhamento a estudos de
recuperação paralela.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STOECKER, W. F.; JONES, J. W. Refrigeração e Ar Condicionado. Rio de Janeiro: McGRAW-
HILL,
JONES, W. P., Engenharia de ar condicionado. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
SOUZA Zulcy de. Elementos de Máquinas Térmicas. Rio de Janeiro: Editora Campus/EFEI,
1980.
-TORREIRA, R. P.. Fluídos térmicos. São Paulo: Hemus, 2002
-CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado, 3 ed. Rio de Janeiro : Livros Técnicos e
Científicos, 1988.
-DOSAT, Roy J. Princípios de Refrigeração. São Paulo: Hemus.
-U.S.NAVY, BUREAU OF NAVAL PERSONNEL, TRAINING PUBLICATIONS DIVISION.
Refrigeração e Condicionamento de Ar. São Paulo: Hemus.
-Apostilas Unijuí
-Manual do Ministério do Trabalho
- Normas técnicas brasileiras pertinentes.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 78 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Manutenção Mecânica III


Módulo IV
Professor: Jorge Luiz Barbarioli, José Brunoro, Hermes Vazzoler Junior
Carga Horária prevista: 36 horas

OBJETIVOS GERAIS

Adequar ao processo produtivo os tipos e estruturas de manutenção preventiva e preditiva


(técnicas);
Avaliar os métodos de utilização dos instrumentos de acompanhamento e controle na
manutenção mecânica;
Aplicar técnicas de monitoramento na manutenção preventiva e preditiva.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Diagnosticar falhas por meio do ensaio de análise de vibrações;


Identificar falhas em função das frequências de vibração;
Identificar a origem do balanceamento e suas consequências;
Aplicar normas para ensaio de balanceamento;
Executar um ensaio de balanceamento de campo;
Identificar a aplicação dos ensaios de termografia e ferrografia citando suas vantagens e
desvantagens;
Conhecer outras tecnologias e processos para manutenção corretiva, preventiva e preditiva;
Aplicar as normas de segurança nas atividades de manutenção.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH

1. Análise de vibrações - medidas e diagnósticos


Fundamentos de vibração e respostas às excitações
Medidas de vibração (escolha dos pontos de medida e dos parâmetros).
Processamento digital e instrumentos atuais.
10
Análise harmônica e espectral.
Apresentação de normas sobre níveis de vibração em máquinas.
Identificação de frequências: diagnósticos de defeitos em máquinas pela
análise de vibrações.

2. Balanceamento
Origens do desbalanceamento e suas consequências.
Necessidade e modos de balanceamento.
Qualidade de balanceamento (Normas). 06
Técnicas de Balanceamento em um e dois planos.
Balanceamento de campo: métodos, qualidade, vantagens e limitações.

3. Ferrografia
Noções básicas de ferrografia 06

4. Termografia 06

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 79 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Noções básicas de termografia

5. Noções de outras tecnologias e processos para manutenção


corretiva, preventiva e preditiva
- Transportador de correias 08
- Outras tecnologias

Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva; Utilização de catálogos; Montagem e desmontagem de conjuntos mecânicos;
Atividades de grupo; Manuseio de instrumentos e elementos de máquinas; Pesquisa em sites
especializados (TIC).

Recursos
Quadro marcador, computador, projetor de multimídia, elementos de máquinas, catálogos,
Laboratório de Manutenção.

Avaliação da Aprendizagem do aluno


Avaliação escrita;
Trabalhos em grupo / Seminários;
Exercícios;
Observação do aluno em aulas práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Título/Periódico Autor Ed. Local Editora Ano
Técnicas de
NEPOMUCENO, Rio de Janei- Edgar Blucher
Manutenção Preditiva, 1ª 1999
L. X. ro Ltda
vol 1
Técnicas de
NEPOMUCENO, Rio de Janei- Edgar Blucher
Manutenção Preditiva, 1ª 1999
L. X. ro Ltda
vol 2
Manutenção Preditiva
ARATO, ADYLES
– Usando a Análise de 1ª São Paulo Manole 2003
JUNIOR
Vibrações
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Título/Periódicos Autor Ed. Local Editora Ano
Análise de Falhas e Luiz Otávio Amaral Rio de Janei-
3ª Qualitymark 2012
Solução de Problemas Afonso ro
Catálogo Geral FLIR - São Paulo FLIR 2015
Catálogo Geral SKF - São Paulo SKF 2015
Catálogo Geral PRUFTECHNIK - São Paulo PRUFTECHNIK 2015
Catálogo Geral FLUKE - São Paulo FLUKE 2015

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 80 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Hidráulica e Pneumática


Módulo IV
Professor: Guilherme Augusto de Morais Pinto
Carga Horária prevista: 60 horas

COMPETÊNCIAS
- Interpretar o funcionamento dos sistemas hidráulicos e pneumáticos;
- Aplicar as técnicas de manutenção preventiva em sistemas hidráulicos e pneumáticos,
observando as normas de segurança, meio ambiente e saúde.

HABILIDADES
- Relacionar as vantagens e desvantagens dos sistemas hidráulicos e pneumátiocs;
- Compreender os princípios físicos que regem o funcionamento de sistemas hidráulicos e
pneumáticos;
- Identificar os componentes de um sistema hidráulico e pneumático e suas aplicações;
- Identificar o funcionamento dos elementos constituintes de circuitos hidráulicos e
pneumáticos;
- Identificar a simbologia de elementos hidráulicos e pneumáticos;
- Desenhar circuitos hidráulicos e pneumáticos;
- Montar circuitos hidráulicos e pneumáticos em bancadas;
- Identificar as técnicas de diagnóstico e de manutenção aplicadas a componentes e a
sistemas hidráulicos e pneumáticos;
- Aplicar o método mais apropriado na montagem dos sistemas hidráulicos e pneumáticos;
- Interpretar circuitos hidráulicos e pneumáticos industriais.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1 – Aplicação dos sistemas hidráulicos e pneumáticos 2
Função;
Importância;
Comparação com outros sistemas;
Observação das normas de Segurança, meio ambiente e saúde.

2– Fundamentos da hidráulica 4
Princípio de Pascal;
Pressão;
Vazão;
Fluxo.

3 – Componentes hidráulicos 20
Bombas: Tipos e aplicações; características construtivas; funcionamento;
manutenção; simbologia.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 81 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Atuadores: Tipos e aplicações; características construtivas; funcionamento;


manutenção; simbologia.

Válvulas de controle de pressão e vazão : Tipos e aplicações;


características construtivas; funcionamento; manutenção; simbologia.

Válvulas direcionais: Tipos e aplicações; características construtivas;


funcionamento; manutenção; simbologia.

Reservatórios: Tipos e aplicações; características construtivas;


funcionamento; manutenção; simbologia.

Filtros: Tipos e aplicações; características construtivas; funcionamento;


manutenção; simbologia.

Acumulador: Tipos e aplicações; características construtivas;


funcionamento; manutenção; simbologia.

Trocador de calor: Tipos e aplicações; características construtivas;


funcionamento; manutenção; simbologia.

Acessórios: Tipos e aplicações; características construtivas; funcionamento;


manutenção; simbologia.

4 – Circuitos hidráulicos 10
Simbologia
Desenvolvimento
Funcionamento

5– Noções sobre os princípios físicos do ar 2


Compressibilidade
Elasticidade
Temperatura
Pressão
Vazão

6– Produção, tratamento e distribuição de ar comprimido 2


Compressores: instalação, regulagem de pressão, drenagem e segurança
operacional.
Tipos de redes de distribuição;
Secadores, purgadores, filtros, reguladores e lubrificadores.

7- Componentes pneumáticos 5
Atuadores: Tipos e aplicações; características construtivas; funcionamento;
manutenção; simbologia.

Válvulas: Tipos e aplicações; características construtivas; funcionamento;


manutenção; simbologia.

Elementos de sinais: Tipos e aplicações; características construtivas;


funcionamento; manutenção; simbologia.

Processadores de sinais: Tipos e aplicações; características construtivas;


PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 82 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

funcionamento; manutenção; simbologia.

Acessórios: Tipos e aplicações; características construtivas; funcionamento;


manutenção; simbologia.

8- Circuitos pneumáticos 10
Simbologia
Método intuitivo
Método cascata
Funcionamento

9- Técnicas de Manutenção e Controle de Sistemas Hidráulicos e 5


Pneumáticos
Vazamento;
Controle de contaminação;
Fluidos hidráulicos;
Noções de Star-up;
Regulagens;
Parâmetros operacionais.

Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva; Utilização de catálogos; Montagem em bancadas; Atividades de grupo;
Simulação de circuitos no computador.

Recursos
Quadro marcador, slides, transparência, computador, projetor de multimidia, componentes
hidráulicos e pneumáticos, circuitos de empresa, bancadas de treinamento, Laboratório de
hidráulica e pneumática

Avaliação da Aprendizagem do aluno

Avaliação oral e/ou escrita;


Trabalhos em grupo;
Observação do aluno em aulas práticas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação Hidráulica: Projetos, Dimensionamento e Análise de


Circuitos. São Paulo: Érica, 2002.
FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação Pneumática: Projetos, Dimensionamento e Análise
de Circuitos. São Paulo: Érica, 2003.
DRAPINSK, Janusz. Hidráulica e Pneumática- Industrial e Móvel. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1976.
MANUAIS TÉCNICOS: Rexroth, Eaton, Festo, Parker, Ermeto e Aeroquip.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 83 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: LUBRIFICAÇÃO


Módulo IV
Professor: Carlos Alberto Dutra Fraga Filho
Carga Horária prevista: 36 horas

COMPETÊNCIAS

- Aplicar lubrificantes adequados ao tipo de serviço visando a manutenção e


disponibilidade de funcionamento de máquinas e equipamentos;
- Identificar os diversos métodos de aplicação de lubrificantes em máquinas e
equipamentos mecânicos relacionando as vantagens e desvantagens de cada método em
consonância com a operação e manutenção destes equipamentos.

HABILIDADES

- Reconhecer a importância da lubrificação em termos de redução de intervenções de


manutenção;
- Conhecer as propriedades químicas e físicas dos lubrificantes;
- Identificar os métodos e aparelhagem de realização de ensaios de lubrificantes;
- Avaliar se o lubrificante, em função de análise de laboratório, tem condições de uso;
- Relacionar os diversos tipos de óleos e suas aplicações;
- Relacionar os diversos tipos de graxa e suas aplicações;
- Selecionar lubrificantes baseado nas normas de classificação e em função dos métodos
de aplicação;
- Identificar os sistemas de lubrificação e o funcionamento dos principais componentes e
dispositivos e a segurança operacional;
- Analisar falhas e propor soluções para os problemas gerados nos sistemas de
lubrificação;
- Identificar os diversos métodos de controle de contaminação de lubrificantes, o descarte
de produtos e o atendimento às normas ambientais.
- Identificar os métodos e lubrificantes empregados em equipamentos e elementos
mecânicos

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
1. Fundamentos da lubrificação 02
Atrito e desgaste
Tipos dTipos de lubrificação

01

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 84 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

2. Substâncias lubrificantes
Lubrificantes líquidos, sólidos e gasosos
02
3. O petróleo
Origem
Exploração
Tipos e características
Derivados e processos de obtenção
03
4. Características físicas e químicas dos lubrificantes
Viscosidade
Índice de viscosidade
Ponto de fulgor e inflamação
Ponto de névoa e fluidez
Tipos e composição da graxas
Penetração
Ponto de gota

5. Análise de lubrificantes em uso 04

Período de troca
Problemas com a contaminação e temperatura
Características dos lubrificantes usados
Função dos aditivos
02
6. Contaminação dos lubrificantes
Contaminação Sólida
Contaminação por líquido
Meios de purificação
Descarte de lubrificantes usados
Questões ambientais

7. Classificação dos lubrificantes 02


Classificação ISO, SAE, API e NLGI

8. Manuseio e estocagem de lubrificantes 02


04
9. Métodos de aplicação dos lubrificantes

Com perda total do lubrificante


Com reaproveitamento do lubrificante
Manual
Automático
Circulatório
Sistemas centralizados

10. Noções de planejamento e controle de lubrificação 04


10
11. Lubrificação de máquinas e equipamentos mecânicos
Lubrificação de mancais
Lubrificação de motores de Combustão interna
Lubrificação de compressores
Lubrificação de bombas
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 85 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Estratégias de Aprendizagem

Atividades individual e em grupo, aulas teóricas dialogadas. Demonstração prática produtos e


insumos e disposistivos utilizados na lubrificação.

Recursos

Apostilas, projetor de slides, retro projetor, lousa, pincel, apagador, projetor multimídia. Filmes
em DVD e K7

Avaliação da Aprendizagem do aluno

Provas;
Apresentação de trabalhos;
Frequência;
Participação do aluno na sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. MOURA, Carlos R. S. & CARRETEIRO, Ronald. Lubrificantes e Lubrificação.


Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978
2. ROUSSO, José. Lubrificação Industrial. Rio de Janeiro, CNI, 1983
3. FULLER Dudley D. Theory and Practice of Lubrication for Engineers. American Society
of Lubrification Engineers, Standart Handbook of Lubrification Engineering, McGraw- Hill Book
Company, Ney York, 1968
4. ROMAN, G., Teoria da Lubrificação. Belo Horizonte, 1984.
5. OLAVO, A. L. Pires e Albuquerque, Lubrificação. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil
LTDA, 1977.
6. PIRES, Olavo A. L. e Albuquerque, Lubrificação. Rio de Janeiro: McGraw-Hill LTDA, 1977.
7. VIDAL, Roberto da Silva & ROCCA, Jairo Estevão. Apostila de Lubrificação I. Vitória:
Cefetes, 2005

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 86 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO


Módulo IV
Professor: Hudson Cássio Gomes de Oliveira, Selma Lúcia Lima Santos
Carga Horária prevista: 24 horas

COMPETÊNCIAS

- Desenvolver uma visão crítica sobre si e suas relações com as organizações por meio da
autonomia e da auto-gestão.

HABILIDADES
- Identificar as teorias de administração em função de suas caracterísitcas e de seus
desdobramentos nas relações de trabalho;
- Desenvolver habilidades de relação interativa no meio social, em especial no ambiente
de trabalho;
- Desenvolver uma visão holística dos sistemas organizacionais por meio do
planejamento estratégico;
- Fomentar a capacidade empreendedora por meio de estratégias empresariais;
- Definir e compreender o funcionamento dos diferentes modelos de negócios.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH

1. NOÇÕES DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

- Evolução dos sistemas de trabalho


- Teorias da Administração
- Teorias da Qualidade

2. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO

- Processos de Comunicação
- Motivação
- Criatividade

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 87 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Liderança

3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

- Missão
- Visão
- Tema estratégico
- Objetivo estratégico
- Indicadores de desempenho
- Planos de ações ou iniciativas.

4. EMPREENDEDORISMO

- A quebra dos paradigmas


- Empreendedorismo e intra-empreendedorismo
- Perfil do empreendedor

5. MODELOS DE NEGÓCIOS

Definição e funcionamento de:


- Cooperativas;
- Sociedades Anônimas;
- Sociedade Limitada;
- Franquia;
- Organizações não governamentais.

Estratégias de Aprendizagem
Exposição dialogada, debates e estudo de casos.

Recursos
Aparelhos audiovisuais, quadro, giz, pincel, computador, plano, apostila, jornais e revistas.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

Trabalhos escritos; seminários; provas.

REFERÊNCIAS

Básica
- Castro e Maria, Alfredo Pires de e Valéria José. Motivação de equipes virtuais: a
inteligência emocional para se relacionar com pessoas diferentes a cada dia - São Paulo:
Editora Gente, 1999.
- Clements, Phil. Seja Positivo, guia para executivos. Trad. Sandra Colto - São Paulo:Clio,
1995.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 88 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

-De Masi, Domênico. A economia do ócio, Bertrand Russell, Paul Lafargue, tradução Carlos
Irineu, W. da - Costa, Pedro Jorgensen Júnior e Léa Manzi - Rio de Janeiro: Sextame, 2001.
- Dolabela, Fernando. Oficina do empreendedor: A metodologia de ensino que ajuda a
transformar conhecimento em riqueza, Cultura.
- Failla, Don. O básico: como construir uma organização de marketing multinível grande e bem-
sucedida, tradução de Ruy Jungmann, Rio de Janeiro: Record, 1998.
- Gehringer, Max. Relações desumanas no trabalho: da primeira entrevista à aposentadoria -
BA: Casa da Qualidade, 1998.
- Gerber, Michael E. Empreender fazendo a diferença. São Paulo: Fundamento Educacional,
2004.
- Kustenmacher, Wener Tiki. Simplifique sua vida. São Paulo:Fundamento Educacional, 2004.
- Hunter, James C. O monge e o executivo, uma história sobre a essência da liderança. Rio de
Janeiro: Sextante, 2004.
- Júlio, Carlos Alberto. A magia dos grandes negociadores: como vender produtos, serviços,
idéias e você mesmo – Rio de Janeiro: Campos, 2003.
- Smith, steve. Seja o melhor! Ferramentas testadas e aprovadas para o desenvolvimento
pessoal. Ed. Clio, 1997.
- A Estratégia em Ação – Balanced Scorecard, Robert S. Kaplan e David P. Norton, Editora
Campus, 18ª. Edição.
- Apostila da QSP – Centro da Qualidade, Segurança e Produtividade para o Brasil e América
Latina.

Complementar
- Brasil, Constituição Federal. Organizada por Pedro de Milanélio Piovaezane; coordenadora
Dulce Eugênia de Oliveira - São Paulo: Rideel, 1996.
- Brasil, C.L.T. Consolidação das leis trabalhistas, organizador Armando Moraes Delmanto;
coordenadora - Dulce Eugênia de Oliveira - 2 ed. São Paulo: Rideel, 1996.
-Código Civil.
- Legislação das Micros e pequenas empresas.
- Chaivenato, Idalberto. Teoria geral da administração - São Paulo: McGRaw-Hill, 1979.
- Drucker, Peter Ferdinand. Administrando para obter resultados; tradução Nivaldo
Montingelli Jr; revisão -Janice Yunes Perim - São Paulo: Pioneira, 1998.
- Yozo, Ronaldo Yudi K. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para
empresas, escolas e clínicas - São Paulo: Ágora, 1996.Failla, Don. O básico: como construir
uma organização de marketing multinível grande e bem-sucedida, tradução de Ruy Jungmann,
Rio de Janeiro: Record, 1998.
- Revistas diversas: exame, veja, isto é, você s.a.
- Jornais: A Gazeta, Mercantil, Folha de São Paulo.
- Sites: Catho, Rh, uol.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 89 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: Planejamento e Controle de Manutenção


Módulo IV
Professores: José Brunoro; Jose Barrozo de Souza; Felipe de Oliveira Palácio
Carga Horária prevista: 36 horas

Competência:
Aplicar técnicas de planejamento e controle de manutenção na formulação de objetivos,
organização de atividades e gestão da manutenção.

Habilidades:
Identificar o tipo de manutenção a ser aplicada no processo de manutenção dos ativos industriais
que melhor atenda as metas de produção;
Utilizar adequadamente as técnicas de Planejamento e Programação dos serviços de
manutenção;
Utilizar as técnicas adequadas para garantir o registro de execução da manutenção;
Empregar técnicas de avaliação e controle da manutenção por meio do uso de indicadores de
desempenho;
Utilizar sistemas de informação gerenciais aplicados à manutenção;
Utilizar técnicas de análise de mapeamento de falhas.

CARGA
CONTEÚDOS
HORÁRIA
2,25
1. Conceitos básicos da manutenção
– Introdução, relevância e objetivos

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 90 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

– Manutenção corretiva
– Manutenção preventiva
– Manutenção preditiva
– Confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade
– Introdução ao Planejamento e Controle da Manutenção (PCM)

2. Definição dos Fluxos de Serviço


– Origens dos Serviços
- Solicitações de serviço em geral
- Planos
- Emergência 2,25
- Inspeção de campo
– Destinação dos Serviços
– Estrutura Organizacional da Manutenção

3. Cadastros
– Classificação dos cadastros (Ativos, Parâmetros e Compartilhados)
– Classificação de equipamentos:
- Pela conseqüência da Falha,
- Pela importância no processo; 2,25
– Posição Operacional;
– Formação do código para os diversos cadastros
– Classes de Falha (3 e 5 níveis)

4. Ordem de Serviço
– Conceito e importância
– Seções
4,5
– Fases
– O documento

5. Grandes Manutenções ou Grandes Paradas


– Volume de serviços
– Reestabelecimento da Capacidade Nominal
2,25
– Autorização Gerencial
– Programa Anual de Paradas

6. Planos de Manutenção
– Classificação dos PM (inspeção; lubrificação; preditiva; troca de itens de
desgaste)
– Planos de Trabalho
– Planos de Segurança
4,5
– Adm por calendário e/ou medida de utilização
– Programa mestre de preventiva
– Geração das Ordens de Serviços
– Geração do Orçamento Anual de Manutenção

7. Indicadores de desempenho da manutenção 6,75


– Conceito e importância
– Tipos de indicadores
– Indicadores de equipamentos
– indicadores de qualidade da manutenção
– indicadores de custos

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 91 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

– Indicadores Administrativos de treinamento e segurança


– Indicadores de serviços

8. Sistema de Informação Gerencial aplicado a manutenção


– Conceitos e importância
– Sistemas de informação gerencial (SIG)
2,25
– Sistemas de Informação – ERP
– Avaliação, Aquisição e Implantação de um Sistema de Manutnção.

9. Programação de Serviços
– Cronograma: gráfico de Gantt
– Redes de relacionamento, caminhos e atividades críticas 4,5
– Aplicações de PERT/CPM à manutenção industrial

10. Mapeamento dos Modos de Falhas


– Gráfico de Ishikawa (espinha de peixe)
– Gráfico de Pareto
4,5
– FMEA – Análise dos Modos de Falhas e Efeitos
– FTA – Método da Árvore de Falhas

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Exposição dialogada;
Leitura, análise e debates de textos;
Exercícios de análise e síntese oral e/ou escrita, individual e/ou grupal de questões propostas a
partir dos temas estudados;
Pesquisas bibliográficas;

RECURSOS METODOLÓGICOS

Leitura de livro texto ou bibliografia especializada, apresentação de transparências em data show.


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Critérios de avaliação
Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
Iniciativa e criatividade na elaboração de trabalhos;
Assiduidade e pontualidade nas aulas;
Capacidade de análise crítica dos conteúdos;
Interação grupal;
Participação em debates

Instrumentos de avaliação
Apresentação de seminários;
Exercícios em sala de aula;
Avaliação escrita (testes e provas).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Bibliografia Básica

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 92 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

VIANA, Herbert Ricardo G. PCM - Planejamento e Controle da Manutenção. Rio de Janeiro:


Qualitymark, 2002
BRANCO FILHO, Gil – A Organização o Planejamento e Controle da Manutenção. Rio de Janeiro:
Editora Ciência Moderna Ltda, 2008
KARDEC, A. NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark,
segunda edição, 2001.
KARDEC, A., FLORES, J., SEIXAS, E. Gestão Estratégica e Indicadores de Desempenho. Rio de
Janeiro: QualityMark, 2002.
TAVARES, Lourival Augusto. Controle de Manutenção por Computador. Rio de Janeiro:Técnica,
1987.

PLANEJAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Componente Curricular: CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO INDUSTRIAL


Módulo IV
Professor: Antonio Soeiro Rodrigues
Carga Horária prevista: 60 horas

COMPETÊNCIAS
- Executar operações básicas que envolvem desenvolvimento, traçagem, corte, dobra,
calandragem e montagem de chapas para Caldeiraria;
- Selecionar a tubulação em função dos fluidos;
- Interpretar e construir um projeto de tubulação.

HABILIDADES
- Desenvolver traçados para planificação;
- Executar traçado de corte em chapas metálicas;
- Calcular operações para curvamento e dobramento;
- Operar as máquinas adequadamente observando as normas de segurança;
- Curvar e dobrar as chapas;
- Pontear as peças submetidas ao processo de curvamento e dobramento;
- Identificar os tipos de tubulação e suas aplicações;
- Classificar a tubulação em função do diâmetro, espessura de paredes, marcações de
símbolos pintados e cores;
- Conformar chapas para gerar tubos;
- Soldar o tubo por ponteamento;
- Reconhecer o meio de ligação mais adequado à tubulação;
- Identificar o tipo de tubo pela especificação de diâmetro e espessura em catálogos
comerciais;
- Selecionar o material em função do fluido que passa na tubulação;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 93 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Ler e utilizar a simbologia para representar os elementos constituintes da tubulação;


- Interpretar os componentes em desenhos isométricos de tubulação;
- Identificar o detalhamento de um projeto de tubulação em função do fluido, considerando
os fatores internos e externos que influenciam a constituição de seu traçado;
- Montar um trecho de tubulação em função do dimensionamento do desenho;
- Verificar estanqueidade em testes hidráulicos e pneumáticos.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CH
Caldeiraria

1- Plano de corte
2- Curvamento e dobramento: conceitos e práticas 15
3- Planificação de peças em chapas
4- Calandrar
5- Dobrar

45
Tubulação

Conceito de tubulação e aplicação

Classificação de tubulação: tubulação dentro de instalações


industriais e tubulação fora de instalações industriais

Processos de fabricação de tubulação: tubos sem costura e


tubos com costura

Meios de ligação
4.1- Definição
4.2- Ligações rosqueadas, soldadas, flangeadas, ponta e bolsa,
patenteadas
4.3- Tipos de instalações

Especificação de materiais de tubo: metálicos e não metálicos


5.1- Seleção de materiais
5.2- Fatores que influenciam na seleção de materiais

6 – Verificação dimensional de tubo


6.1- Válvulas, registros e conexões;
6.2- Desenhos de linha e isométrico.

7- Simbologia e interpretação dos componentes em desenhos de


tubulação

8- Detalhamento e elaboração do projeto:


8.1- Ligação entre tubos
8.2- Suportes de tubulação
8.3- Componentes de tubulação: flanges, juntas, válvulas, conexões,
juntas de expansão, purgadores, filtros.
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 94 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

8.4- Tipos de acessórios e derivações: tês, celas, socolete,


weldolete

9- Pré-montagem e montagem de Tubulação


9.1- Fabricação de Spool

10- Teste de estanqueidade e hidrostático em tubulações

11- Limpeza e lavagem de tubulações.

12- Pintura de tubulações

Estratégias de Aprendizagem
Atividades individuais e em grupo, aulas teóricas e práticas.

Recursos
Apostilas, retroprojetor, lousa, pincel ou giz, apagador, livros e materiais, data show.

Avaliação da Aprendizagem do aluno

A avaliação será processual com caráter diagnóstico e formativo, envolvendo professores e


alunos. Dessa forma, será possível a avaliação e orientação constantes do processo ensino-
aprendizagem, relevando seus aspectos qualitativos.
Será priorizada a produção discente, sobretudo a articulação entre o saber estudado e as
atividades práticas requeridas.

Critérios de avaliação
- Organização e clareza na forma de expressão dos conceitos e conhecimentos;
- Iniciativa e criatividade;
- Assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Interação grupal.

Instrumentos de avaliação
- Provas;
- Exercícios;
- Desempenho dos alunos nas atividades práticas.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 95 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TELLES, Pedro C. Silva .Tubulações Industriais: Cálculo. 9.ed.Rio de Janeiro: LTC, 2004.
TELLES, Pedro C. Silva .Tabelas e gráficos para projetos de tubulações. 4.ed.Rio de
Janeiro: LTC, 1987.
TELLES, Pedro C. Silva .Tubulações Industriais: Materiais, projetos e montagem. 10.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2001.
BAILONA, Baltazar Agenor (Org). Análise de tensões em tubulações industriais para
engenharia e projetos. 1.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

4.4 - Estágio Supervisionado

Carga horária mínima obrigatória: 480h

O estágio deve proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem e deve ser


planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com os currículos, programas
e calendário escolar. A prática do estágio consiste numa dinâmica de aprendizagens em
diferentes setores da área de atuação do campo profissional, dentro de situações reais, de forma
que o estagiário possa compreender e aplicar, nessa realidade, os saberes teóricos aprendidos
na escola. O desenvolvimento de competências voltadas à cidadania e à inserção profissional é
favorecido, pois, nesse processo, não apenas os conteúdos teóricos e procedimentais são
mobilizados, como também, as habilidades atitudinais necessárias à convivência em grupo.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 96 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Dessa forma, o curso Técnico em Mecânica, nas fomas concomitante ou subsequente,


considera tal atividade como obrigatória para obtenção do certificado. O estágio obrigatório
curricular do curso prevê uma carga horária mínima de 480h a ser desenvolvida após a
conclusão do Módulo II. O aluno deverá estar matriculado no módulo III ou IV e poderá estar em
regime de dependência em disciplinas dos 1º e 2º módulos do curso, cabendo, nessa condição,
avaliação preliminar de um professor da Coordenadoria a fim de avaliar se os conteúdos da(s)
dependência(s) comprometerão a execução das atividades propostas pelo estágio. Não haverá
o estágio não-obrigatório.

O aluno deverá exercer as atividades profissionais na área de Mecânica, podendo desenvolver


as seguintes atribuições:

- Acompanhar a execução de serviços de manutenção em máquinas e componentes mecânicos


industriais e automotivos;

- Auxiliar nos serviços de planejamento, programação e controle de manutenção e produção;

- Auxiliar na execução de desenhos de projetos em forma de croquis e em CAD;

- Auxiliar nos serviços de almoxarifado relacionados ao ambiente da mecânica;

- Auxiliar na inspeção de equipamentos mecânicos com uso de técnicas e instrumentos;

- Auxiliar no controle de qualidade de peças e equipamentos mecânicos em campo ou


laboratório;

- Auxiliar em serviços de limpeza de peças e máquinas no enfoque da manutenção;

- Acompanhar a execução do serviços de fabricação de componentes, conjuntos e estruturas


mecânicas;

- Acompanhar serviços de montagem de equipamentos e estruturas mecânicas;

- Auxiliar na comercialização e assistência técnica de componentes e equipamentos mecânicos;

- Acompanhar o desenvolvimento de projetos mecânicos;

- Aompanhar e auxiliar nos serviços de lubrificação de equipamentos mecânicos;

- Auxiliar no planejamento, programação e controle da lubrificação;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 97 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Auxiliar na administração dos processos de qualidade, segurança e meio ambiente em


empresas da área de mecânica.

O aluno que se encontre comprovadamente no quadro funcional de uma empresa, exercendo


atividades correlatas ao curso, poderá validar essas atividades como estágio curricular. Para
efeito da contagem de carga horária do estágio, o aluno deverá cumprir a carga horária mínima
a partir de seu ingresso no curso.

O estágio na área de Mecânica, cursado em nível superior, só poderá ser validado para o curso
técnico em Mecânica após análise criteriosa das atividades, feita pelo coordenador do curso.

As atividades de monitoria poderão ser equiparadas ao estágio desde que exercidas na área de
Mecânica, a partir do 3º período do curso, em disciplinas do currículo do curso ou em atividades
de laboratório.

As atividades podem ser:

- Preparar material nos laboratórios, quando solicitado pelo professor, para uso em aulas
práticas ou em atividades afins;

- Instruir alunos na execução de tarefas e ajudá-los na compreensão de fórmulas e conceitos.

Todas as atividades de monitoria serão analisadas pelo coordenador do curso para fim de
validação do estágio, podendo o coordenador indeferir a equiparação em função do não
atendimento às finalidades do estágio.

A avaliação do estágio é feita periodicamente pela Coordenadoria do Curso através de relatórios


parciais e/ou reuniões com o estagiário. Nessa etapa, o estágio poderá ser inviabilizado, caso
sejam observados desvios nas atividades inicialmente propostas pela empresa.

O aluno que concluir os componentes curriculares do curso deverá cumprir o estágio dentro do
prazo previsto de integralização, de acordo com o disposto no Regulamento da Organização
Didática. O aluno que concluir todos os componentes curriculares do curso poderá exercer 8
(oito) horas de atividades de estágio.

O aluno só poderá requerer o diploma de Técnico após a conclusão de todas as disciplinas do


seu curso e a aprovação dos Relatórios Finais de Estágio do Aluno e da Empresa.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 98 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Nova redação que permite que o aluno em regime de dependência em disciplinas do 1º e 2º


períodos curse o estágio: redigida em 17/11. Aprovada em Reunião de Coordenadoria:
16/11/2016

Estágio não obrigatório, aprovado em reunião de Coordenadoria do dia 30/06/22, para

alunos ingressantes a partir de 2023/1:

O estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, e

tem como objetivo complementar o itinerário formativo dos alunos. Considerada uma etapa

importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, o estágio é um

componente curricular que favorece a articulação entre ensino, pesquisa e extensão,

constituindo-se como um instrumento de integração, de aperfeiçoamento dos saberes técnicos e

científicos e de relacionamento e valores humanos.

A vivência no mercado de trabalho favorece o desenvolvimento de competências voltadas à

cidadania, pois, nesse processo, não apenas os conteúdos teóricos são ampliados pela

atividade laboral, como também, as habilidades atitudinais e emocionais necessárias à

convivência social por meio das redes de relacionamentos. Assim, o estágio permite a

aprendizagem social, profissional e cultural para o desenvolvimento do educando na vida cidadã

e no trabalho.

As normas para o estágio dos alunos no Curso Técnico em Regência do Ifes Campus Vitória

estão estabelecidas na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e na Resolução do Conselho

Superior do Ifes nº 58/2018, de 17 de dezembro de 2018, que regulamenta os estágios dos

alunos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e da Educação Superior do Ifes. Com

base nas legislações específicas, o estágio é um processo que deve ser planejado, executado,
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 99 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

acompanhado e avaliado, e envolve a Instituição de Ensino (Coordenadoria de Relações

Institucionais e Extensão Comunitária - REC, coordenador do curso e professor orientador), a

Unidade Concedente (representante legal e supervisor do estágio), eventualmente agências de

estágio e o estagiário. O estágio deverá ter um acompanhamento efetivo do professor orientador

do Ifes (indicado pela Coordenadoria de Curso) e do supervisor de estágio da unidade

concedente. Por parte do professor orientador, esse acompanhamento será́ realizado por meio

de encontros periódicos com o estagiário, relatórios parciais e visitas à Unidade Concedente. E

ao supervisor de estágio, cabe o preenchimento de relatórios em formulários disponibilizados

pela REC do Campus.

No curso técnico de Mecânica, na forma concomitante e subsequente, o estágio é concebido

como uma atividade curricular não obrigatória, não sendo, portanto, condição para obtenção do

certificado de conclusão de curso. Para que conste no certificado de conclusão, a carga horária

mínima de 480 horas deve ser cumprida pelo estudante. O estágio deverá ser realizado apenas

em área correlata ao curso, a partir do Módulo III, podendo o aluno ter dependência em períodos

anteriores.

O aluno deverá exercer as atividades profissionais na área de Mecânica, podendo desenvolver


as seguintes atribuições:

- Acompanhar a execução de serviços de manutenção em máquinas e componentes mecânicos


industriais e automotivos;

- Auxiliar nos serviços de planejamento, programação e controle de manutenção e produção;

- Auxiliar na execução de desenhos de projetos em forma de croquis e em CAD;

- Auxiliar nos serviços de almoxarifado relacionados ao ambiente da mecânica;

- Auxiliar na inspeção de equipamentos mecânicos com uso de técnicas e instrumentos;

- Auxiliar no controle de qualidade de peças e equipamentos mecânicos em campo ou


laboratório;

- Auxiliar em serviços de limpeza de peças e máquinas no enfoque da manutenção;

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 100 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Acompanhar a execução do serviços de fabricação de componentes, conjuntos e estruturas


mecânicas;

- Acompanhar serviços de montagem de equipamentos e estruturas mecânicas;

- Auxiliar na comercialização e assistência técnica de componentes e equipamentos mecânicos;

- Acompanhar o desenvolvimento de projetos mecânicos;

- Aompanhar e auxiliar nos serviços de lubrificação de equipamentos mecânicos;

- Auxiliar no planejamento, programação e controle da lubrificação;

- Auxiliar na administração dos processos de qualidade, segurança e meio ambiente em


empresas da área de mecânica.

Como o estágio é na modalidade não obrigatória, não haverá a possibilidade de equiparação de


atividades a fim de contar como horas de estágio. A jornada será de até 6 (seis) horas diárias ou
30 (trinta) horas semanais, não sendo permitida a jornada de 40 horas semanais.

Os casos omissos serão levados à Coordenadoria do Curso, mediante pedido no protocolo


acadêmico realizado pelo(a) aluno(a), o qual conterá informações sobre o estágio e o motivo
justificado sobre sua solicitação.

Capítulo 05 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE

5.1 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE

De acordo com o art. 3º da LDB nº 9.394/96, o ensino deverá ser ofertado com base na
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Com isso, faz-se necessário
efetivar a Política de Assistência Estudantil, como espaço prático de cidadania e de dignidade
humana, a fim de promover ações que contribuam para a equidade no processo de apoio à
formação dos discentes do Ifes.

Os Documentos que regem a Assistência Estudantil no âmbito do Instituto Federal do Espírito


Santo são os seguintes:

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 101 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010 - Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência


Estudantil – PNAES

Resolução do Conselho Superior nº 19/2011, de 9 de maio de 2011 - Política de Assistência


Estudantil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo

Portaria nº 1.602, de 30 de dezembro de 2011 - Regulamentação dos Programas de Apoio à


Formação Acadêmica, em âmbitos universais e específicos, previstos na Política de Assistência
Estudantil do Ifes, Anexos I e II

Para gerir a Política de Assistência Estudantil no Ifes – Campus Vitória, é designada uma
Comissão de Gestão da Política de Assistência Estudantil, cuja composição em 2018 foi definida
pela Portaria nº 198, de 08 de março de 2018, composta por 07 (oito) servidores, dos quais há 1
representante da gestão, 1 pedagogo, 1 assistente social, 2 psicólogos, 1 professor e 1
representante da gestão financeira.

A PAE apresenta Programas de Atenção Primária Universais, ou seja, direcionados a todos os


alunos, Programas de Atenção Primária Específicos ao público com vulnerabilidade social e um
Programa de Atenção Secundária. As ações do programa específico são executadas pelo Ifes –
Campus Vitória, através de Editais que ocorrem a cada ingresso, conforme recursos, e a
comissão de gestão da PAE do campus acompanha e avalia o desenvolvimento do programa.
Os critérios de seleção dos estudantes levam em conta o perfil socioeconômico.

Seguem os programas que são desenvolvidos no Ifes, Campus Vitória:

5.1.1 Programas de Atenção Primária Universais

a) Ações Educativas e Formação para a Cidadania: São destinadas a ações coletivas de


caráter eventual, que desenvolvam temas transversais ao currículo escolar, com o objetivo de
ampliar o arcabouço teórico dos discentes em temas relevantes para a sua educação e
participação cidadã.

b) Incentivo às Atividades Culturais e de Lazer: Visa a promoção de ações coletivas e apoio a


atividades de cunho predominantemente lúdico, esportivo e/ou cultural, que contribuam com a
formação física e intelectual dos estudantes, propiciando a inclusão na perspectiva da formação
cidadã.

c) Programa de Atenção Biopsicossocial: O programa visa contribuir com o bem-estar físico,


mental e social dos discentes, aproveitando a estrutura e profissionais existentes no campus.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 102 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

São oferecidos:

Acolhimento e Orientação Psicológica;

Orientação e Acompanhamento Social;

Educação Preventiva em Saúde;

Atendimento ambulatorial e primeiros socorros;

Orientação Nutricional;

Seguro ao aluno;

Equipamentos Assistidos à Saúde (só após análise e esgotadas todas as alternativas).

Observação: não envolve custeio de atendimento na rede privada de saúde.

5.1.2 Programas de Atenção Primária Específicos

a) Auxílio Transporte: visa contribuir para a permanência dos discentes em situação de


vulnerabilidade social, assegurando-lhes auxílio institucional para complementação de despesas
com transporte, proporcionando melhores condições para sua formação acadêmica.

b) Auxílio Alimentação: tem como objetivo prestar assistência aos discentes em situação de
vulnerabilidade social, no que tange ao subsídio de alimentação, proporcionando condições para
sua formação acadêmica.

c) Auxílio Financeiro: visa contribuir com o processo de equidade na formação acadêmica dos
discentes, em situação de vulnerabilidade social, atendendo as demandas eventuais não
contempladas pelos demais programas da Política de Assistência Estudantil.

5.1.3 Programa de Atenção Secundária

a) Auxílio Monitoria: Destinado a valorizar o potencial do discente com desempenho acadêmico


notório, oferecendo-lhe a oportunidade de desenvolver atividade de monitoria, entendida como
uma atividade de ensino-aprendizagem voltada à formação acadêmica do corpo discente e
vinculada a uma disciplina e/ou bloco de disciplinas dos cursos do Ifes.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 103 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

5.2 ACESSO A DISCENTES COM NECESSIDADES ESPECÍFICAS

A Declaração de Salamanca (1994) conclama seus signatários – o Brasil é um deles – a refletir


sobre as práticas educacionais vigentes. Busca-se, por um lado, combater as atitudes
discriminatórias e, por outro, adotar práticas de Educação Inclusiva. Para isso, as instituições
educacionais são impulsionadas a promover formas de acessibilidade, sejam elas atitudinais,
arquitetônicas, comunicacionais, metodológicas, instrumentais ou programáticas.

A LDB nº 9.394/96, em seu art. 59, assegura aos educandos com necessidades educacionais
especiais, “[...] currículos, métodos e técnicas, recursos educativos e organização específica
para atender às necessidades”, assim como serviços de apoio especializados. Este último inclui
o trabalho do professor de educação especial de maneira a contribuir com o processo de
inclusão desses alunos na classe comum.

De acordo com o Decreto nº 7.611/2011, consideram-se público-alvo da Educação Especial


(PAEE) os discentes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades ou superdotação.

Para o Ifes, é primordial oferecer para esses alunos condições para o acesso, a permanência e a
conclusão dos cursos, ressignificando as diversas organizações curriculares e práticas, na
tentativa de acolher a diversidade, presente também no contexto educacional. A fim de atender
essas demandas específicas, a Instituição preconiza em seu Planejamento Institucional (PDI
2014-2019, Ifes 2015) a formulação, implementação e manutenção das ações de acessibilidade,
em suas diferentes dimensões, a saber: arquitetônica, comunicacional, atitudinal, instrumental,
pedagógica e programática (SASSAKI, 2005), atendendo às seguintes premissas básicas:

I. a priorização das necessidades, a programação em cronograma e a reserva de recursos para


a implantação das ações; e

II. o planejamento, de forma continuada e articulada, entre os setores envolvidos.

Assim, por meio do NAPNE, o Campus Vitória “desenvolve ações que contribuam para a
promoção da inclusão escolar de pessoas com necessidades específicas, buscando viabilizar as
condições para o acesso, permanência e saída com êxito em seus cursos (Regimento
FONAPNE, Portaria nº 1063, Ifes 2014). Tal atuação ocorre de forma integrada, contando com o
apoio do Setor Pedagógico responsável quanto ao acompanhamento dos docentes para as
adequações curriculares necessárias, do Serviço Social, Posto Médico e Serviço de Psicologia
quanto ao apoio multiprofissional aos estudantes, entre outros.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 104 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

O NAPNE é composto por membros nomeados por meio de portaria do Diretor-Geral, com
composição diversificada, podendo ser representantes de toda comunidade escolar (docentes,
técnicos-administrativos, discentes e seus familiares e sociedade civil organizada).

No campus Vitória o Napne tem sala própria, e também há uma sala de recursos multifuncionais
na qual é realizado o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Nessa sala estão
disponíveis diversos materiais adaptados e equipamentos de tecnologia assistiva disponíveis
para uso por alunos e professores, entre os quais, impressora braile, lupa de zoom para longe,
lupa eletrônica (material impresso), notebook com software Leitor de Tela, máquina de escrever
em braile, máquina fusora (impressora de alto-relevo em papel) bolas de guizo, calculadora com
números grandes, calculadora sonora, teclado em Braile (focus 40 blue), geoplano, gravador de
voz, globo terrestre adaptado, kit de sólidos geométricos, material em braile área de Biologia,
Química e Física, material didático em Libras, e-books acessíveis, reglete, punção, roller Mouse,
software leitor de tela, soroban, suporte para leitura de livros, tangran adaptado, teclado com
letras grandes em amarelas (large print keyboard) e um teclado em Colmeia para PC. Não há
recursos específicos da matriz orçamentária destinados às ações de Educação Especial, mas
são feitas aquisições para atender necessidades de estudantes, conforme análise de cada caso.

Há profissionais especializados em Educação Especial, servidores do campus, trabalhando na


área e é feita periodicamente a oferta de cursos de formação inicial e continuada para
servidores, discentes e comunidade externa (Libras, Tecnologia Assistiva, etc.). Todos os editais
são traduzidos em Libras, como preconiza a legislação, os eventos no campus também têm
tradução para acessibilidade aos alunos surdos e é feita oferta da disciplina de Libras nos cursos
de Licenciaturas. Portanto, disponibiliza-se o atendimento educacional especializado, assim
como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos
estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de
igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia.

Dentre os objetivos desse Núcleo, citamos: identificar os discentes com necessidades


específicas no campus; orientar os discentes com necessidades específicas, bem como seus
familiares, quanto aos seus direitos e deveres; contribuir para a promoção do AEE aos discentes
com necessidades específicas que dele necessitarem; contribuir para a promoção da
acessibilidade atitudinal, arquitetônica, comunicacional, instrumental, metodológica e
procedimental; promover junto à comunidade escolar ações de sensibilização para a questão da
educação inclusiva e de formação continuada referente a essa temática; articular parcerias e
convênios para troca de informações, experiências e tecnologias na área inclusiva, bem como
para encaminhamento ao AEE; contribuir para o fomento e a difusão de conhecimento acerca

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 105 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

das Tecnologias Assistivas; colaborar com a Comissão de Processo Seletivo no sentido de


garantir as adaptações necessárias para os candidatos com necessidades específicas que
realizarão os exames de seleção para os cursos do Ifes; assessorar outros setores do campus
na promoção da acessibilidade de forma extensiva a toda a comunidade escolar; contribuir para
que o Projeto Pedagógico Institucional do Ifes contemple questões relativas à Educação
Inclusiva e à Acessibilidade.

De forma geral, a atuação do NAPNE campus Vitória acontece da seguinte forma:

Ingresso do discente – participa da comissão local do processo seletivo dos cursos técnicos /
Sisu (para cursos de graduação) acompanhando o nº de inscrições de PCDs, solicitações de
atendimento especial, adaptações das provas e atendimentos; articula ações necessárias para o
semestre seguinte, tais como estagiários, intérpretes, etc., mediante as especificidades dos
candidatos;

Identificação do aluno PAEE – na matrícula, em parceria com a Coordenadoria de Registros


Acadêmicos (CRA) digitalizando os formulários e laudos; e/ou contato da família /responsáveis
informando da necessidade educacional específica; faz contato inicial e entrevista os alunos,
preenchendo o Registro de Atendimento Inicial; participação no projeto Boas vindas para
apresentar aos estudantes PAEE, entregar a cartilha, reforçando os aspectos de identificação do
PAEE

Articulação para atendimento – o resumo do RAI é encaminhado a/o Pedagoga/o e à


coordenação do curso; a/o pedagoga/o, em conjunto com o/a professor/a de AEE envia
orientações aos professores, indicando quando necessário o Plano de Ensino Individual (PEI),
com prazo de 15 dias para entrega, disponibilizando auxílio; reunião interna do Napne para
decidir sobre reuniões de orientação e sensibilização nas turmas, e necessidades individuais de
AEE, ou seja, elaboração de planejamento de ações, segundo as diferentes dimensões da
acessibilidade; horário especial para alunos com adaptação de termporalidade do currículo;

Acompanhamento – AEE; realização da sensibilização das turmas novas e para alunos com
adaptação de termporalidade do currículo; envio de memorando para as coordenadorias que têm
alunos PAEE, solicitando o levantamento das barreiras no curso; participação de representante
nas Reuniões Pedagógicas Intermediária e Final, acompanhando a entrega do Relatório Coletivo
Docente e Relatório Individual para Terminalidade Específica; implementação da atividade de
“Monitoria Especial” - a fim de atender os discentes que apresentam necessidades específicas
regularmente matriculados e devidamente acompanhados pelo NAPNE e Coordenação
Pedagógica; realização de reuniões de preparação e acompanhamento da formação acadêmica

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 106 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

– discente, familiares/responsáveis, equipe pedagógica e docentes;

Formação – realização de formação continuada com estagiários, monitores, pedagógico, registro


acadêmico, protocolo, recepção, biblioteca, professores, entre outros; participação e colaboração
em eventos realizados no campus.

É relevante considerar que os/as estudantes com necessidades educacionais específicas do Ifes
são atendidos considerando a legislação nacional vigente, bem como documentos internos,
entre os quais destacam-se as resoluções do conselho superior nº 34 e 55/2017, a qual afirma,
por exemplo, que pelo princípio da equidade, será conferido aos estudantes com necessidades
específicas, em sala de aula, o direito não somente ao uso de tecnologia assistiva e/ ou a
recursos físicos relacionados à sua necessidade (canetas especiais, reglete/punção, sorobã ou
ábaco, lupa, calculadora, computador, entre outros), como também de profissionais de Educação
Especial, atendentes pessoais, acompanhantes e profissionais de apoio que se fizerem
necessários, tais como professor de AEE, tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais,
guia-intérprete, estagiário ou monitor, os quais poderão exercer a função de ledor/transcritor,
dentre outras (Art. 16 da Resolução do Conselho Superior nº 55/2017).

Quanto à acessibilidade arquitetônica, o campus Vitória possui como meios de circulação vertical
rampas e plataformas elevatórias para acesso adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.
Já foi realizado um levantamento das necessidades de adequação que existem para
fundamentar a construção de um termo de referência e buscar financiamento para as ações
necessárias. A acessibilidade pedagógica compreende ações como a realização de
flexibilizações e adequações curriculares que consideram o significado prático e instrumental dos
conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados, conforme
Resolução CNE/CEB 02/2001, a previsão de certificação por Terminalidade Específica, nos
termos da legislação vigente e regulamento interno (resolução CS nº 55/2017), a oferta de AEE,
entre outros.

Com relação à acessibilidade instrumental, além das tecnologias assistivas disponibilizadas e


das ações do Napne em sua promoção, considerando a vocação dos Institutos Federais, no
curso serão estimulados a pesquisa, o desenvolvimento, a inovação e a difusão de tecnologias
voltadas para ampliar o acesso da pessoa com necessidades específicas, de acordo com a Lei
Brasileira da Inclusão (LBI). Sobre a acessibilidade comunicacional, há uma série de materiais
didáticos em vídeo e braile disponibilizados na biblioteca; é feita adaptação de material pela
equipe do Napne, de acordo com a necessidade dos alunos; há tradução de editais e matérias
veiculadas; recomenda-se que os documentos sejam construídos e disponibilizados em formatos
acessíveis.
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 107 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Acerca da acessibilidade atitudinal, são realizadas periódica e sistematicamente, sensibilizações


em turmas de alunos PAEE, inserções em eventos realizados no campus, realização de
formações com toda a comunidade acadêmica, entre outras. Entendemos que a partir da visão
dos direitos humanos e do conceito de cidadania fundamentado no reconhecimento das
diferenças e na participação dos sujeitos, a educação inclusiva conjuga igualdade e diferença
como valores indissociáveis, e avança em relação à ideia de equidade e de consolidação de
políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os estudantes.

Capítulo 06 - Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e


Experiências Anteriores

A possibilidade de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores à Educação


Profissional de Nível Técnico está amparada pelo art.11 da Resolução CNE / CEB Nº 04 / 99.
Poderão ser aproveitadas competências adquiridas:

Na parte diversificada do ensino Médio;

Em cursos profissionais de formação inicial, técnico ou tecnológico;

Em atividades desenvolvidas no trabalho ou por meios informais.

A análise e avaliação de competências serão desenvolvidas de acordo com os procedimentos


enumerados no Regulamento da Organização Didática da Educação Profissional de Nível
Técnico do Sistema Cefetes, e o período para o requerimento será estabelecido no calendário
escolar.

Capítulo 7 – Critérios de Avaliação de Aprendizagem

Em conformidade com os objetivos do curso, com o perfil de egresso almejado e com a


metodologia adotada, as atividades de avaliação devem permitir diagnosticar os avanços do
aprendiz no desenvolvimento das competências / habilidades de interesse. A avaliação da
aprendizagem respeitará a condição de cada competência elencada nos módulos e assumirá a
função FORMATIVA. Desta forma, sempre que houver uma lacuna na aprendizagem, serão
oferecidas ao aluno, oportunidades de retomadas do processo, com o caráter de diagnóstico e

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 108 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

de inclusão. A avaliação será entendida como um instrumento que possibilitará a identificação


do desenvolvimento do aluno.

Os parâmetros para avaliar serão acordados pelos professores responsáveis pelo


desenvolvimento da competência, e na medida do possível, com o envolvimento dos alunos,
sendo definidas as evidências que darão visibilidade ao que foi alcançado, e os critérios a serem
considerados no processo, a fim de se obter informações quanto o quê, como e quando estão
aprendendo, e que decisões devem ser tomadas para avançarem no processo de
desenvolvimento das competências.

Os instrumentos de avaliação a serem utilizados dependerão das competências e habilidades a


serem avaliadas. Como exemplo: exercícios, argüições, provas, seminários, trabalhos, fichas de
observação, relatórios, auto-avaliações e outros.

Capítulo 08 - Instalações e equipamentos

8.1 - Laboratórios/Equipamentos

A unidade Vitória, para atender às necessidades do Curso Técnico de Mecânica, dispõe


de uma infra-estrutura constituída de um grande número de equipamentos distribuídos em 19
laboratórios, como mostrados na seqüência abaixo:

COORDENADORIA DE MECÂNICA

Sala da Coordenadoria do Curso

Atividades:
- Desenvolvimento e Gerenciamento do planejamento didático/pedagógico do Curso Técnico em
Mecânica.
Equipamentos:
- Computadores para acesso a Internet; mesa para reunião; impressora jato de tinta e telefones.

Laboratório de Fundição

Atividades:

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 109 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Serviços de machearia; moldagem; fusão e elaboração de ferros fundidos; aços-carbono


comuns e ligados; metais e ligas não-ferrosas.
Equipamentos:
- Conjunto de 3 fornos elétricos à indução com capacidade de carga de 50, 83 e 200 Kg; 2 fornos
a óleo de 50 e 250 Kg; 1 forno cubilô para ferro fundido de 200 Kg/h; máquina de moldagem do
tipo shell-molding, máquina de moldagem de machos do tipo shell-core; sistema de tratamento e
recuperação de areia.

Laboratório de Análises Químicas

Atividades:
- Análise qualitativa e quantitativa por vias à úmido e instrumental de água industrial, escórias de
altos fornos e convertedores, refratários, calcário, carvão, coque, aços carbono comuns e
ligados, aços inoxidáveis, ferros fundidos comuns e ligados, alumínio, cobre, bronze, latões,
ferros-ligas e minérios de ferro.
Equipamentos:
- Analisador de carbono e enxofre lecco, balanças analíticas, espectrômetro de raios x,
fotocalorímetro, fotômetro de chama, muflas e potenciômetro.

Laboratório de Metalografia/Tratamentos Térmicos


Atividades:
- Análise de fraturas, inclusões, estruturas de ferros fundidos comuns e ligados, aços-carbono
comuns e ligados, alumínio e suas ligas, cobre e suas ligas e aplicação de tratamentos térmicos
convencionais.

Equipamentos:
- Aparelhos de um laboratório de metalografia convencional; microscópios óticos avançados,
dotados de aparelhos de tv, filmadora e vídeo-cassete; fornos de mufla.

Laboratório de Manutenção Elétrica

Atividades:
- Estudo dos tipos de enrolamento utilizados em motores monofásicos e trifásicos, e
transformadores de pequena potência; execução dos enrolamentos em motores e
transformadores para comprovação prática do estudo realizado no item citado acima, estudo de
falhas comuns a painéis elétricos industriais.
Equipamentos:
- Bobinadeiras para execução de enrolamentos; estufa atmosférica para secagem de máquinas;
bancadas para alimentação de motores monofásicos e trifásicos e transformadores de pequena
potência; ferramentas para manutenção eletro-mecânica (chaves, alicates, ferramentas perfuro-
cortantes), equipamentos de medição elétrica, analisador de vibrações mecânicas, equipamento
de recursos audiovisuais (televisão a cores e vídeo cassete), equipamentos para serviços de
produção e correção de peças mecânicas (esmeril, furadeira e lixadeira elétrica).

Laboratório de Eletrônica Básica

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 110 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Atividades:
- Introdução ao estudo da eletrônica analógica (componentes e circuitos típicos); implementação
dos circuitos estudados para comprovação prática dos conhecimentos teóricos.
Equipamentos:
- Bancadas para realização das experiências práticas, osciloscópios, grande estoque de
componentes eletrônicos analógicos, fontes de tensão cc, reguladas, traçador de curvas
características de dispositivos eletrônicos, gerador de sinais, equipamentos de áudio e vídeo
(televisão a cores e vídeo cassete), módulo didático para estudo de circuitos eletrônicos típicos
(system 90 - didacta).

Laboratório de Máquinas Operatrizes e Ferramentaria

Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de usinagem mecânica básica desenvolvendo
atividades de usinagem de metais, normas, higiene e segurança no trabalho, ajustagem, afiação
de ferramentas para máquinas operatrizes, preparação da máquina, planejamento de usinagem,
capacitação de profissionais na área de caldeiraria básica, desenvolvendo atividades de
desenvolvimento e projetos de caldeiraria nível básico.
Equipamentos:
- Plaina limadora zocca 450, plainas de mesa, furadeira radial, bancadas de ajustagem, serra de
fita, serra alternativa, prensa excêntrica cap. 6 ton., calandra min. 250 mm - largura máxima de
1050 mm, guilhotina Newton, máquina universal para trabalho com chapas, retificadora
universal, afiadoras de broca.

Laboratório de Máquinas Operatrizes II


Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de usinagem mecânica com tornos paralelos
convencionais, desenvolvendo atividades nos fundamentos de usinagem, tais como: avaliação e
seleção de máquina, planejamento de usinagem, seleção de ferramentas.

Equipamentos:
- Torno paralelo diâmetro máx. usinável - 325 mm, distância entre pontas - 1000 mm; torno
paralelo diâmetro máx. usinável - 350 mm distâncias entre pontas - 1000 mm; furadeira de
bancada.

Laboratório de Máquinas Operatrizes III

Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de usinagem com fresadoras convencionais
desenvolvendo atividades baseadas na usinagem de metais ferrosos e não ferrosos, tais como:
avaliação e seleção da máquina, planejamento de usinagem, seleção de ferramentas.

Equipamentos:
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 111 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Fresadora geradora de dentes renania, diâmetro máx./mín usinável 900/80 mm módulo máx. 6;
fresadoras geradoras de dentes fellows diâmetro máx./mín usinável 300/40 mm módulo máx., 4;
fresadoras universal diâmetro máximo - 350 mm, módulo máximo, distância entre pontas 1000
mm; fresadora vertical altura máxima - 400 mm, comprimento máximo - 800 mm.

Laboratório de Máquinas Operatrizes IV

Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de processos e métodos de fabricação no que se refere
à produção de peças usinadas em ambiente à comando numérico, desenvolvendo atividades
nos fundamentos de usinagem de metais como: desenho auxiliado por computador utilizando
auto cad, preparação de máquinas à comando número, simulação do processo de torneamento
no comando march 4 - romi, especificação do ferramental de metal duro para usinagem em
ambiente cnc, planejamento e documentação de usinagem a partir do levantamento e análise de
dados da literatura existente.

Equipamentos:
- Simulador onc romi - mch 4, estação gráfica composta por microcomputador at 486, mesa
digitalizadora, mouse e plotter, software auto cad r 12, torno copiador semi-automático sp 12,
retificadora house, broqueadeira de coordenadas, madriladora bft 63, 02 computadores 486 para
acesso a internet, 01 torno cnc, fresadora cnc denford.

Laboratório de Soldagem

Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de soldagem, desenvolvimento de processos e
métodos de soldagem: oxiacetilênico, arco elétrico, MAG, MIG, TIG, plasma; seleção de
fundentes e eletrodos; metalurgia da soldagem.
Equipamentos:
- Máquina de soldagem processo TIG, máquina de soldagem pelo processo do arco
submerso, máquina de soldagem pelo processo MIG/MAG, máquina de corte à plasma -
capacidade de 300 A.

Laboratório de Metrologia Dimensional

Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de controle da qualidade industrial com ensaios
dimensionais, desenvolvendo normas técnicas, ensaios práticos de metrologia, tolerâncias e
ajustes.
Equipamentos:
- Paquímetro com resolução de 0,02 mm - 0,001 mm, micrômetro (externo e interno) com
resolução de 0,001 mm e 00001 mm, goniômetro com resolução 5, relógio comparador - 0,01
mm, mesas de medição, blocos padrões, projetor de perfil (capacidade de aumento de até 100
vezes), calibradores de roscas, instrumentos de verificação e controle.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 112 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Laboratório de Ensaios Físicos (Destrutivos e Não-Destrutivos)

Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de controle da qualidade industrial com inspeções nas
áreas de ensaios destrutivos (dureza, tração e impacto) e não destrutivos (líquido penetrante,
partículas magnéticas, ultra-som).

Equipamentos:
- Máquina universal de tração - capacidade de 20000 Kgf, durômetro HPO 250 Vickers/Brinell e
durômetro HP 250 Rockwell B e C, micro-dureza Shimadzu MHV 1000 (aumento até 500 vezes),
mecanismo pendular para ensaio de impacto Charpy, Izod e tração por impacto com capacidade
de 30 Kgm, aparelho Yoke, usados em ensaios de
partículas magnéticas com cc/ca, aparelho ultra-som, USKFB - 100 db, máquina detectora de
trincas horizontal Aroflux, líquido penetrante em spray e fluorescente.

Laboratório de Automação Industrial

Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de automação industrial, hidráulica e pneumática,
desenvolvendo os seguintes conteúdos: projetos de circuitos hidráulicos e pneumáticos,
manutenção de componentes e sistemas hidráulicos e pneumáticos.

Equipamentos:
- Unidade de treinamento em hidráulica e pneumática, unidade de treinamento em
hidráulico/eletro-hidráulica e hidráulica proporcional, unidade de treinamento em eletro-
pneumática com comandos auxiliados por computador.

Laboratório de Máquinas Térmicas

Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de máquinas térmicas, desenvolvendo os seguintes
objetivos: conhecimento do funcionamento das máquinas térmicas e suas aplicações,
compreender os conceitos físicos necessários ao funcionamento das máquinas térmicas.
Equipamentos:
Termômetro digital portátil 3 ½ dígitos mod. p-4 prazis, transmotor-motor transp. de combustão
int. mod. t 81 m 952200; unidade de treinamento de refrigeração completA marca yorker unidade
de demonstração para o estudo da refrigeração mod. T 108/1D, viscosímetro engler mod. el-2
marca wealip; viscosímetro Saybolt completo marca ELCAR, dinamômetro para testes de motor
modelo T 85 D, compressor alternativo de duplo estágio com capacidade para 75 lb/pol 2, motor
Diesel Mercedes Bens modelo OM 352 e motor Mercedes Bens em corte modelo OM 352, planta
didática computadorizada para estudo de climatização de condicionamento de ar.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 113 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Laboratório de Manutenção Mecânica Industrial


Atividades:
- Objetiva capacitar profissionais na área de manutenção mecânica industrial, desenvolvendo os
seguintes objetivos: conhecimento e organização da manutenção na indústria, elaboração de
plano básico de manutenção preventiva, conhecimento das diversas ferramentas, instrumentos e
aparelhos utilizados na manutenção, demonstração de técnicas de análises das vibrações
mecânicas, balanceamento e alinhamento e conhecimento da manutenção de diversos
componentes e equipamentos mecânicos.
Equipamentos:
- Analisador de vibração completo mod. va-500 technik, analisador de vibrações portátil mod. va-
700 marca mitutoyo, base magnética haste hidráulica articulada marca mitutoyo, compressor de
ar mod. msv20/350 marca schultz, máquina de balanceamento dinâmico cap. 30 Kg marca ddr,
medidor eletrônico de camadas de espessura marca mitutoyo, torquimetro de estalo ½,
equipamento para alinhamento de máquinas rotativas a laser.

Laboratório de Linguagens Computacionais

Atividades:
- Estudo do sistema operacional Windows, estudo de linguagens de programação, estudo de
editores de textos, planilhas eletrônicas e outros, estudo de gerenciador de banco de dados
access; acesso à internet, correio eletrônico.
Equipamentos:
- Microcomputadores 486dx 266mhz, impressora matricial, bancadas específicas para os
microcomputadores e impressoras, armários.

Laboratório de Editoração Eletrônica

Atividades:
- Estudo do sistema operacional windows NT, estudo das tecnologias da editoração eletrônica de
textos, através dos softwares coreldraw, page maker, ventura e outros.
Equipamentos:
- Microcomputadores 486dx2 66mhz, impressoras à jato de tinta monocromática e colorida,
bancadas específicas para os microcomputadores e impressoras, armários.

Laboratório de Higiene Industrial

Atividades:
- Avaliação ambiental de ruído, calor, iluminância, radiações, ionizantes, gases e vapores
tóxicos, gases e vapores explosivos, aerodispersóides.
Equipamentos:
- Audiodosímetros, medidores de nível de pressão sonora; calibradores para audiodosímetro,
calibradores para medidores de nível de pressão sonora, filtro de freqüência, conjunto de
termômetros para avaliação de ibutg, detector de gases através de tubos reagentes, indicador de
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 114 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

CO e O2, dosímetro de radiação, bombas de amostragem pessoal de aerodispersóides, gases e


vapores, calibrador para bomba de amostragem, explosímetro para gases e vapores.

Laboratório de Desenho e Projetos Mecânicos G2/G4.

Atividades:
- Caldeiraria: interseções entre sólidos prismáticos, interseções entre sólidos de rotação,
planificação de sólidos prismáticos; cotagem: sistema de cotagem, métodos geométricos,
cotagem funcional, elementos referenciais, tolerâncias de trabalho, desenho de conjunto,
desenho de produto acabado, desenho de fabricação, tolerância dimensional, sistema de
tolerância, aplicação de tolerância, análise e interpretação de desenhos e croquis, leitura e
execução de projetos completos.
Equipamentos:
- Mesa de desenho com régua paralela, tela de projeção; quadros didáticos, peças em cortes.

8.2 – Biblioteca Nilo Peçanha

A Biblioteca Nilo Peçanha do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo,


subordinada à Gerência de Apoio ao Ensino, tem como objetivo servir de apoio ao processo
ensino-aprendizagem dos currículos dos cursos ministrados pelo CEFETES - Ensino Médio,
Cursos Técnicos, aos Cursos Superiores de Tecnologia.

Possui um espaço físico de 1583 m2 e funciona de segunda-feira à sexta-feira, de 08h00 às


21h00, e aos sábados de08h00 às 12h00.

8.2.1 - Acervo bibliográfico correlato com o Curso

BEER, Ferdinand P.Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. 3.ed.São Paulo: Makron,
1994, v.1.
BIGODE, Antônio José Lopes. Matemática hoje é assim. São Paulo: FTD, 2000, v.2.
HITTIG, Aladar. Manual de Engenharia Industrial. São paulo: Global, 1984, v.1 e v.2
IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo: Scipione, 2003
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. São Paulo: Erica, 1998
ROVENZA, Francesco. Mecânica aplicada. Ed. Provenza, vol. 1, 2 e 3.
AlBUQUERQUE, Olavo A L. Pires. Elementos de Máquinas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,
1980.
FAIRES, Virgil. Elementos Orgânicos de Máquinas. 2.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1979.
MELCONIAN, Sarkis. Elementos de Máquinas. 1. ed. São Paulo: Erica, 2000
NIEMAN, Gustavo. Elementos de Máquinas.7.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1995.
PARETO, Luiz. Formulário Técnico: Elementos de Máquinas. 1ed. São Paulo: Hemus, 2003.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Estatutos aprovado em 27/10/1978.
CASSILHAS, Al.. O Torno, Tecnologia e Prática. 3. ed. São Paulo, 1975.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 115 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

CONMETRO. Regulamentação Metrológica e Quadro Geral de Unidades de Medida.


Resolução, 01/82, de 27/04/1982, DOU, 10//05/1982.
FRANÇA, Laura Rosa Gomes. Prática de Laboratório de Controle de Qualidade. Programa
de Capacitação de Docentes do Ensino Técnico, MG- Brasil, 1994.
GONÇALVES, Felipe Pereira. Apostila de Metrologia. Vitória: CEFETES, 1991.
NORMAS BRASILEIRAS. NB-86, NB-93, P-NB-112, NB-172, NB-185, P-NB-237, NB-183/70,
NB-97/1 11 e NB-319/70. Brasil.
SENAI, Metrologia Básica. Vitória: 1978
SI. Sistema Internacional de Unidades. Ministério da Indústria e do Comercio.Instituto Nacional
de Pesos e Medidas.
MAGUIRE D. E.; SIMMONS C. H. Desenho Técnico. São Paulo: Hemus, 1982
PEREIRA, Ademar. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1976
FRENCH, Thomas. Desenho Técnico. São Paulo:USP.
SENAI. Manual de desenho. Departamento Nacional, 1982
SENAI. Desenho Técnico. Vitória-ES, 1980.
MANFÉ, Giovani et. al. Desenho técnico mecânico. São Paulo: Hemus, 1977.
BOUSQUET, Michele. Trad. Kátia de Almeida Guimarães. AutoCAD 3D&3D Studio Projetos e
apresentações. Rio de Janeiro: Bekerley Brasil Editora, 1992.
OMURA, George. Tradução de Daniel Vieira. Dominando o AutoCAD. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos Científicos Ltda, 1993.
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2 ed. São Paulo: Makron Books. 1997.
EDMINISTER, Joseph. Teoria e Problemas de Circuitos Elétricos. 2 ed. São Paulo: Bookman,
2005.
KOSOW, Irving. Máquinas Elétricas e Transformadores. 14 ed. Rio de Janeiro: Globo: 2000
MALVINO, Albert Paul. Eletrônica, Vol.I. São Paulo: Makron Books, 2001.
MALVINO, Albert Paul. Eletrônica, Vol.II. São Paulo: Makron Books, 1997
Ahmed, Ashfaq. Eletrônica de Potência, Ed. Axcel Books
GENTIL, V. Corrosão. 2ª ed. Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 1987.
CALLISTER, William D. Materials Science and Engineering: an Introduction. 4 ed. ISBN 0-471-
13459-7, 1996.
PAULA, Vicente de Paula. Proteção Catódica.
REED-HILL, R.E. Physical Metalurgy Principles. 2 ed. Nostrand Reinhold, New York, 1973.
CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 6 ed. ABM, São Paulo, 1988.
VAN VLAK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus,1984.
ica:
Telles, Pedro da Silva - Materiais para Equipamentos de Processo, 6 ed.Editora Interciência,
RJ - 2003
GUY, A.G. Ciência dos materiais. Trad. José Roberto G. da Silva, Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos.
BRESCIANI F., Ettore – Seleção de Materiais Metálicos, 2ª ed. Campinas: Editora da
INICAMP, 1988.
FERRANTE, M. Seleção de Materiais. 1 ed. São Paulo: Editora da UFSCar, 1996.
PADILHA, A.F. Materiais de Engenharia Microestrutura. 1 ed. São Paulo: Hemus, 1997.
CAMPOS FILHO, M.P. A Estrutura dos Materiais. 1 ed. São Paulo: Editora da UNICAMP,
1991.
CHAVERINNI, Vicente. Aços e Ferros Fundidos. ABM
CHAVERINNI, Vicente. Tecnologia Mecânica. Vol 1 e 2
FREIRE, J. M.. Tecnologia Mecânica. São Paulo: Livros Técnicos S.A
JASCHKE, J.. Desenvolvimento de Chapas. São Paulo: Polígono.

PUGLIESI, M. Técnicas de Ajustagem: Metrologia na Medição, Roscas e Acabamentos. São


Paulo: Hemus, 1976
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 116 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

PASQUALINA, F. Traçado Mecânico para Oficina. São Paulo: Hemus.


ROSSI, M.. Máquinas operatrizes Modernas. São Paulo: Hoepi. Vol. I e II
YOCHIDA, A.. Manual do Ajustador. São Paulo: Brasileira LTDA
YOCHIDA, A. Nova Mecânica Industrial. São Paulo: Ed. Brasília LTDA. Vol. III
STEFEN, H. D. Manual de Tecnologia Tornearia. 29. ed. São Paulo: EDART, 1976
FREIRE, J. M.. Tecnologia Mecânica: Fresadora. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicas,
1975. Vol. 4
YOCHIDA, A.. Nova Mecânica Industrial. Mecânico Fresador e Tabelas Industriais. São Paulo:
Ed. Brasília LTDA. Vol. 3
DRAPISNKI, J.. Elementos de Soldagem, São Paulo; McGraw-Hill, 1975.
ALCANTARA, N. G.. Tecnologia de Soldagem. São Carlos: Instituto Latino americano de
Tecnologia. 1991.
CHOLLET, H. M. Curso prático e profissional para mecânico de automóveis. Editora
Hemus, 1981
COSTA. Compressores. São Paulo: Ed. Edgard Brucher Ltda.
SOUZA Zulcy de. Elementos de Máquinas Térmicas. Rio de Janeiro: Campus/EFEI, 1980.
TORREIRA, R. P.. Fluídos térmicos. São Paulo: Hemus, 2002
U.S.NAVY, BUREAU OF NAVAL PERSONNEL, TRAINING PUBLICATIONS DIVISION.
Refrigeração e Condicionamento de Ar. São Paulo: Hemus.
BOULANGER, Pierre . Motores Diesel. São Paulo : Ed. Hemus,1980.
TAYLOR, Charles Fayette. Análise de motores de Combustão Interna. São Paulo : Editora
Edgar Blucher, 1976.
CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado, 3 ed. Rio de Janeiro : Livros Técnicos e
Científicos, 1988.
DOSAT, Roy J. Princípios de Refrigeração. São Paulo: Hemus.
PARANÁ, Djalma Nunes. Física : Termologia, Óptica e Ondulatória, São Paulo : Ática S.A, 1993
BRANCO FILHO, G. Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade. 5. Ed.
São Paulo: Ed. Ciência Moderna, 2006.
SHIGLEY, J. E. Elementos de máquinas. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed. Livros Técnicos e
Científicos, 1984.
KARDEC, A; NASCIF, J; BARONI, T. Coleção manutenção - gestão estratégica e técnicas
preditivas. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark Editora Ltda. 2006.160p.
Kardec, A; Carvalho C. Coleção manutenção - gestão estratégica e terceirização.Rio de
Janeiro: Ed. Qualitymark Editora Ltda. 2006.
MENDES, Sinésia . Direito e Legislação: curso introdutório. 3 ed. São Paulo: Scipione, 1993
COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e Legislação: introdução ao direito. 21.ed. São Paulo: Saraiva,
2001.
Oliveira, Juarez de. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: Saraiva, 1983.
MORAES, Giovanni. Elementos do Sistema de Gestão de Segurança, Meio Ambiente e
Saúde Ocupacional – SMS – volume 1. 1 ed. Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde, 2004.
BARRETO, Francisco. Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Espírito Santo. Centro Federal de
Educação Tecnológica.
Normas ISSO 14000, BS 8000, ICM CODE, NR13
DRAPISNKI, J.. Elementos de Soldagem. São Paulo: McGraw-Hill, 1975.
ALCANTARA, N. G.. Tecnologia de Soldagem. São Carlos: Instituto Latino americano de
Tecnologia. 1991.
Scheer, Leopold. O que é o aço, São Paulo, 1977.
COLPAERT, Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. São Paulo: Edgard
Blücher 1974
SOUZA, S. A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. 6 ed. São Paulo: Ed. Edgard
Blucher Ltda, 1980.
CALLISTER, W. D. J. Ciência e Engenharia dos Materiais: uma introdução. Rio de Janeiro:
LTC, 2002.
PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 117 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica, estrutura e propriedade dos processos de


fabricação. São Paulo: Mc Graw- Hill do Brasil, 1981.
CHIAVERINI, V. Aços e ferros fundidos. 4 ed. São Paulo: Associação Brasileira de Metais,
1981.
GARCIA, A., SPIM, J. A., SANTOS, C. A. Ensaios de Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
TAYLOR, F . Análise dos motores de combustão interna. São Paulo: Edgard Brucher. vol. I
e II.
VAN WYLEN, J., E SONNTAG, R.E., BORGNAKE, C. Fundamentos da Termodinâmica
Clássica, São Paulo: Edgard Blücher, 1995.
STOECKER, W. F.; JONES, J. W. Refrigeração e Ar Condicionado. Rio de Janeiro: McGRAW-
HILL,
JONES, W. P., Engenharia de ar condicionado. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
SOUZA Zulcy de. Elementos de Máquinas Térmicas. Rio de Janeiro: Editora Campus/EFEI,
1980.
FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação Hidráulica: Projetos, Dimensionamento e Análise de
Circuitos. São Paulo: Érica, 2002.
FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação Pneumática: Projetos, Dimensionamento e Análise
de Circuitos. São Paulo: Érica, 2003.
DRAPINSK, Janusz. Hidráulica e Pneumática- Industrial e Móvel. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1976.
MANUAIS TÉCNICOS: Rexroth, Eaton, Festo, Parker, Ermeto e Aeroquip.
MOURA, Carlos R. S. & CARRETEIRO, Ronald. Lubrificantes e Lubrificação.
Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978
ROUSSO, José. Lubrificação Industrial. Rio de Janeiro, CNI, 1983
FULLER Dudley D. Theory and Practice of Lubrication for Engineers. American Society of
Lubrification Engineers, Standart Handbook of Lubrification Engineering, McGraw- Hill Book
Company, Ney York, 1968
ROMAN, G., Teoria da Lubrificação. Belo Horizonte, 1984.
OLAVO, A. L. Pires e Albuquerque, Lubrificação. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil LTDA,
1977.
PIRES, Olavo A. L. e Albuquerque, Lubrificação. Rio de Janeiro: McGraw-Hill LTDA, 1977.
VIDAL, Roberto da Silva & ROCCA, Jairo Estevão. Apostila de Lubrificação I. Vitória: Cefetes,
2005
Castro e Maria, Alfredo Pires de e Valéria José. Motivação de equipes virtuais: a inteligência
emocional para se relacionar com pessoas diferentes a cada dia - São Paulo: Editora Gente,
1999.
Clements, Phil. Seja Positivo, guia para executivos. Trad. Sandra Colto - São Paulo:Clio, 1995.
De Masi, Domênico. A economia do ócio, Bertrand Russell, Paul Lafargue, tradução Carlos
Irineu, W. da - Costa, Pedro Jorgensen Júnior e Léa Manzi - Rio de Janeiro: Sextame, 2001.
Dolabela, Fernando. Oficina do empreendedor: A metodologia de ensino que ajuda a
transformar conhecimento em riqueza, Cultura.
KARDEC, A. NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica. Rio de Janeiro: Editora
Qualitymark, segunda edição, 2001.
KARDEC, A., FLORES, J., SEIXAS, E. Gestão Estratégica e Indicadores de Desempenho.
Rio de Janeiro: QualityMark, 2002.
TAVARES, Lourival Augusto. Controle de Manutenção por Computador. Rio de
Janeiro:Técnica, 1987.
TELLES, Pedro C. Silva .Tubulações Industriais: Cálculo. 9.ed.Rio de Janeiro: LTC, 2004.
TELLES, Pedro C. Silva .Tabelas e gráficos para projetos de tubulações. 4.ed.Rio de Janeiro:
LTC, 1987.
TELLES, Pedro C. Silva .Tubulações Industriais: Materiais, projetos e montagem. 10.ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2001.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 118 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

BAILONA, Baltazar Agenor (Org). Análise de tensões em tubulações industriais para


engenharia e projetos. 1.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Baldam , Roquemar de Lima. AutoCad 2002 Guia Prático. São paulo: Érica.
Baldam, Roquemar de Lima. AutoCad 2002: Utilizando Totalmente. 1 ed. São paulo: Érica,
2002.
Protec, Desenhista de Máquinas. São Paulo.
Protec, Projetista de Máquinas. São Paulo.

Capítulo 09 - Pessoal Docente e Técnicos envolvidos no curso


Os currículos dos docentes envolvidos no curso técnico em Mecânica estão apresentados a
seguir:

Nome: Adejair Anselmo Pertel

Disciplina(s) Atual (ais): Hidráulica e Pneumática

Graduação: Licenciatura Plena em Mecânica – CEFET-MG

Nome: Carlos Alberto Pontes Gomes

Disciplina(s) Atual (ais): Organização e Normas, Organização do Trabalho,


Relações Humanas no Trabalho e Organização e Métodos

Graduação: Licenciatura Plena em administração de Empresa - UFES

Pós-graduação: Especialização em educação – UFES

Nome: Christian Mariani Santos

Disciplina(s) Atual (ais): Ensaios de Materiais, Tecnologia dos Materiais

Graduação: Engenharia Mecânica – UFES

Pós-graduação: Mestrado em Mecânica dos Sólidos – UFES

Doutorado em Ciencias dos Materiais – IME

Nome: Carlos Rômulo Fagundes

Disciplina(s) Atual (ais): Desenho Mecânico, Desenho auxiliado por computador,


Caldeiraria e Tubulação Industrial
Graduação: Engenharia Mecânica – Universidade Vale do Rio Doce

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 119 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Nome: Danilo de Carvalho

Disciplina(s) Atual (ais): Eletroeletrônica Aplicada

Graduação / Instituição: Engenharia Elétrica / UNIVERSIDADE GAMA FILHO

Pós-graduação: Especialização em Controle de Processos / CEFET-MG


Mestrado em Automação / UFES
Doutorando / UFES

Nome: Dario Magno Batista Ferreira

Disciplina(s) Atual (ais): Hidráulica e Pneumática, Mecânica Técnica

Graduação: Engenharia Mecânica – UFES

Pós-graduação: Especialização em Engenharia de Produção – UFES

Mestrado em Engenharia Mecânica - UFES

Nome: Edemir Carlos Camargo Menezes

Disciplina(s) Atual (ais): Eletroeletrõnica aplicada

Graduação: Engenheiro Eletricista - UFES

Nome: Egídio Casagrande

Disciplina(s) Atual (ais): Técnicas de Manutenção Preventiva, Controle Dimensional

Graduação: Licenciatura Plena em Mecânica e Metalurgia - UFES

Pós-graduação: Especialização em educação – UFES

Nome: Edoardo Jantorno

Disciplina(s) Atual (ais): Planejamento e Controle da Manutenção

Graduação: Administração de Empresas – UVV

Pós-graduação: MBA – Relações Humanas

Especialização em Teoria Psicanalítica

Nome: Elisabeth Premoli Azevedo

Disciplina(s) Atual (ais): Organização do Trabalho e Relações Humanas no Trabalho

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 120 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Graduação: Administração de Empresas – FAESA

Pós-graduação: Curso de pós graduação “Lato Sensu” a nivel de especialização:


Aperfeiçoamento em conteúdos pedagógicos – UFES

Pós Graduação “Lato Sensu” na área de administração a nível de especialização:


Gerência e Tecnologia da Qualidade” – CEFET-MG

Em curso: Mestrado em Educação – UNINORTE – Assunção-PY

Nome: Enrico André Santos Castro

Disciplina(s) Atual (ais): Eletroeletrônica Aplicada

Graduação: Engenharia Elétrica – UFES

Pós-graduação: Mestrado / UFES

CREA – ES – 009062/D

Nome : Eraldo José dos Santos

Disciplina(s) Atual (ais) : Fabricação Mecânica

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica e Metalurgia - UFES

Pós-graduação : Especialização em Educação – UFES

Nome: Evandro Armini de Pauli

Disciplina(s) Atual (ais): Tecnologia da Soldagem, Fabricação mecânica e


Tecnologia dos Materiais

Graduação: Engenharia Mecânica – UFES

Pós-graduação: Especialização em Informatica Industrial – UFES.

Especialização em Engenharia de Materiais – UFES.

Mestrado em Engenharia Mecânica – UFES.

Registro no CREA: ES-004164/D

Nome : Filipe Pereira Gonçalves

Disciplina(s) Atual (ais) : Controle Dimensional

Graduação : Licenciatura Plena em Técnicas Industriais.- UFES

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 121 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Pós-graduação : Especialização em Processo de Ensino Aprendizagem do


Planejamento a avaliação – UFES

Mestrado em Pedagogia Profissional / Instituto Superior Pedagógico


Para A educação (ISPETP) Cuba.

Doutorado em Ciências da Educação / Universidad Del Norte de


Asunción – Paraguay

Nome : Hermes Vazzoler Junior

Disciplina(s) Atual (ais) : Técnicas de manutenção Preventiva, Planejamento e


Controle da Manutenção

Graduação : Engenharia Mecânica - UFES

Pós-graduação : Mestrado em Engenharia Ambiental – UFES

Nome : Humberto Barroncas Corrêa

Disciplina(s) Atual (ais) : Máquinas Térmicas e Mecânica Técnica

Graduação : Engenharia Mecânica – UFCE

Pós-graduação: Mestrando em Engenharia - UFES

Nome : João Francisco Corrêa

Disciplina(s) Atual (ais) : Fabricação Mecânica

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica - UFES

Pós-graduação: Especialização em Educação – UFES

Nome: Jairo Estevão Rocca

Disciplina(s) Atual (ais): Hidráulica e Pneumática e Lubrificação

Graduação: Licenciatura Plena em Mecânica – CEFET-MG

Pós-graduação: Especialização em Manutenção Mecânica – UFES

Nome : José Barrozo de Souza

Disciplina(s) Atual (ais) : Tecnologia dos Materiais

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica - UFES

Pós-graduação : Especialização em Processos Mecânicos – CEFET-MG

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 122 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Nome : José Brunoro

Disciplina(s) Atual (ais) : Desenho Mecânico

Graduação : Tecnólogo em Mecânica - UFES

Licenciatura Plena em Mecânica - UFES

Pós – graduação : Gestão de Projetos – IETEC (Belo Horizonte)

Registro no CREA: 5413-D (ES)

Nome : José Eduardo Rigo

Disciplina(s) Atual (ais) : Tecnologia dos Materiais, Tecnologia da Soldagem,


Caldeiraria e Tubulação Industrial

Graduação : Engenharia Mecânica - UFES

Pós-graduação : Mestrado em Engenharia Mecânica – UFES

Nome : José Firmino Salvador

Disciplina(s) Atual (ais) : Máquinas Térmicas

Graduação : Engenharia Mecânica Aeronáutica - ITA

Pós-graduação : Mestrado em Mecatrônica – ITA

Nome : José Nunes Neto

Disciplina(s) Atual (ais) : Manutenção Mecânica

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica – CEFET - MG

Pós-graduação : Especialização em Engenharia de Manutenção – UFES

Mestrado em Educação – CEFETES

Doutorando em Ciência da Educação – UniNorte / Paraguai

Nome : Lyudmila dos Santos Martins

Disciplina(s) Atual (ais) : Máquinas Térmicas, Elementos de Máquinas

Graduação : Tecnologia Mecânica – UFES

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 123 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Licenciatura em Matemática - FSA

Nome : Marco Antônio Pereira Stulzer

Disciplina(s) Atual (ais) : Fabricação Mecânica, Desenho Mecânico, Desenho


auxiliado por computador.

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica e Metalurgia - UFES

Pós-graduação : Especialização em Sistemas e Processos Mecânicos – CEFET- -


MG

Pós-graduação : Especialização em Processo Ensino Aprendizagem - UFES

Nome : Mariluza Sartori Deorce

Disciplina(s) Atual (ais) : Segurança, Meio ambiente e saúde

Graduação : Geografia-UFES

Pós-graduação : Pós Graduação Lato Sensu em Planejamento Educacional-ASOEC

Pós Graduação Lato Sensu em Educação Ambiental- UCB

Mestrado em Pedagogia Profissional.Com ênfase na metodologia de ensino de


Segurança, Meio Ambiente e Saúde-ISPETP-Cuba. Revalidação UFSC.

Nome : Pedro Carneiro Santana

Disciplina(s) Atual (ais) : Tecnologia dos Materiais , Ensaios de Materiais

Graduação : Engenharia Mecânica - UFES

Pós-graduação : Especialização em Controle de Qualidade Produtos Siderúrgicos -


UFOP

Mestrado em Engenharia Metalúrgica – USP

Doutorado em Engenharia Mecânica – UNICAMP

Nome : Renilton Carlos Uliana

Disciplina(s) Atual (ais) : Fabricação Mecânica, Cladeiraria e Tubulação Industrial

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica e Metalurgia - UFES

Pós-graduação : Especialização em Manutenção Mecânica – UFES

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 124 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Nome : Roberto da Silva Vidal

Disciplina(s) Atual (ais) : Lubrificação

Graduação : Engenharia Mecânica – Faculdade de Engenharia da Universidade do


Estado da Guanabara

Nome : Robson Orlando Gomes

Disciplina(s) Atual (ais) : Manutenção Mecânica

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica e Metalurgia - UFES

Nome : Rogério Bolzan Mathias

Disciplina(s) Atual (ais) : Fabricação Mecânica

Graduação : Engenharia Mecânica - UFES

Pós-graduação : Mestrando / UFES

Nome : Ronaldo Neves da Cruz

Disciplina(s) Atual (ais) : Fabricação Mecânica

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica e Metalurgia – UFES Tecnologia


Mecânica - UFES

Pós-graduação : Especialização em Educação – UFES

Nome : Sebastião de Oliveira

Disciplina(s) Atual (ais) : Fabricação Mecânica e Desenho Mecânico

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica – UFES

Pós-graduação : Especialização em Tecnologia Mecânica – UFES

Especialização em Desenho Técnico Mecânico – UFES

Nome : Suir Martins da Silva

Disciplina(s) Atual (ais) : Tecnologia da Soldagem e Fabricação Mecânica

Graduação : Licenciatura Plena em Mecânica e Metalurgia – UFES

Pós-graduação : Especialização em Educação de Jovens e Adultos/CEFETES

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 125 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Capítulo 10 - Certificados e Diplomas

Após a conclusão de todos os módulos e do estágio supervisionado e apresentação do


documento de conclusão do Ensino Médio, o aluno receberá o Diploma de Técnico em
Mecânica no eixo tecnológico Controle e Processos Industriais.

Certificados e Diplomas (nova redação para ingressantes a partir de 2023/1)

Após a conclusão de todos os módulos e apresentação do documento de conclusão do


Ensino Médio, o aluno receberá o Diploma de Técnico em Mecânica no eixo tecnológico
Controle e Processos Industriais.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 126 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

ANEXOS

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 127 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Anexo 1 - Processo Associado: 23148.004847/2022-16

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 128 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Anexo 2 - Texto para alteração da obrigatoriedade do


estágio e da concomitância a partir de turmas ingressantes
2023/1.

Justificativa

O curso técnico em Mecânica oferecido na forma concomitante permitirá, a partir do


ingresso de novas turmas em 2023/1, a concomitância com o ensino médio a partir do
segundo ano. Atualmente, essa concomitância é permitida somente a partir do terceiro
ano do ensino médio. A justificativa para essa alteração, votada em reunião de
Coordenadoria de Curso do dia 30/06, deve-se ao esforço para diminuir a evasão dos
alunos e ampliar o número de ingressantes no curso, já que há dois anos consecutivos
estamos com dificuldades para completar o número de vagas ofertadas em edital,
principalmente no turno vespertino.

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Profissional e


Tecnológica (Setec), lançou a linha de fomento Qualifica Mais Itinerário da Formação
Técnica e Profissional. A iniciativa visa formalizar parcerias entre as instituições para
proporcionar aos estudantes do ensino médio mais oportunidades de cursar o Itinerário
da Formação Técnica e Profissional. Por esse Programa, o Ifes (parceiro ofertante) está
buscando, por meio da parceria com a rede estadual (parceiro demandante), incluir
alunos matriculados no ensino médio em um de seus itinerários formativos profissionais.

A Lei nº 13.415/2017, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,


estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio, ampliando o tempo mínimo do
estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais, instituindo uma Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e ofertando os itinerários formativos para escolhas
aos estudantes. Nesse contexto, o ensino médio passou a ser organizado com até 1.800
horas destinadas à BNCC e, no mínimo, 1.200 horas destinadas aos itinerários
formativos. Os itinerários formativos podem se aprofundar nos conhecimentos de uma
área do conhecimento (Matemáticas e suas Tecnologias, Linguagens e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas) e da formação técnica e profissional. No caso específico aqui relatado, a
oferta será na formação técnica na área de Mecânica.

Diante do exposto, apostamos que essa possibilidade de articulação entre o ensino


médio da rede estadual e o ensino técnico do Ifes, ainda que se dê em locais distintos,
pode favorecer o ingresso de alunos adolescentes que dependerão da conclusão da
carga horária da área técnica para obtenção do diploma de nível médio. Essa condição é
um fator importante para minimizar a evasão do alunado e, consequentemente, ampliar
as chances de permanência no curso. Além disso, o aluno que optar pelo itinerário
formativo em Mecânica terá a possibilidade de obter uma formação técnica, o que
permitirá a sua inserção no mundo do trabalho e vivências laborais.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 129 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

Visando a maior integração de saberes científicos e técnicos, e tendo em vista as


possibilidades de parcerias com o ensino médio, justificamos a concomitância a partir do
segundo ano do ensino médio a partir do semestre 2023/1.

Quanto ao estágio curricular, também a partir de 2023/1, ele será concebido como
atividade curricular não obrigatória apenas para as turmas ingressantes a partir desse
semestre. A justificativa para essa alteração deve-se ao fato de os alunos do curso
concomitante passarem a ingressar com idade mais precoce no curso técnico, já que a
concomitância está permitida a partir do segundo ano do ensino médio. Outro motivo
deve-se ao fato de não inviablizar a continuidade de estudos, a nível superior, para os
alunos que assim o desejarem. Se a modalidade obrigatória do estágio permanecesse, o
aluno só obteria a certificação de conclusão do ensino médio após o cumprimento da
carga horária de seu estágio.

Pelos motivos expostos, encaminhamos, por meio deste documento, a justificativa para
alteração do PPC atual do curso de Mecânica (nas formas concomitante e subsequente)
no que se refere à concomitância a partir do segundo ano do ensino médio e a não
obrigatoriedade do estágio curricular. Essas alterações não são retroativas a alunos já
matriculados no curso, mas passam a valer a partir do semestre 2023/1, na entrada de
novas turmas.

Anexo, segue o texto do estágio curricular não obrigatório, a ser inserido com as
observações devidas no PPC vigente do curso.

Estágio Supervisionado

O estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de


trabalho, e tem como objetivo complementar o itinerário formativo dos alunos.
Considerada uma etapa importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem do
aluno, o estágio é um componente curricular que favorece a articulação entre ensino,
pesquisa e extensão, constituindo-se como um instrumento de integração, de
aperfeiçoamento dos saberes técnicos e científicos e de relacionamento e valores
humanos.

A vivência no mercado de trabalho favorece o desenvolvimento de competências


voltadas à cidadania, pois, nesse processo, não apenas os conteúdos teóricos são
ampliados pela atividade laboral, como também, as habilidades atitudinais e emocionais
necessárias à convivência social por meio das redes de relacionamentos. Assim, o
estágio permite a aprendizagem social, profissional e cultural para o desenvolvimento do
educando na vida cidadã e no trabalho.

As normas para o estágio dos alunos no Curso Técnico em Regência do Ifes Campus
Vitória estão estabelecidas na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e na Resolução
do Conselho Superior do Ifes nº 58/2018, de 17 de dezembro de 2018, que regulamenta

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 130 -


Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

os estágios dos alunos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e da Educação


Superior do Ifes. Com base nas legislações específicas, o estágio é um processo que
deve ser planejado, executado, acompanhado e avaliado, e envolve a Instituição de
Ensino (Coordenadoria de Relações Institucionais e Extensão Comunitária - REC,
coordenador do curso e professor orientador), a Unidade Concedente (representante
legal e supervisor do estágio), eventualmente agências de estágio e o estagiário. O
estágio deverá ter um acompanhamento efetivo do professor orientador do Ifes (indicado
pela Coordenadoria de Curso) e do supervisor de estágio da unidade concedente. Por
parte do professor orientador, esse acompanhamento será́ realizado por meio de
encontros periódicos com o estagiário, relatórios parciais e visitas à Unidade
Concedente. E ao supervisor de estágio, cabe o preenchimento de relatórios em
formulários disponibilizados pela REC do Campus.

No curso técnico de Mecânica, na forma concomitante e subsequente, o estágio é


concebido como uma atividade curricular não obrigatória, não sendo, portanto, condição
para obtenção do certificado de conclusão de curso. Para que conste no certificado de
conclusão, a carga horária mínima de 480 horas deve ser cumprida pelo estudante. O
estágio deverá ser realizado apenas em área correlata ao curso, a partir do Módulo III,
podendo o aluno ter dependência em períodos anteriores.

O aluno deverá exercer as atividades profissionais na área de Mecânica, podendo


desenvolver as seguintes atribuições:

- Acompanhar a execução de serviços de manutenção em máquinas e componentes


mecânicos industriais e automotivos;

- Auxiliar nos serviços de planejamento, programação e controle de manutenção e


produção;

- Auxiliar na execução de desenhos de projetos em forma de croquis e em CAD;

- Auxiliar nos serviços de almoxarifado relacionados ao ambiente da mecânica;

- Auxiliar na inspeção de equipamentos mecânicos com uso de técnicas e instrumentos;

- Auxiliar no controle de qualidade de peças e equipamentos mecânicos em campo ou


laboratório;

- Auxiliar em serviços de limpeza de peças e máquinas no enfoque da manutenção;

- Acompanhar a execução do serviços de fabricação de componentes, conjuntos e


estruturas mecânicas;

- Acompanhar serviços de montagem de equipamentos e estruturas mecânicas;

- Auxiliar na comercialização e assistência técnica de componentes e equipamentos


mecânicos;

- Acompanhar o desenvolvimento de projetos mecânicos;

- Aompanhar e auxiliar nos serviços de lubrificação de equipamentos mecânicos;


PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 131 -
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo
Unidade Vitória

- Auxiliar no planejamento, programação e controle da lubrificação;

- Auxiliar na administração dos processos de qualidade, segurança e meio ambiente em


empresas da área de mecânica.

Como o estágio é na modalidade não obrigatória, não haverá a possibilidade de


equiparação de atividades a fim de contar como horas de estágio. A jornada será de até
6 (seis) horas diárias ou 30 (trinta) horas semanais, não sendo permitida a jornada de 40
horas semanais.

Os casos omissos serão levados à Coordenadoria do Curso, mediante pedido no


protocolo acadêmico realizado pelo(a) aluno(a), o qual conterá informações sobre o
estágio e o motivo justificado sobre sua solicitação.

Requisitos de acesso ao curso (nova redação para alunos ingressantes a partir


de 2023/1)

O ingresso ao curso Técnico em Mecânica dar-se-á por meio de Concurso Público ou


Convênios, respeitando os seguintes requisitos:

Ter concluído o Ensino Médio (subsequente);

Estar cursando o Ensino Médio, tendo concluído o primeiro ano dessa etapa de ensino
(concomitante).

Os alunos ingressantes através de Concurso Público terão acesso imediato ao primeiro módulo.

Os alunos ingressantes através de convênio terão o acesso aos módulos de acordo com os
termos do convênio efetivado.

Contudo, a expedição do diploma de técnico ocorrerá desde que o interessado apresente o


certificado de conclusão do Ensino Médio.

PC_36048874000166_Industria_Mecânica Página - 132 -

Você também pode gostar