farmaco resumo 2 (1)
farmaco resumo 2 (1)
farmaco resumo 2 (1)
Deve ser utilizada com cautela em cães por causar efeitos adversos graves nessa espécie.
MECANISMO DE AÇÃO:
Eles fazem a regulação do estímulo nociceptivo e bloqueio nociceptivo (nociceptiva significa que
causa dor). Inibem a síntese de Prostaglandinas (PG) no Sistema Nervoso (SN) periférico por
inibição de COX I e II. Inibem a síntese de PG com ação do SNC onde se encontram a COX3
(cérebro, medula espinhal e coração).
Acontece uma inibição da ativação metabólica intracelular por substâncias hiperalgésicas como por
bloqueio direto do influxo de cálcio no nociceptor, OU SEJA, o normal é que quando o estimulo da
dor for dado e a prostaglandina chega na célula, liberando a enzima Adenilato ciclase (AC) deixaria
o fluxo de cálcio normal, MAS, a dipirona age bloqueando a AC fazendo com que a enzima
Adenosina Trifosfato (ATP) estimule a enzima Adenosina monofosfato c (AmpC) que volta com o
cálcio que tava indo para fora da célula voltar, inibindo assim a dor.
Sua atividade analgésica, apesar de não ser completamente elucidada, é atribuída à depressão
direta da atividade dos receptores nociceptivos; consegue diminuir o estado de hiperalgesia
(estímulo da dor) por meio do bloqueio da atividade da Adenilato ciclase e consequentemente da
entrada de cálcio nas terminações nervosas.
Recentemente, estudos identificaram efeito anticonvulsivante:
Efeito Anticonvulsivante da Dipirona Doretto, Duarte e Tatsuo, 2003
Do endogenous opioids and nitric oxide participate in the anticonvulsant action of dipyrone? Braz
J Med Biol Res, 36(9):1263-8, 2003
EFEITOS COLATERAIS:
Transtornos gastrintestinais;
Erupções cutáneas (Hipersensibilidade);
Danos hepáticos e renais;
Agranulocitose;
Anemia aplástia e hemolítica;
Queda de PA (pressão arterial);
Danos no SNC.
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS – AIES
Tem atividade antiinflmátoria mas também imunossupressora.
Glicocorticóides – metabolismo de carboidratos e proteínas / Cortisol / Corticosterona
Ex.: (Prednisolona (Prednon₢) – cães) (Prednisona (Meticorten₢) – cães e gatos)
(Corticosterona ( Cortiflan₢ - bovinos e equinos)
FISIOLOGIA DOS ESTERÓIDES ADRENAIS:
O hipotálamo, uma pequena área do cérebro envolvida na regulação hormonal, produz o hormônio
liberador de corticotrofina (CRH) e a vasopressina (também conhecida como hormônio
antidiurético). A vasopressina e o CRH induzem a hipófise a secretar corticotrofina (também
chamada de hormônio adrenocorticotrófico ou ACTH), que estimula as glândulas adrenais a
produzirem corticosteroides. O sistema renina-angiotensina-aldosterona, regulado principalmente
pelos rins, faz com que as glândulas adrenais produzam uma quantidade maior ou menor de
aldosterona. O corpo controla os níveis de corticosteroides de acordo com sua necessidade.
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
FEITOS COLATERAIS:
Hiperadrenocorticismo iatrogênico, uso excessivo do medicamento causado pelo próprio tutor
ou médico veterinário, que causa aumento de peso, com a gordura se depositando no tronco e no
pescoço, fraqueza muscular , hipertensão arterial e diabetes.
EFEITOS FISIOLÓGICOS/FARMACOLÓGICOS:
Os AIEs causam efeito em todas as células do organismo causando:
CASO CLÍNICO:
A um animal de grande porte foi administrado um corticoide por via IM de longa ação com alta
potência farmacológica. A prescrição e escolha foi devido a uma tendinite. (traumática) com sinais
de dor e dificuldade de locomoção há alguns dias.
1- Qual medicamento possivelmente foi administrado (nome genérico)
2- Principais efeitos colaterais:
3- Você médico veterinário (a) prescreveria outros medicamentos neste caso clínico? Ou faria
associações com o corticoide administrado.
ROTEIRO DE ESTUDOS:
Diferenciar classes farmacológicas de fármacos
Reconhecer a atividade farmacológica dos fármacos estudados.
Conhecer o Mecanismo de ação das classes farmacológicas
Identificar os nomes genéricos e (patenteados quando conhecido pela clínica)
Identificar os Principais efeitos colaterais
Conhecer as preparações farmacológicas dos medicamentos
Identificar as vantagens farmacológicas (farmacocinética) comparando os fármacos
estudados.
HISTAMINA e ANTI-HISTAMÍNICOS:
A histamina é uma molécula que pertence à classe das aminas biogênicas, sendo sintetizada e
liberada por diferentes células, especialmente basófilos, mastócitos e plaquetas. É um dos
principais mediadores envolvidos na homeostasia corporal e está envolvida em várias funções em
distintos órgãos do aparelho respiratório, cardiovascular, gastrointestinal e do sistema nervoso
central. A histamina é liberada em praticamente todos os tecidos corporais se o tecido for lesado,
tornar-se inflamado, ou se passar por reação alérgica. No contexto imunológico, a histamina está
associada às reações alérgicas, sendo liberada quando o corpo é exposto a alérgenos.
A histamina é um dos mediadores químicos liberados nos tecidos em resposta aos estímulos como:
destruição das células (como resultado de frio, de toxinas de bactérias, de traumas, de venenos de
insetos e aranhas), alergias e anafilaxias (alergia grave).
MECANISMO DE AÇÃO:
A histamina exerce suas ações biológicas unindo-se a receptores celulares específicos, localizados
na superfície da membrana celular.
Triplice Resposta de Lewis: ao aplicar localmente histamina (na pele) podemos observar:
ANTI-HISTAMÍNICOS H1
São bloqueadores dos receptores H1 clássicos.
Efeitos farmacológicos:
Diminuem a resposta vasodilatadora H1 e a contração do músculo liso.
Diminuem a permeabilidada capilar e a formação de edema, pápula, eritema e prurido
Controlam a vertigem e o vômito (SNC)
Produzem sedação: Principalmente os de primeira geração
H1 PRIMEIRA GERAÇÃO:
Fenotiazinas: Prometazina Fenergan®
Piperazinas: Hidroxizina / Ciclizina / Meclizina - Hidroxizine®
Alquilaminas:
Clorfeniramina - Polaramine®
Bromofeniramina - Dimetapp®
Etilendiaminas: Pirilamina - Nasogrip®
Etanolaminas:
Dimenidrato - Dramin®
Difeniramina - Difenidrin®
Outros: Clemastina - Agasten® Alergovet®
H1 SEGUNDA GERAÇÃO:
Terfenadina
Astemizol
Cetirizina - Zyrtec®
Levocabastina
Fexofenadina
Loratadina - Claritin®
Dexloratadina
Ebastina
Oclacitinib- Apoquel®
REAÇÕES ADVERSAS:
Sedação, tontura, incoordenação, fadiga, visão borrada e diplopia.
Transtornos Gastrintestinais: Aumento do apetite, naúseas, vômito, anorexia, diarreia
Efeitos Anticolinérgicos: Xerostomia e retenção urinaria.
Bloqueio Alfa - 1: Hipotensão postural
Hipersensibilidade com o uso tópico.
Febre medicamentosa
Outras Indicações:
Reações de hipersensibilidade: Urticaria e prurido por reações alérgicas. Coadjuvantes nas
anafilaxias para controlar os efeitos na pele e mucosas
Medicação pré-operatória: Efeito ansiolítico e sedante (prometazina, hidroxizine)
Vertigem: Dimenidrinato, buclizina, meclizina
Anti-eméticos: Prometazina, difenidramina ( Benatux®, Difenidrin®).
Antitussígeno: Tosse irritativa não produtiva e tosse alérgica (difenidramina).
AULA LÉO – TERAPÊUTICA DE GRANDES ANIMAIS
Anti-inflamatórios:
Esteroidais: Prednisolona, Dexa. (Azum₢), Flume., Beta e ect – atuam melhor na fase aguda,
processor imunumediados e edemas. Bom para bovinos no pós-cirúrgico.
AINEs: Diclofenaco, Flungxin, Meglumine (controle de dor visceral), Meloxican, Dipirona, Buscopan,
tramadol
Bovinos e bezerros: Diclofenaco, meloxican, Flugxin
Equinos: Meglumine na cólica
Doenças Respiratórias em Bezerros e Umbigo LANEP
Sedativos:
Bovinos: Xilazina 2%, Acepram 2%, Lidocaína – local. Não associar xilazina e acepram por que
xilazina hipotensão já que acepram potencializa o efeito da hipotensão da xilazina em bovinos.
CUIDADO na dose, pode causar parada cardíaca com uso excessivo de xilazina.
Equinos: Xilazina 10%, Acepram 2%, Detomidina (uma xilazina melhor e mais segura - tem
reabilitação mais rápida). Equino é mais forte, bovino é 5 vezes mais fraco ao uso de xilazina, por
isso usar 10% em equino
(Sedativos não fazem parte da ementa de terapêutica e sim de anestesiologia).