Sociologia II
Sociologia II
Sociologia II
•Contexto
•Critica
Duas famílias são o foco deste enredo. Os Kim, família pobre que vive
de dobrar caixas de pizza e que mal possui dinheiro para comer; e os
Park, família muito rica que acaba empregando, por indicação, o
jovem Ki-woo (Woo-sik Choi), que se torna tutor de inglês da filha
mais velha dos abastados, a insegura Da-hye (Ji-so Jung). Uma
diferença de classes sociais é imediatamente exposta pelo roteiro,
que primeiro ressalta um lado não muito conhecido ou mesmo
escondido da Coreia do Sul — a pobreza, a periferia das enormes
cidades — e depois usa dessa informação para criar um drama que,
embora seja político e crítico, não pontifica sobre esse abismo social.
O interesse do diretor é mostrar o meio marcando os indivíduos a
ferro e fogo. E essa marca se dá aqui através do trabalho.
longa.
Sinopse:
"Cidade de Deus" é um filme brasileiro de ação lançado em
agosto de 2002. Baseado no livro homônimo de Paulo Lins,
o filme é dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund. Ele se
tornou um marco no cinema brasileiro e foi indicado ao
Oscar em várias categorias. A história se passa na Cidade
de Deus, uma favela no Rio de Janeiro, onde a vida é difícil
e perigosa entre o crime organizado e a violência policial. O
protagonista, Buscapé, narra as histórias trágicas dos
habitantes da comunidade enquanto busca realizar seu
sonho de ser fotógrafo. O filme mostra um Brasil muitos não
conhecem e é considerado imperdível.
Contexto/ Plano crítico:
"Cidade de Deus": Uma Obra-Prima do Cinema Nacional
O filme "Cidade de Deus" é um dos marcos finais do cinema
brasileiro da chamada Retomada. Dirigido por Fernando
Meirelles e Kátia Lund, ele se destaca como um dos maiores
sucessos comerciais e críticos do cinema nacional¹. Vamos
explorar o que faz dessa obra algo tão especial.
- Enredo e Personagens: A trama gira em torno de Buscapé
(Alexandre Rodrigues), um morador da Cidade de Deus, no
Rio de Janeiro. Desde pequeno, ele é um espectador da
violência que assola a favela. A narrativa não-linear nos
leva aos anos 1960, quando a violência ainda não atingia os
níveis vistos no desfecho da obra. Acompanhamos a
história dos criminosos da comunidade, incluindo Zé
Pequeno (Leandro Firmino)¹.
- Elenco Autêntico: O diretor Fernando Meirelles optou por
trabalhar com atores inexperientes, recrutados de favelas
do Rio. Essa escolha trouxe autenticidade às atuações.
Matheus Nachtergaele, por exemplo, interpreta Cenoura de
forma autêntica, sem destoar dos outros personagens¹.
- Roteiro Adaptado: O roteirista Bráulio Mantovani fez um
verdadeiro milagre ao adaptar um livro com mais de
duzentos personagens para o cinema. A estrutura capitular
mantém a fluidez da história, mesmo com tantos
elementos¹.
Em resumo, "Cidade de Deus" é uma obra que retrata a
violência e a vida na favela com autenticidade, marcando
seu lugar como um dos melhores filmes brasileiros¹.
Nome: Gustavo da silva mesquita
Informações
Todo Mundo Odeia o Chris - T01-E01 - Todo Mundo Odeia Episódio
Piloto - Parte 3/5 - HD
Todo Mundo Odeia o Chris - T01-E01 - Todo Mundo Odeia Episódio
Piloto - Parte 3/5 - HD
Nome e ano: Todo Mundo Odeia o Chris, 2005.
Quantidades de minuto: 4:09
Diretor e roteirista: Ali LeRoi, CBS Studios, Chris Rock Enterprises e
3 Arts Entertainment
Sinopse: Em 1982, Chris completa 13 anos e muda-se com a sua
família para Bedford-Stuyvesant, no Brooklyn. Lá, Chris vive situações
corriqueiras da vida de um adolescente, tanto nas histórias que
realmente acontecem quanto nos pensamentos que são expostos de
uma forma humorística.
Contexto:
A série utiliza uma narração em off feita pelo próprio Chris Rock, o
que dá um tom reflexivo e humorístico aos eventos retratados. O
humor da série frequentemente aborda temas como racismo,
desigualdade social e questões familiares, muitas vezes de forma
exagerada e irônica para realçar a comédia. A série é marcada por
sua capacidade de explorar esses temas com sensibilidade e
perspicácia, ao mesmo tempo que oferece um retrato honesto da vida
cotidiana.
"Todo Mundo Odeia o Chris" foi bem recebida pela crítica e pelo
público, elogiada por seu humor afiado e a representação realista de
questões sociais e familiares. A série também é conhecida por seu
elenco talentoso e pela habilidade de Chris Rock em transformar
experiências pessoais em comédia. Apesar de ter sido cancelada após
quatro temporadas, a série continua a ser apreciada por seu retrato
cômico e sincero da vida na década de 1980.
Plano crítico:
3. Temas e Humor
Plano critico: A obra foi produzida de forma realista por Luciano Vidigal,
retratando a verdadeira rotina dos jovens que se entregaram à vida do crime e
enfrentam diariamente os desafios e a violência nas favelas. O vídeo mostra de
forma explícita como funciona a vida na favela para quem faz parte do crime
organizado, destacando a agonia dos familiares, a constante violência policial,
as dificuldades decorrentes das traições que resultam em mortes e a violência
vivenciada entre os próprios membros de facções criminosas. É uma obra que
serve como forma de conscientização sobre a realidade nas favelas, tirando o
espectador da bolha em que vive e fazendo-o reconhecer e "sentir na pele"
como é a vida no crime, com toda a violência e descaso enfrentados pelos
jovens que recorreram a ela como uma forma de sobreviver em uma sociedade
que os marginalizou. A obra foi bem-sucedida em seu propósito ao mostrar a
vida real na favela por meio da história de Neguinho e Kika, evidenciando que
as realidades daqueles que são jogados à margem da sociedade são ainda
mais complexas do que aparentam.
Não ignoramos o fato de que aqueles que se voltaram para essa vida, apesar de muitas
vezes o fazerem por falta de opções, reconheceram conscientemente os riscos
envolvidos, colocando-se em uma condição de perigo constante, sendo considerados
perigosos para si mesmos e para os outros. No entanto, se analisarmos de forma
superficial, cairemos no dilema em que a maioria das pessoas se encontra, que é resumir
o problema a uma causa vazia, sem de fato reconhecer que se trata de um problema
estrutural já presente em nossa sociedade. No minuto 05:05 do vídeo, quando os
policiais invadem o morro e capturam o “Neguinho” em busca de informações, vemos
uma cena de violência e tortura comum para aqueles que vivem essa realidade. A
violência usada como forma de obter informações, ou até mesmo sem um motivo
explícito, é comum em ambientes e situações como essa, movida principalmente pela
discriminação, criminalização, preconceito e, em muitos casos, apenas pelo abuso de
poder. Notamos então que a exclusão social, quando associada a jovens de periferias e
áreas suburbanas, gera uma situação que, quando sai do controle, resulta em morte,
crimes e jovens sem perspectivas de uma vida melhor.
O descaso com essa população tem tornado as coisas ainda mais difíceis, pois, quando
essas pessoas se encontram sem oportunidades, acabam recorrendo à vida do crime, o
que leva a uma existência hostil e repleta de violência. Chegamos à conclusão de que a
exclusão social está diretamente ligada aos mais diversos tipos de violência, pois o
descaso com jovens, sejam eles periféricos, pobres, brancos ou pretos, faz com que
recorram a medidas extremas para sobreviver em uma sociedade que os excluiu e
ignorou o real problema. Esses jovens encontram na vida do crime uma sensação de
“segurança” que não é proporcionada por quem realmente deveria protegê-los. Os
papéis são invertidos, e as autoridades são vistas como vilões, uma vez que tratam essas
pessoas com violência, brutalidade e a mais pura discriminação. Por fim, ao chegarmos
ao final do vídeo, vemos outro jovem periférico desempenhando a função que o
“Neguinho” exercia, mostrando assim que, se o problema não for tratado, se
oportunidades de educação, maior atenção e métodos realmente funcionais não forem
colocados em prática a fim de diminuir a violência e a discriminação, o ciclo irá se
repetir, culminando sempre na exclusão, marginalização e, por fim, na morte desses
jovens.