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AI Superpowers

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AI Superpowers

China, Silicon Valley, and the New World Order

Um livro escrito por Kai-Fu Lee

Sobre o Livro:
A Inteligência Artificial já é uma realidade, e as constantes pesquisas em desenvolvimento
prometem uma verdadeira revolução no mundo que conhecemos. Porém, em AI Superpowers,
Kai-fu Lee declara que, devido a esses desenvolvimentos sem precedentes em IA, mudanças
dramáticas acontecerão muito mais cedo do que muitos de nós esperávamos.

Para ele, à medida que a competição EUA e China começa a esquentar, Lee salienta que os
dois países precisam aceitar e abraçar as grandes responsabilidades que vêm com o avanço
significativo do poder tecnológico.

Acompanhe conosco esse surpreendente estudo de Lee. Confira!

Confira as Ideias Fundamentais desse


livro:
As oportunidades que a IA nos traz atualmente não significam um progresso rápido em
direção à superioridade da IA.

A atenção da mídia em cada progresso da IA levou a uma percepção de que estamos


constantemente abrindo novos caminhos neste cenário, mas isso é um engano.

Atualmente, a China caminha a passos largos rumo à liderança mundial no setor.

A liderança do Vale do Silício está ficando cada vez menor, e isso acontece porque a
China tem acesso a capital, dados e recursos humanos extremamente maiores.

A cultura do Vale do Silício é voltada para um pensamento inovador de realmente mudar o


mundo, enquanto a China mantém sua cultura voltada para atender o mercado, sob um
foco singular que resulta em modelos de negócios flexíveis.

Na era da implementação de IA, o grande volume de dados é o bloco de construção mais


importante de um algoritmo de aprendizado profundo e bem-sucedido.
Os EUA até possuem uma vantagem em experiência de elite, mas a era da
implementação recompensa a quantidade de engenheiros de IA sólidos em vez da
qualidade de pesquisadores de elite.

A China tem uma vantagem inerente sobre os Estados Unidos, principalmente dada sua
população muito maior e ao fato de ter quase seis vezes mais graduados em ciências da
computação do que os Estados Unidos.

Vamos à resenha
Vivemos na era das grandes descobertas ou da implementação da IA? De acordo com Lee, as
oportunidades que a IA nos traz atualmente, como dirigir um carro, diagnosticar doenças e a
capacidade de fazer tradução falada entre diferentes idiomas, não significam um progresso
rápido em direção à superioridade da IA. Segundo ele, em vez disso, eles constituem uma
implementação, assim como aplicar eletricidade a um raio, à casa e ao fornecimento de
energia à indústria.

Desde o grande avanço técnico no aprendizado de máquinas, liderado pelo pesquisador


Geoffrey Hinton em meados dos anos 2000, a enxurrada de atenção da mídia em cada
progresso incremental levou a uma percepção de que estamos constantemente abrindo
novos caminhos na pesquisa de IA.

Porém, de acordo com Lee, isso é um engano. Para ele, descobertas dessa magnitude são
poucas e raras, já que os algoritmos de IA de sucesso são construídos com base em três
pilares: big data, poder de computação e talento em engenharia algorítmica.

Segundo Lee, nestes três, os dados se tornam cada vez mais importantes à medida que
avançamos na era da implementação. Simplesmente falando, um algoritmo projetado por um
punhado de engenheiros de IA de nível médio, quando suportado com muito mais dados,
geralmente supera aquele projetado por um especialista de classe mundial. E isso faz deste
um mundo de quantidade em vez de qualidade.

Lee nos dá um exemplo:

Um progresso tremendo no reconhecimento de


padrões e direção autônoma não significa um
progresso rápido em direção à IA geral. Segundo ele,
estamos na era da implementação, em que a
aplicação de inovações na aprendizagem profunda
tem como base a ideia de resolver os problemas do
dia-a-dia.

EUA x China
Lee salienta que, em menos de 20 anos, a IA se tornou a força poderosa que é hoje, fazendo
com que a China caminhe a passos largos rumo à liderança mundial no setor. Para ele, neste
momento, a China tem a combinação perfeita do que é necessário para ser uma
superpotência de IA: um espírito empreendedor indomável; políticas governamentais de apoio;
cientistas de IA bem treinados; e mais dados do que qualquer outro país do mundo.

Lee aponta que a liderança do Vale do Silício está ficando cada vez menor, e isso acontece
porque a China tem acesso a capital, dados e recursos humanos extremamente maiores.

Neste sentido:

A China já ultrapassou o mundo ocidental no que diz


respeito ao uso da Internet, pagamentos online e
infraestrutura digital. No país, o online e o offline estão
intrinsecamente misturados, dando origem a
oportunidades e serviços que parecem cenários
utópicos (ou distópicos) de ficção científica aos olhos
ocidentais.

Para Lee, os ecossistemas de internet do Vale do Silício e


da China cresceram a partir de solos culturais muito
diferentes.

A ideologia prevalecente do Vale do Silício é voltada


para uma missão tecno-otimista, baseada na crença
de que o pensamento inovador pode realmente mudar
o mundo.

Nesse ambiente, ele afirma que copiar ideias e características do produto é desaprovado e
que declarações de missão elevadas da empresa podem às vezes ser uma desvantagem,
inibindo a adaptabilidade quando o mercado muda de direção.

A China, em contrapartida, mantém suas empresas orientadas para o mercado, sob um foco
singular onde obter um lucro financeiro que resulte em modelos de negócios incrivelmente
flexíveis está intrinsecamente ligado à sua experiência de vida.

Enquanto cresciam, os pais dos empresários chineses não falavam com eles sobre mudar o
mundo. Em vez disso, a conversa era sobre sobrevivência e ganhar dinheiro suficiente para
cuidar de famílias. Assim, nesse ambiente, copiar ideias e recursos de produtos é uma prática
comum, mas Lee argumenta que é muito simplista concluir que os empreendedores da
Internet da China têm um trabalho um pouco mais fácil e não precisam inovar.
Ao contrário, segundo Lee, os empresários chineses estão enfrentando o ambiente mais
agressivo do planeta.

Dados - a vantagem da China


A China já está à frente dos Estados Unidos como o maior produtor mundial de dados digitais,
e essa diferença está aumentando a cada dia. Segundo Lee, a China tem uma base massiva
de usuários de Internet, já muito maior do que os Estados Unidos e toda a Europa juntos.

De acordo com ele, na era da implementação de IA, o grande volume de dados é o bloco de
construção mais importante de um algoritmo de aprendizado profundo e bem-sucedido, por
isso, as empresas chinesas de internet também têm acesso a dados de melhor qualidade do
que seus pares americanos.

Lee salienta que, nos EUA, tudo gira em torno dos comportamentos online, mas o
ecossistema da Internet na China está muito mais integrado às atividades do mundo real. Por
exemplo, na China, as pessoas podem contratar outras pessoas para esperar nas famosas
longas filas do lado de fora dos hospitais, e isso é tão fácil de fazer quanto pedir comida por
meio de um aplicativo. De acordo com Lee, essa e outras práticas comuns do povo chinês fez
com que o universo da tecnologia no país fosse apoiado por um sistema de pagamento móvel
incomparável, o que transformou a China em uma “sociedade sem dinheiro físico”.

Neste cenário, os EUA até possuem uma vantagem em experiência de elite, mas a era da
implementação recompensa a quantidade de engenheiros de IA sólidos em vez da qualidade
de pesquisadores de elite.

Com isso:

Na corrida pela quantidade de pesquisadores, a China


tem uma vantagem inerente sobre os Estados Unidos,
principalmente dada sua população muito maior.

Além disso, Lee salienta que:

A China tem quase seis vezes mais graduados em


ciência da computação do que os Estados Unidos, o
que torna os mercados e os ambientes das empresas
chinesas de tecnologia mais propensos ao sucesso.

E isso, segundo Lee, deve ser levado muito a sério.

De todo modo, isso pode gerar um grande debate ético com relação às diversas aplicações
que surgirão nos próximos anos, pois, segundo Lee, as diretrizes éticas devem caminhar ao
lado de questões jurídicas, como a tutela e governança dos dados que são fundamentais para
o desenvolvimento rápido da IA, por exemplo.

Frases Relevantes:
Em menos de 20 anos, a IA se tornou a força poderosa que é hoje.

Os dados se tornam cada vez mais importantes à medida que avançamos na era da
implementação da IA

A China já ultrapassou o mundo ocidental no que diz respeito ao uso da Internet,


pagamentos online e infraestrutura digital.

Os ecossistemas de internet do Vale do Silício e da China cresceram a partir de solos


culturais muito diferentes.

Sobre o Autor:
Kai-Fu Lee é um cientista da computação, desenvolvedor do sistema de reconhecimento de
fala contínuo independente. O renomado especialista em IA, empresário e escritor taiwanês
também é autor de AI 2041 e My Journey Into AI: The Story Behind The Man Who Helped
Launch 5 A.I. Companies Worth $25 Billion.

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