TIPOLOGIA - NICOLY

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DEFESA CIVIL

CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO, TIPOLOGIA E


CODIFICAÇÃO E DESASTRES

“DEFESA CIVIL SOMOS TODOS NÓS!”


A DEFESA CIVIL

É o conjunto de ações preventivas, de socorro,


assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar ou
minimizar os desastres, preservar o moral da população e
restabelecer a normalidade social.
DESASTRES

Uma séria interrupção no funcionamento de uma comunidade ou


sociedade que ocasiona perdas humanas e/ou importantes
perdas materiais, econômicas e ambientais; que excedem a
capacidade de uma comunidade ou a sociedade afetada de fazer
frente à situação mediante o uso de seus próprios recursos.
Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD) – ONU, 2004.
DESASTRES

Os desastres se diferenciam de acordo com sua intensidade, ou seja, o quanto


impactam o sistema receptor em termos de danos e prejuízos. Essa intensidade
depende da magnitude do evento adverso e, fundamentalmente, do grau de
vulnerabilidade do sistema receptor afetado.

O desastre não é o evento adverso, como por exemplo, chuva forte, ventos
intensos, tremores de terra, etc., mas a consequência do evento em um ambiente
vulnerável. (CASTRO, 1999)
DESASTRES

De forma súbita e inesperada, os processos relacionados à vulnerabilidade dos


ecossistemas são construídos ao longo do tempo e são mantidos por meio de diferentes
aspectos, como:

 Baixas condições socioeconômicas;


 Inexistência de planejamento urbano adequado que determine locais para habitações
populares;
 Inexistência de uma cultura de proteção civil e de planos diretores de Defesa Civil nos
municípios;
 Poluição das nascentes e mananciais;
 Desmatamento; e
 Edificações irregulares; entre outros.
DESASTRES

Ulrich Beck (2010), em seu livro Sociedade de risco, salienta que o progresso
tecnológico em um modelo de desenvolvimento econômico culminou na sociedade
atual, em que a produção de riquezas traz consigo o aumento de riscos sociais,
políticos, ambientais, econômicos e individuais, os quais tendem a escapar do
controle das instituições. O advento dessa nova modernidade opera na fabricação
de incertezas, na produção social de riscos, provocando instabilidade no mercado
e desastres socioambientais.
AMEAÇA/EVENTO ADVERSO

[...] estimativa de ocorrência e magnitude de um evento adverso ou acidente


determinado, expressa em termos de: PROBABILIDADE ESTATÍSTICA DE
CONCRETIZAÇÃO DO EVENTO e PROVÁVEL MAGNITUDE.

MAGNITUDE ou INTENSIDADE, FREQUÊNCIA e PROBABILIDADE.

 Dinâmica externa da Terra: inundações e enchentes, movimentos de massa,


tempestades, ressacas marítimas, erosão, além de secas e incêndios florestais.

 Dinâmica interna da Terra: tremores de terra.

Evento adverso corresponde a uma ocorrência


desfavorável, prejudicial ou imprópria; ou como
fenômeno causador de um desastre.
VULNERABILIDADE

[...] condições determinadas por fatores ou processos físicos, sociais,


econômicos e ambientais que aumentam a suscetibilidade e exposição
de uma comunidade ao impacto de ameaças. (EIRD, 2004)
 Físicos: características da edificação; suscetibilidade; evidências de movimentação; etc.
 Sociais: gênero; idade; número de moradores na residência, etc.
 Econômicos: renda familiar; emprego formal ou informal; acesso a benefícios federais;
etc.
 Ambientais: área desmatada; água tratada; lixo; etc.
 Percepção de risco: conhecimento sobre os riscos a que estão expostos; conhece a
coordenadoria municipal de defesa civil; já enfrentou desastres; etc.
 Educação: grau de escolaridade; alfabetização; etc.
 Saúde: existência de doentes crônicos; acesso ao serviço de saúde; etc.
RISCOS

A probabilidade de ocorrência de um evento adverso,


causando danos ou prejuízos.

Risco = Ameaça x Vulnerabilidade

Figura 3: Ilustração da relação entre risco, ameaça e vulnerabilidade.


Fonte: CEPED UFSC (2011)
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e
prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da
capacidade de resposta do poder público do ente atingido.

ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA


Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e
prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da
capacidade de resposta do poder público do ente atingido.
AÇÕES PREVENTIVAS

Ações destinadas a reduzir a ocorrência e a intensidade de


desastres, por meio da identificação, do mapeamento e do monitoramento de
riscos, ameaças e vulnerabilidades locais, incluindo a capacitação da sociedade em
atividades de defesa civil, entre outras ações.
IDENTIFICAR E MAPEAR AS ÁREAS DE RISCO

Reconhecimento de ameaças: pelo reconhecimento histórico é possível determinar


quais são as principais ameaças, seja de origem natural ou tecnológica
e o período de ocorrência, e a partir daí determinar quais instrumentos
de monitoramento são importantes para a localidade, NECESSITA:

 Reconhecimento de vulnerabilidades
 Reconhecimento de vulnerabilidades sociais
 Reconhecimento de capacidades
 Representação gráfica: seja em um sistema informatizado, no Google Maps, ou
em uma representação manual, as informações coletadas devem ser
representadas em um mapa que facilite a identificação espacial das principais
áreas de risco e suas ameaças, vulnerabilidades e capacidades
SISTEMAS DE MONITORAMENTO

Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – CENAD:


gerenciar, com agilidade, ações estratégicas de preparação e resposta a desastres
em território nacional e, eventualmente, também no âmbito internacional.

Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais –


CEMADEN: monitora, 24 horas por dia, as áreas de risco de municípios
classificados como vulneráveis a eventos adversos em todo o território nacional.
SISTEMAS DE MONITORAMENTO

Instituto Nacional de Meteorologia – INMET: fornecer informações


meteorológicas à sociedade brasileira e por meio de monitoramento, análise e
previsão de tempo e de clima, que se fundamentam em pesquisa aplicada,
trabalho em parceria e compartilhamento do conhecimento, com ênfase em
resultados práticos e confiáveis.
PROTOCOLOS DE PREVENÇÃO
PLANO DE CONTIGÊNCIA - PLANCON

 “O Plano de Contingência é o documento que registra o


planejamento elaborado a partir da percepção do risco de
determinado tipo de desastres e estabelece procedimentos e
responsabilidades.”

Funciona como um planejamento da RESPOSTA e por isso, deve


ser elaborado em situações de NORMALIDADE.

 A PNPDEC (Política Nacional de Proteção e Defesa Civil) atribui aos


Municípios a responsabilidade pela execução do PLANCON. Aos
Estados e a União cabe a função de apoiar a execução local.
AÇÕES DE SOCORRO

Ações imediatas de resposta aos desastres com o objetivo de


socorrer a população atingida, incluindo a busca e salvamento, os
primeiros socorros, o atendimento pré-hospitalar e o atendimento
médico e cirúrgico de urgência, entre outras ações.
AÇÕES DE ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS

Cidadania aos atingidos, incluindo:


 O fornecimento de água potável;
 Alimento;
 Atenção integral à saúde
 Manejo de mortos,
 Suprimento de material de abrigamento, de vestuário, de limpeza e de
higiene pessoal, a instalação de lavanderias, banheiros;
 Apoio logístico às equipes empenhadas no desenvolvimento dessas
ações;

 Entre outras ações.


AÇÕES DE RESTABELECIMENTO DE
SERVIÇOS ESSENCIAIS

Ações de caráter emergencial destinadas ao restabelecimento das


condições de segurança e habitabilidade da área atingida pelo desastre.

Exemplos: desmontagem de edificações e de obras de arte com estruturas


comprometidas o suprimento e distribuição de energia elétrica, água potável,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem das águas pluviais, transporte
coletivo, trafegabilidade, comunicações, abastecimento de água potável e
desobstrução e remoção de escombros, entre outras ações.
AÇÕES DE RECONSTRUÇÃO

Ações de caráter definitivo destinadas a restabelecer o cenário


destruído pelo desastre.

Exemplo: a reconstrução ou recuperação de unidades habitacionais,


infraestrutura pública, sistema de abastecimento de água, açudes,
pequenas barragens, estradas vicinais, prédios públicos e comunitários,
cursos d’água, contenção de encostas, entre outras ações.
GESTÃO INTEGRADA

Figura 1. Gestão Integrada em Proteção e


Defesa Civil. Fonte: Elaboração SEDEC/MI,
2017.
MEDIDAS ESTRUTURAIS PARA MITIGAÇÃO

Em geral, relacionadas a projetos de engenharia para a execução de obras:

 Contenção de encostas ou taludes

 Drenagem: o sistema de drenagem das águas é outro aspecto fundamental que


deve ser observado na implantação de qualquer obra para contenção e
estabilidade de encostas, pois a sua retenção ou direcionamento inadequado
poderá comprometer a estabilidade do conjunto.

 Bacias de detenção e retenção: as obras de detenção são executadas com o


objetivo de reter parte do volume escoado na bacia a montante e permitem
amortecer a vazão máxima escoada em decorrência da chuva na bacia.

 Proteção superficial: tem a finalidade de revestir os taludes com materiais que


permitam um escoamento adequado das águas.
O SIGNIFICADO DO SÍMBOLO DA PROTEÇÃO E
DEFESA CIVIL NO BRSIL E NO MUNDO

A cor azul remete à tranquilidade, ao equilíbrio


e à serenidade necessária a todos na realização
dessas atividades.

A cor laranja traduz o calor humano e a


solidariedade, além de ser a simbologia oficial
das ações de Proteção e Defesa Civil.
O SIGNIFICADO DO SÍMBOLO DA PROTEÇÃO E
DEFESA CIVIL NO BRSIL E NO MUNDO

O triângulo equilátero representa a cooperação


de todos, a união de esforços, com o objetivo
de proteger a vida.

A base desse triângulo representa a segurança


e estabilidade.

Os dois vértices representam a prevenção e a


ação, medidas fundamentais para a proteção de
toda a população.
O SIGNIFICADO DO SÍMBOLO DA PROTEÇÃO E
DEFESA CIVIL NO BRSIL E NO MUNDO

As mãos estilizadas representam o cuidado


e o amparo com a população em geral.
CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES

Os desastres podem ser classificados quanto à:


 Origem;
 Periodicidade;
 Evolução; e
 Intensidade.

Origem
Quanto à origem ou causa primária do agente causador, os desastres são
classificados em:

 Naturais; e
 Tecnológicos.
CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES

Periodicidade
Quanto à periodicidade, os desastres classificam-se em:
 Esporádicos; e
 Cíclicos ou Sazonais.

Evolução
Quanto à evolução, os desastres são classificados em:
 desastres súbitos ou de evolução aguda; e
 desastres graduais ou de evolução crônica.

Intensidade
Quanto à intensidade, os desastres são classificados em dois níveis:
 nível I – desastres de média intensidade; e
 nível II – desastres de grande intensidade.
CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES

Classificação
Origem Naturais
Tecnológicos
Periodicidade Esporádicos
Cíclicos ou sazonais
Desastres

Evolução Desastres súbitos ou de evolução aguda


Desastres graduais ou de evolução
crônica
Intensidade Nível I – desastres de média intensidade
Nível II – desastres de grande
intensidade
Quadro 1: Classificação dos desastres.
Fonte: SEDEC (2012).
COBRADE

No Brasil, existe a necessidade do


evento está catalogado na Codificação

Brasileira de Desastres (COBRADE). Na


qual foi instituída por meio da Instrução
Normativa nº 01, de 24 de agosto de 2012,
em substituição à Codificação de Desastres,
Ameaças e Riscos (CODAR), até então
utilizada (BRASIL, 2012).

CURIOSIDADE: Banco de Dados Internacional de


Desastres, do Centro para Pesquisa sobre
Epidemiologia de Desastres (CRED) da
Organização Mundial de Saúde (OMS/ONU).
CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES

Classificação Brasileira Classificação Internacional


Terremoto Terremoto
Vulcanismo Geofísico Vulcanismo
Geológico
Movimento de massas Movimento de massa
Erosão Meteorológico Tempestade
Sistemas de grande escala Inundações
Hidrológico
Meteorológico Tempestades Movimento de massa
Temperaturas Extremas Temperaturas Extremas

Inundações Climatológico Seca


Hidrológico Enxurradas Incêndios
Alagamentos Epidemia
Climatológico Seca Biológico Infestação de insetos
Epidemias Debandada de animais
Biológico
Infestações/pragas Meteoritos
Extra-terrestre
Asteróides
DESASTRES E A SAÚDE PÚBLICA

O Vigidesastres é um programa bastante completo mantido pelo Ministério da


Saúde e articulado a Estados e Municípios. Seu objetivo inclui a redução do
impacto dos desastres sobre a saúde pública, ao compreender que a «redução do
risco de desastres é uma das funções essenciais da saúde pública, que deve
considerar em seu processo de planejamento, a inserção de ações para a
prevenção, mitigação, preparação, resposta e reabilitação29”.
DESASTRES E A SAÚDE PÚBLICA
DIVERSIDADE DE RISCOS
CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES

excesso de água (inundações graduais e bruscas,


Associados ao
rompimento de barragens) ou à sua escassez (estiagem, seca,
dificuldades no abastecimento de água potável, impactos na agricultura).
ANÁLISES CONCEITUAIS

Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE)


Considerado como desastre natural, o grupo dos desastres hidrológicos é composto por três
subgrupos: 1. Inundações, 2. Enxurradas e 3. Alagamentos.

Figura: Perfil esquemático do processo de enchente e inundação.


ANÁLISES CONCEITUAIS

 Água e Desastres: Quando o excesso de água representa risco de desastre

Em alguns municípios brasileiros, a expansão urbana


provoca mudanças no ciclo hidrológico original,
devido ao desmatamento, erosão, assoreamento,
impermeabilização do solo, intervenções estruturais nos Em áreas urbanas, quando
rios e construções irregulares às margens de rios (BRASIL, ocorre precipitação intensa e
2007).
o solo não absorve toda a
Devido ao intenso processo de urbanização e também a água, o volume de água em
problemas socioeconômicos, parte da população de
baixa renda passa a ocupar áreas de risco, aumentando
excesso vai para o sistema
sua vulnerabilidade (GOERL e KOBIYAMA, 2005). de drenagem urbana
(TUCCI, 2008).
Ocorrem perdas econômicas significativas e vários
problemas que alteram a rotina dos cidadãos (BRASIL,
2007),
ANÁLISES CONCEITUAIS

 Sistema de Drenagem Urbana

Déficit de informação

Déficit qualitativo

SOUZA, Moraes e BORJA. P. DÉFICIT


Déficit tecnológico
NA DRENAGEM URBANA: buscando o
Déficit técnico-institucional entendimento e contribuindo para a
definição. Gesta, v. 1, n. 2 – p. 162-175,
Déficit de cobertura 2013 – ISSN: 2317-563X
Déficit de concepção e comunicação (ou
participativo)
ANÁLISES CONCEITUAIS

Água e Desastres: Quando o excesso de água representa risco de desastre.


Monitoramento de inundações:

ANA – Agência Nacional de Águas. Entretanto, o monitoramento de enxurradas (“flash


floods”), representa um desafio especial devido ao
curto período de tempo para a emissão dos
alertas (GOERL e KOBIYAMA, 2005).
CPRM – Serviço Geológico Brasileiro.

CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento


e Alertas de Desastres Naturais.

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CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES

 Quando a falta de água representa risco de desastre

Seca é caracterizada por precipitações abaixo da média em uma


determinada área durante um período de tempo prolongado, ocasionando um
suprimento inadequado de água (McCANN et al., 2011a).

Tuan (2005), entretanto, descreve a seca como algo mais abrangente que a
simples ausência de chuva: “é um fenômeno invisível, exceto pela devastação
que provoca: colheitas reduzidas, animais mortos e pessoas mal nutridas”.
CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES

Quando a falta de água representa risco de desastre.

CONSEQUÊNCIAS:

Saúde pública devido à falta de água: a seca geralmente provoca uma diminuição na
produção de alimentos, ocasionando fome e má nutrição em algumas regiões.

A qualidade do ar pode ser afetada pela presença prolongada de partículas em


suspensão no ar, o que agrava doenças pulmonares.

Tipos: (1) seca climatológica, quando os valores de precipitação encontram-se abaixo do


normal para aquela área; (2) seca hidrológica, quando os níveis de rios e reservatórios
estão baixos e (3) seca edáfica, quando o solo perde umidade.
ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DE DANOS E PREJUÍZOS

O preenchimento do Formulário de Informações do Desastre (FIDE) deverá


conter informações necessárias para a caracterização do desastre, incluindo a
estimativa de danos humanos, materiais, ambientais, prejuízos econômicos e os
serviços essenciais prejudicados.
DANOS

Dano é o resultado das perdas humanas, materiais ou ambientais infligidas


às pessoas, comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas como
consequência de um desastre. A classificação dos danos deve considerar a
identificação de danos humanos, sociais e ambientais.
DANOS

Danos Humanos

Os danos humanos são dimensionados em função do nível das pessoas


afetadas pelos desastres, cabendo especificar o número de:

• Mortos;
• Feridos;
• Enfermos;
• Desabrigados;
• Desalojados; e
• Desaparecidos.
DANOS

Danos Materiais
Bens imóveis e às instalações, que foram danificados ou destruídos em
decorrência de um desastre, como: instalações de saúde, unidades
habitacionais, instalações de ensino, instalações prestadoras de serviços
essenciais, entre outros.

Danos Ambientais
Os principais danos ambientais se referem à:

• Contaminação e/ou poluição da água;


• Contaminação, poluição e/ou degradação do solo;
• Degradação da biota e redução da biodiversidade;
• Poluição do ar atmosférico.
PREJUÍZOS

Por prejuízo entende-se a medida de perda relacionada com o valor econômico,


social e patrimonial de um determinado bem, em circunstâncias de desastre. A
classificação de prejuízo pode ser feita entre prejuízos econômicos públicos e
prejuízos econômicos privados.

Prejuízos Econômicos Públicos


Prejuízos Econômicos Privados
COMUNICAÇÃO DE RISCO PARA PREVENÇÃO

 Ações de divulgação: possuem conteúdos rápidos e envolvem pouca interação com o


interlocutor. Ex: rádio, Tv, cartazes, entre outros.

 Ações de informação: possuem conteúdos um pouco mais detalhados e também


alguma interação com o interlocutor. Ex.: Visitas domiciliares, reuniões, palestras, notícias,
reportagens, TV, conteúdo digital interativo, etc.

 Ações de consulta: são definidas por total interação com o interlocutor, e devem ser
precedidas, ao menos, por ações de informação.

 Ações de formação: exigem um trabalho de informação aprofundado, e podem


constituir-se por um conjunto de ações de divulgação, informação e consulta. Por isso
mesmo são mais duradouras, a exemplos de cursos, capacitações, simulados e oficinas.

 Ações de negociação e parceria: são longos processos de comunicação, também


precedidos por ações de divulgação, informação, consulta e formação. Nestes casos, há
compartilhamento de poder e de responsabilidades, e quando bem conduzidos fortalecem
os vínculos entre os interlocutores.
SISTEMAS DE ALERTA

Alertas são emitidos a partir das


informações obtidas pelos sistemas de
monitoramento.

Os alertas correspondem a informações


sobre a potencialidade de um
evento, que podem ser realizados em
formato de boletins ou de avisos de
atenção, e comunicados por rádio, TV,
mensagem de celular ou internet.
SISTEMAS DE ALARME

Já o alarme, corresponde a informação


de ocorrência iminente, que deve
corresponder a uma ação imediata por
parte da população, geralmente para
não sair de casa (em caso de vendavais, por
exemplo) ou para evacuação (no caso de
deslizamentos, por exemplo).

Os alarmes podem ser emitidos por


sirenes, sinos de igreja, veículos de som,
WhatsApp ou qualquer meio de
comunicação previamente acordado.
NÚCLEO COMUNITÁRIO DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
NUPDEC

NÚCLEO COMUNITÁRIO DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

É formado por cidadãos de cada comunidade que, através do


trabalho voluntário e solidário, contribuem nas ações preventivas em
áreas de risco, além de orientar e prestar socorro mais imediato nas situações
de calamidades e emergência.
O QUE SE PRETENDE?

OBJETIVOS
 Facilitar a construção do NUPDEC, para que seja visto como um grupo comunitário
que entende seus objetivos comuns.

 Promover a participação dos membros para a construção do grupo que estão


inseridos.

 Despertar o sentimento de pertencimento, de construção


coletiva, de unidade.

 Perceber a importância e a responsabilidade de estar


envolvidos na criação e, com isso, passam a ser parte de
todo o processo e se comprometem desde o início.
SOBRE PREVENIR:

A promoção da cultura de riscos,


porém, é precedida de acesso à
informação e da construção de
percepções de riscos mais coerentes
com a realidade, ou seja, sem
superestimar ou subestimar os
riscos. Nesse sentido, o processo deve
ser composta por práticas
educativas e participativas o por
uma série de que reforcem conceitos,
incentivem a ação e proponham a
reflexão para a mudança de
comportamento.
“DEFESA CIVIL SOMOS TODOS NÓS!”

Tel.: 71 3115-3005
Nicoly Lima e Lima Cel.: 71 9 9623-8209
Coordenadora de Prevenção
E-mail: [email protected]

Defesa Civil da Bahia www.defesacivil.ba.gov.br @defesacivildabahia

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