Planificação organizada de estratégias e actividades de ensino-aprendizagem

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Planificação organizada de estratégias e actividades de ensino-aprendizagem

Nome: Diolino Francisco.


Código: 708233740.

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa.


Disciplina: Didáctica do Português I.
Ano de Frequência: 2 º

Nampula, Agosto, 2024

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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice

1. Introdução ………………………………………………………………………………..5
1.1.Objectivo geral……………………………………………………………………………5
1.2.Objectivos específicos…………………………………………………………………….5
1.3.Metodologia usada………………………………………………………………………..5
2. Planificação organizada de estratégias e actividades de ensino-aprendizagem………..…6
2.1.As etapas que orientam o planam organizado e sequencial de ensino-aprendizagem……7
2.2.As principais etapas de planificação de ensino-aprendizagem…...………………………10
2.3.A importância de uma boa planificação no processo de ensino-aprendizagem………….11
2.4.Níveis de Planificação organizada de estratégias no processo de ensino-aprendizagem...12
3. Conclusão………………………………………...………………………………………14
4. Referência Bibliográfica………………………...………………………………………..15

iv
1. Introdução

O presente trabalho da cadeira da didáctica do português I, abordar-se-á sobre planificação


organizada de estratégias e actividades de Ensino- aprendizagem.

Segundo Braga (2004), diz que a planificação do ensino-aprendizagem é essencial para asseverar
a eficácia e a qualidade do processo educacional, harmonizando uma contextuar estruturada e
lógica para o trabalho dos pedagogos e a aprendizagem dos educandos (p.12).

A planificação ordena e modifica as ideias debatidas em verdade. Sabendo planificar e quais


objectivos devem ser alcançados ao final de cada etapa de actividade, fica mais fácil para que
cada associado da equipe escolar direccione seu exclusivo trabalho para que ele seja alcançado.

1.1.Objectivo geral
 Conhecer a planificação organizada de estratégias e actividades de ensino-aprendizagem.
1.2.Objectivos específicos
 Identificar metodológicas de organização sequenciada da planificação do ensino-
aprendizagem bem como as estratégias e actividades conducentes ao processo de
aprender;
 Explicar os passos principais que orienta o plano organizado e sequencial de Ensino-
aprendizagem;
 Reconhecer estratégias e actividades a considerar no plano sequencial e organizado de
aprendizagem
1.3. Metodologia Usada

Segundo Penteado (2011), define dizendo: Metodologia é um processo de investigação que


presta clarificar, as normas metodológicas e procedimentos a auxiliar-se. Contudo, abrange,
qualquer a explicação e justificação no que diz respeito às preferências metodológicas e ao
processo heurístico seguido no estudo (p.21).

Portanto, esta pesquisa cingiu, antes, a revisão bibliográfica de documentos relevantes na que
abordam os conteúdos em destaque.

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2. Planificação organizada de estratégias e actividades de ensino-aprendizagem

Segundo Braga (2004), A planificação do ensino-aprendizagem é essencial para asseverar a


eficácia e a qualidade do processo educacional, harmonizando uma contextura estruturada e
lógica para o trabalho dos pedagogos e a aprendizagem dos educandos (p.12).

Com base a este autor podemos dizer que a planificação ordena e modifica as ideias debatidas em
verdade. Sabendo planificar e quais objectivos devem ser alcançados ao final de cada etapa de
actividade, fica mais fácil para que cada associado da equipe escolar direccione seu exclusivo
trabalho para que ele seja alcançado.

Aos professores, a planificação reduz a duração gasta com os planos de aula. No facto de se
possuir ainda de um leccionador habilitando a mesma cadeira para a mesma sequência, ele
estrutura o conteúdo de forma que as classes ou turmas caminhem, dentro do possível e iguais
compassos (Braga,2004).

A estratégia, nesse facto, do lado do leccionador, sintetiza-se aos aspectos da estrutura sequencial
de coerência da matéria a esclarecer e respectivos conceitos que deverão ser oferecidos naquele
conteúdo curricular pelos professores.

Albertino (2001) afirma que qualquer a actividade desenvolvida pelo leccionador, desde a
percepção e planificação, ao desenrolamento metodológico e à normalização e apreciação do
aprendido sistema de desenrolamento curricular é em si mesma de natureza estratégica (p.16)

A estratégia como saber universal de uma actividade, estruturada com vista à sua eficácia
Todavia, o termo “estratégia” possui a sua origem na linguagem militar e que o estratego, chefe
militar na antiga Grécia, era o responsável pela estrutura da actividade guerreira no terreno, para
o que tinha de demonstrar essa habilidade de procriar a actividade na sua maioria, nas juntas e
seguimento dos diferentes andamentos, circunstâncias e actuações (Almeida, 1998).

Almeida (1998) diz que “A preferência das estratégias basear-se-á, também, de acordo com o tipo
da matéria e nos objectivos antecipadamente escolhidos”(p.23).

Segundo Albertino (2001), “A diversificação de estratégias contribui para uma aprendizagem


eficaz, como é evidente, o professor pode mudar de método consoante a matéria que esteja a
ensinar” (p.21).
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Neste sentido, em várias estratégicas, a operacionalização da estratégia implica algo de
importância prática e chama a centralidade da actividade metodológica apropriada para o seu
entendimento e direcção.

A contiguidade de concepção de estratégia de ensino ao sentido outorgado a estratégia nos


contextos militar e informal não prestará porém instigar um pensamento de agressividade ou
rivalidade coligada à tarefa de ensinar. Trata-se certamente de procriar, e executar, adaptar-se ao
longo da actuação, um itinerário propositado direccionado para a maximização da aprendizagem
do outro. Podemos igualmente aproximá-la do universo da produção parcimoniosa, artística,
cultural, publicitária desmembrando o escandalizado de concebimento e planificação de um
integrado de actuações com vista à aquisição ou maximização de um produto desejado e sua
habilidade (Almeida, 1998).

2.1.As etapas que orientam o planam organizado e sequencial de ensino-aprendizagem

Para Albertino (2001), diz que até aos anos setenta do séc. XX, a planificação das actividades de
ensino-aprendizagem foi submetida pelo paradigma pois se organizava em quatro fases:

 Definição dos objectivos;


 Selecção das actividades de aprendizagem;
 Organização das actividades de aprendizagem;
 Selecção dos procedimentos de avaliação.

Para Almeida (1998), sustenta que uma benigna planificação caracteriza-se por objectivos de
ensino cuidadosamente traçados ordinariamente mostrados em demarcações comportamentais,
actuações e habilidades de ensino procriadas para difundirem objectivos estabelecidos e
avaliações presumidas dos resultados, especificamente da produtividade escolar dos alunos.

Para Albertino (2001), sustenta que quando o professor organiza os trabalhos a executar na aula,
através da sua planificação antecipada, escolhendo e estruturando os hábitos aliás, as suas
metodologias, explica de antecipadamente as metas e directrizes gerais do procedimento,
ampliando as possibilidades de que esse mesmo procedimento ocorra segundo os seus objectivos.
Mostra, nesse caso, pois são as actividades de ensino, e não os resultados da aprendizagem, que
formam os objectivos e a perspectivação da planificação do professor. As distintas metas de
ensino, aliás, só vão adquirindo fisionomia à medida que os alinhamentos da actividade

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circunscrita; organização e prosseguimento; durabilidade; intervenientes; conduta aceitável dos
alunos; movimentações institucionais do professor; matérias e materiais de ensino vão sendo
elaborados e particularizados.

O dinamismo ou tarefas constituem-se portanto componente chave de estudo do processo ensino-


aprendizagem. Realmente, ao vigilante torna-se fácil identificar os funcionamentos e os seus
traços característicos, todavia é assaz difícil concluir quais os objectivos visados.

Segundo Almeida (1998), sustenta que: A relevância pois as actividades arrogam para o
professor, tal na planificação quanto na actuação, mandará explicar-se pelo facto de os
leccionadores não aguardarem enormes transformações nos seus alunos, no final de cada aula, ao
contrário do que se seria levado a pensar numa perspectiva de planificação sistemática e simples
(p.27).

Para Albertino (2001), diz que o progresso de inteira tarefa organiza da aula estável o período
pois discorre, o que lhe confirma a específica de ser um sinopse dinâmico, estatui a interacção
dos alunos com os professores, a atitude do aluno como noviço e o do professor, marca os
critérios de emprego dos materiais, versa os objectivos e conteúdos de uma área curricular ou de
um fragmento da mesma, expõe uma fisionomia de os factos correrem no processo de ensino-
aprendizagem.

Para Almeida (1998), sustenta que pode-se afirmar que após a caracterização das práticas diárias
dos leccionadores do processo de ensino-aprendizagem é essencial pois integração atinente à
escolha e implementação das acções de ensino, de modo a concluir-se pois o desenvolvimento
das acções observa a uma o padrão em três níveis seguidos de evolução e organização, compostos
por demarcações sequenciadas por tempos de progresso em espiral:

O primeiro nível – usa-se para uma primeira abordagem a toda e qualquer tema novo e é
composto por um ciclo de funcionamentos que têm as tarefas pedagógicas de:

 Apresentação/explicação do tema ou conteúdo;


 Modelos de aplicação;
 Execução direccionada;
 Execução pessoal/autónoma;
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 Avaliação e correcção.

O segundo nível - propor-se a interconexão de duas ou mais fragmentas de matéria já tratadas no


nível anterior, com panorama à estruturação numa porção mais vasta, e é integrado por um ciclo
de actividades de:

Consolidação;
Articulação /integração;
Avaliação.

O terceiro nível finalmente - aponta a estruturação de diversos assuntos/temas em agrupamentos


de conteúdos lógicos e epistemologicamente mais vastas e envolve um ciclo de actividades de:

Revisão;
Sistematização;
Avaliação.

Segundo Albertino (2001), diz que existem diferentes estratégias de ensino e aprendizagem pois
possibilitam abranger objectivos diversos. Cabe ao professor saber o leque de estratégias pois
possibilitem retornar as aulas igualmente enriquecedoras e activas, potenciadoras de uma
aprendizagem considerável de matérias características das diversas áreas precisas, mas também
potenciadoras de variadas outras aprendizagens.

Portanto, estratégia, no campo de educação e ensino-aprendizagem, presume o pensamento, o


termo estratégia envolve um plano de actividade para acompanhar o ensino em direcção a
propósitos fixados, servindo-se de meios.

Num sentido mais restrito, as estratégias de ensino devem ser cuidadosamente preferidas e
reflectidas pelo professor, uma vez que contém propósitos educacionais, contudo materializam-se
em aspectos especiais da aprendizagem, ou em habilidades pois se observa essencial alcançar, e
nas metodologias mais adequadas.

No que respeita aos métodos, conforme as palavras dos autores, para que a aprendizagem ocorra
é indispensável a existência de um método. Pois, consegue-se deter que para uma aprendizagem
eficiente é vital a presença de um ou mais métodos. O conceito de método resulta da noção
fundamental de que a rede de correspondências fundada nesta situação permitindo a obtenção de

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conhecimentos e a aprendizagem. O método abrange perpetuamente um magnífico componente
na resolução dos percursos a trilhar, tanto por alunos como por professores.

2.2.As principais etapas de planificação de ensino-aprendizagem

Braga (2004) salienta que no decorrer do ano, provavelmente pode-se suceder inesperados ou
complicações que transtornarão a realização o processo educacional, por essa razão o director
deve promover reuniões durante o ano para reavaliar e fazer as alterações que forem necessárias
no caso de planificação desta forma, essa planificação deve cingir-se nas seguintes etapas:

1. Preparativo e diagnóstico A primeira etapa abrange em avaliar a situação presente da escola


para compreender as precisões e expectativas da sociedade escolar, além de abastecer inteiro
apoio firme para o crescimento de organização.

Essa etapa envolve a observação dos resultados antecedentes, o reconhecimento dos pontos fortes
e fracos, e a execução de procuras de contentamento com pais, alunos e professores.

2. Definição de objectivos e metas Nessa etapa, estabelecem-se os objectivos educacionais e as


metas a se pretender alcançar durante o ano lectivo. Portanto aqui, deve-se executar a produção
de algum

Plano curricular correcto de acordo com o Currículo Nacional do Ministério da Educação


vigente, que delimita as ciências, capacidades e habilitações pois os alunos devem aumentar.
Igualmente é essencial alistar os meios indispensáveis, tanto materiais como humanos, para
alcançar os objectivos traçados.

3. Elaboração do plano de acção: aprofunda os funcionamentos, delineamentos e metodologias


pois serão empregados para alcançar os objectivos limitados, quanto a preparação do calendário
escolar, a significado das rotineiras de apreciação, a divisão das turmas e horários dos
professores, e a implementação de planos escolares e funcionamentos extracurriculares.

A comunicação activa de quaisquer os envolvidos, compreendendo pais e alunos, deve-se


incentivar para asseverar quanto a preparação for inclusiva e democrata.

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2.3.A importância de uma boa planificação no processo de ensino-aprendizagem

É na planificação onde são aclarados os objectivos que se pretende alcançar ao final do ano
lectivo e quais actividades indispensáveis a serem desenvolvidas.

Nela, deve-se enquadrar as metas, datas-limite, convenientemente quanto os responsáveis por


cada actividade, de forma que cada um fique ciente de suas ocupações e obrigações para a sua
habilidade ou realização.

Para Braga (2004), salienta que uma planificação deve seguir sequências a partir das observações
que o processo de ensino-aprendizagem exige tais como:

1. Análise de dados: É uma das fases principais da planificação. Ocorre por via de estudo dos
indicadores de habilidade que suportará se haver alguma conceito de que actuação acha-se
melhor funcionamento e o que não se considera tão certo.

É nesse estudo de dados que precisa fundamentar-se a determinação em preservar certas


actividades e inverter outras.

2. Propostas de melhoramentos: Com o estudo dos dados, facilita identificar pois o que
necessita para ser melhorado. É a fase de sugerir os refazeres para enquadramentos na elaboração
de plano, a troca de material metodológico, a introdução de novas metodologias de ensino, a
obtenção de apetrechamentos e a inclusão da tecnologia no quotidiano escolar. Sugere-se de
modo a garantir a melhoria de qualidade de ensino presenteada aos alunos.

3. Apresentação de um cronograma: Focaliza-se a fase da produção do calendário escolar


inicia-se aliás, elabora-se satisfatoriamente antes da semana pedagógica do início do ano.

Esse trabalho, tem sido do coordenador e do director, mas, não estorva que seja feito uma reunião
com a participação de todos.

4. Implementação de novas tecnologias: Esta fase trata-se da inclusão do novo Mundo que
propõe na modernidade onde as reformas tecnológicas são intensificadas que permitem
melhorias, facilitação na execução dos trabalhos de forma rápida e eficácia culminando com
resultados de qualidades. Recusa-se de manter as posturas do século ultrapassado. Qualquer

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organização e gestão do processo de ensino-aprendizagem pode se beneficiar um bom sistema
escolar online for adoptado.

5. Alcance de metas: É a fase em que se precisa ter em conta que as metas que serão ou foram
determinadas na planificação têm de ser metas que, de facto, possam ser alcançadas.

6. Delegação de responsabilidades: Esta fase é muito duvidosa que o Director venha conseguir
sozinho, desenvolver todas as actividades e as suas funções, e ainda cobrir a planificação, possua
convicção de que tudo está saindo conforme o que foi projectado no início do ano.

Quando se fala em delegar responsabilidades, não quer dizer que o director não tenha mais nada a
ver com o campo, mas que, às vezes, é indispensável descentralizar a gestão da escola e confiar
actividades a outros membros.

7. Incentivo de participação dos pais e alunos A comunicação dos pais e alunos na planificação
no processo de ensino-aprendizagem é relevante para asseverar que as estratégias educacionais
permaneçam perfiladas com as expectações e precisões da comunidade escolar, promovendo um
ambiente de aprendizagem mais colaborativo.

2.4. Níveis de Planificação organizada de estratégias no processo de ensino-aprendizagem

De acordo com diversos autores, A planificação organizada de estratégias no processo de ensino-


aprendizagem pode ser dividida em três níveis principais: planificação anual, planificação de
unidade e planificação de aula.

Cada um desses níveis desempenha um papel importante na estruturação e organização do


processo educativo.

Planificação Anual

Este nível de planificação é mais abrangente e estabelece os objectivos gerais, conteúdos e


competências a serem desenvolvidas ao longo do ano lectivo. A planificação anual serve
como um guia para todo o processo de ensino-aprendizagem, garantindo que os tópicos
essenciais sejam cobertos de forma equilibrada e coerente.

Planificação de unidade

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Dentro da planificação anual, existem unidades temáticas ou módulos específicos. A
planificação de unidade detalha os objectivos, conteúdos, actividades, recursos e métodos de
avaliação para cada uma dessas unidades. Esse nível de planificação permite uma organização
mais detalhada, levando em consideração a sequência lógica dos conteúdos, bem como o
tempo necessário para cada tópico.

Planificação de aula

A planificação de aula é o nível mais específico e detalhado. Nesta etapa, o professor define
os objectivos de aprendizagem, conteúdos, estratégias de ensino, actividades, recursos e
métodos de avaliação para cada aula individual. A planificação de aula garante que o tempo
de aula seja utilizado deforma eficiente, com uma sequência lógica de actividades e
oportunidades para a participação activa dos alunos. É importante ressaltar que esses níveis
de planificação são inter-relacionados e interdependentes. A planificação anual fornece a
estrutura geral, enquanto a planificação de unidade e de aula adiciona detalhes e
especificidades para garantir um ensino eficaz e uma aprendizagem significativa. Além disso,
a planificação organizada deve ser flexível e adaptável, permitindo ajustes e melhorias com
base no feedback dos alunos, nos resultados das avaliações e nas necessidades específicas que
possam surgir durante o processo de ensino-aprendizagem.

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3. Conclusão

Em conclusão, a Planificação organizada de estratégias e actividades de ensino-aprendizagem é


um pilar fundamental no processo de ensino-aprendizagem, desempenhando um papel crucial
para garantir um ambiente educacional eficaz e propício ao desenvolvimento dos alunos. Através
dos diferentes níveis de planificação, desde o panejamento anual até o retalhamento das aulas
individuais, os professores têm a oportunidade de estruturar de forma coerente e sistemática os
conteúdos, objectivos, estratégias e métodos de avaliação. Uma planificação cuidadosa permite
uma melhor gestão do tempo, a definição de objectivos claros, a selecção de estratégias
diversificadas para atender a diferentes estilos de aprendizagem, bem como a incorporação de
métodos de avaliação adequados para monitorar o progresso dos alunos. Além disso, a
planificação organizada contribui para a criação de um ambiente de aprendizagem envolvente e
motivador, onde os alunos podem acompanhar a sequência lógica dos conteúdos e participar
activamente das actividades propostas. É importante ressaltar que, embora a planificação seja
essencial, ela deve ser flexível e aberta a ajustes e melhorias contínuas, de acordo com o feed
back dos alunos, os resultados das avaliações e as necessidades específicas que possam surgir ao
longo do processo de ensino-aprendizagem.

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4. Referências bibliográficas

Albertino, Mário. Análise das práticas dos professores e das situações pedagógicas. Porto: Porto
Editora. 2001.

Almeida, Artur. Concepção e eficácia na aprendizagem. Lisboa: Livros Horizonte. 1998.

Braga, Fernandes. Planificação: novos papéis, novos modelos -Dos projectos de planificação à
planificação em projecto. Porto: Editora Asa. 2004.

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