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Relatório sobre a Modalidade de Aventura:

Trekking

Aluno: Rayane de Jesus dsles


Turma: 9° G
Professor: Cabo Lima
Disciplina: Educação Física
Colégio da Polícia Militar

Introdução:
Este relatório aborda a modalidade de aventura trekking, explorando aspectos como sua
origem, características principais, equipamentos necessários, riscos e sua evolução ao longo do
tempo. A pesquisa foi baseada na apostila de Educação Física e em fontes externas confiáveis,
visando enriquecer o entendimento sobre práticas corporais de aventura.

Origem da modalidade:
Trekking: A prática de trekking remonta a tempos antigos, quando as pessoas precisavam
percorrer grandes distâncias a pé para viajar ou se deslocar em busca de recursos naturais.
Com o tempo, tornou-se uma atividade recreativa e esportiva, atraindo aventureiros que
desejam explorar ambientes naturais. A palavra "trekking" deriva do africâner "trek," que
significa "marchar" ou "caminhar" em longas distâncias.

Características principais:
Trekking: O trekking é caracterizado por caminhadas em ambientes naturais, podendo variar em
duração, terreno e dificuldade. É uma atividade que exige resistência física e mental, sendo
geralmente realizada em áreas montanhosas, florestas ou trilhas acidentadas. O contato com a
natureza é uma parte essencial do trekking, assim como o planejamento prévio do percurso e
dos equipamentos.

Equipamentos necessários:
Calçados adequados (botas de caminhada);
Mochila resistente;
Roupas confortáveis e adequadas ao clima;
Mapas, GPS ou bússola;
Protetor solar e repelente de insetos;
Kits de primeiros socorros e ferramentas básicas (como faca e lanternas);
Barracas e sacos de dormir para trilhas de múltiplos dias

Principais riscos:
Trekking: Entre os riscos do trekking estão lesões físicas, como torções e fraturas, devido a
terrenos irregulares; exposição a condições climáticas adversas; risco de desidratação ou
esgotamento físico; e possíveis encontros com animais selvagens. Além disso, a falta de sinal de
celular em áreas remotas exige um planejamento cuidadoso e conhecimento de técnicas de
sobrevivência.

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Evolução:
Inicialmente uma atividade de exploração e sobrevivência, o trekking evoluiu para um esporte
recreativo com grande popularidade no mundo. Hoje, existem trilhas sinalizadas e
infraestrutura voltada ao trekking, como parques e áreas protegidas. Equipamentos mais
sofisticados e o uso de tecnologia, como GPS e calçados específicos, tornaram a prática mais
segura e acessível.

Comparação entre práticas de aventura e esportes tradicionais


Ao comparar práticas corporais de aventura e esportes tradicionais, surgem diferenças e
semelhanças em aspectos como objetivos, motivação, equipamentos e a relação com a
natureza. Esses contrastes refletem tanto nas experiências proporcionadas aos praticantes
quanto na maneira como essas atividades influenciam a saúde, o bem-estar e o
desenvolvimento pessoal de quem as pratica.

1. Objetivos

Nos esportes tradicionais, como o futebol, o objetivo geralmente é competir para vencer. Os
esportes em equipe enfatizam a colaboração e a estratégia para alcançar a vitória, o que gera
uma dinâmica de cooperação intensa e um foco nos resultados. O objetivo central é conquistar
um placar positivo, desenvolver habilidades específicas e buscar uma performance cada vez
melhor, levando em conta regras rígidas e uma estrutura de jogo predeterminada.

Por outro lado, as práticas de aventura como o trekking são orientadas pela experiência pessoal
e pela superação de limites individuais. O objetivo não é vencer outra pessoa ou equipe, mas
vencer os desafios naturais e pessoais, como completar uma trilha difícil, adaptar-se ao terreno
e às condições climáticas, ou lidar com o cansaço. O trekking, assim, proporciona uma conquista
mais introspectiva e centrada no autoconhecimento e na resistência física e mental.

2. Motivação

A motivação em esportes tradicionais é frequentemente extrínseca, ou seja, vem de fatores


externos como competições, premiações, torcida e o prestígio de vencer. Atletas de esportes
tradicionais, como futebolistas, muitas vezes têm incentivo financeiro ou social, como a fama e o
reconhecimento de suas habilidades. Além disso, a prática contínua e a participação em
campeonatos agregam ainda mais sentido competitivo e extrínseco para os praticantes.

Em contrapartida, a motivação para práticas de aventura tende a ser mais intrínseca. A maioria
dos praticantes de trekking, por exemplo, é motivada pela sensação de liberdade, pelo prazer de
explorar ambientes naturais e pela oportunidade de desconectar-se das demandas da vida
urbana. Há um forte aspecto de bem-estar emocional, já que essas atividades permitem um
contato próximo com a natureza, oferecendo tranquilidade e momentos de reflexão pessoal.
3. Equipamentos

Os equipamentos em esportes tradicionais são padronizados e relativamente simples. No


futebol, por exemplo, os principais itens são uma bola, chuteiras, uniforme e um campo
adequado com marcações específicas e traves. Todos esses itens seguem regras estabelecidas
que garantem a uniformidade e a segurança durante o jogo. A simplicidade dos equipamentos
reflete a própria natureza estruturada e previsível dos esportes tradicionais.

Já no trekking, os equipamentos são variados e altamente específicos, adaptados para garantir a


segurança e a autonomia do praticante em diferentes tipos de ambientes naturais. Entre os
equipamentos essenciais estão mochilas apropriadas, roupas resistentes e adequadas ao clima,
botas para terrenos acidentados, ferramentas de navegação como GPS ou bússola, e kits de
primeiros socorros. A complexidade desses itens reflete a imprevisibilidade do ambiente natural
e a necessidade de estar preparado para diversas condições.

4. Relação com a Natureza

Esportes tradicionais, como futebol ou basquete, são praticados em ambientes controlados e


construídos, como estádios, quadras ou ginásios. Esse controle sobre o ambiente permite que
as atividades sejam mais previsíveis e seguras, mantendo a mesma configuração de jogo
independentemente da localização.

Em contraste, práticas de aventura como o trekking dependem diretamente do ambiente


natural, o que torna cada experiência única e imprevisível. O praticante precisa adaptar-se ao
clima, à geografia e aos desafios próprios de cada paisagem. A relação com a natureza é parte
fundamental da motivação para esses esportes e contribui para o sentimento de liberdade e
superação dos praticantes. A conexão com o meio ambiente faz parte do prazer e do desafio,
levando à necessidade de preservação e respeito ao local em que a atividade é realizada.

Exemplo Prático: Futebol x Trekking

No futebol, um jogador se empenha em aprimorar habilidades técnicas, como passe e chute,


visando um desempenho cada vez melhor em partidas que seguem regras rígidas. A motivação
vem, muitas vezes, do reconhecimento social, da possibilidade de representar um time e,
eventualmente, conquistar prêmios. O ambiente é previsível, e as competições ocorrem em
campos com dimensões e condições controladas.

No trekking, por outro lado, o praticante se desafia em um ambiente dinâmico e em constante


mudança. Cada nova trilha traz uma experiência diferente, e o objetivo é mais subjetivo,
buscando contato com a natureza, autossuperação e momentos de paz e reflexão. O trekking
permite uma interação livre com o ambiente natural, sem a pressão de vencer ou seguir regras
rígidas, além de ser uma prática que fomenta a conscientização ambiental.
Referências bibliográficas:

https://www.portaleducacaofisica.com/ Acesso em 05 de Novembro de 2024.


https://aventurasnahistoria.uol.com.br/ Acesso em 05 de Novembro de 2024.
https://www.portaldaindustria.com.br/sesi/ Acesso em 05 de Novembro de 2024.
https://gooutside.com.br/ Acesso em 05 de Novembro de 2024.
http://www.esporte.gov.br/ Acesso em 05 de Novembro de 2024.

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