7 Microbiologia i

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APOSTILA DE MICROBIOLOGIA I

IMPORTÂNCIA DA MICROBIOLOGIA PARA O TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Para quem lida com a saúde das pessoas, a compreensão dos processos biológicos que envolvem
microrganismos é um fator crucial. A contaminação de salas de cirurgia, a veiculação de
moléstias e outras doenças presentes no ar, no sangue, na água e nos mais diversos meios
naturais e a gravidade que certas doenças adquiriram — como a AIDS, a hepatite e outras —
tornaram importante o conhecimento dos principais Patógenos causadores de tantos males à
humanidade.

Como todo estudo científico, o estuda da microbiologia exige que conheçamos seu passado para
que, a partir dele, entenda-se
se o que se faz no presente
presente e o que se pode esperar para o porvir. O
estudo das bases históricas nos fornece algumas coisas interessantes para conhecermos a ciência
atual. Vejamos algumas delas:

• o conhecimento dos métodos de pesquisa atual evoluíram, de alguma forma, de métodos


antigos;
• as hipóteses que foram apenas cogitadas no passada e que, por alguma razão, não
puderam ser comprovadas, servem de material para pesquisas atuais;
• o contexto histórico-cultural
histórico das civilizações serve como pano--de-fundo para o
pesquisador do presente
presente avaliar o desenvolvimento da ciência e dos métodos científicos;
• doenças e outras moléstias de outrora podem ou não estar Erradicadas e prestam-se
prestam
como escopo de pesquisa com objetivos médicos e de saúde pública;
• previsões e suposições do passado sobre o futuro podem servir como rico material de
consulta de dados e comparação de resultados.

Patógeno — qualquer organismo capaz de produzir uma determinada moléstia ou sintomas


maléficos no homem, nas plantas e nos animais em geral.

Erradicar — reduzir o número de pessoas contaminadas por uma determinada doença,


zerando o número de casos ou mantendo-os
mantendo a níveis muito baixos.

MICROBIOLOGIA

A microbiologia é o ramo da Biologia que estuda os microrganismos.


Os microrganismos são seres vivos de tamanho pequeno,
pequeno, cujas dimensões não permitem que
sejam observados a olho nu pelo homem. Assim, eles só podem ser visualizados ao
microscópio.A palavra microbiologia, deriva da combinação das palavras gregas mikros,
"pequeno", bios e logos "estudo da vida". Dessa forma, o estudo da microbiologia abrange a
identificação, forma, modo de vida, fisiologia e metabolismo dos microrganismos, além das
suas relações com o meio ambiente e outras espécies.De modo geral, os microrganismos
contribuem na fertilização do solo, reciclagem
reciclagem de substâncias e participam de ciclos
biogeoquímicos. Ainda podem ser usados na fabricação de produtos como iogurte, vinhos,
queijos, vinagres e pães.
Existem ainda os microrganismos patogênicos que causam doenças em seres humanos, animais
e plantas.

GRUPOS DE MICRORGANISMOS
Os principais grupos de microrganismos são: vírus, bactérias, protozoários, algas e fungos.

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Vírus

Exemplos da estrutura de alguns vírus

Os vírus são organismos microscópicos que não possuem células.. Por isso, são
considerados parasitas intracelulares.Os vírus só conseguem realizar suas atividades vitais
dentro de outra célula viva.Alguns vírus são patogênicos e causam doenças ao homem. Alguns
exemplos são: gripe, sarampo, febre
febre amarela, meningite, caxumba, hepatite, aids e varíola.
Bactérias

Tipos de bactérias
As bactérias são seres unicelulares e procariontes. Elas fazem parte do Reino Monera.
Monera

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As bactérias podem ser encontradas em diversos ambientes e são capazes de suportar condições
ambientais inóspitas à maioria dos seres vivos.Mesmo sendo imperceptível, as bactérias
desenvolvem
volvem importantes funções no ambiente. Elas atuam nos ciclos biogeoquímicos e na
produção de alimentos e medicamentos.Algumas bactérias podem ser patogênicas e causam
doenças como a cólera,
a, difteria, febre tifoide, lepra, meningite, tuberculose.

PRIMEIROS EXPERIMENTOS EM MICROBIOLOGIA

Como foi citado anteriormente, os primeiros experimentos feitos em microbiologia de que se


têm notícia datam do final do século XVII e início do século XIX. Como já se sabia,
empiricamente, que várias moléstias eram causadas por microrganismos, a pesquisa
microscópica em busca desses "minúsculos seres infernizantes" começou quando a ciência
ganhou um novo impulso, fato que se deu, principalmente na França e nana Inglaterra, após a
penúltima década do século XVIII.

Os grandes primeiros experimentos feitos em microbiologia ocorreram nos séculos XIX e XX.
Entre as várias descobertas que abriram um horizonte mais promissor no campo da
microbiologia encontram-se:

• descoberta da penicilina, em 1928, por Alexander Fleming (Escócia), a partir do


fungo Penicillium notatum;
• descoberta dos micróbios (Germes) causadores do azedamento do vinho, em 1864, por
Louis Pasteur (França);
• processo de aquecimento rápido com subseqüente
subseqüente esfriamento do leite, chamado
processo de pasteurização, em 1865, por Louis Pasteur;
• descoberta, por volta de 1870, do bacilo (bactéria) causador da tuberculose,
o Mycobacterium tuberculosis (conhecido popularmente por Bacilo de Koch), Koch) por
Robert Koch;
• descoberta, por volta de 1889, do bastonete (bactéria) causador do carbúnculo do gado
(Bacillus anthracis), por Robert Koch.

REINO MONERA — O REINO DAS BACTÉRIAS

As bactérias, incluindo as algas azuis, compreendem os organismos procariontes vivos. Os


procariontes
ariontes não levam núcleo individualizado em suas células, nem organelas intracelulares e
não se reproduzem Sexualmente. O respectivo material genético acha-se
acha se incorporado em uma só
molécula circular de DNA. Possuem paredes celulares rígidas e são os únicos
único organismos nos
quais os polipeptídeos fazem parte da estrutura básica da parede celular. Não há procariontes
genuinamente multicelulares: conquanto possam as células não se dividirem completamente,
formando, então, filamentos ou massas, não existem conexões
conexões citoplasmáticas entre elas.

As bactérias partilham com os fungos a função de agentes da decomposição no ecossistema


mundial. Metabolicamente, revelam-se
revelam se versáteis: a grande maioria é heterotrófica, ou seja,
obtém alimento a partir de matéria orgânica ou ou inorgânica presente no meio, algumas são
fotossintetizadoras (realizam a fotossíntese) e outras ainda, quimioautotróficas (obtém energia a
partir de reações químicas, na presença de luz). Quanto à forma de respiração, podem ser
Anaeróbias, Anaeróbias facultativas
ultativas e Aeróbias. Apesar de sua ação benéfica na decomposição,
muitas são agentes patogênicos terríveis, causando doenças fatais.

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As células bacterianas podem ser formas esféricas (cocos), de bastonete (bacilos), de hélice em
espiral (espirilos ou espiroquetas)
roquetas) ou em forma de vírgula (vibriões). Podem congregar-se
congregar em
grupos ou filamentos ou massas sólidas, caso as paredes celulares não se dividam
completamente.

Há estruturas de locomoção como os cílios e os flagelos, e estruturas que revestem


completamente
nte a célula, como os mucos.

A recombinação genética nas bactérias e algas azuis implica na transferência de DNA de célula
para célula. Nos procariontes, a mutação, combinada a uma elevada taxa reprodutiva, é uma
fonte muito mais fértil de variabilidade do que a recombinação.

Abaixo, exemplos ilustrativos de vários tipos celulares de bactérias, além de exemplos de cílios,
flagelos e muco.

Sexualmente — é o tipo de reprodução no qual há troca de material genético, ou incorporação


de material genético proveniente de gametas (como espermatozóide e óvulo, por exemplo).

Aeróbio — organismo que respira na presença de oxigênio; anaeróbio facultativo —


organismo que normalmente respira na presença de oxigênio, podendo respirar sem ele, em
casos de necessidade; anaeróbio — organismo que respira na ausência de oxigênio.

REINO PROTISTA — O REINO DOS PROTOZOÁRIOS

Os protozoários são organismos unicelulares ou coloniais, que pertencem a vários Filos. Muitas
espécies são móveis e heterotróficas, o que é considerado um caráter animal. Os protozoários
são encontrados no mar e na água doce, e muitas espécies são parasitas.

Os protozoários são divididos em 4 Classes: ciliados, flagelados,


sarcodíneos e esporozoários. A divisão em classes, entre os protozoários, é feita geralmente
com base no tipo ou na ausência de estruturas locomotoras.

Os ciliados possuem um complexo de organelas, especialmente como parte da película, na


camada externa da célula. Os cílios são utilizados na natação e, em alguns organismos, na
alimentação.
ão. Alguns ciliados são Predadores e outros são Filtradores.

Os flagelados incluem os protozoários que têm apenas um núcleo e um ou mais flagelos,


geralmente não mais do que oito. Sua locomoção em água é bastante rápida, e geralmente são
organismos de dimensões
nsões bastante grandes (alguns podem ser vistos a olho nu).

Os sarcodíneos incluem todos os protozoários que se locomovem a partir de estruturas


denominadas Pseudópodos. São bastante comuns em água doce, e o exemplo mais comum é o
da ameba (Amoeba, Entamoeba
ba e outros gêneros).

Os esporozoários são protozoários parasitas de invertebrados e vertebrados e alguns deles


necessitam de dois hospedeiros. Não há nenhum tipo de estrutura de locomoção. Entre os
esporozoários causadores de doenças encontra-se
encontra o famoso Plasmodium,, que é o agente
causador da malária, o qual ataca preferencialmente Eritrócitos humanos.

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Filo — categoria de classificação dos seres vivos, abaixo do Reino.

Classe — categoria de classificação dos seres vivos, abaixo de Filo.

Predador — organismo que se alimenta de outro, matando a vítima; filtrador — organismo que
obtém alimento a partir da filtração do meio.

Pseudópodos — estruturas locomotoras onde há prolongamentos do citoplasma. Seu nome vem


do grego, e significa "falsos pés".

Eritrócito — também denominado hemácia, é o mesmo que glóbulo vermelho

REINO FUNGI — O REINO DOS FUNGOS, MOFOS E BOLORES

Os fungos, que antigamente eram classificados no Reino Mycota, são os organismos


encarregados da decomposição da matéria, ao lado das bactérias, degradando produtos
orgânicos e devolvendo carbono, nitrogênio e outros componentes ao solo e ao ar. Conhecem-se
Conhecem
umas 100 mil espécies. Trata-se
Trata se de organismos de crescimento rápido e não fotossintetizantes,
que dão origem a característicos filamentos
filam denominados hifas.. Na maioria dos casos, os
filamentos mostram-se
se altamente ramificados, compondo um tecido denominado micélio.

Os fungos reproduzem-se
se por meio de esporos. Entre suas peculiaridades genéticas estão os
fenômenos que envolvem mutações a nível estrutural.

O Glicogênio é a principal reserva polissacarídica destes organismos heterotróficos. O


componente fundamental da maioria das paredes celulares deles é a Quitina. Em massa,
revelam-se
se Sapróbios, e muitos são parasitas e absorvem seu nutrimento
nutrimento de células vivas.

Além do papel que desempenham como decompositores, os fungos, do ponto de vista


econômico, denotam possuir apreciável importância como destruidores de matérias alimentares
e outros materiais orgânicos. O grupo também inclui os fermentos,
fermentos, a penicilina e outros
produtores de antibióticos, os bolores de queijo, as altamente prezadas trufas e outros
cogumelos comestíveis (champinhon, por exemplo).

VÍRUS — ORGANISMOS SEM REINO DEFINIDO

Os vírus, ainda sem classificação oficial e não possuindo um reino próprio, são agentes
infecciosos compostos de uma parte central de ácido nucléico, seja RNA ou DNA, e de uma
capa protetora cuja índole é protéica. Não se reproduzem fora das células vivas. Nos vírus
providos de DNA (DNA vírus ou Adenovírus),
Adenovírus), este entra em competição com o DNA da célula
hospedeira e assume a direção das atividades dela. Nos vírus que encerram RNA (RNA vírus ou
Retrovírus), o qual é geralmente formado de uma só faixa, este atua como mensageiro na célula
parasitada, associando-se
se aos Ribossomos e servindo como modelo para a síntese das proteínas.

Cada tipo de vírus apresenta uma estrutura altamente específica, sendo o icosaedro um dos
arranjos mais facilmente encontrados, embora outras formas, como espirais, cilindros,
quadrados
ados e losangos, também sejam encontrados.

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Os Bacteriófagos são vírus que atacam bactérias, e são geralmente mencionados simplesmente
como Fagos. O mais estudado é o Fago T4, que ataca a bactéria Escherichia coli. A forma típica
de um fago T4 é mostrada a seguir, juntamente com outras formas virais.

Os vírus são chamados, biologicamente, de parasitas intracelulares obrigatórios. Isto eqüivale


a dizer que, fora da célula-alvo
alvo viva, o vírus não tem atividade. Costuma-se,
Costuma se, portanto, dizer que
os vírus são um meio-termo
termo entre a matéria bruta e os seres vivos. Dentro da célula-alvo,
célula os
vírus replicam-se
se normalmente, desempenhando, então, uma função que é comum a todos os
seres vivos (reprodução); fora dela, alguns vírus entram em um estado chamado "cristalizado", o
que os torna estruturas inertes semelhantes a minúsculos cristais. Nestas condições, os vírus não
têm nenhuma atividade e tornam-se
tornam semelhantes à matéria bruta.

Ribossomo — estrutura presente na célula, responsável pela síntese de RNA.

Bacteriófago — a palavra
alavra significa, literalmente, "comedor de bactérias".

CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS DE ACORDO COM SEU SURGIMENTO


CAUSADAS POR MICRORGANISMOS, NO BRASIL E NO MUNDO.

Como vimos, os microrganismos são seres que, devido à sua alta taxa mutacional, rápido
crescimento e facilidade de colonização dos mais variados meios, conseguiram se desenvolver
abundantemente na água, no solo, no ar, no interior de plantas e animais, e também sobre a
superfície corporal destes.

A gravidade e o número de pessoas acometidas por uma determinada doença determinam a


condição disseminadora do agente causador. Assim, as doenças podem ser classificadas em:

• EPIDEMIA — doença que acomete um grande número de pessoas, num curto espaço
de tempo, em uma determinada área geográfica. Temos como exemplos as famosas
epidemias de cólera, de conjuntivite, de hepatite, de meningite, de dengue etc.
Geralmente, as epidemias iniciam-se
iniciam se com um Surto que posteriormente toma a forma de
uma epidemia propriamente dita;
• ENDEMIA — doença que acomete um número número de pessoas constante, ou com pouca
oscilação, durante décadas ou espaço de tempo superior, em uma determinada área
geográfica. As endemias mais comuns no Brasil são a malária, a doença de Chagas, o
amarelão e a ascaridíase, pois os números de pessoas acometidas, em suas regiões de
ocorrência, são constantes, ano após ano;
• PANDEMIA — tipo de epidemia que se dissemina rapidamente sobre várias regiões
geográficas do planeta, com controle sanitário muito pequeno ou nulo. Atualmente, as
pandemias que mais preocupam
preocupam a população mundial são a gripe e a AIDS. Uma
pandemia famosa do início do séc. XX foi a gripe espanhola, que matou mais de 20
milhões de pessoas no mundo inteiro.
• SURTO — ocorrência rápida e geralmente súbita de uma determinada doença.

PARASITAS MICROSCÓPICOS E PARASITAS MACROSCÓPICOS

Esta divisão baseia-se


se no tamanho dos parasitas. Alguns vermes possuem uma fase geralmente
microscópica (ovo ou larva), porém há parasitas, como o da sarna, que são microscópicos ou
Sub-microscópicos.
microscópicos. A divisão leva como ponto de partida o tamanho do adulto (se o adulto for

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menor que 0,1 mm, é considerado microscópico ou sub-microscópico;
sub microscópico; se for maior que 0,1 mm,
é considerado macroscópico).

A tabela abaixo lista alguns desses parasitas, em suas devidas classificações.


classificações. Entre colchetes [ ]
observa-se
se a fase do parasita que é microscópica, quando o mesmo for macroscópico.

PARASITAS MICROSCÓPICOS

Ácaros

Ácaro da sarna

PARASITAS MACROSCÓPICOS

Carrapatos

Vermes cilíndricos [ovo; larva]

Vermes achatados [ovo; larva]

Piolhos

Chatos

Larvas de moscas

ECTOPARASITAS E ENDOPARASITAS

Além da classificação geral em microscópicos e macroscópicos, os parasitas podem igualmente


ser classificados em parasitas externos e parasitas internos. O primeiro grupo inclui
os ectoparasitas; o segundo, os endoparasitas.

Há diferenças bastante notáveis entre os parasitas que infestam a superfície corporal do


hospedeiro daqueles que infestam seu interior. O ciclo biológico é bastante complexo entre os
endoparasitas, que podem ou não ter uma fasefase larval externa, muitas vezes de vida livre. À
exceção dos ácaros e dos ácaros da sarna, todos os outros ectoparasitas são macroscópicos; os
endoparasitas, via de regra, são macroscópicos.

Vejamos como os parasitas são classificados, segundo estes parâmetros:


parâm

ECTOPARASITAS

Carrapatos

Ácaros

Ácaros da sarna

Larvas de moscas

7
Piolhos

Chatos

ENDOPARASITAS

Vermes cilíndricos

Vermes achatados

Muito comumente, os ectoparasitas causam prurido e irritação extrema da pele, podendo,


inclusive, criar bolsas ou necroses locais; os endoparasitas, por sua vez, causam os mais
variados sintomas, conforme estudaremos a seguir.

Os carrapatos, os ácaros e os ácaros da sarna são aracnídeos que sugam o sangue do hospedeiro,
fazendo com que a fêmea muitas vezes atinja proporções
proporções até vinte vezes o tamanho normal do
adulto. Embora os ácaros passem despercebidos, são causadores de grandes e intensas alergias,
no mundo inteiro. Alguns carrapatos podem ser veiculadores de doenças silvestres, daí a
importância de serem estudados. Os ácaros da sarna cavam canais na pele, causando um prurido
muito intenso e criando verdadeiros túneis endodérmicos, que podem atingir extensões
variáveis.

Os piolhos e os chatos são insetos que se instalam sobre o couro cabeludo ou na região pubiana,
muitas
itas vezes até mesmo na região axilar e nas sobrancelhas, ou sobre o pêlo do corpo, causando
intensa coceira. As fêmeas depositam seus ovos, as lêndeas, na base do pêlo ou do cabelo.

As larvas de moscas pertencem a várias espécies. A mais comum é a da mosca mosc varejeira,
também conhecida como mutuca ou butuca no Brasil, e que medicamente é identificada como
sendo o famoso berne.. As larvas desenvolvem-se
desenvolvem se no interior do tecido epitelial, e, após algumas
semanas, a larva transforma-se
se em pupa e sai, então, o adulto.
adul

PRINCIPAIS DOENÇAS PARASITÁRIAS ENDÊMICAS DO BRASIL

O Brasil, assim como a África e o sudeste da Ásia, sofre com uma série de doenças parasitárias,
genericamente denominadas verminoses ou Helmintoses. Parece haver uma relação muito
intensa entre o desenvolvimento
envolvimento de verminoses e o clima. Em locais úmidos e quentes, como é a
maioria de nosso país, assim como o Continente Negro e o sudeste asiático, os vermes
desenvolvem-se se rápida e acentuadamente; em contrapartida, em regiões temperadas ou polares,
parece
ce não haver desenvolvimento de ciclos de vida de vermes.

Em linhas gerais, as principais doenças parasitárias, de interesse médico-sanitário


médico sanitário e ambiental,
são as seguintes:

ESQUISTOSSOMOSE (BARRIGA D’ÁGUA)

TENÍASE (SOLITÁRIA)

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CISTICERCOSE

ASCARIDÍASE (LOMBRIGUEIRO)

AMARELÃO

OXIURÍASE (OXIUROSE)

ELEFANTÍASE

As doenças supramencionadas são discutidas nas duas seções seguintes, em forma de ciclo de
vida (ciclo vital).

Os vermes, em biologia, são classificados em dois grandes grupos: o dos Platelmintos e o dos
Nematelmintos.

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