Relatorio de Estagio II (2)

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UNOPAR

FORMAÇÃO LICENCIATURA -MATEMÁTICA

Ruan oliveira da silva

Relatorio de Estágio II

Estágio Obrigatório (Faculdade Unopar)


FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA

Ruan oliveira da silva

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


II
TARAUACÁ/AC,2024

Ruan oliveira da silva

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

Relatório apresentado à Unopar, como requisito


parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio
curricular obrigatório do curso de formação
pedagógica em matemática.
TARAUACÁ/AC,2024
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS .............................................................. 6


2 RELATO DA ANÁLISE DO plano de trabalho docente .............................................. 8
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA .......................... 9
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS .......................... 11
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC ............................................ 11
5 RELATO DA OBSERVAÇÃO .................................................................................... 12
6 RELATO DA REGÊNCIA .......................................................................................... 15
7 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ................................................................................. 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 19
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 19
INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo relatar o processo de estágio


supervisionado, realizado pelos os alunos do curso de formação pedagógica em
matemática. Dando assim a oportunidade ao profissional em formação de associar a
teoria a pratica.
O estágio foi realizado na escola da rede pública estadual, no distrito de
Maristela de Minas situado no município de Curral de Dentro, no estado de Minas
Gerais. Onde foram observadas turmas do ensino médio, do 1º ao 3º ano, composta
por alunos de variadas condições financeira e social.

A metodologia utilizada para cumprir o estágio supervisionado constitui,


primeiro na visita a escola para conhecimento e observação da instituição em ocorreu
o estágio, proporcionando uma aproximação da realidade escolar. Assim, foi realizado
várias visitas a unidade de ensino, onde observei a comunidade estudantil e a
estrutura física, em seguida foram feitas observações das aulas ministradas nas
turmas do ensino fundamental.
Além das observações pragmáticas das aulas de matemática, o estágio permite
a análise de outros elementos, como; a organização escolar, coordenação,
professores e comportamento dos alunos. O presente relatório faz referência a estas
observações.
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Segundo o texto indicado, estágio na licenciatura é uma exigência da Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Tendo objetivo a inserção do
futuro professor na pratica docente e no contexto profissional, “constituindo-se em um
espaço de formação, que deverá acontecer sob a supervisão e orientação direta de
profissionais da universidade e, ainda, considerar a participação e intervenção dos
profissionais que atuam nos diferentes espaços educativos” (BELLO; BREDA, 2007,
P.01). Portanto, representa a oportunidade de melhoria na formação de professores
no intercambio entre universidades e escolas básica, dentro da construção dos alunos
da formação pedagógica em matemática.
Já tem sido falado há muitos anos, que existem poucos incentivos para
professores efetivos investirem na coordenação entre os componentes acadêmicos e
os que ocorrem a campo na formação de professores e, contudo, para tutorar e
monitorar o trabalho dos supervisores a campo. Para minimizar esses descompassos
Zeichner (2010) aponta a criação de terceiros espaços, os quais constituiriam novas
formas para aprimorar a aprendizagem dos futuros professores. Esses espaços
seriam contrário a desconexão tradicional entre escola e universidade “reúnem
conhecimento prático ao acadêmico de modos menos hierárquicos, tendo em vista a
criação de novas oportunidades de aprendizagem para professores em formação”
(ZEICHNER, 2010, P. 487)
A partir das reformas ocorridas no âmbito educacional, a formação inicial do
professor tem ganhando espaço no universo das discussões e reflexões que se
travam na busca por melhorias na qualidade de ensino. Entretanto, barreiro & Gebran
(2006, p.22) afirmam que; “a formação inicial é o começo da busca de uma base para
o exercício da atividade docente”. “Deve assentar-se em concepções e práticas que
levem a reflexão, no sentido de promover saberes da experiência, conjugados com a
teoria, permitindo ao professor uma análise integrada e sistemática da sua ação
educativa de forma investigativa e interventiva. Nesse sentido, o estágio vem como
uma forma do professor enriquecer seu conhecimento, sendo um caminho para
formação inicial do futuro docente. Torna-se, um relevante momento da formação
inicial do professor, em que o graduando podem vivenciar experiências diversas da
profissão, não somente em matemática, mas em todas as disciplinas, conhecendo
melhor a área que atuará como profissional. Portanto, o estágio propicia interação
entre os cursos de formação e o contexto social no qual está inserida a escola.
A observação da prática do professor representa uma base rica de elementos
da realidade para subsidiar a discussão e a reflexão entre professores-orientadores e
os professores em formação, produzindo e disseminando conhecimento sobre pratica
de ensino, propício à formação inicial de professores, compartilhando experiência no
campo educacional e suas dificuldades no exercício da profissão de professor.
Contanto a realidade escolar geralmente não é tranquila para maioria dos
acadêmicos; ao contrário, é um momento rodeado de tensões, medos, inseguranças,
conflitos, desafios e até frustações por se depararem com algo desconhecido, com
uma realidade que até então conheciam somente na teoria ou como alunos. (CYRINO;
PASSERINI, 2009).
2 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

O Plano de Trabalho Docente (PTD) é a forma de o professor se organizar para


ministrar suas aulas. Muitos dos professores o pratica, parte deles anotam num
caderno todo o conteúdo que passarão para os alunos, porem os professores mais
experientes nem precisa desse método, devido a muitos anos de pratica em sala de
aula. Entretanto, hoje, é uma exigência para o bom acompanhamento do conteúdo
lecionado.
Dentre as diversas atribuições inerentes à docência na educação básica está a
elaboração do PTD. O ato de planejar o Plano de Trabalho Docente se configura uma
atividade intencional do professor que estabelece metas a serem alcançadas ao final
de um período desenvolvido junto aos alunos
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE), Lei nº 9.394 de 20 de
Dezembro de 1996, em seu Art. 13, II e IV justifica o termo Plano de Trabalho Docente
como sendo dever do professor elaborar o PTD e trabalhar pelo seu cumprimento em
consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
A elaboração do Plano de Trabalho Docente tem relação direta com a gestão
da sala de aula uma vez que é o momento do professor pensar no planejamento de
situações de ensino mais adequadas para as aprendizagens pretendidas,
considerando a heterogeneidade do alunos, os recursos didáticos disponíveis e
possíveis, o desenvolvimento de atividades, as intervenções pedagógicas mais
adequadas, as diferentes necessidade e possibilidades de aprendizagem de um
constituindo assim, uma ação planejada e imprescindível para o exercício da docência
devido ao seu caráter político-pedagógico.
O Plano de Trabalho Docente, tem como o propósito de nortear caminhos e
organizar os meios para o planejamento das ações didáticas do professor,
considerando as especificidades de cada nível de ensino, evitando com isso o
improviso que descaracteriza um projeto formativo. O PTD obedece a uma estrutura
que compreende desenvolvimento das expectativas de ensino-aprendizagem, no
processo educativo, explicitam a ação do docente do estudante, a articulando a tríade:
Objetivos (intenção da ação educativa): conteúdos (em suas dimensões conceituais,
atitudinais e procedimento); e competência e habilidades.
A elaboração de PTD tem relação direta com a gestão da sala de aula, uma vez
que é o momento do professor pensar no planejamento de situações de ensino mais
adequadas para as aprendizagens pretendidas, considerando a heterogeneidade dos
alunos, os recursos didáticos disponíveis e possíveis, o desenvolvimento de
atividades, as intervenções pedagógicas mais adequadas às diferentes necessidades
e possibilidade de aprendizagem de cada um, constituindo assim, uma ação planejada
e imprescindível para o exercício da docência devido seu caráter político-pedagógico.
O Plano Trabalho Docente, quando bem elaborado serve de instrumento
norteador das ações do professor no desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem. Quando bem planejado o PTD possibilita que o professor tenha maior
percepção do rendimento dos alunos, o que facilita a avaliação permanente em todo
processo de ensino para que as adaptações e ajustes aconteçam em tempo de
realizar a regulação das ações.
O PTD representa um gênero textual mediador do agir docente, nele estão
previstas as intervenções didático-pedagógica. Entretanto alguns professores têm
dificuldade de elaborar o Plano de Trabalho Docente (PTD), podendo ocorrer casos
de aulas e atividades desenvolvida não atender o planejamento.
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Na instituição de ensino existe uma variedade de material didático de qualidade


disponíveis para os professores a serem utilizado para o ensino para aprimoramento
e incentivo as crianças, para que as mesmas venham participar de novas experiências
e descobertas, assim despertar mais interesse no aluno. Uma das primeiras atividades
a serem realizada foi a análise de materiais didáticos disponível na escola,
considerando as várias possibilidades que o professor tem de embasar o conteúdo a
ser estudado.
A utilização dos materiais vai de acordo com a capacidade cognitiva dos alunos
em aprender tornando a disposição da informação de forma mais fácil de ser
assimilada. É considerado material didático todo material que tem por objetivo apoiar
a atividade pedagógica, de modo que seu conteúdo esteja relacionado à transmissão
do conhecimento de forma sistematizada e de acordo com o planejamento pedagógico.
Exemplos: cartazes, filmes, desenhos, livros com imagens, mapas, maquete,
modelos de textos, slides, jogos, mural, ilustrações, historias em quadrinhos, aparelho
TV, gravura letreiro, folders e data show ou projetor.
Os materiais didáticos são utilizados com frequências, mas tem uma rotina e
um planejamento para o uso de cada material pedagógico, para a utilização de alguns
deles é necessário a mediação do professor, para o uso e tais materiais. A utilização
dos materiais didático para trabalhar uma aula diferente, faz que o aluno experimente
outros contextos da realidade, melhora o desenvolvimento intelectual, além de
incentiva o pensamento crítico, criatividade, trabalho em equipe e a inteligência
emocional.

Nesse sentido, é importante que se entenda o material didático não apenas


com livros destinados professores, gestores e alunos, mas como todos os recursos às
vivências dos alunos e professores na escola. Sob esse prisma, os livros, por exemplo,
são fundamentais enquanto materiais que favorecem a concretização dos objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento.
Os materiais didáticos da escola, tem uma abordagem que estimulam o
processo de aprendizagem das crianças e dos adolescentes, considerando a
linguagem, os elementos visuais mais adequados, eficientes e instigantes para cada
ciclo escolar, desde do Ensino Fundamental ao Ensino médio. Materiais que contribui
para um desenvolvimento completo dos alunos quanto para promoção de uma
formação atualizada. Os materiais são revisados e aprimorados periodicamente, para
garantir a qualidade e relevância.
Entretanto, é fundamental que os materiais didáticos estejam condizentes com
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os conteúdos devem ser baseados em
conceitos técnicos-específicos e, sempre que possível, no método cientifico,
considerando seis etapas: observação, questionamento, formulação de hipóteses,
experimentação, analise de resultado e conclusão.
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS

CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Como podemos entender o termo transversalidade, é um princípio que


desencadeia metodologias modificadoras da pedagógica, integrando diversos
conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada em direção a uma visão
sistêmica. Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs), não são de domínio
exclusivo de um componente curricular, mas perpassaram a todos de forma
transversal e integradora.
A importância de se trabalhar com os TCTs na escola, são as proposta que
visam contribuir para que os estudantes sejam conscientes de seu processo de
aprendizagem e para que o professor possa estabelecer uma estruturação mais
aberta e flexível dos conteúdos escolares. As propostas estão vinculadas a
perspectiva do conhecimento globalizado e relacional e buscam articular os
conhecimentos escolares, organizar as atividades de ensino de ensino, mas não de
uma forma rígida, nem, necessariamente, em função de referências disciplinares
preestabelecidas.
Os Temas Contemporâneos Transversais, é baseado em quatro pilares. São
eles:
• Problematização da realidade e das situações de aprendizagem.
• Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão
sistêmica.
• Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de
problemas.
• Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento
como uma construção coletiva.

Os TCTs estão ligados a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) a partir da


transversalidade, que diz respeito estabelecer, pratica educativa, numa relação entre
aprender conhecimento teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade e as
questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade da realidade). A
transversalidade não se trata de trabalhos paralelamente, mas de trazer para os
conteúdos e para metodologia da área a perspectiva dos temas. O objetivo da BNCC
é fornecer as melhores condições para o indivíduo se formar desde da sua fase inicial
na instituição escolar, ou seja, ele estará apto para atuar na sociedade ao longo de
seu desenvolvimento.
5 RELATO DA OBSERVAÇÃO

1º Ano A

Incluir o relato da observação referente às aulas observadas, conforme


estipulado no Plano de Trabalho.

Nome da escola:
ESCOLA MARIA DE LURDES ALBUQUERQUE
SANTOS
Série/Ano:1 ano A
Diário de observação do 1° ano Datas das aulas observadas:
10/10/24-1 Aula
11/10/24-1 Aula
/10/24-1 aula
Turno das aulas observadas:
( x )matutino ( )vespertino( )noturno
NOÇOES DE PORCENTAGEM:
1-correção de atidades prévias.
2-correção de atividades.
3-apresentação do conteudo e
realização de atividades do livro didático.
A pratica pedagógica observada em sala de aula foi condizente com o
respondido na entrevista pela professora. Os alunos foram organizados em filas,
corrigiu-se atividades anteriores aos moldes de uma aula expositiva e dialogada.
Alguns estudantes foram convidados para responder as questões no quadro o
que inibiu alguns, notei que é recorrente e não esporádica. A professora utilizou o
quadro para correção.
Na outra aula observada, a professora passou o conteúdo programado e
explicou o mesmo. A explicação foi seguida de leituras complementares do livro
didático e exercícios. Notei que a relação professor-aluno, é uma relação de respeito.
A avaliação é feita através de atividades de forma continua, todas as atividades
realizadas no bimestre são avaliadas, a pontuação é somado a outros instrumentos
avaliativos que compõem a média final.

1° Ano B

Nome da escola:
ESCOLA MARIA DE LURDES ALBUQUERQUE
SANTOS

Série/Ano:1° ano B
Diário de observação do 1° ano B Datas das aulas observadas:
10/10/24-1 Aula
11/10/24-1 Aula
12/10/24-1 aula
Turno das aulas observadas:
( x )matutino ( )vespertino( )noturno
Noções de probabilidade:
1-explicação do conteudo de
probabilidade.
2-realizações de atividades
3-correção de atividades

As aulas observadas forma dividas em momentos de explicação de conteúdo,


atividades, correções de atividades. Na primeira aula foi a explicação do conteúdo do
livro, tirando dúvidas dos alunos. A segunda aula os alunos fizeram uma atividade do
livro didático. Na terceira aula foram realizadas as correções da atividade da aula
anterior.
Os alunos demostrarão bastante interesse durante as aulas. Percebi que a
relação professor-aluno, na turma do 1º ano B é mais leve, notei que ocorrem algumas
brincadeiras entre os mesmos.
2° Ano

Nome da escola:
ESCOLA MARIA DE LURDES ALBUQUERQUE SANTOS
Série/Ano:1° ano B
Diário de observação do 2° ano Turno das aulas observadas:
( x )matutino ( )vespertino( )noturno
Datas das aulas observadas:
10/10/24-1 Aula
11/10/24-1 Aula
12/10/24-1 aula
Equação e sistemas:
1 e 2 Resolução e correção lista de exercíos.

Nessa turma, as duas primeiras aulas, foram feitas resoluções de exercícios


anteriores, em seguida a correção dos mesmos. A professora já havia entregue uma
lista de exercícios para serem respondidos em casa.
A interação com o professor, foi de respeito e controle disciplinar, com o
professor tendo domínio disciplinar da turma. Durante as correções foram tirado as
dúvidas dos alunos.
3° ano
Nome da escola:
ESCOLA MARIA DE LURDES ALBUQUERQUE
SANTOS

Série/Ano:3° ano
Diário de observação do 3° ano Turno das aulas observadas:
( x )matutino ( )vespertino( )noturno
Datas das aulas observadas:
10/10/24-1 Aula
11/10/24-1 Aula
12/10/24-1 aula
Equação e sistemas:
1-Realizaçaõ de atividades.
2-Resolução e correçaõ de lista
de exercicios.

Na primeira aula, a professora entregou uma lista de exercícios, referente ao


conteúdo explicado na aula anterior. Os alunos começou a responder as questões da
lista em sala, e levaram para finalizar em casa.
Na segunda aula, foram feitas as correções dos exercícios da aula anterior.
Onde o professor tirou algumas dúvidas dos alunos durante a correção. A relação
professor-aluno, possui uma leve descontração. Notei que durante as aulas nesta
turma, não teve necessidade de chamar atenção dos alunos.
Os alunos do 3º ano tem muito respeito com o professor, notei que eles tem
uma boa interação durante as aulas, fazendo perguntas ao professor e tirando dúvidas.
6 RELATO DA REGÊNCIA

As atividades de regência foram desenvolvidas nas turmas do 1º A, 1º B 2º e 3º


ano, nos dias 10 e 12 de outubro de 2024, no turno vespertino, na Escola Estadual
ESCOLA MARIA DE LURDES ALBUQUERQUE SANTOS , sob a supervisão da professor
manoel da silva, totalizando 4 horas aulas. Durante as aulas foram trabalhados
conteúdo do livro didático e organizadas em um plano de aula.
A primeira aula foi na turma do primeiro ano A, na terça-feira, do dia 10 de
outubro de 2024. Chegando na sala encontrei os alunos organizados em filas, os
mesmos estavam um pouco agitados, mas assim que entramos na sala, comecei a
me apresentar, eles prestaram atenção na minha fala, finalizando a minha
apresentação. Na sequência comecei a trabalhar o material do livro didático, onde
expliquei a matéria, fiz alguns exemplos no quadro branco, neste momento pude notar
que alguns alunos ficaram um pouco distraído, devido ser alunos muitos novos na
faixa de 14 a 17 anos, mas a maioria estava concentrado na aula, focados nas
explicações.
A segunda aula foi na turma do primeiro ano B, no dia 10 de outubro de 2024,
no turno vespertino. Entrando na sala encontrei os alunos bastante agitados, os
mesmos estavam organizados em filas, alguns fora do lugar, solicitei para os mesmo
que para fazer silencio e cada se assentar em seus lugares. A aula foi uma atividade
do livro, referente ao conteúdo da aula anterior, os alunos começaram a responder em
sala, durante a resolução, fiquei acompanhando para tirar as dúvidas, alguns
solicitaram, fui até o mesmo e auxiliei.
A terceira aula aconteceu no mesmo dia, na turma do sétimo ano, no turno
vespertino. Entrando na sala percebi que os alunos estavam mais tranquilos, em
relação as turmas anteriores, notei que os mesmos demostraram mais interesse na
aula, tendo mais foco na disciplina, durante a aula não foi preciso chamar atenção dos
mesmos. O conteúdo trabalhado foi material do livro didático, dando continuação a
aula anterior, onde expliquei a matéria, tirei duvidas dos alunos. Passei uma atividade
do livro, mas não deu tempo para resolver em sala, e levaram para casa.
Nesse primeiro dia percebi uma grande diferença entre as turmas, notei que
cada uma tem suas particularidades, e os alunos são de diferentes padrões de classes
sociais.
A quarta aula foi no dia 11 de outubro,numa sexta-feira, na mesma escola, e
sob supervisão da mesma professora. Esta aula foi na turma do segundo ano, onde
foram feitas as correções das atividades, da aula anterior. As correções foram feitas
no quadro branco, chamei alguns alunos para responder a frente, notei um pouco de
timidez nos mesmo. Percebi que alguns alunos tinham algumas dúvidas na matéria
trabalhada, sentei junto com os mesmos para identificar suas dificuldades e ajudar
eles.
A quinta aula foi na turma do terceiro ano, no dia 12 de outubro de 2024.
Chegando na sala os alunos estava bastante agitado, muitos desinquietos, pedir para
os mesmos fazer silencio e retornar aos seus lugares, para dá início a aula, a grande
maioria obedeceram, alguns continuaram com uma conversa paralela. Dei sequência
à aula anterior, passando uma atividade do livro didático, para que os mesmos
respondessem em sala, durante eles respondia fiquei a disposição para tirar dúvidas,
e passei de mesa em mesa, para entender as dificuldades, assim ajudando eles nas
resoluções.
A sexta aula foi com o segundo ano, na sabádo-letivo dia 12 de outubro de 2024.
Entrando na sala, os alunos estava todos sentados em seus lugares apenas um pouco
de conversa paralela, assim que iniciei a aula os mesmos fizeram silencio. Nesta aula
foram feitas as resoluções das atividades da aula anterior, onde os alunos
responderam em casa, essas correções foram feitas no quadro branco, onde procurei
ter uma interação professor-aluno, chamando alguns para resolver as questões no
quadro, ao mesmo tempo tirei duvidas de alguns. Também percebi que alguns alunos
no fizeram as atividades em casa.
Nestas aulas percebi que há umas grandes diferenças entre os alunos, uma
das principais diferenças é falta de interesse dos alunos, pois alguns, são muitos
desinteressados, não fazem as atividades, ficam com conversas paralelas na sala,
atrapalhando os que tem interesse. Mas também tem alunos que são excepcionais,
tem bastante interesse, procuram aprender, tirando suas dúvidas com o professor,
participa das aulas.

7 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu,Ruan oliveira da silva, RA :2860717807, matriculado no 6°


semestre ,semestre do Curso de licenciatura em matemática da modalidade a
Distância da unopar ead ,Cruzeiro do sul/ac - i(4040)u , realizei as atividades de estágio
Estágio Curricular Obrigatório II na escola ESCOLA MARIA DE LURDES ALBUQUERQUE
SANTOS , cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo Plano
de Trabalho.

Assinatura do(a) estágiario(a).

assinatura supervisor de campo


CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio curricular do curso de Formação Pedagógica em Matemática, é uma


atividade indispensável na construção da identidade profissional uma vez que o
professor, enquanto sujeito da própria formação, constrói seus saberes ancorados na
superação do conhecimento, favorecendo a visão e o trabalho compartilhado no
contexto educacional. Nos cursos de licenciatura o estágio supervisionado é um
momento especial para o aluno, pois o estágio é uma atividade que traz inúmeros
benefícios para a aprendizagem, melhoria do ensino e principalmente para o
estagiário.
O estágio curricular é importante no sentido de mostrar ao professor sua
verdadeira identidade. E sua vocação enquanto educador, pois é neste momento quer
ele irá descobrir se realmente é essa profissão que quer seguir. A experiência
proporcionou ter contato com os alunos e poder ensinar e aprender com eles, com o
professor titular, no qual pude observar as técnicas de ensino em sala de aula e com
toda equipe diretiva da escola. Uma questão importante para o estagiário está no fato
do mesmo saber o que irá encontrar quando for professor, ou seja, através de relato
de outros professores, ele terá uma visão de que já atua por mais tempo na área,
evitando assim que o mesmo decepcione com a profissão. Ou seja, o estágio
supervisionado funciona como uma forma de inclusão dos estudantes universitários à
realidade e vivencia de uma escola.
A experiência de estagiar nas turmas do ensino médio, foi enriquecedora e
acrescentou muito na minha formação acadêmica. Concluindo, assim, com êxito o
Estágio Curricular em Formação licenciatura em Matemática II.
REFERÊNCIAS

BARREIRO, I. M. F, GEBRAN, R. A. Prática de Ensino e Estagio Supervisionado


na Formação de professores. São Paulo. Avercamp, 2006.

CYRINO, M.C.C.T.; PASSERINI, G.A. Reflexões sobre o estágio supervisionado


do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual de
Londrina. In

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002


ZEICHNER, Kenneth M. Repensando as conexões entre a formação na
universidade e as experiências de campo na formação de professores em
faculdades e universidades. Santa Maria: Educação, 2010.

JARDILINO, J. . L.; BARBOSA, N. F. M. Formação inicial e estágio: uma reflexão


sobre o conceito de “professor-reflexivo”. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v.12, n.37,
pp. 763-781, set./dez. 2012.

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