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AS CONTRIBUIÇÕES DA GRANDE AGRICULTURA E PECUÁRIA

PARA O AQUECIMENTO GLOBAL



nica Cristiane de Barros
Licenciatura em Geografia

RESUMO
Este artigo aborda a interação entre a agropecuária e os processos climáticos no Brasil,
destacando os impactos ambientais e as possíveis soluções para promover uma
transição ecológica. A agricultura e a pecuária desempenham papéis fundamentais na
economia brasileira, sendo responsáveis por grande parte das exportações e pela
segurança alimentar. Contudo, essas atividades têm gerado emissões significativas de
gases de efeito estufa (GEE), como metano e dióxido de carbono, principalmente devido
à fermentação entérica dos bovinos e ao desmatamento para a expansão agrícola. O
artigo discute como práticas insustentáveis, como o uso excessivo de fertilizantes e o
desmatamento, contribuem para o aquecimento global e a perda de biodiversidade. Em
contrapartida, são apresentadas soluções, como o uso de tecnologias para reduzir
emissões, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e a adoção de práticas agrícolas
sustentáveis. Além disso, enfatiza a importância de políticas públicas eficazes e o
envolvimento de comunidades locais na gestão de recursos naturais para garantir a
sustentabilidade do setor agropecuário. A conclusão destaca que a transição para uma
agricultura de baixo carbono é essencial para enfrentar os desafios climáticos e garantir
a resiliência do Brasil no cenário global

PALAVRAS CHAVES
Agropecuária; Agricultura; Pecuária; Aquecimento global; Efeito estufa; Sustentabilidade;
Impactos ambientais; Emissão de gases; Desmatamento; Transição ecológica; Uso da
terra.

ABSTRACT
This article addresses the interaction between agriculture, livestock farming, and climate
processes in Brazil, highlighting environmental impacts and possible solutions to promote
an ecological transition. Agriculture and livestock farming play fundamental roles in
Brazil's economy, being responsible for a significant portion of exports and food security.
However, these activities have generated significant greenhouse gas (GHG) emissions,
such as methane and carbon dioxide, mainly due to enteric fermentation in cattle and
deforestation for agricultural expansion. The article discusses how unsustainable
practices, such as excessive fertilizer use and deforestation, contribute to global warming
and biodiversity loss. In contrast, solutions are presented, such as the use of
technologies to reduce emissions, integrated crop-livestock-forest systems (ILPF), and
the adoption of sustainable farming practices. Furthermore, the importance of effective
public policies and local community involvement in resource management is emphasized
to ensure the sustainability of the agricultural sector. The conclusion highlights that
transitioning to low-carbon agriculture is essential to facing climate challenges and
ensuring Brazil's resilience in the global context.

KEYWORDS
Agropecuária; Agricultura; Pecuária; Transição ecológica; Economia; Sustentável;
Aquecimento global: Brasil.
INTRODUÇÃO

A interação entre a agropecuária e os processos climáticos é um dos temas


centrais no debate sobre as mudanças ambientais globais, especialmente em um
país como o Brasil, onde a atividade agropecuária é um dos pilares da economia
nacional.

Embora a produção de alimentos e a criação de animais sejam fundamentais


para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico, a expansão dessas
atividades tem gerado impactos ambientais significativos. Emissões de gases de
efeito estufa (GEE), como metano, dióxido de carbono e óxido nitroso, têm sido
associadas principalmente à pecuária e à agricultura, destacando-se no Brasil a
emissão de metano proveniente da fermentação entérica dos bovinos e o uso de
fertilizantes nitrogenados. Além disso, o desmatamento e a mudança no uso da terra
para a expansão da fronteira agrícola agravam os efeitos do aquecimento global,
com a liberação de grandes quantidades de carbono armazenado na vegetação e na
biomassa do solo.

A pecuária, em especial, tem sido apontada como um dos maiores


responsáveis pela emissão desses gases, além de ser responsável pela conversão
de vastas áreas de floresta em pastagens, contribuindo para a degradação
ambiental e perda de biodiversidade. Neste contexto, surgem desafios críticos
para o setor, como a necessidade de práticas mais sustentáveis e a integração de
tecnologias que busquem mitigar os impactos negativos da atividade. Este texto
busca analisar essas questões, destacando tanto os problemas enfrentados pela
grande pecuária e a agricultura, quanto as possíveis soluções que podem ser
implementadas para promover uma transição ecológica, capaz de equilibrar a
produção com a preservação ambiental e a adaptação às mudanças climáticas.

A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA E PECUÁRIA PARA O BRASIL

A agricultura e a pecuária desempenham papéis fundamentais na economia, no


desenvolvimento social e na segurança alimentar do Brasil. Como um dos maiores
países do mundo em extensão territorial e biodiversidade, o Brasil ocupa uma
posição de destaque no setor agropecuário, sendo um dos principais produtores e
exportadores de produtos agrícolas e de origem animal.

A agricultura brasileira não se limita apenas à produção de alimentos, mas


também abrange uma série de produtos essenciais para as indústrias de energia,
química, farmacêutica e de materiais. A pecuária, por sua vez, sustenta a produção
de carne e leite, sendo um dos pilares da alimentação nacional e um dos maiores
motores da economia rural. No entanto, apesar de sua relevância econômica, a
agricultura e a pecuária enfrentam desafios, como a necessidade de conciliar a
produção com a sustentabilidade ambiental e as demandas sociais por uma maior
responsabilidade social e ambiental. Este artigo busca analisar a importância da
agricultura e da pecuária para o Brasil, destacando seus impactos econômicos,
sociais e ambientais.

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

As principais fontes de emissões relacionadas à agricultura e à pecuária


incluem o metano (CH₄), produzido pela fermentação entérica dos bovinos, e o óxido
nitroso (N₂O), liberado pela utilização de fertilizantes nitrogenados (CÉSAR e
VICENTE, 2020). De acordo com dados do SEEG (2021), o setor agropecuário foi
responsável por aproximadamente 72% das emissões de metano no Brasil em 2020.
O manejo inadequado de dejetos animais e a queima de resíduos agrícolas também
contribuem para o aumento das emissões, destacando a necessidade de melhorias
tecnológicas no setor.

MUDANÇA NO USO DA TERRA E DESMATAMENTO

O desmatamento é um dos principais fatores que contribuem para o


aquecimento global. Ele ocorre quando grandes áreas de florestas ou vegetação
nativa são removidas, geralmente para dar lugar a atividades como agricultura,
pecuária, além da mineração e expansão urbana.

Árvores e plantas absorvem dióxido de carbono da atmosfera durante a


fotossíntese, armazenando-o em sua biomassa (troncos, galhos, folhas e raízes).
Quando essas árvores são cortadas ou queimadas, o CO₂ armazenado é liberado
de volta para a atmosfera, aumentando a concentração de gases de efeito estufa.
Além disso, ao remover as florestas, diminui-se a capacidade do planeta de absorver
o excesso de dióxido de carbono presente na atmosfera.

As florestas desempenham um papel crucial na regulação do ciclo da água,


liberando vapor de água para a atmosfera e ajudando a formar chuvas. Sem elas, há
uma redução na umidade, levando ao aquecimento e à desertificação em algumas
regiões.

Outra problemática relacionada ao desmatamento é que o mesmo também


destrói habitats de inúmeras espécies, causando desequilíbrios nos ecossistemas
que podem piorar os efeitos do aquecimento global, como mudanças nos padrões
de migração e comportamento de polinizadores.

Outro fator é que florestas densas costumam absorver mais luz solar do que
superfícies expostas, como áreas desmatadas ou cobertas por gramíneas. Com o
desmatamento, mais luz solar é refletida para a atmosfera, influenciando as
temperaturas locais e globais.

O uso incorreto da terra para a agricultura é um fator significativo de


degradação ambiental e contribui diretamente para o aquecimento global. Práticas
inadequadas de manejo do solo, uso excessivo de fertilizantes químicos e
monoculturas são exemplos de ações que geram impactos negativos tanto para os
ecossistemas locais quanto para o clima global.

Quando o solo é manejado de forma inadequada, sem práticas de


conservação, ele sofre degradação e perde sua fertilidade, ficando mais suscetível à
erosão. Esse processo resulta na redução da capacidade de retenção de água e
nutrientes, afetando a produtividade agrícola e a saúde dos ecossistemas.

Outro problema associado é o uso extensivo de monoculturas, que reduz a


biodiversidade local, tornando o ambiente mais vulnerável a pragas e doenças, o
que frequentemente leva ao uso indiscriminado de fertilizantes químicos e
pesticidas. Esses produtos, quando aplicados em excesso, contaminam o solo, os
corpos d'água e o lençol freático, além de contribuírem para a emissão de óxidos de
nitrogênio, gases de efeito estufa altamente potentes. Práticas como queimadas
também são amplamente utilizadas para limpar áreas agrícolas, liberando grandes
quantidades de dióxido de carbono e partículas de carbono negro, que aumentam a
concentração de calor na atmosfera e prejudicam a qualidade do ar.

A compactação do solo pelo uso intensivo de maquinário pesado é outro fator


que intensifica o impacto ambiental, pois dificulta a infiltração de água, aumenta o
escoamento superficial e favorece a ocorrência de enchentes. O cultivo de arroz em
áreas alagadas, por exemplo, libera metano, um gás de efeito estufa muito mais
potente que o dióxido de carbono, enquanto a expansão de pastagens para a
criação de gado contribui tanto para o desmatamento quanto para a emissão de
metano pelos ruminantes.

Por tudo isso, a expansão da fronteira agrícola e o desmatamento são fatores


críticos que contribuem para a emissão de dióxido de carbono (CO₂). O conjunto
dessas práticas insustentáveis não só contribui para o aquecimento global, como
também ameaça à segurança alimentar a longo prazo, já que a perda de solo fértil e
os impactos climáticos adversos dificultam a produção agrícola. Por isso, é
fundamental adotar práticas agrícolas mais sustentáveis, como a rotação de
culturas, o uso de adubos orgânicos, o plantio direto e a conservação do solo, além
de promover políticas públicas que incentivem a redução do desmatamento e o
manejo responsável dos recursos naturais. Apenas com uma abordagem integrada e
consciente será possível mitigar os danos ao meio ambiente e frear os efeitos do
aquecimento global.

OS IMPACTOS DA GRANDE PECUÁRIA

A pecuária, especialmente em larga escala, tem sido amplamente discutida


como um dos principais setores econômicos associados ao agravamento das
mudanças climáticas.

O Brasil é um dos maiores produtores de carne bovina do mundo, posição


que, embora traga benefícios econômicos, também coloca o país no centro de
debates globais sobre sustentabilidade. A grande pecuária está diretamente ligada a
emissões significativas de metano (CH₄), um dos GEE mais potentes, bem como à
conversão de florestas em pastagens, um fator crítico na perda de carbono
armazenado nos biomas nativos (Miranda et al., 2020).
Segundo Barioni et al. (2017), a pecuária é responsável por cerca de 60% das
emissões de metano do Brasil, oriundas principalmente do processo de fermentação
entérica em bovinos. Além disso, o manejo inadequado de dejetos e a queima de
pastagens contribuem para a liberação de dióxido de carbono (CO₂) e óxido nitroso
(N₂O). Em um estudo detalhado, Dias-Filho (2014) afirma que a expansão de
pastagens degradadas também aumenta a emissão de carbono, devido à redução
da capacidade de sequestro de carbono dos solos.

O avanço da pecuária em biomas como a Amazônia e o Cerrado está


intrinsecamente ligado ao desmatamento. Fearnside (2016) enfatiza que a
conversão de florestas em áreas de pastagem não apenas reduz a biodiversidade,
mas também agrava as emissões líquidas de GEE, uma vez que grandes estoques
de carbono são liberados durante a queima e a decomposição de biomassa vegetal.
Além disso, a degradação ambiental dificulta a recuperação desses ecossistemas,
perpetuando um ciclo de impactos negativos.

Embora a grande pecuária seja frequentemente criticada por seus impactos


ambientais, é importante reconhecer sua relevância socioeconômica. Segundo
Martha Júnior et al. (2012), a atividade contribui significativamente para a geração
de empregos e renda, especialmente em áreas rurais. No entanto, a pressão para
aumentar a produtividade muitas vezes resulta em práticas insustentáveis,
ressaltando a necessidade de modelos de manejo mais eficientes.

POSSÍVEIS SOLUÇÕES E MITIGAÇÕES

O desenvolvimento de tecnologias como o manejo intensivo de pastagens, a


suplementação alimentar para redução de metano entérico e o uso de sistemas de
integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) têm mostrado potencial para reduzir as
emissões de GEE (Almeida et al., 2020).

Diversos autores destacam a importância da adoção de práticas sustentáveis


para mitigar os impactos ambientais. Assunção et al. (2020) enfatizam a
necessidade de técnicas como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o
plantio direto, que aumentam a eficiência no uso da terra e reduzem as emissões de
GEE. Outras abordagens incluem o uso de biotecnologia para melhorar a eficiência
alimentar do gado, a utilização de biofertilizantes e a restauração de áreas
degradadas. Além disso, políticas públicas que promovam a fiscalização ambiental e
incentive uma produção sustentável são fundamentais que também punam o
desmatamento ilegal são essenciais para alinhar a produção pecuária às metas
climáticas nacionais. O envolvimento de comunidades locais na gestão de recursos
naturais também pode potencializar os resultados.

DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA UMA TRANSIÇÃO ECOLÓGICA

A transição para uma agropecuária sustentável enfrenta desafios complexos.


Muitos agricultores ainda dependem de práticas tradicionais que apresentam baixa
eficiência em termos de emissões e manejo de recursos. No Brasil, a pressão por
expandir a produção agrícola frequentemente resulta em desmatamento,
especialmente em biomas como a Amazônia e o Cerrado, agravando a perda de
biodiversidade e os impactos climáticos (Fearnside, 2016). Além disso, a falta de
incentivos econômicos e de políticas públicas eficazes limita a adoção de práticas
mais sustentáveis.

Apesar disso, o setor apresenta diversas oportunidades para a mitigação e


adaptação às mudanças climáticas. Sistemas integrados de produção, como a
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), têm se mostrado promissores ao
combinar a diversificação produtiva com a eficiência no uso do solo e a redução de
emissões de GEE (Almeida et al., 2020). Outras estratégias incluem o manejo
sustentável dos solos, que melhora a fertilidade e o sequestro de carbono, e a
adoção de tecnologias para monitoramento e planejamento agrícola. No caso da
pecuária, intervenções como a suplementação alimentar e o uso de aditivos têm
demonstrado reduzir significativamente as emissões de metano entérico.

A educação e a pesquisa científica desempenham papéis fundamentais nessa


transição ecológica. É crucial ampliar o acesso dos agricultores a informações sobre
práticas agroecológicas, além de fomentar o desenvolvimento de tecnologias
inovadoras que viabilizem uma produção mais sustentável. Políticas públicas como o
Plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono) representam um passo importante na
promoção dessas mudanças, mas precisam ser ampliadas e articuladas com outros
setores para garantir maior eficácia.
A interação entre as práticas agropecuárias e os processos climáticos é um
tema que reflete a complexidade dos desafios globais contemporâneos. Enquanto a
agropecuária é uma das principais fontes de emissões de GEE, ela também oferece
soluções para mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O setor pode
desempenhar um papel central na construção de um modelo de desenvolvimento
sustentável, desde que políticas públicas, avanços tecnológicos e mudanças
culturais sejam implementados de forma integrada. Investir em práticas sustentáveis,
educação e inovação é essencial para garantir uma transição ecológica que
contribua para a segurança alimentar e a resiliência climática.

CONCLUSÃO

O artigo analisou a relação entre a grande agricultura e pecuária com os


impactos ambientais, destacando o papel crucial dessas atividades na economia
brasileira, mas também os desafios significativos que elas impõem ao aquecimento
global. As emissões de gases de efeito estufa, o desmatamento e a degradação do
solo são alguns dos principais problemas decorrentes dessas práticas. No entanto,
também foram apresentadas soluções viáveis para mitigar os impactos, como o uso
de tecnologias mais eficientes, sistemas integrados de produção e políticas públicas
que incentivem práticas sustentáveis.

É evidente que a transição para uma agropecuária mais sustentável é não


apenas possível, mas necessária. Para que o Brasil consiga equilibrar a produção
com a preservação ambiental, será essencial a adoção de novas tecnologias, a
conscientização dos produtores e o fortalecimento de políticas públicas. A integração
de práticas sustentáveis ao modelo produtivo do país, como a Integração Lavoura-
Pecuária-Floresta (ILPF), oferece uma alternativa promissora para reduzir as
emissões e melhorar a saúde dos ecossistemas.

O futuro da agropecuária brasileira está intimamente ligado à sua capacidade


de se adaptar aos desafios climáticos. A construção de uma agricultura de baixo
carbono, com eficiência no uso de recursos naturais e respeito pela biodiversidade,
é fundamental para garantir a resiliência do setor e do país no cenário global.

REFERÊNCIAS
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