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OSCE
Beatriz Ignacio Carvalho - @beasroutine
Exame dos linfonodos Exame do Sist. Cardiovascular
PROCEDIMENTOS INICIAIS Se apresentar ao paciente. Posicione-se
sempre à direita dele. Primeira coisa que deve ser feita: se apresentar ao paciente. Higienizar as mãos.
Higienize as mãos antes de tocá-lo. Pedir ao paciente para retirar a camisa.
Pedir ao paciente para desnudar a região. Informar o que irá fazer.
Esquente as suas mãos para não deixá-lo INSPEÇÃO
desconfortável ao toque. Avaliar: SEMIOTÉCNICA - Formato do tórax (pectus escavatum, O exame dos linfonodos se faz por meio da pectus carinatum, tórax em barril, inspeção e da palpação. cifoescoliótico…) - Abaulamentos Na inspeção, devemos sempre seguir a regra - Cicatrizes da boa iluminação, abrangendo - Circulação colateral homogeneamente a região examinada, que - Ictus cordis visível ou não. deve estar despida. Sempre compare colateralmente. Na inspeção, quando for ver o ictus cordis, peça para o paciente deitar e avalie A palpação é feita com as polpas digitais e a tangencialmente do lado direito e aos pés do face ventral dos dedos médio, indicador e paciente. polegar. No caso da extremidade cervical, ajuste a AUSCULTA cabeça do paciente em uma posição que relaxe os músculos do pescoço. Esquente o estetoscópio.
Informe a localização do que for pedido.
O QUE OBSERVAR? - Foco aórtico - 2º espaço intercostal 1. Mobilidade direito na linha paraesternal 2. Presença ou não de coalescência 3. Consistência - Foco pulmonar - 2º espaço 4. Tamanho intercostal esquerdo na linha 5. Sensibilidade paraesternal 6. Alteração na pele - Foco aórtico acessório - 3º espaço QUAIS SÃO? intercostal esquerdo na linha paraesternal - Occipitais - Retroauricular - Foco tricúspide - final do apêndice - Pré - auricular xifóide, deslocando-se para a - Submaxilar esquerda. 5º espaço intercostal. - Submentoniano - Cervical posterior - Foco mitral - 5º espaço intercostal - Cervical anterior esquerdo, na linha hemiclavicular. - Supraclavicular - Infraclavicular - Axilar - Epitroclear - Inguinal - Poplíteo Exame do Sist. Respiratório Se apresente ao paciente.
paciente para falar "33". Esquentar o estetoscópio. Se faz com apenas uma mão, em ordem Z. Pedir para o paciente respirar fundo. Mão em concha na região supraclavicular e espalmada no restante. Fazer na ordem Z. Anterior, lateral e posteriormente, entre as costelas, fugindo Avaliar anterior, lateral e posteriormente. das escápulas.
Avalia-se a vibração. Sons:
- Expansibilidade: avaliar anterior e Som traqueal - Audível na região de projeção
posteriormente. da traquéia, no pescoço e região esternal. Origina-se da passagem de ar da fenda Duas mãos espalmadas com os polegares glótica e na própria traquéia. levemente tocados. Pedir para o paciente inspirar fundo. Som brônquico - Som traqueal audível na zona de projeção dos brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas PERCUSSÃO: proximidades do esterno. Dígito digital. Faz anterior, lateral e posteriormente, também utilizando a ordem Som broncovesicular - Somam-se em Z. características do som brônquico com murmúrio vesicular. Desse modo, intensidade e duração da inspiração e Som maçico/ submaciço: área de projeção expiração são de igual magnitude, ambas do coração, do fígado e do baço. um pouco mais forte que murmúrio vesicular, mas sem alcançar a intensidade do som Som timpânico: projeção do fundo do brônquico. estômago.
Som claro pulmonar: demais regiões. Murmúrio vesicular - Os ruídos respiratórios
ouvidos na maior parte do tórax são causados pela turbulência do ar circulante ao ◗ Secar a região axilar do paciente, se chocar-se contra as saliências das necessário bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes, tais como ◗ Colocar o bulbo do termômetro exatamente bronquíolos ou alvéolos, ou vice-versa. no oco axilar, posicionando seu braço sobre o peito Sinais Vitais ◗ Manter o termômetro por aproximadamente 5 min, aproveitando esse - Pulso (radial e carotídeo são os mais período para observar os outros sinais vitais usados). ◗ Retirar o termômetro segurando pelo lado - Pressão arterial oposto ao bulbo
Perguntar ao paciente se utilizou bebidas ou ◗ Realizar a leitura da temperatura
substâncias energéticas, fumou, veio correndo, está estressado… ◗ Por meio de manobras adequadas, abaixar novamente a coluna de mercúrio Pedir para se sentar. ◗ Os termômetros digitais dependem de 1. Localizar as pulsações da artéria bateria. São mais sensíveis, bastando a braquial permanência de 1 min na região axilar.
2. Colocar o manguito 2 cm acima da - Nível de consciência
fossa cubital no braço esquerdo - Oximetria de pulso. Taxa normal é de 3. Palpar o pulso radial (pode também 95 a 100%. ser feito na artéria braquial)
4. Inflar o manguito até o Exame do abdome
desaparecimento do pulso radial; em seguida, desinsuflar o manguito INSPEÇÃO: lentamente. Quando reaparecer o pulso, será obtido o valor da pressão Avaliar se existem abaulamentos, tipos de sistólica abdômen, cicatrizes, veias superficiais, e movimentos. 5. Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial e insuflar o manguito cerca de 30 mmHg acima do valor AUSCULTA: encontrado para a pressão sistólica pelo método palpatório Faz primeiro que palpação e percussão para não alterar os movimentos peristálticos. 6. Soltar o ar, de maneira contínua, à razão de 2 a 3 mmHg/segundo, até o Esquente o estetoscópio. completo esvaziamento da câmara. Faça em quadrantes em sentido horário. 7. Caso os ruídos estejam sendo percebidos com dificuldade, PALPAÇÃO: aumentar o ângulo entre o braço e o tórax, retificando a artéria, pois isso Regiões podem ser divididas em quadrantes pode facilitar a ausculta dos sons. ou em áreas. Sempre realizar a palpação em sentido horário. - Ritmo e frequência respiratória Palpação superficial - sensibilidade, - Temperatura corporal resistência da parede, continuidade, pulsação… Desinfectar o termômetro de mercúrio com algodão embebido em álcool Palpação profunda - sensibilidade, presença de massas… ◗ Observar se a coluna de mercúrio está igual ou inferior a 35°C; fazer manobras para Sinais importantes: abaixar a coluna de mercúrio até este nível, se necessário Sinal de Murphy: Pedir ao paciente para inspirar profundo ao comprimir o local. O diafragma empurra o fígado para baixo, a vesícula sobre e fica mais exposta. O paciente sente dor e interrompe a inspiração.
Sinal de Rovsing:
Em caso de suspeita de apendicite,
comprime-se esse ponto lenta e gradualmente, procurando sensação de dor.
Sinal de Blumberg:
Descompressão brusca. Pode ser feita em
qualquer área do abdome, procurando peritonite.
PERCUSSÃO: Mesmo procedimento que a
palpação. Sentido horário, em quadrantes ou em áreas.