ETAMOEBA

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Instituto Politécnico IBN-Sina

Enfermagem Saude materno infantil

Trabalho de Microbiologia

Turma 12

Discentes: Docente
Esperança Tomás Sozinho Domingos Afar Alvaro

Zainura Ossifo I. Amade

QUELIMANE NOVEMBRRO, 2024

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Instituto Politécnico IBN-Sina

Enfermagem Saude materno infantil

Trabalho de Microbiologia

Turma 12

TEMA: ETAMOEBA

QUELIMANE NOVEMBRO, 2024

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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 4

1.1. OBJECTIVOS.......................................................................................................................... 4

1.1.1Objectivos geral ...................................................................................................................... 4

1.1.2. Objectivo específico.............................................................................................................. 4

2. Metodologia ................................................................................................................................ 4

3. Morfologia dos Agente etiológico .............................................................................................. 5

3.1. Entamoeba histolytica .............................................................................................................. 5

3.2. Entamoeba coli......................................................................................................................... 5

4. Ciclo de vida ............................................................................................................................... 5

5. Susceptibilidade e resistência ..................................................................................................... 7

6. Modo de transmissão .................................................................................................................. 7

7. Profilaxia e prevenção................................................................................................................. 7

8. Tratamento .................................................................................................................................. 7

8.1. Diagnóstico .............................................................................................................................. 8

8.2. Tratamento ............................................................................................................................... 8

8.3. Monitoramento ......................................................................................................................... 8

9. Conclusão.................................................................................................................................... 9

10. Referencia bibliográfica .......................................................................................................... 10

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1. Introdução

Pesquisas na década de 80 comprovam a existência de duas espécies distintas, porém


morfologicamente idênticas: Entamoeba histolytica, patogênica e invasiva; e Entamoeba díspar,
de baixa virulência e não invasiva, por este motivo criou-se o complexo E. histolytica/dispar
(MELO et al., 2004). A E. dispar é aproximadamente dez vezes mais incidente do que a E.
histolytica e também tem ampla distribuição geográfica.O diagnóstico laboratorial diferencial
entre E. histolytica e E. dispar não pode ser feito com base na morfologia, a não ser que sejam
visualizadas hemácias fagocitadas pelos trofozoítos de E. histolytica. As duas espécies são
idênticas tanto na forma de cisto como na forma de trofozoíto. O ideal é a diferenciação através
de testes imunoenzimático, imunológicos e através da biologia molecular (DE CARLI, 2011).

1.1. OBJECTIVOS

1.1.1. Objectivos geral

➢ Estudor os agentes causadores de doencas( Patogenos)

1.1.2. Objectivo específico

➢ Conhecer a morfologias dos etamoebas


➢ Descrever o ciclo de vida dos etamoebas
➢ Identificar os meio de transmissão dos atamoebas
➢ Conhecer os tratamentos

2. Metodologia

Este trabalho baseou-se em uma estratégia qualitativa, de caracter explorativo, por meio de
pesquisas bibliográficas, livros, artigos e internet de diferentes autores, buscando informações
relacionadas com o tema, os quais constam na revisão bibliográficas.

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3. Morfologia dos Agente etiológico

Segundo MELO diz que Os agentes etiológicos da Entamoeba, como a Entamoeba histolytic e a
Entamoeba coli, possuem características morfológicas distintas

3.1. Entamoeba histolytica

Trofozoíto: A forma móvel e alimentar, com um núcleo central grande e um citoplasma


granular. Possui pseudópodes que permitem a locomoção e a ingestão de alimentos.

Cisto: A forma de resistência, com uma parede celular resistente ao ambiente externo. É a forma
infectante que é ingerida através de alimentos ou água contaminada.

3.2. Entamoeba coli

Trofozoíto: Similar ao de E. histolytica, mas geralmente possui mais núcleos (6-8) e um vacúolo
contráctil bem desenvolvido.

Cisto: Resiste ao ambiente externo e é a forma que é encontrada nas fezes de indivíduos
infectados.

O FREITAS salienta que a Entamoeba histolytica é o agente etiológico mais conhecido do


grupo, causando a amebíase ou disenteria amebiana. Esta doença pode levar a sintomas graves
como diarreia intensa, febre, calafrios e até abscessos no fígado. A transmissão ocorre
principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos do parasita.

4. Ciclo de vida

O ciclo de vida da Entamoeba histolytica envolve duas formas principais: o trofozoíto e o cisto.

1.Trofozoíto

➢ Forma ativa, móvel e alimentadora;


➢ Encontra-se no intestino do hospedeiro, onde se alimenta de bactérias e tecidos
intestinais;
➢ Se divide por fissão binária para reproduzir-se;
➢ Não sobrevive fora do corpo do hospedeiro por longos períodos.

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2. Cisto

➢ Forma de resistência que permite a sobrevivência no ambiente externo;


➢ Desenvolve-se a partir dos trofozoítos no intestino grosso;
➢ Eliminado junto com as fezes do hospedeiro;
➢ Pode sobreviver por longos períodos em condições adversas.

Ciclo

Ingestão: Humanos ingerem água ou alimentos contaminados com cistos maduros.

Excistamento: No intestino delgado, os cistos liberam trofozoítos.

Multiplicação: Trofozoítos se multiplicam e se alimentam no intestino grosso.

Encistamento: Alguns trofozoítos se transformam em cistos no intestino grosso.

Excreção: Os cistos são excretados nas fezes, contaminando o ambiente e completando o ciclo.

Figura 1: ciclo de vida de um etamoeba, Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx

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5. Susceptibilidade e resistência

Para o DE CARLI ele Acredita que todas as pessoas sejam suscetíveis à infecção, porém, os
indivíduos imunodeficientes ou os que não desenvolveram imunidade podem sofrer formas mais
severas da doença. Os pacientes com AIDS são mais vulneráveis.

6. Modo de transmissão

A transmissão da Entamoeba histolytica ocorre principalmente pela ingestão de cistos maduros


presentes em água ou alimentos contaminados. ADDUM et all, A rota fecal-oral é a mais
comum, ou seja, através da ingestão de fezes contaminadas, que pode acontecer em áreas com
saneamento básico inadequado. Também pode ocorrer por contato direto, como mãos
contaminadas ou utensílios não higienizados.

7. Profilaxia e prevenção

AGUIAR para este autor defende que A profilaxia e prevenção da Entamoeba histolytica
envolvem várias medidas para evitar a contaminação e a transmissão do parasita.

Saneamento Básico: Garantir acesso a água potável e sistemas de esgoto adequados é crucial
para prevenir a contaminação.

Higiene das Mãos: Lavar as mãos com água e sabão antes de comer e após usar o banheiro pode
reduzir significativamente o risco de infecção.

Água Tratada: Utilizar água tratada para beber e preparar alimentos é essencial.

Higiene Alimentar: Lavar bem frutas e vegetais antes de consumi-los, e evitar alimentos crus ou
mal cozidos.

Educação Sanitária: Promover a conscientização sobre práticas de higiene e a importância do


saneamento pode ajudar a reduzir a incidência da doença.

8. Tratamento

O tratamento clínico laboratorial para infecções causadas por Entamoeba histolytica geralmente
envolve os seguintes passos:

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8.1. Diagnóstico

Exame de fezes: Identificação de trofozoítos ou cistos de E. histolytica.

Testes sorológicos: Imunoensaios como ELISA e imunofluorescência indireta para detectar


antígenos ou anticorpos específicos.

8.2. Tratamento

Metronidazol ou Tinidazol: Medicamentos antiparasitários usados para tratar a infecção ativa.

Paromomicina ou outros medicamentos ativos contra cistos: Para eliminar cistos remanescentes e
prevenir reinfecção.

8.3. Monitoramento

Exames de acompanhamento: Para garantir a eficácia do tratamento e verificar a eliminação do


parasita.

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9. Conclusão

Como conclusão o Entamoeba histolytica, é um parasita unicelular, isto é, um protozoário, que


infecta predominantemente seres humanos e outros primatas. Mamíferos diversos tais como cães
e gatos podem tornar-se infectados mas geralmente não eliminam os cistos (a forma ambiental de
sobrevivência do organismo) em suas fezes, assim não contribuem significativamente à
transmissão. O estágio ativo (o trofozoíta) existe somente no hospedeiro e em fezes frescas; os
cistos sobrevivem fora do hospedeiro na água, nos solos e em alimentos, nestes últimos,
especialmente em condições de umidade. Quando engolidos causam infecções por encistamento
(no estágio trofozoíta) no trato digestivo.

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10. Referencia bibliográfica

1. ADDUM, F. M; SERRA, C. G; SESSA, K. S; IZOTON, L. M; SANTOS, T. B.


Planejamento local, Saúde Ambiental e Estratégia Saúde da Família: uma análise do uso
de ferramentas de gestão para a redução do risco de contaminação por enteroparasitoses
no município de Venda Nova do Imigrante. Physis, v. 21, p. 955- 978, 2011.
2. AGUIAR, J. I. A.; GONÇALVES, A. Q.; SODRÉ, F. C.; PEREIRA, S. R.; BÓIA, M. N.;
LEMOS, E. R. S.; Intestinal protozoa and helminths among Terena Indians in the State of
Mato Grosso do Sul: high prevalence of Blastocystis hominis. Revista da Sociedade
Brasileira Medicina Tropical. 2007; 40(6):631-634.
3. BARATA, R. B. Cem anos de endemias e epidemias. Ciência & Saúde Coletiva, v. 5, n.
2, p. 333-345, 2000.
4. BARBOSA, F. C.; RIBEIRO, M. C. M.; MARÇAL JÚNIOR,O. Comparação da
prevalência de parasitoses intestinais em escolares de zona rural de Uberlândia (MG).
Revista de Patologia Tropical – Sociedade Brasileira de Parasitologia. São Paulo, v. 34,
n. 2, p. 151-154, 2005.
5. BENCKE, A.; ARTUSO, G. L.; REIS, R. S.; BARBIERE, N. L.; ROTT, M. B.
Enteroparasitoses em escolares residentes na periferia de Porto Alegre, RS, Brasil.
Revista de Patologia Tropical. Vol. 35 (1): 31-36 jan.- abr. 2006.
6. DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratório
para Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Editora: Atheneu. 2 ed. São Paulo, 2011.
7. FREITAS, R. F.; GUERRA JÚNIOIR, G. E. S. Prevalência de Parasitas Intestinais em
Pacientes Atendidos no Núcleo de Atenção à Saúde e de Práticas Profissionalizantes no
Ano de 2010 na Cidade de Montes Claros, MG. News lab, v. 115, p. 110-114, 2013.
8. MELO, M. C. B.; KLEM, V. G. Q.; MOTA, J. A. C.; PENNA, F. J. Parasitoses
intestinais. Revista Médica 102 de Minas Gerais,v. 14, p. 3-12, 2004.

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