FILOSOFIA

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PERÍODO

PRÉ-SOCRÁTICO Sec VII - V a.C.

SOCRÁTICO Sec V - VI a. C.

HELENISTICO Sec. IV a.C.-Sec II d.C.

MEDIEVAL Sec II d.C. - Sec. XIV d.C.


MEDIEVAL Sec II d.C. - Sec. XIV d.C.

MODERNO século XVII ao XVIII

CONTEMPORÂNEO sec XVII aos dias atuais


ESCOLA

Escola Jônica

Escola Pitagórica

Escola Eleática

Escola Pluralista

Escola Atomista

Pequenos Socráticos

Grandes Socráticos:

Epicurismo

Estoicismo

Ceticismo
Cinismo

Neoplatonismo

Ecletismo

Patrística
Escolástica

Racionalismo

Empirismo

Iluminismo

Existencialismo

Fenomenologia

Pós-modernismo

Filosofia Analítica
FOCO

A busca pelo arkhé, o princípio originário de todas as coisas.

A matemática como chave para a compreensão do universo

A crítica à multiplicidade e ao movimento, defendendo a unidade e a imutabilidade do ser.

A busca por múltiplos princípios para explicar a diversidade do mundo.

A matéria como sendo composta por partículas indivisíveis (átomos)

investigações para o ser humano, a ética e a política.

investigações para o ser humano, a ética e a política.

pregavam a virtude como caminho para a felicidade

busca da verdade absoluta e suspensão do juízo era a melhor atitude diante das dúvidas da vida.
pregava a vida simples e autônoma;
crítica à sociedade e por sua busca pela felicidade interior
buscaram uma síntese entre a filosofia platônica e as religiões orientais, valorizando a intuição e a experiência
mística.
O ecletismo não era uma escola em si, mas uma tendência que consistia em combinar elementos de diferentes
escolas filosóficas.

focou-se na defesa e sistematização do pensamento cristão. buscavam conciliar a fé com a filosofia grega,
especialmente o neoplatonismo.
caracterizou-se pelo rigor lógico e pela tentativa de harmonizar a fé com a razão. Os escolásticos utilizavam a
dialética para analisar os problemas filosóficos e teológicos. S

a razão era a fonte primária do conhecimento.

defendiam que o conhecimento se origina da experiência sensível

valorizava a razão e a ciência como guias para a compreensão do mundo e para a melhoria da sociedade.

enfatiza a experiência individual, a liberdade e a responsabilidade do ser humano.

se concentra na análise da experiência consciente, buscando compreender os fenômenos como se apresentam à


consciência.

corrente heterogênea que questiona as metanarrativas e as grandes teorias, valorizando a pluralidade e a


fragmentação.

se concentra na análise lógica da linguagem e dos conceitos, buscando clareza e precisão nas discussões
filosóficas.
PRINCIPAIS FILÓSOFOS

Tales de Mileto: Considerado o primeiro filósofo ocidental, defendia que a água era o
princípio de tudo.
Anaximandro de Mileto: Propôs o ápeiron (o ilimitado) como princípio originário.
Anaxímenes de Mileto: Acreditava que o ar era o elemento primordial.
Heráclito de Éfeso: Defendeu a ideia da constante mudança e do fogo como princípio de
transformação.

Pitágoras: Fundador da escola, acreditava que os números eram a essência de todas as


coisas.
Os pitagóricos: Seguiram os ensinamentos de Pitágoras, aprofundando os estudos sobre a
matemática e a música.
Parmênides de Eléia: Defendia que o ser é eterno, imutável e indivisível.
Zenão de Eléia: Através de paradoxos, tentava demonstrar a impossibilidade do
movimento e da pluralidade.
Empédocles: Propôs quatro elementos (terra, água, ar e fogo) como princípios de todas as
coisas.
Anaxágoras: Defendeu a existência de infinitas partículas elementares (sementes) como
constituintes de todas as coisas.

Leucipo: Considerado o fundador da escola, propôs a teoria atômica.


Demócrito: Desenvolveu a teoria atômica de Leucipo, afirmando que os átomos são
eternos, indivisíveis e em constante movimento.

Antifonte: Enfatizava o relativismo moral, argumentando que as leis e os valores morais


são criações humanas e variam de cultura para cultura.
Criton: Discípulo de Sócrates, conhecido pelo diálogo homônimo, onde Sócrates discute a
justiça e a obediência às leis.
Eutídemo: Famoso por seu diálogo com Sócrates, onde critica a sofística e a busca por
conhecimento superficial.

Platão: Discípulo de Sócrates, fundou a Academia em Atenas. Sua filosofia idealista


buscava a verdade nas ideias imutáveis e perfeitas, além de desenvolver uma teoria da
alma e da política.
Aristóteles: Discípulo de Platão, fundou o Liceu. Sua filosofia, mais empírica e realista,
buscava o conhecimento através da observação da natureza e do mundo sensível.
Desenvolveu uma vasta obra que abrange lógica, metafísica, ética, política e ciências
naturais.

Epicuro: defendia que o maior bem era a felicidade, alcançada através da busca pelo
prazer moderado e da ausência de dor. A ataraxia (tranquilidade da alma) era o objetivo
final. Epicuro é o principal representante desta escola.
Zenão de Cítio
Marco Aurélio
Seneca
Epiteto
Pirro de Elis
Diógenes de Sinope

Plotino

Santo Agostinho é a figura mais importante dessa escola, com sua obra "Confissões"
sendo um marco da literatura ocidental.
Boécio: Filósofo romano que traduziu para o latim obras de Aristóteles e Plotino,
contribuindo para a difusão do pensamento grego na Idade Média.
São Tomás de Aquino é o maior representante da Escolástica, tendo sintetizado a filosofia
aristotélica com a teologia cristã em sua obra "Suma Teológica".
São Anselmo de Cantuária: Desenvolveu a ontologia cristã e a prova ontológica da
existência de Deus.
Pedro Abelardo: Destacou-se por sua defesa da liberdade de pensamento e pela
aplicação da lógica à teologia.

René Descartes: "Penso, logo existo" é sua frase mais famosa. Defendia a ideia de que a
dúvida metódica poderia levar à verdade.
Baruch Spinoza: Desenvolveu um sistema filosófico monista, onde Deus e a natureza são
a mesma coisa.
Gottfried Wilhelm Leibniz: Acreditava que o universo era composto por mônadas,
substâncias simples e indivisíveis.

John Locke: Defendia a ideia de que a mente humana é uma "tábula rasa" ao nascer,
sendo moldada pelas experiências.
George Berkeley: Idealista, acreditava que a existência das coisas dependia de serem
percebidas.
David Hume: Defendia o ceticismo, questionando a possibilidade de conhecermos o
mundo além de nossas impressões sensíveis.

Voltaire: Defensor da liberdade de expressão e da tolerância religiosa.


Jean-Jacques Rousseau: Defendia a ideia de um contrato social e a importância da
educação para a formação do cidadão.
Montesquieu: Elaborou a teoria da separação dos poderes.

Søren Kierkegaard: Considerado o pai do existencialismo, Kierkegaard explorou temas


como angústia, fé e a condição humana.
Jean-Paul Sartre: Defendeu a ideia de que a existência precede a essência, ou seja, o
indivíduo cria a si mesmo através de suas escolhas.
Simone de Beauvoir: Ampliou a discussão existencialista ao abordar questões de gênero e
feminismo.

Edmund Husserl: Fundador da fenomenologia, Husserl propôs uma metodologia rigorosa


para a investigação da consciência.
Martin Heidegger: Ampliou a fenomenologia, investigando a relação entre o ser humano
e o mundo.
Maurice Merleau-Ponty: Explorou a relação entre corpo, mundo e consciência.

Michel Foucault: Analisou as relações de poder e as formas de conhecimento.


Jacques Derrida: Desenvolveu a deconstrução, uma técnica para analisar e subverter os
textos.
Jean Baudrillard: Investigou a relação entre a realidade e a simulação.

Bertrand Russell: Um dos fundadores da filosofia analítica, Russell contribuiu para a lógica
matemática e a filosofia da linguagem.
Ludwig Wittgenstein: Explorou a relação entre a linguagem e o mundo, e a natureza das
proposições.
LEGADO
Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros a:

Buscar explicações racionais para o mundo: Abandonaram as explicações mitológicas e buscaram


compreender a natureza através da razão.
Investigar a origem e a natureza do universo: Questionaram sobre o princípio de todas as coisas e a
constituição da matéria.
Desenvolver o pensamento crítico: Estimularam o debate e a análise racional das ideias.
Lançar as bases da filosofia ocidental: Seus questionamentos e conceitos influenciaram filósofos posteriores
e moldaram o pensamento filosófico até os dias atuais.

O legado do período socrático é imenso e influencia o pensamento ocidental até os dias de hoje. Alguns dos
principais legados são:

Ênfase na ética e na moral: Os filósofos socráticos colocaram o ser humano e suas ações no centro das
discussões filosóficas, levantando questões sobre a natureza da virtude, a justiça e o bem viver.
Método socrático: O diálogo e a pergunta como ferramentas para a busca do conhecimento continuam
sendo utilizados em diversas áreas, como educação e filosofia.
Fundamentos da filosofia ocidental: As ideias de Platão e Aristóteles sobre a alma, o conhecimento, a
política e a metafísica moldaram o pensamento ocidental por séculos.
Importância da educação: A Academia e o Liceu, fundados por Platão e Aristóteles, respectivamente, foram
os primeiros exemplos de instituições de ensino superior e estabeleceram os fundamentos da educação
formal.

Ênfase na ética e na felicidade: As escolas helenísticas se concentraram em questões práticas relacionadas à


vida cotidiana, buscando oferecer ferramentas para uma vida mais plena e feliz.
Influência no pensamento romano: A filosofia helenística teve um profundo impacto no pensamento
romano, moldando a visão de mundo dos romanos e influenciando a cultura ocidental.
Bases para o cristianismo: Algumas ideias presentes na filosofia helenística, como a busca pela virtude e a
vida após a morte, influenciaram o desenvolvimento do cristianismo.
Legado duradouro: Os conceitos e ideias desenvolvidos pelos filósofos helenísticos continuam a ser
estudados e debatidos até os dias de hoje, inspirando filósofos, cientistas e pensadores de diversas áreas.

Desenvolvimento da teologia cristã: A Filosofia Medieval estabeleceu os fundamentos da teologia cristã,


definindo dogmas e conceitos que moldaram a cultura ocidental.
Valorização da razão: Apesar de subordinada à fé, a razão desempenhou um papel fundamental na Filosofia
Medieval, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento crítico e da lógica.
Influência na educação: As universidades medievais, com base na filosofia escolástica, foram cruciais para a
formação intelectual da Europa.
Bases para a filosofia moderna: Muitos dos problemas filosóficos abordados pelos medievais, como a
questão da existência de Deus, da natureza do conhecimento e da relação entre corpo e alma, continuam a
ser debatidos na filosofia contemporânea.
Desenvolvimento da teologia cristã: A Filosofia Medieval estabeleceu os fundamentos da teologia cristã,
definindo dogmas e conceitos que moldaram a cultura ocidental.
Valorização da razão: Apesar de subordinada à fé, a razão desempenhou um papel fundamental na Filosofia
Medieval, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento crítico e da lógica.
Influência na educação: As universidades medievais, com base na filosofia escolástica, foram cruciais para a
formação intelectual da Europa.
Bases para a filosofia moderna: Muitos dos problemas filosóficos abordados pelos medievais, como a
questão da existência de Deus, da natureza do conhecimento e da relação entre corpo e alma, continuam a
ser debatidos na filosofia contemporânea.

Método científico: A filosofia moderna contribuiu para o desenvolvimento do método científico, que se
baseia na observação, na experimentação e na formulação de hipóteses.
Direitos humanos: Filósofos como Locke e Rousseau defenderam a ideia de direitos naturais e inalienáveis,
influenciando as declarações de direitos que surgiram a partir da Revolução Francesa.
Contrato social: A teoria do contrato social, desenvolvida por Hobbes, Locke e Rousseau, influenciou as
teorias políticas modernas e a ideia de que o poder do Estado deriva do consentimento dos governados.
Individualismo: A filosofia moderna valorizou o indivíduo e sua capacidade de pensar por si mesmo, o que
contribuiu para o desenvolvimento da democracia e da liberdade individual.

Seu legado é imenso e abrange diversas áreas do conhecimento, como a ética, a política, a ciência e a
cultura.
Os principais legados da Filosofia Contemporânea incluem:

Crítica ao racionalismo: A Filosofia Contemporânea questionou a ideia de um conhecimento absoluto e


objetivo, valorizando a experiência individual e a pluralidade de perspectivas.
Ênfase na linguagem: A análise da linguagem se tornou um tema central, revelando como a linguagem
molda nossa percepção do mundo.
Interesse pela condição humana: A Filosofia Contemporânea se voltou para a compreensão da experiência
humana em sua complexidade, abordando questões como a liberdade, a alienação e a morte.
Influência em outras áreas: As ideias dos filósofos contemporâneos tiveram um impacto significativo em
diversas áreas, como a literatura, as artes, as ciências sociais e a política.

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