teste 1 comportamento
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teste 1 comportamento
Modelo unitário
Neste modelo a organização é vista como um todo unificado, onde todos lutam para o mesmo
objetivo. Não existem interesses egoístas, todos remam para o mesmo fim, como uma equipa, todos
pensam e querem o mesmo. Os conflitos são raros e vêm de falhas de comunicação, mal-entendidos
ou má liderança. Autoridade que comanda é aceite e legítima, respeitado por todos, causando
harmonia na organização. Na perspetiva tecnocrática não há divergências de interesses nem decisão
política.
Modelo pluralista
Neste modelo existem visões diferentes sobre o que é melhor para organização, ou para o
departamento, bem como sobre os meios de alcançar os fins. A organização é representada como um
conjunto de indivíduos e de grupos que têm valores, objetivos e interesses diferentes que usam poder
para os alcançar. Os atores não são neutros nem agem desinteressadamente, os seus comportamentos
são estratégicos e oportunistas em obediência aos seus próprios interesses (desde carreira, prestígio,
poder pessoal...). O conflito de interesses é uma característica intrínseca ao funcionamento e na
compreensão das organizações no qual identificam efeitos positivos.
Uma relação de poder pode ser definida como a capacidade de alcançar resultados desejados, mesmo
com resistências.
Critérios:
Desigualdade – quanto mais uma pessoa conseguir que outra dependa dele, mais poder ele tem sobre
essa pessoa.
• Dependência – quando alguém depende de outras pessoas ou dos recursos que esta disponibiliza •
Alternativas e substancialidade – a posição negocial será melhor quanto mais difícil for par o
outro substituí-lo como fornecedor de recursos.
• Conflito – esta latente devido à manipulação, condição social/ institucional
• Sanção – o poder não é redutível ao uso da força, mesmo que esta seja usada em último recurso.
Se as partes interessadas e a empresa dependerem ambas uma da outra, existe uma alta interdependência
onde existe equilíbrio de poder. Se as partes interessadas e a empresa não dependerem uma da outra, a
interdependência é baixa e também existe equilíbrio de poder. Se apenas a empresa depende das partes
interessadas o poder está sobre as partes interessadas e interdependência baixa, se for ao contrário, as
partes interessadas a dependerem da empresa o poder está sobre a empresa e interdependência alta.
NÃO! isto é, reconhecimento do direito a governar, os outros dão o seu consentimento e submetemse
Autoritarismo à autoridade.
resulta do abuso
de poder.
• Autoridade Informal é a confiança depositada em alguém em posição hierárquica ou não com
O autoritarismo e
a violência são quem interagimos e construímos uma de relação de confiança. Existe autoridade (informal)
sintomas de quando a personalidade, sedução e competência, de alguém levam a uma ação do outro
fraqueza, a conforme seu desejo sem constrangimento ou ameaça, e com confiança o outro deixa-se
perda de guiar/conduzir.
autoridade, do
poder legítimo. Para que a autoridade de um dirigente seja máxima, esta tem de combinar a autoridade informal e
autoridade formal. Desta forma, o dirigente tem de ter delegação de poder, isto é, tem de ter autoridade
para dirigir, avaliar, controlar e sancionar, mas por outro lado o dirigente tem de apresentar também
confiança dos seus subordinados.
5.Desenvolva os cinco tipos de poder interpessoais (French e Raven) e distinga os que têm origem
na pessoa dos que têm origem na estrutura.
Poder referente: poder formal que resulta de alguém ser admirado e respeitado e funcionar
como modelo, ou referencia
Poder de perito: deriva do facto de uma pessoa ser vista, pelos outros, como sendo um perito
em determinada área.
Poder coercivo: baseado na capacidade de punir. Vem da experiência de que alguém será
castigado se não se conformar com as decisões, ordens, objetivos e vontades.
Poder formal: baseado nas vantagens da posição do individuo na hierarquia formal que lhe
atribuiu autoridade para tomar decisões.
O Poder Impessoal-Objetivado é um poder sem rosto (invisível), não exercido por indivíduos sobre
indivíduos, nem nas relações interpessoais, assim como também não é exercido pela autoridade formal.
Este poder é exercido pelo “conhecimento sobre”, a comparação, a norma, a ordenação e a visibilidade.
Tudo é científico, rigoroso, objetivo e quantificado. O individuo torna-se objeto de conhecimento e é
avaliado e comparado com um padrão e com outros indivíduos, sendo que essa classificação será
publicada posteriormente.
Exemplos: quadros produtividade, prémios de produtividade, rankings....
6.1. Exponha as prováveis reações dos indivíduos à frustração quando falham a concretização dos
objetivos.
O indivíduo, subordinado às ordens dos chefes hierárquicos e com baixa iniciativa e autonomia, quando
não alcança o sucesso vitimiza-se, culpa as chefias, culpa o patrão, discute e cria conflito com os outros
descarregando neles a sua frustração e agressividade. Há uma causa externa, um outro para culpar e
responsabilizar.
Por outro lado, quando o indivíduo é o senhor da sua vontade, soberano, dono de si próprio, autónomo,
livre para tomar as decisões convenientes. Assim, sendo livre, ao não alcançar o sucesso, devo-o a si
próprio. No entanto, não há um terceiro para culpabilizar, logo este auto responsabiliza-se, é agressivo
consigo mesmo, entra em conflito consigo mesmo, desenvolve sentimentos de culpa e vergonha, o que
diminui a sua autoconfiança e autoestima.
Porém estes são todos interdependentes, o que gera escassez e, consequentemente, conflito.
Posteriormente o conflito via levar ao exercício do poder influenciado por comportamentos
políticos.
9.1. Aborde o papel dos “princípios da realidade” na redução das condições favoráveis aos
comportamentos políticos.
O princípio da realidade é a adaptação do homem à realidade e à ordem moral. Este ajuda a reduzir as
condições favoráveis aos comportamentos políticos uma vez que exige a renúncia àquela parte do
prazer que supera os limites consentidos pela moral, criando assim graves conflitos interiores, isto é,
ao dar conta das exigências do mundo real e das consequências dos próprios atos, o indivíduo entra
conflito com ele próprio.
perspetiva negativa • Comportamentos políticos disfuncionais: se o beneficiado for o individuo ou grupos. Quando
há influencia nas decisões para fins individuais (particulares). Critérios que produzem desvios
da decisão racional. Podem ameaçar os objetivos organizacionais.
12. Exponha a interpretação que a perspetiva do poder faz dos processos de mudança.
Se nos processos de mudança em vez do consenso existir conflito a forma e o alcance das mudanças
depende da correlação de forças externas e internas à organização. Com efeito:
• A mudança raramente é endógena – são forças/poderes externos (mercado, estado, coligação)
que impõem mudança;
• A mudança implica ganhadores e perdedores – implica uma nova repartição do poder e de
ganhos, há resistência;
• O poder estabelecido no interior da organização resiste às tentativas de mudança. A mudança
não serve todos interesses;
• Mudar estruturas, práticas, rotinas e privilégios implica alterar e vencer as relações de força
existentes – o poder;
• Para mudar é preciso mais poder que o poder a vencer.
13. Na perspetiva do poder, indique o tipo de diagnóstico que deverá ser feito quando
pretendemos introduzir novos projetos, propor mudanças profundas (...).
Positivos:
• Fazer a diferença no mundo, contribuir para o bem dos outros, para o bem comum;
• Melhorar a vida dos outros, agir a favor do grupo, do outro;
• Sentir poder dá entusiasmo, esperança, confiança, motivação, saúde mental, prazer; •
O poder é uma força vital que leva a agir, a fazer coisas, a transformar o alcance dos fins.
Negativos:
• O poder corrompe princípios e valores;
• Abusos de poder, impulsividade egoísmos;
• Descontrolo emocional, grosseiros, ofensivos, sociopatas;
• Défice de empatia – cego ao problema da incapacidade do outro, da pobreza;
• Comportamentos antiéticos – desprezo pelas leis, regras e normas sociais, desprezo pelo direito
dos outros;
• Narrativas de excecionalidade, egocentrismo, ser o melhor.
15. O autoritarismo e a violência serão tendencialmente um sintoma da sensação de poder ou do
sentimento de impotência, de fraqueza, de perda de poder?
O autoritarismo e a violência são um sintoma de sensação de poder, uma vez que, B se sente oprimido
por A. A obtém a submissão do individuo pela capacidade de lhe impor uma alternativa suficientemente
desagradável ou dolorosa. A legitimidade constitui uma preocupação permanente dos que exercem o
poder, de forma que se transforme de legítimo em autoridade.
LIDERANÇA
Líder formal – ocupa posição na estrutura, cargo formal (eleito, nomeado) e tem qualidades pessoais
Líder informal – não ocupa cargo formal, só tem qualidades pessoais
Líder – visionário, emotivo, intuitivo, criativo, original, não vai atrás dos acontecimentos
Vê para lá do desconhecido, antecipa o futuro
Os líderes seriam visionários, os agentes principais das mudanças, enquanto os gestores seriam mais
adequados a funções de implementação, de organizadores racionais de recursos para a concretização
da visão. Ser líder é exercer influencia, ser coerente. É aquele que sabe para onde deve ir e como lá
chegar, aquele que conduz outros, que guia, que vai à frente, conduz outros. Ser líder é coordenar com
sucesso colaboradores de forma atingir determinados fins.
Traços de Personalidade Inatos – o líder existe e afirma-se naturalmente pelas aptidões, pois ser líder
depende dos talentos naturais, é algo que nasce, é intrínseco à natureza de algumas pessoas. Os traços
de personalidade não se escolhem, são intrínsecos.
Traços de Personalidade Aprendidos – líderes que partem dos hábitos aprendidos, privilegiam o meio
social, cultural, aprendizagem. O motivo de sucesso, o motivo de poder, a assertividade, a
autoconfiança, e outros traços, podem ser treinados.
Princípio de Peter – compreende-se que alguém possa ingressar numa organização como estagiário,
merecer e passar a efetivo e por aí em diante, até se revelar ser incompetente.
Líder ideal – cotação elevada nos três fatores (atividade, competência instrumental e simpatia).
Liderança dual: há diferenciação de papeis do grupo, onde se pode observar dois tipos de
líder:
(1) o líder instrumental que se concentra na resolução dos problemas, desempenhando um
papel mais ativo e agressivo;
(2) o líder expressivo que se concentra mais nos problemas sócio afetivos desempenhando um
papel mais passivo e conciliador na resolução dos problemas/tarefas.
O modelo LPC (least preferred coworker) identifica o tipo de orientação para a liderança.
Neste modelo os inquiridos avaliarem o colega de trabalho preferido e aquele que tem mais dificuldade
em trabalhar através de uma escala semântica. Consoante o valor do LPC o líder pode ser de tarefa ou
de relacionamento.
Temos o líder da tarefa emocional que tem maior distanciamento psicológico e emocional cuja
prioridade é o êxito na tarefa sendo só eficaz nas situações muito ou pouco favoráveis.
O líder relacionamento tem o menor distanciamento psicológico emocional cuja prioridade é o êxito
pessoal sendo só eficaz nas situações moderadas.
7. O modelo contingencial de liderança de Hersey e Blanchard
O estilo participativo envolve os colaboradores nas decisões, o que transmite aos liderados efeitos
cognitivos e motivacionais, tem baixa/ média estruturação e alta consideração.
O estilo diretivo ordena, define tarefas: o que fazer e como fazer, há levado controlo. Tem alta
estruturação e baixa consideração e não há preocupação com o bem estra dos colaboradores.
O estilo delegativo tem baixa estruturação e delegação. Os liderados não precisam de consideração/
apoio, o líder transfere tarefas para os colaboradores nas quais são competentes.
O estilo persuasivo – explica o que fazer e como fazer, apoia. O líder não impede: escuta, dialoga,
explica, motivo. Tem alta estruturação e consideração.
8. No modelo contingencial de Liderança “caminho-meta” aplicar os estilos de liderança Diretivo,
Apoio, Participativo e orientado para os resultados
No modelo caminho-reta o poder do líder proporciona direção, orientação e apoio; classifica e facilita
os caminhos; reduz obstáculos. Treina e guia os colaboradores para saberem escolher o melhor
caminho para alcançarem os sues objetivos. Garante a satisfação e a motivação dos colaboradores.
Para que isto seja possível os líderes seguem. 4
estilos de liderança:
A diretiva, que orienta os colaboradores para o que devem fazer e como fazer
A apoiante que mostra, principalmente, o respeito e consideração pelo bem estra e necessidades dos
colaboradores, atua com cortesia e com justiça.
A participativa que consulta os colaboradores, solicita e discute sugestões e tem em conta as suas
ideias na toma da de decisão
A orientada para os resultados (êxito) que estabelece metas desafiantes para os colaboradores,
enfatiza a excelência, tenta descobrir modos de alcançar melhorias.