Encontro 9 - Suínos (Ante e Post Mortem)

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Inspeção de Suínos

Ao definir os lotes
de suínos que serão
enviados ao abate,
realize uma
avaliação prévia
para verificar quais
animais estão em
condições de ser
embarcados

Animais enfermos, debilitados, contundidos,


incapacitados de se locomoverem ou com algum
problema sanitário não devem ser embarcados.
Em situações em que o suíno se encontra ofegante,
cansado, com dificuldade de se locomover,
não force a condução. Este animal deve ser instalado
no último compartimento do piso inferior no caminhão.
Documentação para o Transporte dos
Suínos
Para a movimentação do lote de suínos de uma granja
para um frigorífico, os documentos exigidos são: GTA
(Guia de Transporte Animal), boletim sanitário do lote e
notas fiscais do produtor contendo a origem e destino
dos animais.

Densidade populacional para transporte

0,425m² por 100 kg de peso, ou 235 kg/m²


Importância do jejum

Reduz o custo de produção, em função da diminuição do


consumo de ração nas horas que antecedem o embarque;

Facilita a locomoção;

Reduz a quantidade de dejetos espalhados no transporte e nas


instalações (quedas);

Diminui o risco de regurgitação (vômito) durante o transporte.


Suínos transportados com estômago cheio poderão vomitar e
causar asfixia;

Evita a contaminação e condenação da carcaça devido ao


rompimento de visceras e extravasamento de conteúdo
gastrointestinal;
Em média, são necessárias de 10 a 12 horas de jejum
antes do embarque

Fornecer água a vontade e redobrar a atenção.


O tempo total de jejum, desde a retirada da ração
na granja até o momento de abate, não deve ser
superior a 21 horas.

Suínos submetidos a longos períodos de jejum


tendem a apresentar maior incidência de cortes
cárneos com o defeito DFD, do inglês dark, firm
and dry ou carne “escura, dura e seca”

> Consumo de glicogênio e <


menor produção de ácido lático
com pH alcalino = estresse crônico.
Outro defeito de qualidade é o aparecimento da carne
PSE (pale, soft and exsudative ou “pálida, mole e
exsudativa”) normalmente associada ao estresse
intenso (agudo) ocorrido ainda no manejo, próximo ao
momento do abate.
➢ Rápida glicogenólise com brusca
diminuição do pH e desnaturação
de proteinas

PSE DFD
A saída da baia representa uma mudança brusca de
ambiente para o suíno. Como são animais naturalmente
curiosos, tendem a parar e identificar o novo local,
buscando explorá-lo. Após um pequeno tempo, os
animais seguem o caminho naturalmente, facilitando o
manejo do lote.

Retire poucos suínos de cada vez (de dois a três


animais). Em seguida, conduza os animais
imediatamente ao caminhão evitando assim paradas e
suínos estressados no corredor.
Ao final do embarque, quando a temperatura do
ambiente estiver elevada (acima de 15ºC
aproximadamente) e a umidade relativa do ar baixa,
molhe os animais utilizando água potável, com a
finalidade de reduzir o estresse dos suínos.
Equipamentos, Instalações e Procedimentos para
Inspeção ante-mortem

Pocilgas: as pocilgas devem estar localizadas


de maneira que os ventos predominantes não
levem, em direção ao estabelecimento as
sujidades. Deverão estar afastadas no mínimo
15m (quinze metros) da área de insensibilização
e do bloco industrial.
Pocilgas de chegada e seleção: destinam-se ao
recebimento, pesagem e classificação dos suínos, para
a formação de lotes, de acordo com o tipo e a
procedência.
Pocilgas de chegada e seleção

a) Área suficiente aos trabalhos de desembarque,


pesagem e classificação;
b) Iluminação adequada;
c) Rampa móvel metálica, antiderrapante, para o
desembarque de suínos, de forma que permita a
movimentação do nível do piso até as diversas
alturas das carrocerias dos transportes, devendo ser
protegida por cobertura.

1 rampa para cada 800 animais\dia


Cobertura de 4
metros

Divisórias de
alvenaria com
1,10 metros de
altura

Declive de 2% no
piso em sentido
? as laterais
( )
Pocilgas de sequestro

Destinada aos suínos retirados do abate normal


pela inspeção ante-mortem e submetidos a
matança emergencial

Deve ser separada das demais


pocilgas (mínimo de 3 metros com circulação
independente). De cor vermelha. Devem ter
capacidade para abrigar 6% do total diário de
animais.
Os animais de sequestro necessitam de
avaliação clínica
Pocilgas de sequestro

Disporá de comunicação própria e independente com a


sala de necropsia e o matadouro sanitário que, quando
existente, possuirá esgoto próprio com tratamento das
águas residuárias, antes de serem jogadas no esgoto
geral, com vistas a impedir a propagação de doenças
infectocontagiosas.

Sala de Necropsia: com área mínima interna de 20 m²,


tendo anexo, forno crematório ou autoclave que permita
a colocação de suínos inteiros a 125ºC (gorduras e
adubos). O pé-direito mínimo será de 3,5 m (três metros
e meio), paredes revestidas com azulejos ou outro
material aprovado pelo DIPOA.
A sala de necropsia terá obrigatoriamente:
a) aberturas metálicas com tela;
b) instalação de água, luz e vapor;
c) misturador de água e vapor;
d) mangueira para higienização;
e) esterilizador para faca e gancho;
f) armário de aço inoxidável para guarda do
material de necropsia;
g) pia a pedal, com água quente e fria;
h) sabão líquido;
i) desinfetante;
j) luvas e botas de uso exclusivo para
necropsia;
l) toalhas de papel;
m) cesta com tampa a pedal para papel, ou outro
dispositivo adequado à finalidade e aprovado pelo
DIPOA;
n) mesa de aço inoxidável em forma de bandeja,
para evisceração;
o) trilhagem aérea, com altura mínima de 3 m (três
metros);
p) carrinhos pintado externamente de vermelho, com
a inscrição: "NECROPSIA - IF ...". Serão eles
destinados a levar os despojos dos suínos para a
graxaria, quando for o caso;
q) as portas da sala de necropsia deverão ser
corrediças e construídas de material metálico, com
chaves que ficarão em poder da Inspeção Federal do
estabelecimento;
A sala de necropsia terá
obrigatoriamente

r) pedilúvio com solução desinfetante e


localização à soleira da porta, com passagem
obrigatória por ele;
s) junções das paredes entre si e com o piso
em formato arredondados;
Pocilgas de matança
Destinam-se a receber os animais após a chegada,
pesagem e seleção, desde que considerados em
condições normais, onde permanecerão em descanso
e dieta hídrica, aguardando o abate.
Pocilgas de matança
Deverão dispor de no mínimo 0,60 m2 por suíno até 100
kg, nos demais casos 1 m² por suínos, tendo uma área
útil 1/3 a mais da capacidade diária de abate;

Bebedouros aéreos, de maneira que permitam beber


simultaneamente no mínimo 15% dos suínos de cada
pocilga. Os bebedouros, tipo cocho, terão largura
interna máxima de 0,20 m e serão protegidos com
grades de ferro em ângulo mínimo de 45º a fim de evitar
a entrada dos animais em seu interior; sua localização
será sempre central;
CHUVEIRO ANTERIOR À INSENSIBILIZAÇÃO

Deve abrigar 2 suínos por metro quadrado durante 3


minutos com aspersão de água clorada a 1,5 atm de
pressão.
Rampa de lavagem e desinfecção de
veículos
A circulação dos veículos transportadores de suínos
será independente e exclusiva, com área própria
destinada ao estacionamento temporário dos que
aguardam o desembarque ou desinfecção. Todos os
veículos que entrarem na área serão obrigatoriamente
desinfetados.

Será emitido um Certificado de Lavagem e Desinfecção


dos veículos transportadores de suínos, de acordo com
o prescrito pelo DIPOA.
Rampa de lavagem e desinfecção de
veículos

Água a 3 atm;

Aldeidos;

Esgoto próprio.
INSPEÇÃO "ante-mortem"

A Inspeção "ante-mortem" deve ser realizada no


mínimo duas vezes para cada lote: a primeira, no
momento do desembarque dos suínos nas
pocilgas de chegada; a segunda, momentos
antes do abate

1° - exame visual de caráter geral com os


animais em movimento durante o
desembarque e depois em repouso e
novamente em movimento
A inspeção "ante-mortem", tem os seguintes objetivos:

a) Exigir os certificados sanitários de sanidade;


b) Examinar o estado sanitário dos suínos e
auxiliar a inspeção "post-mortem";
c) Refugar pelo prazo regulamentar (mínimo de
dez dias), as fêmeas quando diagnosticado parto
recente ou aborto;
d) Verificar, raça, classificação e a procedência;
e) Conferir o número de animais apresentados;
f) Certificar-se das condições higiênicas e de
conservação das pocilgas, assim como do provimento
de água dos bebedouros, tomando-se, se necessárias,
as medidas indispensáveis para a sua regularização.
Em suspeita de qualquer enfermidade (doenças
infecciosas, parasitárias ou inespecíficas), os animais
irão para a pocilga de sequestro, onde serão efetuadas
as pesquisas semiológicas que se fizerem necessárias.
A critério do Médico Veterinário, poderão permanecer
retidos para observação ou eventual tratamento, pelo
tempo que for julgado necessário.

Suínos retidos para observação serão abatidos


sempre em separado (matança de emergência).
Neste caso serão individualmente identificados
por tatuagem na região dorsal anterior esquerda
e submetidos a inspeção "post-mortem"
Os animais condenados na Inspeção "ante-mortem"
serão abatidos na Sala de Necropsia (hiper ou
hipotermia, caquexia e outras causas).

No caso de febre aftosa e peste suína, os animais


somente poderão ser levados ao abate depois de
superada a fase febril. Mesmo assim, o abate será feito
em separado, no final da matança normal, dando-se às
vísceras e carcaças destino condicional ou
condenação após inspeção. São igualmente abatidos
em separado aqueles que apresentarem sequelas de
febre aftosa, não se permitindo a exportação de
carcaças e vísceras. As pocilgas e a sala de matança
devem sofrer uma rigorosa e higienização.
Toda a vez que for constatada a presença de
febre aftosa e peste suína no exame "ante-
mortem", devem ser suspensas as entradas de
suínos até que se tenha as pocilgas vazias e
devidamente desinfetadas, levando-se a
ocorrência ao conhecimento da autoridade
sanitária competente.
MATANÇA DE EMERGÊNCIA

É o sacrifício dos animais que chegam ao


estabelecimento em precárias condições de sanidade,
impossibilitados de atingirem a sala de matança por
seus próprios meios, bem como dos que forem retirados
da pocilga de sequestro, após exame geral.

Matança de emergência imediata: sacrifício, logo


após o desembarque, dos animais incapacitados de
locomoção, em que seu estado clínico recomende seu
sacrifício imediato.
MATANÇA DE EMERGÊNCIA
Matança de emergência mediata: abate dos animais
não liberados da pocilga de sequestro após o exame
clínico, devendo ser efetuado depois da matança
normal.

Os animais de matança de emergência que estejam


incapacitados de locomover-se por contusão, serão
conduzidos ao box de insensibilização por meio de trilho
aéreo. Nos casos de doenças infecto-contagiosas, o
transporte será feito em carro especial (Des. nº 36).
Abate de Suíno

Inspeção post-mortem
Zona Suja:
...... sangria, chuveiro após sangria, escaldagem,
depilação, chamuscamento, toalete (retirada de
casquinhos, ouvidos e pálpebras);

Zona Limpa:
Abertura abdominal e torácica, corte da sínfise
pubiana, oclusão do reto, abertura da papada,
evisceração, divisão longitudinal da carcaça e
cabeça e chuveiro.
Chuveiro após Sangria
ESCALDAGEM

Processo de afrouxamento dos pelos com água quente


à temperatura de 62 a 65oC por 2 a 5 minutos com
renovação constante de água.
O comprimento mínimo do tanque será de 5 m para um
abate de até 100 suínos por hora, aumentando 1 m
para cada 20 suínos a mais na velocidade horária de
matança;

O tanque obedecerá às seguintes dimensões mínimas:


profundidade: 1,5m; nível de água; 1m;

Escaldagem em túnel que segue a mesma padronização;


Túnel

Tanque
Depilação mecanizada

50 segundos
Após este processo, os animais têm seus cascos
retirados por auxílio de um gancho
de inox e segue pela trilhagem aérea para a polidora de
carcaça

Toalete com maçarico


Toalete manual seguido de ducha com água
clorada

Fim da área suja


ABERTURA ABDOMINAL TORÁCICA - é a primeira
operação realizada na zona limpa e consiste no corte ventral
mediano das paredes abdominal e torácica, com a retirada do
pênis, nos machos;

OCLUSÃO DO RETO - é obrigatório por evitar a contaminação


fecal. Faz-se uma incisão perianal, liberando esta extremidade do
tubo digestivo e realiza uma ligadura;
A remoção das vísceras brancas: intestinos, bexiga,
baço, estômago e pâncreas
é feita após a oclusão do reto e retirada do canal
Urinário dos machos.

As vísceras vermelhas:
língua, fígado, coração, pulmão, rins, traqueia e faringe
são retiradas posteriormente

As vísceras são colocadas em bandejas para


inspeção do SIF em uma mesa.
O útero será retirado na pré-evisceração;

Os rins serão retirados posteriormente a


evisceração (*);

Ambos os órgãos serão colocados nas bandejas


de vísceras brancas.
Inspeção post-mortem

Consiste no exame de todos os órgãos e tecidos,


abrangendo a observação e apreciação de seus
caracteres externos, sua palpação e abertura dos
gânglios linfáticos correspondentes, além de
cortes sobe o parênquima dos órgãos, quando
necessário
Exame macroscópico

Conjunto cabeça-língua;
Superfície externa e interna da carcaça;
Vísceras torácicas, abdominais e pélvicas;
Nodos linfáticos das cadeias mais facilmente
atingíveis;
Superfícies interdigital;
Eventualmente - arcada dentária.

Existe comunicação entre as


linhas de inspeção
Linha A l – cabeça e linfonodos da
“papada”
• Libertar a língua, faringe, laringe, hióide e tecidos circunvizinhos
de suas ligações, deixando-os presos apenas pelo freio lingual;

• Examinar visualmente todas as partes do órgão e cavidade


bucal e nasal;

• Incisar sagitalmente os masséteres e pterigóideos praticando


incisões extensas e profundas de modo a oferecer o máximo de
superfície à exploração de cisticercose e sarcosporidiose;

• Incisar longitudinalmente os nodos linfáticos cervicais,


retrofaríngeos e mandibulares, usando faca e gancho.
(Tuberculose)
Linha A - Inspeção de útero É realizada junto a
evisceração, em mesa fixa dotada de bandejas que
possibilitem esterelização; visando detectar metrites,
maceração ou mumificação fetal;

Linha B - Inspeção de intestino, estômago, baço,


pâncreas e bexigas visando verificar tuberculose,
brucelose, peste suína;

Linha C - Inspeção de coração e língua examinar a


superfície do coração, sob água corrente a 38/40ºC,
com vistas a pesquisa de cisticercose e
sarcosiporidiose. Cortes na língua para a mesma
finalidade.
Linha D- Inspeção dos pulmões e fígado
Incisar os pulmões a altura da base dos brônquios
e bronquíolos a fim de permitir a exploração da luz
bronquial, que será feita visando verificar o estado da
mucosa, constatação de mestastrongilose,
bronquiopneumonia, aspiração de sangue, água ou
bronqueopneumonia;

Marcar todas as alterações que podem ser


relacionadas com alterações da carcaça;

Condenar os pulmões lesionados.


FÍGADO - examinar visualmente o órgãos; realizar a
palpação; cortar transversalmente e comprimir os
ductos biliares; cortar em lâminas longitudinais (sem
picar) os nodos linfáticos da víscera; examinar
visualmente e através de palpação a vesícula biliar;

Condenar totalmente o fígado, ou eliminar suas porções lesadas,


conforme apresentem respectivamente, formas difusas ou
circunscritas das afecções que não têm implicações com a
carcaça e com os demais órgãos, tais como: congestão,
hidatidose, ascaridiose e Cisticercus tenuicólis. Condenar os
fígados eventualmente contaminados com o conteúdo gastro-
intestinal;
Marcar no preciso local da lesão ou lesões, que
possam ter implicações com a carcaça e os outros
órgãos (tuberculose, perihepatite, cerosite ou
neoplasias)
Linha E - inspeção de carcaça

Exame visual das porções interna e externa das meias


carcaças, verificando o aspecto, coloração, estado de
nutrição, pele, serosa abdominal e torácica e superfícies
ósseas expostas; verificar se há anormalidades nas
articulações e massas musculares, realizando cortes
quando necessário;
Em contaminações de origem gastro-intestinal ou
biliar, contusões, abscessos, hemorragias, edemas
circunscritos ou generalizados. Quando as lesões
encontradas, ou a área porventura contaminada forem
superficiais e localizadas, fazer a condenação das
partes atingidas e deixar a meia carcaça seguir o seu
trajeto normal.

Examinar com a faca, os nodos linfáticos inguinal


superior (ou retromamários) e ilíaco anterior e
posterior; examinar as glândulas mamárias,
incisando-as profundamente, encaminhando as
carcaças, quando for constatada lactação ou
mamites, para a Inspeção Final.
As carcaças cujas causas de apreensão determinam
seu desvio para a Inspeção Final, são marcadas nos
locais das lesões com chapinhas vermelhas tipo 1.

Quando for uma causa de ordem geral como


caquexia, "cor amarela" ou específica como
melanose, criptorquidismo colocar chapinhas Tipo 2

Chapa Tipo 1 Estado Geral

Lesões
Chapa Tipo 2
interligadas
Linha F - Inspeção de rins
Condenar os rins cujas causas de rejeição não
determinem a apreensão da carcaça (congestão,
quistos urinários, nefrite, infarto, estefanurose)

No caso de lesões que possam ter relação patológica


com a carcaça (peste suína, abscessos por Stefanurus
spp, peritonite, etc.) deve-se proceder o exame sem
retirar os rins, marcando-os com chapinhas vermelhas
"tipo 1”;
Linha G - Inspeção de cérebro: Será
obrigatoriamente realizado quando comercialize ou
industrialize o cérebro.
Divisão de meia-carcaça;

Toalete final: retirada da medula, resíduos de


sangria, restos da traqueia e dos rins e gordura
cavitária;

Lavagem da carcaça: jatos com pressão de 3


atm, concentração de cloro de 5ppm e
temperatura de 38oC;
As meias carcaças devem ser acondicionadas na
câmara de resfriamento, onde devem permanecer em
repouso de 12 a 24 horas, até atingirem a temperatura
de 1oC no interior das massas musculares
(manutenção 2°C)
Destino da carcaça - Cisticercose
•As carcacas com infeccao intensa por Cysticercus
celullosae (cisticercose suina) devem ser condenadas.

2 cistos viáveis ou calcificados em musculatura e


vísceras (2 em cada) – Lombo, Pernil, Paleta.

• De 1 a 3 cistos Viáveis ou calcificados – uso


condicional por calor após condenação da
lesão.

• 1 cisto viável – uso condicional por frio ou


salga após condenação da lesão.
Destino da carcaça - Cisticercose
• 1 cisto calcificado – liberação para consumo humano
após condenação da lesão;

Pode ser permitido o aproveitamento de tecidos


adiposos procedentes de carcacas com infeccoes
intensas para a fabricacao de banha, por meio da fusao
pelo calor, condenando-se as demais partes.

As carcacas acometidas de Trichinella spirallis (Triquinelose)


devem ser destinadas ao aproveitamento condicional, por meio
de tratamento pelo frio. 12d\-29°C – 30d\-15°C
Carcaça liberada

Víscera Condenada
Obrigado

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