6. Seitas e Heresias

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Seitas e Heresias
“No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre
vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras,
chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina
destruição.
Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será
difamado o caminho da verdade.” 2 Pe 2:1-3
Este texto de Pedro nos adverte sobre a presença frequente dos deturpadores da verdade.
Ou seja, nunca nos veremos livres. Nos esforçaremos neste encontro de hoje para obter uma
visão panorâmica sobre as heresias mais comuns e algumas seitas. Sempre é bom frisar que
não desejamos esgotar a matéria, mas despertar atenção em pontos críticos.
Tente perceber se você conseguiria refutar uma eventual abordagem antibíblica,
identificando-a e estruturando uma boa corrente lógica de defesa. Ajudará se você sempre
responder às provocações redigindo textos próprios, e se fizer a leitura dos materiais
complementares – assim terá independência.
Estudaremos sobre: o Catolicismo Romano; as Testemunhas de Jeová; os Mórmons; e
os Neopentecostais.
Para fins de estudo, heresia será tudo aquilo que diverge do ensino da Palavra de Deus
e seita será quando houver a institucionalização em grupos não hegemônicos de tais heresias.
Via de regra atacam alvos elementares à fé cristã: a Bíblia; ou a Trindade; ou queda do
homem e o pecado; ou a Pessoa e a obra de Cristo; ou a salvação; ou o porvir;

1. Catolicismo Romano – Ou igreja romanista:


Católico significa “universal”. O cristianismo era designado desta forma, por uma igreja
universal/católica. No entanto, por volta do ano 1.000 d.C. houve uma ruptura entre a Igreja
Ocidental sediada em Roma, e a Igreja Oriental ou Ortodoxa sediada em Constantinopla. Isto
é apenas para fins de colocação histórica. Vamos a alguns pontos heréticos:

a. Infalibilidade Papal:
Para os católicos o Papa é o sucessor de São Pedro e o líder supremo da Igreja Católica.
Sua autoridade é considerada infalível em questões de fé e moral quando ele fala "ex cathedra".
Este dogma veio em 1870, num concilio convocado pelo Papa Pio 9º. Pode-se encontrar tal
documento do Vaticano por nome “Pastor Aeternus”.

Refutação: Ainda que os católicos digam que a infalibilidade papal se dá apenas para
assuntos religiosos e não para sua conduta como um todo, podemos lembrar do relato em
Gálatas 2 quando o apóstolo Paulo repreende Pedro por sua conduta discriminatória com os
gentios. Observe que aquele que está sendo repreendido é justamente o mesmo que a igreja
romanista declara ser o primeiro papa. A infalibilidade humana nunca encontrará sustentação.
Existe uma limitação clara a que somos submetidos enquanto estamos neste corpo não
glorificado.
Ou você acredita que há pastor, padre, religioso, sacerdote, crente infalível?
Obs.: Nem falamos aqui sobre o Pedro ser casado e o celibato sacerdotal compulsório.
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b. Transubstanciação:
Acreditam que o pão e o vinho se transformam no corpo e sangue de Cristo de maneira
real durante a missa. Veja como está posto no Concílio de Trento:

Pela consagração do pão e do vinho, opera-se a conversão de toda a substância do pão


na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na
substância do Seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo
conveniente e apropriado, transubstanciação (Concílio de Trento, Sess. 13ª,
Decretum de ss. Eucharistia, c. 4: DS 1642.)

Refutação: Como bem está colocado em nossa Declaração de Fé das Assembleias de


Deus em seu capítulo sobre a Ceia do Senhor, fazemos isso como MEMORIAL. Não cremos
na transubstanciação, nem na consubstanciação (a substância do corpo e sangue de Cristo se
uniria à substância do pão e vinho). Rejeitamos esse tipo de sacralidade material. Cremos no
que Cristo ensinou à mulher samaritana sobre adoração em espírito e em verdade.
Lamentavelmente vemos que muitos irmãos têm se perdido em idolatrias a elementos
materiais ou a lugares como se fossem formas de viabilizar a adoração a Cristo. Engano!
Lembremos da serpente Neustã (2 Rs 18:4).

c. O Papel de Maria e a Veneração aos santos:


No Concilio Vaticano II estabeleceu-se que “Os fiéis devem venerar a memória
primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus
Cristo.” Daí compreendem que ela foi/é: concebida sem pecado, sempre virgem,
medianeira e intercessora.
Quanto à veneração aos santos e suas imagens:

“Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos padres e da Tradição
da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela,
definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como
a representação da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de
qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus
sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos
caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, quanto a
de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos
os santos e dos justos” (Catecismo da Igreja Católica, nº 1161).

Refutação: A única forma de aceitação disto é se admitirmos a tradição da igreja como


adendo ao Evangelho, pois em NENHUM LUGAR há base bíblica para sustentar nenhum
destes pontos a respeito de Maria ou desta adoração/veneração. Com tradição me refiro ao que
fora sendo decidido em concílios, decretos clericais e afins. A igreja romana se apega a isto
como se fosse uma continuidade da revelação de Deus além das Escrituras. Lembremos de
Gálatas 1:8.
Analise isto: https://youtu.be/-e_CicnVyr4?t=180
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d. Purgatório: Neste dogma romanista com raízes budistas reside a ideia de que há um
lugar (ou estado de existência) entre o Céu e o Inferno preparado para “aqueles que
morreram em graça, mas não são completamente santos”. Para lá vão as almas a fim de
serem purificadas de seus pecados veniais (isto é, aqueles que não são mortais); as
missas e rezas pelo morto que está nesse estado ajudarão no processo de
remissão/santificação. Não eterno, mas temporário.

Refutação: É impressionante como tais suposições são absorvidas como verdade


mesmo sem procedência bíblica. Já entendemos que este é o risco da Tradição ser nivelada às
Escrituras. Alguém certa vez disse “A tradição, sem a verdade é o erro envelhecido”.
Para a refutação do purgatório devemos perguntar: Afinal de contas, quem paga o preço
pelo pecado? Quem expia a culpa? Se somente Cristo tem condições para isso, há de se falar
em algum tipo de penitência?! Certamente que não! É dessa forma que se perdem muitos que
distorcem a graça, interpretando que a santificação implica em algum tipo de lesões ou
compensações pelo pecado. Biblicamente, o lugar de tormento após a morte para os que não
foram justificados em Cristo não é temporário, nem santificador, chama-se Inferno. Veremos
melhor sobre Inferno ao estudar as Testemunhas de Jeová.
Algumas referências solidificar no coração este ponto:

Sobre Referências
Libertação do pecado Jo 8:32-36
Destino pós-morte Jo 5:24; Hb 9:27
Justificação pela fé Rm 5:1-2; Hb 10:14; 1 Jo 1:7-9
Intercessão pelo pecador 1 Jo 2:1

2. Testemunhas de Jeová:
a. Trindade e Cristologia: Já dedicamos um encontro inteiro a apresentar os principais
ataques e defesas quanto à Trindade e à divindade de Cristo. É importante dizer que das
seitas unitaristas os Testemunhas de Jeová (ou jeovistas) são a maior representação
atualmente. Seu principal alvo são os Cristãos protestantes, pela facilidade com que
conseguem subverter conceitos e gerar dúvidas interiores (2 Jo 1:10-11).

Refutação: Faça você mesmo com base no que já estudou:

• Se Jesus senta à direita do Todo-Poderoso, ele seria mesmo Deus?


• Se ele é Filho, não é menor que o Pai?
• Se ele recebe poder do Pai, não estaria subordinado a este, logo deixando de ser Todo-
Poderoso?
• Qual a diferença de um trinitarista para um unicista, unitarista e um triteísta?

b. Escatologia: Os Testemunhas de Jeová têm crenças específicas sobre os últimos


tempos, incluindo a crença de que apenas 144.000 pessoas irão para o céu, enquanto os
demais fiéis viverão para sempre em um paraíso terrestre. Eles também ensinam que
Jesus voltou invisivelmente em 1914.
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Refutação: Vamos nos valer deste esquema que faz o já citado (no material passado)
Pr. Raimundo de Oliveira:
A Bíblia apresenta os eventos escatológicos na seguinte ordem:
1 O arrebatamento da Igreja.
2 O comparecimento dos crentes diante do Tribunal de Cristo, Bodas do Cordeiro no céu, e Grande Tribulação na Terra.
3 Batalha do Armagedom.
4 Manifestação de Cristo em glória com os seus santos e anjos.
5 Julgamento das nações.
6 Prisão de Satanás por mil anos.
7 Inauguração do reino milenar de Cristo na Terra.
8 Soltura de Satanás por um breve espaço de tempo, mas logo será novamente preso para todo o sempre
9 Juízo do Grande Trono Branco
10 Estabelecimento de novo céu e da nova Terra.

Ninguém em sã consciência se atreveria a afirmar que já tenha ocorrido qualquer um


desses eventos na Terra. Quando ocorreu o arrebatamento da Igreja? Onde estão agora
o novo céu e a nova Terra? Diante de todo este disparate e desrespeito demonstrado
por parte das testemunhas-de-jeová quanto à Palavra de Deus, vale a pena lembrar as
palavras de Apocalipse 22.18,19 (2023, p. 88)

Podemos acrescentar, tão somente, que mais uma vez tais heresias são fruto de
acréscimos às Escrituras. O próprio Cristo nos diz que “não compete saber os tempos ou as
épocas que o Pai fixou pela sua própria autoridade” Atos 1:7.

c. Inferno e Aniquilacionismo: Ensinam que a alma não é imortal e que os mortos estão
inconscientes até a ressurreição. Eles também rejeitam a doutrina do inferno como um
lugar de tormento eterno, acreditando que os ímpios serão aniquilados. Dizem que a
ideia de um lugar de tormento eterno é imoral e fere o amor e justiça de Deus.

Refutação: Observe como os textos bíblicos são claros: Mateus 25:46, Mateus 10:28, 2
Tessalonicenses 1:8-9, Apocalipse 14:9-11, Daniel 12:2... E há muitas outras passagens.
É incontestável que haverá gozo ou sofrimento eterno. Quanto à alegação de injustiça
ou falta de amor: tentemos conjecturar como seria se não houvesse punição aos iníquos. Isto
sim seria justo para com aqueles que viveram em retidão ou foram atribulados? E quanto aos
que insistentemente desejam se associar às obras satânicas? – por mais absurdo que seja,
sabemos que muitos desejam um reino de trevas. Não faz o menor sentido crer no
aniquilacionismo! Nem teologicamente nem filosoficamente. É reduzir a existência humana a
este sopro que chama vida terrena. Sendo assim: “comamos e bebamos, porque amanhã
morreremos”. Daí para o ateísmo ou agnosticismo não precisa de muito esforço.

d. Exclusivismo: Este ponto do exclusivismo salvífico é comum em muitas seitas, senão em


todas. Inclusive é uma das características trazidas por muitos teólogos para determinar se
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determinado grupo é seita. Os Testemunhas de Jeová não ficam de fora deste rol, e
acreditam que somente os seus membros serão salvos.

Refutação: Cremos que Cristo pode alcançar o pecador independente de organizações


religiosas construídas por mãos humanas. Ainda que em algumas discordâncias não-essenciais
cremos que há salvação em outras denominações.
Atente bem para isto, para que você não saia acreditando em uma verdade relativa
ou em salvação em outras religiões.

3. Mórmons: a doutrina Mórmon se baseia numa “revelação” entregue a Joseph Smith por
um anjo chamado Moroni (filho de Mórmon). Smith recebe instruções para localizar
tábuas de ouro, nas quais estão o que passou a ser O Livro de Mórmon. Não precisamos
nos estender no estudo desta seita, basta observar a história: i. Smith sempre teve
problemas judiciais; ii. Desde o inicio este movimento foi marcado por divisões e
incongruências quanto aos seus dogmas; iii. Smith foi preso junto de seu irmão e
assassinado a tiros dentro da cela;
Esta seita crê que:
a. A Bíblia Sagrada contém erros e carece dos livros Mórmons para correta condução
cristã;
b. Deus era o próprio Adão casado com Eva;
c. Jesus Cristo não foi gerado pelo Espírito Santo e que era polígamo, casado com Marta
e Maria, além de se envolver com Maria Madalena;
d. A Igreja verdadeira é a dos Santos dos Últimos dias;
e. É possível realizar-se batismo pelos mortos;
f. O casamento continuará na eternidade;

Refutação: Gostaria que aqui, neste ponto, você fizesse um exercício. Refute, de acordo
com o conhecimento construído, os pontos desta seita colocados acima. Ponha em prática sua
capacidade apologética.

4. Neopentecostais: Houve reconhecidamente um surgimento deste movimento a partir do


séc. XX. Igrejas como Universal do Reino de Deus e Renascer em Cristo abriram caminho
para esses novos moldes. Ditas pentecostais, tais igrejas carregam consigo uma teologia e
práticas completamente diferentes do que alegam ser, por esse motivo o termo “neo”.
Teologicamente passaram a dar enfoque para Prosperidade, Batalha espiritual e Confissão
Positiva, e seus cultos são dotados de: rituais e campanhas, objetos ungidos e ênfase
demasiada em milagres e maravilhas como validação.
Vamos compreender melhor como se manifestam tais heresias.

a. Teologia da Prosperidade: Os filhos/servos/amigos de Deus não podem passar por


miséria, são filhos do Dono do ouro e da prata. O salmista diz que nunca viu o justo
desamparado ou sua descendência mendigar o pão. Além do mais, se nós sabemos dar
coisas boas aos nossos filhos, quanto mais Deus. Somos mais que vencedores em Cristo
Jesus. Não aceite a condição atual, e etc..
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Refutação: Observe como estas afirmações circunstancialmente podem ser válidas, ou


até mesmo são de fato bíblicas. No entanto, a teologia não pode se basear nisto para subsistir.
Fazer uma análise da realidade pautado excessivamente no material é amontoar mais tesouros
aqui do que no porvir. Não há pecado em ser rico, mas talvez o Senhor não queira isso de mim
ou de você. E se assim for, nos adequamos a Deus ou ele se adequa a nossa teologia de
prosperidade? Analise como tem sido feito. O neopentecostalismo se esquece ou negligencia
a santa vocação e os sofrimentos em/por Cristo e seu evangelho. Tudo se reduz ao imediatismo
desta vida ou nosso próprio bem estar.

b. Confissão positiva: também conhecido como “teologia da palavra da fé”, esta doutrina
ensina que as palavras têm poder criativo e que declarar verbalmente coisas positivas
pode trazer resultados positivos na vida de uma pessoa. “Eu sou próspero”, “Eu sou
saudável” e “Eu sou abençoado”. Há quem viva destes devocionais de autoajuda e
afirmação, ou viva “visualizando” o que deseja adquirir como espécie de mandinga.

Refutação: será isso mesmo o evangelho de Jesus Cristo? Leia 1 Co 4:9-14. Prezados
embaixadores, o Senhor nos chamou para uma vida em abundância sim, mas a caminhada não
gira em torno de nós e sim daquele que nos arregimentou (2 Tm 2:4) A confissão positiva é
irmã siamesa da teologia da prosperidade.

c. Distorções do poder do Espírito e Batalha espiritual: Aqui há uma deturpação na


operação do Espírito, e no modo como existe a relação de culto e milagres. Nasce uma
necessidade extrema de manifestações sobrenaturais como forma de validação de culto.
Logo, o culto fica condicionado mais no “receber” do que no “dar”.
Quanto à batalha espiritual, há um hiperfoco na ação do Diabo e até mesmo palanque,
pois geralmente os exorcismos tomam parte considerável dos cultos, com conversas e
demais exibicionismos.

Refutação: nada disso tem base no comportamento e testemunho de Cristo. Diante dEle
todo joelho se dobra e toda língua confessa. O Diabo nunca esteve ou estará páreo a Jeová.
Ademais, Jesus nos ensina bem sobre a maneira de cultuar/adorar em João 4 e Lucas 18:9-14,
dispensando extravagâncias ou entronizando milagres/recebimentos – apenas em espírito e em
verdade. E nem falamos sobre armas ungidas, flechas invisíveis, anjos passeando e demais
fantasias infelizmente comuns no cenário brasileiro.

d. Sincretismo: neste tópico quero tão somente que você analise a presença desses
elementos no culto: rosa ungida, sal grosso, banho de descarrego, diálogo com
possessos... Veja como isto não faz parte do cristianismo e sim do espiritismo. Não
podemos nos associar a isto!

Conclusão
Um juiz não precisa experimentar o crime para saber como condená-lo, basta conhecer
o correto. A mesma coisa o policial, o médico, o professor... O cristão não precisa se
aprofundar nas seitas demasiadamente para saber como condená-las, aperfeiçoar-se na
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Verdade nos fornecerá os subsídios para refutação. A Bíblia continua sendo nossa regra de fé
e conduta. Aos explicar o porquê você crer, você usa a Bíblia; o porquê você faz, você usa a
Bíblia. Para isto, mergulhe no conhecimento bíblico. Pregue a Palavra, saiba manusear e esteja
pronto! (2 Tm 4:2)

Provocações
Escreva as suas respostas de forma madura, cristã e apologética, com base no que fora
discutido em grupo e passado para leitura.

• Mateus 12:32 e 1 Co 3:15 não estaria se referindo ao purgatório?


• Pode-se dizer que a Igreja Católica foi fundada por Cristo e se desviou com o passar dos
anos?
• Revise as respostas do ponto sobre os Testemunhas de Jeová.
• Refute os Mórmons.

Indicação de livros
Respostas às Seitas, Norman Geisler e Ron Rhodes, CPAD
Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff – CPAD
Seitas e Heresias, Raimundo de Oliveira, CPAD
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Folha de anotações

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