Manual do Mandado de Segurança

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Manual do Mandado de Segurança

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MANDADO DE SEGURANÇA (2ª Edição – Revisada e Atualizada)

Roberto Ignácio dos Santos – Seção Judiciária do Rio de Janeiro

Hylton Pereira – Assessor da Coordenação-Geral do

Conselho da Justiça Federal Elaboração da 1ª Edição

Reynaldo Soares da Fonseca – Juiz Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal

Atualização da 2ª Edição

MANUAIS DE PROCEDIMENTOS DA JUSTIÇA FEDERAL, 1

NOVEMBRO DE 2000

Manual do Mandado de Segurança SUMÁRIO

Apresentação 7
Processo e procedimento 9
Fluxograma 10
Autuação 1
Mandado de Segurança – Conceito 12
Natureza processual 12
Mandado de segurança coletivo 12
Prazo para impetração 13
Partes 13
Competência 14
Petição inicial 14
Tramitação na secretaria 15
Medida liminar 15
Petição inicial que contenha defeito ou irregularidade 16
Apreciação da petição inicial 17
lnexistência dos requisitos necessários para a
17
impetração
Petição regular 18
Modelo de ofício de pedido de informações 20
Petição regular com pedido de liminar 21
Petição regular com pedido de gratuidade de Justiça 21
Petição regular com pedido de litisconsórcio 2
Informações 23
Sentença 27
Apelação 31
Contra-Razões 3
Baixa e arquivamento 37
Manual do Mandado de Segurança APRESENTAÇÃO

O Mandado de Segurança se constitui em um dos remédios jurídicos mais importantes do nosso


ordenamento, destinado que é à proteção de direito líquido e certo da pessoa física ou jurídica,
ameaçado ou violado por ato manifestamente ilegal de autoridade pública.

Por tal motivo, e visando tornar de fácil acesso os conceitos doutrinários importantes para a
compreensão da matéria, bem como detalhar sua rotina de procedimento judiciário, dirimindo
dúvidas e garantindo a celeridade necessária ao seu processamento, foi elaborado o presente
Manual do Mandado de Segurança.

De fácil consulta, graças a sua linguagem prática e apresentação gráfica simplificada, constituir-se-á
em instrumento valioso para os que direta ou indiretamente participem das atividades de
processamento de feitos ou nelas demonstrem interesse. A esses destina-se o presente trabalho de
pesquisa doutrinária e legal, objetivando a racionalização das rotinas processuais internas dos
órgãos judicantes.

Manual do Mandado de Segurança PROCESSO E PROCEDIMENTO

Processo É uma seqüência de atos interdependentes, destinados a solucionar um litígio, com a


vinculação do juiz e das partes a uma série de direitos e obrigações. (Führer, p. 54).

Procedimento “É o modo pelo qual o processo anda, ou a maneira pela qual se encadeiam os atos
do processo. É o rito, ou o andamento do processo. (Führer, p. 54).
5 Manual do Mandado de Segurança

Manual do Mandado de Segurança

Manual do Mandado de Segurança

Conceito: “Garantia fundamental para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpushabeas corpus habeas corpushabeas corpus habeas corpus ou habeas datahabeas data
habeas datahabeas data habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”.
(Dicionário Jurídico – Academia Brasileira de Letras Jurídicas).

O essencial para a impetração é que o impetrante – pessoa física, jurídica, ou órgão público – tenha
prerrogativa ou direito próprio, individual ou coletivo, a defender, e que este direito se apresente
líquido e certo ante o ato impugnado.
O mandado de segurança é ação civil de rito sumário especial, por isso enquadra-se no conceito de
causa, enunciado pela Constituição para fins de fixação de foro e juízo competente para o seu
julgamento.

Visa principalmente a invalidação de atos de autoridade ou a supressão de efeitos de omissões


administrativas capazes de lesar direito individual, próprio, líquido e certo. Ou seja, o objeto do
mandado de segurança será sempre a correção de ato ou omissão de autoridade, desde que ilegal e
ofensivo de direito líquido e certo do impetrante.

Ato de Autoridade: é toda manifestação praticada por autoridade do poder público, no exercício de
suas funções. Equiparam-se a atos de autoridade as omissões administrativas das quais possa
resultar lesão a direito subjetivo da parte e não apenas a interesses gerais da coletividade.

Direito Individual: é o direito próprio do impetrante; pertence a quem o invoca e não apenas à sua
categoria, corporação ou associação de classe.

Direito líquido o certo: é o direito comprovado de plano; se depender de comprovação posterior, não
é líquido nem certo, para fins de segurança. Quando a lei fala em direito líquido e certo, está
exigindo que esse direito se apresente com todos os requisitos para o seu reconhecimento e
exercício no momento da impetração.

Como espécie do mandado de segurança, o Mandado de Segurança Coletivo pode igualmente ser
conceituado como um instituto de direito processual constitucional, cujo objetivo é o de que uma só
decisão possa atingir a um número maior de interessados. Esse meio de tutela diferenciada, do
ponto de vista processual, visa ampliar a possibilidade de acesso à Justiça, evitando decisões
contraditórias nos pedidos para diversas pessoas que se encontrem na mesma situação jurídica. O
mandado de segurança antes da atual Constituição, ao exigir legitimidade do sujeito

Manual do Mandado de Segurança ativo, restringia o campo de atuação das corporações civis e
sindicais, que só podiam buscar a segurança se a lesão de direito recaísse sobre a corporação em
si, sem ser particularmente incidente sobre os membros ou associados, um, alguns ou todos.

A atual Constituição Federal (art. 5º, LXX) ampliou o âmbito de atuação do Mandado de Segurança,
agrupando determinados indivíduos e dando ao grupo capacidade processual, verbis:verbis:
verbis:verbis: verbis: “o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político
com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus membros ou associados”.

Segundo o Supremo Tribunal Federal, a legitimidade ativa ad causamad causam ad causamad


causam ad causam das entida- des-associativas, na esfera mandamental, decorre do próprio texto
constitucional. Não necessitam tais entes, portanto, de autorização individual expressa dos
associados nem está limitada sua atuação a determinado aspecto temático.

O prazo para impetrar mandado de segurança é de 120 (cento e vinte) dias, a contar do dia que o
interessado tiver conhecimento oficial do ato a ser impugnado (art. 18 da Lei nº 1.533/51). A fluência
do prazo só se inicia na data em que o ato impugnado começa a produzir lesão ao direito do
impetrante. Tratando-se de writ preventivo, não se opera a decadência, eis que a lesão temida está
sempre presente, em um renovar constante.
lmpetrante: titular do direito individual, líquido e certo, para o qual pede proteção pelo mandado de
segurança. O direito subjetivo do impetrante pode ser privado ou público, exclusivo ou pertencente a
vários titulares, ou mesmo a toda uma categoria de pessoas. Os partidos políticos, as associações,
os sindicatos não tinham legitimação ativa para requererem mandado de segurança em beneficio de
seus associados. Porém, a Constituição Federal assegu- rou tal direito em seu art. 5º, LXX, alíneas
a a a e b b b.

Impetrado: é a autoridade coatora e não a pessoa jurídica ou o órgão a que pertence; é a autoridade
pública ou delegada, aquela que detém na ordem hierárquica poder de decisão e é competente para
praticar os atos administrativos decisórios, os quais, se ilegais ou abusivos, são suscetíveis de
impugnação por mandado de segurança, quando ferirem direito líquido e certo.

Na esfera do mandamusmandamus mandamusmandamus mandamus, é possível o exercício de


função pública, por dirigente de pessoa jurídica de direito privado, por delegação.

Ministério Público: é oficiante necessário no mandado de segurança, não como representante da


autoridade coatora ou da entidade estatal a que pertence, mas como ente

Manual do Mandado de Segurança autônomo, incumbido de velar pela correta aplicação da lei e
pela regularidade do processo; é o fiscal da lei.

Litisconsórcio: é admitido por expressa disposição da lei que regulamenta o mandado de segurança
(art. 19, Lei nº 1.533/51), ou seja, aplicam-se ao processo do mandado de segurança os artigos 46 a
5 do CPC, que regulam o litisconsórcio ativo e passivo.

Litisconsórcio necessário: quando a causa pertence a mais de um em conjunto, e a nenhum


isoladamente, a ação não pode prosseguir sem a presença de todos, sob pena de nulidade do
julgamento.

Litisconsórcio irrecusável (facultativo impróprio): a causa pertence a cada um isoladamente, mas


como é comum o interesse das partes e conexa a relação de direito, a decisão do pedido de um
influirá na do outro, razão pela qual o litisconsórcio não poderá ser recusado por quaisquer dos
litigantes.

Litisconsórcio recusável (facultativo próprio): quando as pretensões são autônomas, mas como há
afinidade entre as causas por um ponto comum de fato ou de direito, permite-se a reunião das
ações, se com isso concordarem as partes, por economia processual e com o intuito de evitar
decisões teoricamente conflitantes.

Litisconsorte passivo necessário: terá de integrar a lide e poderá fazê-lo a qualquer tempo,
espontaneamente ou por determinação do juiz; a sua ausência acarreta a nulidade do julgamento.

A competência para julgar mandado de segurança se define pela categoria da autoridade coatora
e/ou pela sua sede funcional.

Para a fixação do juízo competente em mandado de segurança não interessa a natureza do ato
impugnado, o que importa é a sede da autoridade coatora e sua categoria funcional. Assim os
mandados de segurança impetrados contra atos de autoridades federais têm foro competente na
localidade onde tais autoridades estão sediadas, desde que haja vara federal, ou, na hipótese
negativa, na Capital do Estado respectivo. Para as autoridades estaduais e municipais, o foro
competente será sempre o da respectiva comarca.

A petição inicial deve atender aos requisitos dos arts. 282 e 283 do CPC, (com exclusão do item VI
do artigo 282, uma vez que no mandado de segurança as provas devem acompanhar a inicial, pois o
rito sumário não comporta comprovação posterior); deve ser apresentada em duas vias ou mais, de
acordo com o número de autoridades coatoras ou de litisconsortes passivos necessários e com os
documentos que a instruem. Essas cópias dispensam autenticação, mas devem ser rubricadas pelo
advogado do impetrante, que responderá pela sua exatidão.

Manual do Mandado de Segurança

Havendo necessidade de documento em poder do impetrado ou de repartição pública que o


sonegue, o impetrante poderá pedir ao juiz que o requisite no original ou por certidão para
complementar a instrução do processo.

No caso da necessidade de requisição de documento, esta se fará por meio de ofício, com o prazo
de dez dias para sua exibição. Se o documento estiver em poder do impetrado, a ordem será feita
no próprio instrumento de notificação (art. 6º, Lei nº 1.533/51).

Em caso de urgência, é permitida a impetração por telegrama ou radiograma, podendo a notificação


ser feita da mesma forma (art. 4º, Lei nº 1.533/51).

A partir da juntada dos mandados de notificação do impetrado e de citação dos litisconsortes,


começa a fluir o prazo para as informações e para a contestação. O ofício requisitório deverá ser
entregue por oficial de justiça nos limites territoriais da Seção Judiciária. Fora desses limites, o ofício
deverá ser enviado por via postal, com aviso de recebimento, pois, a rigor, a expedição de precatória
é incompatível com a celeridade do processo.

1–A Seção de Distribuição encaminhará à Secretaria da Vara a petição inicial já devidamente


distribuída e autuada. 2–Recebida a inicial, o servidor procederá a sua leitura, verificando se atende
aos requisitos do art. 282 do CPC: –se as cópias que acompanham a inicial são suficientes para a(s)
notificação(ões) da(s) autoridade(s) coatora(s) e citação de possíveis litisconsortes; –se acompanha
a inicial o comprovante do pagamento das custas;

–se estão regulares as procurações e, no caso de ser o impetrante pessoa jurídica, se apresentou
cópia do contrato social e ata da assembléia, devidamente registradas na Junta Comercial ou no
Cartório de Registro Civil; (art. 18, C. CiviI) –se há pedido de liminar. 3–Qualquer irregularidade
deverá ser certificada nos autos.

Procedidas as anotações, de acordo com a organização das Varas (todos os atos praticados no
processo devem ser anotados em ficha e/ou computador), serão os autos encaminhados ao juiz
para: determinar a emenda da inicial, em caso de defeito ou irregularidade; apreciação da petição
inicial, especialmente se houver pedido de medida liminar.

Medida Liminar: “Medida tomada pelo juiz no início da ação, sem ouvir o réu e em favor do
requerente, para prevenir eventual prejuízo se aguardado o desfecho processual normal” (Acad.
Bras. Letras Jurídicas).
Para a concessão da liminar devem concorrer dois requisitos legais: – a relevância dos motivos em
que se assenta o pedido na inicial; e a possibilidade da ocorrência

Manual do Mandado de Segurança de lesão irreparável ao direito do impetrante, se vier a ser


reconhecido na decisão de mérito.

A decisão que aprecia a liminar (denegatória ou concessiva), em mandado de segurança, é


impugnável mediante agravo de instrumento. Se concessiva, é questionável, ainda, a qualquer
tempo, por meio da figura da “Suspensão dos efeitos da liminar, a ser dirigida ao Presidente do
Tribunal, desde que solicitada por quem de direito e havendo os pressupostos legais.

IRREGULARIDADE:
– Certificar a irregularidade encontrada; – Lavrar o termo de conclusão.

Quando a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 282 e 283 do CPC, do art. 6º da Lei nº
1.533/51, ou apresenta outros defeitos e irregularidades.

(especificar o que deve ser


para que
atentido).
Nos termos do art. 284, parágrafo único, do CPC, emende-se a inicial no prazo de 10 dias, Cumprida
a diligência acima, voltem. Local e data. JUIZ FEDERAL

Despachada a inicial, os autos retornarão à Secretaria para o cumprimento do despacho em 24


horas. Certificar o recebimento dos autos e a publicação do despacho.

Certifico que, em de... de 20...., recebi estes autos na Secretaria da... Vara, e que enviei
o despacho de fl para publicação em... de... de 20...
Publicado no DJ de de ... de 20..., p. ...
CERTIDÃO Local e data.

O processo aguardará em escaninho próprio o decurso do prazo estipulado no despacho. Atendida a


exigência, fazer a juntada da petição e conclusão ao M. Juiz.

O termo de JUNTADA deve ser sempre colocado no verso da folha anterior (desde que não seja
petição ou documento da parte) ou em folha separada, sem outros atos.

Nesta data, junto a petição que adiante se segue. Do que, para constar, lavro este termo. Local e
data. ....................................

Manual do Mandado de Segurança

Ao examinar a inicial, deve-se observar: –lnexistência dos requisitos necessários para a impetração;

–Se existe pedido de liminar;

–Se existe pedido de gratuidade de justiça;

–Se existe pedido de citação de litisconsorte.


lnexistência dos requisitos necessários para a impetração:lnexistência dos requisitos necessários
para a impetração: lnexistência dos requisitos necessários para a impetração:lnexistência dos
requisitos necessários para a impetração: lnexistência dos requisitos necessários para a impetração:

–lndeferimento da inicial (art. 82 da Lei n. 1.533/51)

Nesta data, faço estes autos conclusos ao M. Juiz Federal da Vara da...,
CONCLUSÃO Dr. Do que, para constar, lavro este termo. Local e data. MODELO DE SENTENÇA
Com fulcro no art. 295, inciso(s)..., do CPC, indefiro a inicial. Devolvam-se os documentos, se
solicitados. Arquive-se, dando baixa na Distribuição. Local e data. JUIZ FEDERAL

ou Com fulcro no art. 8º da Lei nº 1.533/51, indefiro a inicial. Devolvam-se os documentos, se


solicitados. Arquive-se, dando-se baixa na Distribuição. Local e data. JUIZ FEDERAL

Devolvidos os autos à Secretaria, o servidor lavrará o termo de recebimento e providenciará a


publicação da sentença.

Certidão que, em de... de..., recebi estes autos na Secretaria da...


Vara e que enviei a sentença de
para publicação em... de.... de 20...
fl
Publicado no D. J. de de ...... de 20 ......, p. ....
CERTIDÃO Local e data. ....................................

Manual do Mandado de Segurança

Publicada a decisão, os autos deverão aguardar por 15 (quinze) dias em escaninho próprio a
interposição da apelação (art. 8º, parágrafo único, da Lei n. 1.533/51). Após o decurso do prazo sem
interposição do recurso, dar baixa, arquivando o processo.

Conferida a regularidade da petição inicial, fazer a conclusão dos autos ao M. Juiz.

Modelo de Despacho:

Solicitem-se as informações. Local e data. JUIZ FEDERAL

Este é o despacho usual porquanto não houve requerimento de liminar, gratuidade de justiça e/ou
citação de litisconsorte; em vista do caráter urgente do mandado de segurança, desnecessária é a
publicação desse despacho, vez que seu procedimento é sumário, nos termos do art. 17 da Lei nº
1.533/51. O servidor ao receber o processo despachado deverá executar os atos processuais
imediatamente (porque aqui não se aplica a regra do art. 190 do CPC), por ter o Mandado de
Segurança procedimento próprio, e só subsidiariamente aceitar as regras do CPC.

Portanto, os atos processuais a serem executados são os seguintes: –Certificar o recebimento dos
autos;

–Expedir o ofício (que, a critério do M. Juiz, poderá ser assinado, de ordem, pelo

Diretor de Secretaria), acompanhado das cópias da inicial e documentos, certificar nos autos.
Como a notificação por ofício em mandado de segurança equivale à citação, os atos processuais
são idênticos à expedição do mandado de citação, ou seja: o ofício deve ser encaminhado à Central
de Mandados para ser entregue por um oficial de justiça.

Nesta data, recebi os presentes autos do M. Juiz Federal, Dr. Do que, para constar, lavro este termo.
Local a data. ....................................

Manual do Mandado de Segurança

Certifico que, nesta data, expedi o ofício


, que foi entregue à Central de Mandados.
n
CERTIDÃO Local o data.

O oficial de justiça, ao entregar o ofício à autoridade coatora (que passará recibo na cópia),
certificará no verso do mesmo seu recebimento pela autoridade. Devolvida a cópia do ofício à
Secretaria, o servidor providenciará sua juntada aos autos.

Nesta data, junto a cópia do ofício que se segue. Do que, para constar, lavro este termo. Local e
data. ....................................

Manual do Mandado de Segurança MODELO DE OFÍCIO DE PEDIDO DE INFORMAÇÕES

Seção Judiciária: Vara

Ofício nº Em
notificado a prestar informações, no
Pelo presente, fica V. Exª
prazo
Segurança nº , impetrado por ..........................................
nos termos da seguinte decisão: “
Outrossim, comunico que este Juízo funciona
na(o)
nesta cidade.
Senhor, legal de 10 (dez) dias, sobre o alegado na petição inicial, anexada por cópia, do Mandado
de Aproveito a oportunidade para apresentar protestos de consideração e apreço.

Exmo. (a). Sr(a).

Manual do Mandado de Segurança

O processo aguardará, em escaninho próprio, o prazo para que sejam prestadas as informações que
é de 10 (dez) dias, (inciso I, art. 7º, da Lei nº 1.533/51). Tal prazo começará a fluir do primeiro dia útil
após a notificação (art. 184, § 2º, do CPC).

CASO DE DEFERIMENTO Modelo de Decisão:

Defiro a liminar, eis que (justificar)


Comunique-se e solicitem-se as informações. Local e data. JUIZ FEDERAL
CASO DE INDEFERIMENTO Modelo de Decisão:

Indefiro o pedido de medida


(justificar)
liminar,
Solicitem-se as informações. Local e data. JUIZ FEDERAL

Quando o juiz se reserva para apreciar a liminar após as informações.

Modelo de Despacho:

Reservo-me para apreciar o pedido de medida liminar após as informações, que desde logo solicito.
Notifique-se. Local e data. JUIZ FEDERAL

Modelo de Decisão:

Defiro o pedido de gratuidade de justiça. Solicitem-se as informações. Local e data. JUIZ FEDERAL

Nestes casos os atos processuais são iguais ao do cumprimento da decisão que somente solicitou
informações. O que difere é a redação do ofício para cada caso, ou seja, a transcrição da decisão.

Manual do Mandado de Segurança

Em caso de indeferimento do pedido de gratuidade de justiça, o impetrante terá de arcar com os


ônus das custas que não foram recolhidas.

Modelo de Decisão:

Solicitem-se as informações. Cite(m)-se o(s) litisconsorte(s). Local e data. JUIZ FEDERAL

A citação de litisconsorte será feita por mandado expedido juntamente com o ofício. O andamento é
o seguinte: –lavrar termo de data ou recebimento dos autos;

–certificar a expedição do ofício e do mandado (realizando todas as anotações);

–juntar a cópia do ofício;

–juntar o mandado.

Vejamos a prática:

Nesta data, recebi os presentes autos do M. Juiz. Do que, para constar, lavro este termo. Local e
data.

Certifico que, nesta data, expedi o ofício nº , que foi entregue à Central de Mandados.
CERTIDÃO Local e data.

Certifico que, em de ... de 20 ..., foi expedido o mandado e entregue à Central de


E
de ... de 20 ..., registrado sob o n. ...
m
CERTIDÃO Mandados. Local e data. JUNTADA

Certifico e dou fé que, nesta data, junto cópia do ofício que adiante se segue. Do que, para constar,
lavro este termo. Local e data. ............................

Manual do Mandado de Segurança

Nesta data, junto o mandado que adiante se segue devidamente cumprido. Do que, para constar,
lavro este termo. Local e data.

O processo aguardará o decurso do prazo de 10 dias para a resposta, que começará a fluir do
primeiro dia útil após a intimação (art. 184, § 2º, do CPC).

Recebidas e protocoladas as informações, o servidor verificará se foram prestadas no prazo legal e


procederá sua juntada aos autos.

Se a autoridade coatora não prestar as informações, lavrar certidão do ocorrido e fazer conclusão ao
M. Juiz que mandará ouvir o Ministério Público Federal.

No caso de as informações serem prestadas fora do prazo, o servidor certificará o ocorrido e enviará
o processo e as informações extemporâneas para decisão do magistrado.

Certifico e dou fé que decorreu o prazo legal sem que fossem prestadas as informações. Local e
data. CERTIDÃO

Certifico e dou fé que as informações foram prestadas fora do prazo legal. Local e data. TERMO DE
JUNTADA

Nesta data, junto as informações que adiante se seguem. Do que, para constar, lavro este termo.
Local e data.

As informações constituem a defesa da Administrarão. Devem ser prestadas pela própria autoridade,
argüida coatora, no prazo improrrogável de 10 dias (art. 7º, I, Lei n. 1.533/ 51 c/c a Lei n. 4.348/64).
Podem ser subscritas por advogado, juntamente com a autoridade responsável pelo ato sub
judicesub judice sub judicesub judice sub judice.

Em Mandado de Segurança, a Administração só se faz presente pela autoridade contra quem é


impetrada a ordem até a prestação das informações. Daí em diante o processo pode e deve ser
acompanhado por procurador habilitado nos autos. Porém, as ordens de execução da segurança
serão sempre dirigidas à autoridade coatora e por ela cumpridas, direta e imediatamente, sob pena
de incidir em tipo penal. Somente as intimações sobre a tramitação do processo e recursos é que
serão feitas na pessoa do procurador habilitado nos autos.

Manual do Mandado de Segurança


Nas informações, o impetrado deverá esclarecer minuciosamente os fatos e o direito em que se
baseou o ato impugnado. Poderá oferecer prova documental e pericial (já produzida). Se a prova
depender de outro órgão público, deverá indicá-la e solicitar requisição pelo juiz, o que não se
permite é o pedido de prova futura, a ser produzida em Juízo.

As informações merecem credibilidade, até prova em contrário, dada a presunção de legitimidade


dos atos da Administração a da palavra de suas autoridades; vindo acompanhadas de documentos,
será dado vista ao impetrante (a critério de cada juiz), indo os autos ao Ministério Público para
parecer: a omissão das informações importa confissão ficta dos fatos argüidos na inicial, se a isto
autorizar a prova oferecida pelo impetrante.

Com as informações encerram-se a fase instrutória do processo do mandado de segurança e a


possibilidade do ingresso de litisconsorte no feito, salvo se ambas as partes o permitiram ou o juiz
determinar a integração na lide, por litisconsorte necessário. Aplicam-se ao processo do mandado
de segurança os artigos do Código de Processo Civil que regulam o litisconsórcio (art. 19, Lei nº
1.533/51). É de se reiterar que a ausência de litisconsorte necessário no processo enseja a nulidade
do julgamento.

Após a juntada das informações, o servidor deverá lavrar o termo de vista ao Ministério

Público Federal, nos termos do § 4º do art. 162 do CPC, com a redação que lhe deu a Lei nº

8.952, de 13/12/94, verbis:verbis: verbis:verbis: verbis:

“§ 4º Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de


despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz, quando necessários.”

Se com as informações vier documentação comprovando a suspensão do ato que deu origem à
impetração, o juiz dará vista ao impetrante.

Quando o M. Juiz deixar para apreciar o pedido de liminar após as informações: CARIMBO DE
CONCLUSÃO

Modelo de Decisão:

– Indeferimento da liminar Prossiga-se, sem liminar. Ao Ministério Público Federal. Local e data.
JUIZ FEDERAL

– Deferimento da liminar após o pedido de informações Defiro, pois, a medida liminar requerida ao
MPF. Comunique-se. Local e data. JUIZ FEDERAL

No caso de indeferimento da liminar:

Manual do Mandado de Segurança

–lavrar o termo de data ou recebimento dos autos; –abrir vista dos autos ao Ministério Público
Federal (feitas as anotações de praxe nos
Livros ou nos controles próprios), observada a Lei nº 8.952, de 13/12/94, que acrescentou o § 4º ao
artigo 162 do CPC.

Nesta data, faço estes autos com vista ao Dr


Nesta data, recebi os presentes autos do M. Juiz. Do que, para constar, lavro este termo. Local e
data. TERMO DE VISTA Local e data.

Em
/ .../ ...
,
DEVOLVIDO Rubrica

No caso de deferimento da liminar:

–lavrar o termo de recebimento dos autos; –expedir ofício a autoridade coatora comunicando o
deferimento da liminar;

– depois de despachado, lavrar o termo de data ou recebimento;

–abrir vista dos autos ao Ministério Público Federal no prazo de 5 (cinco) dias (art.

10 da Lei nº 1.533/51), observado o § 4º do art. 162 do CPC:

Nesta data, faço estes autos com vista ao Dr


Nesta data, recebi os presentes autos do M. Juiz. Do que, para constar, lavro este termo. Local e
data. TERMO DE VISTA Do que, para constar, lavro este termo. Local e data.

Em
/ .../ ...
,
DEVOLVIDO Rubrica

Estando o processo pronto para sentença, fazer conclusão sem que seja necessário o

Manual do Mandado de Segurança requerimento das partes (art. 10, Lei nº 1.533/51), registrando
em Livro ou nos controles próprios; sua juntada é feita sem que se utilize o termo de juntada.

Sentença em separado, datilografada


laudas.
em
Modelo de Despacho: Local e data. JUIZ FEDERAL

JUÍZO FEDERAL
VARA
DA
PROCESSO Nº
JUIZ FEDERAL:
IMPETRANTE
(Adv
IMPETRADO
(Adv ) ...........................................
(M.P.F ) ...........................................
• Relatório • Fundamentação

• Dispositivo

Local e data. JUIZ FEDERAL

Manual do Mandado de Segurança

Conceito: “É o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa”
(Führer, p. 150).

A sentença, em mandado de segurança, poderá ser de carência ou de mérito. A carência ocorre


quando o impetrante não satisfez os pressupostos processuais e/ou as condições do direito de agir
(art. 267, VI, do CPC). A sentença de mérito decidirá sobre o direito invocado, apreciando desde a
sua existência até a sua liquidez e certeza diante do ato impugnado, para concluir pela concessão
ou denegação da segurança.

A sentença concessiva da segurança tem caráter mandamental, visto que consubstancia sempre
uma ordem – positiva, negativa ou permissiva – para que a autoridade coatora pratique, não pratique
ou permita que se pratique o ato de cuja realização, omissão ou impedimento resultou ofensa a
direito líquido e certo do postulante. Essa sentença é de execução imediata, ainda que interposta
apelação, porque a suspensão de seus efeitos só pode ser ordenada pelo Presidente do Tribunal
competente para apreciar o recurso, salvo nos casos previstos nos arts. 5º e 7º da Lei nº 4.348/64,
em que os recursos tem efeito suspensivo.

A decisão – liminar ou definitiva – é expressa no mandado, para que o coator cesse a ilegalidade.
Tal mandado judicial é transmitido por ofício ao impetrado, valendo como ordem legal para o
imediato cumprimento do que nele se determina e ao mesmo tempo marca o momento a partir do
qual o impetrante, beneficiário da segurança, passa a auferir todas as vantagens decorrentes da
concessão do writ.

O não-atendimento do mandado judicial caracteriza tipo penal e por ele responde o impetrado
renitente, sujeitando-se até mesmo à prisão em flagrante, dada a natureza permanente do delito.

Cumprida a ordem judicial exaure-se o conteúdo mandamental da sentença, restando apenas o seu
efeito condenatório para efeito de pagamento de custas, não sendo devidos honorários advocatícios
(art. 20 do CPC e Súmulas 105-STJ e 512-STF). E art. 12, parágrafo único, da Lei nº 1.533/51,
verbis:verbis: verbis:verbis: verbis:

“Da sentença, negando ou concedendo o mandado, cabe apelação. Parágrafo único: A sentença
que conceder o mandado fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, podendo, entretanto, ser
executada provisoriamente”.

Relatório – “Requisito essencial da sentença, contendo o nome das partes, a súmula do pedido e da
resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no desenvolvimento do
processo” (Dicionário Jurídico – AC. Bras. Letras Judiciárias). Fundamentação – “É a análise dos
fatos e do direito aplicável, equacionando-se a
Manual do Mandado de Segurança questão em exame. Na fundamentação, o juiz também pode ir
resolvendo questões preliminares e prejudiciais” (Führer, p. 108).

Dispositivo – “Parte, ou fecho, da sentença, em que o juiz profere sua decisão em torno do litígio.
Decisório (Dic. Jurídico, ABLJ).

Proferida a sentença, o servidor providenciará: –anotação junto ao registro feito no “Livro de autos
conclusos para sentença” ou nos controles próprios o resumo da decisão e data, arquivando uma
cópia em pasta para posterior formação do Livro de Registro de Sentenças ou nos controles
próprios; –termo de data ou recebimento dos autos do M. Juiz;

–expedição do ofício e da cópia da sentença, para a autoridade coatora;

–certidão da expedição do ofício;

–juntada da cópia do ofício;

–publicação do resumo da sentença;

–certidão da publicação.

Vejamos a prática:

Nesta data, recebi os presentes autos do M. Juiz. Do que, para constar, lavro este termo.

Local a data.

, encaminhando cópia da sentença


Certifico que, nesta data, expedi o ofício nº
a
CERTIDÃO autoridade coatora. Local e data.

Nesta data, junto a cópia do ofício


/94, que se segue.

TERMO DE JUNTADA Do que, para constar, lavro este termo. Local a data. DIRETOR DE
SECRETARIA

Manual do Mandado de Segurança

Seção Judiciária Vara

Ofício nº Em
Senhor,

nos autos do Mandado de Segurança nº


impetrado por
, cuja cópia da petição inicial foi
Contra ato de V. Exa
remetida
com a requisição de informações, por meio do Ofício
, aos ...........................

de de 20 ....................
De ordem do M. Juiz Federal desta Vara, encaminho cópia da Sentença proferida Atenciosamente,

Exmo(a). Sr(a).

Manual do Mandado de Segurança

Certifico que, em de... de 20 ..., recebi estes autos na Secretaria da...


Vara e que enviei o resumo da sentença de
para publicação em... de.... de 20...,
fl
publicada no DJ de de ... de 20 ..., p. ...
CERTIDÃO Local e data.

Após a publicação do resumo da sentença e da intimação pessoal da pessoa jurídica envolvida, os


autos aguardarão em escaninho próprio o decurso do prazo de 15 ou 30 dias para o recurso
voluntário/apelação (art. 12 da Lei n. 1.533/51).

Certificar o decurso do prazo e a interposição ou não do recurso, e lavrar o termo de juntada para
conclusão ao M. Juiz.

Certifico que decorreu o prazo legal, sem interposição de qualquer recurso. Local e data. TERMO
DE JUNTADA

Nesta data, junto o recurso de apelação que adiante se segue. Do que, para constar, lavro este
termo. Local e data.

APELAÇÃO (Art. 12, Lei n. 1.533/51)

Conceito:É o recurso que se interpõe de decisão de primeira instância, para a instância


imediatamente superior, a fim de pleitear a reforma, total ou parcial, da sentença com que a parte
não se conformou e que extingue o processo, com ou sem julgamento do mérito”. (Novo Dicionário
Jurídico Brasileiro – José Náufel).

Em mandado de segurança, o recurso pode ser voluntário ou necessário. O recurso voluntário é o


que depende da vontade da parte, podendo ser interposto pelos impetrantes, pelo Ministério Público,
litisconsortes, terceiros prejudicados, bem como pela entidade a que pertencer o coator. Diz-se
recurso necessário quando sua interposição é obrigatória, devendo ser feita pelo juiz – duplo grau de
jurisdição – conforme determina o parágrafo único do art. 12 da Lei n. 1.533/51 (redação dada pelo
art. 1º da Lei n. 6.071, de 03/07/74). O recurso necessário, interposto pelo juiz, é feito mediante
simples declaração na própria sentença: “Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição” ou “Sentença
sujeita ao reexame necessário”.

O prazo para interposição do recurso de apelação será de 15 (quinze) dias (art. 508 do CPC, com a
redação que lhe deu a Lei n. 8.950, de 13/12/94): contado em dobro para a

Manual do Mandado de Segurança


Fazenda Pública, Ministério Público (art. 188, CPC) e litisconsortes com procuradores diferentes

(art. 191, CPC).

A contagem do prazo para recurso em mandado de segurança flui da intimação oficial do julgado e
não da notificação à autoridade coatora para o cumprimento da ordem (STF, Súmula n. 392).

Se concessiva a sentença, o recurso é recebido apenas no efeito devolutivo, salvo nas hipóteses
dos arts. 5º, parágrafo único, e 7º, da Lei n. 4.348/64, em que o recurso correspondente deve ser
recebido em ambos os efeitos.

Se denegatória a sentença, o recurso é recebido em ambos os efeitos (devolutivo e suspensivo). A


execução provisória da sentença dá-se de forma mandamental, mediante ofício.

Nesta data, faço estes autos conclusos ao M. Juiz Federal da Vara da...,
CONCLUSÃO Dr. Do que, para constar, lavro este termo. Local e data.

Modelo de Decisão:

Recebo a apelação de fls., em seus efeitos regulares. Ao apelado, em contra-razões. Prazo: 15 dias.
Local e data. JUIZ FEDERAL

Obs.: O comprovante do preparo, se for o caso, deve acompanhar a petição recursal. Recebido o
processo na Secretaria, o servidor remeterá o despacho para publicação no D.J.

de... de 20...., recebi estes autos na Secretaria da... Vara e que


Certifico que, em
enviei
o despacho de fl para publicação em... de... de 20...
Publicado no DJ de de ... de 20..., p...
CERTIDÃO Local e data.

Publicado o despacho, o processo aguardará em escaninho próprio ou será entregue ao


representante do apelado, se solicitado. Nesse caso, lavrar termo de vista dos autos.

Aos de ... de 20 ... faço vista destes autos ao Dr. ...


TERMO DE VISTA Do que, para constar, lavro este termo. ....................................

Manual do Mandado de Segurança

Sempre que o processo for retirado da Secretaria, deverá ser preenchido e assinado o livro
competente, bem como anotada no mesmo a data da devolução, registrando o ocorrido em ficha ou
computador.

Devolvidos os autos pelo apelado com a petição de contra-razões (ou entregue somente a petição
de contra-razões, na hipótese de os autos permanecerem em escaninho), anotar no livro
competente ou nos controles próprios sua devolução, conferir a tempestividade da petição
apresentada, lavrar certidão de juntada e fazer conclusão ao juiz.
Nesta data, junto a petição de contra-razões que adiante se segue. Do que, para constar, lavro este
termo. Local e data.

CONTRA-RAZÕES (Art. 518, parágrafo único, do CPC, com a redação que lhe deu a Lei nº 8.950,
de 13/12/94, publicado no DOU em 14/12/94)

Conceito: “São as razões que o apelado opõe à apelação, para o que tem o prazo de quinze dias, a
partir da respectiva intimação” (Novo Dicionário Jurídico Brasileiro – José Náufel). – Verificada a sua
tempestividade, fazer conclusão ao M. Juiz.

Nesta data, faço estes autos conclusos ao M. Juiz Federal da Vara da...,
Dr
CARIMBO DE CONCLUSÃO Do que, para constar, lavro este termo. Local e data.

Remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal


Região.
da
Modelo de Despacho: Local e data. TERMO DE DATA

Nesta data, recebi os presentes autos do M. Juiz. Do que, para constar, lavro este termo. Local a
data. .........................

Manual do Mandado de Segurança

Certifico e dou fé que enviei o despacho de


, para publicação em ... de ... de 20 ...,
fl
publicado no DJ de de ... 20 ... , p. ...
CERTIDÃO Local e data.

Publicado o despacho que mandou subir os autos, o servidor procederá a uma rigorosa revisão em
todos os atos praticados pela Secretaria, principalmente quanto à numeração das folhas e
assinatura dos termos, a fim de evitar irregularidades; em seguida, lavrará termo de remessa:

Nesta data, faço remessa dos presentes autos ao egrégio Tribunal Regional Federal
da
TERMO DE REMESSA Região. Local e data.

A remessa deverá ser feita em guia própria que após a entrega dos autos ao TRF, ficará arquivada
na Secretaria em pasta destinada a este fim.

Retornando os autos do TRF, o servidor providenciará: – termo de recebimento;

– termo de conclusão.

Nesta data, recebi os presentes autos do Tribunal Regional Federal


Região.
da
Nesta data, faço estes autos conclusos ao M. Juiz Federal
Vara.
da
TERMO DE RECEBIMENTO Do que, para constar, lavro este termo. Local e data. CONCLUSÃO Dr.
Do que, para constar, lavro este termo. Local e data. DESPACHO

Cumpra-se. Oficie-se. Local e data. JUIZ FEDERAL

Nesta data, recebi os presentes autos do M. Juiz. Do que, para constar, lavro este termo. Local e
data. ....................................

Manual do Mandado de Segurança

Certifico que expedi o ofício


e publicado no Diário Oficial do dia ........... p. ........

CERTIDÃO O referido é verdade e dou fé. Local e data.

Cumprindo o despacho, a Secretaria encaminha ofício à autoridade coatora anexando cópias da


sentença, do inteiro teor do acórdão e da certidão do trânsito em julgado.

Certifico que, nesta data, expedi o ofício


, que foi entregue ao Sr. Oficial de Justiça
n
CERTIDÃO Local o data. TERMO DE JUNTADA

Nesta data, junto a cópia do ofício que adiante se segue. Do que, para constar, lavro este termo.
Local e data. ....................................

Manual do Mandado de Segurança

Seção Judiciária: Vara

Ofício nº Em
Senhor,

DE SEGURANÇA impetrado contra


por
ato de V. Exa
(Proc. n. .........................), cuja cópia da inicial foi
remetida acompanhando o Ofício n , de .................. de ...................... de 20
, e a sentença pelo Ofício n. ..............., de ................
de ...................... de 20
, o egrégio Tribunal Regional Federal .......... Região proferiu
acórdão, já transitado em
De ordem do M. Juiz Federal desta Vara, comunico que nos autos do MANDADO julgado, consoante
cópia em anexo.

Atenciosamente,

Exmo(a). Sr.(a),

Manual do Mandado de Segurança


O processo aguardará o cumprimento do julgado, que será comunicado ao Juízo pela autoridade
coatora; após, será dado vista ao impetrante que pedirá seu arquivamento, satisfeita a execução.

O processo será despachado pelo M. Juiz, determinando arquivamento e baixa na

Distribuição; o servidor procederá à baixa na distribuição ou, de acordo com as normas de


Secretaria, encaminhará o processo ao setor competente, em seguida para o arquivo.

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos à Seção


, para proceder à baixa.
de
TERMO DE REMESSA Do que, para constar, lavro este termo. Local e data.

Sempre que o processo for retirado da Secretaria, deverá ser preenchido e assinado o livro
competente, bem como anotada no mesmo a data da devolução, registrando o ocorrido em ficha ou
computador.

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao arquivo geral. Local e
data. ....................................

Manual do Mandado de Segurança REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. Lei n. 1.533 de 31 de dezembro de 1951. Altera disposições do Código do Processo

Civil, relativas ao mandado de Segurança. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília,
31 dez. 1951. Seção 1. 2. MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança e Ação Popular. 10. ed.
ampl. São Paulo :

Revista dos Tribunais, 1985. 142 p. 3. TUCCI, José Rogério Cruz e. Class action e mandado de
segurança coletivo : diversificações conceptuais. São Paulo : Saraiva, 1990. 92 p. 4. SIDOU. J. M.
Othon. Habeas corpus, mandado de segurança, mandado de Injunção, habeas data, ação popular :
as garantias ativas dos direitos coletivos. 5. ed. Rio de Janeiro : Forense, 1998. 478 p. 5. NEGRÃO,
Theotonio. Código de Processo Civil. 20. ed. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1990. 1161 p. 6.
DICIONÁRIO JURÍDICO. Planejado e organizado por J. M. Othon Sidou, com a colaboração dos
acadêmicos. A. Machado Pauperio, et al. Rio de Janeiro : Forense Universitária; Academia Brasileira
de Letras Jurídicas, 1990. 601 p. (Biblioteca Jurídica). 7. FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo.
Resumo de Processo Civil. 7. ed. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1980. 158 p. (Coleção
Resumos; 4). 8. MAGALHÃES, Humberto Piragibe & MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Dicionário
Jurídico. 4. ed. Ver. Ampl. Rio de Janeiro : Ed. Trabalhistas, [198], 2v.

EditoraçãoEditoração EditoraçãoEditoração Editoração

Divisão de Editoração da Secretaria de Pesquisa e Documentação/CEJ

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