Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 15
O candomblé é uma religião afro-
brasileira que combina elementos das
religiões africanas tradicionais com influências do catolicismo e do espiritismo, centrada no culto aos Orixás, que representam forças da natureza e aspectos da vida humana. Suas crenças incluem a veneração dos Orixás como intermediários entre o mundo espiritual e o material, a presença de um Orixá protetor para cada pessoa e a importância do Axé, a força vital que garante equilíbrio e harmonia. as todas compartilham a essência do culto aos Orixás. Os rituais são caracterizados por danças, músicas, cânticos, oferendas de alimentos e, ocasionalmente, sacrifícios de animais, realizados para invocar e agradar os Orixás. Dividido em nações como Ketu, Jeje e Angola, o candomblé segue tradições específicas das culturas africanas de onde se originaram, m Os Orixás são divindades que representam forças da natureza e spectos da vida humana. Cada Orixá tem sua própria personalidade, símbolos, cores, comidas preferidas e rituais específicos. Alguns dos Orixás mais conhecidos são:
Oxalá: o Orixá da criação e da paz,
associado ao branco e às pombas.
Iemanjá: a rainha do mar, associada às
águas salgadas e à maternidade.
Xangô: o Orixá da justiça e dos raios,
associado ao trovão e às pedras. Ogum: o Orixá da guerra e do ferro, associado às armas e às batalhas.
Oxum: a deusa do amor e da fertilidade,
associada às águas doces e ao ouro."
Importante: Além dos Orixás, o
candomblé também cultua outras entidades espirituais, como os ancestrais venerados e os Exus, que são mensageiros entre os Orixás e os seres humanos. Os Exus são conhecidos por sua natureza dual, podendo tanto ajudar quanto causar dificuldades, dependendo do equilíbrio e do respeito demonstrado nos rituais. A Umbanda é uma religião brasileira, que sintetiza vários elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles. Formada no início do século XX no sudeste do Brasil, a partir da síntese com movimentos religiosos como o Candomblé, o Catolicismo e o Espiritismo.15 de nov. de 2020 Orixás e entidades da umbanda Na Umbanda, há dois tipos principais de guias espirituais que atuam para ajudar os praticantes: os Orixás e as Entidades. Os Orixás são Divindades de origem africana associadas às forças da natureza. Cada Orixá possui características e histórias próprias, e alguns exemplos são: Oxalá, Xangô, Iemanjá, Ogum e Oxossi, Oxum, Iansã, Omulú e Nanã. Já as Entidades são espíritos em evolução e que viveram na Terra entre os humanos. Na Umbanda, retornam como guias espirituais, auxiliando os praticantes em diversas áreas, como saúde, emoções, trabalho e proteção.
Aqui listamos as principais entidades
que se manifestam na Umbanda. Caboclos: espíritos de ancestrais indígenas que voltam ao mundo terreno para ajudar espiritualmente as pessoas, especialmente na cura. Pretos-velhos: espíritos de pessoas africanas trazidas ao Brasil como escravizadas. Apesar de terem sofrido em vida, agora são espíritos ditos evoluídos que dão ótimos conselhos a quem os procuram.
Baianos: entidades nordestinas que, na
Umbanda, são conhecidos por sua força espiritual e apoio em questões de trabalho, determinação, saúde e fortalecimento moral. Marinheiros/Marujos: espíritos de pessoas que tiveram uma vida ligada ao mar. Conhecidos por sua sinceridade e pela ajuda em limpezas espirituais e emocionais, são representados com um leve balanço corporal, lembrando o movimento das ondas.
Erês: são os espíritos infantis, também
chamados de “Crianças”. Risonhos, trazem alegria e pureza. Consolam os aflitos, os pais e mães e, às vezes, cometem algumas travessuras. Malandros: são aquelas pessoas tiveram que usar de sua esperteza para sobreviver. Um dos mais conhecidos é Zé Pelintra. Ficou órfão de pai e mãe e, para sobreviver, começou a realizar pequenos roubos e trapaças. São conhecidos por serem protetores e por oferecerem ajuda a quem se encontra em situações de marginalização. Pomba-gira: espíritos femininos fortes que, em vida, lutaram contra injustiças e preconceitos. Auxiliam especialmente em questões ligadas à autoestima, ao amor, confiança e defesa das mulheres. Uma delas foi Maria Padilha, amante do rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369), retratada como mulher sensual, bem- vestida e sedutora.