Religiões de Matriz Africana _20241107_204343_0000

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O candomblé é uma religião afro-

brasileira que combina elementos das


religiões africanas tradicionais com
influências do catolicismo e do
espiritismo, centrada no culto aos
Orixás, que representam forças da
natureza e aspectos da vida humana.
Suas crenças incluem a veneração dos
Orixás como intermediários entre o
mundo espiritual e o material, a
presença de um Orixá protetor para
cada pessoa e a importância do Axé, a
força vital que garante equilíbrio e
harmonia. as todas compartilham a
essência do culto aos Orixás.
Os rituais são caracterizados
por danças, músicas, cânticos,
oferendas de alimentos e,
ocasionalmente, sacrifícios de
animais, realizados para
invocar e agradar os Orixás.
Dividido em nações como Ketu,
Jeje e Angola, o candomblé
segue tradições específicas das
culturas africanas de onde se
originaram, m
Os Orixás são divindades que
representam forças da natureza e
spectos da vida humana. Cada Orixá tem
sua própria personalidade, símbolos,
cores, comidas preferidas e rituais
específicos. Alguns dos Orixás mais
conhecidos são:

Oxalá: o Orixá da criação e da paz,


associado ao branco e às pombas.

Iemanjá: a rainha do mar, associada às


águas salgadas e à maternidade.

Xangô: o Orixá da justiça e dos raios,


associado ao trovão e às pedras.
Ogum: o Orixá da guerra e do ferro,
associado às armas e às batalhas.

Oxum: a deusa do amor e da fertilidade,


associada às águas doces e ao ouro."

Importante: Além dos Orixás, o


candomblé também cultua outras
entidades espirituais, como os
ancestrais venerados e os Exus, que são
mensageiros entre os Orixás e os seres
humanos. Os Exus são conhecidos por
sua natureza dual, podendo tanto
ajudar quanto causar dificuldades,
dependendo do equilíbrio e do respeito
demonstrado nos rituais.
A Umbanda é uma religião brasileira,
que sintetiza vários elementos das
religiões africanas e cristãs, porém
sem ser definida por eles. Formada
no início do século XX no sudeste do
Brasil, a partir da síntese com
movimentos religiosos como o
Candomblé, o Catolicismo e o
Espiritismo.15 de nov. de 2020
Orixás e entidades da
umbanda
Na Umbanda, há dois tipos principais
de guias espirituais que atuam para
ajudar os praticantes: os Orixás e as
Entidades.
Os Orixás são Divindades de origem
africana associadas às forças da
natureza. Cada Orixá possui
características e histórias próprias, e
alguns exemplos são: Oxalá, Xangô,
Iemanjá, Ogum e Oxossi, Oxum, Iansã,
Omulú e Nanã.
Já as Entidades são espíritos em
evolução e que viveram na Terra
entre os humanos. Na Umbanda,
retornam como guias espirituais,
auxiliando os praticantes em
diversas áreas, como saúde,
emoções, trabalho e proteção.

Aqui listamos as principais entidades


que se manifestam na Umbanda.
Caboclos: espíritos de ancestrais
indígenas que voltam ao mundo
terreno para ajudar espiritualmente
as pessoas, especialmente na cura.
Pretos-velhos: espíritos de pessoas
africanas trazidas ao Brasil como
escravizadas. Apesar de terem sofrido
em vida, agora são espíritos ditos
evoluídos que dão ótimos conselhos a
quem os procuram.

Baianos: entidades nordestinas que, na


Umbanda, são conhecidos por sua
força espiritual e apoio em questões de
trabalho, determinação, saúde e
fortalecimento moral.
Marinheiros/Marujos: espíritos de
pessoas que tiveram uma vida ligada ao
mar. Conhecidos por sua sinceridade e
pela ajuda em limpezas espirituais e
emocionais, são representados com um
leve balanço corporal, lembrando o
movimento das ondas.

Erês: são os espíritos infantis, também


chamados de “Crianças”. Risonhos,
trazem alegria e pureza. Consolam os
aflitos, os pais e mães e, às vezes,
cometem algumas travessuras.
Malandros: são aquelas pessoas tiveram
que usar de sua esperteza para
sobreviver. Um dos mais conhecidos é Zé
Pelintra. Ficou órfão de pai e mãe e, para
sobreviver, começou a realizar pequenos
roubos e trapaças. São conhecidos por
serem protetores e por oferecerem
ajuda a quem se encontra em situações
de marginalização.
Pomba-gira: espíritos femininos fortes
que, em vida, lutaram contra injustiças e
preconceitos. Auxiliam especialmente
em questões ligadas à autoestima, ao
amor, confiança e defesa das mulheres.
Uma delas foi Maria Padilha, amante do
rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369),
retratada como mulher sensual, bem-
vestida e sedutora.

Há também outras entidades como os


Boiadeiros, Ciganos, exu mirim,,etc.

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