Livro - Auxiliar Administrativo + Promotor de Vendas
Livro - Auxiliar Administrativo + Promotor de Vendas
Livro - Auxiliar Administrativo + Promotor de Vendas
AUXILIAR ADMINISTRATIVO E
PROMOTOR DE VENDAS
UNIDADES:
Apresentação
O Curso de Auxiliar Administrativo e Promotor de Vendas é ideal para quem deseja ingressar na área
administrativa e vendas. Esse curso irá ajudá-lo em sua inserção no competitivo mercado de
trabalho e facilitar a sua ascensão como profissional.
ÍNDICE
Auxiliar
Administrativo
Auxiliar Administrativo
Com o passar dos anos veio se investindo cada vez mais em departamentos administrativos
denominados de escritórios, nestes atualmente são desenvolvidas as mais variadas atividades do mundo
comercial, por isso, o próprio mercado criou uma lacuna. Esta lacuna, ou espaço, deveria ser preenchido por
um profissional que dominasse regras de organização, entendesse de documentos e conseguisse organizar
de uma forma precisa os documentos de uma empresa.
Com este módulo você obterá informações preciosas acerca dessa função que cada vez mais cresce
no país, e não só adquira conhecimentos como também ampliará suas chances de obter um emprego devido
à sua grande capacitação profissional.
Processo de Comunicação
Se as pessoas descobrirem como agem e tentarem descobrir maneiras para compensar tais
comportamentos, isso os ajudará com mais eficiência no relacionamento interpessoal.
A Comunicação Verbal
É fundamental nos relacionamentos interpessoais alem de ser a mais utilizada. Ocorre por meio de
conversas, livros, jornais, radio, TV, cartas, relatórios, entre outros. Exige cuidado e preparo, tanto da parte
de quem a origina como a de quem a recebe. É necessário passar idéias com clareza, mas a comunicação
nem sempre consegue atingir o objetivo de passar uma mensagem clara.
A Comunicação Não-Verbal
Nesse de comunicação, o emissor esta transmitindo mensagem com expressões faciais ou corporais
e ainda por meio de gestos. Sem que se perceba, freqüentemente se está transmitindo mensagens. O
comportamento inadequado de um condutor no trânsito gera “mensagens” negativas que permitem aos
outros analisarem o seu perfil.
Problemas de Comunicação
As causas principais das falhas de comunicação ou ainda pela própria mensagem.
· Dificuldade de expressão · Falhas na mensagem
· Escolha inadequada do receptor · Diferenças de percepção
· Escolha inadequada do meio
Personalidade
É o conjunto de características que torna a pessoa única a diferente das outras, ou seja, cada um tem a sua
personalidade, pois os indivíduos pensam, sentem a agem de maneira bastante distinta.
A personalidade se forma quando ainda somos crianças e vai se adaptando ao ambiente em que vivemos, a
medida que vamos crescendo.
Deve-se ter cuidado ao formar opiniões precipitadas sobre outras pessoas, pois estas informações podem se
transformar em preconceitos ou estereótipos.
Preconceitos
Trata-se de conceito ou opinião formados antes de ter o conhecimento adequado.
Alguns preconceitos são:
· Criticar ideias e opiniões dos outros que não combinam com o que você pensa;
· Julgar a pessoa precipitadamente sem considerar o seu estado emocional.
Por exemplo: ela pode estar agressiva porque está vivendo um momento difícil.
Ao relacionar-se com o outro, deve-se considerar as próprias emoções para não julgar o outro de
forma errada.
Quando o indivíduo se conhece melhor, fica mais fácil conhecer o outro. Assim, melhora a qualidade
dos relacionamentos.
Melhorando os Relacionamentos
Um aperto de mão, um sorriso ou um simples olhar de uma pessoa influencia nossos pensamentos e
sentimentos.
Estamos nos relacionando com as outras pessoas todo o tempo. Uma das principais características
do ser humano é que ele interage com o seu meio e, ao mesmo tempo, sofre influências dele.
Isso acontece quando pessoas ou grupos são rotulados. Por exemplo: Todos os adolescentes são
preguiçosos. Essa afirmativa é um preconceito, porque nem todos os adolescentes são preguiçosos.
Por isso esteja atento ao comportamento do outro como um todo, procurando conhecer a pessoa
como ele é. Assim, fica mais fácil o relacionamento com as pessoas.
Todos nós somos diferentes no modo de pensar, de agir e de sentir. As diferenças existem, e o
importante é saber reconhecê-las e lidar melhor com elas, especialmente no momento de trabalho. Somos
diferentes pela nossa maneira de pensar e por muitas características pessoais. Cada indivíduo é um ser único
com pensamentos, sentimentos, atitudes e histórias diferentes.
As diferenças existem, também, pelas crenças que cada grupo social tem.
Você pode verificar que no ambiente de trabalho, quando sai ou entra outra pessoa na sua equipe,
percebem-se muitas diferenças na forma com que as pessoas passam a se comportar uma com as outras, ate
mesmo a produzir. Com a troca de experiências e as diferenças de cada um, o grupo se transforma e todos
aprendem e crescem profissionalmente.
Muitas vezes, as diferenças no ambiente de trabalho podem gerar conflitos. Por isso, é preciso ter
cuidado com as reações preconceituosas ou de intolerância, pois elas criam barreiras para a troca de idéias,
de conhecimentos e de experiências.
A tendência deste início de século não é ter mais um emprego para toda
vida, mas sim, se tomar empregável para toda vida. Toda pessoa deve
concentrar-se no constante desenvolvimento de suas habilidades, administrar
sua carreira para tomar-se empregável.
Aliás, ficar parado é o mesmo que andar para trás. Você abaixa a guarda
em termos de empregabilidade quando:
· Parar de estudar;
· Parar de se atualizar, isto é, não lê, não vê TV, não vai ao teatro, não navega na Internet, não vai a
associações de classe, não conversa com colegas;
Preparar-se para o mercado de trabalho não é tarefa fácil pois exige esforço no sentido de manter
uma organização, atualização e em especial, não deixar-se abater. Como já falamos não baixar a guarda!
PERFIL PROFISSIONAL
Atuais exigências do mercado de trabalho
Muito mais que habilidades técnicas, o mercado de trabalho atual
exige das pessoas habilidades relacionadas à personalidade e ao
comportamento de cada um. Isso significa que, além do trabalhador saber
como desempenhar bem uma profissão, utilizar corretamente os meios e
ferramentas de seu trabalho, ele deve possuir algumas habilidades que
determinam sua conduta social. O trabalhador deve ter habilidades para
trabalhar em equipe, cooperar com o próximo, ter ideias criativas no
desempenho das atividades e soluções de problemas, saber resolver conflitos
em seu ambiente de trabalho, motivar sua equipe e ainda, ter vontade e
curiosidade de pesquisar e querer aprender mais e mais sobre seu trabalho e
sobre o mundo em geral.
Pare e pense: Qual destas empresas terá mais sucesso no futuro? Em qual delas você gostaria mais
de trabalhar? Por quê?
Repare que os funcionários das duas empresas possuem as mesmas competências técnicas, porém
são as habilidades de personalidade e comportamento que farão a empresa A se destacar no mercado de
trabalho. Tais habilidades comportamentais geram satisfação tanto para o trabalhador em seu ambiente de
trabalho, quanto para a empresa. A redução do estresse no trabalho, a união da equipe e a formação de laços
afetivos se traduzem em maior produtividade para a empresa, refletindo em aumento de salários, benefícios
e gratificações.
Por fim, qual é o perfil do profissional do futuro? Quais as qualidades que gerentes, empresários e
patrões estão dando maior atenção atualmente?
· Aprender a aprender: ter curiosidade e vontade de aprender nova técnicas e competências, saber
pesquisar sozinho sobre um assunto, demonstrar interesse no autodesenvolvimento.
· Comunicação e colaboração: saber ouvir e comunicar-se com os colegas de trabalho, saber
trabalhar efetivamente em grupo, colaborar com os membros da equipe, solucionar conflitos e compartilhar
as melhores práticas em seu ambiente de trabalho.
· Raciocínio criativo e resolução de problemas: saber definir e reconhecer problemas, implementar
soluções, gerar novas ideias, agir, controlar e avaliar os resultados.
· Desenvolvimento de liderança: ser capaz de dar autonomia aos colegas de trabalho, visualizar
energizar e capacitar um grupo ou equipe para atingir as iniciativas empresariais.
Objetividade
O currículo não deve ser longo, portanto, não ultrapasse duas páginas. Só faça uma terceira página
se sua experiência for realmente longa. Caso contrário, o profissional responsável pela seleção de pessoal na
empresa poderá considerá-Io pouco prático e pode perder o interesse em lê-Io. Dados como RG, CPF e
Carteira de Trabalho não devem ser colocados. Posteriormente, se forem necessários, a empresa solicitará.
Efeitos Especiais
O currículo deve ser discreto e agradável para a leitura. Não enfeite com vários tipos de letras e
desenhos. Caso queira destacar alguma informação importante, use o recurso "Negrito". Utilize uma letra
padrão e imprima em uma impressora de qualidade em papel branco.
Cursos
Não é preciso relacionar todos os cursos realizados. Lembre-se que o selecionador tem muitos
currículos para analisar. Relacione somente os mais importantes (iniciando pelo mais recente) e que sejam
afins ao cargo que você está pleiteando.
Experiência
Inicie pela experiência mais recente (último emprego). Se você tem uma lista extensa de empregos
anteriores selecione somente os 05 últimos. Especifique a empresa, o cargo exercido, o tempo de trabalho
e, resumidamente, as atividades desenvolvidas.
Primeiro Emprego
Se você ainda não tem experiência profissional, ressalte em seu currículo a sua formação escolar e cursos
realizados. Mencione também suas habilidades mais relevantes.
Fotografia
Não anexe fotografia, a não ser que seja solicitado. Neste caso, utilize uma fotografia recente e de boa
qualidade.
MODELO DE RESENTAÇÃO
- DADOS PESSOAIS
Nome
Idade
Endereço
Telefone
e-mail
Correio convencional
Envie somente original em envelope grande sem dobrar o currículo. Cópias prejudicam a aparência do seu
currículo, causando impressão de desorganização ao selecionado r de pessoal.
Pessoalmente
Oriente-se na recepção ou portaria da empresa sobre como proceder para a entrega do currículo.
Caso você seja encaminhado a algum setor da empresa, lembre-se que neste momento você já está sendo
avaliado, portanto, atente-se para a boa educação e imagem que irá transmitir.
·Caso você não tenha experiência profissional, fale das suas habilidades, dedicação, disposição e
comprometimento com o trabalho.
·Evite assuntos polêmicos como política, futebol e religião. Seja objetivo, mas evite respostas como "sim" e
"não". Desenvolva um raciocínio completo, sem se estender demais.
·Lembre-se de desligar o celular.
·Não minta em relação ao seu currículo, pois suas informações serão verificadas.
No momento da entrevista, aposte na sinceridade, afinal é aí que começam suas chances de aprovação.
· Atendimento Telefônico
A comunicação telefônica e essencial para uma empresa, independente do seu
ramo de atividades, uma vez que grande parte do relacionamento com os
clientes, fornecedores, outras empresas e o público em geral é feita por
telefone. Falar ao telefone pode parecer muito fácil, mas se engana quem pensa
assim. O tom de voz, a clareza e a atenção são, entre outros, alguns cuidados a
observar nas comunicações telefônicas. Estes hábitos só se adquirem com a
prática e bons métodos.
A sua responsabilidade como profissional ao fazer ligações ou receber chamadas telefônicas e muito
maior do que se pensa, pois neste momento você está assando uma imagem sua e da empresa em que
trabalha.
Dicas
· Atenda ao telefone prontamente, não deixando que o telefone toque mais de três vezes.
· Não atenda ao telefone apenas com “Alo”, sempre mencione o nome da empresa e o seu nome.
· Diga sempre, “Por favor”, “um momento” e “obrigado (a)”.
· Tenha sempre papel e caneta para anotação, registrando o nome de quem telefonou, número, hora e
data.
· Expresse suas ideias com clareza, demonstrando rapidez e segurança nas informações.
1. Gírias (Ta legal, falou, oi cara, tudo encima, valeu, pode crê, só né)
2. Expressões repetitivas (né, ta, Ok)
3. Expressões condicionais (poderia, gostaria, faria, se o senhor quisesse)
4. Tratamentos íntimos (querido(a), meu amor, benzinho)
5. Exageros (Nunca tivemos uma única reclamação)
6. Palavras Negativas (Problemas, dificuldades, nunca, prejuízos, impossível)
7. Expressões que indiquem tempo (um momentinho, só um minuto, um minutinho, rapidinho)
Lembre-se é a partir de sua postura ao telefone que o público vai formar a imagem da empresa.
Não se esqueça de seus clientes internos, que são os –profissionais-divisões departamentos, que utilizam
os serviços de outros profissionais dentro da própria empresa.
As dinâmicas são organizadas em forma de situações problema, mas quais você deverá participar
desempenhando um papel, cumprindo uma tarefa, se relacionando com pessoas, expondo seus pontos de
vista, ouvindo os outros, discutindo e debatendo.
Não é fácil prever qual é melhor atitude e o que o recrutador espera como resposta dos candidatos. Mas não
se assuste, esse é o momento em que não devemos ser afoitos, nem demonstrarmos ser os mais rápidos.
Este é o momento de ter bom senso.
Como você pode ver, caso seja convidado a participar de um teste deste tipo, procure dar o melhor de você,
sendo um membro ativo e combativo, mas sem tentar diminuir os demais membros do grupo e de seus
pontos de vista. Quanto mais você for um elemento que contribui para os resultados do grupo, melhor será
seu desempenho.
As atividades propostas nas dinâmicas de grupo avaliam diversos pontos da personalidade e do perfil
profissional, entre eles:
· Capacidade de ser amigável: gosto por fazer novas amizades no grupo, transmitir calor humano e bem-estar
nas relações de amizade;
· Capacidade de manter amizades: desejo de estar na companhia de pessoas para o trabalho e diversão;
· Capacidade de expressar suas ideias: colocação de ideias próprias tão logo quanto possível;
· Capacidade de ser ativo: o quanto a pessoa é ativa e mantém o ritmo do trabalho, seja ele intenso ou de
menor pressão;
· Capacidade de buscar novas ideias: buscar novas ideias e conciliar com as suas, e capacidade de correr
riscos;
· Capacidade de manter o positivismo: em diferentes situações manter o otimismo, a expressão de alegria e
ânimo;
Alguém que seja fraco em algumas das habilidades técnicas, mas que seja forte em competências
como iniciativa e orientação para resultados, em geral vai se mostrar um funcionário melhor. Ele usará sua
iniciativa e orientação para resultados na constante busca de aprender novas habilidades para desempenhar
melhor o trabalho.
Princípios Éticos
·Seja educado e cortês com todos os funcionários da empresa.
·Não utilize recursos da empresa para benefício próprio.
·Seja discreto no exercício de sua profissão.
·Siga as normas administrativas.
·Seja respeitoso com seus superiores hierárquicos e colegas de trabalho.
·Vista-se de forma adequada ao ambiente de trabalho. Não utilize tráfico de influência para conseguir a
benevolência (boa vontade) do chefe.
·Não seja egoísta na transmissão de experiências e conhecimentos aos colegas de trabalho.
·Não se oponha a colaborar com determinado trabalho que lhe seja solicitado.
·Não se utilize de informações e influências para conseguir vantagens pessoais.
·Não estimule a discórdia no ambiente de trabalho.
·Ao usar uniforme, não modifique o modelo original.
Situação 2
Você é demitido de sua empresa, mas logo é contratado pela concorrente de sua empresa anterior.
Chegando lá, seu novo patrão descobre que você possui algumas informações sobre sua antiga empresa que
poderia beneficiar sua produção. Nesta situação, ele te oferece uma porção de gentilezas com o objetivo de
descobrir tais informações. O que você faz?
a) Aceita as gentilezas e conta tudo. Sua antiga empresa nunca irá desconfiar.
b) Pede desculpa a seu novo patrão, recusa os presentes e afirma que se trata de uma questão ética.
Comportamento ético é o comportamento definido pela sociedade como correto e moral. Por que os
empresários dão tanta importância a este comportamento? É simples, ninguém gosta de trabalhar com
pessoas desonestas, que fazem de tudo, até mesmo passar por cima das pessoas, para se destacarem.
Além disso, os patrões devem se preocupar com questões relacionadas ao ambiente de trabalho:
7. BOM ATENDIMENTO
Muitas empresas investem verbas vultuosas em campanhas publicitárias com o propósito de
transmitir uma imagem positiva junto ao público. Muitos investimentos são destinados à estrutura
operacional na intenção de facilitar o atendimento. Mas tudo isto pode ser colocado em risco se o cliente,
ao procurar a organização, não se sentir convenientemente atendido. Neste caso, o dinheiro da publicidade
foi desperdiçado e a imagem da empresa ficará comprometida pois o cliente sentir-se-á ludibriado por ela.
Podemos dizer que as organizações assemelham-se a um "iceberg". O cliente não consegue perceber a
importância da organização interna de uma empresa. Ele constrói a imagem do todo a partir da ponta visível.
E a ponta visível, é o atendimento que lhe é prestado. Bom atendimento deve ser, portanto, preocupação
constante de qualquer empresa que pretende ser bem sucedida. E o bom atendimento não acontece por
acaso. Requer qualidade gerencial, qualidade de produtos, profissionalismo dos funcionários atendentes,
etc. Requer, em síntese, excelência organizacional, e a organização só será excelente se as pessoas que nela
trabalham o forem.
Como dissemos, pode-se conquistar clientes através de estratégias publicitárias e esforço de venda,
mas só com o bom atendimento poderemos assegurar a sua permanência.
8. O TRATAMENTO
O bom atendimento implica na satisfação do cliente. Pode não ser possível atendê-Io em sua
necessidade, mas, ainda assim, podemos tratá-Io bem, orientando-o e conquistando sua simpatia. Ele levar
uma boa imagem da empresa. Podemos concluir que o tratamento, um componente muito importante do
atendimento. O tratamento diz respeito... maneira como o funcionário se relaciona com o cliente.
Tratar bem é, antes de tudo, lidar com uma antiga particularidade humana: a de que cada pessoa almeja ser
tratada de maneira diferente, única.
Todos nós nos consideramos especiais e assim queremos ser tratados. Se a relação interpessoal do
funcionário com o cliente não se mostra positiva, podemos dizer que o tratamento não está sendo adequado.
Tal inadequação pode ser consequência da falta de conhecimento técnico por parte do funcionário ou
decorrer de outros fatores de ordem pessoal ou ambiental.
Não existem duas pessoas que ajam exatamente do mesmo modo Todos os indivíduos têm modos
mais ou menos estáveis de comunicar. Mesmo que uma pessoa consiga comunicar de diferentes modos e
saiba fazê-Io, ela escolhe sempre a maneira que mais gosta de se relacionar com os outros. Por isso, podemos
considerar que existem estilos e comunicação que não são mais do que formas diferentes de abordar a
situação interpessoal (relação entre pessoas).
Todas as pessoas têm determinados estilos disponíveis para utilizar conforme as situações, mas há
um estilo que sempre prevalece.
O estilo é eficaz em função da situação em que se aplica.
É a utilização de um determinado estilo de forma indiscriminada, qualquer que seja a situação, que
dá origem a problemas interpessoais.
A comunicação entre as pessoas nem sempre funciona bem. Para isso é necessário aprender algumas
habilidades e adquirir conhecimentos sobre as consequências de cada uma das atitudes próprias do processo
de relacionar-se. Uma das habilidades a aprender é a de confiar.
A confiança não é um ato de magia, nem se obtém mecanicamente, também, não é algo que se possa
obter pela força. Se alguém persiste em não nos compreender, continua a duvidar da nossa competência ou
das nossas boas intenções, há habilidades que permitem modificar a percepção dessa pessoa nosso respeito.
Para obter a confiança dos outros, devemos tomar a iniciativa e não esperar que o outro a tome primeiro. Se
queremos ser vistos como pessoas de confiança, temos que fazer o primeiro gesto, o que implica sempre um
certo risco.
O cliente é uma parte essencial do nosso negócio, não uma parte descartável. Sem o cliente você não
sobrevive. Nunca se esqueça disso.
O que fazer, então, para se conhecer o cliente?
Uma pesquisa de mercado. É uma pesquisa de mercado que, em essência, procura responder o que
é preciso saber para ser competitivo: Quem é o cliente?
Quando o cliente compra o produto?
Cliente compra o produto?
Onde o cliente compra o produto?
Por que o cliente compra o produto?
Quais são as expectativas e o nível de satisfação dos consumidores em relação aos produtos?
É através de uma pesquisa de mercado que se mede sua satisfação com Produtos e Serviços.
Satisfação é o sentimento experimentado por quem adquire um produto que atende às suas expectativas. A
satisfação do cliente depende do desempenho percebido na entrega de valor feita pelo produto em relação
às expectativas do comprador. Se o desempenho fica aquém das expectativas do cliente, ele fica insatisfeito.
Se o desempenho se equipara às expectativas, o comprador fica satisfeito. Se o desempenho excede as
expectativas, o comprador fica encantado.
As empresas mais inteligentes têm como meta encantar os clientes, prometendo somente o que
podem oferecer e depois oferecendo mais do que prometem.
Por meio de Produtos e Serviços, uma empresa entrega valor para o cliente: o consumidor compra a
satisfação de um desejo;
O consumidor compra valor; as pessoas compram produtos e serviços para resolver problemas; e...
produtos são ferramentas para a solução de problemas.
Valor? Sim, valor. É o que um produto oferece em relação ao preço. É a diferença entre os valores
que o cliente ganha comprando e usando um produto e os custos para obter esse produto. Um exemplo
simples de valor de um produto é o caso da compra de uma lata de creme de leite com dispositivo de abertura
e sem o dispositivo. No primeiro caso, a percepção de valor por parte do cliente costuma ser mais elevada,
embora o produto seja o mesmo.
Perceba que, ao se fazer uma ação de Marketing, há uma Transição... do Produto para a Necessidade;
do Material para o simbólico. Vejamos como essa transição ocorre:
Verifique sobretudo o que pode ser melhorado em termos de arrumação de sua sala, disposição
dos móveis, equipamentos, material.
Observe que procedimentos podem ser racionalizados, eliminados ou simplificados no que diz
respeito ás três tarefas
Seu trabalho se tornará mais agradável e simples se você dispuser de conhecimentos profissionais,
souber redigir relatórios e cartas, aperfeiçoar seus conhecimentos de português e de informática. Ou seja,
você precisa estar atualizada e adquirir sempre mais conhecimentos.
Existem diversos recursos facilitadores do trabalho que já devem ser do conhecimento e prática de
secretárias mais experientes, no entanto para aquelas que estão iniciando vale lembrar que é possível
preparar esquemas para registro de correspondências, de chamadas telefônicas, determinar uma agenda
semanal sobre as atividades que deverá realizar, guia com os telefones mais usados, Ter o Código de
Endereçamento Postal sempre a mão, a lista telefônica (assinantes e endereços), o Dicionário da Língua
Portuguesa para consulta rápida, a lista de assuntos pendentes em ordem de importância e urgência,
estabelecer metas para alcançar todos os dias. Enfim dar ao trabalho um toque profissional e de bom gosto.
· Deixar a mesa em ordem sem excesso de papéis.
· Depois do expediente: manter os equipamentos desligados e em condições de uso para o dia seguinte.
· Estocar material de escritório suficiente para evitar contratempos.
· Reunir todo material necessário antes de iniciar uma tarefa.
· Atenção redobrada quando estiver conferindo ou revisando algum trabalho: fazer marcas no que precisa
ser corrigido ou redigitado.
· Evitar idas e voltas ou levantar-se a todo momento é pura perda de tempo e gera baixa produtividade.
· Manter a calma diante de situações difíceis e complicadas. Lembre-se:
· Você deve ser conciliadora e ter criatividade e rapidez para resolver problemas.
· Não perder muito tempo com atividades fáceis; aproveitar a maior parte do tempo para executar tarefas
mais demoradas que exigem maior esforço físico e mental. De preferência, executá-las no inicio do dia.
· E para você alcançar bom êxito em suas atividades, planeje suas paradas, estabeleça um tempo mínimo
para resolver pequenos problemas.
12.DOCUMENTOS DIVERSOS
12.1 PROTOCOLO
É o controle de entrada e saída dos documentos na empresa previne imprevistos desagradáveis.
Suponhamos que um cliente tenha escrito, solicitando a remessa de determinada mercadoria em um prazo
preestabelecido. Por um motivo qualquer, a correspondência somente chegou após ter expirado esse prazo.
Fazendo-se o controle da chegada de correspondência, pode-se justificar o não atendimento da
solicitação, mostrando- se o carimbo do protocolo, onde consta a data em que recebeu a carta.
Pode ocorrer ainda que, em virtude de ter a carta demorado a chegar ao destinatário, haja um grande
período de tempo entre a resposta e a emissão da correspondência.
Este controle a que nos referimos denomina-se protocolo e apresenta também a vantagem de
controlar a movimentação do papel dentro da própria organização, possibilitando a sua localização rápida.
O protocolo é de tamanha importância que, nas grandes organizações, existe uma seção denominada
Seção de Protocolo, onde todos os documentos destinados à empresa são entregues.
FUNCIONAMETO DO PROTOCOLO
Ao se receber uma documentação deve-se primeiro conferi-la, para verificar se não faltam anexos
mencionados, se o número está correto, se, realmente, ela deve ser entregue naquele Departamento.
Após a verificação, providencia-se um recibo, para ser entregue ao remetente.
Os dados contidos neste recibo variam de lugar para lugar. Entretanto, sempre se colocam a data, o nome
de quem recebeu e o número do protocolo.
Algumas organizações acrescentam o assunto tratado na documentação.
Existem também cadernos de protocolo, que circulam de uma seção para outra. Neles, registra-se a data de
entrega do documento, o assunto de que trata e nome quem recebeu. Substituem o recibo de protocolo,
cuja desvantagem é ser feito em folha solta, podendo-se perder facilmente.
12.2 CARGA
É o nome que se dá ao registro cumulativo das entradas e saídas do documento de cada seção. Este
registro é feito na própria pasta ou envelope onde se coloca o documento. Quando o funcionário recebe o
documento, risca a anotação relativa à seção onde ele se encontrava.
12.3 ARQUIVO
Além de ser um móvel de escritório onde são guardados documentos, é também conjunto de
documentos recebidos ou produzidos oficialmente por uma pessoa física ou jurídica no decorrer de suas
atividades e conservadas por essa pessoa ou assessores, para consultas futuras.
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
Deve ser determinado de acordo com o elemento mais importante e mais frequentemente
procurado pela empresa.
12.4 CHEQUES
Existem vários tipos de cheques:
a) Portador: qualquer pessoa que o apresentar ao caixa de banco poderá retirar o dinheiro. Daí a
preocupação em não perder este tipo de cheque;
b) Nominal: é o que consta o nome da pessoa que deve recebê-lo. O banco pagará a essa pessoa, mediante
identificação (porém, se essa pessoa assinar no verso, isto é, endossá-lo, outra pessoa poderá recebê-lo,
desde que identificada a assinatura do endossante);
c) Cruzado: este cheque é carimbado ou riscado com dois traços transversais.
d) Visado: é aquele que recebe um visto do banco. Este visto garante que a pessoa que o emitiu tem dinheiro
suficiente para pagá-lo. Um cheque visado é como dinheiro;
e) Especial: é um cheque que o banco gerente o pagamento até um certo limite. A pessoa que emite um
cheque especial tem um cartão de identificação que determina o limite garantido pelo banco.
12.5 NOTA PROMISSÓRIA
Quando você faz uma compra a prazo, ou vai a um banco fazer um empréstimo, assina uma Nota
Promissória, prometendo pagar a dívida ou empréstimo determinada data. Portanto, Nota Promissória é
uma promessa de pagamento, que é aceita, isto é assinada pelo devedor.
Técnicas de Vendas
Técnicas de Vendas
Como podemos facilmente perceber o mercado de vendas continua em expansão por isso mais
pessoas ingressam neste mercado tão promissor, porém ao mesmo tempo, ao sermos atendidos por estas
pessoas, percebemos também que não há um preparo mais profundo no serviço de atendimento ao
consumidor, neste caso, nós mesmos.
Aqui veremos além de alguns conceitos, analisaremos técnicas de vendas, abordagem e pós-vendas
dentre outros assuntos de semelhantes interesses.
1. As Vendas
Hoje, vemos claramente a expansão das vendas no mundo e com isso verificamos a real importância
da vendas em nosso mundo. A venda nada mas é do que a aquisição de bens derivada das trocas. Resultando
em uma relação de consumo. Relação esta que estabelece os conceitos de fornecedor e consumidor.
Há muito tempo atrás não existia uma moeda de giro, então o povo efetuava pequenas trocas de
bens e aí tínhamos o surgimento das vendas possuímos aqui a diferença de esta trazer uma dupla relação de
fornecedores. O que a tornava diferente da relação de consumo de hoje em dia é que hoje raramente existe
tal barganha.
2. O Marketing
Muito se fala de marketing nos dias de hoje, esta verdadeiramente é uma ferramenta de suma
importância no mundo das vendas. Este antecede a venda fazendo com que o cliente compre anteriormente
a ideia do produto induzindo este à se dirigir até o produto, consequentemente ao vendedor para que este
realize a venda.
O marketing como já vimos o marketing antecede o produto e por isso a necessidade do vendedor
se mostrar ciente de tudo o que é transmitido com o marketing. Ou seja, nós devemos estar atentos ao que
realmente o produto oferece e suas qualidades. Para que não cheguemos a desapontar o cliente
. Existem conhecimentos essenciais que todo vendedor deve obter para alcançar sucesso em sua
carreira e conseguir boas vendas. Observando cada um destes as trás características próprias, porém ambas
possuem o mesmo objetivo já citados acima.
A primeira venda a ser feita é a de sua imagem pessoal, profissionalmente íntegra e confiável, a boa
fé é componente essencial em qualquer atividade humana. O vendedor é para seus clientes a imagem viva
da empresa bem como junto à sua comunidade. A auto-análise é o meio mais seguro para alguém se
conhecer, sendo, também, o ponto de partida para as mudanças que se façam
necessárias.
A aparência e a Saúde
A embalagem do produto a ser vendido, ou seja, você!
O volume e o tom de voz
A facilidade de transmitir idéias
Os conhecimentos gerais
Os conhecimentos específicos
Conhecer bem a sua empresa faz com que o cliente tenha maior segurança ao obter algum produto
ou serviço com o vendedor pois este mostra além de tudo bem informado e com isso este agrega a si mesmo
os conhecimentos específicos listados acima.
Dados Gerais
Dados estruturais
Dados Organizacionais
Dados da imagem pública;
Os objetivos da sua atividade para o sucesso de seu trabalho
O vendedor não pode deixar seus gostos ou preferências definir a necessidade do cliente, nem
mesmo interferir no anseio de compra deste. É aconselhado ao vendedor que este preste muita atenção no
que o cliente necessita e até mesmo demonstra.
O vendedor deve manter o foco tendo o cuidado necessário de oferecer exatamente o que o cliente
está solicitando e não somente. Deve este também oferecer um algo mais que esteja ligado ao pedido
anterior mostrando a este cliente todas as possibilidades com o produto a ser vendido.
O segredo da venda consiste em oferecer o produto certo no momento certo para o cliente certo.
Para conhecer bem e apresentar adequadamente os produtos e serviços aos clientes o vendedor
deve seguir alguns cuidados que são de extrema importância, são estes:
Ressaltar para o cliente os benefícios que este alcançará com a aquisição do produto.
Esta é a base para você planejar e desenvolver apresentações de vendas sobre medida para os reais
interesses e verdadeiras necessidades de seus clientes.
Falamos agora a pouco que você como vendedor deve conhecer como ninguém o produto que sua
empresa se propõe a vender e entrega tal responsabilidade a você. Por isso abaixo traremos sugestões para
que você como vendedor tenha um nível ideal de conhecimentos sobre os produtos:
De todas as máximas do mundo das vendas a mais acertada em se falar é “ o segredo do sucesso nas
vendas é saber satisfazer o cliente”.
Você como um vendedor deve sempre manter em mente que um de seus principais objetivos é uma
maior produtividade. Ou seja, você deve ter como limite o número máximo de vendas trazendo lucro
profissional a você e financeiro à empresa a quem você representa.
Atentando também ao tempo sabemos que este reflete de maneiro positiva ou negativa em nossa
carreira. O tempo é necessário para que analisemos se estamos atingindo nossas metas em tempo certo.
Os profissionais da área definem como uma exigência que você vendedor conheça sua área de
atuação isso implica em:
Com estas devidas observações nós conseguiremos traçar metas de pré-definidas e um esquema mais
eficaz de realização de objetivos.
Segue abaixo critérios a serem observados na análise da concorrência e na obtenção dos dados:
Saber quais são as empresas que operam no mesmo território com mesmos ou semelhantes
produtos;
Vimos que quanto mais você conhece a sua concorrência, mais capacitado você ficará para poder
lidar com ela e tirar proveito. Essas informações sobre a concorrência são validas à empresa somente, tendo
assim uma inutilidade ao cliente, ou seja, você como vendedor deve evitar falar mal da concorrência, pois, o
tempo que levaríamos para isso poderemos utilizar para enaltecer as qualidades do nosso produto.
4. A motivação do cliente
A motivação é a razão que leva as pessoas à ação. As pessoas agem para alcançar seus objetivos
pessoais e profissionais e estas pessoas muitas vezes passam por um processo mental antes de tomar
decisões. A realização de objetivos obriga a pessoa a ter necessidades. Uma necessidade gera um problema,
que requer uma solução, levando-nos a buscar uma negociação com uma operadora ou uma seguradora. A
negociação é uma ação que deve sempre satisfazer a uma necessidade.
Quando um cliente vem até sua empresa este se encontra em busca de uma solução para o seu
problema. Como todas as pessoas os clientes necessitam ser compreendidos, e esta é sua função como
vendedor.
Finalmente ao observarmos tudo o que foi dito antes nós finalmente chegaremos ao fechamento da
venda o que implica dizer:
Ajudar o cliente a descobrir como pode conseguir o que ele deseja, satisfazendo suas atividades
através de serviços, benefícios e garantias oferecidas pelas operadoras e seguradoras.
A satisfação das necessidades do homem tende a seguir uma sequência bem definida a saber:
Vestir-se
Repousar
Proteger-se
Alimentar-se
Estando estas necessidades, dentre outras, satisfeitas daí então o homem procurará satisfazer outras
necessidades. Existem produtos que podem satisfazer as necessidades vitais dos clientes como os que
garantem meios necessários à sua subsistência.
As pessoas mais conservadoras têm uma grande necessidade de segurança para que seja
estabelecida uma relação de confiança na empresa a qual está buscando este produto ou serviço.
Um exemplo claro desta necessidade do homem sentir-se seguro e protegido em nossa sociedade
são:
Há também um medo que as pessoas têm da mudança, tudo o que é novo sofre uma objeção maior
para ser aceita, e isso engloba não só o mundo das vendas, faz parte disso várias outras áreas como a moda,
a tecnologia, as religiões.
Por conta de pessoas mais conservadoras as empresas do ramo de segurança fazem tanto sucesso,
devido a essa necessidade de proteção e para que o cliente não tenha que arcar com prejuízos futuros.
As vezes que as necessidades acima listadas forem satisfeitas começam a surgir então de dentro do
homem um forte desejo de:
Amor;
Afeição;
Aceitação Social.
A aceitação social associada a experiências do trabalho e da vida cotidiana e expressa pela amizade e o
respeito, podendo ser reforçada pela ação do vendedor.
As pessoas constantemente buscam prestígio e isso nos leva a acreditar que, de alguma forma,
nossos produtos ou serviços influenciarão de maneira positiva nesta busca. Sobrecaindo sobre nós, mais uma
vez, a responsabilidade de demonstrar os nossos produtos tentando atingir aquilo que o cliente busca.
Cada indivíduo necessita se sentir importante de alguma forma, precisam gozar de estima pessoal e
respeito próprio. As pessoas procuram nas outras reações que reflitam boa reputação, reconhecimento e
atenção.
Sentir-se bem-sucedido;
Realização pessoal;
Realização profissional.
As pessoas neste estágio de satisfação procuram: Ideais, Grandeza, Desafios, Realização e aplicação de
sua capacidade total.
Conservadores e introvertidos;
Que procuram aceitação social e prestígio;
Dinâmicos e extrovertidos.
A seguir traçaremos as principais características dos tipos de cliente buscando nos aprofundar mais
nestes três conceitos de clientes para uma melhor aquisição de conhecimentos sobre estes.
Aqui, o truque ao lidar com tais clientes é sempre ressaltar a imagem da empresa a qual você, como
vendedor se dispôs a representar.
1. Grande parte das pessoas que necessitam de uma venda hoje se enquadra nessa tipologia de clientes
e se encontram entre as dinâmicas e as conservadoras. Possuem também alguns graus característicos
de todas;
2. Elas demonstram motivação equilibrada;
3. Elas olham e analisam a empresa;
4. Ao mesmo tempo, buscam evitar situações difíceis.
Aqui, quando nos deparamos com tais clientes devemos ir de encontro com suas dúvidas acerca da
empresa e ressaltar a posição de liderança da empresa no mercado, além da qualidade da prestação de
serviços.
Geralmente estes clientes, normalmente, são os que procuram às necessidades e auto-realização. Por
isso recomenda-se ao vendedor ressaltar as características modernas dos produtos e da empresa, e bem
assim, a estrutura de apoio disponibiliza ao cliente.
7. A negociação.
A atenção torna-se dobrado com relação à negociação, na maioria das vezes nossas ações e reações
refletem as nossas atitudes. Nossas atitudes refletem uma série de valores, adquiridos ao longo do tempo.
Não podemos considerar que a venda é uma batalha entre nós e os clientes, isso deixará clara uma
atitude negativa e desta mesma forma o cliente assume a posição de oponente. Sendo assim devemos
acumular valores pessoais e profissionais positivos e suas atitudes sempre colocarão os interesses do cliente
em primeiro lugar.
8. Planos de ação.
Nós facilmente percebemos que para cada cliente teremos que agir de maneira
diferente para conseguir atingir nosso objetivo, que é a realização da venda. Vimos em nossos
estudos que temos três tipos básicos de clientes.
Deve ser feito, antes de tudo, no momento da abordagem, a análise completa do cliente a fim de conseguir
identificar em quais dos tipos de cliente o cliente atual se enquadra. Depois de feita esta análise o vendedor
deve analisar o que ele deve ou não deve falar ao cliente.
Todos estes procedimentos indicam que o vendedor monta um plano e a esse plano chamamos de
plano de ação.
9. Abertura da negociação
Primeiro de tudo antes de iniciarmos uma negociação temos de obter algo que será, a partir deste
momento de suma importância, a atenção do cliente. Após obtermos a atenção do cliente, vamos direcioná-
la para nossos produtos ou serviços.
Tendo adentrado nesse delicado processo de relação com o cliente nós devemos adequar as soluções
e benefícios do nosso produto à real necessidade do cliente.
Observando o parágrafo acima, nós vemos que precisamos, como vendedores de saber com detalhes
sobre a necessidade do cliente, sobre seu desejo, sobre a imagem do produto que o mesmo criou.
A seguir listaremos uma série de sugestões para abordagem de um cliente de forma mais específica
fazendo com que o vendedor otimize suas vendas.
São as sugestões:
Busque, cada vez mais, sondar de maneira não invasiva sobre seu cliente isso criará um vinculo com
seu cliente. Fará também com que o cliente se sinta mais a vontade e assim sendo ele lhe dará informações
mais completas.
A finalidade desta técnica é saber quais são os reais desejos do cliente, o que realmente ele busca,
qual é o centro de sua atenção.
Uma ferramenta que se usa como técnica é o simples balançar da cabeça como sinal de aprovação, isso,
por mais que não acreditemos, têm o poder de aumentar o entusiasmo do cliente e não só, também aumenta
sua motivação.
D) Faça sempre perguntas que levem seus clientes a expor seus problemas.
O Sr. encontrou dificuldades de atendimento no seu plano de saúde ou algum outro a ele
relacionado?
O Sr. foi surpreendido quando precisou de determinada cobertura eu não estava prevista no seu
plano?
Lembrando que os clientes não compram acordos com as empresas, elas compram soluções para
seus problemas que resultam da necessidade de tranquilidade, segurança, aceitação social, prestígio, sucesso
ou auto realização.
Nesta fase das perguntas vale ressaltar que como todo diálogo com o cliente também deve ter espaço
para falar e devido sua argumentação como vendedor é lógico que surgiram dúvidas no cliente, que por sua
vez exteriorizará com perguntas. Juntamente a essas perguntas podem surgir também as contra
argumentações que aqui conhecemos como Objeções.
11. As objeções
As objeções fazem parte dos negócios, é obvio que o cliente nem sempre concordará com as coisas
eu você, vendedor, está dizendo. Surge então a objeção. O bom vendedor não deve ter medo das objeções
dos clientes, antes deve este saber como lidar com tais objeções e torná-las algo útil.
Devemos convencer o cliente e as objeções demonstram que até o momento não conseguimos tal
proeza e por isso, o cliente se encontra indeciso. A indecisão é algo que acaba com as vendas e este lindo
processo de negociação.
O foco agora é conseguir banir de uma vez todas as dúvidas que pairam na mente desse cliente.
Atenção:
Cada objeção esconde uma ou mais perguntas não respondidas;
Procure as perguntas ocultas pelas objeções do cliente;
As objeções são pistas das razões que o cliente tem para negociar.
As objeções podem demonstrar que o cliente está disposto a negociar, assim consideram os vendedores
profissionais, e isso, para nós vendedores é um bom sinal. Se este ainda possui objeções devemos observar
o seguinte:
Ou você não forneceu as informações suficientes, ou;
Não fez as perguntas suficientes, ou;
Não ouviu suficiente.
3) Ajuda ao cliente justificar suas escolhas, com tantas razões para negociar o quanto for possível.
O vendedor deve saber utilizar muito bem suas palavras, pois aí estão os meios pelos quais nós
seremos bem-sucedidos em nossa negociação. Escolha bem suas palavras, tenha cuidado com as
apresentações sempre escolhendo palavras adequadas.
Lembre-se:
Como bons vendedores devemos também criar e desenvolver nossa auto-confiança para isso:
Essa é a mais difícil de ser combatida pelo fato de ser verdadeira, porém com conhecimento da
objeção poderá ser também, tratada.
OBJEÇÃO OCULTA
O cliente aqui age como se fosse negociar, entretanto este não negocia e nem diz o porquê de não
negociar, você então deve identificar as razões, fazendo perguntas que revelem como o cliente se sente a
respeito do assunto.
As objeções ocultas devem ser encaradas de frente e para isto, as razões devem ser descobertas por
meio de perguntas.
Excelência no Atendimento
EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO
A figura do atendimento é facilmente percebida em diversos ramos empresariais hoje em dia, e, por
isso, há a necessidade de estarmos preparados para ingressarmos nesse meio tão concorrido.
As empresas buscam, cada vez mais, a qualidade no atendimento aos clientes e esta qualidade tem
como alvo a excelência. Neste curso aprenderemos formas e técnicas de atendimento, tendo como foco o
atendimento ao cliente.
A empresa então deve praticar uma relação mais orientada para a consecução de seus objetivos e
não para o simples cumprimento de ordens, assim agindo, seus colaboradores têm mais condição de
dispensar melhor atenção a seus clientes.
Num mundo de contínuas, rápidas e várias transformações que vêm acontecendo há algum tempo,
a empresa que consegue se estabelecer no mercado atual, podendo se denominar vencedora, é aquela que
está se reinventando, buscando novos paradigmas para continuar no mercado, para competir melhor e para
se impor no mundo da globalização e da digitalização.
Um dos paradigmas perseguidos pelas empresas diz respeito ao atendimento ao cliente, este
importante consumidor que leva e eleva o nome da empresa.
A excelência no atendimento ao consumidor tem sido uma constante nos mercados mundiais mais
adiantados. O serviço de assistência ao cliente começa pelo próprio vendedor. É a ele que cabe se comunicar
com o consumidor. Da mesma forma, o serviço pós-venda é indispensável, pois transforma o comprador
esporádico ou de liquidações em consumidor permanente.
Quando o cliente compra apenas o produto, busca performance e qualidade. Quando compra
serviços, busca conveniências, logística, facilidades. Quando deseja qualidade de atendimento, valoriza
cortesia, segurança, crédito, promoções etc. quando quer marketing de relacionamento, considera o fato de
pertencer a algum clube, quer ter o sentido de inclusão neste clube, de prestígio. Mas o que os clientes estão
valorizando cada vez mais é a capacidade das empresas de oferecer soluções integradas a suas necessidades
atuais e futuras.
Há consumidores de todas as formas e potenciais. Eles também têm hábitos e atitudes que
caracterizam seu comportamento de compra. De acordo com o modelo de adoção do produto, os
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NEW CENTER CURSOS – Preparando você para o sucesso
compradores inserem-se em diversas categorias, como por exemplo: inovadores dispostos a correr riscos e
os iniciais e influenciados pela mídia, pelo social etc. O profissional de marketing precisa saber que tipos de
clientes estarão interessados em seus produtos.
O comportamento do consumidor afeta quase todos os aspectos da vida de uma empresa. Mais cedo
ou mais tarde, todos precisam estar empenhados em agregar valor ao negócio dos clientes de uma empresa.
O indivíduo é perfeitamente capaz de ignorar o que os profissionais de marketing têm a dizer. Tudo
se resume ao seguinte ponto: os consumidores são muito mais capazes em forçar mudanças nas empresas
para que estas sirvam às preferências de consumo deles do que os profissionais de marketing são capazes de
conseguir que os consumidores comprem (pelo menos mais de uma vez) um produto que não sirva para as
necessidades e preferências de uso daqueles. Compreender e adaptar para as motivações e comportamento
do consumidor não é uma opção – é uma necessidade para a sobrevivência das empresas. As empresas que
sobrevivem e crescem, aprendem que o consumidor manda.
Uma coisa é certa, o comportamento do consumidor é mais importante do que nunca, nesse mundo
focado no consumidor, fazendo que os analistas de consumo sejam valiosos para qualquer tipo de
organização.
O processo pelo qual os consumidores compram produtos e serviços começa com o reconhecimento
de uma necessidade. Esse reconhecimento pode vir de uma sensação interna como fome, cansaço, ou desejo
de impressionar. Pode vir também de estímulos externos como um convite para um casamento, para um
jantar, assistir a uma peça teatral ou a um filme em cartaz, publicidade, anúncio através dos meios de
comunicação, comentários de amigos etc. Quando um consumidor percebe que tem uma necessidade, o
impulso interior para atendê-la é chamado motivação. Os profissionais de marketing precisam saber o que
motiva os consumidores, para que possam atender a essas motivações.
A denominação “consumidores” foi substituída por clientes para se dar mais importância a eles.
Os clientes de hoje são mais difíceis de agradar. São mais inteligentes, mais conscientes em relação
aos preços, mais exigentes, perdoam menos e são abordados por mais concorrentes com ofertas iguais ou
melhores. O desafio não é deixar os clientes satisfeitos; vários concorrentes podem fazer isto. O desafio é
conquistar clientes fiéis.
Entre os desafios que o homem enfrenta neste século, decorrentes do processo da globalização e do
desenvolvimento tecnológico e cultural, inclui-se a busca de ações adequadas às mudanças de paradigma,
que têm influenciado a cultura, o Estado, o mercado de trabalho e a educação.
Embora a globalização venha sendo alvo de críticas, seu processo tem propiciado visibilidade de
produtos e serviços de boa qualidade e gerado competição entre as organizações empresariais, o que tem
acarretado benefícios para o cliente.
Nesse sentido, tem crescido o interesse pela qualidade tanto por parte dos empresários quanto por parte
dos clientes. Por um lado, os empresários buscam melhorar a qualidade dos seus produtos e imprimir
qualidade no atendimento. Por outro, os clientes, que se tornaram mais exigentes, buscam serviços e
produtos de qualidade.
Nesse contexto, o setor público tem sido pressionado para melhorar a qualidade dos seus serviços e
para institucionalizar o atendimento de excelência ao público.
A qualidade, assim, deixa de ser fator exclusivo dos produtos da organização e passa também a
caracterizar o comportamento de seus atores, principalmente no que diz respeito a:
a) melhoria das relações interpessoais;
b) fortalecimento da comunicação;
c) formação de espírito de equipe;
d) manutenção de padrões éticos.
A palavra qualidade tem um amplo significado e, por isso, dá margem a inúmeras interpretações.
Para uns, representa a busca da satisfação do cliente. Para outros, além da satisfação do cliente, engloba a
busca da excelência para todas as atividades de um processo.
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Alguns indicadores de qualidade podem ser inerentes a produtos e serviços no âmbito de uma
organização. Por exemplo, pode-se citar a eficiência, a eficácia, o respeito ao interlocutor, a ética no
tratamento de informações e do público, a veracidade das informações transmitidas, a rapidez no
atendimento.
De fato, a qualidade pode ser um significativo fator de transformação no modo como a organização
se relaciona com seu público-alvo, agregando valor aos serviços a ele destinados. Pode-se dizer que o termo
“qualidade” faz parte do grupo de palavras com múltiplos significados, cabendo às organizações identificar
os atributos da qualidade física dos seus produtos e serviços do ponto de vista dos seus usuários.
A preocupação com a qualidade surgiu no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, suscitada pelas
orientações do Dr. W. Edwards Deming. Após a derrota na guerra, os japoneses se fixaram na possibilidade
de alcançarem, de maneira simples, a qualidade e a produtividade. A partir daí, a experiência de sucesso
dessa nação começou a ser implementada em outros países.
Pela primeira vez traduzida no Brasil, com o título “Saia da Crise”, a obra discute
a importância e as formas de desenvolver a qualidade dentro das empresas. Lançado
originalmente em 1982, pelo Massachussets Institute of Technology (MIT), o clássico das
escolas de administração obteve somente agora seus direitos autorais liberados para
tradução.
Deming não só descreve suas 14 lições, mas também a forma de implementá-las. Para o guru da
qualidade, a adoção e a ação nesses pontos são um sinal de que a gerência pretende permanecer no negócio
e proteger os investidores e os empregos. Esses 14 pontos, segundo ele, podem ser aplicados em qualquer
lugar, tanto nas pequenas como nas grandes organizações.
As 14 lições:
A primeira, originária do Japão, sugere que o termo qualidade esteja sintonizado com o jargão “fazer
bem feito desde a primeira vez”. Em outras palavras,
qualidade significa ter zelo e cuidado na realização de
qualquer atividade, identificando-se sua validade, a quem
se destina e quais os níveis de controle indispensáveis para
que se alcance o máximo de resultados com o menor
esforço.
Respostas a essas e a outras questões podem levar a descobertas surpreendentes, entre elas, o tipo
de tratamento dispensado aos usuários internos, que são tão importantes quanto os usuários externos.
Algumas organizações já perceberam que pessoas a quem é dispensado bom tratamento costumam
trabalhar com prazer e tendem a aumentar sua produtividade. A qualidade no atendimento é, portanto, fator
essencial para garantir essa dinâmica.
O princípio n.º 1 da Gestão da Qualidade Total estabelece o usuário como a pessoa mais importante
da organização. No caso das empresas privadas, a importância dada a esse princípio evoluiu com mais rapidez
e é fácil imaginar por que. O sucesso da venda (lucro financeiro) depende não só da qualidade do produto,
mas também da satisfação do cliente com o tratamento recebido e com o resultado da própria negociação.
Na aplicação desse princípio ao serviço público, não se verificou a mesma rapidez. Primeiro, pela
dificuldade que as pessoas têm de considerar os serviços públicos como um produto. Segundo, pela
dificuldade em se visualizar o sucesso da prestação de serviços como um lucro social.
Alguns setores públicos oferecem produtos e serviços de fácil identificação pela sociedade. A água
tratada, por exemplo, é reconhecida por todos como um bem precioso, e a saúde dos que pagam por esse
serviço, como o grande lucro social.
Outros segmentos públicos também produzem serviços úteis para a população, os quais nem sempre são
reconhecidos ou identificados por todas as pessoas. Na atualidade, muitos desses serviços têm sido
divulgados pelas emissoras de rádio e TV de órgãos públicos. Manter os usuários informados sobre o
desenvolvimento de suas atividades e apresentar os resultados dos serviços à sociedade devem ser os
principais objetivos das organizações públicas.
Colocar o cliente em primeiro lugar é uma atitude que pode ser classificada como uma ação de
empreendedorismo social, e que, muitas vezes, é muito mais uma atitude individual do que uma diretriz
organizacional.
Na atualidade, o termo paradigma tem sido usado com frequência nas mais diversas áreas do
conhecimento – educação, economia, política, religião, estética, entre outras. Na década de 60 (séc. XX), essa
palavra foi utilizada pelo físico Thomas Kuhn para mostrar ao mundo científico que leis, teorias e modelos
aceitos pela prática científica são exemplos de paradigmas que podem sofrer mudanças.
A partir daí outras noções sobre o termo foram surgindo. Uma delas se refere ao modo como cada
pessoa percebe o mundo, em razão das suas crenças, dos seus valores, da sua experiência de vida, entre
outros aspectos.
Outro conceito de paradigma está atrelado à ideia de regras, normas e regulamentos que interferem
no modo de vida das pessoas. Nessa visão, o conceito de paradigma está vinculado à condição humana, pois
considera-se que as ideias, as opiniões e os problemas que nascem nas relações interpessoais possibilitam o
surgimento de um paradigma.
Retomemos, agora, sob outra ótica, o tema já discutido no tópico 1.2 deste módulo: a necessidade
crucial de se priorizar o usuário.
O paradigma que postula que o foco da qualidade é o cliente espalhou-se pelo mundo. Porém, esse
modelo depara-se com algumas questões ainda não solucionadas.
A primeira diz respeito à aceitação dessa ideia por todas as pessoas que fazem parte de uma
organização; a segunda, ao conceito individual de qualidade. O que é satisfatório para um indivíduo pode
não ser para outro.
Critérios como rapidez, confiabilidade, precisão e validade são subjetivos e é difícil interpretá-los.
O modelo de gestão que recomenda “priorizar e encantar o usuário”, por exemplo, embora não seja
de fácil padronização, é aceito e compreendido no contexto do lucro financeiro. Porém, no contexto do lucro
social, a aceitação e a aplicação dessa ideia estão nos primeiros passos.
Uma das razões tem relação com a cultura das organizações, que, de maneira geral, é permeada por
valores, hábitos e modos de pensar tão cristalizados que, embora pareçam normais para os integrantes da
organização, nem sempre são aceitos pelos usuários.
Nesse sentido, a incorporação de ideias da Gestão da Qualidade Total tem ajudado as organizações
a reverem suas missões institucionais, a qualidade dos seus serviços, o atendimento dispensado aos seus
usuários internos e externos. Essa é uma das primeiras ações para se incorporar, na cultura da organização,
a ideia da excelência e se permitir que o usuário contribua na definição dos critérios que podem promover a
qualidade dos serviços.
Vários princípios para garantir o atendimento com qualidade podem ser identificados.
O primeiro princípio para o bom atendimento, foco no cliente, postula que é necessário que o usuário
fique satisfeito com a qualidade dos serviços prestados.
Para o cumprimento do paradigma da qualidade e, especificamente, desse princípio, é preciso cuidar de dois
pontos principais:
1. verificar se o que é estabelecido como qualidade atende a todos os usuários, inclusive aos mais exigentes;
2. fazer bem feito o serviço e, depois, checar os passos necessários para a sua execução.
Esses cuidados podem equilibrar o foco, fazendo que ele seja voltado para o atendimento do usuário
e para as atividades (rotinas) que envolvem o serviço.
O segundo princípio estabelece que o serviço deve atender a uma real necessidade do usuário. Ele é
relacionado à dimensão da validade, isto é, o serviço (produto, informação) deve ser exatamente como o
usuário espera, deseja ou necessita que ele seja.
O terceiro princípio diz respeito à manutenção da qualidade dos serviços. O padrão de qualidade
mantido ao longo do tempo é que leva à conquista da confiabilidade.
Para agirmos com base nesses princípios, podemos nos orientar por algumas ações que imprimem
qualidade ao atendimento, tais como:
• divulgar os diferenciais da organização;
• identificar as necessidades dos usuários; • imprimir qualidade à relação atendente/usuário;
• cuidar da comunicação (verbal e escrita); • fazer uso da empatia;
• evitar informações conflitantes; • analisar as reclamações;
• atenuar a burocracia; • acatar as boas sugestões;
• cumprir prazos e horários; • surpreender (encantar) os usuários.
• desenvolver produtos e/ou serviços de
qualidade;
Essas ações estão relacionadas a indicadores que podem ser percebidos e avaliados de forma positiva
pelos usuários, entre eles: competência, presteza, cortesia, paciência, respeito.
Outro aspecto que tem sido relacionado com a qualidade no atendimento é o fato de o atendente
sentir-se satisfeito e realizado no contexto de suas atividades cotidianas. A realização pessoal e de sucesso
individual está vinculada à exploração adequada do potencial cognitivo, da inteligência ou, como diria o
psicólogo americano Howard Gardner, das múltiplas inteligências.
O desenvolvimento da inteligência cognitiva sempre foi considerado requisito básico para que o
indivíduo tivesse sucesso na vida adulta. Nas últimas décadas do século XX, foram realizadas diversas
pesquisas sobre outros tipos de inteligência. Entre elas, destacam-se as Inteligências Múltiplas, estudadas
por Howard Gardner. Esse autor aponta sete inteligências. São elas:
1. a linguística;
2. a musical;
3. a lógico-matemática;
4. a espacial;
5. a corporal-cinestésica;
6. a interpessoal;
7. a intrapessoal.
Gardner explica que a inteligência interpessoal caracteriza as pessoas que se relacionam bem com as
outras e que a inteligência intrapessoal é própria dos indivíduos que utilizam bem o modelo criado para si
mesmos para agir de modo maduro diante das situações do dia-a-dia.
Na atualidade, as organizações têm-se interessado por estudos que relacionem emoção com
inteligência. O mais conhecido é o que trata da inteligência emocional, desenvolvido por Peter Salovey. Nesse
estudo, o autor apresenta aspectos e funções emocionais da inteligência humana ligados ao relacionamento
humano.
De acordo com Salovey, o desenvolvimento da inteligência emocional deve abranger, no mínimo,
cinco domínios:
1. autoconsciência; 4. desenvolvimento da empatia;
2. monitoramento das emoções; 5. manutenção dos relacionamentos.
3. automotivação;
• não deixar o cliente esperando por um tempo muito longo; é melhor explicar o motivo de não poder
atendê-lo e retornar a ligação em seguida;
• o cliente não deve ser interrompido, e o funcionário tem de se empenhar em explicar corretamente
produtos e serviços;
• atender às necessidades do cliente; se ele desejar algo que o atendente não possa fornecer, é importante
oferecer alternativas.
Finalmente, o atendente deve esperar que o seu interlocutor desligue o telefone. Isso garante que
ele não interrompa o usuário ou o cliente. Se ele quiser complementar alguma questão, terá tempo de
retomar a conversa.
Os três elementos básicos do processo de comunicação são: emissor, receptor, mensagem. Há outros
três elementos: o canal de comunicação, a tradução da mensagem em um código e o contexto em que se
realiza o ato comunicativo.
O processo de comunicação é o centro de todas as atividades humanas. Mas, para que a comunicação
ocorra, não basta transmitir ou receber bem as mensagens. É preciso, sobretudo, que haja troca de
entendimentos. Para tanto, as palavras são importantes, mas também o são as emoções, as idéias, as
informações não-verbais.
Uma das principais características da sociedade atual é o uso, em larga escala, de novas tecnologias
de informação e comunicação (TIC). A emergência de tais tecnologias fez com que as organizações sociais
relativamente pequenas fossem transformadas em sociedades amplas e complexas e, nas últimas décadas,
os avanços das TIC acarretaram profundas e rápidas mudanças em muitos aspectos da vida cotidiana.
Hugo Assmann, um pensador brasileiro, esclarece que a revolução tecnológica fez o homem
mergulhar na sociedade da informação (SI), mas, ao mesmo tempo, criou o fenômeno da infoexclusão,
motivo de preocupação de países onde se formou o grupo dos excluídos da informática.
A expressão “sociedade (ou organização) aprendente” evidencia a idéia de que a sociedade inteira
deve entrar em estado de aprendizagem e transformar-se numa imensa rede por meio da qual o
conhecimento possa ser disseminado entre o maior número de pessoas.
a) feedback descritivo: 80% das ligações do nosso setor são atendidas pela Maria, que tem outras
tarefas a realizar;
b) feedback avaliativo: além de não fazer nada, você é incapaz de atender às ligações do nosso setor.
É bem evidente a diferença entre os dois modos de dizer e, por conseguinte, serão diferentes as
reações do interlocutor.
A linguagem é um código utilizado pelos indivíduos para processar pensamentos, idéias e diálogos
interiores, ou comunicar-se com outros. A linguagem pode ser representada por uma língua ou pela não-
verbalização.
É importante observar que algumas palavras assumem diferentes significados para cada pessoa.
Palavras como amor, solidariedade, fraternidade, igualdade, entre outras, servem de rótulos para
experiências universais, mas têm significados particulares para cada indivíduo. A realidade subjetiva de cada
pessoa é formada pelo seu sistema de valores, pelas suas crenças, pelos seus objetivos pessoais e pela sua
visão de mundo. Daí a importância de checarmos a linguagem utilizada no processo de comunicação e
adaptarmos nossa mensagem ao vocabulário, aos interesses e às necessidades da pessoa a quem
transmitimos alguma informação.
No atendimento telefônico, a linguagem é o fator principal para garantir a qualidade da comunicação.
Portanto, é preciso que o atendente saiba ouvir o interlocutor para responder a suas demandas de maneira
cordial, simples, clara e objetiva. O uso correto da língua portuguesa e a qualidade da dicção também são
fatores importantes para assegurar uma boa comunicação telefônica. É fundamental que o atendente
transmita a seu interlocutor segurança, compromisso e credibilidade.
• Assumir a responsabilidade pela resposta: a pessoa que atende ao telefone deve considerar o
assunto como seu, ou seja, comprometer-se e, assim, garantir ao interlocutor uma resposta rápida. Por
exemplo: não deve dizer "Não sei", mas "Vou imediatamente saber" ou "Daremos uma resposta logo que
seja possível". Se não for mesmo possível dar uma resposta ao assunto, o atendente deverá apresentar
formas alternativas para o fazer, como: fornecer o número do telefone direto de alguém capaz de resolver o
problema rapidamente, indicar o e-mail ou o número do fax do responsável procurado. A pessoa que ligou
deve ter a garantia de que alguém confirmará a recepção do pedido ou chamada;
• Não negar informações: nenhuma informação deve ser negada, mas há que se identificar o
interlocutor antes de a fornecer, para confirmar a seriedade da chamada.
Nessa situação, é adequada a seguinte frase: "Vamos anotar esses dados e depois entraremos em
contato. Pode dar-nos um número de telefone para contato?"
• Não apressar a chamada: é importante dar tempo ao tempo, ouvir calmamente o que o
cliente/usuário tem a dizer e mostrar que o diálogo está sendo acompanhado com atenção, dando feedback,
mas não interrompendo o raciocínio do interlocutor;
• Sorrir: um simples sorriso reflete-se na voz e demonstra que o atendente é uma pessoa amável,
solícita e interessada;
• Ser sincero: qualquer falta de sinceridade pode ser catastrófica: as más palavras difundem-se mais
rapidamente do que as boas;
• Manter o cliente informado: como, nessa forma de comunicação, não se estabelece o contato
visual, é necessário que o atendente, se tiver mesmo que desviar a atenção do telefone durante alguns
segundos, peça licença para interromper o diálogo e, depois, peça desculpa pela demora. Essa atitude é
importante porque poucos segundos podem parecer uma eternidade para quem está do outro lado da linha;
• Ter as informações à mão: um atendente deve conservar a informação importante perto de si e
ter sempre à mão as informações mais significativas de seu setor. Isso permite aumentar a rapidez de
resposta e demonstra o profissionalismo do atendente;
• Estabelecer os encaminhamentos para a pessoa que liga: quem atende a chamada deve definir
quando é que a pessoa deve voltar a ligar (dia e hora) ou quando é que a empresa ou instituição vai retornar
a chamada.
Albrecht (2000) refere-se aos sete pecados do atendimento ao usuário. São eles:
1. apatia (demonstração de indiferença);
2. má-vontade (atendente tenta livrar-se do usuário);
3. frieza (tratamento distante, sem envolvimento);
4. desdém (atendente dirige-se ao usuário com tom de superioridade);
5. robotismo (dúvidas ou informações respondidas de forma automática);
6. apego às normas (atendente dá a entender que a organização é inflexível);
7. jogo de responsabilidade (atendente redireciona ligação sem solucionar problema do usuário).
Enfim, a arte de "atender bem o usuário em ligações telefônicas” depende de um conjunto de regras
que podem resultar em atitude positiva na relação interpessoal e tornar o atendimento harmonioso e
interativo. Desde que se tenha interesse, o bom atendimento pode ser aperfeiçoado por meio do
aprendizado e da manutenção de lembretes sobre procedimentos, como os que se seguem:
a) agir de forma receptiva (demonstrar paciência e disposição para servir, como, por exemplo, responder às
dúvidas mais comuns dos usuários como se as estivesse respondendo pela primeira vez);
b) ouvir com atenção (evitar interrupções, dizer palavras como “compreendo”, "entendo” e, se necessário,
anotar a mensagem do interlocutor);
c) valer-se da empatia (para personalizar o atendimento, pode-se pronunciar o nome do usuário algumas
vezes, mas, nunca, expressões como “meu bem”, “meu amor”, “coração”, entre outras);
d) evitar que o interlocutor espere por respostas;
e) evitar fazer ruídos durante a ligação telefônica (deve-se evitar comer ou beber enquanto se fala);
f) concentrar-se no que diz o interlocutor (evitar distrair-se com outras pessoas, colegas ou situações,
desviando-se do tema da conversa);
g) manifestar comportamento ético na conversação e evitar promessas que não poderão ser cumpridas.
Além de as pessoas, muitas vezes, não "ouvirem" o outro, elas realizam suas fantasias mentais e não
se concentram naquilo que ouvem, visto que a velocidade do pensamento é quatro ou cinco vezes maior que
a da fala normal.
1. Princípio da competência
O usuário espera que cada pessoa que o atenda detenha informações detalhadas sobre o
funcionamento da organização e do setor que ele procurou.
2. Princípio da legitimidade
O usuário deve ser atendido com ética, respeito, imparcialidade, sem discriminações, com justiça e
colaboração.
3. Princípio da disponibilidade
O atendente representa, para o usuário, a imagem da organização. Assim, deve haver empenho para
que o usuário não se sinta abandonado, desamparado, sem assistência. O atendimento deve ocorrer de
forma personalizada, atingindo-se a satisfação do cliente.
4. Princípio da flexibilidade
Há algumas estratégias verbais, não-verbais e ambientais para que o usuário se sinta bem atendido.
Vejamos cada uma delas.
Estratégias verbais
Valor do Tempo
Não causa mais surpresa ouvir dizer que as novas tecnologias
revolucionaram o modo de viver, de estudar, de trabalhar, de viajar e
até de as pessoas se relacionarem. A troca de informações tornou-se
mais rápida com o aparecimento da Internet. O telefone celular,
devido a sua praticidade, tornou-se popular rapidamente. Empresas
privadas e organizações não dispensam o uso de tecnologias como a
secretária eletrônica, o fax, o e-mail.
No entanto, os efeitos da utilização das novas tecnologias não são percebidos da mesma forma por
todos. Para uns, os recursos da modernidade apenas beneficiam o ser humano. Para outros, seus efeitos
representam motivo de preocupação, em razão das constantes interrupções causadas por esse fluxo de
informação e comunicação.
De outro ponto de vista, a rapidez do surgimento desses inventos e a velocidade que imprimem à
realização de tarefas do cotidiano passaram não só a interferir na forma de o indivíduo perceber o tempo,
mas também de exercer pressão para que os serviços sejam realizados em prazos cada vez mais curtos.
Como, então, administrar o tempo diante desse novo contexto? De um lado, o volume de
informações que o indivíduo não consegue processar. Do outro, as interrupções das ferramentas
tecnológicas, que, por vezes, interferem na otimização do trabalho.
Para o profissional se adequar às exigências da atualidade, é conveniente que esteja atento às
mudanças e identifique novas formas de realizar determinadas atividades. Simplificar processos para
economizar tempo e reduzir o número de opções é a recomendação dos especialistas no assunto.
No atendimento ao público, o primeiro passo na prestação de informações aos usuários requer
pesquisa e planejamento. As perguntas ou dúvidas mais frequentes devem ser identificadas e organizadas
para que sejam localizadas com facilidade as respostas a serem encaminhadas ao usuário.
Letreiros, desenhos, fotografias, etiquetas coloridas, entre outros, são formas práticas e decorativas
que podem ajudar a identificar, com um rápido passar de olhos, o material impresso armazenado no local de
trabalho.
Materiais em arquivos eletrônicos devem ter uma classificação lógica, de forma que as pesquisas
sejam feitas rapidamente. Vale lembrar que uma informação incorreta, equivocada ou confusa acarreta
prejuízos para a imagem da organização.
Acrescente-se que é fundamental que o cidadão tenha sempre à sua disposição canais de
comunicação públicos para sugestões, reclamações e outros procedimentos, por meio de ouvidorias, Internet
ou banco de sugestões. Dessa forma, além de promover a inclusão do usuário no processo de atendimento,
há a possibilidade de beneficiá-lo com respostas mais rápidas a suas necessidades.
O PALIMPSESTO DO TEMPO
Cena 1:
Julho de 1986 - Fernanda Montenegro começa o espetáculo no Teatro de Arena no Rio com dez
minutos de tolerância, mas vinte minutos depois ainda tem gente entrando. Às 21h30 as portas são fechadas
e alguns espectadores não conseguem entrar. E reclamam!
Cena 2:
Dezembro de 2003 - Na estreia de Antônio Fagundes, em Portugal, os três mil lugares do teatro estão
praticamente ocupados. Alguns lugares ficam vagos devido ao atraso de cerca de 200 pessoas, que reclamam
da pontualidade. Abrem-se as cortinas na hora marcada para iniciar a peça. Os atrasados que protestaram
na porta voltam à bilheteria e compram ingressos para domingo. E no segundo dia não há nenhum atraso!
Cena 3:
Julho de 1986 - O ministro do Planejamento João Sayad chega com atraso de quarenta minutos à
sede do Banco Mundial em Washington para assinar o maior empréstimo individual até então concedido
pelo banco a um país. O presidente do Banco, Barber Conable, chega pontualmente ao meio-dia, espera meia
hora e, como tinha outros compromissos, vai embora, deixando para o encontro um representante do
segundo escalão, conforme relato do então correspondente da Folha, Paulo Francis.
Cena 4:
Outubro de 2003 - O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, viaja na véspera para
assistir à instalação na ONU de um "Diálogo de Alto Nível", marcado para as 10h do dia seguinte. Atrasa-se
e, quando chegou ao plenário, ele estava vazio. Ele já estava na ONU pouco antes das 10h, mas esquece que
deveria se credenciar, e ainda conversa durante vinte minutos admirando os painéis "Guerra e Paz", de
Cândido Portinari. Sobe ao plenário e tem a surpresa: o evento durara uns dez minutos e já acabara. Diária
típica do Hotel Morgans, onde ficou hospedado, pago pelo contribuinte brasileiro: US$ 500.
Cena 5:
Março de 2004 - A neta do senador Antônio Carlos Magalhães, que a levou ao altar, casa-se com um
empresário paulista, mas tem de esperar no carro acompanhada do avô, pois chega antes do noivo à igreja.
Na hora em que entrega a noiva no altar, o senador dá um puxão de orelha no noivo pelo atraso.
Cena 6:
Basta! Escrevo e trabalho com o assunto há algum tempo, vez por outra falando da naturalidade que
o brasileiro lida com atrasos. E não vejo muito progresso de lá para cá. Meus novos textos parecem repetir
as mesmas ideias escritas há vinte e muitos anos, agora com uma linguagem mais moderna e elegante, mas
a essência, aquilo que é o mais básico e mais central, permanece, como se fosse um palimpsesto que,
apagado várias vezes, revela, de novo, o mesmo conteúdo. Aí eu me pergunto se estou defasado, fora de
época e contexto e, a cada nova notícia que leio sobre o assunto, confirmo que não.
Na coluna Ponto de Vista, que mantém na revista Veja, o excelente Cláudio de Moura Castro publicou
em 24 de março de 2004 o artigo "O tempo do desenvolvimento", onde faz uma comparação entre os nossos
hábitos e os de outros povos em relação a tempo, atrasos e suas consequências. Sua frase "quanto mais
tempo se perde por desorganização ou esperando pelos outros, menos tempo se utiliza produzindo e menos
riqueza é gerada; e isso sem ganhar em lazer" é firme e esclarecedora. Ele diz também que "o respeito pelo
tempo dos outros aumenta a produtividade social, pois o tempo de todos não é desperdiçado pelas esperas".
E na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios de março de 2004, Adriana Fonseca publicou o artigo
"Momentos valiosos", onde escreveu "(...) apesar de tudo o que já se falou sobre gestão de tempo nos
últimos anos, porque ainda continuamos a entregar trabalhos fora do prazo, a nos atrasarmos para
compromissos e a ficarmos estressados com o trabalho?".
Sempre tentei entender porque tantas pessoas se atrasam para compromissos e encontros
marcados. Quem cumpre horários sempre discute ou briga com os atrasados, e o primeiro contato, que
muitas vezes dita o rumo de uma conversa ou encontro, pode ficar comprometido com o mal estar gerado
nesse momento. Tudo por causa da hora. Mas será tão simples assim? Apenas uma desatenção para com o
outro? Ou uma questão de disciplina interna, de falta de organização ou outros fatores importantes que
devem ser analisados?
Dispor do tempo dos outros é uma forma de exercitar poder que, no Brasil, tem sua prática bastante
difundida. O médico amontoa gente na sala de espera (viu como precisam de mim, como sou importante?).
A reunião só começa quando o chefe chega seja o presidente, diretor, chefe de seção ou encarregado de
turno e isso pode demorar dez minutos ou mais de uma hora. O Presidente da República ou o Ministro de
Estado atrasam audiências por várias horas, mas como reclamar se vão pedir favores? Conhecido vice-
presidente acabava atendendo às 2 da manhã, mas e daí? Precisam de sua indicação política! Puro exercício
de poder, uma forma clássica de egoísmo, um antônimo de caridade, se é que me entendem.
Desorganizado crônico
"Eu bem que tento, mas me enrolo todo. Já comprei agenda, já tentei acordar mais cedo, faço o
maior esforço para chegar na hora, não dou conta da minha papelada, me enrolo nos e-mails, enfim, não
consigo mesmo". Sua patologia aponta para uma terapia, pois parece que você não malbarata apenas tempo
e horários, mas outras coisas e valores. Ou, então, gosta de sofrer.
Estimativas incorretas
Este caso é clássico, e ocorre sempre que usamos mais o "eu acho que dá" do que "dois e dois são
quatro". Explicando melhor: o "eu acho que dá" se vale das boas intenções, da crença de que todos são bons
e vão me ajudar, do trânsito que vai estar livre em pleno horário de rush, da boa vontade com que serei
atendido no banco ou no órgão público e coisas desse tipo. O "dois e dois são quatro" conta com o atraso e
mau humor dos outros, com o trânsito lento, com o individualismo que existe hoje (eu primeiro), com mau
atendimento por conta de baixa qualificação e com fatores parecidos com estes. Consulte Nietzsche. Ou
melhor, calcule prazos e horários com base na realidade e não na imaginação e desejos. Eu sei, o mundo
pode e vai melhorar, mas viva neste que está aí, e não no do conto da fadas em que ele se transformará no
futuro.
A aparência de qualquer ambiente chama a atenção quanto a aspectos como iluminação, ventilação,
mobiliário, equipamentos, layout.
Segundo especialistas, a iluminação adequada causa bem-estar físico e emocional aos indivíduos, e a boa
ventilação diminui os níveis de agentes nocivos à saúde.
Em linhas gerais, a disposição do mobiliário e dos equipamentos deve obedecer a dois princípios básicos.
• O primeiro diz respeito à otimização do espaço, de forma a acomodar bem as pessoas, permitir fácil acesso
ao material de trabalho e facilitar a circulação no ambiente.
• O segundo está relacionado ao local reservado ao atendimento do usuário. O ideal é deixá-lo livre de ruídos
que possam interferir na qualidade dos serviços prestados.
Deve-se considerar, ainda, que a decoração de um ambiente, por mais sofisticada ou planejada que
seja não agrada a todos. Por outro lado, o conhecido preceito “gosto não se discute” está perdendo força na
atualidade, e a assessoria de especialistas no assunto pode ajudar a resolver questões dessa natureza.
Compondo ambientes
Composição de ambientes é um termo bastante usado em decoração. Refere-se à organização dos
elementos (móveis, cortinas, acabamentos etc.) que compõem o espaço (ambiente), de modo a oferecer ao
observador um estímulo harmonioso e equilibrado. O mais importante em decoração é criar no ambiente
um clima que lhe dê significado. Isso é possível por meio de formas, cores e materiais utilizados.
A harmonia e o equilíbrio do ambiente são conseguidos pela correta disposição dos elementos
decorativos, de modo que o peso visual de cada um seja equivalente ao espaço em que está inserido. Tanto
a dimensão do elemento que compõe o espaço quanto sua forma, cor, textura e outras variáveis influenciam
o peso visual do ambiente.
Também a dinâmica, o ritmo e a proporção dos elementos são de grande importância para a
composição decorativa. Denomina-se dinâmica a sensação de movimento que é transmitida pela forma,
posição e ordenação dos elementos. O ritmo é a repetição de elementos. A proporção é a relação
dimensional entre as partes e o todo. A proporção e as dimensões entre as partes de um elemento ou de sua
relação com o espaço podem ser vistas de quatro maneiras distintas: da peça em relação às suas partes (sofá:
dimensões do encosto, assento, braços); da peça em relação aos outros móveis (sofá em relação à mesa de
centro ou lateral); da peça em relação ao ambiente (sofá em relação à sala); relação dimensional do ambiente
em si (altura, largura, profundidade).
A decoração ocasiona estímulos visuais no observador, percebidos nas formas, cores, luzes e texturas
utilizadas na composição do ambiente. Esses estímulos podem ser organizados pela semelhança, pela
repetição ou pelo contraste. Dependendo do princípio escolhido, o ambiente terá uma característica
diferente. Um ambiente composto apenas pela semelhança pode tornar-se monótono, repetitivo, cansativo,
uma vez que não oferece variedade. Já um ambiente composto por contrastes pode tornar-se agressivo e
cansativo pelo excesso de variedade. Percebe-se, portanto, que a semelhança e o contraste são
complementares na composição decorativa, uma vez que a semelhança dos estímulos é essencial para se
conseguir a harmonia, mas o contraste é fundamental para dar ênfase a uma peça, valorizar determinada
área, criar centros de interesse e oferecer variedade visual.
Dessa forma, semelhança, repetição e contraste devem ser dosados de acordo com o tamanho do
ambiente, com a mensagem que se deseja transmitir, com a necessidade de criar elementos ou áreas
dominantes, mas principalmente pelo bom senso. É nesse sentido que a orientação de um profissional pode
ser de grande importância, pois, como visto, são diversos os aspectos que influenciam a harmonia e o
equilíbrio da decoração e, consequentemente, o prazer e conforto daqueles que utilizam o ambiente.
• atualização constante;
Auxiliar Administrativo e Promotor de Vendas
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