Resumo_cônicas
Resumo_cônicas
Resumo_cônicas
Definição e Representação
Uma cônica é o conjunto de pontos (x, y) ∈ R2 que satisfazem uma equação quadrática geral da forma:
Ax2 + Bxy + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0,
v⊤ Qv + b⊤ v + F = 0,
onde:
x A B/2 D
v= , Q= , b= .
y B/2 C E
Classificação de Cônicas
A classificação das cônicas baseia-se no discriminante associado à matriz Q:
∆ = B 2 − 4AC.
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Forma Canônica
Por meio de translações e rotações, qualquer cônica pode ser reduzida à sua forma canônica, eliminando os
termos mistos (B = 0) e lineares (D = E = 0). Exemplos de formas canônicas:
x2 y2
• Elipse: a2 + b2 = 1,
x2 y2
• Hipérbole: a2 − b2 = 1,
• Parábola: y 2 = 4px.
Aplicações e Generalizações
• Óptica e Fı́sica: As propriedades focais das cônicas são fundamentais em sistemas ópticos.
• Geometria Projetiva: As cônicas são preservadas por transformações projetivas e podem ser vistas
como interseções de superfı́cies quádricas com planos.
Polinômio Caracterı́stico
Os autovalores de A são as raı́zes do polinômio caracterı́stico:
Espaço Próprio
O conjunto de todos os vetores v que satisfazem Av = λv forma o subespaço:
Eλ = ker(A − λI),
2
2. Diagonalização
Definição
Uma matriz A é diagonalizável se existir uma matriz invertı́vel P tal que:
P −1 AP = D,
Significado
Diagonalizar A significa reescrevê-la em termos de uma base de autovetores. Potências de A podem ser calculadas
facilmente:
Ak = P Dk P −1 ,
onde: k
λ1 0 ··· 0
0 λk2 ··· 0
Dk = . .
.. .. ..
.. . . .
0 0 ··· λkn
3. Critérios de Diagonalização
Condições para Diagonalização
Uma matriz A é diagonalizável se:
• A possui n autovetores linearmente independentes;
Casos Particulares
• Matrizes com autovalores distintos: Sempre diagonalizáveis.
• Matrizes simétricas: (A = A⊤ ): Sempre diagonalizáveis sobre R, e os autovetores correspondentes a
autovalores distintos são ortogonais.
• Matrizes normais: (AA∗ = A∗ A, onde A∗ é a transposta conjugada): Sempre diagonalizáveis sobre C.
4. Técnicas Relacionadas
Autovetores Ortogonais
Para matrizes simétricas ou normais, os autovetores associados a autovalores distintos são ortogonais. A partir
disso, é possı́vel construir uma base ortonormal usando o processo de Gram-Schmidt.
Diagonalização Ortogonal
Se A é simétrica, existe uma matriz ortogonal P (P ⊤ P = I) tal que:
P ⊤ AP = D.
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5. Aplicações
Sistemas Dinâmicos
A diagonalização simplifica o estudo de sistemas de equações diferenciais lineares. Por exemplo, para ẋ = Ax,
a solução geral pode ser expressa em termos dos autovalores e autovetores de A.
Transformações Lineares
A diagonalização permite interpretar transformações lineares como alongamentos, compressões e rotações em
direções especı́ficas, determinadas pelos autovetores.
Potências de Matrizes
A diagonalização facilita o cálculo de Ak , onde:
Ak = P Dk P −1 .
onde:
• [xi , xi+1 ] é uma partição de [a, b];
• ∆x = xi+1 − xi ;
• x∗i ∈ [xi , xi+1 ] é um ponto no subintervalo.
Propriedades Básicas
1. Linearidade: Z b
Z b Z b
c1 f (x) + c2 g(x) dx = c1 f (x) dx + c2 g(x) dx.
a a a
2. Adição de Intervalos:
Z b Z c Z c
f (x) dx + f (x) dx = f (x) dx.
a b a
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2. Teorema Fundamental do Cálculo
Parte 1: Relação entre Integral e Primitiva
Se f (x) é contı́nua em [a, b] e F (x) é uma primitiva de f (x), ou seja, F ′ (x) = f (x), então:
Z b
f (x) dx = F (b) − F (a).
a
Desigualdade da Integral
1. Se f (x) ≥ 0 para x ∈ [a, b], então:
Z b
f (x) dx ≥ 0.
a
4. Aplicações
Cálculo de Áreas
A área entre a curva y = f (x) e o eixo x no intervalo [a, b] é:
Z b
Área = f (x) dx, se f (x) ≥ 0.
a
5
Cálculo de Volumes
O volume de um sólido de revolução gerado ao girar a curva y = f (x) ao redor do eixo x é dado por:
Z b 2
Volume = π f (x) dx.
a
Comprimento de Arcos
O comprimento de um arco da curva y = f (x) no intervalo [a, b] é:
Z b q 2
Comprimento = 1 + f ′ (x) dx.
a
dy
Exemplo: Resolva dx = xy.
1
dy = x dx,
y
Z Z
1
dy = x dx,
y
x2 2
ln |y| = +C ⇒ y = eC ex /2
.
2
6
Multiplicando toda a equação por µ(x), obtemos:
d
µ(x)y = µ(x)Q(x),
dx
permitindo a integração direta: R
µ(x)Q(x) dx
y= .
µ(x)
dy
Exemplo: Resolva dx + 2y = ex .
R
µ(x) = e 2 dx = e2x ,
d 2x
e y = e3x ,
dx
e3x
Z
e2x y = e3x dx = + C,
3
ex
y= + Ce−2x .
3
d2 y dy
2
+ P (x) + Q(x)y = G(x).
dx dx
d2 y dy
2
+ P (x) + Q(x)y = 0
dx dx
é obtida resolvendo a equação caracterı́stica:
r2 + P (x)r + Q(x) = 0.
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Soluções para Diferentes Raı́zes:
• Raı́zes reais e distintas:
yh (x) = C1 er1 x + C2 er2 x .
• Raı́zes complexas: r = α ± βi
3 Teoremas Importantes
3.1 Teorema de Existência e Unicidade
Para a equação:
dy
= f (x, y), y(x0 ) = y0 ,
dx
∂f
se f (x, y) e ∂y são contı́nuas em uma vizinhança de (x0 , y0 ), então existe uma única solução y(x).
3.2 Superposição
Se y1 (x) e y2 (x) são soluções da equação homogênea, qualquer combinação linear C1 y1 (x) + C2 y2 (x) também é
solução.
4 Sequências e Séries
4.1 Sequências
Uma sequência é uma função {an } que associa a cada número natural n um número real ou complexo an . Uma
sequência é dita convergente se existe L ∈ R tal que
lim an = L.
n→∞
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4.2 Séries
Uma série é a soma de uma sequência infinita de termos:
∞
X
S= an .
n=1
PN
A série converge se a soma das séries parciais SN = n=1 an tende para um limite quando N → ∞. Se este
limite existe, diz-se que a série é convergente, caso contrário, ela é divergente.
onde f (n) (a) representa a n-ésima derivada de f em a. Essa série aproxima a função f (x) em torno de a.
Exemplo:
A série de Taylor de ex centrada em a = 0 é:
∞
X xn
ex = .
n=0
n!
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5.4 Erro de Aproximação
O erro RN (x) de truncar a série de Taylor após N termos é dado pelo resto de Lagrange:
f (N +1) (z)
RN (x) = (x − a)N +1 ,
(N + 1)!
onde z é algum ponto entre a e x. O erro tende a zero à medida que N aumenta, assumindo que f (x) seja
suficientemente suave.
6 Resultados Importantes
6.1 Teorema de Taylor
Se uma função f (x) for n-vezes diferenciável em um intervalo I, então a sua série de Taylor em torno de
a ∈ I fornece uma aproximação local de f (x). A série de Taylor converge para f (x) dentro de um intervalo de
convergência.
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