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DISCENTES:

Edilson Nhamahángo
Gerson Queifaz
Juneid Manuel
Nilton Bem Filipe

Licenciatura em Economia
1◦ Ano: Laboral
Objectivos de desenvolvimento sustentável: Combate a alterações Climáticas

UNIVERSIDADE PEDAGOGICA DE MAPUTO


MAPUTO/ 2024
Índice
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO......................................................................................................3
1.1 Contextualização...............................................................................................................3
1.2 Problema no Contexto Moçambicano....................................................................................4
1.3 Objetivos do trabalho.............................................................................................................4
1.3.1 Geral................................................................................................................................4
1.3.2 Específicos.......................................................................................................................4
1.4 Hipóteses de pesquisa............................................................................................................4
1.5 Metodologia de pesquisa........................................................................................................4
Capitulo 2: Analise do objetivo 13 (Combater as alterações climáticas)........................................5
2.1 Ações do governo com vista ao alcance desse objetivo.........................................................5
2.2 Linhas estratégicas de ação....................................................................................................6
2.2.1 Desbalanceamento Hibrido.............................................................................................6
2.2.2 Controle e Prevenção de Inundações...............................................................................6
2.2.3 Gestão de emergência e meios relacionados...................................................................7
2.2.4 Prontidão.........................................................................................................................7
2.2.5 Sistema de aviso prévio...................................................................................................7
2.2.6 Sistema de Gestão de Informação...................................................................................8
2.2.7 Sistema de Comunicação.................................................................................................8
2.2.8 Busca e Socorro...............................................................................................................9
Capitulo 3: Recomendações para o objetivo proposto....................................................................9
3.1 Recomendações......................................................................................................................9
Capitulo 4: Conclusão....................................................................................................................11
Referências bibliográficas.............................................................................................................12
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização
A Agenda 2030 engloba 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, os quais, por
sua vez, listam 169 metas, todas orientadas a traçar uma visão universal, integrada e
transformadora para um mundo melhor. Os ODS foram construídos, de forma participativa,
tendo como base a bem-sucedida experiência dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM), responsável por grandes avanços na promoção do desenvolvimento humano entre 2000
e 2015 (Brasil, 2017).

As alterações climáticas tem sido um grande calcanhar para os diversos países, e o combate as
essas mesmas alterações exige desses um sério preparo e instrumentos altamente sofisticados
para lidar com os mesmos, por isso torna-se extremamente essencial lidar com o mesmo,
recentemente tivemos vários desastres naturais a assolarem países, o exemplo de Portugal que
tem sido assolado constantemente por incêndios florestais, a Espanha por um inundações que
resultou em uma centena de mortes. Ou mesmo Moçambique que tem sido assolado por Ciclones
e inundações severas, estes indicadores dao-nos a entender que é necessário que sejam
desencadeadas acções que visam combater esses fenômenos, por este ser um fenômeno
devastador a nível mundial, e por este ser um fenômeno que ameaça inclusive a existência do
mundo actual, as Nações Unidas estabeleceram o combate as alterações climáticas como um dos
objetivos de desenvolvimento sustentável.

Um dos objetivos dos ODS é Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus
impactos, sendo assim deve-se Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos
relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países ; Integrar medidas da mudança
do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais e Melhorar a educação, aumentar a
conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução de
impacto e alerta precoce da mudança do clima (UNIC, 2015).

O presente trabalho tem como principal objetivo fazer uma analise objetivo de desenvolvimento
sustentável (ODS) em Moçambique, o combate a alterações climáticas, essencialmente
tentaremos compreender as acções levadas a cabo por Moçambique com vista ao comprimento
desse objetivo.
1.2 Problema no Contexto Moçambicano
A muito anos que o pais vive permanentemente em estado de emergência provocado por
fenômenos naturais ou não.

Tem se verificado em Moçambique uma certa frequência de ocorrência de desastres naturais,


variando de acordo com a intensidade e sua nomenclatura, em Agosto de 2019, Moçambique foi
devastado por um ciclone denominado Idai, que deixou pouco mais de 2,5 milhões de pessoas
necessitadas, bem como outros desastres naturais como O ciclone Keneth, Fredy, Goambe, entre
outros desastres naturais.Diante do exposto acima levantamos seguinte questão de pesquisa:
Que acções o governo moçambicano tem levado a cabo para combater as alterações
climáticas?

1.3 Objetivos do trabalho


1.3.1 Geral
 Analisar as acções que o governo moçambicano tem levado a cabo para combater as
alterações climáticas.

1.3.2 Específicos
 Descrever as acções do governo para o combate as mudanças climáticas;
 Identificar as linhas estratégicas de acção do governo.
 Propor recomendações ao governo moçambicano para combater as alterações
climáticas.

1.4 Hipóteses de pesquisa


H1: O governo tem levado a cabo acções para combater as alterações climáticas.

H0: O governo não tem levado a cabo acções para combater as alterações climáticas.

1.5 Metodologia de pesquisa


Para o alcance do nosso objetivo usamos a abordagem qualitativa-descritiva com o objetivo de
realizar uma revisão sistemática da literatura. Desse modo os procedimentos para coleta de dados
foi a revisão bibliográfica em sites como google, baixando arquivos em pdf com os
denominadores ODS, objetivo 13 das ODS, acções do governo moçambicano para o alcance 13.
Capitulo 2: Analise do objetivo 13 (Combater as alterações climáticas)
2.1 Ações do governo com vista ao alcance desse objetivo
Com a consolidação do programa de ação para a redução da pobreza absoluta, o governo
considera que a prevenção dos efeitos das calamidades naturais não se pode reduzir acções de
curto prazo identificadas no PAC. O sucesso ao combate a calamidade naturais assenta sim, num
plano de médio e longo Termo. Concebido e implementado na óptica da redução da
vulnerabilidade das comunidades mais expostas a esses fenômenos naturais. É assim que nasce o
plano Director para a prevenção e mitigação de calamidades naturais.

O Plano Diretor para a Mitigação das calamidades naturais é parte integrante da estratégia de
combate à pobreza, e por isso que parte do programa Quinquenal do governo, com efeito de
forma especifica, o programa d governo para o período que vai entre 2005 a 2009 reconhece que
as calamidades naturais e os seus efeitos distribuídos agravam a situação da pobreza absoluta,
por isso o governo definiu no seu programa os seguintes objetivo.

 Reduzir o número de vítimas humanas e perda da propriedade;


 Consolidar a cultura de prevenção;
 Dotar o pais de meios de prevenção e de mitigação.

Para que esses objetivos sejam compridos o governo identificou as seguintes ações:

 Efectuar o mapeamento das zonas de risco;


 Reforçar os meios do sistema de aviso prévio;
 Mobilizar recursos para a prevenção e mitigação dos efeitos das calamidades naturais;
 Reforçar a coordenação institucional inter-sectorial da resposta dos efeitos das
calamidades naturais;
 Reforçar a coordenação regional e internacional, particularmente na gestão das bacias
hidrográficas;
 Criar um banco de dados que possibilite a realização dos estudos nas áreas do clima e
seus impostos;
 Promover a construção e o uso de sistemas de armazenamento de agua nas zonas de
estiagem para o consumo humano, animal e irrigação;
 Intensificar ações de formação e educação cívica.

2.2 Linhas estratégicas de ação


2.2.1 Desbalanceamento Hibrido
Dado que Moçambique é um pais com um clima extremamente variável na precipitação, a
maioria dos rios do pais tem um regime torrencial com altos fluxos durante 3 a 4 meses, e fluxos
muito baixos durante o resto do ano. O impacto destas situações associada a chuvas concentradas
num período curto coincidente com a época de ciclones, é um desbalanceamento de provoca um
choque hibrido com custos consideráveis a economia por implicância no orçamento do estado e
balança comercial. Muitas vezes, o choque hibrido obriga a adaptação na política monetária e
fiscal para responder a inflação induzida pelo choque e pelo PIB projectado.

2.2.2 Controle e Prevenção de Inundações


As bacias hidrográficas com risos de inundações de impactos sociais e econômicos severos são
as do Limpopo, incomati e save (no sul) Buzi, Pungue, Zambeze e Licungo (no centro). Para
além das bacias hidrográficas. Algumas cidades do pais(como a beira) estão expostas a
inundações por falta de um sistema de drenagem adequado, ou por falta de um plano ordenado
de uso do espaço físico urbano e peri urbano. O MOPH realizou um estudo detalhado de risco de
inundações nas bacias hidrográficas mais importantes do pais, e fez projeções para períodos de
retorno de 10 a 100 anos, com cálculos de probabilidades de excedencia anual e caudais de picos.
O resultado desses estudos conjugado com as inundações facies de algumas urbes, quando
associados a um outro estudo feito com a assistência do banco mundial, mostra que se assumir
um crescimento anual de 5%, os custos econômicos resultantes das inundações atingirão valores
acima dos 3 Bilhões de 2005 a 2030. A economia nacional não pode suportar a este custo e por
isso e inadiável e implementação de algumas medidas já planificadas pelo MOPH, tais como:

 A construção e reabilitação de diques nas bacias do Incomati, Limpopo, save. Zambuze,


Buzi, Pungoe, Licungo.
 A formação dos planos Directores para a gestão das bacias do Incomati, Maputo,
Zambeze, Pungoe, Buzi.
 A construção da barragem e conduta moamba;
 A construção da Barragem de Bue Maria;
 A construção da barragem do rio Limpopo;
 Melhoramento da drenagem da cidade da Beira.
Enquanto estes empreendimento não são implementados, é urgente:

 Ampliar e melhorar os sistemas de aviso prévio;


 Mapear as bacias com detalhe necessário para a análise mais objetiva do risco;
 Criar comitês Distritais de gestão do risco com envolvimento comunitário;
 Construir pequenos regadios nas quotas mais altas das bacias para incentivar a população
não residir nos leitos, margens e ilhas dos rios.
 Reassentar as populações que nas cidades da beira, Maputo e Quelimane viveu em zonas
alagadiças sem drenagem ou drenagem deficiente;
 Incentivar a construção de casas melhoradas ladeadas por sistemas de escoamento de
agua de chuvas mesmo que superficial.

2.2.3 Gestão de emergência e meios relacionados


A redução de vulnerabilidadede discutida acima não impede o acontecimento dos desastres
provocados pelas calamidades naturais, mas permite que os seus efeitos sejam minimizados. Por
isso quando acontece o desastre, o cidadão, as institucioes publicas e privadas, e a sociedade civil
em geral tem que estar prontos para mitigar e responder aos seus efeitos.

A gestão de emergência propriamente dita requer a existência de prontidão, gestão de


centralização, capacidade de busca e socorro, e criação de condições para se retomar a vida
norma, logo após a ocorrência do desastre.

2.2.4 Prontidão
A prontidão pressupõe, entre outros aspectos, a existência de:

 Sistemas de aviso prévio, sempre que possível;


 Sistema de gestão de informação;
 Sistema de comunicação;
 Equipes e equipamentos de busca e socorro.

2.2.5 Sistema de aviso prévio


O pais já dispõe de vários instrumentos de sistema de aviso prévio entre eles a previsão
meteorológica, a avaliação periódica da segurança alimentar e nutricional, analises de
vulnerabilidade, monitoria das bacias hidrográficas, etc. com tudo esses instrumentos tem duas
grandes limitantes:
a) Não estão integrados num sistema único. Assim, as informações oriundas desses subsistemas
têm um processamento inadequado, além da sua qualidade ser muitas vezes questionável;

b) A rede de cobertura desses instrumentos é bastante incipiente, especialmente para as zonas


mais vulneráveis.

Assim se torna necessário, por um lado aumentar a rede de cobertura e por outro estabelecer um
centro de processamento de dados e um subsistema de divulgação dos resultados processados.

2.2.6 Sistema de Gestão de Informação


Praticamente não existe um sistema de gestão de informação com definições claras de hierarquia
e centros de decisão. Em muitos casos a informação vem de fontes diversas competentes ou não,
criando contradições originadas pelas diferenças de metodologia de recolha, processamento,
análise estatística, canalização e decisão. Importa tomar medidas que disciplinem a recolha,
processamento e divulgação de informação, bem como definir a hierarquia dos centros de
decisão.

2.2.7 Sistema de Comunicação


Apesar dos grandes melhoramentos feitos nos sistemas de comunicação ao nível nacional,
existem grandes áreas do País que não dispõem de comunicação eficiente, especialmente as
zonas mais propensas a calamidades naturais. Importa estabelecer como regra que as zonas mais
sujeitas as calamidades naturais sejam consideradas prioridade nacional na expansão da rede
telefónica fixa, principalmente as capitais distritais. O Posto Administrativos deve sempre que
possível ser coberto temporariamente com sistemas sem fio, até que estes sejam substituídos por
sistemas de rede fixa ou móvel. As equipes de busca e socorro (discutidas adiante) terão que no
mínimo ser equipadas com telefones satélites para responder rapidamente a situações de
emergência sempre que seja necessário. Este aspecto pode resolver os problemas de
comunicação desde o Posto Administrativo até ao nível central. Do Posto Administrativo às
localidades há três linhas a serem consideradas:

• A existência de activistas com meios apropriados para se deslocarem aos regulados e sedes das
comunidades à semelhança dos extensionistas agrícolas;

• O Uso de sinais sonoros e bandeiras para o efeito:


• A identificação, melhoramento e uso de sistemas de comunicação usados localmente pelas
populações.

2.2.8 Busca e Socorro


Um aspecto fundamental e imprescindivel na gestão de emergência é a existência de equipes de
busca e socorro treinadas e equipadas para o efeito. À excepção das Forças de Sistema de
Comunicação

Apesar dos grandes melhoramentos feitos nos sistemas de comunicação ao nível nacional,
existem grandes áreas do País que não dispõem de comunicação eficiente, especialmente as
zonas mais propensas a calamidades naturais. Importa estabelecer como regra que as zonas mais
sujeitas as calamidades naturais sejam consideradas prioridade nacional na expansão da rede
telefónica fixa, principalmente as capitais distritais. O Posto Administrativos deve sempre que
possível ser coberto temporariamente com sistemas sem fio, até que estes sejam substituídos por
sistemas de rede fixa ou móvel. As equipes de busca e socorro (discutidas adiante) terão que no
mínimo ser equipadas com telefones satélites para responder rapidamente a situações de
emergência sempre que seja necessário. Este aspecto pode resolver os problemas de
comunicação desde o Posto Administrativo até ao nível central. Do Posto Administrativo às
localidades há três linhas a serem consideradas:

• A existência de activistas com meios apropriados para se deslocarem aos regulados e sedes das
comunidades à semelhança dos extensionistas agrícolas;

• O Uso de sinais sonoros e bandeiras para o efeito:

• A identificação, melhoramento e uso de sistemas de comunicação usados localmente pelas


populações.

Capitulo 3: Recomendações para o objetivo proposto


3.1 Recomendações
Para o alcance desses Objectivos, o grupo tem como proposto os seguintes aspectos

 Aperfeiçoamento dos sistemas de modo a obter uma maior eficácia das futuras ameaças
dos desastres naturais;
 Garantir que a sociedade Moçambicana em geral esteja minimamente informada sobre
esses mesmos desastres naturais;
 Garantir que a população não construa casas em zonas de alto risco de desastres naturais;
 Garantir que os canais de comunicação sejam acessíveis para todos no pais de modo que
a informação sobre a ocorrência dessas calamidades chegue a todos;
 Definir estratégias claras de combate a desastres naturais que sejam exequíveis;
 Garantir a execução das estratégias previamente definidas.

Com base no exposto neste capitulo confirmamos a H1: O governo tem levado a cabo acções
para combater as alterações climáticas.
Capitulo 4: Conclusão

Moçambique enfrenta enormes desafios para o combate a alterações climáticas, principalmente


porque o pais não dispõe de equipamentos sofisticados para a implementação dos objetivos
previamente definidos, e em relação aos desafios proposto pelo grupo de modo que os mesmos
sejam alcançados, precisaríamos de garantir que o pais tenha haja sistema de comunicação social
estejam garantidos para todos moçambicanos de modo a informação esteja disponível para todos,
principalmente os que estejam em zonas de riscos, pois é preciso estar consciente de que os
sistemas de avisos devem chegar a todos, ou melhor, os Moçambicanos devem estar a par dos
objetivos traçados pelo governo para o combate as alterações climáticas, isso porque algumas
ações são diretamente ligadas ao ser humano.

Outra questão relevante é o fator tecnológico, tem sido um grande problema, pois para garantir
que os nossos sistemas meteorológicos sejam eficazes tu precisas de ter uma tecnologia bem
sofisticado que garanta a infalibilidade das previsões meteorológicas.
Referências bibliográficas
Conselhos de ministros .(s.d). Plano director de prevenção e mitigação das calamidades
naturais. Republica de Moçambique.
Brasil. (2017). Relatório nacional voluntario sobre os objetivos do desenvolvimento sustentável.
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio),(2015).Objetivos para o
desenvolvimento sustentável. https://sustainabledevelopment.un.org

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