psicologia_analÃtica_e_complexidade
psicologia_analÃtica_e_complexidade
psicologia_analÃtica_e_complexidade
Complexus: “o que é
tecido junto”.
À tradição disjuntiva,
que isola e separa, que
especializa, a nova
ciência opõe um
movimento sistêmico,
de aproximar e juntar.
Para Edgar Morin (1999), o pensamento
complexo tenta religar o que o pensamento
disciplinar e compartimentado separou e
isolou. Ele religa não apenas domínios
separados do conhecimento, como também –
dialogicamente – conceitos antagônicos como
ordem e desordem, certeza e incerteza, etc. É
um pensamento que tenta dar em conta do
que significa originariamente o termo
complexus: “o que tece em conjunto”.
METÁFORA DA
MÁQUINA.
Entende os
acontecimentos a partir
da decomposição das
suas partes
Visão reducionista,
linear, Newtoniana
METÁFORA DO SER VIVO
O pensar sistêmico
deve tomar lugar à
frente da maneira de
pensar atual,
disseminando um
pensamento mais
ecológico, holístico,
cooperativo, não linear
e integrativo
(CAPRA, 1982)
Tendência atual
nas neurociências
“A unificação do estudo da
conduta, a ciência da mente,
e a neurociência, a ciência
do cérebro. Este último
passo nos permitirá galgar
um enfoque científico
unificado do estudo da
conduta” (KANDEL, 2001,
apud SAIZ, 2006).
PRÊMIO NOBEL DE
MEDICINA
Unus Mundus Visão sistêmica
CARL GUSTAV JUNG
Conhecimento
• Na perspectiva sistêmica, há um
entrelaçamento entre as ações
biológicas e os fenômenos
psíquicos, o qual é inclusive
corroborado pelos estudos da
psicologia profunda de Carl
Gustav Jung, que na década de
20, ao escrever sobre energia
psíquica refere: “...não temos
nenhuma possibilidade de
separar o psíquico do processo
biológico em geral” (JUNG, 1999,
p. 16).
A teoria dos sistemas foi proposta
na década de 40 pelo biologista
teórico Ludwig von Bertalanffy.
Na época, von Bertalanffy estava
reagindo de encontro ao
reducionismo, em uma tentativa
de reviver a unidade da ciência.
• Pensamento complexo
• Sistemas autopoiéticos
VISÃO SISTÊMICA x Unus
Mundus
A emergência do novo
paradigma da complexidade
elabora a visão do universo
como um todo integrado por
sistemas interdependentes;
o próprio universo não é
uma máquina, mas um
sistema vivo, a natureza não
é constituída apenas em
termos de estruturas
fundamentais, mas em
função de processos
• dinâmicos subjacentes.
SISTEMAS – conceito
Sistema é um conjunto de objetos de alguma forma
interligados ou interdependentes, formando um
todo complexo ou unitário, com alguma
funcionalidade.
O aspecto mais importante do conceito de
SISTEMA é a idéia de um conjunto de elementos
interligados para formar um todo. O todo
apresenta propriedades e características
próprias que não são encontradas em nenhum
dos elementos isolados.
JUNG
SISTEMAS AUTOPOIÉTICOS
Definição
Os sistemas complexos são sistemas com múltiplos
componentes em interação, cujo comportamento não
pode ser inferido a partir do comportamento das partes,
isto é, exibem propriedades que emergem da interação
das suas partes.
MATÉRIA PRIMA
(ENERGIA PSÍQUICA
AGLOMERADA)
ARQUÉTIPOS
CONSCIÊNCIA
“veste” o arquétipo com
uma forma plástica
(material psíquico
individual)
tornando-o imagem
SÍMBOLO
A rede de interações entre agentes atua em um
mecanismo de realimentação não linear.
As relações lineares, de causa e efeito, são
substituídas por uma causalidade
"transformativa", em um padrão circular. Em
face desta circularidade, não há uma evolução
predeterminada do sistema. Os agentes são co-
criadores da evolução do sistema, em um
processo "espontâneo", no qual a interação
entre os agentes modela o comportamento do
sistema (STACEY; GRIFFIN; SHAW, 2000).
A psique evolue
através de padrões
circulares de
interação. A
dinâmica desses
sistemas circulares
é delineada por
mecanismos de
feedback
Os agentes e sistemas estão engajados em um processo de
feedback co-evolucionário
(PERSONA)
PERSONALIDADE
INTERNA
(ALMA)
INCONSCIENTE
CONSCIENTE - EGO
ALMA
Corresponde à nossa
personalidade interna,
que faz relação com os
processos psíquicos
internos
(inconsciente).
Representa o âmago
do nosso ser, a
essência mais
profunda da nossa
personalidade (JUNG,
1991)
Para JUNG se
estamos à
procura da alma,
devemos buscar
antes as imagens
de nossas
fantasias, pois é
assim que a
psique se
apresenta
diretamente
(HILLMAN, 1998).
Para Jung (1985) o impulso criativo surge do
inconsciente coletivo, como uma árvore surge
do solo do qual extrai o seu alimento. O
alimento do processo criativo é arquetípico.
Assim, as expressões criativas poderiam ser
consideradas autênticos símbolos.
Para que a inovação ocorra se faz
necessária uma substituição de partes do
sistema simbólico dominante, em um
processo de destruição e criação, gerando
tensão entre os dois sistemas simbólicos.
Aqui ocorre uma criativa desconstrução
e reconstrução pela qual um esquema
recessivo mina um esquema dominante
para produzir saídas emergentes.
INTERAÇÃO
Sistema Sistema
Sombra Formal
EMERGÊNCIA
No espaço transicional (espaço criativo) ocorre a
destruição criativa, ou seja, há um processo de
destruição de elementos do sistema simbólico
dominante, em prol do surgimento de outros
elementos do sistema simbólico recessivo.
O processo criativo, assim, implica em uma
mudança no padrão de símbolos mentais. Para
que a criatividade ocorra, se faz necessário
sustentar a ansiedade decorrente da destruição e
substituição dos sistemas simbólicos dominantes
e recessivos.
Função transcendente –
JUNG
Há uma tentativa de
aproximação dos
opostos resultando no
aparecimento de um
terceiro elemento, a
Função Transcendente.
Função transcendente – JUNG
OBRIGADO!
REFERÊNCIAS: