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Revisão Processo Penal Ii

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REVISÃO PROCESSO PENAL II

PRISÃO
Prisão: “Prisão é a privação de liberdade de locomoção, decretada através da
ordem escrita da autoridade competente ou em consequência do flagrante.”
(CUNHA; PINTO, 2020, p. 852).

ART. 5º, LXI, CF/88 – Ninguém será preso, salvo: Flagrante delito; Por ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.

Tipos de prisão:

PRISÃO-PENA: É aquela decretada após uma sentença final prolatada por um


juiz, em seguida a uma processo criminal com contraditório, ampla defesa e
todos os direitos inerentes ao processo, onde o Poder Judiciário julga procedente
o pedido condenatório feito pela acusação.

➢ PRISÃO CAUTELAR OU PROVISÓRIA OU PROCESSUAL OU SEM PENA:


É a decretada pelo juiz antes de finalizado o processo criminal, em razão de
situações legais que impõem a segregação do acusado antes mesmo de findo o
processo. São elas: Prisão em flagrante, prisão preventiva e prisão
temporária.

➢ PRISÃO EXTRAPENAL: É aquela que não guarda relação com o processo


penal, podendo ser civil, administrativa ou militar. (ARAÚJO, 2020, p. 702). Ex:
Prisão do devedor de alimentos.

HIPÓTESES DE PRISÃO:

ART. 5º, LXI, CF/88 – Ninguém será preso, salvo: Flagrante delito; Por ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.

• Prisão em flagrante: “O termo flagrante provém do latim flagrare, que


significa queimar, arder. É o crime que ainda queima, isto é, que está
sendo cometido ou acabou de sê-lo.” (Capez, 2020)

• Mandado: “É o instrumento escrito que corporifica a ordem judicial de


prisão. Art. 285, caput, do Código de Processo Penal: “A autoridade que
ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado” (Capez, 2020)
Requisitos do mandado de prisão:
• Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo
mandado.
• Parágrafo único. O mandado de prisão:
a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;
b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou
sinais característicos;
c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;
d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;
e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS SOBRE LIBERDADE

• Princípio da presunção de inocência: ART.5º, LVII, CF/88 - ninguém


será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

• Princípio da jurisdicionalidade: Art. 5º, LIV, CF/88 – ninguém será (ou


melhor, deveria ser) privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal. Portanto, para haver privação de liberdade,
necessariamente deve preceder um processo (nulla poena sine praevio
iudicio), isto é, a prisão só pode ser após o processo. (LOPES JÚNIOR,
2020, p. 637).

• Princípio da proporcionalidade: somente é possível a prisão cautelar


do acusado no curso da persecução penal se, ao final do processo, sendo
prolatada uma sentença penal condenatória, for cabível a imposição de
uma pena privativa de liberdade também.

• Princípio da vedação da prisão por força de lei: Prisão ex lege é aquela


que acontece por força da lei, de maneira automática, sem a análise do
caso concreto pelo juiz.

• Princípio da excepcionalidade: A prisão deve ser a última medida a ser


tomada.

• Princípio da confiança no juiz: STJ sustenta: em matéria de prisão


cautelar, deve ser observado o princípio da confiança no juiz do processo,
uma vez que, a par de todos os detalhes, é quem melhor pode analisar a
necessidade ou não de aplicação de medida cautelar pessoal. (ARAÚJO,
2020, p. 689).

USO DE FORÇA NA PRISÃO

• Art. 284 do CPP: Não será permitido o emprego de força, salvo a


indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

• Súmula Vinculante 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de


resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física
própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da
prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.

PRISÃO PROVISÓRIA

Há 3 tipos de prisão provisória: Prisão em flagrante, prisão preventiva e


prisão temporária.

• Prisão em flagrante: É aquela realizado durante ou logo após o


cometimento do delito.
Art. 301 do CPP: Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus
agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

Tipos de prisão em flagrante:

I. Flagrante Próprio: “Flagrante próprio (também chamado de


propriamente dito, real ou verdadeiro): é aquele em que o agente é surpreendido
cometendo uma infração penal ou quando acaba de cometê-la (CPP, art. 302, I
e II). Nesta última hipótese, devemos interpretar a expressão “acaba de cometê-
la” de forma restritiva, no sentido de uma absoluta imediatidade, ou seja, o
agente deve ser encontrado imediatamente após o cometimento da infração
penal (sem qualquer intervalo de tempo).” (Capez, 2020)

Art. 302, CPP. Considera-se em flagrante delito quem:


I - está cometendo a infração penal;

II - acaba de cometê-la;

II. Flagrante impróprio: Flagrante impróprio (também chamado de


irreal ou quase flagrante): ocorre quando o agente é perseguido, logo após
cometer o ilícito, em situação que faça presumir ser o autor da infração (CPP,
art. 302, III). No caso do flagrante impróprio, a expressão “logo após” não tem o
mesmo rigor do inciso precedente (“acaba de cometê-la”). Admite um intervalo
de tempo maior entre a prática do delito, a apuração dos fatos e o início da
perseguição.

Art. 302 CPP:


III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
Ex: Perseguição ininterrupta do suspeito, ainda que se estenda por dias,
continuará em flagrante.
Requisitos: Perseguição, imediatidade da perseguição, presunção de autoria.

III. Flagrante presumido/ficto: o agente é preso, logo depois de


cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele o autor da infração (CPP, art. 302, IV).
Ex: Autor armado rouba celular da vítima e é posteriormente encontrado com o
celular da vítima e arma usada no crime
IV. Flagrante permanente: Art. 303. Nas infrações permanentes,
entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
“Por exemplo: no crime de sequestro, enquanto a vítima permanecer em poder
dos sequestradores, o momento consumativo se protrai no tempo e, a todo
instante, será possível efetivar o flagrante.” (Capez,2020)
V. Flagrante preparado ou provocado (também chamado de
delito de ensaio, delito de experiência ou delito putativo por obra do agente
provocador): na definição de Damásio de Jesus, “ocorre crime putativo por obra
do agente provocador quando alguém de forma insidiosa provoca o agente à
prática de um crime, ao mesmo tempo em que toma providências para que o
mesmo não se consume” (Capez, 2020).
Súmula 145 do STF: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela
polícia torna impossível a sua consumação”
EX: Policial a paisano vai até um vendedor de drogas e pede para comprar
drogas, e, no momento em que o vendedor pega a droga, o policial efetua a
prisão em flagrante.
VI. Flagrante esperado: nesse caso, a atividade do policial ou do
terceiro consiste em simples aguardo do momento do cometimento do crime,
sem qualquer atitude de induzimento ou instigação.
EX: Policial escondido espera o autor começar a vender drogas para poder
realizar a prisão.

VII. Flagrante prorrogado ou retardado: está previsto no art. 8º da


Lei n. 12.850/2013, chamada de Lei do Crime Organizado, e “consiste em
retardar a interdição policial do que se supõe ação praticada por organizações
criminosas ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e
acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais
eficaz do ponto de vista da formação de provas e fornecimento de informações”.
EX: Polícia tem ciência de que ocorrerá uma venda de armas em determinada
localidade, porém ,ao chegar no local, opta por esperar escondida com o intuito
de prender uma maior quantidade de criminosos.

VIII. Flagrante forjado (também chamado de fabricado, maquinado


ou urdido): nesta espécie, os policiais ou particulares criam provas de um crime
inexistente, colocando, por exemplo, no interior de um veículo substância
entorpecente.

Apresentação espontânea: NÃO GERA FLAGRANTE


PRISÃO PREVENTIVA

“A prisão preventiva pode ser decretada no curso da investigação preliminar ou


do processo, inclusive após a sentença condenatória recorrível. (Junior, 2019)”

Art. 311 CPP: Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal,


caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério
Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade
policial.
Requisitos da prisão preventiva:
A. Garantia da ordem pública: por ser um conceito vago, indeterminado,
presta-se a qualquer senhor, diante de uma maleabilidade conceitual
apavorante, como mostraremos no próximo item, destinado à crítica. Não
sem razão, por sua vagueza e abertura, é o fundamento preferido, até
porque ninguém sabe ao certo o que quer dizer... Nessa linha, é
recorrente a definição de risco para ordem pública como sinônimo de
“clamor público”, de crime que gera um abalo social, uma comoção na
comunidade, que perturba a sua “tranquilidade” (Junior, 2019)

B. Garantia da ordem econômica: [...] para o fim de tutelar o risco


decorrente daquelas condutas que, levadas a cabo pelo agente, afetam a
tranquilidade e harmonia da ordem econômica, seja pelo risco de
reiteração de práticas que gerem perdas financeiras vultosas, seja por
colocar em perigo a credibilidade e o funcionamento do sistema financeiro
ou mesmo o mercado de ações e valores. (Junior, 2019)

C. Conveniência da instrução criminal: é empregada quando houver risco


efetivo para a instrução[...] (Junior, 2019)

D. assegurar a aplicação da lei penal: em última análise, é a prisão para


evitar que o imputado fuja, tornando inócua a sentença penal por
impossibilidade de aplicação da pena cominada. (Junior, 2019)
Art. 312 CPP. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime
e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do
imputado.

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da
prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior
a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em
julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela
Lei nº 12.403, de 2011).
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança,
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a
execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº
12.403, de 2011).
IV - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.403, de
2011). (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).
Parágrafo Único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver
dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos
suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em
liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a
manutenção da medida. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a
identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes
para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade
após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da
medida. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). (Redação dada pela Lei nº
13.964, de 2019) (Vigência)
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de
antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de
investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia.

PRISÃO TEMPORÁRIA

Conceito: prisão cautelar de natureza processual destinada a possibilitar as


investigações a respeito de crimes graves, durante o inquérito policial. (Capez,
2020)
Só pode ser decretada pela autoridade judiciária

Casos de aplicação:
Art. 1° Caberá prisão temporária: (Vide ADI 3360) (Vide ADI 4109)
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos
necessários ao esclarecimento de sua identidade;
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na
legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);
b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);
e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo
único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223,
caput, e parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo
único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal
qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em
qualquer de sua formas típicas;
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

Prazo: 5 dias prorrogável por igual período


Prazo: 30 dias no caso de crimes hediondos, tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo
Lei nº 8.072/90 (LEI DE CRIMES HEDIONDOS):
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: (Vide Súmula
Vinculante)
[...]
§ 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro
de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias,
prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)

QUESTÕES

Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: Câmara de Fortaleza - CE Prova: FGV - 2024
- Câmara de Fortaleza - CE - Advogado
A diretriz segundo a qual ninguém pode ser punido criminalmente antes do
trânsito em julgado da decisão condenatória retrata
Alternativas
A o princípio da ampla defesa.
B o princípio do contraditório.
C o princípio da presunção de inocência.
D o princípio da paridade de armas.
E o princípio da inafastabilidade.

Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2009 - PC-RO -
Agente de Criminalística - v
O nosso sistema processual penal contempla alguns casos de prisões
cautelares, um desses casos é a prisão preventiva. Para que esta seja
decretada, deve haver prova da existência do crime e indício suficiente de
autoria. Entretanto, além desses pressupostos acima mencionados, são
necessários alguns requisitos para a decretação da prisão preventiva. Desta
forma, de acordo com o Artigo 312 do Código de Processo Penal, o requisito
abaixo elencado que NÃO autoriza a decretação de uma prisão preventiva é:
Alternativas
A por conveniência da instrução criminal.
B para garantia da ordem econômica.
C para garantia das instituições legalmente instituídas.
D para garantia da ordem pública.
E para assegurar a aplicação da lei penal.

Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2009 - PC-RO -
Datiloscopista Policial - v
Sobre as regras previstas no Código de Processo Penal, que tratam da prisão
em flagrante e da prisão preventiva, é correto afirmar que:
Alternativas
A nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto
não cessar a permanência.
B a concessão de liberdade provisória é sempre vedada ao agente preso em
flagrante.
C a prisão preventiva jamais poderá ser decretada para assegurar a aplicação
da lei penal, ainda que haja prova da existência do crime e indício suficiente de
autoria.
D a prisão preventiva deve ser sempre decretada nos crimes praticados em
legítima defesa.
E somente as autoridades policiais e seus agentes poderão prender aquele que
estiver em flagrante delito.
Ano: 2022 Banca: IBFC Órgão: PC-BA Prova: IBFC - 2022 - PC-BA - Escrivão
da Polícia Civil
Relativamente ao “flagrante esperado”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
A Trata-se de hipótese de flagrante nulo, que deve ser relaxado, porque foram
criadas provas de um delito inexistente exatamente para viabilizar a prisão; por
via de consequência, o responsável pela fraude deve responder por crime de
denunciação caluniosa e também por abuso de autoridade se for funcionário
público
B Nessa modalidade de flagrante, o sujeito não é localizado casualmente, na
posse de objetos, valores, dinheiro ou armas, de modo que a situação fática leve
à conclusão de que ele é autor do delito Note-se que, no último exemplo, o furto
considera-se consumado porque a bolsa já havia sido tirada da esfera de
vigilância da vítima sem a ocorrência de perseguição imediata. Daí a conclusão
de que a prisão em flagrante não significa necessariamente que o furto esteja
apenas tentado
C Nessa modalidade de flagrante, apontado como válido e regular, os agentes
da autoridade, cientes, por qualquer razão, de que um crime poderá ser cometido
em determinado local e horário, sem que tenha havido qualquer preparação ou
induzimento, deixam que o suspeito aja, ficando à espreita para prendê-lo em
flagrante no momento da execução do delito
D Esse tipo de flagrante, também chamado de diferido, consiste em atrasar o
momento da prisão, mantendo acompanhamento sobre os criminosos, para que
se consigam melhores provas contra os envolvidos em organizações criminosas
ou tráfico de drogas
E Nessa espécie de flagrante, agentes provocadores, que podem ser da
autoridade, vítima etc., induzem, convencem alguém a praticar um suposto
delito, tomando, ao mesmo tempo, providências para que se torne impossível
sua consumação

Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-PA Prova: CESPE /


CEBRASPE - 2023 - MPE-PA - Promotor de Justiça Substituto
Em relação à prisão temporária, assinale a opção correta.
Alternativas
A O prazo da cautelar, em qualquer caso, é de trinta dias, prorrogável por igual
período.
B Não depende de representação da autoridade policial, podendo ser decretada
de ofício pelo juiz.
C Pode ser decretada após o oferecimento da denúncia.
D Pode ser decretada nos crimes contra o sistema financeiro.
E Pode ser decretada nas infrações de menor potencial ofensivo.

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