XII SIMAR - GUIA DA IMPRENSA.docx
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BEATRIZ DANTAS
BRENDA DA HORA
LUANA DA HORA
MAIZA CORREIA
RODRIGO BRAGA
RIO DE JANEIRO
2023
BEATRIZ DANTAS
BRENDA DA HORA
LUANA DA HORA
MAIZA CORREIA
RODRIGO BRAGA
RIO DE JANEIRO
2023
CARTA DE APRESENTAÇÃO DO SECRETARIADO
Prezados(as) delegados(as),
É com uma sensação de extrema felicidade que o Secretariado da XII SIMAR lhes dá
boas-vindas a mais uma edição do evento. Nosso modelo sempre teve e continua tendo
enorme preocupação em ser um espaço para aqueles que creem e praticam a liberdade de
expressão, o direito à informação, o respeito e o conhecimento às diversas culturas e, acima
de tudo, uma oportunidade para o crescimento acadêmico e pessoal de cada um dos
delegados, delegadas e membros da Organização.
Em sua 12ª edição, pela primeira vez, a SIMAR atua enquanto simulação aberta e abre
as portas do Colégio Santa Marcelina e do evento para estudantes de todo o Rio de Janeiro.
Aos novos participantes, desejamos que vocês se sintam muito bem-vindos e que possam
aproveitar a experiência das Simulações Marcelinas com o melhor que o evento tem a
oferecer. Aos alunos do Colégio, delegados reincidentes ou de primeira viagem, desejamos
que a experiência de conexões interpessoais seja rica, renovadora e muito proveitosa para o
seu desenvolvimento. A todos os delegados, estamos de braços abertos para acolher quaisquer
questões que surjam antes ou durante o evento. A casa, agora, também é de vocês.
Preparamos, com todo o carinho e dedicação, um evento permeado por atividades
dinâmicas, complexas e agregadoras que vão desde festas e gincanas até momentos de
palestra e troca expressiva. Cada detalhe dessa organização foi pensado visando
exclusivamente o bem-estar físico e mental e o crescimento da parte mais importante do
evento: os nossos delegados.
O Secretariado deseja enormemente que vocês desfrutem dessa experiência e que
possam colecionar momentos e memórias. Esperamos que, assim como foi para nós, esse
evento passe a ter lugar cativo em seus corações e que o espaço para a diplomacia e a troca de
ideias seja exponencial em suas vidas. Somos muito felizes e gratos pela oportunidade de
vivenciar e proporcionar esse momento junto e para vocês. Por mais importante que seja a
Organização, o coração de uma simulação é e sempre será os seus delegados, e é por vocês
que continuamos dedicando os nossos esforços na construção de uma modelândia
democrática, inclusiva, diplomática e acolhedora.
Somos incrivelmente gratos pela fé no evento, no Secretariado, no corpo de diretores e
na escola. Temos esperança de que, para muitos, essa será a primeira, mas não a última vez
que participam da SIMAR.
Atenciosamente, o Secretariado.
CARTA DE APRESENTAÇÃO DA MESA DIRETORA
Estimados jornalistas,
As diretoras lhes dão boas vindas à Imprensa da Simar XII. Esperamos que os
senhores desfrutem de toda a experiência e, com isso, aprimorem seus conhecimentos e
vivenciem da melhor forma possível o ambiente jornalístico. Ademais, desejamos que os
senhores delegados possam estreitar os laços de amizade e crescerem juntos durante o evento.
Ao longo desses três dias, ansiamos que os senhores jornalistas sintam-se em posição
de se impor durante as sessões e possam explorar a sua capacidade argumentativa e crítica.
Afinal, a mesa almeja ver a imprensa sendo mais relevante e decisiva durante os debates.
Vale ressaltar que esse documento servirá como base para as suas pesquisas, mas não
deve ser a única fonte de informação. Em adição, torna-se imprescindível que os jornalistas
tenham conhecimento sobre o assunto debatido em seu respectivo comitê, além dos
posicionamentos de cada delegação e do próprio jornal. Isso porque, com os devidos
conhecimentos, as matérias que escreverem se tornarão impactantes e influentes no decorrer
dos debates.
Por conseguinte, reforçamos que estamos à disposição para sanar todas as dúvidas,
auxiliá-los e acolhê-los ao longo do evento. Bem-vindos à família SIMAR! Vão e façam desta
edição a melhor possível!
Atenciosamente,
Beatriz Dantas
Brenda da Hora
Luana da Hora
Maiza Correia
SUMÁRIO
1. A IMPRENSA 7
1.1. O PODER DE INTERFERÊNCIA DA IMPRENSA 7
2. MECANISMOS DE FUNCIONAMENTO DA IMPRENSA 8
2.1. MATÉRIAS 9
2.1.1. O texto jornalístico 9
2.1.2. A apuração 11
2.1.3. O Lead 12
2.1.4. O Corpo 13
2.1.5. Pirâmide invertida 14
2.2. COLETIVAS DE IMPRENSA 14
2.3. FUNCIONAMENTO DO JORNAL IMPRESSO 15
2.4. USO DO SITE 16
2.5. USO DO INSTAGRAM 16
2.5.1 Identidade Visual 16
2.6. Boa Tarde, SIMAR 16
2.7. Sobre as entrevistas 17
2.7.1 Tipos de entrevistas 18
2.7.2. A realização de entrevistas 19
2.8. PARTICIPAÇÃO DA IMPRENSA NOS COMITÊS 20
2.8.1 Notas 20
2.8.1.1. Notas Oficiais de Imprensa 20
2.8.1.2 Notas de Repúdio 21
2.8.2. Crises 21
3. DOCUMENTO DE POSIÇÃO 21
4. LINHAS EDITORIAIS 22
4.1 ESTADÃO 22
4.2. LE MONDE 24
4.3. SANKT-PETERBURGSKIE VEDOMOSTIK 25
5. BIBLIOGRAFIA 27
6. ANEXO 29
1. A IMPRENSA
O jornalismo nem sempre foi como o conhecemos hoje. O mundo mudou e, com ele,
mudaram as profissões e as formas de contar histórias. Devemos lembrar que, inicialmente, o
jornalismo tinha uma forte ligação com a literatura. Dessa forma, não era comum a
preocupação em buscar uma forma realista e factual de narrar os acontecimentos, baseando-se
primariamente na linha editorial do determinado veículo de informação. Ainda hoje,
entende-se que atingir uma linguagem neutra é, em todas as instâncias, impossível. Através
de qualificadores, da modalização e da forma como os termos da oração estão dispostos, a
perspectiva do autor sempre estará presente (HALLIDAY, 1994).
Com as transformações do mundo pós-moderno, a forma de pensar dos jornais
também está mudando. Ela começa a adquirir as características que tem hoje, como a técnica
do lead, configurando um novo tipo de estrutura de texto. No mundo globalizado e com
acesso às tecnologias da informação, as notícias chegam a grande escala em uma velocidade
nunca antes vista, contribuindo para a infodemia, ou excesso de quantidade em detrimento da
qualidade da informação, o que pode gerar uma sensação de sobrecarga e dificuldade em
assimilar todo o conteúdo recebido.
“O profissional de jornalismo tem que juntar a pressa à perfeição” (JORGE, 2008) é
uma frase da professora universitária Thais de Mendonça Jorge que traduz tacitamente a
necessidade de engajar o leitor e garantir seu direito de ser informado. Com as graduais
revoluções tecnológicas e a sensação de acelerar o tempo, encurtar distâncias e a conturbada
vida moderna, é cada vez maior a dita necessidade de rápida absorção de informações, o que
expõe o público às fake news em virtude da falta de verificação das fontes e da procedência
da notícia sendo divulgada.
Primeiramente, devemos pensar que a escrita jornalística é um gênero textual
(HALLIDAY, 1994) e, com isso, tem peculiaridades em seu layout e é destinada a
determinado contexto, podendo variar seu público-alvo. Considerando esse conceito, é
imprescindível apontar que o texto jornalístico, seja este a notícia ou a entrevista, tem suas
peculiaridades e estratégias que podem ser adotadas para que ele seja mais eficiente para
atingir seu objetivo. Através da exposição adiante, pretendemos simplificar a parte que mais
suscita dúvidas do que vem a ser o fazer jornalístico: a produção textual e sua aplicação na
Imprensa da XII SIMAR.
2.1. MATÉRIAS
Segundo o autor Rossi Filho (2001), uma matéria é um “texto jornalístico que
constitui uma unidade temática, destinado à publicação”, portanto trata-se de um texto que
busca noticiar um tema específico para um determinado público-alvo, essa escrita e essa
publicação levam em conta a linha editorial do veículo de comunicação.
Adotando essa definição de matéria jornalística e as premissas abordadas no tópico
anterior, as matérias publicadas nos jornais da XII SIMAR seguirão os moldes apresentados
nos subtópicos a seguir.
2.1.2. A apuração
2.1.4. O Corpo
1
Para mais informações sobre coletivas de imprensa:
https://site.cndl.org.br/wp-content/uploads/cndl/2019/11/Coletiva_de_imprensa.pdf
2
Cinema é uma das salas do Colégio Santa Marcelina. Durante o evento, os delegados serão levados pelos
diretores para a referida sala.
O periódico contará com uma seção para cada jornal (entre outras que não serão da
responsabilidade dos jornalistas) e será distribuído pela manhã em cada Comitê, com o
objetivo de tornar as matérias mais influentes.
Por fim, a mesa pede que os delegados de Imprensa sigam de maneira precisa a
deadline, uma vez que as matérias fora do prazo não terão como compor o jornal impresso.
Essa técnica pode ser conduzida de várias maneiras, cada uma servindo a um fim no
meio jornalístico. Com isso, estão listados alguns tipos de entrevistas pertinentes ao mundo
dos jornalistas e às senhoras e senhores que serão delegadas e delegados de imprensa.
2.8.1 Notas
Tendo em mente o poder de interferência direta dos periodistas durante o decorrer dos
debates, é possível apresentar o mecanismo das "Notas de Imprensa", que visa trazer novas
questões para serem pautadas durante as sessões.
Esse instrumento se divide em duas subcategorias, que se classificam de acordo com a
sua função nas sessões: as Notas Oficiais de Imprensa e as Notas de Repúdio.
2.8.1.1. Notas Oficiais de Imprensa
2.8.2. Crises
Primeiramente, é importante ressaltar que nenhuma crise será orquestrada por cada
jornal, e sim pela Imprensa de forma geral, para não gerar polaridade. As crises poderão ser
pedidas pelas respectivas mesas aos jornalistas, mas também poderão ser elaboradas sem a
participação da Imprensa em alguns casos.
Vale ressaltar que os periodistas serão os responsáveis por liberar uma Nota Oficial de
Imprensa, mas não poderão continuar na sala após o comitê se declarar oficialmente em crise.
As notícias sobre as crises são muito bem-vindas, mas é necessário que os delegados de
imprensa deixem os comitês imediatamente.
3. DOCUMENTO DE POSIÇÃO
4.1 ESTADÃO
4.2. LE MONDE
"Le Monde" foi fundado em 1944 - assim que o exército alemão deixou Paris,
enquanto a Segunda Guerra Mundial continuava - a pedido do novo governo do general
Charles de Gaulle como um meio de fornecer uma voz respeitada para a França. Foi impresso
nas impressoras do extinto “Le Temps”, e Hubert Beuve-Méry, correspondente do jornal antes
da guerra, foi nomeado seu editor e diretor. Ele insistiu e conquistou o direito de dirigir o “Le
Monde” como um órgão independente, sem subsídios governamentais ou privados e com o
direito de formular sua própria política editorial.
No final de seu primeiro ano, a precisão e independência do Le Monde eram
amplamente conhecidas, atingindo uma tiragem de mais de 150.000 exemplares, sendo,
atualmente, um dos jornais mais respeitados e lidos na França. O periódico francês cobre uma
ampla gama de tópicos, incluindo política, economia, cultura e notícias internacionais. É
conhecido por seu jornalismo de análise aprofundada e investigativo, e sua linha editorial é
geralmente de centro-esquerda. Além da edição impressa, o "Le Monde" também possui uma
versão digital, que inclui conteúdo multimídia como vídeos, podcasts e gráficos interativos.
A sua postura editorial é conhecida por ser independente e crítica de todos os partidos
políticos, incluindo o partido no poder. O jornal frequentemente adota uma postura
pró-negócios em questões econômicas, mas também está comprometido com a justiça social e
a proteção ambiental. O "Le Monde" também é conhecido por sua cobertura internacional e
muitas vezes adota uma abordagem diferenciada para assuntos externos, refletindo seu
compromisso com o multilateralismo e uma forte ordem internacional. No geral, "Le Monde"
é amplamente considerado como um jornal sério e influente, confiável por sua integridade
jornalística e independência.
O logotipo atual do "Le Monde" apresenta o nome do jornal em letras maiúsculas
pretas, com um acento branco sobre a letra "e". A fonte usada no logotipo é uma versão
customizada da fonte "Le Monde Journal", que foi especialmente desenhada para o jornal. O
logotipo costuma ser acompanhado por um retângulo azul com o lema do jornal "La vérité
vous rendra libre" ("A verdade o libertará") em letras brancas.
CNDL. Como organizar uma coletiva de imprensa. Se liga, comunicador!. Sistema CNDL.
Brasília, 2019. Disponível em:
<https://site.cndl.org.br/wp-content/uploads/cndl/2019/11/Coletiva_de_imprensa.pdf>.
Acesso em: 25 de junho de 2023.
JORGE, Thaïs de Mendonça. Manual do foca: guia de sobrevivência para jornalistas. São
Paulo: Contexto, 2008
GRICE, H. P. (1975). Logic and Conversation. Em: GRICE, H. P. Studies in the way of
words. Massachusetts, USA: Havard University Press, 1991. – (Capítulo 2)
Jornal La Stampa
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