[Material de slides] Aula ao vivo - Revisaço – GABARITANDO AS QUESTÕES, dia 16.05, 19h

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GABARITANDO AS QUESTÕES.
1. Competências do Município
SOBRE O MEIO AMBIENTE:

O Município é competente para legislar sobre meio ambiente com União


e Estado, no limite de seu interesse local e desde que tal regramento
seja e harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes
federados (art. 24, VI, c/c 30, I e II, da CRFB). [RE 586.224, rel. min.
Luiz Fux, j. 5-3-2015, P, DJE de 8-5-2015, Tema 145.]
INTERESSE LOCAL:

Definição do tempo máximo de espera de clientes em filas de instituições


bancárias. Competência do Município para legislar. Assunto de interesse
local. Ratificação da jurisprudência firmada por esta Suprema Corte. [RE
610.221 RG, rel. min. Ellen Gracie, j. 29-4-2010, P, DJE de 20-8-2010,
Tema 272.]
Competência do Município para legislar em matéria de segurança em
estabelecimentos financeiros. Terminais de autoatendimento. [ARE
784.981 AgR, rel. min. Rosa Weber, j. 17-3-2015, 1ª T, DJE de 7-4-
2015.]
(...) o acórdão recorrido está em harmonia com a pacífica jurisprudência
do STF firmada no sentido de que o Município tem competência para
legislar sobre a distância mínima entre postos de revenda de
combustíveis. [RE 566.836 ED, voto da rel. min. Cármen Lúcia, j. 30-6-
2009, 1ª T, DJE de 14-8-2009.] Vide RE 235.736, rel. min. Ilmar Galvão,
j. 21-3-2000, 1ª T, DJ de 26-5-2000
Distrito Federal: competência legislativa para fixação de tempo razoável
de espera dos usuários dos serviços de cartórios. A imposição legal de
um limite ao tempo de espera em fila dos usuários dos serviços
prestados pelos cartórios não constitui matéria relativa à disciplina dos
registros públicos, mas assunto de interesse local, cuja competência
legislativa a Constituição atribui aos Municípios (...). [RE 397.094, rel.
min. Sepúlveda Pertence, j. 29-8-2006, 1ª T, DJ de 27-10-2006.]
“Compete aos municípios legislar sobre a obrigatoriedade de instalação
de hidrômetros individuais nos edifícios e condomínios, em razão do
preponderante interesse local envolvido.” [RE 738.481, rel. min. Edson
Fachin, j. 16-8-2021, P, DJE de 25-8-2021, Tema 849.]
O Município pode legislar sobre as matérias do art. 24?

Art. 30. Compete aos Municípios:


II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
2. SÚMULAS VINCULANTES - REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Súmula Vinculante nº 2 - É inconstitucional a lei ou ato normativo
estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e
sorteios, inclusive bingos e loterias.

A expressão “sistema de sorteios”, constante do art. 22, XX, da CRFB/88,


abrange os jogos de azar, as loterias e similares (STF, ADI 3895).
Exploração de loterias é serviço público e a Constituição não afirmou que
a sua exploração seria exclusiva da União, com isso, os Estados-
membros podem explorar esse serviço com base na competência
residual prevista no art. 25, § 1º: São reservadas aos Estados as
competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
Súmula vinculante nº 38: É competente o Município para fixar o
horário de funcionamento de estabelecimento comercial.
Fundamento: Art. 30, I, da CRFB/88.
Exceção: Municípios não podem legislar sobre horário de funcionamento
de bancos ou instituições financeiras em geral.
Conversão da súmula “comum” do STF, a de número 645.
Súmula vinculante nº 39: Compete privativamente à União legislar
sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do
corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.
Fundamento: Art. 21, XIV.
Conversão da súmula “comum” do STF, a de número 647.
Súmula vinculante nº 46: A definição dos crimes de
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de
processo e julgamento são da competência legislativa privativa da
União.
Fundamento: art. 22, I, e art. 85, parágrafo único, da CRFB/88.
Conversão da súmula “comum” do STF, a de número 722.
Súmula vinculante nº 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei
municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais
do mesmo ramo em determinada área.

Fundamento: art. 170, IV, da CRFB/88.

Conversão da súmula “comum” do STF, a de número 646.


Tema 3 – Controle de constitucionalidade - ADI
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Base normativa principal:
Art. 102, I, a
Art.103, I a IX (lembrar dos universais e especiais)
Lei 9868/99.
PODEM SER OBJETO - ADI

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:


I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias*;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Decretos Autônomos. Art. 84, VI.
Leis distritais de natureza estadual.
Tratados Internacionais incorporados.
Regimentos internos.
Resoluções do CNJ (ADC 12) e CNMP (ADI 4263).
Resoluções do TSE. (ADI 3999).
Lei orçamentária (ADI 4048).
Constituição Estadual e Emenda à Constituição do Estado. Art. 11,
do ADCT.
Lei Orgânica do DF.
NÃO PODEM SER OBJETO - ADI
Normas constitucionais originárias.
Projetos de leis; propostas de emendas.
Normas municipais.
Leis distritais de natureza municipal. Art. 30, 25, p. 2 e 3
Normas pré-constitucionais.
Súmulas, vinculantes ou não.
Normas já revogadas*.
Normas secundárias*.
Tema 4 – Controle de constitucionalidade – ADPF
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
Base normativa principal:
Art. 102, p. 1˚
Art. 103, I a IX (lembrar dos universais e especiais)
Lei 9882/99
B) Objeto principal da ADPF.
Leis municipais, leis distritais (municipal), normas pré-
constitucionais (federais, estaduais, distritais, municipais)...

Atenção:
Uma lei de 1994 é considerada pré-constitucional em face de uma
norma da Constituição alterada por uma emenda em 1996.
Portanto, sempre verifique o objeto e o parâmetro de controle.
Tema 5 - Art. 5º
Art. 5º, caput e incisos (compilação dos 20 últimos Exames)
IV, V - liberdade de manifestação de expressão;
VI - liberdade religiosa;
IX - liberdade de imprensa;
X, XI, XII - intimidade e vida privada;
XIV - liberdade de informação e sigilo da fonte;
XVI - direito de reunião;
XVIII - direito de associação/cooperativas;
XXII - direito de propriedade;
XXXIII - direito de informação;
XXXIV - direito de petição e de obtenção de certidão;
XXXV- acesso à justiça (inafastabilidade do controle jurisdicional);
XXXVI - segurança jurídica;
XXXIX - legalidade penal;
XL - irretroatividade da lei penal;
LIV e LV - devido processo legal, ampla defesa e contraditório.

(Do inciso LIV, extraímos o devido processo legislativo e também os


princípios da razoabilidade e proporcionalidade).

Violação aos direitos do art. 5º: inconstitucionalidade material.


Novidade!

Art. 5º, LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção


dos dados pessoais, inclusive nos meios digitais. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 115, de 2022)
Atenção!
Tratados com status de Constituição. Art. 5º, §3º.
Decreto nº 6.949, de 25.8.2009, Decreto nº 9.522, de 8.10.2018 e
Decreto nº 10.932, de 10.1.2022

Eles servem como parâmetro de controle, objeto de controle e


também devem ser mencionados caso a temática seja abordada
na fundamentação da peça/questões.
Tema 6 - Princípio da Reserva de Plenário
Na Constituição

Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos
membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
NO CPC
Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo
do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a
questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo.
Art. 949. Se a arguição for:
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão
especial, onde houver.
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao
plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade
quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo
Tribunal Federal sobre a questão.
Súmula vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF,
artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que, embora
não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em
parte.

O princípio não se aplica a Turma Recursal de Juizado Especial (não


tem status de tribunal), aos juízos monocráticos, tampouco
quando a decisão do tribunal é pela constitucionalidade da
norma.
Tema 7 – Administração Pública (compilação dos últimos 20
Exames)
Art. 37, caput - princípios
Art. 37, inciso II - concurso público
Art. 37, inciso XI - teto constitucional
Art. 37, inciso XIII - vedação a equiparação de remuneração
Art. 37, inciso XVI, alínea c - vedação a acumulação remunerada de
cargos públicos
Art. 37, §1º - vedação à promoção pessoal de agente público
Art. 37, § 3º, inciso II - participação do usuário na administração
Art. 37, § 9º - aplicação do teto constitucional
Súmula vinculante nº 37: Não cabe ao Poder Judiciário,
que não tem função legislativa, aumentar vencimentos
de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
Violação ao princípio da reserva legal, previsto no art. 37, X, da CRFB/88,
segundo o qual a remuneração dos servidores públicos somente pode ser fixada
por lei específica: "X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de
que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei
específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão
geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;”

Conversão da súmula “comum” do STF, a de número 339.


Súmula vinculante nº 42: É inconstitucional a vinculação do reajuste de
vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de
correção monetária.
Violação à autonomia dos entes. Os Estados-membros e os Municípios são autônomos
(art. 18 da CRFB/88). Como entes autônomos, eles devem ter a liberdade de organizar
seus órgãos públicos e respectivos servidores, fixando, inclusive, a remuneração de
tais agentes. Se a lei estadual ou municipal prevê que a remuneração dos servidores
estaduais ou municipais ficará vinculada (atrelada) a índices federais de correção
monetária, isso significa que, em última análise, quem terá o poder de reajustar ou não
os vencimentos dos servidores estaduais ou municipais será a União.

Além disso, o STF também afirma que essa vinculação viola o art. 37, XIII, da
CRFB/88: “é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;"

Conversão da súmula “comum” do STF, a de número 681.


Súmula vinculante nº 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento
que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso
público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na
qual anteriormente investido.
A SV 43 do STF proíbe a chamada ascensão funcional (também conhecida como
acesso ou transposição), comum antes de 1988. A ascensão funcional é a progressão
funcional do servidor público entre cargos de carreiras distintas. Ocorre quando o
servidor é promovido para um cargo melhor, sendo este, no entanto, integrante de uma
carreira diferente. Ex.1: o indivíduo é servidor público e ocupa o cargo de técnico
judiciário; a lei previa que, se ele chegasse à última classe de técnico judiciário, poderia
ser promovido à analista judiciário.
A ascensão funcional é inconstitucional porque a CRFB/88 afirma que a pessoa
somente pode assumir um cargo público após aprovação em concurso público (art. 37,
II), salvo as hipóteses excepcionais previstas no texto constitucional. Desse modo, a
ascensão viola o princípio do concurso público.

Conversão da súmula “comum” do STF, a de número 685.


Tema 8. E o Tribunal de Contas?

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