NOVOS COMEÇOS RECORTES FINAIS ULTIMAS ATUALIZAÇÕES
NOVOS COMEÇOS RECORTES FINAIS ULTIMAS ATUALIZAÇÕES
NOVOS COMEÇOS RECORTES FINAIS ULTIMAS ATUALIZAÇÕES
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Sumário
I - DOUTRINAS 8
II - A BÍBLIA SAGRADA 11
1º - Passo: Oração. 15
2
IV - DEUS 17
OS ATRIBUTOS DE DEUS 17
V - A TRINDADE 19
A UNIDADE DA TRINDADE 19
A Trindade na criação: 20
VI- JESUS 22
JESUS O SALVADOR 22
JESUS O CRISTO 22
JESUS O SENHOR 23
A ÚLTIMA CEIA 25
3
A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS 26
A RESSUREIÇÃO DE JESUS 26
VIII- CRIAÇÃO 32
A CRIÇÃO DA HUMANIDADE 33
IX- A SALVAÇÃO 36
BENEFICIOS DA JUSTIFICAÇÃO 37
A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO 37
X - O BEM E O MAL 42
A ESTRATÉGIA DE SATANÁS 45
5
DIFERENÇA ENTRE TENTAÇÃO E PECADO 46
XI - ETERNIDADE 48
O CÉU 48
O INFERNO 50
XII- A IGREJA 52
A IGREJA UNIVERSAL 52
A IGREJA LOCAL 53
A MISSÃO DA IGREJA 53
AS ORDENANÇAS DA IGREJA 54
A CEIA DO SENHOR 54
6
OS SINAIS DA SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO 58
Apostasia 58
Abalos cósmicos 59
7
I - DOUTRINAS
"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele,
esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma”
(João 15.5).
8
Assim como um edifício precisa de um bom alicerce para sustentar sua
estrutura, todos aqueles que creem em Cristo precisam de Doutrina para sustentar
sua fé. Uma vida construída sobre uma fundação falsa ou defeituosa nunca
alcançará a altura que Deus pretende que ela alcance. Portanto, se você deseja ter
uma vida grande e forte em Deus, jamais economize na Doutrina, pois, ela é a base
que determinará seu crescimento.
“Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver
nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados,
transbordando de gratidão”
(Colossenses 2.6-7).
As Doutrinas da Bíblia são a fonte de crescimento pessoal e de estabilidade
espiritual. Muitos dos nossos problemas humanos, são causados por pensamentos
errados, sobre Deus. Portanto, conhecer as Doutrinas da Bíblia Sagrada nos leva a
conhecer mais a Deus e mais os Seus propósitos.
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as prática será
comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a
chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra
aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que
ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem
insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os
rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou,
9
sendo grande a sua ruína”
(Mateus 7:24-27).
“Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em
conhecimento e em toda percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de
serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo”
(Filipenses 1.9-10).
O propósito das Doutrinas da Bíblia Sagrada é apontar a perspectiva correta
sobre Deus, sobre nós mesmos, sobre as pessoas e sobre o mundo. Pessoas com
uma perspectiva correta sobre Deus, sobre si mesmas, sobre o seu próximo e sobre
o mundo, vivem a vida com uma profunda satisfação e otimismo quanto ao futuro.
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II - A BÍBLIA SAGRADA
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os
homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”
(II Pedro 1.21)
A Bíblia Sagrada é um livro inspirado por Deus. Inspiração significa que Deus
é o autor de todos os livros da Bíblia Sagrada. Mesmo que autores humanos tenham
participado registrando as informações, a inspiração, isto é, as ideias, vieram da
mente de Deus. Dessa forma, todas as palavras registradas na Bíblia Sagrada são
perfeitas, infalíveis e dignas de total confiança:
“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe
parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente” (I Coríntios 2.14)
11
A Bíblia Sagrada é iluminada por Deus. Iluminação é o trabalho que somente
o Espírito Santo pode fazer e consiste em trazer ao homem, o entendimento
espiritual (revelação) para que ele compreenda e aceite aquilo que está escrito na
Bíblia Sagrada.
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para
a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e
plenamente preparado para toda boa obra”
(II Timóteo 3.16-17).
12
A Bíblia Sagrada é um livro divino:
A Bíblia Sagrada é um livro divino porque fornece a humanidade as respostas
necessárias acerca da vida. A Bíblia Sagrada fala sobre Deus, sobre o homem,
sobre a criação e sobre a eternidade. Ela fornece respostas tanto numa perspectiva
histórica e, portanto, verificável, quanto numa perspectiva espiritual (Gênesis
capítulos 1 a 11).
Embora haja outra edição de Bíblias como a versão da usada pela Igreja
Católica, onde outros livros são acrescidos ao Antigo e Novo Testamento, a tradição
judaica e protestante - não os reconhece como livros inspirados, inerrantes e
infalíveis.
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III - A VIDA DEVOCIONAL
“Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada
de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e
é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”
(Hebreus 4:12).
No tempo devocional, a Bíblia Sagrada deve ocupar um lugar central, pois,
através do tempo que passamos estudando e meditando nas Escrituras, o Espírito
Santo de Deus ilumina o nosso entendimento para que possamos entender a plena
vontade de Deus para nossas vidas (Salmo 119.105).
“Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem
que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo
esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que
traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas
praticando-o, será feliz naquilo que fizer”
(Tiago 1.23-25).
O crescimento espiritual é o grande propósito da vida devocional, portanto,
devemos compreender que a vida de devocional é mais que um hábito, ela é uma
disciplina. Uma vida de disciplina pressupõe, respeito, submissão e observância.
Dessa forma, quanto maior e mais intensa for a nossa vida devocional, maior será o
nosso crescimento e desenvolvimento em Deus.
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PASSOS PARA UM ESTUDO DEVOCIONAL
1º - Passo: Oração.
“Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino;
seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”
(Mateus 6:9-10)
Devemos sempre orar antes de começar um estudo devocional. Nossa
oração deve ter como alvo o entendimento espiritual da vontade de Deus. Por isso,
devemos orar pedindo a Deus que nos ajude, por intermédio do Seu Santo Espírito
e, em nome de Jesus Cristo, a compreender as verdades espirituais da Sua Palavra.
“Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada
de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e
é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”
(Hebreus 4.12)
Devemos ler a Bíblia Sagrada em nossos momentos devocionais. Quando
lemos com regularidade as Escrituras Sagradas e refletimos nos princípios que a
Palavra de Deus nos ensina, o Espírito Santo de Deus nos concede fé para
compreender e colocar em prática a vontade de Deus.
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as prática será comparado a
um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva,
transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa,
e ela não desabou, porque tinha sido construída sobre a rocha”
(Mateus 7:24-25)
A aplicação pessoal das verdades da Palavra de Deus a nossas vidas é que
revela o nível de fé e maturidade que alcançamos em nosso relacionamento
devocional com Deus.
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IV - DEUS
“Pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu
eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo
compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são
indesculpáveis”
(Romanos 1.19-20)
Deus está intimamente envolvido e comprometido com as nossas vidas. A
prova deste comprometimento e amor por nós, pode ser facilmente visto pela forma
como Ele está presente e cuidando de tudo no mundo e especialmente das nossas
vidas (sobre esse assunto ler Gênesis 1.1-31; Êxodo 3.13-15; Números 23.19;
Deuteronômio 10.14; Deuteronômio 29.29; Deuteronômio 32.39; Levíticos 19.2; I
Samuel 2.6-10; Salmo 19.1; Jeremias 32.27; Miqueias 7.18; Mateus 6.25-26; João
1.1-5; João 4.24; Atos 17.24-27; Colossenses 1.12-20; Apocalipse 1.8).
OS ATRIBUTOS DE DEUS
“Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram
escritos no teu livro antes de qualquer deles existir”
(Salmos 139.16)
Por ser real, estar revelado na criação e estar intimamente relacionado com a
criação, Deus em Sua essência possui três atributos que O tornam distinto e
presente em toda criação:
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“Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da
tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura,
também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do
mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá. Mesmo que eu dissesse
que as trevas me encobrirão, e que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que
nem as trevas são escuras para ti. A noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas
são luz”.
Onipotência: Deus possui poder absoluto para fazer tudo aquilo que quiser,
independente do espaço e do tempo (Apocalipse 1.8).
"Eu sou o Alfa e o Ômega", diz o Senhor Deus, "o que é, o que era e o que há
de vir, o Todo-poderoso".
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V - A TRINDADE
“Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e
estes três são um”.
O Pai é Deus, o Todo-poderoso, criador de todas as coisas que há nos céus e
na terra (Gênesis 1.1-3).
A Palavra é Jesus, o Verbo eterno, que se fez carne, habitou entre nós e
cheio de graça e de verdade, que morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia (João
1.1-5; João 1.14; João 1.29; Coríntios 14.3-5).
O Espírito Santo é o consolador, aquele que veio para habitar conosco após a
morte de Jesus (João 14.15-18).
A UNIDADE DA TRINDADE
“Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram
chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo,
um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos
(Efésios 4:4-6)
“O anjo disse a Maria: O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a
cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado santo,
Filho de Deus”
(Lucas 1.35)
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A Trindade no batismo de Jesus:
“Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento os céus se abriram,
e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então
uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado, em quem me agrado"
(Mateus 3.16-17)
“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade no céu e
na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”
(Mateus 28.18-19)
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VI- JESUS
“E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria,
que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador,
que é Cristo, o Senhor”
(Lucas 2.10-11)
JESUS O SALVADOR
“Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na
luz; O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho
do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos
pecados”
(Colossenses 1:12-14)
Salvar vidas, esta é a prioridade de Deus em revelar Jesus como “o
Salvador”. Deus deseja salvar todos aqueles que estão perdidos (Lucas 19.10; João
14.6). A salvação é a obra mais gloriosa que Deus realiza na vida de uma pessoa
(Efésios 2.8-10). Portanto, todas as vezes que a Bíblia Sagrada faz referência a
Jesus como o Salvador, devemos compreender que esta é uma prioridade Divina
(Atos 4.12).
JESUS O CRISTO
22
Santificar vidas, este é o propósito de Deus em revelar Jesus como “o Cristo”.
Cristo no Novo Testamento, significa, aquele que foi “ungido”, “consagrado” para
trazer uma vida nova a todos que creem Nele (Isaias 61.1-3; Lucas 4.16-21; João
17.3-22). Portanto, todas as vezes que a Bíblia Sagrada faz referência a Jesus como
o Cristo, devemos lembrar que o propósito de Deus é santificar aqueles que Nele
creem.
JESUS O SENHOR
“Por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e pôs nele o nome que é o mais
importante de todos os nomes, para que, em homenagem ao nome de Jesus, todas
as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos, caiam de joelhos e declarem
abertamente que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pai”
(Filipenses 2.9-11)
“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os
seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai
Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o
trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão,
desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso”
(Isaías 9.6-7).
Jesus sempre existiu (Genesis 3.15; Salmo 110.1-7; Miquéias 5.2; João 1.1;
João 8.58; Colossenses 1.13-19) e sempre esteve presente no meio do Povo de
Deus. No Antigo Testamento, há várias manifestações de Jesus, em muitas delas,
Ele é reconhecido como “o Messias” ou “anjo do Senhor” (Isaias 7.14; Isaias 9.6;
Gênesis 18.1-2; Êxodo 3.2-14; Josué 5.13-15).
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EVIDÊNCIAS DA DIVINDADE DE JESUS CRITO NO NOVO TESTAMENTO:
1º- O reconhecimento profético de Jesus por João Batista (Marcos 1.1-11,
Lucas 1.5-17).
“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que
vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar;
ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo”
(Mateus 3.11)
João Batista é o personagem que marca a transição das Alianças, ou seja,
Ele serve de ponte entre o Antigo e o Novo Testamento, uma vez que foi o precursor
do Messias (Malaquias 3.1; Isaias 40.3-5; Mateus 3.1-3; João 1.1-18). Ao ser
batizado por João em águas, Jesus inaugura o primeiro rito que veio a tornar-se a
primeira ordenança da Igreja Cristã, o Batismo (Mateus 3.13-17).
“Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de
Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele. E do céu veio uma voz, que
disse: Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!”
(Mateus 3.13-14)
Quando os céus se abrem sobre Jesus, quando o Espírito Santo desce sobre
Ele e Deus com voz audível afirma quem Jesus é diante Dele, isso testifica o
cumprimento das profecias messiânicas do Antigo Testamento sobre Jesus Cristo
(Isaias 61.1-3; Lucas 4.16-21).
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para trazer as boas-novas
aos pobres. Ele me enviou para anunciar que os cativos serão soltos, os cegos
verão, os oprimidos serão libertos”
(Lucas 4.18).
Quando Jesus é levado ao deserto para ser tentado e lá vence o diabo, Deus
está mostrando que toda Sua autoridade espiritual está sobre a vida de Jesus
( Mateus 1.21; Mateus 28.18-20; Atos 4.12; Filipenses 2.9-11; Apocalipse 19.16).
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4º - As Bodas de Caná - A transformação da água em vinho (João 2.1-11).
“Jesus fez esse seu primeiro milagre em Caná da Galiléia. Assim ele revelou a sua
natureza divina, e os seus discípulos creram nele”
(João 2.11)
O milagre em Caná, simboliza o poder e a autoridade espiritual dada por
Deus a Jesus para operar milagres sobre a vida daqueles que Nele creem ( Mateus
28.18, Marcos 16.17-20; Lucas 4.16-22).
“É nisto que consiste o amor: não em que tenhamos amado a Deus, mas em que
Ele nos amou e enviou seu Filho como sacrifício para o perdão de nossos pecados”
(I João 4.10).
A viagem para Jerusalém foi a última jornada do ministério de Jesus.
Sabendo o que lhe aconteceria, o próprio Jesus alertou aos Seus discípulos sobre a
Sua morte (Mateus 20.16-19; Mateus 26.1-5). Mesmo Seus discípulos não
compreendendo, Jesus seguiu resoluto a Jerusalém (Lucas 9.51), pois, como o bom
pastor Ele estava decidido a dar a vida por Suas ovelhas (João 10.11; Isaias 53.4-
12).
A ÚLTIMA CEIA
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus
discípulos, dizendo: ‘Tomem e comam; isto é o meu corpo’. Em seguida tomou o
cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: ‘Bebam dele todos vocês’.
Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão
de pecados” (Mateus 26:26-28).
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Na última Ceia, Jesus revela aos Seus discípulos o propósito da Sua morte.
Nesta ocasião Ele revela aos Seus discípulos através de dois elementos, pão e
vinho, o significado espiritual de Seu sacrifício na cruz. O pão simboliza o Seu corpo,
que seria entregue como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus pela
humanidade e o vinho, simbolizava Seu sangue que seria derramado na cruz pelos
pecados do mundo inteiro (sobre esse assunto ler Êxodo 12.1-14; I Samuel 15.22;
Romanos 12.1-2; Hebreus 10.10). Deste modo, Jesus institui a Santa Ceia, que no
Novo Testamento, passa a ser o sinal da Nova Aliança entre Deus e Seu Povo
(Mateus 16.21; Mateus 26.26-28) e um memorial para Igreja Cristã (I Coríntios
11.23-31).
A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS
“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das
nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada
um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de
nós todos”
(Isaías 53.5-6).
A crucificação de Jesus, embora tenha sido um plano humano, orquestrado
pelos maiorais dos judeus (sobre esse assunto ler Mateus 16.21; Mateus 26.3-5;
Lucas 9.22; Lucas 22.1-2; João 11.47-57), foi também o cumprimento das profecias
do Antigo Testamento. Deste modo, era necessário que Jesus morresse, para que
se cumprissem as promessas de redenção descritas nas Escrituras Sagradas (Isaias
53.1-12; Salmos 2.6-12; Isaias 9.7; Miqueias 5.2; Lucas 24.44-46).
A RESSUREIÇÃO DE JESUS
"Eu sou o primeiro e o último e aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou
vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno
(Apocalipse 1.18).
A ressureição de Jesus é o acontecimento mais importante em toda Escritura
Sagrada. Somente pela fé na ressurreição de Jesus Cristo conseguimos ter acesso
a todas as promessas de perdão de pecados (Salmos 103.3; Efésios 1.7; I João 1.5-
9.), de reconciliação com Deus ( Romanos 5.10; II Coríntios 5.18; Colossenses 1.20-
26
22) e de vida eterna (João 3.16; I João 5.11-13; Mateus 25.34-40; João 11.25-26).
Conforme sabemos, que o pecado e a morte entraram no mundo por causa da
desobediência do homem (Gênesis 2.15-17; Genesis 3.6-19) e, desde então, tornou
toda humanidade refém dele (Romanos 6.23). Entretanto, na morte e ressureição de
Jesus (João 1.29), Deus trinfa sobre a morte e sobre o pecado (Colossenses 2.13-
15), restituindo o acesso e o direito à salvação e a vida eterna a todos os filhos de
Deus que estão em Jesus (João 3.16; João 14.6).
“Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e
estes três são um”
(I João 5.7)
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade. O Espírito Santo sempre
esteve presente no mundo. O Espírito Santo, assim como o Pai e o Filho, atuam
desde o princípio da criação do mundo em prol da salvação da humanidade
(Gênesis 1.1-2; Gênesis 1.26. Gênesis 3.22; Gênesis 11.5-8; João 14.16-18; João
15.26-27). No Antigo Testamento a ação do Espírito Santo está revelada tanto na
criação e na sustentação do mundo, quanto no chamado e na capacitação de
pessoas para revelar a presença de Deus.
“Vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa’. Essas são as
palavras que você dirá aos israelitas"
(Êxodo 19.6)
No Antigo Testamento, a revelação do Espírito Santo é progressiva, ou seja,
o Espírito Santo não é revelado na Sua plenitude, mas, em medidas. Essa forma de
revelar-se justifica-se pela natureza de Deus. Como Deus é Espírito (João 4.24) e a
humanidade estava distante de Deus por causa do pecado (Gênesis 3.22-24;
Romanos 3.23;), era necessário que Espírito Santo fosse revelado em medidas para
que o Povo de Deus O conhecesse, O compreendesse para voltar-se para Deus.
Portanto, todas as vezes quando agiu, no Antigo Testamento, o Espírito Santo o fez
por intermédio de pessoas separadas e capacitadas por Ele. Assim o Espírito Santo
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de Deus esteve presente na vida de Noé, dos Patriarcas, de Moises, dos Juízes, dos
Reis, dos Profetas e, em Sua plenitude foi revelado por Jesus Cristo em Sua morte e
ressurreição (sobre esse assunto ler Joel 2.28-32; Jeremias 31.31-24; Ezequiel
36.26-28; Atos 1.8).
“Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de
Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia
em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a
minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas esta é a aliança
que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei
no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o
meu povo. E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão,
dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao
maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me
lembrarei dos seus pecados”
(Jeremias 31.31-34)
2º - A MINIFESTAÇÃO DE UMA NOVA VIDA ESPIRITUAL SOBRE O POVO DE
DEUS- EZEQUIEL 37.9-14:
O profeta Ezequiel profetizou, ungido pelo Espírito Santo, que o Messias
traria uma Nova Vida ao Povo de Deus. Nesse tempo, eles seriam simbolicamente
ressuscitados, pois, Deus sopraria sobre eles o Seu Espírito de Vida.
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“E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito:
Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes
mortos, para que vivam. E profetizei como ele me deu ordem; então o espírito entrou
neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo. Então me
disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os
nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós mesmos estamos
cortados. Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu
abrirei os vossos sepulcros, e vos farei subir das vossas sepulturas, ó povo meu, e
vos trarei à terra de Israel. E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir os
vossos sepulcros, e vos fizer subir das vossas sepulturas, ó povo meu. E porei em
vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o
SENHOR, disse isto, e o fiz, diz o SENHOR”
(Ezequiel 37.9-14)
3º– A MANIFESTAÇÃO DE UMA NOVA UNÇÃO ESPIRITUAL SOBRE O POVO
DE DEUS - JOEL 2.28-34:
O profeta Joel profetizou, ungido pelo Espírito Santo, que o Messias
derramaria sobre todos os povos a Sua Unção. Nesse tempo, o Espírito Santo seria
plenamente derramado no meio Povo de Deus:
"e há de ser que, depois derramarei o meu espírito sobre toda a carne, e vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens
terão visões. e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei
o meu espírito. e mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de
fumaça. o sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o
grande e terrível dia do senhor. é há de ser que todo aquele que invocar o nome do
senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim
como disse o Senhor, e entre os sobreviventes, aqueles que o senhor chamar”
(Joel 2.28-34).
“Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os
confins da terra”
(Atos 1. 8)
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A obra do Espírito Santo no Novo Testamento pode ser resumida em uma
única palavra, regeneração. A regeneração é o processo de novo nascimento em
que todos aqueles que creem e confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador
de suas vidas passam. Na regeneração, o Espírito Santo atua na vida daqueles que
creem em Jesus revelando o pecado, a justiça e o juízo de Deus (João 16.7-
11;Gálatas 5.16-26). Deste modo, os crentes através da obra do Espírito Santo
entendem a necessidade da santificação e são capacitados a viver uma nova vida
em Jesus Cristo (João 1.12-13; I Pedro 1.3; Tito 3.4-7; I Coríntios 15.21-22).
“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita
em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” (I
Coríntios 6.19)
“Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os
confins da terra” (Atos 1.8.
“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios;
falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa
mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os
curarão” (Marcos 16.17-18).
31
do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.1-2).
32
VIII- CRIAÇÃO
“Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.
Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem
palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas
palavras, até os confins do mundo”
(Salmo 19.1-4)
“Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito
da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em
depósitos. Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos os moradores do mundo.
Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu”
(Salmo 33.6-9)
“Pela fé entendemos que o Universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que
aquilo que se vê não foi feito do que é visível”
(Hebreus 11.3)
O livro de Gênesis é o alicerce de toda a Bíblia Sagrada. No livro de Gênesis
que significa ‛origem, começo’, encontramos a história da origem do universo, da
vida, do homem, do pecado, do povo de Israel, das nações e da salvação. Um
entendimento de Gênesis é crucial para o entendimento de toda a Escritura. Por
exemplo: Os capítulos 1 a 11 de Gênesis conectam-se de forma histórica e
arqueológica ao tempo, aos lugares, aos costumes e religiões citados ao longo de
toda a história.
33
A CRIÇÃO DA HUMANIDADE
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher
os criou”
(Genesis 1.27)
A criação da humanidade é uma obra divina. Segundo a Bíblia Sagrada, Deus
criou a humanidade através de Sua palavra e imprimiu neles Sua imagem e Sua
semelhança. Dessa forma, quando pensamos em imagem e semelhança de Deus
na humanidade, devemos lembrar que isto significa que os seres humanos têm uma
personalidade divina, isto é, como Deus, eles são dotados de alma, isto é, eles
possuem inteligência, sentimentos e emoções. Essas capacidades de personalidade
foram doadas por Deus a humanidade para que houvesse entre eles a possibilidade
de um relacionamento perfeito.
“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma carne”
(Gênesis 2.24)
Na criação, homem e mulher tem o mesmo valor e a mesma dignidade, isto é,
ambos são filhos amados de Deus. Entretanto, para a constituição da família, Deus
determina que o casamento aconteça entre um homem e uma mulher. Dessa forma,
diante de Deus ambos têm um propósito no casamento. No casamento o homem é o
provedor e protetor de sua família, enquanto sua esposa, é a sua auxiliadora
(Genesis 1.25-30; Gênesis 2.18-25).
34
nossa natureza moral inclui tanto a liberdade de escolha como a responsabilidade
por nossas escolhas (sobre esse assunto ler, Genesis 4.1-16; Êxodo 20.1-20;
Deuteronômio 28.1-68; I Coríntios 6.12, Lucas 4.1-13; Tiago 4.7).
A criação é uma obra perfeita. Deus em sua soberania criou os céus e a terra
de forma ordenada, perfeita e abençoada (Eclesiastes 3.14). Dessa forma, diante da
criação podemos perceber que diferente do que muitas teorias afirmam, o universo
35
não é fruto de uma grande explosão ou resultado de uma evolução da espécie
humana, mas sim, resultado do poder de Deus (Salmo 19.1-4; Romanos 1.20).
“E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a
manhã, o dia sexto”
(Gênesis 1.31)
“Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar e
nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele”
(Eclesiastes 3.14).
A criação de Deus não é má, nem o mundo - natureza - fez com que as
pessoas se tornassem más ( Gênesis 1.31), mas sim, a decisão pessoal dos
primeiros seres humanos quando desobedeceram a Deus (Gênesis 3.1-24).
Portanto, não devemos cometer o erro de pensar que, porque as pessoas são más,
as coisas pertencentes ao mundo físico, devem obrigatoriamente ser más. Pelo
contrário, tudo que Deus faz serve para glorificá-lo (Romanos 11.36). Deste modo, a
medida que humanidade se aproxima de Deus e, em Jesus, O recebe, então toda a
autoridade lhes é devolvida, sendo portanto, restauradas a plena imagem e
semelhança de Deus Neles (João 15.1-8; João 17.19-26; Efésios 1.3-23).
36
IX- A SALVAÇÃO
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
(João 3.16)
O principal assunto em toda a Bíblia Sagrada é o plano eterno de Deus para
resgatar a humanidade do pecado. Entretanto, para entender a necessidade que o
homem tem de salvação, é necessário compreender a natureza do pecado e suas
consequências na humanidade.
“Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém
que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há
quem faça o bem, não há nem um só”
(Romanos 3.10-12)
A Bíblia Sagrada afirma que por causa do pecado a humanidade perdeu a
vida eterna e perfeita e passou para a viver debaixo da condenação do pecado e da
morte física. Isso impôs, naturalmente, uma separação espiritual do homem em
relação Deus (Gênesis 3.19; Romanos 3.23; Romanos 6.23). Desde então, todos os
seres humanos passaram a viver separados de Deus (Salmo 51.1-5), dominados e
controlados pelo pecado (Efésios 2.1-8), tornando-se cegos espiritualmente (II
Coríntios 4.3-4) e merecedores por isso da justa condenação de Deus (Efésios 2.3).
Desse modo, a Bíblia descreve este estado de pecado do homem, como o mais
lamentável estado de vida da humanidade (Lucas 15.11-32).
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom
de Deus, não por obras, para que ninguém se glorie”
(Efésios 2.8-9)
A solução de Deus para o pecado está no sacrifício de Jesus Cristo. Através
da morte de Jesus Cristo, Deus justifica toda humanidade ( sobre esse assunto ler,
Gênesis 3.15; Gênesis 3.21; Genesis 22.1-18; Êxodo 12.1-14; Isaias 53.4-12;
Mateus 27.51-54; Atos 1.3). Justificação é uma obra que somente Jesus pode
37
realizar. Na justificação Deus torna justos, através da morte de Jesus, todos aqueles
que outrora eram injustos e viviam presos no pecado e afastados Dele (Romanos
5.18-19; I Pedro 1.18-20). Dessa forma, devemos compreender que a salvação não
é fruto de obras ou atitudes humanas, mas sim, da graça de Deus, porque somente
Jesus 100% homem 100% Deus é capaz de justificar o pecador do seu pecado
(João 3.16).
BENEFICIOS DA JUSTIFICAÇÃO
“Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele,
fôssemos feitos justiça de Deus”
(II Coríntios 5.21)
Embora Jesus tenha sido humilhado e morto em nosso lugar (Isaias 55.4-6),
todo Seu sofrimento teve um propósito. Graças a Sua morte temos acesso a vida
eterna (I Pedro 2.21-24). Dessa forma, os benefícios da obra de Jesus Cristo estão
na reconciliação com Deus, na adoção a Deus e na salvação eterna que Deus
concede aqueles que creem no sacrifício de Jesus.
A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
“Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo”
(Romanos 10.9)
A salvação é a maior promessa de Deus para a humanidade. Dessa forma,
todos aqueles que creem na obra da Trindade, isto é, que Deus o Pai, em Sua
soberania e poder enviou Seu Filho unigênito, Jesus Cristo, para justificar a
humanidade do pecado, têm tanto a promessa da salvação, como também, a
garantia da salvação eterna, porque, o próprio Espírito de Deus testifica dessa
certeza em seus corações (João 3.16; João11.25-26; Romanos 8.14-17; Efésios
1.13; Efésios 4.30).
38
A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO PROCESSO DA SEGURANÇA DA
SAVAÇÃO.
39
A SANTIFICAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
“Porque, por meio de um único sacrifício, Jesus aperfeiçoou para sempre os que
estão sendo santificados”
(Hebreus 10.14)
A santificação é um processo de separação do pecado. Segundo as
Escrituras, através da morte e ressurreição de Jesus, Deus aperfeiçoou para sempre
os que serão santificados (Hebreus 10.14). Assim, diante de Deus há apenas dois
tipos de pessoas vivendo no mundo, aqueles que estão em Adão, isto é, vivendo no
pecado e aqueles que estão em Cristo, isto é, aqueles que nasceram de novo (I
Coríntios 15.21-22; João 3.6; II Coríntios 5.17). Dessa forma, podemos concluir que
para o cristão a santificação é um processo contínuo e progressivo de
aperfeiçoamento do caráter de Cristo nele (I Pedro 2.2-5; II Pedro 3.18). Assim, todo
cristão consciente da obra perfeita de Cristo na sua vida, buscará viver
intencionalmente uma vida de santificação, porque, entende que a cada dia precisa
ser mais parecido com Jesus Cristo (Efésios 4.12-16).
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EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DA SANTIFICAÇÃO NA VIDA DO CRENTE
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras
e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus"
(Mateus 5.16)
As evidências Bíblicas na vida de uma pessoa santificada serão vistas
naturalmente no modo como elas procedem. Uma pessoa santificada é aquela que
age literalmente em acordo com a nova vida que recebeu de Deus em Jesus Cristo
(II Coríntios 5.17). Diferente da velha vida que tinha, onde o pecado era quem a
dirigia (Efésios 2.1-3), agora em Jesus Cristo, sua vida é liderada pelo Espírito Santo
de Deus (Gálatas 2.20; Romanos 8.1-2). Dessa forma, por não estar mais debaixo
do jugo do pecado (Romanos 6.14), a pessoa santificada tem a liberdade e a
consciência de tudo aquilo que é santo e agradável a Deus (Romanos 12.1-2),
assim, todas as suas atitudes serão pautadas e dirigidas na verdade (João 8.32), na
justiça (Mateus 6.33) e no amor (I Coríntios 13.4-7).
“Portanto, irmãos, pelas misericórdias de Deus, peço que ofereçam o seu corpo
como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o culto racional de vocês”
(Romanos 12.1)
Crescer em santificação envolve num primeiro momento um aspecto racional.
Embora ações práticas como orar, jejuar, fazer propósitos, campanhas, votos e
promessas faça parte do processo de crescimento espiritual, nada é mais poderoso
do que o discernimento racional daquilo que estamos fazendo. É exatamente sobre
isso que Paulo está tratando no versículo que citamos. Segundo ele nosso culto
antes de ser um “ritual”, precisa ser um culto “racional”. O “culto racional” é aquele
onde razão vem antes da emoção, isto é, é um culto onde o crente tem consciência
de quem Deus é em relação a ele. No culto racional a oferta ou sacrifício vivo e
santo oferecido a Deus é a própria vida do crente, ou seja, ele tem absoluta
consciência de que sua vida é tanto o templo do Espírito Santo (I Coríntios 6.19-20)
como a extensão do culto a Deus (João 4.23-24).
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A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO ESPIRITUAL
“E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os
transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus”
(Romanos 12.2)
Crescer em santificação envolve num segundo momento o aspecto espiritual,
ou seja, além de orar, jejuar, fazer propósitos, campanhas, votos e promessas, o
aspecto espiritual da santificação tem a ver com o progresso do caráter do homem
em relação ao caráter de Cristo. É exatamente isso que Paulo está tratando no
versículo acima. Segundo ele, crescer em santificação num nível espiritual significa
ir além do culto racional, isto é, significa viver uma vida renovada no entendimento e
ao mesmo tempo inconformada com os padrões de moralidade deste mundo.
“Portanto, irmãos, pelas misericórdias de Deus, peço que ofereçam o seu corpo
como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o culto racional de vocês. E
não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme
pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”
(Romanos 12.1-2)
Crescer em santificação envolve num terceiro momento o aspecto do prazer.
Uma vida de prazer em Deus é aquela onde há sacrifícios (Romanos 12.1), mas
também, há desejo por recompensas (Romanos 12.2). É exatamente sobre isso que
Paulo está tratando nos versículos acima. Ele está afirmando que embora o culto
seja racional e exista nele sacrifícios, existe também, na santificação, a
manifestação de um estilo de vida pleno no Espírito Santo, onde os filhos de Deus
vivem a boa, agradável e perfeita vontade Deus nas Suas vidas.
42
X - O BEM E O MAL
“No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; havia
trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre as águas. Então
Deus disse: Haja luz! E houve luz”
(Gênesis 1.1-3)
A criação revela o amor e a bondade de Deus em relação a humanidade.
Quando olhamos para a criação percebemos que tudo está exatamente organizado
nos céus e na terra, para abençoar a humanidade. Dessa forma, todos os seres
humanos, independente de crer que existe um Deus podem concluir que na
imensidão do universo há traços de um criador que faz tudo com excelência e amor.
“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem
que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à
vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do
conhecimento do bem e do mal”
(Gênesis 2.8-9)
O Jardim do Éden revela o amor e a bondade de Deus a humanidade em
uma medida especial. Segundo a Escritura, o Jardim do Eden era o lugar onde Deus
habitava literalmente com seus filhos, isto é, o Jardim do Eden era um lugar de
relacionamento entre Deus e o homem. La eles tinham a liberdade de viver um
43
relacionamento perfeito (Gênesis 2.8-15). Dessa forma, na criação do Jardim do
Eden, percebemos a grandeza do amor de Deus pela humanidade, porque, dentro
de um universo perfeito para o homem(a), Deus criou também um lugar especial
para habitar com homem (a).
“Não é bom que o homem esteja só; farei para ele uma auxiliadora que seja
semelhante a ele
(Gênesis 2.18)
“Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma carne”
(Gênesis 2.24)
A família revela o amor e a bondade de Deus em relação a humanidade.
Quando olhamos para o modelo familiar da Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo,
percebemos que quando Deus cria a família, Ele constitui sobre ela Sua mesma
essência de amor, unidade e comunhão (I Coríntios 13.13). Dessa forma, através da
família experimentamos o sentimento completo de unidade, de satisfação e de
realização. Por esta razão o matrimonio entre homem e mulher, é um plano divino
para que a humanidade viva a plenitude de Seu amor e sua verdadeira realização no
mundo.
44
apenas obedecer a tudo aquilo que Deus lhes havia determinado (Gênesis 2.16-17).
Neste cenário, podemos concordar que Adão e Eva receberam de Deus, tanto as
condições como as possibilidades de viver uma vida perfeita no universo criado por
Deus. Podemos deduzir também que, ao pecar, Adão e Eva cometem um erro
baseado nas suas próprias escolhas (Gênesis 3.6-7). Desde modo, concluímos que,
assim como nos dias de Adão e Eva, o pecado continua sendo uma escolha da
humanidade (Deuteronômio 30.15-20; Isaias 1.19-20; Apocalipse 3.20).
“Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do
diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades,
contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal
nas regiões celestiais” (Efésios 6.11-12).
O pecado tem origem em satanás, o inimigo de Deus. Segundo a Escritura
Sagrada, Satanás, antes da sua queda do Céu foi um querubim de Deus. Os
querubins são os anjos que assistem diante do trono de Deus. Acerca da queda, a
Bíblia Sagrada afirma que, Satanás foi expulso dos Céus e condenado a viver em
desprezo por toda eternidade porque na sua vaidade ele intentou ser igual a Deus:
“Assim diz o Soberano Senhor: " ‘Você era o modelo de perfeição, cheio de
sabedoria e de perfeita beleza. Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as
pedras preciosas o enfeitavam: sárdio, topázio e diamante, berilo, ônix e jaspe,
safira, carbúnculo e esmeralda. Seus engastes e guarnições eram feitos de ouro;
tudo foi preparado no dia em que você foi criado. Você foi ungido como um
querubim guardião, pois para isso eu o determinei. Você estava no monte santo de
Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era inculpável em seus
caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. Por
meio do seu amplo comércio, você encheu-se de violência e pecou. Por isso eu o
lancei em desgraça para longe do monte de Deus, e eu o expulsei, ó querubim
guardião, do meio das pedras fulgurantes. Seu coração tornou-se orgulhoso por
causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu
esplendor. Por isso eu o atirei à terra; fiz de você um espetáculo para os reis. Por
meio dos seus muitos pecados e do seu comércio desonesto você profanou os seus
santuários. Por isso fiz sair de você um fogo, que o consumiu, e eu reduzi você a
cinzas no chão, à vista de todos os que estavam observando. Todas as nações que
o conheciam ficaram chocadas ao vê-la; chegou o seu terrível fim, você não mais
existirá"
(Ezequiel 28.12-19)
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O PRINCIPAL ALVO DO MAL
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mal e,
havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos
com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do
evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar
todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a
espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a
oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por
todos os santos”
(Efésios 6.13-18)
A ESTRATÉGIA DE SATANÁS
A estratégia utilizada por satanás que levou Adão e Eva a pecar contra Deus
foi a mentira. Na Bíblia Sagrada, Satanás é conhecido como o pai da mentira porque
desde o princípio ele afastou-se da verdade de Deus (João 8.44; João 14.6). Desde
então, sua principal arma e ação é a mentira. Foi isso que ele fez no princípio com
Adão e Eva. Em Gênesis 3.1-7, temos o relato de como Adão e Eva foram atraídos,
tentados e cometeram o pecado:
“A cobra que era o animal mais esperto que o Senhor Deus havia feito. Ela
perguntou à mulher: —É verdade que Deus mandou que vocês não comessem as
frutas de nenhuma árvore do jardim? A mulher respondeu: —Podemos comer frutas
de qualquer árvore, menos a fruta da árvore que fica no meio do jardim. Deus nos
disse que não devemos comer dessa fruta, nem tocar nela. Se fizermos isso,
morreremos. Mas a cobra afirmou: —Vocês não morrerão coisa nenhuma! Deus
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disse isso porque sabe que, quando vocês comerem a fruta dessa árvore, os seus
olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecendo o bem e o mal. A mulher
viu que a árvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se comer. E ela
pensou como seria bom ter entendimento. Aí apanhou uma fruta e comeu; e deu ao
seu marido, e ele também comeu. Nesse momento os olhos dos dois se abriram, e
eles perceberam que estavam nus. Então costuraram umas folhas de figueira para
usar como tangas”.
“Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: ‘Estou sendo tentado por Deus’.
Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é
tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça,
tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a
morte”
(Tiago 1.13-15)
47
espiritual com Deus (João 10.10; Romanos 1. 21-31; II Coríntios 11.14; Gálatas
5.19-21).
48
XI - ETERNIDADE
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está
julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas
do que a luz; porque as suas obras eram más” (João 3.16-19).
O CÉU
“O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como Rei domina sobre tudo o que
existe” (Salmos 103.19).
Jesus ensinou categoricamente que o céu existe. Ele mesmo afirmou que
estava indo para os céus preparar lugares para os filhos de Deus e em breve voltaria
para buscá-los e levá-los consigo (João 14.1-2). Embora não saibamos
espiritualmente onde o céu está situado, as Escrituras afirmam que o céu de Deus
perpassa o entendimento do homem. Enquanto o céu do homem é aquele onde os
pássaros voam, ou seja, é o céu dos astros onde está o sol, a lua e as estrelas, o
Céu de Deus é descrito como um lugar infinito (I Reis 8.27), um lugar perfeito
(Apocalipse 21.1-7), um lugar cercado pela honra (Apocalipse 21.10-27; Apocalipse
22.1-5) e pela glória de Deus (Apocalipse 21.10-11; Apocalipse 22.1-5). Na
Escritura, os Céus são descritos como a habitação de Deus (I Reis 8.30; Mateus
6.9), a Pátria Celestial (Hebreus 11.16), a Cidade Santa (Apocalipse 21.2), a Cidade
de Deus (Salmos 46.4), o Paraíso de Deus (Lucas 23.43).
49
POR QUE O CÉU FOI CRIADO?
"Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai!
Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo”
(Mateus 25.34)
O Céu existe para que haja testemunho da justiça e do juízo de Deus aos
Seus filhos (Efésios 1.3-14). O Céu, segundo a Bíblia Sagrada, é uma recompensa
para todos aqueles que praticam a verdade e a justiça (Salmo 11.7; Mateus 25.31-
40; Lucas 12.32). Diferente do inferno, o Céu é um lugar planejado por Deus (João
14.1-3) e completamente perfeito (Apocalipse 21.4; Apocalipse 21.18-27; Apocalipse
22.3-5). Deste modo, o Céu é tanto uma resposta de justiça àqueles que decidiram
servir a Deus, quanto uma resposta da soberania de Deus em relação ao mal.
“Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade,
e os seus servos o servirão”
(Apocalipse 22.3)
Segundo relatam as Escrituras Sagradas, a vida no céu será perfeita, pois, no
céu teremos a companhia eterna de Deus (Apocalipse 21.10-27). Deste modo, no
Céu não haverá a presença do mal (Apocalipse 21.27; Apocalipse 22.3), isto é, lá
não haverá doenças, mortes, tristezas, choro e dor (Apocalipse 21.4).
50
O INFERNO
Jesus ensinou categoricamente que o inferno existe, isto é, que é um lugar
real. Embora não saibamos espiritualmente onde o inferno está situado, as
Escrituras afirmam que inferno é o destino final dos ímpios, é um lugar de
sofrimentos e condenação eterna (Mateus 10.28; Mateus 25.45; II Tessalonicenses
1.9; II Pedro 2.4; Apocalipse 20.10).
“Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que se
alegrava todos os dias com grande ostentação. Havia também certo mendigo,
chamado Lázaro, coberto de feridas, que ficava deitado à porta da casa do rico. Ele
desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico, e até os cães
vinham lamber-lhe as feridas. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos
anjos para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. No inferno,
estando em tormentos, o rico levantou os olhos e viu ao longe Abraão, e Lázaro
junto dele. Então, gritando, disse: “Pai Abraão, tenha misericórdia de mim! E mande
que Lázaro molhe a ponta do dedo em água e me refresque a língua, porque estou
atormentado neste fogo. Mas Abraão disse: Filho, lembre-se de que você recebeu
os seus bens durante a sua vida, enquanto Lázaro só teve males. Agora, porém, ele
está consolado aqui, enquanto você está em tormentos. E, além de tudo, há um
grande abismo entre nós e vocês, de modo que os que querem passar daqui até
vocês não podem, nem os de lá passar para cá. Então o rico disse: “Pai, eu peço
que mande Lázaro à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes
dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
Abraão respondeu: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu:
Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for até lá, eles irão se arrepender.
Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem Moisés e os Profetas, também não se
deixarão convencer, mesmo que ressuscite alguém dentre os mortos”
(Lucas 16.19-31)
“E o Deus da paz, em breve, esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês. A graça
de nosso Senhor Jesus esteja com vocês”
(Romanos 16.20)
O inferno existe para que haja testemunho da justiça e do juízo de Deus
sobre os atos de pecados e de iniquidades. O inferno é o destino para todos aqueles
que violam as leis de Deus e não se arrependem (Gênesis 41-16; Eclesiastes 12.13-
14; Mateus 25.31-41; II Coríntios 5.9-10; Apocalipse 21.8). Deste modo, o inferno é
uma resposta de juízo contra o pecado e uma revelação da soberania de Deus
sobre o mal (Isaias 44.6;).
51
QUEM IRÁ PARA O INFERNO?
“Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: Malditos, apartem-se de mim
para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos”
(Mateus 25.41)
Originalmente, o inferno não foi criado para seres humanos, mas, para
satanás, o diabo, e para os seus anjos caídos, os demônios (Isaias 14.12-15;
Ezequiel 28.14-19), mas, infelizmente eles não serão os únicos a ficar eternamente
lá. Segundo as Escrituras todos aqueles que não creem e não confessam a Jesus
Cristo, como Seu Senhor e único Salvador não terão a vida eterna (João 3.16-19;
Atos 16.31; I João 5.12).
“E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado no lago de
fogo” (Apocalipse 20.15).
“O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde
já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e
noite, para todo o sempre”
(Apocalipse 20.10)
O inferno é descrito nas Escrituras Sagradas como um lugar de separação
eterna entre Deus e a humanidade caída (Lucas 16.19-31), dessa forma será um
lugar de constante tormentos e extremo sofrimento por causa da ausência de Deus
(Mateus 13.40-42; Apocalipse 20.10-15).
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XII- A IGREJA
“Pois vocês são um povo santo para o Senhor, o seu Deus. O Senhor, o seu Deus,
os escolheu dentre todos os povos da face da terra para ser o seu povo, o seu
tesouro pessoal” (Deuteronômio 7.6).
A Bíblia Sagrada afirma que a natureza da Igreja é divina. Antes de se tonar
uma organização humana, como conhecemos, a Igreja nasce primeiramente no
coração de Deus. Nos relatos dos textos abaixo, lemos este chamado e desejo de
Deus em constituir Sua Igreja:
“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de
teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te
abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as
famílias da terra” (Gênesis 12.1-3).
“Vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa”(Êxodo 19.6).
A CAMINHO DA IGREJA NA HISTÓRIA
“Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém
podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e
do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas” (Apocalipse 7.9).
Ao longo dos séculos a Igreja carrega sobre Si um chamado sacerdotal
(Jeremias 1.5, Jeremias 32.37-40; II Crônicas 7.12-16; João 15.16; I Coríntios 12.13;
I Pedro 2.9-10; Mateus 16.13-19; Mateus 18.20). Deste modo, embora a Igreja não
tenha sido organizada como é hoje, em denominações, ao longo da história ela
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existe e está nas Escrituras relacionada com o Tabernáculo, com o Templo e as
Sinagogas (Êxodo 39.32-43; Atos 5.42; Atos 17.1-3).
A IGREJA UNIVERSAL
“Vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa’. Essas são as
palavras que você dirá aos israelitas" (Êxodo 19.6).
A Igreja universal é composta por pessoas de todas as tribos, raças e culturas
(independentemente de denominação) que aceitam Jesus Cristo como Seu Senhor
e Salvador (Mateus 10.32; Romanos 10.9-11). Na Igreja universal, a ênfase está na
esperança da Salvação (Mateus 24.4-13; João 14.1-4; Apocalipse 1.1-6; Apocalipse
7.9-11).
A IGREJA LOCAL
“Também eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu lhe darei as chaves do
Reino dos Céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus; e o que você
desligar na terra terá sido desligado nos céus”
(Mateus 16.18-19).
A Igreja local é composta por grupos de cristãos de todas as tribos, raças e
culturas (independentemente de denominação) que se reúnem especificamente em
locais predeterminados (Igrejas, salas, espaços diversos) para adorar a Deus. Na
Igreja local, a ênfase está na comunhão e unidade do Corpo de Cristo e na
proclamação do evangelho (Salmos 133.1-3; João 17.19-23; Atos 2.44-47; Marcos
16.15-16).
A MISSÃO DA IGREJA
“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o
seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é
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semelhante a ele; ame o seu próximo como a si mesmo. Destes dois mandamentos
dependem toda a Lei e os Profetas”
(Mateus 22.36-40).
“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes
ordenei”
(Mateus 28.19-20).
Jesus deixou aos Seus discípulos cinco instruções claras para a Igreja
concluir Sua missão na terra, são elas:
AS ORDENANÇAS DA IGREJA
Jesus deixou apenas duas ordenanças a Sua Igreja, o Batismo nas águas e a
Ceia do Senhor. Essas ordenanças foram estabelecidas por Jesus para que fossem
observadas como Memoriais até a Sua vinda.
“E disse-lhes: Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda criatura. Quem
crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos
16.15-16).
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A CEIA DO SENHOR
“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus
discípulos, dizendo: ‘Tomem e comam; isto é o meu corpo’. Em seguida tomou o
cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: "Bebam dele todos vocês.
Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão
de pecados” (Mateus 26.26-28).
Na Santa Ceia, assim como o Batismo, o crente demonstra um ato de fé e de
obediência àquilo que Jesus ordenou aos Seus discípulos. Conforme cita a
Escritura, o próprio Senhor Jesus tomou “um pedaço de pão” e “um cálice de vinho”
e, após ter dado graça partiu e compartilhou com eles afirmando que aqueles
elementos eram um simbolismo de Sua morte. O pão partido significava o Seu corpo
que seria entregue na cruz por eles, e o cálice significava o Seu sangue derramado
por eles para remissão de pecados. Segundo o próprio Senhor Jesus, pão e vinho
simbolizariam a partir de então a Nova Aliança estabelecida entre Deus e os homens
(Mateus 26.26-28). Dessa forma todas as vezes que o crente participasse da Santa
Ceia, também chamada de Mesa do Senhor, ele está trazendo a memória tudo
aquilo que Jesus Cristo fez por eles (I Coríntios 11.23-26). Deste modo, na Santa
Ceia o crente reafirma sua fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo.
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XIII- A IMPORTÃNCIA DE PERTENCER A FAMILIA IGREJA
“Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais
em Cristo Jesus”
(Efésios 2.6)
A Igreja, é o “Corpo de Cristo” (Efésios 1.22-23) – esta é a primeira metáfora
usada por Deus para expressar o que a Igreja deve significar para o Povo de Deus.
Quando Deus planejou a Igreja, Ele desejava aproximar-se ainda mais da criação,
uma vez que o pecado havia trazido separação entre Ele e a humanidade (Romanos
3.23). Essa aproximação era necessária para que a essência da natureza divina
fosse restaurada na humanidade (Gênesis 1.26; I Coríntios 15.21-22) pois, toda a
humanidade estava literalmente morta espiritualmente (Efésios 2.1-3). Assim, sendo
Deus rico em misericórdia, pelo Seu grande amor com que nos amou, devolveu Sua
essência a humanidade por intermédio da obra de Jesus na cruz (Efésios 2.3-10;
Colossenses 1.19-22). Agora, conforme cita a Escritura, todos que estão em Cristo
fazem parte do Seu Corpo (Colossenses 1.18), ou seja, tem a essência de Deus
(Efésios 1.3 -7; João 15.1-7).
"Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei,
vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus
discípulos, se vocês se amarem uns aos outros"
(João 13.34-35)
A Igreja, é a “Família de Deus” (Efésios 2.19).” – esta é segunda metáfora
usada por Deus para expressar o que a Igreja deve significar para o Povo de Deus.
Quando Deus planejou a “Igreja Família”, Ele sabia exatamente o que estava
fazendo, pois, como o pecado afetou nossos pais biológicos (Lamentações de
Jeremias 5.7), todos precisávamos de um lugar que suprisse realmente a ausência
de identidade familiar. Dessa forma, para restaurar nosso senso de existência no
mundo e nos devolver o senso de identidade que perdemos por causa do pecado,
Deus enviou Seu Filho Jesus para que na Sua morte, Ele restaurasse nossa
identidade (Efésios 1.3-5). Deste modo, todas as vezes que a Igreja é citada pela
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metáfora “Família de Deus”, isto simboliza a realidade existencial do Povo de Deus,
porque, nela os cristãos têm a oportunidade de viver e compartilhar o sentido real de
sua existência, colocando em pratica o amor real a Deus e ao próximo.
“À medida que se aproximam dele, a pedra viva - rejeitada pelos homens, mas
escolhida por Deus e preciosa para ele - vocês também estão sendo utilizados como
pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo,
oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo”
(I Pedro 2.4-5).
A Igreja, é um “Edifício de Deus” (I Coríntios 3.9)” – esta é terceira metáfora
usada por Deus para expressar o que a Igreja deve significar para o Povo de Deus.
Quando Deus planejou a Igreja, Ele pensou em algo maior que um ajuntamento de
pessoas. O propósito de Deus para a Igreja de Cristo era trazer destino a vida
espiritual da humanidade (Colossenses 3.1-5). Quando analisamos este aspecto da
Igreja de Cristo, percebemos o cuidado de Deus, pois, este aspecto da Igreja faz
alusão o propósito de aperfeiçoamento espiritual que Deus deseja estabelecer na
vida dos crentes, isto é, Deus deseja que Sua Igreja cresça e estabeleça o Seu
Reino no mundo (João 17.17-25; Efésios 4.1-15; II Pedro 3.18; Marco 16.15-18).
Neste contexto, Deus torna a Igreja um instrumento poderoso para instruir o cristão
a crescer em toda justiça (Mateus 6.33; II Timóteo 3.16), verdade e amor (Efésios
4.11-16).
“Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que eu as conduza
também. Elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor”
(João 10.16).
A Igreja, é o “Rebanho de Deus” (João 10.14-16) – esta é quarta metáfora
usada por Deus para expressar o que a Igreja deve significar para o Povo de Deus.
Quando Deus planejou a Igreja, Ele quis oferecer a humanidade um lugar de refúgio.
Um lugar onde todos, encontrariam segurança espiritual (Mateus 16.18). Desta
forma, na Bíblia Sagrada encontramos mais uma vez Deus se referindo a Igreja
através da metáfora “Rebanho”, isto é, como um lugar onde os filhos de Deus seriam
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conhecidos como e cuidados como Suas e ovelhas (João 10.11). Esse aspecto da
Igreja, enfatiza o cuidado de Deus com Seus filhos (João 10.11; João 10.27-30).
Neste contexto, a Igreja é um lugar onde Jesus está presente e Se revela como o
“Bom Pastor”, aquele que por amor cuida do “Rebanho de Deus”.
“O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem!’ Quem tiver
sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida”
(Apocalipse 22.17).
A Igreja, é a “Noiva de Cristo” (Mateus 25.1-10) – esta é a quinta metáfora
usada na Escritura para expressar o que a Igreja deve significar para o Povo de
Deus. Quando Deus planejou a Igreja, Ele desejou ter com ela um relacionamento
especial, por isso, mais uma vez Ele se refere a Ela pela metáfora “Noiva de Cristo”.
A Noiva de Cristo, ilustra o sentido espiritual e profético do relacionamento que Deus
deseja que ter com a Sua Igreja através de Jesus. Por esta razão encontramos
citações no Novo Testamento sobre a Igreja tanto como “Noiva” que espera o
“Noivo” (Mateus 25.1-13), quanto como uma “esposa restaurada e fiel” que desfruta
de um relacionamento perfeito com o “Seu Esposo” (Efésios 5.21-32). Neste
contexto quando na Escritura encontramos esta analogia, Deus está retratando o
teor do compromisso do Noivo (Jesus) com a Noiva (Igreja). Esta ilustração é
poderosa, porque, revela tanto a magnitude do amor de Cristo por Sua Igreja como
Seu futuro profético com Ela. Dessa forma, olhando para a forma sacrificial como
Jesus amou e ama a Igreja, isso nos traz um sentido de felicidade e de fidelidade a
promessa da Sua Segunda vinda (João 14.1-3; Atos 1.9-11; Apocalipse 22.12;
Apocalipse 22.17).
“Eis que venho em breve! Feliz é aquele que guarda as palavras da profecia deste
livro” (Apocalipse 22.7).
A segunda vinda de Cristo é a promessa mais importante da Bíblia Sagrada,
porque, na Sua segunda vinda Jesus irá trazer o Reino de Deus na sua plenitude,
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isto é, Ele irá restaurar a vida eterna para sempre na terra, assim como era no
princípio da criação antes da queda (Gênesis 2.8-17; Mateus 25.31-34; Apocalipse
21.1-5; Apocalipse 22.1-5).
“Jesus respondeu: "Cuidado, que ninguém os engane. Pois muitos virão em meu
nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo!’ e enganarão a muitos. Vocês ouvirão falar de
guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas
aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra
reino. Haverá fomes, pestes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início
das dores”
(Mateus 24.4-8.
Os sinais ou “eventos que apontam para o fim dos tempos”, segundo o
próprio Senhor Jesus, tem início e estão diretamente ligados ao aparecimento de
falsos ensinamentos sobre Ele (Mateus 7.15-21; Marcos 13.22-23; II Timóteo 3.1-5).
Embora tais eventos sejam recorrentes na história, a Bíblia enfatiza que após a
primeira vinda de Jesus Cristo, a sucessão desses eventos seria vista com mais
regularidade. Deste modo, eles servem para alertar e potencializar no cristão uma
expectativa e anseio pelo retorno de Jesus (Romanos 8.14-23). Esses primeiros
sinais ou eventos indicam o início das dores que o mundo e a humanidade já vêm
experimentando (Mateus 24.1-51).
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levando o mundo a esta segunda realidade. Deste modo a iniquidade tem a ver com
a descrença em Deus e com ausência de amor no mundo em decorrência da
maldade existente. Neste contexto, o cenário que precede o fim dos tempos, será de
grande tribulação para o mundo e para o cristão que viverá no mundo nesses dias.
Será um tempo de grande tribulação porque, nos últimos dias muitos deixaram a sã
doutrina (II Timóteo 4.1-5) e adotaram o pecado como prática comum, isto criará no
mundo um caos ( Romanos 1.18-32).
Abalos cósmicos
"Imediatamente após a tribulação daqueles dias ‘o sol escurecerá, e a lua não dará
a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados. Então
aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se
lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande
glória. E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os
seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus”
(Mateus 24.29-31).
Os sinais ou “eventos que acompanham o fim dos tempos”, segundo o próprio
Senhor Jesus Cristo, serão cósmicos, isto é, serão percebidos por todos que
habitam no universo, pois, como o próprio versículo acima declara, haverá um abalo
no universo de modo que os astros – sol, lua e estrelas perderam a sua glória. Diz a
Escritura que após esse último evento, então Jesus Cristo, aparecerá nas nuvens
com Seu poder e Sua glória. Neste contexto, o cenário que marca a Segunda Vinda
de Cristo será, terrível porque será inesperado e será precedido de sinais cósmicos
nunca vistos pela humanidade (II Pedro 3.10-12).
“Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu
Pai” (Mateus 24.36.
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XV- O JULGAMENTO FINAL
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