JESUS O DEUS-HOMEM

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JESUS O DEUS-HOMEM PERFEITO

Introdução:

Jesus Cristo existiu?


Nós temos mais provas arqueológicas e históricas da existência de Jesus, que de Platão,
Pitágoras, Sócrates, Alexandre o Grande. A biografia mais antiga de Alexandre que chegou até
nós, data de 300 anos após sua morte. E a cópia mais antiga que temos dessa biografia, data de
quase mil anos depois da morte de Alexandre. As biografias mais antigas da vida de Jesus,
datam de apenas décadas após o evento e o manuscrito mais antigo, o papiro de John Rylands,
do segundo século, data também de aproximadamente 35 anos após o original, escrito pelo
apóstolo João.
Fora da Bíblia temos vários autores pagãos, que testemunhavam a existência de Jesus: Tácito,
Suetônio, Plínio o Jovem. Dentro do mundo judeu temos o historiador Flávio Josefo que falava de
Jesus. Então nós temos mais depoimentos extras bíblicos, contemporâneos ou perto do evento
pelo menos, sobre Jesus do que qualquer outro personagem antigo que foi citado. Jesus é um
personagem para a história interessante, a história trabalha com Ele, e já é ponto pacífico a sua
existência. Logicamente a história geral não trabalha o lado teológico de Jesus Cristo, como nós
cristãos e seus discípulos. Mas a história geral da humanidade, reconhece que Jesus, para nós, o
Cristo, existiu de fato nas regiões da Palestina no período do primeiro século de nossa era. É só
olhar as siglas do calendário: AC e DC que significam respectivamente “antes de Cristo” e “depois
de Cristo”. Elas são usadas para diferenciar a contagem dos anos anteriores e posteriores ao
nascimento de Jesus, de acordo com o calendário grogoriano.

Etimologia Bíblica (estudo da origem e significado das palavras)


Explicando o texto básico
Filip 2.5-11

Vers 5- Sentimento (em grego, phroneo), implica uma disposição mental ou um modo de pensar.
Isso enfatiza que a vida cristã deve ser marcada por uma mentalidade semelhante à de Cristo.
Vers 6- Usurpação (em grego, harpagmos), indica roubado ou agarrar-se a algo. Cristo, sendo
Deus, não agiu de forma egoísta ao renunciar a Sua glória, em vez disso, Ele escolheu renunciar
a sua posição privilegiada. Muitas vezes, somos tentados a buscar nossos próprios interesses; no
entanto, devemos nos espelhar em Cristo, que deixou a glória para servir.
Vers 7- Aniquilar (em grego, kenosis), termo teológico que descreve esvaziamento de Cristo e
Suas prerrogativas divinas. A expressão “forma de servo” refere-se à sua humanidade e à
disposição de servir. Devemos refletir sobre como podemos servir aos outros em nossas vidas
diárias e se assim como Cristo, estamos à disposição para servir.
Vers 8- Obediente (em grego, hupakoê), significa estar sob autoridade de outra pessoa,
refletindo o coração submisso de Cristo ao Pai. A disposição de Cristo em submeter-se à morte
nos lembra da importância da obediência na vida cristã. A obediência pode exigir sacrifícios e
levar a desafios, mas é fundamental para o crescimento espiritual.

Explicando o texto áureo


João 1.14

“Verbo” (em grego, logos), refere-se a Cristo, que existia desde o princípio.
“Fez-se” (em grego, egeneto), indica um ato deliberado de Deus de entrar na história humana.
“Carne” (em grego, sarx), refere-se a humanidade de Cristo, implicando que Ele experimentou as
mesmas fraquezas e limitações que nós. Significa que a divindade de Cristo assumiu a natureza
humana. Essa doutrina é central para a teologia cristã, pois enfatiza que Cristo é plenamente
Deus e plenamente homem.
“Habitou” (em grego, eskenosen), sugere a ideia de “tabernacular” ou “morar”. Não podemos
confundir com “ekenosen”, que vem de kenosis (esvaziar); já eskenosen vem de skené (habitar
ou morar). A presença de Cristo entre nós nos oferece conforto e esperança. Ele não é um Deus
distante, mas está acessível pronto para se relacionar conosco e nos guiar.

Breve resumo sobre os Concílios da Igreja Cristã


Muitas pessoas lidam com a teologia, como se ela fosse inventada do nada, alguém resolveu
falar uma coisa aleatória e todo mundo tem que crer naquilo. Isso não existe. Toda a teologia é
fruto de uma construção histórica, ela se desenvolve em algum momento do passado. Pode não
ter uma data específica, mas existe uma série de sucessões de acontecimentos, que vão
desenvolvendo e consolidando uma leitura, uma cultura, uma tradição. Portanto para conhecer a
teologia o caminho inevitável é estudar a história do cristianismo, para a gente compreender, por
exemplo, que as duas naturezas de Jesus, não está explicitamente no texto bíblico, mas é uma
construção histórica, uma construção dos concílios da igreja.
Concílios são reuniões de autoridades eclesiásticas sobre questões de fé, doutrina e disciplina
da igreja. Os concílios terminam geralmente em formulações doutrinais, que determinam a prática
a seguir em matéria de fé e costumes.
Os concílios ecumênicos (universais) realizados pela igreja foram em número de 21. Porém após
a divisão da igreja em católicos romanos, católicos ortodoxos e protestantes, nem todos os
concílios foram reconhecidos pelos segmentos das igrejas.
A Igreja católica romana, reconhece os 21 concílios; a igreja católica orotodoxa, reconhece 7
concílios; já nós, protestantes, reconhecemos os 4 primeiros concílios da igreja primitiva.

1- Nicéia I (325 d.C.)


De forma bem resumida, o assunto central foi combater a heresia do arianismo, que pregava a
humanidade de Jesus e quase desconsiderava sua divindade.

2- Constantinopla I (381 d.C.)


Contra a heresia de Macedônio, que rejeitou a divindade do Espírito Santo. Ele ensinou que o
Espírito Santo não era Deus, e o chamou de criatura, ou poder criado, e portanto inferior ao Deus
Pai e a Deus Filho.

3- Éfeso (431 d.C.)


Para combater a heresia de Nestório, que dizia que Deus se uniu a Jesus moralmente e habitou
nele, como havia habitado em Moisés e nos profetas. Nestório afirmava que Jesus era portados
de Deus, e não Deus encarnado.

4- Calcedônia (451 d.C.)


Condenar o falso ensino de Eutiques, que rejeitava a natureza humana do Senhor Jesus. O
concílio refutou essa heresia e definiu o verdadeiro ensinamento da igreja, que nosso Senhor
Jesus é Deus perfeito e, como Deus, Ele nasceu eternamente de Deus. Como homem, Ele
nasceu de Maria e em todos os sentidos humanos é como nós, exceto no pecado.
Cristo é uma pessoa com duas naturezas: humana e divina. As naturezas são distintas e
completas e a pessoa é uma em número. “Sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem
separação”.

1.3. Sua estrutura física e aparência


O “Jesus” europeu
O renascimento da arte europeu do século XV, tem algumas das representações mais
conhecidas de “Jesus”. Da “última ceia”, de Leonardo da Vinci, ao “último julgamento”, de
Michelangelo, na capela Sistina. Mas a imagem mais reproduzida de todos os tempos de Jesus
vem de outro período. É a “cabeça de Cristo” que tem cabelos claros e foi feita em 1940 por
Warner Sallman. Um ex-artista comercial que criou arte para campanhas publicitárias, Sallman
vendeu com sucesso esta imagem em todo o mundo.
Por meio de parcerias com duas editoras cristãs, uma protestante e uma católica, a “cabeça de
cristo” passou a ser incluída em tudo, desde cartões de oração a vitrais, pinturas a óleo falsas
calendários, hinários e luzes noturnas. Sua pintura é o ápice de uma longa tradição de europeus
brancos que criam e divulgam imagens de Cristo, feitas à sua própria imagem. E sim, existia um
sentimento de supremacia racial por parte dos europeus.
O Jesus histórico provavelmente tinha os olhos castanhos e a pele mais escura, como a de outros
judeus do primeiro século da Galiléia.

Conclusão
Herbert George Wells foi um ficcionista brilhante, conhecido como o pai da ficção científica, autor
de vários romances famosos, como: A Ilha do Dr. Moreau, A Guerra dos Mundos, O Homem
Invisível, A Máquina do Tempo, e muitos outros. Porém George Wells não acreditava em Jesus.
Dizia que tudo não passava de invenção dos apóstolos e que Jesus nunca existiu.
Para provar a sua tese, George Wells foi pesquisar a fundo os escritos de Mateus, Marcos,
Lucas, João e, qualquer escrito histórico da vida de Jesus nessa terra, em busca de falhas no
“enredo”, e assim convencer a todos que Jesus era uma lenda, uma ficção.
Durante meses, George Wells examinou com olhar critico todos os textos dos quatro
evangelistas. Quando terminou o seu trabalho, George Wells com os cotovelos apoiados em sua
escrivaninha, chorando, pediu perdão a Deus e entregou sua vida a Jesus.
Aquele intelectual, antes ateu, é o autor de uma frase, verdadeira pérola sobre a vida da Pessoa
mais intrigante e influente que já viveu neste mundo:

“Os quatro evangelistas, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito bem
definida, obrigando-nos a dizer: Este homem existiu. Isso não pode ser inventado”.

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