trabalho de física (1)
trabalho de física (1)
trabalho de física (1)
RELÂMPAGOS
INCONFIDENTES - MG
2024
1. INTRODUÇÃO
Caracterizado pela luz proveniente da forte descarga elétrica que ocorre entre duas
nuvens carregadas com grande energia ou entre uma nuvem e o solo, os relâmpagos
também podem ser produzidos em tempestades de areia, durante erupções
vulcânicas ou em outros tipos de nuvens — apesar de serem mais raros e
apresentarem extensões e intensidades menores. O relâmpago se forma devido ao
acúmulo de cargas elétricas em áreas específicas da atmosfera, na maioria das vezes
dentro de nuvem de tempestade denominada Cumulonimbus. A origem das cargas
elétricas na atmosfera ainda é pouco conhecida, mas acredita-se que esteja
relacionada à ionização das partículas de gelo pelo choque que ocorre entre elas
dentro das nuvens. As cargas elétricas podem ser positivas (+) ou negativas (-).
Porém recentemente, pesquisas apontaram que não são os elétrons de baixa energia
liberados pela ionização das moléculas que dão início a um relâmpago. Ao que
parece, os elétrons energéticos produzidos pela interação dos raios com a atmosfera
(elétrons secundários) têm um papel importante no processo. São esses elétrons que
quando ganham energias maiores dão início a um relâmpago. Infelizmente, ainda não
é de total entendimento como ocorre esse ganho extra de energia. Sabemos, no
entanto, uma possibilidade categorizada em momentos de como os movimentos
ocorrem:
Finalmente, pesquisas recentes indicam que raios X e raios gama são gerados a partir
de elétrons presentes no canal do relâmpago. Os feixes de raios X são emitidos a
cada passo do líder escalonado, enquanto os raios gama aparentemente provêm de
dentro da nuvem. Contudo, a maneira como os elétrons seriam acelerados a energias
suficientes para produzir esses raios X é um grande mistério. A teoria mais nova para
explicar o início do aparecimento de um relâmpago que foi denominada ‘quebra de
rigidez por avalanche’, sugere que elétrons energéticos gerados pelo impacto da
radiação cósmica na atmosfera e presentes nas nuvens de tempestade seriam
acelerados pelos campos elétricos existentes nessas nuvens, colidindo com outros
elétrons e acelerando-os. Isso aumentaria o número de elétrons energéticos até o
nível em que se formaria uma descarga inicial, dando origem ao relâmpago. A
intensidade das radiações X e gama agora descobertas, porém, parece ser muito
maior que o valor esperado de acordo com essa teoria.
Quando uma nuvem de tempestade começa a se formar, correntes de ar se elevam
na atmosfera transportando calor e umidade das proximidades do solo para camadas
mais altas e frias.
Como a temperatura do relâmpago é muito maior que a da superfície do Sol, o ar ao
redor dele se expande muito rapidamente devido ao aquecimento provocado pelo
relámpago. Quando o ar aquecido pelo relâmpago se dilata, comprime o ar vizinho,
provocando fortes ondas sonoras na atmosfera, conhecidas como trovões. E como a
velocidade da luz é maior que a do som, primeiro vemos o clarão do relâmpago e só
depois ouvimos o trovão.
O relâmpago, por sua vez, refere-se à luz intensa que é emitida durante a descarga
elétrica do raio. Essa luz é o resultado da ionização do ar, que se transforma em
plasma superaquecido, emitindo radiação eletromagnética, incluindo a luz visível. A
velocidade da luz é de aproximadamente 300 mil km/s, o que faz com que o
relâmpago seja visto antes do som do trovão, que ocorre posteriormente.
Ou seja, de uma forma bem simples podemos dizer que o raio é aquela faísca que a
gente vê saindo da nuvem e indo até o solo, uma descarga elétrica. O relâmpago é o
clarão, o efeito visual, a luminosidade que as descargas elétricas produzem. E as
ondas sonoras utilizam o solo e o ar como meios de propagação, que é por sua vez
o trovão, sendo assim pode-se afirmar que trovões acontecem após o raio tocar o
solo.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS