Esquemas--Turbo-----PCMG--Investigador
Esquemas--Turbo-----PCMG--Investigador
Esquemas--Turbo-----PCMG--Investigador
PORTUGUÊS ................................................................................................................................................................................................ 5
Interpretação de Texto .................................................................................................................................................................................. 5
Sintaxe ........................................................................................................................................................................................................ 8
Interpretação de Texto
► Regras do CUJO
• Posse (de).
• Não troque seu cujo por nada.
• Não coloque artigo no cujo.
→ Não se usa artigo depois do pronome cujo.
• Cujo aponta para atrás, mas concorda com a frente.
► TEXTO DESCRITIVO: situa o leitor, fazendo-o imaginar a cena que está sendo retratada. Conta uma história mais detalhada
• Está para uma FOTO. Apresenta uma característica de alguma coisa, mas com caráter estático. Sem progressão temporal.
• Descritivo subjetivo (quando expressa sentimentos ou emoções).
Ex: Hoje pela manhã, estava chovendo. Tive que vestir roupa de frio, aquela preta com listras cinza sem botão; Enumeração, Comparação,
Retrato Verbal.
► TEXTO DISSERTATIVO: Fala sobre um assunto; objetivo é debater e expor um tema com argumentos fortes, apresentando a sua opinião
de forma clara.
• Dissertativo Informativo/Expositivo: Informa algum assunto ao leitor; totalmente imparcial e neutro, que serve apenas para informar, o
autor não opina
• Dissertativo Argumentativo: Discute um problema, defende um ponto de vista.
► TEXTO INJUNTIVO (INSTRUÇÃO): orienta o leitor, verbos no IMPERATIVO (Ex: Manuais, Receitas, Bulas…).
• Emprega verbos normalmente no modo imperativo (Ex.: FAÇA, LEIA, ETC.).
• Utiliza sempre o padrão culto da língua, com linguagem clara e acessível a todo tipo de pessoa.
• Tem predominância da função referencial da linguagem.
► Os verbos vicários são aqueles que substituem outros, evitando a repetição desnecessária. Dessa forma, eles funcionam como elementos
coesivos.
Exemplos:
Depois que casou, Rita não sai mais como saía antigamente.
Depois que casou, Rita não sai mais como fazia antigamente.
► “A despeito de” → Sinônimo de “apesar de, ainda que, independentemente de, embora, etc”.
► A conjunção “mas” nunca vem entre vírgulas, em nenhum contexto, quando ela aparece na ORDEM DIRETA. VÍRGULA DEPOIS DO
“MAS” É COISA DO SATANÁS.
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Funções textuais
► AFIM (junto - lembra casal de namorados, querem estar sempre grudados) =AFINidade
SE
► CONJUNÇÕES COORDENADAS ligam orações que são semanticamente independentes uma da outra e que podem unir os núcleos de
um mesmo termo da oração. São divididas em:
• ADITIVAS: e, nem, bem, como, não só, mas também, não apenas, como ainda, entre outras.
• ADVERSATIVAS: mas, porém, todavia, contudo, não obstante, no entanto, entretanto, etc.
• ALTERNATIVAS: ou..ou…quer…quer… ora…ora…já…já.. seja…seja...
• EXPLICATIVA: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto, etc.
► CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS, como o próprio nome indica, são conjunções que indicam dependência de um elemento a outro.
Podem ser:
• CAUSAIS: haja vista, que, porque, pois, porquanto, visto que, uma vez que, entre outras.
• COMPARATIVAS: como, que nem, que (depois de mais, menos, melhor, pior, maior), entre outras.
• CONCESSIVAS: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, em que pese, posto que.
→ Indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la.
• CONDICIONAIS: se, desde que, caso, contando que, a menos que, somente se, etc.
• CONFORMATIVAS: conforme, como, segundo, de acordo com, consoante.
• CONSECUTIVAS: que (depois de tal, tanto, tão), de modo que, de forma que, de sorte que.
• FINAIS: para que, a fim de que, etc.
• PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto mais..mais, quanto menos..menos.
• TEMPORAIS: quando, enquanto, assim que, até que, mal, logo que, desde que, etc.
• INTEGRANTES: que, se, como.
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Sintaxe
IDEIA DE CAUSA
► Na subordinada causal, a circunstância de causa precede e gera o fato ou o ocorrido (ou seja, na linha do tempo, 1º vem a causa, depois a
consequência).
Ex.: Choveu aqui, porque a calçada está molhada. (explicativa; o fato de a calçada estar molhada não provocou a chuva, ou seja, não é a causa
da chuva, mas sim a consequência)
► Na coordenada explicativa, a circunstância não precede nem gera o fato ou o ocorrido.
Ex.: A calçada está molhada, porque choveu. (causal; é um fato claro que a chuva provocou o molhamento da calçada)
► Expressam sentido de causa: Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, à que, uma vez que, visto que,
visto como, que.
► Conjunções Concessivas (introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. É
uma oposição, porém de forma mais branda): Embora que, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, conquanto, não obstante, por mais que,
por pior que, a despeito de, em que pese.
FAVORITOS DO CESPE: Os verbos “ATENDER e RENUNCIAR” são de dupla regência, ou seja, podem ser utilizados indiferentemente
como transitivo direito ou indireto (com ou sem preposição).
► COMPLEMENTO NOMINAL (SEMPRE PREPOSICIONADOS) → é o termo da oração que é ligado a um nome por meio de uma
preposição, completando o sentido desse nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).
► Sujeito elíptico → É aquele que não está explícito na oração, mas pode ser determinado pela flexão número pessoa do verbo, ou por sua
presença em alguma oração antecedente.
► Período → É a frase verbal, ou seja, tem sentido completo e verbo. Inicia-se com letra maiúscula e termina com ponto.
• Período composto: Queria que você me desse um vestido novo. (Possui mais de um núcleo verbal.)
► Quando se constrói uma expressão no grau comparativo, a presença de “DO” é facultativa → mais (do) que, menos (do) que, melhor (do)
que, pior (do) que.
► Quando o verbo haver estiver no sentido de existir, o auxiliar também fica no singular.
→ O verbo "haver", no sentido de existir, ocorrer ou acontecer, é inflexível, ou seja, não vai para o plural. Vale lembrar também a
impessoalidade do verbo, ele não tem sujeito.
→ O verbo HAVER no sentido “FASE” é IMPESSOAL: Fazer, Acontecer, Ser, Existir
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Pontuação
►Dois Pontos2
• Anteceder uma citação ou fala de alguém.
• Iniciar uma enumeração.
• Introduzir um esclarecimento ou explicação a respeito de algo já mencionado anteriormente.
• Introduzir um exemplo, uma observação, uma nota ou informação importante.
►Advérbios Deslocados.
• Longa extensão (3 ou + palavras) → Vírgula obrigatória.
• Pequena extensão (até 2 palavras) → Vírgula facultativa.
• Oração Adverbial Deslocada → Vírgula obrigatória
► Aposto → É o termo de base nominal que se junta a um substantivo, a um pronome ou a um equivalente destes, a título de explicação ou de
apreciação.
• Aposto Explicativo – Sempre isolado por vírgulas, travessões ou parênteses (mantém relação sintática com outro termo da oração).
• Aposto Designativo – Não há pausa entre aposto (sempre um substantivo próprio) e o substantivo comum a que se refere.
• Aposto Enumerativo – Vem sempre isolado por dois pontos ou travessões.
• Aposto Resumitivo – É expresso por um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém) e resume os elementos de uma função sintática composta.
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Crase
►Às vezes (com acento grave) → Haverá crase sempre que a expressão sugerir sentido de tempo.
Ex.: Às vezes, preciso checar a caixa de spam do meu e-mail. (de vez em quando).
Minha mãe cozinha às vezes, minha irmã, nunca. (de vez em quando).
Sinto-me solitário às vezes, mas gosto de morar sozinho. (de vez em quando).
►As vezes (sem acento grave) → Quando o sentido não for de tempo, não haverá crase.
Ex.: Todas as vezes que como frituras passo mal (as ocasiões).
Fiquei ansiosa todas as vezes que viajei de avião (as ocasiões).
Foram raras as vezes que perdi uma partida para você (as ocasiões).
Em todas as vezes que nos vimos, de alguma coisa ele reclamou (as ocasiões).
► Crase FACULTATIVA [ATÉ SUA MARIA] → ocorre diante dos pronomes femininos possessivos, diante de nomes de mulheres não
especificadas e depois da palavra até quando indicar movimento.
• Depois de ATÉ
• Diante de pronome Possessivo Feminino/Singular: MINHA, TUA, SUA, NOSSA e VOSSA.
• Diante de nomes próprios femininos (MARIA, ALANA, ANA, ALINE, RENATA)
às + PLURAL = CERTO
a + PLURAL = CERTO
à + PLURAL = ERRADO
PROIBIÇÃO DA CRASE
• Diante de pronome, a crase passa fome (Não esquecer da regra dos Possessivos Facultativos).
• Antes de palavra masculina. Ex: Viajou a serviço.
• Antes de verbo. Ex: Começou a redigir;
→ Verbo no infinitivo
• Antes de artigo indefinido (uma, um, uns, umas). Ex: Ofereceu o prêmio a uma funcionária dedicada.
• Entre palavras repetidas. Ex: Ela sangrava gota a gota.
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Vírgula
► Vírgula antes do conectivo "E" separando O MESMO SUJEITO: PROIBÍDA.
► Vírgula antes do conectivo "E" separando SUJEITOS DIFERENTES: FACULTATIVA, isto é, pode colocar ou não que não haverá nenhum
empecilho.
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Colocação Pronominal
• Infinitivo e Gerúndio pode ser utilizada Próclise ou Ênclise, ainda que haja palavra atrativa.
• ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE, mas o EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando for ideia de lugar.
Onde → LUGAR.
Onde → EM ALGUM LUGAR
► Pronome reflexivo - O sujeito irá praticar a ação ao mesmo tempo que sofre (Verbo Tran. direto; Verbo Tran. Direto e Indireto)
► Partícula Integrante do verbo - O sujeito pratica a ação e não sofre (Verbo Tran. Indireto)
Obs.: No PIV quando se for conjuga o verbo, a partícula vai continuar sendo conjugada junto.
EX.: eu ME torno, ele SE torna.
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Correspondência Oficial
► Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à
segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a terceira pessoa.
► Vocativos:
• Presidente da República, do STF e do CN → Excelentíssimo Senhor.
→ Não se abrevia
• Demais autoridades, incluindo o Vice-Presidente da República → Senhor.
► Numeração do dia
• 01 de janeiro de 2022 - NÃO PODE
• 1º de janeiro de 2022 – PODE – Primeiro dia sempre ordinal
• 2 de janeiro de 2022 – PODE
► Portaria -É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e o funcionamento de
serviço, sobre questões de pessoal e outros atos de sua competência. Tal como os atos legislativos, a portaria contém parte preliminar, parte
normativa e parte final. Porém a portaria não possui fecho e, além disso, as portarias relativas às questões de pessoal não contêm ementa.
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► Dados do órgão podem ser informados no rodapé.
• Centralizados
→ Endereço
→ Telefone
→ Endereço de correspondência eletrônica, (E-mail)
→ Sítio eletrônico oficial da instituição. (Site)
► Respeitosamente
→ Para autoridades de hierarquia superior à do remetente
► Atenciosamente
→ Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos
→ EXCEÇÃO: comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras.
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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO
► Tipos de Argumentos
• Dedução → Geral PARA O Particular
• Indução → Particular PARA O Geral
► Em um argumento DEDUTIVO, a regra de inferência é de natureza lógica: é impossível que a conclusão seja falsa quando se assume que as
premissas são verdadeiras.
→ É válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira:
Premissa: "Todo homem é mortal."
Premissa: "João é homem."
Conclusão: "João é mortal."
► Em um argumento Indutivo, a conclusão representa uma extensão dos fatos enunciados nas premissas para um novo caso, ou para todos os
casos (generalização).
→ A verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão:
Premissa: "É comum após a chuva ficar nublado."
Premissa: "Está chovendo."
Conclusão: "Ficará nublado."
► Em um argumento Abdutivo, a conclusão é inferida por representar a melhor explicação para os fatos enunciados nas premissas.
► Número de proposições → N2
1 - Não contradição (uma proposição não assume simultaneamente valores lógicos distintos);
2 - Terceiro-excluído (uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não admitindo qualquer outro resultado);
3 - Identidade (se uma proposição for V, sempre será V, se for F, sempre será F);
“SE ENTÃO”
► A→B, temos:
• Equivalentes:
∼B → ∼A (NÃO B ENTÃO NÃO A) – CONTRA POSITIVA
∼A V B (Não A ou B) → Neymar – nega a primeira (Troca o OU por Se Então) mantém a segunda
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• Negação:
A∧∼B (A e Não B). → Mané – mantém a primeira e nega a segunda.
• A→ B
A é condição suficiente para B.
B é condição necessária para A.
CONECTIVO “E”
► A∧B
• Negação: NEGA TUDO E TROCA “E” POR “OU” ~A V ~B
BICONDICIONAL
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
► (Ou...Ou...) → VF ou FV → Verdadeiro.
• Negação: (p<=>q)
► Proposição | negação
• TODO A É B. | ALGUM A NÃO É B.
• NENHUM A É B. | ALGUM A É B.
• ALGUM A É B. | NENHUM A É B.
• ALGUM A NÃO É B. | TODO A É B.
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Conjuntos
► União dos três conjuntos → n(A∪B∪C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A∩B) - n(A∩C) - n(B∩C) + n(A∩B∩C)
► Conjuntos em proposições → Antecedente (tudo que vem antes do então) é subconjunto do consequente (o que vem depois do então).
Exemplo: A questão deu a assertiva "Se o comprador não escritura o imóvel, então ele não registra".
Em seguida, no comando da questão, ele nos deu a equivalência da frase acima em frases disjuntas.
A: Comprador que escritura o imóvel
B: Que registram o imóvel.
Vejamos então:
1) Partindo da assertiva dada "Se o comprador não escritura o imóvel, então ele não registra" temos a sua equivalente (voltou negando)
2) “Se o comprador registra o imóvel, então ele escritura o imóvel”
Agora, bastava saber que o antecedente (tudo que vem antes do então) é subconjunto do consequente (o que vem depois do então)
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Problemas de contagem
► Sequência de Fibonacci: Cada elemento, a partir do terceiro, é obtido somando-se os dois anteriores.
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Raciocínio matemático
► Na pior das maneiras possíveis para você tirar, com certeza, pelo menos uma de cada é o seguinte:
Ex (Questão CESPE).: Tirar as 4 de 20, depois as 3 de 50 e por fim 1 das de 100. Assim fazendo você terá pelo menos uma de cada.
4+3+1= 8.
► PROPORÇÃO INVERSA:
1 – Confirme que as grandezas são inversamente proporcionais (quando uma aumenta, a outra diminui, e vice-versa);
2 – Monte a tabela com os valores dados no enunciado;
3 – INVERTA os valores de uma das colunas (troque-os de linha);
4 – Faça a multiplicação cruzada e encontre o valor solicitado.
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INFORMÁTICA
Sistemas Operacionais
► Linux e Windows → MONOLÍTICOS
• Daemons → é um processo independente que roda indefinidamente em background no sistema, desassociado de terminais.
► Kernel → Responsável pelo gerenciamento e controle dos processos em execução, interage e controla o hardware. Controla os processos
de baixo nível.
PENSE DA SEGUINTE FORMA PARA NUNCA MAIS ESQUECER: O kernel é o cérebro do corpo humano; o corpo, você pode mudar
(fazer plástica, cirurgia, tatuagens, musculação etc), porém o cérebro, que fica dentro da caixa craniana, permanece o mesmo.
► Uma instrução de máquina é um grupo de bites que indica ao PROCESSADOR uma operação ou ação que ele deve realizar.
• Chamadas de sistemas → criam e tratam processos do sistema.
► Dual boot → Linux pode acessar arquivos da partição Windows, mas o contrário NÃO PODE!
Linux
Usuário ROOT → #
Usuário comum → $
• /home é o local onde são armazenados os arquivos pessoais dos usuários comuns.
• /usr é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.
• /etc é o local que armazena arquivos de configuração do sistema, scripts de inicialização, “ESCRIPTS”.
• /root - Diretórios pessoais do Superusuário.
• /bin-Usado durante o boot → usuários comuns.
• /sbin-Usado durante o boot → usuários privilegiados.
• /boot. Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema operacional do Kernel.
• /dev - Dispositivos (modem, mouse, teclado, etc..).
• /tmp. Arquivos temporários utilizados antes da inicialização S.O.
• /lib - Bibliotecas compartilhadas necessárias pelos programas do sistema
• /srv- Dados de serviços fornecidos pelo sistema.
• /media- Diretório onde ficam montadas todas as mídias removíveis
• /mnt - Diretório reservado para montar temporariamente, um sistema de arquivos externo (diferente de /media)
► A GPL é a licença com maior utilização por parte de projetos de software livre.
→ A GPL se baseia em 4 liberdades:
• Executar o programa.
• Estudar como o programa funciona e adaptá-lo.
• Redistribuir cópias.
• Aperfeiçoar o programa → O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
► O “Gerenciador de arquivos” do Linux varia de distribuição para distribuição, não possui um padrão.
► O Linux organiza o seu sistema de arquivos em uma árvore hierarquizada, resultando em uma estrutura única que agrega todas as
informações relativas ao sistema de arquivos. Cada nodo da árvore pode representar um arquivo, um dispositivo de entrada e saída, ou
ainda um diretório.
► Gerenciamento de privilégios: Permite ao administrador do sistema definir políticas para acesso aos arquivos, diretórios e programas, dessa
forma cada recurso tem dono com permissões de uso específicas, o que torna o Linux bastante seguro. Essas proteções são organizadas em três
classes de privilégios: dono, grupo e outros usuários, composta por três níveis de permissões: leitura, escrita e execução.
► IPtables (Firewall PADRÃO do Linux) – Fabricar Firewalls → é ferramenta do LINUX que permite a edição de tabelas de filtragem de
pacote.
► O LINUX → PERMITE que alteremos o nome do usuário “root” através do comando usermod. Porém, seu uso NÃO é recomendado. Caso
seja alterado, o novo nome do usuário perderá permissões em pastas cujo dono ainda será “root”.
► É Case Sensitive.
► O comando Man, no Linux, mostra o manual de ajuda de um determinado comando. Já o Whatis fornece descrições muito breves de
programas de linha de comando.
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► /proc – é uma interface para as estruturas de dados do kernel que oferece informações sobre os processos que estão sendo executados.
► Apache é um software servidor web mais usado no mundo, não é um software cliente/navegador.
Tipos de permissão
• R = Listar (read)
wc – é utilizado para contar caracteres, palavras e/ou linhas dos dados da entrada padrão e apresenta o resultado na saída padrão.
► Recurso de Suspensão no Windows → Usa bem pouca energia, o computador é inicializado mais rapidamente e você volta de imediato
ao ponto em que estava. O Windows salva automaticamente todo o trabalho e desliga o computador se a bateria está com muita pouca
carga.
Diretório Raiz
/ - LINUX - (A barra é inclinada para a direita)
\ - Windows - (A barra é inclinada assim como o início do W)
Sistema de Arquivos
• Windows → FAT32, NTFS.
• Linux → Ext2, Ext3, Ext4, ReiserFS.
• Pendrive → FAT32, NTFS, exFAT.
►O Putty é um software utilizado para se conectar com servidores remotos através de protocolos de rede SSH e TELNET.
• É livre e pode ser utilizado tanto no Windows quanto em Linux.
► Squid – Servidor PROXY → Suporte Windows e Linux.
• Suporta os protocolos HTTP, HTTPS e FTP.
► Lilo e Grub → Gerenciadores de inicialização → Podem ser acessados via linha de comando.
► Processo → Quanto maior for a prioridade, maior será a quota de tempo fornecida.
► WSL → Subsistema do Windows para Linux → Coisas típicas do Windows, no Linux.
Caracteres
► Linux: 255.
► Windows: 260.
→ Caracteres proibidos do windows: S Á B A D O?
<> (Setas)
" " (Aspas duplas)
/|\ (Barras)
* (Asterisco)
: (Dois pontos)
? (Interrogação)
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Edição de textos, planilhas e apresentações
► BrOffice e Microsoft Office possuem compatibilidade sem necessitar de ajustes.
• São processadores de textos.
Abrir Arquivo
• Word: Ctrl + A (abrir).
• Writer: Ctrl + O (open).
Salvar Arquivo
• Word: Ctrl + B
• Writer: Ctrl + S
Novo Documento
• Word: Ctrl + O
• Writer: Ctrl + N
Guias do Word
DECORE, EXPIRE, LAIN
DE – CO – RE, EX – PI – RE, LA – IN
• Design
• Correspondência
• Revisão
• Exibição
• Página Inicial (PI)
• Referência
• Layout
• Inserir
► Incluir índice no texto que está sendo editado → Na guia referências, no grupo índice, clique em Marcar entrada.
• Incluir Tabela → Clique na guia Inserir → Tabela e mova o cursor sobre a grade até realçar o número correto de colunas e linhas desejado.
• Shift + F3 → Transforma em maiúscula ou minúscula.
► O Microsoft Word insere automaticamente quebras de seção antes e depois do texto que tem uma nova orientação de página. Se seu
documento já estiver dividido em seções, você poderá clicar em uma seção (ou selecionar várias seções) e alterar a orientação somente dessas
seções selecionadas.
► O modo de exibição Rascunho exibe apenas o texto do documento. Dessa forma, cabeçalhos/rodapés e determinados objetos não são
mostrados. Nesse modo de exibição, o usuário pode se concentrar apenas no seu texto.
→ Para ativá-lo, acesse a guia Exibição, no grupo Modos de Exibição, clique no botão “Rascunho”.
São 5 Layouts → Layout de impressão (Folha reta), Layout web (Folha com globo), Modo leitura (Livro aberto), Rascunho, Estrutura de
tópicos.
► No menu Fonte, aba Avançado, é possível escolher entre os espaçamentos Normal, Expandido e Condensado. O espaçamento diz respeito
ao espaço entre caracteres SEM ESPAÇO, que podem ficar mais afastados ou apertados.
MS Excel
• A função MAIOR E MENOR é chata – NECESSITAM de um critério de contagem para retornar o resultado.
• A Função NÚM.CARACT no Excel serve basicamente para contar quantos caracteres têm numa célula.
• O “Congelar Painéis” significa apenas que essa coluna ou linha não irá se mover, mas PODERÁ ser editada.
• Se estiver alguma coisa na área de transferência e salvarmos o documento, a área de transferência ficará vazia depois da ação de salvar.
Comandos importantes:
• Média → = MÉDIA (núm 1; [núm 2] …)
► Os sinais de @ (arroba), + (soma), - (subtração) e = (igual) indicam ao programa o início de uma fórmula.
► A referência absoluta é a funcionalidade que indica quais partículas da fórmula não devem ser alteradas ao copiar e colar. Elas se mantêm
como foram definidas inicialmente e são representadas pelo cifrão.
► A referência relativa é a funcionalidade mais comum, utilizada por padrão na fórmula. Quando a fórmula é copiada, a fórmula é
automaticamente refeita baseando-se na lógica, ou seja, quando você seleciona várias, as referências vão alterando em linhas e/ou colunas
também, contrário das absolutas que fixa em uma só.
PowerPoint
► Tipo de Arquivos
Impress
► Um slide mestre é um slide que é usado como base para a criação de outros slides, o que significa que ele controla a formatação básica de
todos os slides baseados nele. Uma apresentação pode ter mais de um slide mestre. Para criar um slide mestre acione a opção →
Exibir > Mestre > Slide mestre.
Calc
• Função “Atingir Meta” → abre uma caixa de diálogo na qual você pode resolver uma equação com uma variável. Após uma pesquisa bem-
sucedida, uma caixa de diálogo será aberta com os resultados, permitindo que você aplique o resultado e o valor de destino diretamente dentro da
célula.
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► QUEBRAS DE PÁGINA → “PA CO” → Guia Inserir e Guia Layout.
PAgina e COluna → Ctrl + Enter.
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Redes de Computadores
Camadas AASTREF:
7 – APLICAÇÃO → ALTA – Protocolos TUDO QUE TEM PORTA → HTTP; HTTPS; FTP, DNS; DHCP, TELNET; SSH; POP3; SMTP;
IMAP4; RTP (protocolo do VoIP/Tempo Real).
• TELNET (Modo texto) → Sem Criptografia, porta 23.
• SSH → Com Criptografia (Shhhhh… fala baixo!!), porta 22.
→ TELNET e SSH são protocolos de acesso remoto.
→ RDP é um protocolo de área de trabalho remota, SÓ PERMITE ACESSAR O WINDOWS.
• Define os protocolos a serem usados de acordo com a solicitação do aplicativo ou do usuário. (SMTP, IMAP, HTTPS, FTP)
• Não realizam transporte.
6 – APRESENTAÇÃO → realiza transformações, tais como COMPRESSÃO E CRIPTOGRAFIA, nos dados. → SSL, TLS, MIME.
• Utiliza a Sintaxe e Semântica.
• Traduz a mensagem para o formato padrão, universal;
4 – TRANSPORTE – Protocolos → TCP e UDP → Divide a mensagem em pacotes sequenciais e adiciona um número de controle (TCP,
UDP). → CONTROLE DE FLUXO
• Os PROTOCOLOS DE TRANSPORTE SÃO EXECUTADOS APENAS NOS SISTEMAS FINAIS, para facilitar a implementação.
• Responsável por organizar os dados em segmentos.
• Definir a ordem correta em que os pacotes serão enviados.
• Entrega processo a processo (parte por parte) da mensagem.
• Trata cada pacote de forma independente.
3 – REDES [PACOTES/DATAGRAMAS] (SWITCH LAYER 3, ROTEADOR) – Protocolos → IP (Anda junto do ICMP), ARP, RARP,
ICMP, NAT (traduz endereços privados p/ públicos) – Roteador pertence a essa camada.
• IP – Endereço lógico → O Protocolo IP especifica o formato dos pacotes que são enviados e recebidos entre roteadores e sistemas finais.
• IPsec → Orientado a conexão. Pode transportar e criptografar a informação normalmente por chave SIMÉTRICA. (DES, AES)
• A camada de Rede fornece o esquema de endereçamento lógico utilizado para identificar os dispositivos de maneira única dentro das
diversas redes existentes e o roteamento. Controla as operações da sub-rede.
2 – ENLACE [QUADROS/ FRAMES] (ETHERNET, TOKEN RING, SWITCH e BRIDGE) → Trata e detecta erros de transmissão. →
PPP (point to point).
• Subcamada MAC – Endereço físico (48 bits). → Identificação do host.
• Subcamada LCC – Responsável pelo controle de fluxo, controle de erro e parte das tarefas de framing (que é tratado tanto pela
subcamada LLC quanto pela subcamada MAC).
• A função da camada de enlace de dados é fornecer serviços à camada de rede. O principal serviço é transferir dados da camada de rede
da máquina de origem para a camada de rede da máquina de destino.
• A camada de enlace possui a função de detectar e (opcionalmente) corrigir erros e problemas encontrados no nível físico.
• Ethernet 802.3 → Prevê o uso tanto de cabos coaxiais quanto de fibras óticas e define apenas a camada física e a de enlace para a
transmissão de dados. → Serviço não confiável.
• A camada de enlace de dados transforma a camada física, de um meio de transmissão bruto, em um link confiável. Ela faz que a camada física
pareça livre de erros para a camada superior (a camada de Rede)
1 – FÍSICA (MODEM, 802.11, BLUETOOTH, USB, HUB) → BAIXA – Envia bits brutos.
• Compreende as especificações de hardware que é utilizado na rede, ou seja, especificações elétricas, mecânicas e físicas, convertendo em
sinais os quadros da camada de ligação em sinais compatíveis com o meio de transmissão.
• Define as regras de como será transportado o sinal pela rede
• A quantidade de bits enviados a cada segundo
• Sentido de transmissão: simplex, half-duplex ou full-duplex
• Observa a topologia utilizada: Estrela, anel…
• Será sincronizado a taxa de transmissão (LATÊNCIA) – Protocolo Jitter.
• Define como os dados chegarão para as camadas superiores.
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→ As três primeiras camadas (física, enlace e rede) são as camadas de suporte à rede. Estas camadas “lidam com os aspectos físicos da
movimentação de dados de um dispositivo para outro”.
→ As três últimas camadas (sessão, apresentação e aplicação) são as camadas de suporte ao usuário. Estas camadas “possibilitam a
interoperabilidade entre sistemas de software não relacionados”
Camadas RITA:
4 – APLICAÇÃO (RIP – processo na camada de aplicação → ROTAS) → ALTA – Processos de controle de fluxo, retransmissão, verificação
e correção de erros.
3 – TRANSPORTE
2 – INTERFACE COM A REDE (ARP)/ INTERNET → Roteamento (OSPF, RIP) e Endereçamento.
1 – REDE / HOST (FÍSICA E ENLACE DO OSI/ISSO) → BAIXA (Repetidor, Hub, Bridge, Switch) → Ethernet clássica IEEE 802.3
→ O modelo OSI propriamente dito não é uma arquitetura de rede, é um MODELO TEÓRICO.
• O modelo TCP/IP não é capaz de fazer a distinção entre a camada física e a de enlace.
→ NÃO é possível que ocorram erros no fluxo de baites de um computador específico para outro na Internet.
→ Para efeito de comunicação, os protocolos da pilha TCP/IP consideram todos os tipos de redes interconectadas igualmente, ou seja,
esses protocolos definem uma abstração para a entidade rede que esconde os detalhes e as características das redes físicas interconectadas.
• As camadas de Transporte, Aplicação, Sessão e Apresentação, a comunicação ocorre fim a fim.
• Nas camadas de Rede, Enlace e Física a comunicação ocorre nó a nó.
• O IP (Roteamento e Endereçamento) é o protocolo responsável por definir o caminho (onde os pacotes serão roteados) que um pacote de
dados deverá percorrer desde o host de origem até ao host destino, passando por uma ou várias redes onde poderá encontrar protocolos de
conexão como o IP, o ICMP, o ARP e o RARP.
→ ARP: O endereço IP é conhecido e se deseja saber o MAC → Converte endereço de IP (lógico) para endereço físico (MAC).
→ RARP: O endereço MAC é conhecido e se deseja saber o IP.
→ ARP desempenha um papel de atribuição de endereços MAC aos endereços IP.
Equipamentos de redes
• Gateway (é uma característica) Interligam REDES – Comunicação entre aparelhos distintos. Máquinas distintas, para conectar com redes
externas.
→ É o dispositivo na sua rede que se encarrega de “dar destino” a todas as comunicações de rede destinadas a endereços IP que não são da
sua sub-rede.
→ PODE operar em todas as camadas do modelo OSI.
→ Os Gateway de Técnicas de Inspeção de Estado em vez de examinar cada pacote compara o padrão de bits do pacote com um padrão
conhecido como confiável.
→ Interliga redes!
• ROTEADOR – Conecta DUAS REDES DIFERENTES na camada de REDE. → ROTEADOR Analisa o ENDEREÇO IP DE
DESTINO.
→ ANALISA PACOTES.
→ Escolhem a melhor rota para um pacote baseado em tráfego → Comutação de pacotes.
→ É possível criar uma descrição geral das rotas ótimas sem levar em conta a topologia ou o tráfego de rede. Essa descrição é conhecida
como princípio de otimização.
→ Comutador de pacotes.
• Switch (INTERLIGA NA MESMA REDE) → Interliga computadores com fio usados só nas intranets – rede local, MESMA REDE.
→ Um switch (padrão/layer 2) é uma bridge multiportas.
→ As técnicas de comutação de pacotes (switch) apresentam um melhor aproveitamento.
→ Controle de broadcast – Os Switches isolam domínios de colisão e não filtram os pacotes broadcast.
→ Switches Layer 3 são funcionalmente, mas não operacionalmente, equivalentes a roteadores.
→ O SWITCH envia os quadros SOMENTE para a porta de destino, por meio da análise do quadro e da obtenção do MAC (media access
control) destino, o qual é checado em uma tabela interna que contém todos os endereços MAC das interfaces de rede dos computadores da
rede.
• Hub (Falso estrela) → Topologia física em estrela, mas lógica é uma topologia do tipo barramento.
→ Repetidor burro (BROADCAST)
→ Repetidor multiportas.
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→ Os hubs não segmentam nada, apenas deixam passar o trafego q recebem, sem nenhum tipo de controle.
→ Não é sigiloso
• Bridge (Ponte) Interligam tecnologias → As pontes podem conectar duas ou mais LANs e serem configuradas para deixar ou não o sinal
passar ao “outro lado da ponte”, analisando o endereço de destino do quadro enviado.
► Backbone (Osso das costas) → São estruturas cabeadas que realizam conexões de rede vitais. Maior WAN do mundo.
► IPV6 → 8 grupos de 4 dígitos (hexadecimais [0 – F], até a letra “F” e separado por : ) = 128 bits (16 cada)
• Ex: FEDC:2D9D:DC28:7654:3210:FC57:D4C8:1FFF
• 3 Recursos de segurança: Cabeçalho de autenticação, IKE (Internet Key Exchange), Cabeçalho de encapsulamento.
• Não são divididos em classes
• Anycast, unicast e multicast
• Anel. (Unidirecional)
→ Não admite colisão, utiliza o Token.
→ Conexão de rede ponto a ponto.
→ Token Ring (802.5) – Bastão que circula entre as máquinas da rede e quem possui o token em determinado momento é a máquina que pode
enviar e receber dados.
→ Apresenta fragilidade caso um computador apresente falha, travando toda a rede. Anel duplo contorna a falha.
• Mista ou Híbrida.
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reiniciada.
→ Pode utilizar o HUB
• Árvore
→ A topologia em árvore é essencialmente uma série de barras interconectadas. Geralmente existe uma barra central onde outros ramos
menores se conectam. Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de
barra padrão.
• Mesh (Malha)
→ Conexão de rede ponto a ponto
→ Os dispositivos possuem múltiplas rotas entre si. A rede é altamente confiável e altamente redundante (o que eleva seus custos). A rigor,
a internet é uma rede em malha.
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Segurança da Informação
► FIREWALL → Deverá permitir conexões de saída da estação do usuário com a respectiva porta de destino no endereço do proxy.
→ Controle de tráfego.
→ Atua em diversas camadas, não é restrito.
→ Pode bloquear invasão de “worm” por contaminação ATRAVÉS da REDE.
• 1° GERAÇÃO – Firewall de PACOTE (STATELESS) – Analisa os pacotes (frames) da informação – Correlaciona apenas à porta lógica do
padrão TCP, NÃO sendo capaz de fazer uma análise completa da informação. Olha o IP, tipo de serviço. (CAMADA DE TRANSPORTE).
→ A filtragem ocorre com informações exclusivas do CABEÇALHO dos protocolos IP e TCP.
• 2° GERAÇÃO – Firewall de ESTADO (STATEFULL) – Além dos frames, analisa o ESTADO DA INFORMAÇÃO e é mais eficiente na
segurança da informação que o anterior. → PODE trabalhar na camada de aplicação.
→ Na primeira filtragem, há a utilização das informações do cabeçalho dos protocolos IP e TCP (Rede e Transporte), em seguida há o
mapeamento dessas informações em uma tabela de estado de conexão.
• 3° GERAÇÃO – Firewall de APLICAÇÃO ou simplesmente PROXY (Pode ser chamado de WAF, web application firewall) – Analisa os
dados na CAMADA DE APLICAÇÃO (APENAS) do padrão TCP – É a análise mais profunda da informação, como os protocolos HTTP,
FTP, HTTPS SMTP, POP, IMAP etc.
• Pode ser efetivo contra ataques de Buffer Overflow, pois esse ataque ocorre na camada de aplicação.
• Proxy – CAMADA DE APLICAÇÃO. → Ele aceita autenticação do usuário. É bem mais lento que os outros firewalls.
• Esta tecnologia é capaz de mapear todas as transações que acontecem na camada de aplicação web, além de poder avaliar HTTPS
criptografadas que não seriam analisadas por firewalls tradicionais.
• Pode exigir autenticação do usuário.
• FIREWALL NGFW → Inspeção profunda (deep) de pacotes, adequado pra grandes empresas.
CESPE 2015 → O firewall é capaz de proteger o computador tanto de ataques de crackers quanto de ataques de vírus.
Tipos de Backup
► Autenticação de dois fatores: em geral o primeiro fator é a senha e o segundo fator pode ser qualquer coisa, dependendo do serviço. O
mais comum dos casos, é um SMS ou um código que é enviado para um e-mail. A teoria geral por trás de dois fatores é que para efetuar login,
você deve saber e possuir algo.
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► Autenticação de três fatores: o que a pessoa sabe, verificação de nome de usuário e senha fornecida por quem quer acessar o sistema; o que
a pessoa tem, dispositivos como cartões magnéticos, tokens e pendrives; e quem a pessoa é, realizada através da verificação de características
físicas da pessoa, como biometria, retina e voz.
► Gerações de Antivírus
• Primeira Geração: escaneadores simples.
• Segunda Geração: escaneadores heurísticos (Comportamentais).
• Terceira Geração: armadilhas de atividade/pós execução.
• Quarta Geração: proteção total.
► Busca de vírus:
→ Verificando a assinatura do vírus e comparando com sua base de dados: se for igual, é vírus.
→ Analisando o comportamento dos softwares em execução no sistema: comportamentos potencialmente prejudiciais são bloqueados e o
software responsável sofre restrições.
Malwares/Ameaças
• O Phishing é um tipo de fraude realizada com o objetivo de obter os dados pessoais e financeiros de um usuário, por meio da utilização de
engenharia social e meios técnicos.
→ CESPE 2013 - Phishing é a técnica de criar páginas falsas, idênticas às oficiais, para capturar informações de usuários dessas páginas.
→ Spear Phishing: É uma variação do Phishing, mas o remetente se passa por alguém que você conhece, um amigo ou uma empresa com a
qual você mantém relacionamento – Também pode instalar malwares (Trojans).
• O Pharming (ATACA O DNS) é uma prática fraudulenta semelhante ao phishing, com a diferença que, no pharming, o tráfego de um site
legítimo é manipulado para direcionar usuários para sites falsos, que vão instalar softwares maliciosos nos computadores dos visitantes ou
coletar dados pessoais, tais como senhas ou informações financeiras.
→ Possui como estratégia corromper o DNS e direcionar o endereço de um sítio para um servidor diferente do original.
• Envenenamento de cache DNS (DNS cache poisoning) é o comprometimento na segurança ou na integridade dos dados em um Sistema de
Nomes de Domínios (DNS). Esse problema acontece quando os dados que são introduzidos no cache de um servidor de nomes DNS não se
originam do servidor de nomes DNS com autoridade real. Tal problema pode ser uma tentativa de ataque malicioso em um servidor de
nomes, mas também pode ser o resultado de um erro não intencional de configuração no cache do servidor DNS.
• Defacement (Desfiguração de página/Pichação) consiste em um ataque com intuito de alterar o CONTEÚDO VISUAL de um site.
• Spoofing refere-se a um tipo de crime virtual que acontece quando um cibercriminoso se passa por um contato ou fonte conhecida.
Podemos definir spoofing como uma variedade abrangente de táticas que dependem da capacidade de o cibercriminoso se passar por
outra pessoa.
→ Alguns spoofers disfarçam suas comunicações, como e-mails ou telefonemas, para que elas pareçam vir de uma pessoa ou organização que as
vítimas confiam. Spoofing em segurança de rede envolve enganar um computador ou rede por meio de um endereço IP falsificado,
redirecionando tráfego de internet no nível de DNS, ou falsificando dados ARP dentro de uma LAN.
VÍRUS
• Negação de serviço, ou DoS (Denial of Service) → É uma técnica pela qual um atacante utiliza um computador para tirar de operação um
serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.
→ Quando utilizada de forma coordenada e distribuída, ou seja, quando um conjunto de computadores é utilizado no ataque, recebe o nome de
negação de serviço distribuído, ou DDoS (Distributed Denial of Service).
→ O objetivo destes ataques não é invadir e nem coletar informações, mas sim exaurir recursos e causar indisponibilidades ao alvo.
→ Normalmente é feito com o auxílio de uma BotNet.
→ Se propaga pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados
em computadores. Para propagação os Worms utilizam três procedimentos:
→ Identificação dos computadores alvos (scanning): utiliza técnicas de escaneamento para localizar outras máquinas ativas na rede.
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→ Envio das cópias (spreading): cria cópias de si mesmo e tenta enviar para tais máquinas, explorando vulnerabilidades em programas em
execução nos computadores destinatários.
→ Ativação das cópias (activation): novamente, por meio da exploração dos programas dos computadores alvos, o worm tentará ser ativado
para que possa ser reiniciado o ciclo.
→ NÃO INSERE CÓPIAS DE SI EM ARQUIVOS E PROGRAMAS.
• Ransomware (Sequestro dos arquivos, cobra pelo resgate) → Possui dois tipos Crypto e Locker (Locker IMPEDE O ACESSO ao
EQUIPAMENTO INFECTADO e CRYPTO impede acesso aos dados criptografados) → Pode infectar equipamentos de rede como
switches, modems, roteadores...
• Trojan → Após ser instalado no computador, ele libera uma porta de comunicação para um possível invasor.
Spyware legítimo → Trackware.
• Hijackers → também chamados de Spyware, os Hijackers são cavalos de Troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas
vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador da praga.
• Bot → Bot é um programa que dispõe de mecanismos com o invasor que permite que ele seja controlado remotamente. Propaga-se de
maneira similar ao worm. O computador infectado por um bot pode ser chamado de “zumbi”. BotNet é o nome dado para uma rede de bots.
• Rootkit
→ Modo Usuário → Fácil detecção.
→ Modo Kernel → Difícil detecção.
→ Permite a presença e esconde um invasor num computador comprometido.
→ São ativados ANTES que o sistema operacional do computador esteja TOTALMENTE iniciado.
→ O Rootkit é obtido a partir da inserção de um invasor ou pela ação de outro código malicioso, não sendo comum o seu recebimento por
e-mail ou redes sociais.
→ Instala novos códigos maliciosos, assegura acesso para retorno do invasor e remove evidências em arquivos de logs
• H2miner → Exemplo de BotNet, que utiliza contêineres como mecanismo de implantação de malware na infraestrutura em nuvem.
• Minerador Kinsing → O malware Kinsing executa um minerador de criptomoeda e tenta se espalhar ainda mais, visando tanto a contêineres
quanto a hosts, e, na última fase da execução desse malware, é criado um cryptominer chamado Kdevtmpfsi.
• Exploit → É um programa malicioso que se aproveita de uma brecha na segurança, e causa a instabilidade do sistema para diminuir
temporariamente a segurança do sistema, passando então a executar ordens para roubar informações, invadir acessos bloqueados ou
propagar vírus.
• Stealth → É o tipo de vírus mais complexo da atualidade, emprega técnicas para evitar sua detecção durante a varredura de programas
antivírus, como, por exemplo, temporariamente se auto remover da memória. São os vírus de macro que infectam arquivos do Word/Excel.
• Ataque zero day → Tira proveito de uma vulnerabilidade recém-descoberta, anteriormente desconhecida, em um produto de software, sendo
que os criminosos atacam a vulnerabilidade antes que o fornecedor do software tenha tempo para reparar a vulnerabilidade.
→ Não há método de proteção efetivo, pois não há conhecimento prévio da vulnerabilidade.
• Ataque APT (advanced persistent threat) é uma ameaça: persistente, coordenada, única, utiliza a técnica de coleta de informações e
monitoramento contínuo. Dessa forma, os agentes ficam tentando invadir o sistema até conseguir seu objetivo.
→ O NGV (Nova geração de antivírus) é capaz de detectar esse tipo de ameaça.
→ Em geral, uma APT não é detectada por antivírus ou por softwares IDS firmados em assinaturas.
► Equipamentos Redundantes → Descreve a capacidade de um sistema em superar a falha de um de seus componentes através do uso de
recursos redundantes.
• Failover é a capacidade de alterar automaticamente o sistema, banco de dados ou rede de dados do servidor ativo para um servidor
redundante ou standby em caso de falha. O failover ocorre sem a intervenção humana e, geralmente, sem alarmes.
► Smartscreen (Só tem no WINDOWS) → Atua no combate às ameaças e funciona como gerenciador de downloads bloqueando aqueles
considerados arriscados.
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► Análises de Malwares
• Análise estática: → Estudar o programa sem executá-lo.
• Análise dinâmica: → Estudar o programa à medida que ele executa.
• Análise post-mortem: → Estudar os efeitos após a execução do programa.
Um Sistema de Detecção de Intrusão é um dispositivo que não só examina os cabeçalhos de todos os pacotes ao passar por eles (como em um
filtro de pacotes), mas também executa uma inspeção profunda de pacote (diferentemente do filtro de pacote/ firewall).
• IDS (intrusion detection system) – Intruso Detectado no Sistema. Alerta o usuário! Solução passiva.
→ HIDS (Baseado em host) - o software IDS é instalado na própria máquina que se deseja monitorar eventuais eventos intrusivos. (bom para
criptografia)
→ NIDS (Baseado em rede – network) – utiliza, exclusivamente, os pacotes de dados que trafegam em um determinado segmento de rede
• IPS (intrusion prevention system) – Impede, previne ataque no Sistema. Solução ativa.
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Internet
► Intranet: é uma rede de computadores, e seu funcionamento é a Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet
é uma rede fechada, interna e exclusiva, geralmente acessada com usuário e senha;
• Conceitualmente, a intranet pode utilizar outros protocolos que não seja o TCP/IP.
• DMZ → Rede desmilitarizada, fora da intranet, é um ambiente seguro.
► Extranet (VPN): Funciona como uma extensão da Intranet a computadores que estejam fora dos domínios físicos da Intranet; parceiros,
clientes, fornecedores, e funcionários podem acessar Intranet, mesmo estando fora da organização.
► Internet: Rede pública mundial, não é muito segura, utiliza os protocolos TCP/IP – OSI/ISO.
• Intranet e Internet utilizam os MESMOS protocolos.
URL → É o endereço virtual que digitamos em nosso navegador para acessar recursos na web. Pode ser uma página web, um arquivo (por
ocasião de um download) ou mesmo um outro computador na rede.
→ Contém o nome do protocolo utilizado para transmitir a informação ou arquivo e informações de localização da máquina onde esteja
armazenada uma página web. Exemplo: Http, Https, ou FTP, protocolos mais comuns que antecedem o endereço web.
CORREIO ELETRÔNICO
• Cc: significa “Cópia Carbono” e serve para enviar uma cópia da mensagem a outros destinatários.
• Cco ou Bcc: significa “Cópia Carbono Oculta”, desta forma, os destinatários não enxergarão o(s) nome(s) da(s) pessoa(s), ou endereço(s), que
também receberão a mensagem.
► Webmail → O serviço de webmail acessa o correio eletrônico por intermédio de uma página, através do HTTP. Os navegadores não suportam
SMTP, POP3, IMAP4 ou NNTP.
• O SMTP ainda é usado pelo servidor para o envio de mensagens para situações onde o destinatário é de domínio/provedor diferente.
APLICAÇÕES:
Thunderbird:
► Quando um e-mail ou domínio é bloqueado ele é automaticamente removido ao Lixo Eletrônico e não impedido.
Protocolos Importantes
► FTP → Duas portas 20 e 21 [Protocolo de transferência e troca de arquivos (Download e Upload) na internet]
• Camada de aplicação
• Porta 21 (Half-Duplex) → Controle – As solicitações e respostas serão enviadas alternadamente e não ao mesmo tempo
• Porta 20 (Full-Duplex) → Dados – É possível baixar e fazer upload de arquivos ao mesmo tempo, assim como baixar vários arquivos –
comunicação full duplex.
→ Necessariamente nessa ordem, controle e dados!
• SFTP (SSH- Canal criptografado) e FTPS (SSL – Exige certificado digital, assim como o HTTPS)
• Possui suporte para autenticação e há como restringir o acesso por senha.
• Transferência de arquivos por fluxo contínuo, blocado ou comprimido.
► DHCP (Protocolo de serviço que oferece configuração dinâmica de hosts) → Distribuição automática (ou manual) de IP aos dispositivos
que fazem requisição. → Utiliza UDP
• Pode estar em redes diferentes. Encontra-se na camada de rede...
• Permite a atribuição manual e a atribuição automática de endereços IP.
• Solicitação é broadcast, entrega é unicast. DHCP Client solicita, DHCP Server atribui identificação ao solicitante.
► DNS → Dá Nome ao Site (Traduz nomes para endereço IP; e o contrário também) CONSULTA (PEDIDO DE DOMÍNIO) É UDP
→ ATUALIZAÇÃO e TRANSFERÊNCIA é TCP
• Por PADRÃO trabalha com o UDP.
• O DNS ou Domain Name System, é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído para computadores, serviços ou
qualquer recurso conectado à Internet, intranet ou rede corporativa e privada.
• Em virtude ao banco de dados de DNS ser distribuído, seu tamanho é ILIMITADO e o desempenho não degrada tanto quando se adiciona
mais servidores nele.
• DNSsec é um padrão internacional que estende a tecnologia DNS. Adiciona um sistema de resolução de nomes mais seguro, reduzindo o
risco de manipulação de dados e informações, pois garante autenticidade e integridade ao sistema DNS.
→ O mecanismo utilizado pelo DNSsec é baseado na tecnologia de criptografia de chaves públicas. O objetivo da extensão DNSsec é
assegurar o conteúdo do DNS e impedir ataques validando os dados e garantindo a origem das informações.
► O protocolo ICMP (Internet Control Message Protocol – Protocolo de Mensagens de Controle de Internet) é um protocolo que permite
gerenciar as informações relativas aos erros nas máquinas conectadas. Devido aos poucos controles que o protocolo IP realiza, ele NÃO
corrige estes erros, mas os mostra para os protocolos das camadas vizinhas. Assim, o protocolo ICMP é usado por todos os roteadores
para assinalar um erro, chamado de Delivery Problem ou, em português, Problema de Entrega.
→ As mensagens do ICMP podem ser divididas em: Mensagens de erro e Mensagens de informação.
→ Fica acima do IP, mas pertence a camada de rede.
► O protocolo SNMP → (Utiliza o protocolo UDP Portas 161/162) é um protocolo da camada de aplicação designado para facilitar a troca
de informações de gerenciamento entre dispositivos de rede. Este protocolo define as mensagens que podem ser trocadas entre agentes e
gerentes, o formato destas mensagens e os procedimentos a serem usados para esta troca.
→ Protocolo complexo.
►UDP [UMA DOIDEIRA DA PORRA]: Não há garantia de chegada de pacotes. Tolera perdas, mas não tolera atrasos. (É mais rápido)
• Não orientado a conexão – NÃO HÁ APRESENTAÇÃO.
• É eficiente → Unicast, broadcast, multicast.
• Utiliza/Orientado datagramas.
• Possui a disponibilidade de utilizar o Checksum → Possibilita descobrir erros.
• Bidirecional (ZOOM)
►TCP [TUDO CONTROLADO PARCEIRO]: Tolera atrasos, mas não tolera perdas. (É mais CONFIÁVEL).
• Garante a entrega ordenada de segmentos.
• Utiliza circuito virtual.
• Comutação de pacotes.
• Orientado a conexão. → SYN – SYN/ACK – ACK
• Retransmitir quando houver erro.
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• Somente unicast
• TCP → Ponto a Ponto.
→ ENCAPSULAMENTO → Na transmissão de dados, cada camada pega as informações passadas pela camada superior, acrescenta as
informações pelas quais é responsável e passa os dados à camada inferior.
→ DESENCAPSULAMENTO → Na recepção de dados, o processo é inverso, ou seja, inicia-se na camada inferior (física) e é passado à
camada superior, depois de “traduzir” as informações relativas à sua camada.
Cloud Computing
MODELOS DE SERVIÇO:
► SaaS (Software is a service) → usuários finais, disponibiliza aplicativos, nível mais alto, armazenamento e programas.
► PaaS (Plataforma is a service) → implantar aplicativos criados com o uso de programação.
► IaaS (Infraestrutura is a service) → serviços.
Ex.: armazenamentos e processamentos.
► Tipos de conexões.
• Conexão Dial-Up (Discada) → Muito lenta. (56kbps)
• Conexão ADSL → Banda LARGA – Mais veloz.
→ L DE LARGA, BANDA LARGA
→ Linha telefônica
→ Assíncrono
• Fibra Óptica
Cabeamento de redes
► Cabos de par trançado (Conector RJ45) podem ser do tipo UTP ou STP.
• UTP → Não blindado.
• STP → Blindado.
→ Possui uma camada de alumínio envolvendo todos os pares trançados.
→ Um fio para envio, um pra recebimento, dois para confirmar o envio e quatro que não são utilizados.
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► A Fibra ópticas são imunes a interferências eletromagnéticas e fenômenos de indução eletromagnética. Além disso, ela é apropriada para
transmissão de sinais de luz em vez de sinais elétrico.
→ A fibra óptica é formada de vidro ou plástico, por isso inexistem razões para serem gastos esforços com o seu isolamento elétrico.
• Multimodo: Chance de refração (perda de dados).
→ Mais curta
→ 300m
• Monomodo: Apenas 1 feixe. É mais rápido que a multimodo.
→ Em regra é Half duplex.
→ Mais longa
► Fibre Channel → Pode ser feito com fios de cobre ou com fibra óptica para armazenamento.
► A ETHERNET é uma rede de difusão em barramento (ou estrela fisicamente) com controle descentralizado para dirimir os problemas
de colisão de pacotes. Aqui cada dispositivo usa o CSMA/CD como controle da disputa de acesso ao meio.
• CSMA/CD – ETHERNET (cabos) IEEE 802.3 – APENAS HALF-DUPLEX.
→ Muito funcional em topologia estrela e barramento.
→ Possui controle de colisão → Escuta o canal, se há colisão, para de transmitir, aguarda tempo aleatório exponencial (backoff) e retransmite.
→ Não necessita de confirmação
→ Barramento e estrela
• CSMA/CA (A – access point) - WIFI (sem fio) IEEE 802.11
→ Possui confirmação de recebimento. → EVITA A COLISÃO
• Todas as configurações da Gigabit Ethernet utilizam enlaces ponto a ponto.
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Navegadores
Sincronização do Chrome
• Apps.
• Extensões (Complementos).
• Configurações.
• Preenchimento Automático.
• Histórico.
• Temas.
• Favoritos (Marcadores).
• Senhas.
• Guias Abertas.
ATALHOS
► Atalho para exclusão do histórico → Microsoft Edge, Chrome e Mozila: Ctrl + Shift + Del.
Mozila Firefox
• Navegação PRIVADA (Único navegador que ainda utiliza esse comando) → Ctrl + Shift + P
► Cookies → Os arquivos denominados cookies, são arquivos de texto com as preferências de navegação do usuário. Ao acessar um site, este
arquivo é enviado do servidor para o computador do usuário, e passa a registrar os hábitos de navegação, permitindo uma interação
personalizada nas próximas visitas. No entanto, o usuário pode impedir que os cookies sejam armazenados em seu computador, através da
opção “Bloquear todos os cookies”, ou definir os específicos.
► O POP-UP é uma JANELA que abre no navegador ao visitar uma página web e NÃO uma GUIA.
► No Windows 10 encontramos apenas o Microsoft Edge. O Internet Explorer não está mais na barra de tarefas, como sempre foi. Agora
ele está dentro do Microsoft Edge, em uma opção no hub (menu do navegador) que permite abrir o IE para acessar sites em modo de
compatibilidade.
• Plugins: são programas instalados em um navegador ou página web que permitem a utilização de recursos que não estão disponíveis
nativamente por meio do HTML. Esse é o caso, por exemplo, do Adobe Flash Player e do Java. Ambos são utilizados para a exibição de
conteúdo multimídia e a execução de web apps.
• Extensões: são programas feitos para funcionar junto com o navegador para o qual elas são desenvolvidas. Elas conseguem manipular
conteúdo em uma página e conectar-se a outros serviços para compartilhamento e acesso a dados úteis ao usuário.
► Os navegadores são considerados softwares aplicativos, que possuem função de auxiliar nas tarefas do dia a dia.
Abrem quaisquer páginas que estejam no formato HTML.
• GOOGLE CHROME – É um Navegador! Não é programa/ferramenta de busca.
MECANISMOS DE BUSCA:
• Robot – Trata-se de um programa que percorre a rede em busca de conexões.
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• Indexador – Máquina ou conjunto de máquinas, existentes na central, encarregadas de processar os dados recolhidos pelos robots.
• Banco de Dados – Os dados organizados pelo indexador são armazenados em um local chamado banco de dados. Esse banco de dados
obedece a certos comandos para emitir dados ou informações.
• Programa de Busca – Programa que permite ao usuário acessar o banco de dados e extrair dele o que precisa.
CESPE – Quando se acessa um sítio seguro pelo protocolo HTTPS, o navegador gera um conjunto de chaves criptográficas
(CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA) que é enviado ao servidor por meio de um algoritmo de troca de chaves.
Operadores
* (asterisco) Coringa
$: Pesquisar um preço
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Conceitos básicos de Hardware
HARDWARE:
• Denominação dada aos circuitos eletrônicos de um computador, acompanhada da memória e os dispositivos de entrada e saída.
• Parte física do computador, tangível, que pode ser tocado.
• Circuitos eletrônicos.
• Gabinete, periféricos e memórias.
SOFTWARE:
• Denominação dada aos programas e aplicativos com as instruções detalhadas sobre a execução de alguma tarefa e suas representações no
computador.
• Parte lógica do computador, intangível.
• São os programas e aplicativos.
Liberdade 1 → A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-
requisito para esta liberdade.
Liberdade 2 → A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo
Liberdade 3 → A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie.
Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade
• BIOS (Firmware) → Fica na memória ROM, não é alterado – contém instruções para a inicialização do computador.
→ CMOS – Guarda configurações do usuário no BIOS (alimentado por bateria de relógio).
→ UEFI – Vem substituindo a BIOS, o boot é mais rápido, tem mais segurança, interface amigável.
• POST (Primeiro programa que verifica se está tudo certo) – verifica se as peças principais estão ali e se estão se comunicando entre si.
• Unidade de Controle - Coordena a comunicação do processador com os outros elementos do computador (memórias, disco, etc.)
→ Controla as entradas e as saídas do processador e controla a ULA
• Registradores
→ Armazena, é a memória mais rápida.
► A arquitetura de von Neumann acrescenta “Entrada/Saída” na composição dos processadores, além dos 3 acima.
→ Apenas um núcleo por chip.
→ Instruções e dados em uma única memória – ÚNICO BARRAMENTO COMPARTILHADO
• Memória cache L1 fica dentro do processador. Menor, mais rápida e mais cara
• Memória cache L2 pode ficar dentro ou fora do processador
• Memória cache L3 é aquela que fica sempre fora do processador. Maior, porém com menor desempenho.
► MEMÓRIA PRINCIPAL
• Memória DRAM (volátil) → Leitura e Escrita. → MEMÓRIA PRINCIPAL
→ Dinâmicas (Precisa de atualização constante de informação)
→ Volátil – Sem energia elétrica não possui nada armazenado.
→ DDR (Double Data Rate)
→ DIMM (Double)
→ possuem capacidade alta, porém o acesso é mais LENTO.
→ Armazenam MAIS dados e possuem preço baixo.
→ É a responsável por manter os dados que estão em processamento.
• Memória cache (utiliza SRAM, muitos transitores) → Memória muito rápida, mais que a memória RAM.
→ Kilobytes/Megabytes
→ Volátil.
→ Estática (Não precisa de atualização)
→ Armazenam menos dados e possuem preço elevado
→ Evitar o acesso à memória RAM.
→ Acelera a velocidade de transferência entre o processador e a memória principal.
• Swapping → Transferir temporariamente um processo da memória para o disco e depois do disco para a memória. É uma forma
temporária de estender a quantidade de memória para aplicativos em execução.
► MEMÓRIA SECUNDÁRIA
• HD (disco rígido)
• CD / DVD
• Cartão de memória
• Disquete
• SSD
→ Não desfragmenta e vida útil é menor que HD.
→ FEPROM (Flash..)
► DMA (Direct Memory Access) → É uma funcionalidade implementada nos processadores e sistemas computacionais em geral, com o
objetivo melhorar o desempenho e AUMENTAR a velocidade do processamento de dados.
→ O DMA permite que certos dispositivos de hardware em um computador acessem a memória do sistema para leitura e escrita
independentemente da CPU.
HD SATA → MAIS RÁPIDO QUE O IDE → HOT-SWAP – pode conectar com a máquina ligada
HD IDE → Veio antes do SATA
SSD → SATA
SSD → NVMe utiliza o PCI Express.
► Barramentos de sistema
• Barramento de Endereços: Para o envio de endereços das posições de memória a serem acessadas pela CPU
• Barramento de Controle: Para o envio dos sinais de controle que a CPU troca com os demais componentes.
→ Ex.: Quando um controlador de periférico tem informação a ser fornecida ao processador, ele poderá notificá-lo via barramento de controle.
• Barramento de Dados: Para o tráfego de dados e instruções propriamente ditos, dos programas em execução no computador.
Características importantes
• Caracteres – Os dispositivos enviam e recebem as informações por caracteres, exemplo: impressora, teclado, mouse ... Utilizam operações
não bufferizadas.
Armazenamento de dados
• Replicação síncrona: os dados são gravados na área primária e secundária ao mesmo tempo. Portanto, os dados permanecem idênticos e
atuais em ambas as fontes.
• Replicação assíncrona: os dados chegam ao destino de replicação do host de replicação com um atraso, variando de quase instantâneo a
minutos ou mesmo horas.
► Etapas da Prototipação
• Comunicação.
• Projeto rápido.
• Modelagem projeto rápido.
• Construção de um protótipo.
• Validação.
► Um Daisy Chain → É uma interconexão de dispositivos de computador, periféricos ou nós de rede em série, um após o outro. É o
equivalente em computador de um circuito elétrico de série. Na computação pessoal, exemplos de interfaces “encadernáveis” incluem a
interface de sistema de computador pequeno (SCSI) e FireWire, que permitem que os computadores se comuniquem com hardware
periférico, como unidades de disco, unidades de fita, unidades de CD-ROM, impressoras e scanners, mais rápido e com mais flexibilidade do
que as interfaces anteriores.
Virtualização
► Para virtualização (NÃO FAZ CHAMADAS DIRETAMENTE NO HARDWARE) → Sistemas sabem que estão em uma VM.
→ PARAVIRTUALIZAÇÃO NÃO REPLICA HARDWARE.
Características: Requer a modificação do SO convidado.
• O hóspede recorre ao hypervisor quando requer instrução privilegiada.
• Dispensa necessidade de o VMM testar instrução por instrução.
• Lida com instruções no momento da compilação.
► HyperVisor → É uma plataforma que permite aplicar diversas técnicas de controle de virtualização para utilizar, ao mesmo tempo,
diferentes sistemas operativos (sem modificar ou modificá-los em caso de Paravirtualização) no mesmo computador. É uma extensão de
termo anterior, «supervisor», que se aplicava aos kernels dos sistemas operativos.
► Hypercall, ou seja, a substituição da chamada de uma instrução sensível pela chamada a um tratador de interrupção de software
(trap) com os parâmetros adequados.
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LEI ORGÂNICA DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Disposições Preliminares
A Lei Complementar Estadual n. 129/2013 organiza a Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG), define sua competência e estabelece o regime
jurídico dos policiais civis. A PC-MG é um órgão autônomo, essencial à segurança pública e à defesa das instituições democráticas. Seu objetivo
inclui a proteção de pessoas e patrimônio, preservação da ordem pública e apuração de infrações penais.
Funções
A PC-MG exerce tanto a polícia administrativa quanto a polícia judiciária:
Polícia Administrativa: atua sobre bens e atividades, com foco preventivo e repressivo.
Polícia Judiciária: auxilia o sistema de justiça, com foco na investigação criminal e apuração de infrações penais, além de formalizar
inquéritos e termos circunstanciados.
Princípios e Diretrizes
A atuação da PC-MG é orientada pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Também
segue diretrizes como a promoção dos direitos humanos, uso proporcional da força, hierarquia, disciplina e transparência.
Autonomia
A PC-MG possui autonomia administrativa e financeira, sendo responsável por elaborar sua programação financeira, gerir recursos e adquirir
materiais e equipamentos necessários ao seu funcionamento. Ela está subordinada administrativamente ao Chefe da Polícia Civil, com suporte
técnico das Secretarias de Estado.
Símbolos e Disposições
Os símbolos da PC-MG incluem hino, brasão, logomarca, bandeira e distintivo. Os policiais possuem carteira funcional com validade em todo o
território nacional.
Competências
A PC-MG tem como principais competências:
Execução de atividades de polícia técnico-científica, controle de armas e munições, e fiscalização de estabelecimentos públicos.
Organização
A PC-MG é composta por órgãos de administração superior e geral:
Administração Superior: inclui a Chefia da PC-MG, Chefia Adjunta, Conselho Superior e Corregedoria-Geral.
Administração Geral: abrange o Gabinete da Chefia, Academia de Polícia, Superintendências e diversos institutos como o de
Criminalística e o Médico-Legal.
Delegado de Polícia
Escrivão de Polícia
Investigador de Polícia
Médico-Legista
Perito Criminal
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Esses cargos são de provimento efetivo e dependem de aprovação em concurso público. Além das atribuições específicas de cada cargo, os
policiais civis exercem funções de polícia judiciária e de investigação criminal.
Ingresso
Provas e títulos
Exame psicotécnico
Investigação social
Para Delegado, é exigido curso superior em Direito; para Médico-Legista, graduação em Medicina. Os cargos de Escrivão, Investigador e Perito
seguem requisitos definidos no edital.
Estágio Probatório
O estágio probatório, que dura 3 anos, avalia a aptidão do servidor para o cargo. Durante esse período, são considerados fatores como idoneidade
moral, conduta, eficiência e dedicação. A avaliação é feita por uma comissão composta por policiais civis experientes.
Desenvolvimento na Carreira
O desenvolvimento na carreira ocorre por progressão (mudança de grau no mesmo nível) ou promoção (mudança de nível). A progressão
depende do tempo de serviço e avaliações de desempenho, enquanto a promoção pode ocorrer por antiguidade, merecimento, invalidez ou post-
mortem.
Autonomia no exercício das funções, especialmente para Delegados, que têm prerrogativas adicionais, como a requisição direta de
informações de entidades públicas e privadas.
Os policiais civis têm uma jornada semanal de 40 horas, com limite de 8 horas diárias e, em regime de plantão, até 12 horas ininterruptas.
Excepcionalmente, esse limite pode ser estendido.
Licenças e Afastamentos
Os policiais têm direito a várias licenças, como:
Licença maternidade/paternidade
Em caso de prisão provisória, o policial é afastado sem prejuízo da remuneração. Se condenado, poderá receber 1/3 do salário ou remuneração
integral, dependendo da natureza da pena.
Proibições e Deveres
Deveres: Incluem obrigações como subordinação hierárquica, respeito às leis, cooperação com autoridades e atendimento ao público.
Proibições: Envolvem a vedação de participação em atividades político-partidárias, recusa de encargos, aceitação de presentes por
cumprimento de missão policial, e quebra de sigilo.
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Transgressões Disciplinares
Transgressões disciplinares são atos ou omissões que violam as normas e deveres do servidor policial, classificados em leves, médias ou graves,
dependendo do dolo ou culpa. Exemplos incluem:
Penalidades
As penalidades variam conforme a gravidade da transgressão e incluem:
Demissão: Para abandono de cargo, aplicação indevida de recursos públicos, entre outras infrações graves.
Demissão a bem do serviço público: Para crimes como insubordinação grave, corrupção, revelação de segredos, ou condutas
desonrosas.
Cassação de aposentadoria ou disponibilidade: Para inativos que cometeram faltas graves durante o período ativo.
Procedimento Administrativo
O procedimento disciplinar pode ser iniciado por sindicância ou processo administrativo. A sindicância é uma investigação preliminar que pode
levar ao processo disciplinar. O processo administrativo é obrigatório em casos de faltas graves que podem resultar em demissão.
Comissões Processantes Permanentes: São formadas por três servidores estáveis da Polícia Civil, com um Delegado de Polícia
presidindo, e responsáveis por conduzir os processos administrativos.
Os atos processuais devem seguir prazos rígidos, como 8 dias para o início do processo e 10 dias para a apresentação de defesa. O processo deve
ser concluído em até 60 dias, prorrogáveis por mais 60.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
► Princípios
• LEGALIDADE: Fazer tudo que a lei determina.
• MORALIDADE: Agir de acordo com os preceitos éticos, boa-fé.
• INDISPONIBILIDADE (Apresenta 4 sentidos): Administração é apenas mera gestora dos bens públicos.
→ FINALIDADE (A banca vai querer confundir e fazer marcar que é o princípio da LEGALIDADE);
→ Igualdade ou Isonomia
→ Impedimento ou Suspeição e
→ Vedação à promoção pessoal
• PUBLICIDADE: impõem ampla divulgação dos atos oficiais.
• EFICIÊNCIA: impõem o dever do atendimento satisfatório, diante dos meios que se dispõem.
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Conceitos iniciais
• ADM pública em Sentido Estrito (Adotado pelo Brasil – Sentido estrito e subjetivo)
→ SUBJETIVO - Exclusivamente órgãos administrativos.
→ OBJETIVO – Função Administrativa
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS
► Sistema de Jurisdição Única (sistema inglês): Prevalece o controle pelo Poder Judiciário, apesar de também ser possível o controle
administrativo. – ADOTADO PELO BRASIL.
► Sistema do Contencioso Administrativo (sistema francês): o Controle dos atos praticados pela Administração Pública deve ser realizado
pela própria Administração, admitindo, em exceção, a presença do Poder Judiciário.
→ NO BRASIL NÃO HÁ CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO!
→ TODAS AS CAUSAS SÃO DECIDIDAS PELO JUDICIÁRIO – JURISDIÇÃO UNA
► É permitido a administração pública TER PRIVILÉGIOS não concedidos a particulares, tendo em vista o princípio da supremacia do
interesse público.
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Poderes Da Administração
► Deveres Administrativos: (PEPA)
• Prestar contas → É natural da Administração pública como encargo de gestão de bens e interesses.
• Eficiência → É o que se atribui a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional.
• Probidade → Está integrado na conduta do administrador público como elemento necessário à conduta de seus atos. Se o agente não agir
com probidade está sujeito às sanções da lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa).
• Agir → Para o particular o poder de agir é uma faculdade. Para o administrador público é uma OBRIGAÇÃO de agir.
Poder de polícia
• Obrigação DE FAZER = Atividade POSITIVA. Ex.: Recomendar a instalação de extintores nos prédios para evitar incêndios.
► MULTA
• MULTA NÃO tem AUTOEXECUTORIEDADE.
• Goza de EXIGIBILIDADE – meios indiretos de coação, sempre previstos em lei.
• NÃO tem EXECUTORIEDADE.
• A imposição da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia.
• Sua execução (obrigar pagamento) caso não paga pelo particular, só poderá ser efetuada por meio de uma ação judicial de execução.
• Necessita da intervenção do Poder Judiciário no caso do seu não pagamento.
► O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ADOTA APENAS a VERDADE MATERIAL como princípio implícito, NÃO há de se
falar em verdade FORMAL.
► CESPE 2021 – A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão
de norma legal.
► Poder De Polícia Judiciária: caráter repressivo; exercida por corporações especializadas (polícias civil, federal e militar); prepara a função
jurisdicional; incide sobre pessoas.
► Poder Normativo → Pode ser exercido por diversas autoridades administrativas, além do próprio Chefe do Executivo.
► Poder Regulamentar (espécie de poder normativo) → COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO, para editar
decretos e regulamentos para a fiel execução das leis.
• INDELEGÁVEL.
• Não pode alterar (inovar), restringir ou ampliar.
• PODE APENAS COMPLEMENTAR para efetivar a APLICAÇÃO, não pode alterar.
► Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos órgãos subordinados,
não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia.
► Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é EXTERNA e visa
limitar o interesse individual em prol do coletivo.
► Por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas complementares à lei, visando sua fiel execução.
Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc.
→ Polícia AdministraTIVA: atua sobre atividades, bens e direitos. Tem natureza predominantemente PREVENTIVA.
→ Polícia Judiciária: atua sobre pessoas, visa a reprimir infração criminal. Tem natureza predominantemente REPRESSIVA.
• Ilícito penal.
► Natureza do ilícito:
• A polícia administrativa se preocupa com ilícitos administrativos, ou seja, violações das leis administrativas
• Já a polícia judiciária atua quando há ilícitos penais, que consistem na violação das leis penais
► Finalidade:
• A polícia administrativa é um fim em si mesmo, ou seja, se exaure como próprio exercício.
• A polícia judiciária possui a finalidade de preparar elementos que formem o convencimento das autoridades judiciais, a fim de instruir a
persecução penal (busca formar o convencimento do Ministério Público para propor a ação penal ou requerer o seu arquivamento:
► Objeto:
• A polícia administrativa incide sobre atividades, bens e direitos privados dos indivíduos
• A polícia judiciária incide sobre os próprios indivíduos;
► Momento de atuação:
• A polícia administrativa possui caráter eminentemente preventivo (embora possa atuar de forma repressiva quando houver violação de suas
disposições).
• A polícia judiciária atua de forma predominantemente repressiva, pois sua atuação ocorre após a prática de um ilícito penal.
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→ Vale destacar que determinados órgãos polícias exercem tanto o poder de polícia administrativa quanto a polícia judicial, como por exemplo a
Polícia Federal.
► Revisão Hierárquica → O ato praticado pelo superior que, de ofício ou mediante provocação do interessado, aprecia os atos praticados pelos
subordinados, podendo mantê-lo ou reformá-lo, salvo se ele já produziu direito adquirido pelo particular e exauriu seus efeitos, hipótese em que
a revisão não é mais possível.
► Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
→ A avocação possui um caráter excepcional, não possui caráter ordinário, ou seja, corriqueira e feita a todo instante. Isso acarreta um
desprestígio ao subordinado.
• Pelo princípio da simetria, o que não pode ser delegado não pode ser avocado.
Ex.: Competência exclusiva.
→ A avocação de competências ocorre EXCLUSIVAMENTE no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica.
► O Princípio da Reserva do Possível → constitui óbice à concretização de diversas ações do poder-dever do estado. Portanto, se
devidamente fundamentada e observada tal situação (desde que NÃO atinja o mínimo existencial – que constitui o limite da reserva do
possível) estará, o servidor ou órgão, abrangido pela impossibilidade de sua concretização.
• Cláusula da reserva do possível: a concretização dos direitos sociais depende da disponibilidade de recursos financeiros;
• Mínimo existencial: limitação da cláusula acima, pois o Estado deve garantir uma proteção social mínima aos indivíduos.
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Organização Administrativa
► Administração Indireta: é o conjunto de pessoas jurídicas DESPROVIDAS de autonomia política que, vinculadas à Administração
Direta, tem a competência para o exercício de atividades administrativas de forma descentralizada.
► Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (LIMPE)e, também, ao seguinte:
• § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
► A autonomia administrativa é comum em todos os entes da adm. Direta/indireta; assim como o patrimônio ser próprio do ente.
→ TODAS ESSAS LEIS devem PARTIR DA INICIATIVA (PRIVATIVA) DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO.
→ Compreende as entidades que estão VINCULADAS (não tem hierarquia) a administração direta sendo responsáveis por desenvolver as
atividades administrativas de maneira descentralizada.
► Art. 173, § 2º – CF/88: As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO poderão gozar de privilégios fiscais não
extensivos às do setor privado.
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• Entidades PARAESTATAIS (Organizações Sociais) → DEVEM PRESTAR CONTAS → Terceiro Setor → NÃO integram administração
direta nem indireta.
• Organização social → Sem fins lucrativos e não integram a ADM. Indireta.
► E.P. e S.E.M. exploradora de atividade econômica têm responsabilidade subjetiva, vez que seu objeto social não é uma prestação de
serviço público.
→ Regime jurídico da responsabilidade civil privada.
• Exploração econômica em sentido estrito → RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.
• Prestação de serviços públicos típicos → RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
► DesCOncentração → MESMA PESSOA JÚRIDICA: distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica, em resumo, trata-se,
pois, da Criação de Órgãos.
→ Intimidade da pessoa jurídica = Órgãos
► DesCEntralização → CRIA ENTIDADES: por sua vez, refere-se à transferência de competência do Estado para outra pessoa jurídica,
oportunidade em que ele poderá criar uma entidade para fazer as vezes do Estado na execução de determinado serviço público ou, até mesmo,
transferi-la a um particular para que a execute. Em apertada síntese, trata-se, pois, da Criação de Entidades.
• DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO ou por COLABORAÇÃO: Transfere-se SOMENTE A EXECUÇÃO do serviço, o Estado
mantém a titularidade do serviço transferindo SOMENTE a execução.
→ Mediante ato administrativo, contrato com prazo determinado!
→ Acontece quando se delega para particulares.
► A Centralização Administrativa é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio de seus órgãos e
agentes administrativos que compõem a sua estrutura funcional. Assim, a centralização consiste na execução da atividade administrativa
pelas próprias pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), por meio dos órgãos das suas respectivas Administrações
Diretas.
CESPE 2015 – A atividade administrativa pode ser prestada de forma centralizada, em que um único órgão desempenha as funções
administrativas do ente político.
► A Concentração Administrativa trata-se de uma técnica administrativa que visa transferir para os órgãos centrais as atividades exercidas
pelos órgãos periféricos, de forma que estes sejam eliminados e haja um menor número de unidades administrativas.
► Consórcio Público – Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação para estabelecer relações de cooperação federativa,
inclusive a realização de objetivos de interesse comum.
• Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO, sem fins econômicos, e assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO CIVIL.
• Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PÚBLICO, integrante da administração indireta de todos os entes das Federações consorciadas, e
assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO PÚBLICA.
► Convênios Administrativos – Podem ser celebrados entre entidades públicas diversas (inclusive da Administração Indireta) ou com
entidades privadas.
• NÃO possuem personalidade jurídica.
• Trata-se de um acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que disciplina a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas
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nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto,
atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.
► Órgãos públicos
• Há possibilidade de órgãos independentes e autônomos possuírem capacidade processual para defesa de suas prerrogativas e competências.
• Não possuem personalidade jurídica.
• São unidades administrativas despersonalizadas, ÓRGÃOS NÃO SÃO PESSOAS JÚRIDICAS.
• Só podem ser CRIADOS e EXTINTOS mediante LEI.
• ORGANIZAÇÃO/FUNCIONAMENTO dos órgãos públicos pode ser a partir de DECRETO.
• ESTRUTURA
→ Simples: Não possuem órgãos subordinados
→ Compostos: Possuem órgãos menores em sua estrutura. (Secretarias e Ministérios)
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Atos Administrativos
► A competência é irrenunciável, sendo que o agente administrativo transfere somente o exercício que poderá ser revogado a qualquer
tempo pela autoridade delegante.
→ A FORMA do ato só não é vinculada quando a lei deixar ao agente a escolha da mesma.
1) SUJEITO/COMPETÊNCIA: É o conjunto de atividades inerentes ao ente estatal, distribuídas entre seus órgãos e agentes públicos, mediante
a edição de lei, legitimando o agente para a prática de determinadas condutas.
2) FINALIDADE (Consequência): É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo.
3) FORMA: É a exteriorização do ato, determinada por lei.
4) MOTIVO (CAUSA LEGALMENTE PREVISTA): São as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação
fática que precipita a edição do ato administrativo.
→ Vícios de motivo: Situação falsa ou inexistente e Situação juridicamente inadequada.
5) OBJETO: É aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo ato administrativo no mundo jurídico, em virtude de sua prática.
Súmula 473 do STF – ADM pode ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
→ PRAZO PARA ANULAÇÃO: 5 ANOS DESDE A PRÁTICA DO FATO.
→ Destinatário de MÁ-FÉ: IMPRESCRITÍVEL, PODE SER ANULADO A QUALQUER TEMPO.
→ Em caso de AFRONTA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL – PODE SER ANULADO A QUALQUER TEMPO
• Ato ilícito → pode ser ANULADO, não há direito adquirido, exceto perante terceiros de boa-fé – EX TUNC (EFEITOS PRA TRÁS).
• Atos inexistentes (Condutas criminosas) → nenhum efeito pode ser validamente mantido, mesmo perante terceiros de boa-fé. (Não é o
mesmo que ato nulo).
• Ato inoportuno → pode ser REVOGADO – EX NUNC (BATE NA NUCA A CABEÇA VAI P FRENTE – EFEITOS PRA FRENTE).2
NÃO HÁ PRAZO PARA REVOGAÇÃO.
STF - Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de CINCO
ANOS para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à
respectiva Corte de Contas.
► O princípio da confiança protege a boa-fé dos administrados e permite a manutenção de atos administrativos inválidos como, por
exemplo, no caso dos atos praticados pelos agentes de fato ou nos recebimentos de parcelas remuneratórias indevidas.
Tipos de vício
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e causar lesão a direito individual do administrado.
→ Os abusos de poder podem ser omissivos, comissivos, culposos e dolosos.
Diferenças importantes
► Ato da administração → qualquer evento, obrigatoriamente, ligado à vontade humana, que ocorre dentro da ADM. PUB., produzindo
efeitos jurídicos.2
► Ato administrativo → É toda manifestação unilateral de vontade da ADM. PUB. que, agindo nesta qualidade tenha como objetivo
resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.2
Obs.: O ato administrativo é uma espécie de ato da administração/ato jurídico.
► Fato Administrativo (Destituídos de vontade) → É o acontecimento material da Administração, que produz consequências jurídicas.
Não traduz uma manifestação de vontade voltada para produção dessas consequências. Não se destina a produzir efeitos no mundo
jurídico.
• Produz efeito jurídico no Direito Administrativo.
Ex.: Morte de um funcionário que produz a vacância do cargo; construção de um viaduto.
EXTINÇÃO DE ATO
Espécies de Convalidação
► Ratificação (Confirmar): Correção do vício de forma ou competência, desde que não seja Competência Exclusiva e a Forma não for
essencial à validade do ato. [FO CO]
• Vício de competência quanto a MATÉRIA, não pode ser convalidada.
• A Convalidação gera efeitos Ex Tunc (RETROAGE), mas respeita o direito adquirido.
► Reforma: retira a parte ilegal e mantém a legal.
► Conversão: retira a inválida e acrescenta uma outra válida.
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• Deixem de aplicar a jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos propostos e relatórios oficiais.
• Importem ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO, SUSPENSÃO OU CONVALIDAÇÃO de ato administrativo.
► A fixação do prazo de validade do concurso público, assim como a sua prorrogação, desde que respeitado o limite máximo constitucional,
insere-se na esfera da discricionariedade, inexistindo direito líquido e certo a obrigar o Poder Público a adotar medidas que possam
beneficiar candidato que, aprovado, ocupa classificação a um passo da nomeação.
► Ato da Administração de nomeação do aprovado em concurso público, durante o prazo de validade do concurso, consiste em ato
discricionário, após vencimento do certame, será Ato Vinculado.
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Responsabilidade Civil do Estado
• Plenário STF → O estado responderá de forma objetiva independentemente de como ocorreu a morte do preso. Mesmo que seja suicídio, o
estado responderá OBJETIVAMENTE.
• Ato OMISSIVO GENÉRICO: Via de regra aplica-se a Teoria da culpa (responsabilidade subjetiva) – STJ E DOUTRINA
→ Ato Omissivo específico aplica-se teoria objetiva.
→ STF CESPE 2021 – A omissão de pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos enseja a incidência da
responsabilidade civil OBJETIVA. → OMISSÃO GENÉRICA OU ESPECÍFICA.
► Todavia, para os ATOS LEGISLATIVOS TÍPICOS, a doutrina e a jurisprudência têm admitido, por exceção, a responsabilização do Estado
em três hipóteses:
• Leis de efeitos concretos que acarretem danos efetivos.
• Leis declaradas inconstitucionais pelo STF
• Omissão legislativa inconstitucional.
STF → O Estado, na condição de delegante dos serviços notariais, responde OBJETIVAMENTE pela reparação dos danos que os tabeliães e
registradores vierem a causar a terceiros em razão do exercício de suas funções.
► Prescrição
• Vítima contra o Estado: 5 anos
• Estado contra o Agente: 5 anos (DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA)
► Exclusão da Responsabilidade → Culpa exclusiva da vítima e motivo de FORÇA MAIOR e atos de terceiros (atos de multidão).
→ Caso fortuito não decorre de um acontecimento imprevisível e inevitável, mas de um dano decorrente de falha humana ou administrativa.
→ Caso fortuito por si só não exclui a responsabilidade.
► A Ação Regressiva dar-se-á tanto por intenção quanto por negligência, imprudência ou até mesmo por imperícia. Respectivamente dolo ou
culpa.
Súmula 510 STF – Praticado o ato por autoridade no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a
medida judicial.
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► Ausência do Estado → A simples ausência não enseja a responsabilidade administrativa do Estado. Sendo necessário que o lesado
comprove o dolo ou culpa. Essa teoria é denominada de CULPA ANÔNIMA (Teoria da falta de serviço). O lesionado deve provar que o
serviço não funcionou, funcionou de forma ineficiente ou de forma tardia/com atraso.
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Lei de improbidade administrativa
►STJ Súmula 591: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que (CONDIÇÃO) devidamente
autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.2
► Art. 37, § 4º, CF/88. Quem comete ato de improbidade Administrativa vai à P-A-R-I-S:
• Perda da função pública – Ação Penal Cabível – Ressarcimento ao Erário – Indisponibilidade dos bens – Suspensão dos direitos
políticos.
→ ROL EXEMPLIFICATIVO DE PUNIÇÕES
→ Ressarcimento ao Erário: Depende da comprovação do dano financeiro.
→ Indisponibilidade de bens: Medida cautelar/preventiva - A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes como depois da
prática do ato de improbidade.
→ Demissão → Não depende do trânsito em julgado.
→ PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA E SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS só se efetivam com o TRÂNSITO EM JULGADO.
►Art. 2° Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei.
►Art. 3° As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra
dolosamente para a prática do ato de improbidade.
►Art. 7º Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer dos fatos representará ao Ministério Público competente, para
as providências necessárias.
►Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a
apurar a prática de ato de improbidade. (RITO ORDINÁRIO, NÃO CONFUNDIR COM SUMÁRIO).3
OBS.: A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o
fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.
►Art. 17 A ação para a aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo Ministério Público e seguirá o procedimento comum.
• Indícios pequenos → Juiz recebe petição [Princípio in dubio pro sociatate – Resguarda o interesse público].
§10-A Havendo a possibilidade de solução consensual, poderão as partes requerer ao juiz a interrupção do prazo para a contestação, por
PRAZO NÃO SUPERIOR A 90 DIAS.
►Art. 17-B. O Ministério Público poderá, conforme as circunstâncias do caso concreto, celebrar acordo de não persecução civil, desde que
dele advenham, ao menos, os seguintes resultados:
I - o integral ressarcimento do dano
II - a reversão à pessoa jurídica lesada da vantagem indevida obtida, ainda que oriunda de agentes privados.
60
RESUMINDO...
• Ajuizamento: SOMENTE MP (Art. 17)
• Representação: Qualquer pessoa (Art. 14).
►Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei PRESCREVE EM 8 (OITO) ANOS, contados a partir da ocorrência do
fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.
► Lesão ao Erário e Enriquecimento Ilícito DEVE a autoridade responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público → para
indisponibilidade dos bens do indiciado.
► A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego
ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
• O afastamento SERÁ DE ATÉ 90 DIAS, prorrogáveis uma única vez por igual prazo, mediante decisão motivada
► O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 48 PARCELAS MENSAIS corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação
pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.
► ATOS DE MENOR OFENSA – Pode ser limitada à MULTA, sem prejuízo de ressarcir o dano e a perda dos valores obtidos.
► Se houver reparação do dano, deverá deduzir o ressarcimento ocorrido nas instâncias criminal, civil e administrativa que tiver por objeto
os mesmos fatos – Não Bis in idem
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► SUJEITOS ATIVOS
• Agentes públicos (Administrativo / Político / Honorífico).
• Particular que induz, concorre ou se beneficie.
► SUJEITOS PASSIVOS
• Administração pública.
• Empresa com 50% (+) de dinheiro público → Serão punidos na forma da lei.
• Empresa com 50% (-) de dinheiro público → Serão punidos com sanção patrimonial à repercussão do ilícito.
→ Somente poderá apresentar-se como sujeito passivo de atos de improbidade administrativa que afetem seu patrimônio.
► O Agente Público que se recusar a fornecer, dentro do prazo determinado, a declaração de bens será punido com a pena de DEMISSÃO.
► O que decretará a suspensão dos direitos políticos é a condenação na Ação Civil de Improbidade Administrativa. O processo
administrativo apenas condena o réu em penas pecuniárias, advertência, suspensão ou demissão do cargo público ocupado.
→ Suspensão dos direitos políticos SOMENTE COM CONDENAÇÃO, PAD NÃO!
► Não há ilegalidade no cumprimento imediato da penalidade imposta a servidor público logo após o julgamento do PAD e antes do
decurso do prazo para o recurso administrativo.
► STJ – A pessoa jurídica não se submete, por incompatibilidade com a sua natureza, às sanções de perda da função pública e de
suspensão dos direitos políticos. Por outro lado, AS EMPRESAS PODERÃO SOFRER AS SANÇÕES DE RESSARCIMENTO
INTEGRAL DO DANO, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, pagamento de multa civil e proibição de
contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, nos termos e limites do art. 12 da LIA (REsp
1.038.762/RJ)
► Configura enriquecimento ilícito utilizar, em obra ou serviço PARTICULAR, qualquer bem móvel, de propriedade, bem como o
trabalho de servidores, de empregados ou de terceiros contratados por essas entidades;
→ AOCP já cobrou “qualquer tipo de serviço”, precisa ser obra ou serviço PARTICULAR.
62
Processo administrativo (Lei n° 9.784/1999)
Princípios
ATO PRAZO
Para todos os atos, inexistindo disposição específica 5 DIAS, salvo força maior, prorrogáveis por até igual período, se
justificado.
Emissão de parecer de órgão consultivo 15 DIAS, salvo norma especial ou comprovada necessidade de
maior prazo.
Reconsideração pela autoridade que proferiu a decisão 5 DIAS; se não reconsiderar, encaminhará à autoridade superior.
Intimação dos demais interessados no recurso 5 DIAS úteis para apresentação de alegações.
► Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
§1° O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à
autoridade superior.
► Revisão do processo – Fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada
• Não admite reformatio in pejus
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Lei de licitações 14.133
► Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
→ Não abrange S.E.M e Empresa Pública
► Art. 28, da Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações): São modalidades de licitação: - PCC não gosta da Lei Drogas
I - Pregão;
→ Para aquisição de bens e serviços comuns (vedado para obras) - Bens e serviços comuns: aqueles cujos padrões de desempenho e
qualidade podem ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado;
→ Cabe também em serviços comuns de engenharia;
→ Critérios de julgamento: MENOR PREÇO ou MAIOR DESCONTO.
II - Concorrência;
→ BENS E SERVIÇOS ESPECIAIS - Bens e serviços especiais: aqueles que, por sua alta heterogeneidade ou complexidade, não podem ser
descritos na forma do inciso XIII do caput deste artigo, exigida justificativa prévia do contratante;
→ Obras;
→ Serviços de engenharia COMUNS (também admite pregão) ou ESPECIAIS
→ Admite todos os critérios de julgamento, EXCETO MAIOR LANCE, o qual só cabe em leilão.
III - Concurso;
→ Escolha de trabalho técnico, artístico ou científico;
→ Critério de julgamento: melhor técnica ou conteúdo científico;
→ Mínimo de 35 dias úteis entre edital e propostas
IV - Leilão;
→ Alienação de bens móveis ou imóveis;
→ Sempre por maior lance;
→ Prazo mínimo entre edital e leilão: 15 dias úteis
V - Diálogo competitivo.
→ Contratação de obras, serviços ou compras em que a administração pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados
mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os
licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
→ inovação tecnológica ou técnica;
→ impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação de soluções disponíveis no mercado; e
→ impossibilidade de as ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS serem definidas com precisão suficiente pela Administração;
- As modalidades tomadas de preço e o convite, previstas na legislação anterior (Lei nº 8.666/93), foram extintas pela nova Lei de Licitações.
► As licitações serão realizadas preferencialmente sob a FORMA ELETRÔNICA, admitida a utilização da forma presencial, desde que
motivada, devendo a sessão pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo.
→ Lembre-se que o mundo está moderno, a adm. Quer celeridade, portanto prefere a forma eletrônica!
► O que define a modalidade de licitação é a NATUREZA DO OBJETO, não importa o seu valor
► INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: FACAS – Não é TAXATIVO, é EXEMPLIFICATIVO – Sempre que não houver viabilidade de
competição.
• Fornecedor/Produtor exclusivo
• AQUISIÇÃO OU ALUGUEL DE IMÓVEL IDEAL – “cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua
escolha”
• CREDENCIAMENTO
• Artista consagrado
• Serviços de Notória Especialização – VEDADA para serviços de PUBLICIDADE e DIVULGAÇÃO!
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► DISPENSA DE LICITAÇÃO: apesar de viável a competição, a lei determina que a licitação PODE ou DEVE ser dispensada.
• Pode ser: licitação DISPENSÁVEL; há discricionariedade e basicamente é para doação ou venda de bens móveis ou imóveis para outros
órgãos ou entidades.
• Deve ser: licitação DISPENSADA; não há discricionariedade e basicamente em razão de pequeno valor e urgência/emergência
► Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência –PDA JHRH
I – Preparatória;
II - Divulgação do edital de licitação;
III –Apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV – JULGAMENTO;
V – HABILITAÇÃO;
VI – Recursal;
VII – Homologação.
► Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - Menor preço;
II - Maior desconto;
III - Melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - Técnica e preço;
V - Maior lance, no caso de leilão;
VI - Maior retorno econômico.
► Art. 78. São procedimentos auxiliares das licitações e das contratações regidas por esta Lei:
I - Credenciamento;
II - Pré-qualificação;
III - Procedimento de manifestação de interesse;
IV - Sistema de registro de preços;
V - Registro cadastral.
► Objetivos
→ Assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública, inclusive no que se
refere ao ciclo de vida do objeto;
→ Assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como a justa competição;
→ Evitar contratações com sobre preço ou com preços manifestamente inexequíveis e superfaturamento na execução dos contratos;
→ Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável
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Serviços Públicos
► Concessão de serviço público
• Contrato administrativo
• Precedido de licitação – SEMPRE (Com exceção das hipóteses de inexigibilidade)
• Não-precário – É uma concessão, algo mais chique!
► Serviços públicos:
• Gerais (uti universi) → Usuários indeterminados, não tem como determinar e nem mensurar a quantidade certa.
• Individual (uti singuli) → Usuários determinados, tem como determinar e mensurar a quantidade certa.
• Serviço Próprio → São os que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público, considerados essenciais, indispensáveis à
sobrevivência da sociedade e do próprio Estado. São prestados pela Administração, que se vale de sua supremacia, não admitindo
delegação.
→ Falou de Serviço Próprio – Essencial para o povo/acessível.
• Administrativo → Âmbito interno, organização da administração pública
• Industriais → Administração executa direta ou indiretamente, atendendo as necessidades coletivas de ordem econômica.
• Exclusivo → Só podem ser executados pelo Estado, como: serviço postal e o correio aéreo nacional, ou seja, serviços cuja titularidade é
atribuída exclusivamente ao Estado.
• Não-exclusivo → Podem ser executados pelo Estado ou por particular, mediante autorização do Poder Público, como: os de saúde, previdência
social e assistência social, ou seja, o ordenamento permite a titularidade tanto pelo Poder Público como pelo setor privado.
• Centralizado → É a prestação de serviços diretamente pela pessoa política prevista constitucionalmente, sem delegação a outras pessoas.
• Descentralizado → É a prestação por outra pessoa que não seja integrante da Administração Direta.
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Agentes públicos
• Readaptação (Readapta o Inapto): Retorno do Deficiente
• Reversão: Retorno do Velho
• ReINtegração: Retorno do demitido injustamente
• Recondução: Retorno do servidor ao cargo antigo
► Aposentadoria
• Compulsória:
→ 70 anos (ou 75 anos, conforme LC)
• Por Idade:
→ Homem - 65 anos
→ Mulher - 62 anos
► A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime
Geral de Previdência Social, acarretará o ROMPIMENTO DO VÍNCULO que gerou o referido tempo de contribuição.
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Controle da Administração Pública
► Tutela → Poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.
→ Supervisão ministerial, controle finalístico.
→ Não há hierarquia e subordinação
► Autotutela → É o controle da administração sob seus próprios atos. A administração tem o dever de anular seus atos ilegais (anulação) e
tem a faculdade de revogar os atos legais por motivo de oportunidade e conveniência (revogação).
→ Poder hierárquico
► Judiciário pode apreciar a LEGALIDADE, LEGITIMIDADE e o MOTIVO (Em relação a legalidade dos motivos ensejados) do ato
administrativo.
→ Não pode adentrar no mérito do ato.
► O SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS, também conhecido como “checks and balances”, deu impulso para o surgimento da
Repartição dos Poderes. Segundo ele, os poderes, apesar de serem independentes entre si, devem se contrabalancear para evitar excessos.
Desta maneira, cada poder deve exercer suas funções e, ao mesmo tempo “fiscalizar e controlar” os outros poderes, justamente para evitar
abusos e excessos.
► O Poder legislativo exerce o controle externo das atividades do poder executivo, incluindo o aspecto da economicidade:
• Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo.
• Economicidade é uma questão de mérito.
• Controle de legalidade.
• Controle político.
• Controle de constitucionalidade.
• Controle financeiro.
► CONTROLE DO MÉRITO: É o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A
competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao
Judiciário.
→ O poder Legislativo faz controle de mérito e legalidade.
→ O poder Judiciário faz controle APENAS de legalidade.
► CONTROLE DE LEGALIDADE: É o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse
controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração o exercita de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva
nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser
anulado, e não revogado.
► CONTROLE LEGISLATIVO: NÃO PODE exorbitar às hipóteses constitucionalmente previstas, sob pena de ofensa ao princípio da
separação de poderes. O controle alcança os órgãos do Poder Executivo e suas entidades da Administração Indireta e o Poder Judiciário
(quando executa função administrativa).
→ Prévio, concomitante ou posterior.
→ Poderá ser exercido de ofício ou mediante provocação de particulares interessados que terão o poder de representar aos órgãos
controladores com denúncias de irregularidades.
► Tribunais de Contas NÃO JULGAM contas dos chefes do Poder Executivo, apenas APRECIAM.
→ Julgam contas apenas dos administrados públicos!
→ Quem julga conta do executivo é o Legislativo!
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à LEGALIDADE, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
→ Por analogia, em caso de estados o Controle Externo será exercido pela assembleia legislativa junto do Tribunal de Contas do estado.
► O princípio da SINDICABILIDADE impõe que a Administração Pública se submeta a controle. Esse controle é feito pelo Poder
Judiciário (legalidade) ou pela própria Administração (mérito administrativo e legalidade)
► O TCU NÃO julga as contas do presidente, e sim aprecia. Essas contas são julgadas pelo Congresso Nacional.
• TCU não julga contas dos chefes do EXECUTIVO.
• TCU → Tem a competência para realizar a fiscalização da arrecadação da receita da administração indireta!
► Controle Prévio ou Preventivo → Exemplo de controle prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os
estados, o Distrito Federal ou os municípios possam contrair empréstimos externos.
► O controle parlamentar – também chamado de controle político e de controle legislativo – é exercido, no âmbito federal, pelo Congresso
Nacional sobre os atos da Administração Pública.
Ex.: CF, Art. 49. É da competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional:
V – SUSTAR os atos normativos do Poder Executivo que EXORBITEM do poder regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa.
► STJ - O termo inicial do prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança, na hipótese de exclusão do candidato do
concurso público, é o ato administrativo de efeitos concretos e não a publicação do edital, ainda que a causa de pedir envolva
questionamento de critério do edital.
► Controle Administrativo
• Representação
• Reclamação
• Pedido de reconsideração
• Recurso hierárquico próprio
• Recurso hierárquico expresso
► Controle Judicial
• HC
• HD
• Ação Popular
• Ação civil pública
• Mandado de injunção
• MS
► Controle Legislativo
• CPI
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Bens Públicos
II - Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial
ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
→ Exemplos: o edifício sede de uma repartição pública; uma escola municipal; os hospitais públicos; o material de consumo de escritório de
órgãos públicos; etc.
→ Possuem Destinação específica
→ Bens públicos de uso especial --- inalienáveis, enquanto afetados.
→ Domínio Público do Estado
III - Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada
uma dessas entidades.
→ Não possuem uma finalidade pública específica – Exemplos: Terrenos.
→ Bens públicos dominicais --- Alienáveis, mediante autorização legal.
→ Domínio privado do Estado
70
Lei de Acesso à informação
► São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.
► Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua
produção e são os seguintes:
I - Ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos, prorroga UMA VEZ por igual período
II - Secreta: 15 (quinze) anos; e
III - Reservada: 5 (cinco) anos.
► As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e
filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de
reeleição.
► Os documentos de arquivo que contenham INFORMAÇÕES PESSOAIS relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem terão seu
acesso restrito POR ATÉ 100 ANOS, INDEPENDENTEMENTE DO GRAU DE SIGILO.
► Transparência ativa:
• As informações são disponibilizadas pela Administração, independentemente de solicitação.
• É obrigatória a divulgação na internet de informações de interesse geral e coletivo, exceto para Municípios com até 10 mil habitantes.
► Transparência passiva:
• As informações são transmitidas em resposta a requerimento do interessado.
• É vedado exigir que o solicitante apresente os motivos determinantes do pedido.
• Se disponível, a informação deve ser dada de imediato; caso contrário, o órgão terá 20 dias, prorrogável por mais 10, para disponibiliza-la,
nega-la, comunicar que não possui ou indicar quem possui.
• A negativa de acesso às informações deve ser fundamentada, sob pena de sujeitar-se o responsável a medidas disciplinares.
• É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia.
III - Informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança
da sociedade e do Estado;
V - Tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte,
transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
VI - Disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
VII - Autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema;
VIII - Integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;
IX - Primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
CF/88 - CARACTERÍSTICAS
• Origem → PRomulgada
• EXtensão → Analítica
• COnteúdo → FOrmal
• Modo → Dogmática
→ Se baseia em teorias, planos e sistemas prévios e foi criada de uma só vez por uma Assembleia Constituinte.
• Ideologia → Eclética
• Alterabilidade → Rígida
Finalidade → Dirigente
Decretação → Auto constituição
Interpretação → Semântica
Correspondência com realidade → Nominativa
► Segundo PEDRO LENZA, a Constituição Federal de1988 pode ser assim classificada:
a) Quanto à origem: PROMULGADA;
b) Quanto à forma: ESCRITA (instrumental);
c) Quanto ao modo de ELABORAÇÃO: DOGMÁTICA (eclética/sistemática)
d) Quanto ao conteúdo: formal;
e) Quanto à estabilidade: rígida;
f) Quanto à correspondência com a realidade: normativa;
g) Quanto à extensão: analítica (prolixa);
h) Quanto à finalidade: dirigente (programática).
► ORIGEM – DOCD
Democrática – Constituição PROMULGADA, com participação popular (Ex: 1891, 1934, 1946, 1988).
Dualista ou pactuada – Constituição advinda do pacto do soberano (Rei) com o a representação nacional (Assembleia).
Outorgada – Constituição IMPOSTA, sem participação popular (Ex: CF BR 1824, 1937, 1967, 1969).
Cesarista - É imposta sob um ato unilateral, mas se submete a referendo ou plebiscito popular, como forma de legitimação.
→ Se é imposta, só pode ser Outorgada ou Cesarista.
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III - A DIGNIDADE da pessoa humana;
V - O PLURALISMO POLÍTICO.
• Art. 2º Separação dos Poderes - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
→ Integração Econômica (Povos da américa latina/formação de comunidade latino-americana) - CESP; Cultural, Econômica, Social e Política.
► Plena → Direta/Imediata/Integral
• Remédios, gratuidade no transporte coletivo, idosos.
► Contida → Direta/Imediata/Mas, possível, NÃO INTEGRAL.
• Pode sofrer restrição/redução
► Limitada (LIMITADA POR LEI) → Indireta/Mediata/Depende de complemento legislativo – Legislação ordinária
• Direito de greve do servidor público
• Divide-se em normas programáticas e normas de legislação
→ Programática – Veicula programas de governo – Dirigida ao Legislador/Governo.
► As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação IMEDIATA. - Caráter Preceptivo
► ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO:
• Elemento Orgânico: regula a estrutura do Estado e dos Poderes (Da Organização do Estado; Da Organização dos Poderes; Das Forças
Armadas).
• Elemento Limitativo: normas institutivas do rol de direitos fundamentais (Dos Direitos e Garantias Fundamentais).
• Elementos Socioideológicos: explicitam o compromisso social das Constituições modernas com a proteção dos indivíduos em busca do bem
estar social (Dos Direitos Sociais; Da ordem social).
• Elementos de Estabilização Constitucional: objetivam assegurar a solução de conflitos constitucionais, a Defesa da Constituição, do
Estado (Da Defesa do Estado e das instituições democráticas).
• Elementos Formais de Aplicabilidade: representado pelas normas que instituem regras de aplicação das normas constitucionais.
Ex.: Preâmbulo
► Sentido Sociológico → Ferdinand Lassale → Segundo ele, a constituição precisa refletir a somatória dos fatores reais de poder. Do
contrário, não passaria de uma “folha de papel”;
→ SS - laSSale
► Sentido Político → Carl Schmitt → A constituição seria a decisão política fundamental do país;
→ Lembre de Karl Marx – Socialismo Político
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► Sentido Jurídico → Hans Kelsen → Constituição é norma pura, sem interferência da filosofia, da sociologia ou da ciência política.
→ Pirâmide de Kelsen – Direito Constitucional
→ Norma suprema positivada – “Dever-ser”
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Poder Constituinte
► Poder Constituinte ORIGINÁRIO – se divide em dois:
→ Poder Constituinte Originário Histórico Fundacional
→ Poder Constituinte Originário Revolucionário
• Inicial - Nova constituição
• Ilimitado – Não se limita as normas jurídicas anteriores
• Incondicionado - Forma livre de exercício
• Permanente (NÃO SE ESGOTA NO MOMENTO DE SEU EXERCÍCIO, podendo ser convocado a qualquer momento pelo povo).
• Autônomo
• DECORRENTE - Capacidade de auto organização concedida aos estados membros de criarem suas próprias constituições estaduais.
→ DECORRENTE É PRA ESTADO, não confundir com EC
• REVISOR (Não é muito utilizado) - Revisar a constituição após 5 anos de sua promulgação (Art. 3º. A revisão constitucional será realizada
após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão
unicameral.)
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Direitos e Garantias Fundamentais
►Liberdades negativas → Retiram o poder autoritário do estado, impõem o dever de NÃO fazer. [Direitos de 1a Geração]
►Liberdades positivas → Impõem ao estado o direito de AGIR para implantar a igualdade. [Direitos de 2a Geração]
INFORMATIVO Nº 907
“A plena proteção constitucional da exteriorização da opinião não significa a impossibilidade posterior de análise e de responsabilização por
eventuais informações mentirosas, injuriosas, difamantes.”
► SUSPENSÃO dos direitos políticos enquanto durarem os efeitos da condenação criminal transitada em julgado.
►Tratados Internacionais de direitos humanos aprovados pelo rito das EC: Emenda constitucional → 2T 3/5 V TURNO E VOTOS.
→ Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados)
►Tratados Internacionais de direitos humanos NÃO aprovados pelo rito das EC: Status supralegal (acima das leis, mas abaixo da CF e nesse
sentido o STF inovou a Pirâmide de Kelsen).
►Tratados Internacionais: Força de lei ordinária.
► ANTES de constitucionalizados → Direitos Humanos.
► DEPOIS de constitucionalizados → Direitos Fundamentais.
► Súmula Vinculante no45 – A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função
estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.
► RESERVA DO POSSÍVEL3
• SE O ESTADO NÃO TEM CONDIÇÕES FINANCEIRAS → ATENDER DIR. SOC. QUE TEMOS DIREITO (RESERVA DO
POSSÍVEL). → LIMITADOR → MÍNIMO EXISTENCIAL [O MÍNIMO É GARANTIDO].
►Uso de algemas é restringido [PRF] → Deve ser justificado SEMPRE POR ESCRITO, nunca oral – Se houver uso indevido das algemas
gera responsabilidade civil do Estado, Nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere.
• Perigo
• Resistência
• Fuga
►CF. 88. ART 5°. O princípio do Juiz natural estabelece que ninguém será sentenciado senão pela autoridade competente, representando a
garantia de um órgão julgador técnico e isento, com competência estabelecida na própria Constituição e nas leis de organização judiciária
de cada Estado.
► Mandados judiciais que envolvam a prisão de pessoas podem ser cumpridos de manhã e de noite, não há vedação na CF!
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos
casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
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Direitos Individuais
► O Princípio da Individualização da Pena → A pena deverá ser sempre individualizada para cada infrator, conforme a gravidade do delito.
→ PENA INDIVIDUAL PARA CADA UM
► O Princípio da Responsabilidade Pessoal → é também conhecido como princípio da pessoalidade ou da Intranscendência da pena, a
pena deve ser imposta ao condenado, ela não pode transcender, ou seja, não pode passar da pessoa do condenado. Somente o condenado
que deverá ser submetido a uma sanção penal.
→ Multa não passa para herdeiros!! Obrigação de reparar o dano, sim!
► De acordo com o STF, é INCONSTITUCIONAL PROIBIR que emissoras de rádio e TV difundam áudios ou vídeos que ridicularizem
candidato ou partido político durante o período eleitoral.
►Art. 5°. X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação.
► Entidade de classe não tem legitimidade para promover interpelação judicial em defesa da honra de seus associados, por se tratar de um
direito personalíssimo de quem, concretamente, se viu atingido pelas afirmações tidas por ofensivas.
► CF, art. 5°, XXI – As entidades associativas, quando expressamente AUTORIZADAS, têm legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente.
► Súmula 629 STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da
autorização destes.
• SUBSTITUIÇÃO → NÃO PRECISA AUTORIZAÇÃO
• REPRESENTAÇÃO → PRECISA AUTORIZAÇÃO
► É INCONSTITUCIONAL o condicionamento da desfiliação de associado à quitação do débito referente a benefício obtido por intermédio
da associação ou ao pagamento de multa
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Direitos Sociais
► Direitos sociais são autoaplicáveis e cabe mandado de injunção.
► Art 9º A LEI definirá os serviços e atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
► SALÁRIO MÍNIMO
• Fixado em lei.
• Nacionalmente unificado.
• Reajustado periodicamente.
• PROIBIDO DE VINCULAÇÃO PARA QUALQUER FIM.
► Fundar Sindicato
• Não necessita de autorização do estado.
• Exige-se apenas registro em órgão competente.
• Vedado ao estado a interferência e intervenção na organização sindical.
• É OBRIGATÓRIO sua participação nas negociações coletivas de trabalho.
► O termo “Segurança” no Art. 5º, refere-se à segurança jurídica, enquanto que o Art. 6º refere-se à Segurança Pública.
Direitos sociais
Saú Mora Ali, Edu Trabalha Lá e Assis ProsSeg Transportando Preso
Saú → Saúde
Mora → Moradia
Ali → Alimentação
Edu → Educação
Trabalha→ Trabalho
Lá → Lazer
Assis → Assistência aos desamparados
ProsSeg → Proteção a Maternidade e Infância + Segurança
Transporte → Transporte
Preso → Previdência social
► Art. 6º São Direitos Sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
PREVIDÊNCIA social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
► Súmula vinculante 6 - Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças
prestadoras de serviço militar inicial.
► Trabalho do jovem
• Menor de 14: Não pode exercer qualquer trabalho
• A partir de 14: Poderá trabalhar na condição de aprendiz – IDADE MÍNIMA
• Entre 16 e 18: Poderá trabalhar normalmente, exceto trabalho noturno, perigoso ou insalubre
• A partir dos 18: Está liberado tudo
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Nacionalidade
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
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Direitos Políticos e partidos políticos
► Voto FACULTATIVO → Analfabetos ABSOLUTOS, Pessoas +70 ANOS e +16 ANOS até aos 18, quando se torna OBRIGATÓRIO.
► INALISTÁVEIS → ESTRANGEIROS E CONSCRITOS durante serviço militar obrigatório.
→ Não confundir com inelegíveis.
► Os INELEGÍVEIS são formados pelos Inalistáveis e Analfabetos.
► É vedada a CASSAÇÃO de Direitos Políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de CRICI:
I – Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado → PERDA DOS DIREITOS.
II – Incapacidade civil absoluta;
III – Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV – Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII → PERDA DOS DIREITOS.
V – Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
► § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no
curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.
►§6º. - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores e Prefeitos devem RENUNCIAR aos respectivos
mandatos até SEIS MESES ANTES DO PLEITO.
Regra do VICE → Se substituir vai ter que se afastar 6 meses antes do pleito para concorrer a outro cargo. Se não substituir não precisará.
►§7º. - São INELEGÍVEIS, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º GRAU ou por
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído
dentro dos 6 meses anteriores ao pleito, SALVO se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição."
→ SOMENTE PODER EXECUTIVO, no poder LEGISLATIVO NÃO HÁ ESSE IMPEDIMENTO.
►§10 – O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com
provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
►§11 – A ação de impugnação de mandato tramitará em SEGREDO DE JUSTIÇA, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de
manifesta má-fé.
►Art. 16. - A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até
UM ANO!!!! da data de sua vigência.
►O STF decidiu em 2003, por maioria de votos, que parentes podem concorrer nas eleições, desde que o titular do cargo tenha o direito à
reeleição e não concorra na disputa.
►STF– É inelegível para o cargo de prefeito de Município resultante de desmembramento territorial o irmão do atual chefe do Poder
Executivo do município mãe.
80
► Eleições Majoritárias x Eleições Proporcionais
• Nas Eleições Majoritárias temos: Presidente, Governador, Prefeito e Senador.
• Nas Eleições Proporcionais temos: Vereador, Deputado Federal, Deputado Estadual.
→ Os eleitos pelo sistema proporcional podem sofrer a perda do mandado em caso de infidelidade partidária (Sair do partido)
→ É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração
de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas
coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidária.
→ Se um partido apoia presidente X as esferas estaduais, distritais, municipais NÃO precisam apoiar essa escolha, "SEM
OBRIGATORIEDADE DE VINCULAÇÃO ENTRE AS CANDIDATURAS
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Ações e Remédios Constitucionais
Mandado de segurança
► Mandado de segurança contra ato judicial é medida excepcional, cabível somente em situações nas quais pode se verificar, de plano, ato
judicial eivado de ilegalidade, TERATOLOGIA ou abuso de poder, que importem ao paciente irreparável lesão ao seu direito líquido e certo.
• Teratologia - especialidade médica que se dedica ao estudo das anomalias e malformações ligadas a uma perturbação do desenvolvimento
embrionário ou fetal.
►Súmula 632 do STF: É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de segurança.
• Prazo: 120 dias, contados da ciência.
► O MS admite desistência a qualquer tempo, desde que ANTES do trânsito em julgado, independentemente do consentimento do
IMPETRADO.
► STJ - O Mandado de Segurança não admite dilação probatória, “devendo a prova da ilegalidade ou abuso de poder ser constituída
previamente nos autos”.
► É garantida a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
• Caso negado esse direito → Mandado de Segurança.
► Quando se trata de Direito à Informação → todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
• Direito à Informação é diferente de Obtenção de Certidão, não podemos confundir isso, apesar de ambos serem protegidos por MS.
Habeas Data
• Informação
• Pode ser impetrado para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de
dados de entidades governamentais ou de caráter público;
• Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
Habeas Corpus
► Preventivo: a liberdade ainda não foi cerceada, mas há o risco de que isso ocorra.
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► ESCUTA TELEFÔNICA: é a captação da conversa telefônica feita por um terceiro com o conhecimento de um dos interlocutores.
► INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL: é a captação da conversa ambiente, feita por um terceiro sem o conhecimento dos interlocutores.
► ESCUTA AMBIENTAL: é o mesmo conceito de escuta, porém aplicado à conversa ambiente. Ou seja: é a captação da conversa
ambiente por um terceiro com o conhecimento de um dos interlocutores.
► GRAVAÇÃO AMBIENTAL ou GRAVAÇÃO CLANDESTINA: é o mesmo conceito de gravação aplicado à conversa ambiente, ou seja,
é a captação da conversa ambiente feita pelo próprio interlocutor sem o conhecimento do outro.
MACETE
• Se tem T (interceptação) tem Terceiro na conversa. → Necessita de autorização judicial.
• Se tem CUT (escuta) - Conhecimento de Um + Terceiro. → Necessita de autorização judicial.
► Interceptação telefônica pode ser utilizada para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
• Habeas Data → GRATUITO → Pode ser proposto tanto por Pessoa Física quanto por Pessoa Jurídica.
→ Bizu: Habeas Data e processo administrativo não combinam.
• Ação Popular → GRATUITO, salvo comprovada MÁ-FÉ → Qualquer CIDADÃO (nacionalidade + direitos políticos) (capacidade eleitoral
ativa) tem qualidade para propor.
→ CESPE já trocou Cidadão por Pessoa e considerou a questão ERRADA.
→ Visa anular PMPM [PATRIMÔNIO PÚBLICO – MORALIDADE ADM – PATR. HISTÓRICO E CULTURAL – MEIO AMBIENTE]
→ Não visa proteger direitos individuais (próprio do autor), mas sim os direitos da coletividade.
Art. 5° - LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente e à família
do preso ou à pessoa por ele indicada;
→ Comunicação da prisão → IMEDIATAMENTE
→ Auto de Prisão em Flagrante e Nota de culpa → 24 h
→ Decisão judicial sobre a fiança → 48 h
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► CPI não pode determinar a busca e apreensão de documento localizado no escritório onde um profissional liberal desempenha suas
atividades.
→ Apenas o Judiciário pode fazer essa determinação.
► Sigilo de Correspondências, comunicações telegráficas, de dados → A quebra NÃO está expressa na CF.
• Sigilo das correspondências → Admite limitação infraconstitucional quando há conflito com outro interesse de igual ou maior relevância.
► Associação pode ser SUSPENSA com decisão judicial, independente do trânsito em julgado
• Para ser DISSOLVIDA depende do trânsito em julgado.
► O STF fixou entendimento no sentido de que a lei nova NÃO pode revogar vantagem pessoal já incorporada ao patrimônio do servidor
sob pena de ofensa ao direito adquirido.
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Organização do Estado
► A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos.
► BENS DA UNIÃO:
• Terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à
preservação ambiental, definidas em lei.
• Lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros
países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais.
• Recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva.
• Recursos minerais, inclusive os do subsolo.
• Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
→ Faixa de até 150 km de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para
defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
► Compete PRIVATIVAMENTE à União LEGISLAR sobre: Lei complementar pode autorizar os Estados a legislar sobre questões
específicas daqui.
• Competência da PF, da PRF e da PFF.
• Desapropriação.
• Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
→ Isso impede que lei municipal legisle sobre cobranças de estacionamento.
• Águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.
• Jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia.
• Atividades nucleares de qualquer natureza.
• Requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.
• Diretrizes da política nacional de transportes.
• Trânsito e transporte - CTB
• Nacionalidade, cidadania e naturalização.
• Populações indígenas.
• Emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros.
• Normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões de PMs e de BMs.
• Normas gerais de LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO, em todas as modalidades, para as adm públicas diretas e indireta da União,
estados, DF e municípios.
• SegUridade social – U de UNIÃO
► BIZU: CAPACETE DE PM
Civil
Agrário
Penal
Aeronáutico
Comercial
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Eleitoral
Trabalho
Espacial
Processual
Marítimo
► COMPETE À UNIÃO, ESTADOS E DF LEGISLAR DE MANEIRA CONCORRENTE SOBRE: União só estabelece normas gerais.
• Organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
• Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da
poluição.
• Proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.
• Responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
• Direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.
• Educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação.
• Criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas.
• Procedimentos em matéria processual Direito Processual é de competência privativa da União, procedimentos em matéria processual
que é concorrente.
• PREVIDÊNCIA SOCIAL, proteção e defesa da saúde.
• Proteção à infância e à juventude.
→ LEGISLAR sobre PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE = COMPETÊNCIA CONCORRENTE. União, Estados e DF (Municípios
NÃO!!)
► Competências do DF:
• Editar sua própria Lei Orgânica;
• Exercer a competência legislativa remanescente (e as eventuais enumeradas) dos Estados-membros;
• Exercer a eventual competência legislativa delegada pela União;
• Exercer a competência legislativa concorrente-suplementar (complementar e supletiva) com os Estados-membros;
• Exercer a competência legislativa enumerada dos Municípios;
• Exercer a competência legislativa suplementar dos Municípios.
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► Criação de Municípios - Lei Estadual dentro do período de Lei Complementar Federal + Plebiscito + Estudo de viabilidade
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Administração Pública: disposições gerais; servidores públicos e militares
► Acumulação de Cargos:
• Professor + Professor
• Professor + Técnico ou científico
• Saúde + Saúde
EC 109: Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da
atividade militar.
→ Militares das forças armadas NÃO!
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Poder Legislativo
► Congresso Nacional
→ Aprovar, previamente, a escolha de ministros do Tribunal de Contas da União.
→ Julga anualmente as contas prestadas pelo PR.
→ Realiza o controle EXTERNO junto do TCU
→ Autoriza o PR e o Vice PR a se ausentar do país, quando a ausência EXCEDER A 15 DIAS, sob pena de perda do cargo
→ Instituto AOCP já disse que o prazo é de 10 dias! – SÃO 15 DIAS!!
► Senado Federal
→ SISTEMA MAJORITÁRIO SIMPLES → Representantes do Estado.
→ Processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade.
→ Processar e julgar o presidente e o vice-presidente da República nos crimes de responsabilidade. - Bem como os Ministros de Estado e os
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
→ Elaborar o regimento interno do Senado Federal.
► Imunidade Material: diz respeito à inviolabilidade civil ou penal por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos;
► Imunidade Formal: diz respeito a possibilidade da Casa respectiva SUSTAR o andamento do processo (crimes praticados APÓS a
diplomação) e a proteção do parlamentar quanto à prisão.
► Foro Privilegiado: competência dada ao STF para processar e julgar os membros do Congresso Nacional pela prática de crimes comuns.
Essa competência alcança TODAS as infrações penais, inclusive crimes sujeitos à competência dos ramos especializados da justiça da União,
como os crimes eleitorais, ou mesmo os crimes dolosos contra a vida, que ordinariamente são julgados pelo júri popular.
→ O foro por prerrogativa da função NÃO SE CONFUNDE com a imunidade formal.
► Composição do TCU
• Formado por nove membros [Três + Cinco + Um = 09]. +35 anos e -65 anos
• Compete ao Presidente da República escolher 1/3 dos membros do TCU, após aprovação dos nomes pelo Senado Federal.
→ 1 é escolha livre, os outros 2 é lista tríplice indicada pelo tribunal seguindo critérios de antiguidade e merecimento.
• Compete ao CN escolher 2/3 dos membros do TCU.
• Os Ministros integrantes do TCU possuem as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do
STJ
► Tribunais de Contas NÃO têm poderes para determinar a quebra de sigilo BANCÁRIO
→ Operações financeiras que envolvam recursos públicos NÃO estão abrangidas pelo sigilo bancário. Em tais situações,
é prerrogativa constitucional do Tribunal [TCU] o acesso a informações relacionadas a operações financiadas com recursos públicos.
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► Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é PARTE LEGÍTIMA PARA, NA FORMA DA LEI, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
► As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a
qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo
de 30 dias, bem como a prestação de informações falsas.
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Processo Legislativo
► Contrabando legislativo é a inclusão de matérias estranhas às medidas provisórias editadas pelo Executivo, prática essa proibida pela
Resolução 01/2002 do Congresso Nacional, conforme artigo 4º, § 4º.
Quórum
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Poder Executivo
► Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
→ O poder executivo é MONOCRÁTICO e UNIPESSOAL
→ As funções de Estado e de chefe de governo são exercidas pelo PRESIDENTE.
→ Os ministros de Estado são seus auxiliares.
► PRESIDENTE DA REPÚBLICA
• Admissão da acusação → 2/3 da Câmara dos deputados - JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE – Crimes comuns ou de responsabilidade
• Crime comum → STF (PR suspenso após recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF)
• Crime de responsabilidade → Senado Federal (PR suspenso após a INSTAURAÇÃO DO PROCESSO PELO SENADO)
→ PRAZO DO AFASTAMENTO: se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente,
sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
► Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em
primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.
• Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, FAR-SE-Á NOVA ELEIÇÃO EM ATÉ 20 DIAS após a proclamação
do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
• Remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, QUALIFICAR-SE-Á O MAIS IDOSO.
► Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de
manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a
independência do Brasil.
• Se, decorridos 10 DIAS da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o
cargo, este será declarado vago.
► Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados
ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
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► Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a última vaga.
• Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga,
pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
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Poder Judiciário
► Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça;
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal.
► Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura
→ Despenca em prova!! AOCP vai falar que LC estadual pode dispor sobre normas para magistratura
→ JUIZ VAI RESIDIR NA COMARCA, salvo autorização do TRIBUNAL permitir morar em outro canto.
→ REMOÇÃO por interesse público: Tribunal ou CNJ pode permitir onde morar. - VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA
► Artigo 93 CF/88 –
II - Promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:
a) É OBRIGATÓRIA A PROMOÇÃO DO JUIZ que figure por TRÊS VEZES CONSECUTIVAS OU CINCO ALTERNADAS em
lista de merecimento.
b) A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da
lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;
XI – Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo
de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno,
provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;
§ 1º O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de
enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.
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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF
III - Julgar, mediante RECURSO EXTRAORDINÁRIO, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
→ Contrariar dispositivo desta Constituição;
→ Declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
→ Julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
→ Julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
► O STF não tem o poder de barrar discussões sobre projetos de lei em curso no Poder Legislativo. Ou seja, não pode fazer o controle
preventivo de constitucionalidade do mérito de uma proposta antes de ela se transformar em lei.
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- Os membros do TCU
- Os chefes de missão diplomática de caráter permanente
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Justiça Federal
• TRF, TRT +30 anos -65 anos (Limite de idade pra regra do quinto).
• STJ, STF +35 anos -65 anos.
I – As causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
→ Sociedade de Economia mista é justiça estadual.
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Conselho Nacional de Justiça
• CNJ → Corno Não Julga – Não tem Jurisdição!
• 15 MEMBROS, duração do MANDATO DE 2 ANOS, admitida 1 RECONDUÇÃO.
• Não possuem vitaliciedade
• Competência do CNJ é concorrente e não subsidiária à do Tribunal.
– 1 juiz estadual
9 membros
– 1 Ministro do Superior Tribunal de Justiça jurisdicionais
(Ministro-Corregedor do CNJ)
– 1 juiz do trabalho
► Art. 103-B, §4º: Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
V - Rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há MENOS DE UM
ANO;
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Funções essenciais à justiça
► São funções essenciais à justiça → Famosa DAMA.
Defensoria Pública - Autonomia financeira e orçamentária.
Advocacia Pública
Ministério Público
Advocacia Privada
→ Não integram o Poder Judiciário.
► Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos INTERESSES SOCIAIS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS.
→ Aocp vai falar que é qualquer interesse de qualquer natureza - ERRADO
► Ministério público (MP brasileiro) abrange o MP estadual e o MPU (MPF, MPT, MPDFT, MPM)
→ MPU – Presidente da república nomeia o PGJ e PGR empossa
→ MPe – Governador nomeia o PGJ
► Princípios institucionais
• UNIDADE: o membro do Ministério Público atua em nome da instituição. Os membros do Ministério Público integram um só órgão, sob
a direção administrativa de um só Procurador-Geral, de uma só organização, em nome da qual atuam.
→ A unidade só existe dentro de cada Ministério Público (dentro do MPE - PGJ, dentro do MPU - PGR).
• INDIVISIBILIDADE: Os membros do Ministério Público poderão substituir uns aos outros. Os atos praticados pelos membros são do
Ministério Público, e não do agente que os praticou. Dentro de cada ramo do MP um membro pode ser substituído pelo outro dentro de uma
mesma relação processual. Exemplo: o membro que ajuizou uma ação penal pública não precisa ser o mesmo que acompanhará o julgamento
da ação.
→ STJ: Na substituição de membros do Ministério Público, a posição do novo membro não pode ser oposta à posição do anterior.
• INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: Significa que inexiste subordinação/vinculo hierárquico entre os membros do MP. Assim, o PGR/PGJ
é um mero líder administrativo (imposição de sanção, possibilidade de remoção a pedido, aprovação em estágio probatório, dentre outros atos
administrativos.), não existindo hierarquia entre membros do MP.
► PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL está implícito no ordenamento jurídico. Sua concepção deriva do conhecido princípio do juiz
natural, segundo o qual “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”
→ Visa obstar designações ou substituições casuísticas e/ou discricionárias de membros do MP e consequentemente combater a existência do
chamado acusador de exceção (ou promotor por encomenda)
► Os membros do MP gozam de VITALICIEDADE e somente podem perder o cargo por SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM
JULGADO
→ NÃO PERDEM O CARGO POR PAD, apenas TRÂNSITO EM JULGADO
→ Vitaliciedade 2 anos
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• 2 Cidadãos (Indicados: 1 pela Câmara e 1 pelo Senado)
• 2 Juízes (Indicados: 1 pelo STF e 1 pelo STJ)
► Observações:
• Nomeados pelo PRESIDENTE DA REP.
• Aprovados pelo SENADO com MAIORIA ABSOLUTA
• MANDATO → 2 anos + 1 RECONDUÇÃO
• CORREGEDOR é do MP → 2 ANOS VEDADA RECONDUÇÃO
► A Advocacia Pública (Vinculada ao Executivo) é a instituição a que foi atribuída constitucionalmente a função essencial de representar a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios tanto no âmbito judicial quanto no extrajudicial, diretamente ou por meio de órgão
vinculado, e também desenvolver as atividades de consultoria e assessoramento do Poder Executivo.
► Todos os estatutos e organizações (estatuto da Magistratura, MP, defensoria...) são elaborados sob Lei Complementar.
101
Defesa do Estado e das instituições democráticas
► Defesa do Estado
→ Defesa nacional do território
→ Defesa da soberania nacional
→ Defesa da pátria
• Forças armadas
• Segurança pública
► ESTADO DE DEFESA: Presidente decreta e o CN aprova (PR comunica ao CN em 24h). Será ouvido o Conselho da República e o
Conselho de Defesa. Feito em locais restritos e determinados. Prazo máximo de 30 dias, prorrogados por mais 30 dias.
→ A PRISÃO NÃO PODERÁ SER SUPERIOR A 10 DIAS, salvo autorizadas pelo Poder Judiciário.
• Restrições: Comunicação telegráfica e telefônica; reunião, ainda que nas associações; sigilo de correspondência; ocupação temporária dos bens
(ocorre nas calamidades públicas, sendo de responsabilidade da União)
→ Obs: CN decide por Maioria Absoluta (irá decidir no prazo de 10 dias [mesmo da prisão])
→ Obs: é vedada a incomunicabilidade do preso.
► ESTADO DE SÍTIO: Presidente solicita e o CN autoriza (S de ‘sítio’ e ‘solicitar’). Será ouvido o Conselho da República e o Conselho de
Defesa. O Congresso Nacional deverá autorizar por Maioria Absoluta.
• Aplicação: comoção de repercussão nacional / ineficácia do Estado de Defesa / Estado de Guerra
• Restrições: busca e apreensão em domicílio; requisição dos bens; Suspensão da liberdade de reunião; restrição à TV e o rádio; obrigação de
manter-se em localidade determinada. (não se inclui os pronunciamentos dos parlamentares emitidos em suas casas e liberados pela Mesa)
→ Obs: ocorrendo durante o recesso o Presidente do Senado (e não da CD) convocará o CN para se reunir dentro de 5 dias.
• Hipóteses de decretação do Estado de Sítio:
→ Comoção grave de repercussão nacional: há que haver um desequilíbrio institucional em âmbito nacional, pois se a comoção só
repercute em local restrito e limitado, a hipótese será de decretação de estado de defesa. → REPRESSIVO
→ Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa: se a decretação do estado de defesa não
foi suficiente para superar a crise, impõe-se uma providência mais rígida e gravosa, consistente na conversão do estado de defesa para o
estado de sítio.
• Declaração de ESTADO DE GUERRA (situação de guerra, na qual outro Estado Nacional invade nosso território nacional) ou resposta a
agressão armada estrangeira (que pode se efetivar antes mesmo da formalização da declaração de guerra e que não necessariamente envolve
outro Estado Nacional, pois pode decorrer da atuação de grupos terroristas ou militarizados). → DEFENSIVO
→ Nesse caso é possível a declaração por TEMPO INDETERMINADO!
► Art. 140, CF - A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de CINCO de seus membros
para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
102
Forças Armadas e Segurança Pública
I – Polícia Federal; → Polícia Judiciária. É instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União, estruturado em
carreira e possuidor de funções de polícia judiciária (art. 144, § 1º, I e IV, CF/88) e de polícia ostensiva (art. 144, § 1º, II e III, CF/88).
• Apura infrações penais contra a ordem política e social.
• Exerce as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
• Exerce a função exclusiva de polícia judiciária da União.
• Possui competência (SEMPRE) para atuar em Autarquias DA UNIÃO e Empresas públicas.
II – Polícia Rodoviária Federal; → Polícia Ostensiva das rodovias FEDERAIS, rodovias estaduais não!
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por DELEGADOS DE POLÍCIA DE CARREIRA, incumbem, ressalvada a competência da União, as
funções de POLÍCIA JUDICIÁRIA e a apuração de infrações penais, EXCETO as militares.
§ 5º Às POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia OSTENSIVA E a preservação da ORDEM PÚBLICA; aos CORPOS DE BOMBEIROS
MILITARES, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de DEFESA CIVIL
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as
polícias civis e as polícias penais ESTADUAIS e DISTRITAL, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 7º A LEI DISCIPLINARÁ A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a
garantir a eficiência de suas atividades. → NÃO É POR DECRETO
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I – Compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o
direito à mobilidade urbana eficiente; e
II – Compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de
trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.
►Art. 21, XIV, CF/88, Compete a União ORGANIZAR E MANTER a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de
bombeiros militar do Distrito Federal.
• Inclusive, o poder de legislar com exclusividade sobre a sua estrutura administrativa e o regime jurídico do seu pessoal.
• As polícias civis são subordinadas ao governador dos estados, DF e municípios.
• APENAS o DF é organizado e mantido pela União, os demais são organizados e mantidos pelos estados.
► A Constituição Federal estabelece como FORÇAS AUXILIARES e RESERVA DO EXÉRCITO as Polícias MILITARES e os Corpos
de BOMBEIROS.
103
► A polícia ostensiva é preventiva e visa evitar que os fatos criminosos se efetivem. É realizada por policiais uniformizados, ou que possam
ser identificados de modo imediato pela presença de equipamentos ou viaturas. Seu propósito central é, explicitando a presença dos policiais
nas ruas, inibir a prática de delitos (afinal, o policiamento ostensivo e visível, cria na população a percepção de que os eventuais crimes serão
reprimidos de forma imediata). É também chamada de “polícia de segurança em sentido estrito”.
► A polícia judiciária atua de modo repressivo, após a ocorrência do ilícito, sendo responsável pela investigação criminal. Seu objetivo é a
apuração da materialidade e da autoria dos delitos, para fornecer ao titular da ação penal elementos que o permitam ingressar em juízo.
Apesar do nome que recebe (“polícia judiciária”), integra o Poder Executivo.
► Cespe 2000 – A Constituição da República atribui à Polícia Federal a função de polícia judiciária da União, razão pela qual a Polícia
Rodoviária Federal não pode investigar crimes em detrimento do patrimônio, do serviço ou dos bens da União, ainda que perpetrados nas
rodovias federais.
► A proibição de Greve para carreiras da segurança pública é compatível com o princípio da ISONOMIA, segundo o qual deve-se tratar de
maneira DESIGUAL os DESIGUAIS, na medida de suas desigualdades.
► Guarda municipal
• Não faz segurança ostensiva
• Possui Porte de arma independentemente do tamanho da população do município
• Pode ter poder de polícia de trânsito inclusive no que se refere à imposição de sanções administrativas legalmente previstas.
• Proteção dos bens, serviços e instalações municipais.
► STF – A Gestão da Segurança Pública, como parte integrante da administração pública, é ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA do Governador de
Estado.
104
DIREITO PENAL
PRINCÍPIOS
► Princípio da PERSONALIDADE ou da NACIONALIDADE: Autoriza a submissão à lei brasileira dos crimes praticados no estrangeiro
por autor brasileiro (ativa) ou contra vítima brasileira (passiva).
► Princípio da REPRESENTAÇÃO ou da BANDEIRA ou do PAVILHÃO → Por este princípio, aplica-se a lei penal brasileira aos crimes
cometidos no estrangeiro, a BORDO DE AERONAVES E EMBARCAÇÕES PRIVADAS, mas que possuam bandeira brasileira, quando,
no país em que ocorreu o crime, este não for julgado.
► A competência para julgar crimes ocorridos dentro de embaixadas estrangeiras situadas em Brasília é, em princípio, da justiça brasileira.
• Proporcionalidade: A pena deve ser proporcionada ou adequada à magnitude da lesão ao bem jurídico representada pelo delito e a
medida de segurança à periculosidade criminal do agente.
• Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves/relevantes aos bens jurídicos protegidos. Uma
variação da intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido por Claus Roxin.
• Individualização Da Pena → A pena de cada infrator é individual, segundo a gravidade do crime cometido.
► CONFLITO APARENTE DE NORMAS [ESCA]: Deve-se levar em consideração dos princípios da: ESPECIALIDADE –
SUBSIDIARIEDADE – CONSUNÇÃO – ALTERNATIVIDADE.
• Especialidade: Norma ESPECIAL prevalece em relação à norma GERAL sobre determinada conduta criminosa.
→ Análise ocorre no plano ABSTRATO
• Subsidiariedade: O direito penal só atua quando os demais ramos do direito forem insuficientes para a proteção do bem jurídico tutelado.
• Consunção: É o princípio segundo o qual um fato mais grave e mais amplo consome, isto é, ABSORVE, outros fatos MENOS amplos e
graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Crime meio absorvido pelo crime fim.
• Alternatividade: Ocorre quando a norma descreve várias formas de realização da figura típica, em que a realização de uma OU de todas
configura um ÚNICO crime. São os chamados Tipos mistos alternativos, os quais descrevem crimes de ação múltipla ou de conteúdo
variado. → Não há propriamente conflito entre normas, mas conflito interno na própria norma.
► Princípio da ofensividade ou lesividade: que exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
► O princípio da alteridade: proíbe a incriminação de uma conduta interna, ou seja, aquela que prejudique apenas o próprio agente, bem
como do pensamento ou as moralmente censuráveis que não atinjam bem jurídico de terceiro.
► A prévia cominação legal da pena situa-se no plano do cometido do crime, e não no plano da aplicação concreta da sanção penal. A pena
deve estar prevista antes do cometido do crime.
→ Situa-se no plano abstrato!
• M – Mínima ofensividade.
• A – Ausência de periculosidade.
• R – Reduzido grau de reprovabilidade.
• I – Inexpressividade do bem jurídico tutelado.
► Princípio da bagatela imprópria – exclui a punibilidade, faz-se desnecessário a pena. (Há crime)
►Teoria da Atividade – TEMPO: Crime praticado no lugar da ação ou omissão, ainda que seja outro o momento do resultado – independe
do momento do resultado.7
►Teoria da Ubiquidade ou Mista (art. 6º CP) – ESPAÇO: considera-se praticado o crime no lugar em que ocorre a ação ou omissão, no
todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.3
► Teoria do resultado (não é adotada no Brasil): Considera o lugar do crime aquele onde ele foi consumado (onde ocorreu o resultado)
► Lei Temporária – é aquela que possui vigência previamente determinada. Logo, os crimes praticados durante a sua vigência, quando
criados por ela, não se sujeitam a abolitio criminis em razão do término da sua vigência.
► Lei Excepcional – é aquela que possui vigência durante uma situação transitória emergencial, como nos casos de guerra, calamidade
pública, inundação etc. Não é fixado prazo de vigência (DIFERENTE da temporária), que persistirá enquanto não cessar a situação que a
determinou.
→ AMBAS POSSUEM ULTRATIVIDADE GRAVOSA.
→ Não é permitida a combinação de leis!
►Art. 8º – A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime quando diversas, ou nela é computada
quando idênticas.
• A regra é simples, se as penas forem diversas, há a atenuação da pena imposta no Brasil. Se as penas forem idênticas, há a computação de
uma pela outra. – CIDA: COMPUTA IDENTICAS, DIFERENTES ATENUA.
• Aplica-se apenas a EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA
106
► Extraterritorialidade CONDICIONADA → Aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições
(CUMULATIVAMENTE):
• O agente entrar no território brasileiro.
• Ser o fato punível também no país em que foi praticado.
• Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição.
• Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro/ter cumprido a pena/perdoado no estrangeiro, ou por outro motivo/não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.
→ As contravenções penais praticadas em território estrangeiro ESTÃO IMUNES À LEI PENAL BRASILEIRA, mesmo quando forem
praticadas por brasileiros.
→ Art. 9° - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada
no Brasil para:
I- Obrigar o condenado a reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;
II- Sujeita-lo a medida de segurança.
CONCEITO DE CRIME
► Material → Crime pode ser conceituado como todo fato humano que, propositada ou descuidadamente, lesa ou expõe a perigo bens
jurídicos considerados fundamentais para a existência da coletividade e da paz social.
► Formal → Crime é aquilo que a lei descreve como tal, sem qualquer preocupação quanto ao conteúdo.
► Analítico → Critério científico, empregado pelos operadores do direito, com o intuito de estudar a estrutura dogmática do crime. Busca,
sob um prisma jurídico, estabelecer os elementos estruturais que integram o crime.
• Em matéria penal, o princípio da legalidade exige que a tipificação ocorra tanto por meio de lei em sentido formal (devido processo
legislativo) e quanto material (conteúdo de acordo com a CF/88).
► CF – Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo
submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
Direito penal, Processual penal e Processual civil.
► Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança
pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. – LEGÍTIMA DEFESA ESPECIAL.
→ Não existe legítima defesa real RECÍPROCA – É impossível duas pessoas se encontrarem ao MESMO TEMPO em
Legítima Defesa real.
107
► Excludentes SUPRALEGAIS de ilicitude
→ Consentimento do ofendido (Tatuagem)
→ Ofendículos
→ Intervenção médica
→ Correção dos pais
→ Violência desportiva
Concurso de crimes
Súmula 497 do STF: Quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena imposta na sentença, não se computando o
acréscimo decorrente da continuação.
► O perdão judicial concedido para um deles NÃO necessariamente deverá abranger o outro!
CONTAGEM DE PRAZO
INCLUI O DIA DO COMEÇO, EXCLUI O DIA DO EXCLUI O DIA DO COMEÇO, MAS INCLUI O DIA DO
VENCIMENTO VENCIMENTO (ART.798, CPP)
► NOVATIO LEGIS IN MELLIUS – (Nova lei Melhor). Sempre retroage para beneficiar. 2
► NOVATIO LEGIS IN PEJUS – (Nova lei Pior). Não retroage, pois não beneficia.
► NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA – (Criminaliza uma conduta que antes era lícita). Não retroage em prejuízo.2
► ABOLITIO CRIMINIS – (Descriminalização de uma conduta que antes era ilícita). Retroage em benefício.
• Revogação formal e material (o fato deixa de ser crime), encerra todos os efeitos penais (os efeitos extrapenais permanecem)
► CONTINUIDADE TÍPICO-NORMATIVA: Revogação apenas formal, pois o fato continua materialmente típico para outro dispositivo
legal.
(Em regra, a lei penal jamais retroagirá, salvo para beneficiar o réu, ainda que haja sentença penal condenatória transitada em julgado.)
► Reincidência
• Não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de
tempo superior a 5 anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação
• Para efeitos de reincidência não se considera os crimes políticos e os crimes militares próprios
► Teoria subjetiva: não há transição dos atos preparatórios para os atos executórios. O que interessa é o plano interno do autor, a vontade
criminosa, existente em quaisquer dos atos que compõem o iter criminis, Logo, tanto a fase da preparação como a fase da execução importam na
punição do agente.
► Teoria objetiva: os atos executórios dependem do início de realização do tipo penal. O agente não pode ser punido pelo seu mero “querer
interno”, É imprescindível a exterionzação de atos idôneos e inequívocos para a produção do resultado lesivo. Essa teoria, todavia, se divide em
outras:
► Teoria da hostilidade ao bem jurídico: atos executórios são aqueles que atacam o bem jurídico, enquanto os atos preparatórios não
caracterizam afronta ao bem jurídico, mantendo inalterado o “estado de paz”, Foi idealizada por Max Mayer e tem como principais partidários
Nélson Hungria e José Frederico Marques.
► Teoria objetivo-formal ou lógico-formal: ato executório é aquele em que se inicia a realização do verbo contido na conduta criminosa.
Exige tenha o autor concretizado efetivamente uma parte da conduta típica.
► Teoria objetivo-material: atos executórios são aqueles em que se começa a prática do núcleo do tipo, e também os imediatamente anteriores
ao inicio da conduta típica, de acordo com a visão de terceira pessoa, alheia aos fatos.
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► Teoria objetiva-individual: atos executórios são os relacionados ao inicio da conduta típica, e também os que lhe são imediatamente
anteriores, em conformidade com o plano concreto do autor. Portanto, diferencia-se da anterior por não se preocupar cora o terceiro observador,
mas sim com a prova do piano concreto do autor, independentemente de análise externa.
109
Teoria Geral do Crime
Fato típico
► Conduta
• Dolo (está inserido dentro da conduta, de acordo com a teoria finalista da ação)
• Culpa (está inserido dentro da conduta, de acordo com a teoria finalista da ação)
→ Resultado
→ Nexo causal
→ Tipicidade
► Ilícito/Antijurídico
► Culpável – Isento de Pena (verificar neste caso se não há nenhuma excludente de culpabilidade como: inimputabilidade, inexigibilidade de
conduta diversa e ausência do potencial consciência da ilicitude, caso exista alguma destas excludentes de culpabilidade não há que se falar
em crime para esta teoria)
→ Potencial consciência da ilicitude
→ Imputabilidade
→ Exigibilidade de conduta diversa
Redutoras de pena
► Arrependimento posterior: Art. 16 – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a
coisa, até o RECEBIMENTO dá denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1/3 a 2/3
→ O agente completa a execução da atividade criminosa e o resultado efetivamente ocorre. Porém, após a ocorrência do resultado, o agente
se arrepende e REPARA O DANO ou RESTITUI A COISA → O agente tem a pena reduzida de 1/3 a 2/3.
→ É CABÍVEL arrependimento posterior ao crime de Lesão Corporal Culposa.
→ Ponte de prata
→ Incide em crimes patrimoniais ou de efeitos patrimoniais.
→ Não cabe nos crimes em que há violência ou grave ameaça contra a pessoa
→ A recusa da vítima em aceitar a reparação do dano ou restituição da coisa não constitui obstáculo a que o agente obtenha o benefício.
→ Pode incidir no caso de violência culposa
→ Pode incidir violência contra a coisa
→ Não se aplica ao crime de moeda falsa.
→ Não se aplica ao crime previsto no art. 302 do CTB (homicídio culposo na direção de veículo automotor)
→ A reparação do dano é circunstância objetiva e estende-se aos demais corréus.
► Desistência voluntária e arrependimento eficaz: Art. 15 – O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede
que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
• Desistência Voluntária: O agente INICIA a prática da conduta delituosa, mas se arrepende, e CESSA a atividade criminosa (mesmo
podendo continuar) e o resultado não ocorre → Responde apenas pelos atos já praticados.
• Arrependimento eficaz: O agente INICIA a prática da conduta delituosa E COMPLETA A EXECUÇÃO DA CONDUTA, mas se
arrepende do que fez e toma as providências para que o resultado inicialmente pretendido não ocorra. O resultado NÃO ocorre →
Responde apenas pelos atos já praticados.
Erro de tipo – “Que besteira que eu fiz?”. Você pratica o crime “sem querer”
Acidental Essencial
O sujeito quer praticar determinado tipo penal, contudo erra sobre o O sujeito não sabe o que faz, portanto pratica tipo penal por erro.
desfecho de sua ação.
• Erra-se o alvo, atinge outra pessoa (mesmo mirando a certa) • Sem dolo
• Sem culpa
• Não há conduta
• Exclui o fato típico
110
culposa.
► ERRO DE TIPO ESSENCIAL PERMISSIVO: É o previsto no parágrafo primeiro do art. 20 do CP, muito conhecido como “descriminante
putativa”. Ocorre quando o agente erroneamente imagina (putativo) estar AMPARADO POR UMA EXCLUDENTE DE ILICITUDE
(descriminante), mas em verdade não está.
► ERRO DE TIPO ESSENCIAL INCRIMINADOR: Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. É a falsa percepção da realidade. Este erro recai sobre os elementares ou as
circunstâncias do tipo penal. O agente não tem consciência ou plena consciência da sua conduta.
► ERRO DE PROIBIÇÃO - Quando o agente age ACREDITANDO QUE SUA CONDUTA NÃO É ILÍCITA.
• Inevitável, invencível ou escusável - Qualquer pessoa, nas mesmas condições cometeria o mesmo erro. AFASTA A CULPABILIDADE.
• Evitável, vencível ou inescusável - O erro não é tão perdoável, pois era possível, mediante algum esforço, entender que se tratava de conduta
penalmente ilícita. Não afasta a culpabilidade (há diminuição de pena de 1/6 a 1/3).
• Direto – Acredita que sua conduta não é crime.
• Indireto – Acredita que está amparado por excludente de ilicitude.
► ERRO SOBRE A PESSOA: A que será lesionada NÃO se encontra no local do fato (ela é confundida com outra).
► ERRO NA EXECUÇÃO: A Pessoa que será lesionada ENCONTRA-SE no local do fato, porém, por erro, o executor não conseguiu atingi-
la.
► CRIME PUTATIVO POR ERRO DE TIPO: O indivíduo quer praticar o crime, mas por erro comete uma ação irrelevante no aspecto penal
(famoso jumento).
Ex.: O vagabundo quer traficar cocaína, mas por desconhecimento acaba traficando talco.
► ERRO DETERMINADO POR TERCEIRO: Existe uma pessoa que irá provocar o agente principal a cometer uma conduta com falsa
percepção da realidade.
Ex.: Doutor, com intenção de matar seu paciente, induz dolosamente a enfermeira (ELA NÃO PODE SABER) a ministrar dose letal ao
enfermo.
► Coação moral irresistível → Exclui a culpabilidade (inexigibilidade de conduta diversa) - O agente coagido age com vontade, que, no
entanto, é viciada pela coação de outrem. - NA COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL, O AGENTE NÃO PODE SER CONSIDERADO
CULPÁVEL, AINDA QUE ENTENDA O CARÁTER ILÍCITO DE SUA CONDUTA.
► Coação moral resistível → Atenuante (art. 65, III, c, 1ª parte)
► Coação física irresistível → Exclui a tipicidade (conduta) – não tinha escolha, mero instrumento do coautor
► DOLO EVENTUAL (FODA-SE, RESULTADO PREVÍSIVEL, MAS O AGENTE NÃO ESTÁ NEM AÍ!)
• É compatível com a tentativa.
• É compatível com feminicídio.
• É compatível com o domínio de violenta emoção.
► DOLO NATURAL (Teoria Finalista)
→ Dolo e Culpa integram a conduta
→ Dolo é: Consciência + Vontade
► ELEMENTOS DA CULPABILIDADE
→ Potencial consciência da ilicitude – NÃO É ELEMENTO DO DOLO
→ Imputabilidade
→ Exigibilidade de conduta diversa
► DOLO DIRETO DE 2º GRAU: espécie de dolo direto e o resultado paralelo é certo e inevitável.
→ Ex: abater avião para matar minha namorada. A morte dos demais passageiros é o dolo de 2º grau (morte certa).
► CULPA CONSCIENTE
→ O agente prevê o resultado, mas acredita sinceramente que não irá acontecer e que pode evitar com o uso de habilidades.
► CULPA INCONSCIENTE
→ O agente não prevê o resultado que era previsível.
► CULPA PRÓPRIA: É aquela em que o agente NÃO QUER E NÃO ASSUME O RISCO de produzir o resultado, mas acaba lhe dando
causa por negligência, imprudência e imperícia.
• Negligência: Relaxado.
• Imprudência: Apressado.
• Imperícia: Despreparado.
► CULPA IMPRÓPRIA: O agente, por erro evitável, imagina certa situação de fato que, se presente, excluiria a ilicitude do seu
comportamento.
• Teoria da Acessoriedade mínima: para punir o partícipe, basta que o autor pratique o fato típico.
• Teoria da Acessoriedade limitada: para punir o partícipe, basta que o autor pratique o fato típico e ilícito. ESTA É A QUE PREDOMINA
NA DOUTRINA.
• Teoria da Acessoriedade máxima: para punir o partícipe, é necessário que o autor pratique o fato típico, ilícito e que seja o autor culpável.
111
• Teoria da Hiperacessoriedade: para punir o partícipe, é necessário que o autor pratique o fato típico, ilícito e que seja o autor culpável e
punível.
► OFENDÍCULOS são todos e quaisquer aparatos usados em nossas residências para nos dar maior segurança, são eles as:
• Cercas elétricas;
• Cacos de vidro nos muros;
• Lanças colocadas nos portões;
• Cães de guarda.
→ são causas excludentes de ILICITUDE/ANTIJURIDICIDADE
Causas de inimputabilidade
► Embriaguez:
• Culposa: Aplica pena
• Voluntária: Aplica pena
• Incompleta + caso fortuito/força maior: Reduz a pena.
• Completa + caso fortuito/força maior: Isenta de pena.
• Pré-ordenada (beber para ter coragem de praticar): Agravante – Completa ou Incompleta gera aumento de pena.
→ Teoria do Actio libera in causa
► DOENÇA MENTAL:
• Aqueles sem discernimento algum serão inimputáveis - Critério Psicológico;
• Aqueles que têm um discernimento parcial serão semi-imputáveis - Critério Psicológico;
► Penas – Imputabilidade
• Inteiramente Incapaz: Isenta de pena
• Não Inteiramente Capaz (Relativamente incapaz). Reduz de 1/3 a 2/3 ou medida de segurança. – Semi imputável.
• Sem a plena Capacidade. Reduz de 1/3 a 2/3
► Súmula n.º 605, STJ: A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida
socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.
Concurso de Pessoas
► Requisitos:
• Pluralidade de agentes e de condutas: A existência de diversos agentes, que empreendem condutas relevantes (não necessariamente iguais), é
o requisito primário do concurso de pessoas.
• Relevância causal das condutas: É necessário que cada uma das condutas empreendidas tenha relevância causal. Se algum dos agentes
praticar um ato sem eficácia causal, não haverá concurso de pessoas (ao menos no que concerne a ele).
• Liame subjetivo entre os agentes: É também necessário que todos os agentes atuem conscientes de que estão reunidos para a prática da
mesma infração.
• Identidade de infração penal: Para que se configure o concurso de pessoas, todos os concorrentes devem contribuir para o mesmo evento.
→ O concurso de agente dispensa o ajuste prévio, muito embora seja necessário o liame subjetivo entre os agentes.
→ AUTORIA COLATERAL (OU IMPRÓPRIA): Ocorre quando dois ou mais agentes, embora com dolo idênticos, não atuam unidos pelo
liame subjetivo, ou seja, não decorre do concurso de pessoas.
► O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo
menos, a ser tentado.
► Crime Permanente: Crime se prolonga no tempo por vontade do agente, cabe prisão em flagrante até cessada a permanência. Também se
aplica a lei mais grave se sua entrada em vigor é anterior a interrupção da permanência (Súmula 711 STF).
Ex.: Sequestro
112
► Crime Continuado: Agente por meio de duas ou mais ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes de MESMA ESPÉCIE, por
circunstância de tempo, lugar e modo de execução semelhantes. Também aplica a súmula 711 do STF.
► ITER CRIMINIS – C.P.E.C Etapas percorridas pelo agente para a prática do crime.
• COGITAÇÃO – Pensamento de cometer o delito.
• PREPARAÇÃO – Atos preparatórios indispensáveis à prática do crime.
→ Ex: aquisição da arma para o homicídio.
• EXECUÇÃO – Momento em que se inicia a ofensa ao bem jurídico tutelado.
• CONSUMAÇÃO – Quando estão preenchidos TODOS OS ELEMENTOS do tipo penal.
► BIZU MESTRE
• Mão Própria = admite Participação e não admite coautoria
• Crimes Culposos: admite Coautoria e não admite participação
► OMISSÃO PRÓPRIA:
• A lei pune a inação (omissão);
• Ex.: art. 135 do CP (omissão de socorro), art. 269 do CP (omissão de notificação de doença compulsória);
• Não admite tentativa.
LISTA DE EXCLUDENTES:
- Caso fortuito;
- Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)
- Estado de inconsciência;
- Movimentos reflexos;
- Princípio da Insignificância.
- Crime impossível
B. Antijuridicidade (Ilicitude)
Legítima Defesa
Estado de necessidade
C. Culpabilidade
1. Imputabilidade - AME
Anomalia psíquica
113
Menoridade
Erro de proibição;
114
Das penas
► Sanção Penal (Gênero) - Teoria Bipartida.
• Penas (Espécies)
→ Restritivas de direito
→ Restritivas de liberdade – Reclusão e Detenção
→ Multa
• Medidas de segurança (Espécies)
→ Prazo mínimo deverá ser de 1 a 3 anos
→ A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia
médica, a cessação de periculosidade.
► Súmula 527, STJ: O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada
ao delito praticado.
→ Não é o limite mínimo.
► Súmula 716 STF - Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela
determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
► Súmula STF 718 - A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de
regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada.
► Súmula STF 719 - A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige MOTIVAÇÃO IDÔNEA.
► Súmula Vinculante n. 56 – A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional
mais gravoso.
► Súmula 491, STJ: É inadmissível a chamada progressão per saltum de regime prisional.
→ Não pode saltar do regime Fechado para o regime Aberto.
→ Já a regressão per saltum é possível → Regime aberto para fechado.
► Súmula 643, STJ: A execução da Pena Restritiva De Direitos DEPENDE do trânsito em julgado da condenação.
Regime Semiaberto* ou
Até 4 anos Regime Aberto Fechado** se condições
favoráveis ou desfavoráveis
► Detenção
• + 4 anos - Regime Semiaberto sendo primário ou reincidente.
• Até 4 anos - Regime aberto se réu primário ou Semiaberto se reincidente.
• Pode regredir a regime fechado, mas não pode iniciar nesse regime.
► Se a pena foi fixada no mínimo legal, NÃO é possível a fixação de regime inicial mais severo do que o previsto pela quantidade de pena.
► Progressão de regimes
• 16%⇾ Primário + sem violência ou g. ameaça
• 20% ⇾ Reincidente + sem violência ou g. ameaça
• 25% ⇾ Primário + com violência ou g. ameaça
• 30% ⇾ Reincidente + com v. ou g. ameaça
► Hediondos / Equiparados:
• 40% ⇾ Primário
• 50% ⇾ Primário com resultado morte (sem liv. condicional) / comando de Organização criminosa pra prática de crimes hediondos ou
equiparados.
• 60% ⇾ Reincidente em Hediondo ou equiparados.
• 70%⇾ Reincidente em Hediondo ou equip. com resultado morte (sem liv. condicional)
► 1/8
• Gestante ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência
• Não ter crime com violência ou grave ameaça a pessoa
115
• Não ter cometido o crime contra filho ou dependente
• Primária + Bom comportamento carcerário atestado pelo diretor.
• Não integrar organização criminosa.
► Contravenção penal praticada antes de crime não gera reincidência para crime posterior, por falta de previsão legal nesse sentido.
► DETRAÇÃO - É abater ou computar na pena privativa de liberdade o tempo de prisão preventiva ou provisória.
► REMIÇÃO - Pelo estudo ou trabalho.
→ Detração Paralela (Conta-Corrente) não é permitida – Creditar pena cumprida indevidamente em crime posterior.
116
Extinção da Punibilidade
Extinção da Punibilidade
BIZU
PUNI 3 RE.PRE.sentantes PER. MAGIa:
→ Extinção da PUNIbilidade:
• 3 RE: Renúncia, Retratação e Retroatividade de lei benéfica (Abolitio Criminis).
• PRE: Prescrição, decadência, perempção.
• PER: Perdão judicial.
• MAGI: Morte, Anistia, Graça e Indulto.
► Prazos prescricionais:
• Menos de 1 ano - Prescreve em 3 anos
• Igual a 1 ano até 2 anos - Prescreve em 4 anos
• Mais de 2 anos até 4 anos - Prescreve em 8 anos
• Mais de 4 anos até 8 anos - Prescreve em 12 anos
• Mais de 8 anos até 12 anos - Prescreve em 16 anos
• Mais de 12 - Prescreve em 20 anos
• Multa cominada ou aplicada prescreve em 2 anos
→ Porte de drogas para uso prescreve em 2 anos.
→ Menor de 21 anos, a prescrição cai pela metade
► STJ Súmula nº 18 - A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade (Perdoou, acabou)
→ NÃO SUBSISTINDO QUALQUER EFEITO CONDENATÓRIO.
→ Para efeitos de reincidência, a sentença que conceder perdão judicial não será considerada.
► ANISTIA:
• É concedida pelo CN, com sanção do Presidente por meio do qual se perdoa a prática de um fato criminoso.
• É concedida mediante Lei Federal Ordinária
• Pode ser concedida: ANTES do trânsito em julgado (anistia própria) ou DEPOIS do trânsito em julgado (anistia imprópria)
• Extingue os efeitos penais e extrapenais
• Os efeitos de natureza civil permanecem íntegros
• O réu condenado que foi anistiado, se cometer novo crime não será reincidente
• É um benefício coletivo, que por referir-se somente a fatos, atinge apenas os que cometeram.
• Não extingue efeitos extrapenais SECUNDÁRIOS.
• O destinatário pode recusar as condições impostas na anistia condicionada.
► GRAÇA E INDULTO
• Graça – indulto individual
• Indulto – indulto coletivo
• Concedido mediante Decreto do Presidente.
• Apagam os efeitos da execução.
• A atribuição de conceder o indulto ou graça pode ser delegada: PGR + AGU + MINISTROS DE ESTADOS
• O indulto natalino permite que seja concedido o benefício desde que tenha havido o trânsito em julgado para a acusação ou quando o MP
recorreu, mas não para agravar a pena
• Só extingue o efeito principal. Os efeitos secundários e os de natureza civil permanecem.
• O réu condenado que foi beneficiado por graça ou indulto se cometer novo crime, será reincidente.
• A graça é um benefício individual (com destinatário certo). Depende de pedido do sentenciado.
• Indulto é um benefício coletivo (sem destinatário certo). É concedido de ofício, não depende de provocação.
117
Crimes contra a Pessoa
► Nexo Causal
Não cortam o Nexo Causal:
• BIPE → broncopneumonia; infecção hospitalar; parada cardiorrespiratória e erro médico – o agente matou a vítima
• Falta de atendimento médico (STJ)
HOMÍCIDIO
► QUALIFICADORAS
• Torpe ou mediante paga ou promessa de recompensa
• Traição (natureza OBJETIVA, de acordo com o STJ)
• Emboscada (PREMEDITAÇÃO, POR SI SÓ NÃO É UMA QUALIFICADORA)
• Dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
• Com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
• Emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito.
• Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.
• Feminicídio
• Homicídio Funcional → Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional
e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou
PARENTE CONSANGUÍNEO ATÉ 3° GRAU, em razão dessa condição.
► Homicídio Culposo – é aquele que ocorre sem a intenção do agente, provocado por negligência, imperícia ou imprudência.
→ Cabe perdão judicial
→ Não confundir com lesão corporal seguida de morte que é crime preterdoloso.
→ Informativo 625 do STJ: Motivo torpe + Feminicídio não caracteriza bis in idem.
Exemplo: Marido, por ciúmes, mata esposa, sabendo que está grávida, dispara um tiro que ceifa a via de sua esposa e do feto.
→ Responde por concurso formal de crimes, homicídio qualificado por motivo torpe, feminicídio e aborto.
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► AMEAÇA → Ação Pública CONDICIONADA – Mesmo em caso de violência doméstica.
► Crime de RIXA (Art. 137) → Crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa e ainda de concurso necessário (plurissubjetivo),
cuja configuração exige a participação de pelo menos 03 pessoas.
• SITUAÇÃO 02: a mãe, sob a influência do estado puerperal, mata sozinha próprio filho, logo após o parto, com auxílio do pai.
→ Mãe: Infanticídio.
→ Pai: Infanticídio. (partícipe)
• SITUAÇÃO 03: o pai mata o próprio filho, logo após o parto, induzido pela mãe, que estava no estado puerperal.
→ Pai: Homicídio.
→ Mãe: Infanticídio.
► Liame subjetivo é a comunhão de vontades que une os agentes para a prática da mesma infração penal. Se não conseguir vislumbrar o
liame subjetivo entre os agentes, cada qual responderá, isoladamente, por sua conduta.
► Crimes contra a honra → Súmula 714-STF, a autoridade somente deverá instaurar o Inquérito policial após queixa do ofendido ou
representação.
→ Todos os delitos se forem cometidos mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em DOBRO.
► EXCEÇÕES:
• Ação Penal Pública Condicionada à requisição do Ministro da Justiça → Presidente ou chefe de governo estrangeiro
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• Ação Penal Pública Condicionada à representação do ofendido → F.P no exercício de suas funções.
• Ação Penal Pública Incondicionada → Injúria Real, quando da violência resulta lesão corporal grave.
► Súmula 714-STF: É CONCORRENTE a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, CONDICIONADA à
representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções
LESÕES CORPORAIS
► GRAVE → PIDA
• Perigo de vida.
• Incapacidade para as ocupações por mais de 30 dias.
• Debilidade permanente de membro, sentido ou função. → Perder um dos dedos
• Aceleração de parto.
► GRAVÍSSIMA → PEIDA
• Perda ou inutilização do membro, sentido ou função. → Perder a mão.
• Enfermidade incurável.
• Incapacidade permanente para o trabalho.
• DeforMidade permanente → GravíssiMa
• Aborto.
► Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da CF/88, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é AUMENTADA de 1/3 a 2/3
► Se a lesão corporal for grave, gravíssima ou seguida de morte, e o crime for praticado com violência doméstica, incidirá sobre as penas
respectivas (art. 129, §§ 1º, 2º e 3º) o aumento de 1/3 (um terço) imposto pelo § 10 do art. 129 do CP.
• Violência doméstica é QUALIFICADORA da lesão corporal.
• Violência Doméstica – Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou
tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade.
→ TRATA-SE DE LESÃO LEVE, se for grave, gravíssima ou morte.
→ Lesão Corporal culposa é condicionada a representação.
• Lesão corporal qualificado pela violência doméstica admite mulher como sujeito ativo do delito e homem como sujeito passivo.
► Tráfico de Pessoas - Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência,
coação, fraude ou abuso, com a finalidade de:
• Exploração sexual → Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
• Aumenta a pena de 1/3 a 1/2:
→ O crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las
→ O crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência.
→ O agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de dependência econômica, de
autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função;
→ A vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional.
•Reduz a pena de 1/3 a 2/3 se o agente for primário e não integrar organização criminosa.
► Crime preterdoloso caracteriza-se quando o agente pratica uma conduta dolosa, menos grave, porém obtém um resultado danoso mais
grave do que o pretendido, na forma culposa.
Ex.: Lesão corporal com resultado morte (Homicídio preterdoloso).
► Concurso material: O agente pratica dois ou mais crimes distintos, mediante +1 ação.
► Violação de domicilio
→ Ação pública incondicionada
→ Crime contra a pessoa.
120
► Violência Psicológica contra mulher
Art. 147-B. Causar dano emocional à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar
suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem,
ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à sua saúde psicológica e autodeterminação:
→ Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui crime mais grave.
121
Crimes contra o Patrimônio
► Extorsão → Emprego de violência ou mediante grave ameaça exigir para si vantagem econômica indevida.
• Extorsão majorada (1/3 ATÉ a METADE) → concurso de pessoas ou usando arma (branca ou de fogo)
► Extorsão indireta – Art. 160 – Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar
causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro.
► ESTELIONATO → Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em
erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. → É Crime MATERIAL, se consuma com a obtenção da vantagem ilícita.
→ Somente forma DOLOSA – Possui 4 requisitos:
• Obtenção de vantagem ilícita;
• Causar prejuízo a outra pessoa;
• Uso de meio de ardil, ou artimanha,
• Enganar alguém ou a leva-lo a erro.
• A vítima ENTREGA o bem
→ O agente que usa de SILÊNCIO ao receber o bem por engano também RESPONDE POR ESTELIONATO.
STJ → O ressarcimento integral, no tocante ao crime de estelionato, na sua forma fundamental, não tem o condão de extinguir a
punibilidade.
► Dos crimes contra patrimônio o ÚNICO que admite modalidade CULPOSA é a RECEPTAÇÃO!
• Ligação direta no poste → Furto de energia elétrica qualificado pela fraude Art.155 §3.
• Alterar o medidor → Estelionato.
→ O pagamento do débito da conta de luz furtada não estingue a punibilidade (informativo 645 STJ), mas poderá servir como
Arrependimento Posterior.
► Ligação clandestina de TV
→ Fato Atípico (STF)
→ FURTO (STJ)
Roubo
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emprego.
• Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;
• Se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;
• Se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.
► Roubo próprio → Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-
la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.
→ Reduzido à impossibilidade de resistência. Ex.: Vítima foi dopada para dormir.
► Roubo impróprio → Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a
fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
► STF: A inexistência de bens ou dinheiro em poder da vítima de roubo NÃO caracteriza a hipótese de crime impossível, uma vez que o
delito de roubo é complexo, cuja execução inicia-se com a violência ou grave ameaça à vítima.
Furto
• Majorantes: Se PRATICADO DURANTE O PERÍODO NOTURNO - Irrelevante se as vítimas estão dormindo ou não – Aumenta de 1/3 –
APLICA-SE APENAS AO FURTO SIMPLES
- Irrelevante se as vítimas estão dormindo ou não.
• Qualificadoras: Com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
→ Com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
→ Com emprego de chave falsa;
→ Mediante concurso de duas ou mais pessoas.
→ Furto de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.
→ Subtração de semovente domesticável de produção
→ Se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.
→ Subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou
emprego.
→ Se o FURTO MEDIANTE FRAUDE é cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à rede de
computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro meio
fraudulento análogo.
I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do território
nacional
II – aumenta-se de 1/3 (um terço) ao DOBRO, se o crime é praticado contra idoso ou vulnerável.
► Furto mediante fraude: o agente SUBTRAI o bem → A vítima fica passiva → AGENTE AGE SOZINHO
► FURTO HEDIONDO → A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato
análogo que cause perigo comum.
CP, Art. 16 – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o RECEBIMENTO
da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Súmula 511 STJ: É possível o reconhecimento do privilégio previsto no parágrafo 2° do artigo 155 do CP nos casos de furto qualificado, se
estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem OBJETIVA.
• Abuso de confiança é de ordem SUBJETIVA, logo não se aplica o benefício.
► RECEPTAÇÃO
• Própria → Saber ser produto de crime (dolo direto).
• Imprópria → Influir para que terceiros receba, adquira ou oculte.
• Culposa → Deveria presumir, preço muito abaixo. → Admite perdão judicial.
• Qualificado → No exercício de atividade comercial, ainda que clandestina.
► Receptação de animal
Art. 180-A. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de
comercialização, semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
► Apropriação Indébita – ENTRE PARTICULARES→ Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
→ O Dolo é subsequente. Ex.: Peço seu vade mecum emprestado de boa-fé, mas depois resolvo que não vou devolvê-lo.
• A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: Em razão de ofício, emprego ou profissão.
→ Em depósito necessário;
→ Na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial.
• O STF e o STJ entendem que o pagamento de contribuições, a qualquer tempo (antes do trânsito em julgado) EXTINGUE a punibilidade.
• NÃO há necessidade de COMPROVAÇÃO do DOLO específico.
► Apropriação Indébita Previdenciária – Agente que deixa de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos
contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional.
→ É facultado ao juiz Deixar de aplicar a pena ou aplicar somente MULTA se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que:
Tenha promovido, APÓS o início da ação fiscal e ANTES de OFERECIDA a denúncia, o pagamento da contribuição social
previdenciária, inclusive acessórios.
→ É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou
valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, ANTES do início da ação fiscal.
► Art. 181 – É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:
I – do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II – de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.
► Art. 182 – Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:
I – do cônjuge desquitado ou judicialmente separado.
II – de irmão, legítimo ou ilegítimo.
III – de TIO ou SOBRINHO, COM QUEM O AGENTE COABITA.
► NÃO se aplica:
• Violência/grave ameaça
• + 60 anos
• Estranho que participa do crime.
Dano QUALIFICADO
I – Com violência à pessoa ou grave ameaça; → Pública incondicionada
II – Com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave. → Pública incondicionada
III – Contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos. → Pública incondicionada
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► Latrocínio
→ Morte tentada = Latrocínio tentado.
→ Morte consumada = latrocínio consumado.
125
Crimes contra a Dignidade Sexual
► Estupro qualificado
• Se resulta lesão grave, ou a vítima é maior que 14 anos ou menor que 18.
→ A qualificadora só incidirá caso o criminoso tenha conhecimento acerca da idade da vítima
• Se resulta morte.
► Violação sexual mediante fraude - Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que
impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima.
► Assédio sexual
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de
superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
Pena – detenção, de 1 a 2 anos.
► Estupro de vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos.
Pena - reclusão, de 8 a 15 anos.
§ 1° Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o
necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência (droga, álcool, remédio).
► Aumentos de pena
I – De 1/4, se o crime é cometido com o concurso de 2 ou mais pessoas;
II - DA METADE, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da
vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela;
IV - De 1/3 a 2/3, se o crime é praticado:
→ Estupro coletivo - Mediante concurso de 2 ou mais agentes;
→ Estupro corretivo - Para controlar o comportamento social ou sexual da vítima.
► HEDIONDOS
• Estupro
• Estupro de vulnerável
• Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.
► Casa de prostituição
Art. 229 – É NECESSÁRIO a existência de exploração sexual para configuração do delito.
→ A conduta consistente em manter casa para fins libidinosos, por si só, não mais caracteriza crime.
126
Crimes contra a incolumidade pública.
► Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de
culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de 1/3, sem prejuízo da correspondente à violência.
127
Crimes contra a Paz Pública.
→ Todos são DOLOSOS e ação de penal pública INCONDICIONADA
► Incitação ao crime - Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime (Pessoas indeterminadas)
→ Necessita ser crime específico! Contravenção e atos imorais não configuram esse crime.
→ Admite-se tentativa, se não for praticado oralmente – via oral, crime se consuma com pronunciamento.
→ Incitação necessita ser pública! Se for particular, eu sou partícipe do crime!
► Apologia de crime ou criminoso - Art. 287 - Fazer, PUBLICAMENTE, apologia de fato criminoso ou de autor de crime
- Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.
► Associação Criminosa - Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes
→ Banca sempre cobra!!
► Constituição de milícia privada - Art. 288-A. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular,
grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código
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Crimes contra Fé Pública
► Falsidade material: A falsidade material altera, com efeito, autenticidade ou inalterabilidade do documento na sua forma extrínseca e
conteúdo intrínseco. Altera o aspecto formal do documento, construindo um novo ou alterando o verdadeiro.
→ A falsidade recai sobre o conteúdo e a forma do documento.
→ O documento emana de pessoa incompetente.
→ A prova da falsidade material é feita através de perícia.
→ Ex: particular cria uma certidão de óbito falsa.
129
Crimes contra a ADM. Pública
► SÓ O CRIME DE PECULATO ADMITE A MODALIDADE CULPOSA, os demais crimes não.
• Peculato SOMENTE Bem MÓVEL! Apropriar-se de bem imóvel NÃO É CONSIDERADO peculato.
A prestação de serviços não se submete ao conceito de BEM MÓVEL. Daí a razão de não se encaixar no crime de peculato a utilização de
mão de obra pública, originária do trabalho de um funcionário público subalterno em proveito do superior hierárquico. Falta o elementar típico
para a caracterização do crime previsto no art. 312 do Código Penal.
• Peculato DESVIO – Delito plurissubsistente → Ocorre a consumação quando o funcionário altera o destino normal da coisa. Independe da
obtenção material do proveito próprio ou alheio.
• Peculato FURTO ou impróprio → Não tem posse anterior do objeto, diferente do peculato apropriação e desvio que necessita de posse
anterior.
• PECULATO-APROPRIAÇÃO FP se apropria de bem sobre o qual tem posse devido ao seu cargo ou à sua função.
► Favorecimento Pessoal → se praticado por ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso → HÁ ISENÇÃO DE PENA.
► Favorecimento Real → se praticado por ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso → NÃO HÁ ISENÇÃO DE PENA.
• RESISTÊNCIA (resistência belicosa): tem violência. → Resistência é uma O.V.A – Oposição, Violência ou Ameaça.
→ As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
→ É necessário a presença de funcionário público.
130
• DESACATO: tem vexame e humilhação. → Ação penal pública incondicionada.
→ SUJEITO PASSIVO: Estado (Administração Pública).
→ SUJEITO PASSIVO SECUNDÁRIO: O Funcionário Público.
→ BEM JURÍDICO TUTELADO: Dignidade da função pública.
► Falsidade ideológica → é um tipo de fraude criminosa que consiste na criação ou adulteração de documento, público ou particular, com o
fito de obter vantagem, para si ou para outrem, ou mesmo para prejudicar terceiro.
► O crime de Falso Testemunho é formal, consumando-se com a simples prestação do depoimento falso.
• Crime de Mão própria
• Mera execução do verbo configura crime.
► São incompatíveis o crime de corrupção ativa praticado por particular e o crime de concussão praticado por funcionário público.
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial,
ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral.
• O fato deixa de ser punível se, ANTES da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
CRIME DE MERA CONDUTA – o crime não possui resultado (ex: porte de arma).
► Art.327 CP§ 2º – A pena será aumentada da terça parte (Em 1/3) quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de
cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa
pública ou fundação instituída pelo poder público.
• LEMBRE-SE QUE AUTARQUIA NÃO ESTÁ ELENCADA! APENAS S.E.M., E.P e FUNDAÇÃO.
131
STF → Não pode ser APLICADA A DIRETORES DE AUTARQUIAS.
→ O Governador do Estado, nas hipóteses em que comete o delito de peculato, incide na causa de aumento de pena
Redutoras de pena
► Arrependimento posterior: Art. 16 – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a
coisa, até o RECEBIMENTO dá denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
→ O agente completa a execução da atividade criminosa e o resultado efetivamente ocorre. Porém, após a ocorrência do resultado, o agente
se arrepende e REPARA O DANO ou RESTITUI A COISA → O agente tem a pena reduzida de 1/3 a 2/3.
► Desistência voluntária e arrependimento eficaz: Art. 15 – O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede
que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
• Desistência Voluntária: O agente INICIA a prática da conduta delituosa, mas se arrepende, e CESSA a atividade criminosa (mesmo
podendo continuar) e o resultado não ocorre → Responde apenas pelos atos já praticados.
• Arrependimento eficaz: O agente INICIA a prática da conduta delituosa E COMPLETA A EXECUÇÃO DA CONDUTA, mas se
arrepende do que fez e toma as providências para que o resultado inicialmente pretendido não ocorra. O resultado NÃO ocorre →
Responde apenas pelos atos já praticados.
► Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal por crime de
desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.
132
Crimes contra o Estado Democrático de Direito
► Atentado à soberania - Negociar com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, com o fim de provocar atos típicos de guerra contra
o País ou invadi-lo:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos.
§ 1º Aumenta-se a pena de metade até o dobro, se declarada guerra em decorrência das condutas previstas no caput deste artigo.
§ 2º Se o agente participa de operação bélica com o fim de submeter o território nacional, ou parte dele, ao domínio ou à soberania de outro país:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
► Atentado à integridade nacional - Praticar violência ou grave ameaça com a finalidade de desmembrar parte do território nacional para
constituir país independente:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, além da pena correspondente à violência.
► Espionagem - Entregar a governo estrangeiro, a seus agentes, ou a organização criminosa estrangeira, em desacordo com determinação legal
ou regulamentar, documento ou informação classificados como secretos ou ultrassecretos nos termos da lei, cuja revelação possa colocar em
perigo a preservação da ordem constitucional ou a soberania nacional:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos.
§ 1º Incorre na mesma pena quem presta auxílio a espião, conhecendo essa circunstância, para subtraí-lo à ação da autoridade pública.
§ 2º Se o documento, dado ou informação é transmitido ou revelado com violação do dever de sigilo (QUALIFICADORA):
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 15 (quinze) anos.
§ 3º Facilitar a prática de qualquer dos crimes previstos neste artigo mediante atribuição, fornecimento ou empréstimo de senha, ou de qualquer
outra forma de acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 4º Não constitui crime a comunicação, a entrega ou a publicação de informações ou de documentos com o fim de expor a prática de crime ou
a violação de direitos humanos.
► Interrupção do processo eleitoral - Impedir ou perturbar a eleição ou a aferição de seu resultado, mediante violação indevida de
mecanismos de segurança do sistema eletrônico de votação estabelecido pela Justiça Eleitoral:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
► Violência política - Restringir, impedir ou dificultar, com emprego de violência física, sexual ou psicológica, o exercício de direitos políticos
a qualquer pessoa em razão de seu sexo, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
► Sabotagem - Destruir ou inutilizar meios de comunicação ao público, estabelecimentos, instalações ou serviços destinados à defesa
nacional, com o fim de abolir o Estado Democrático de Direito:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos.
► Abolição violenta do Estado Democrático de Direito - Tentar, com emprego de VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, abolir o Estado
Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência.
► Golpe de Estado - Art. 359-M. Tentar depor, por meio de VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, o governo legitimamente constituído:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos, além da pena correspondente à violência.
133
Lei 13.869 - Abuso de autoridade
► Art. 22. § 2º – Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade
do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou desastre.
► Art. 3° § 2º - A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para
oferecimento da denúncia.
► Art. 8º – Faz coisa julgada em ÂMBITO CÍVEL, assim como no ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR, a sentença penal que reconhecer
ter sido o ato praticado em ESTADO DE NECESSIDADE, em LEGÍTIMA DEFESA, em ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER
LEGAL ou no EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO – Excludentes de ilicitude.
• 6 meses a 2 anos – infração penal de menor potencial ofensivo, devendo ser oferecido ao agente o benefício da transação penal.
• 1 a 4 anos – infração penal de médio potencial ofensivo, devendo ser oferecido o benefício da suspensão condicional do processo.
• Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de
abuso de autoridade e NÃO SÃO AUTOMÁTICOS, devendo ser declarados motivadamente na sentença.
► Submeter o preso a interrogatório policial durante o repouso noturno constitui crime de abuso de autoridade, porém caso ele queira
por vontade própria, prestar declarações, poderá ser interrogado com a condição de estar sendo assistido, por exemplo, por um advogado.
→ Se o interrogatório for por conta de flagrante delito, é permitido o interrogatório.
134
► Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de
comparecimento ao juízo.
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
► Conceito de “DIA”
• 05hrs às 21hrs
► Violência Institucional
Art. 15-A. Submeter a vítima de infração penal ou a testemunha de crimes violentos a procedimentos desnecessários, repetitivos ou
invasivos, que a leve a reviver, sem estrita necessidade:
I - a situação de violência;
II - outras situações potencialmente geradoras de sofrimento ou estigmatização:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
§ 1º Se o AGENTE PÚBLICO PERMITIR QUE TERCEIRO INTIMIDE A VÍTIMA DE CRIMES VIOLENTOS, gerando indevida
revitimização, aplica-se a pena aumentada de 2/3.
§ 2º Se o agente público INTIMIDAR A VÍTIMA DE CRIMES VIOLENTOS, GERANDO INDEVIDA REVITIMIZAÇÃO, aplica-se a
pena em DOBRO.
135
Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor (Lei nº 7.716/1989)
► INAFIANÇÁVEL – IMPRESCRITÍVEL – RECLUSÃO – (não consta nenhum crime de Detenção nessa Lei)
• Todas as Penas são inferiores a 5 anos
• Discriminação ou Preconceito de RAÇA, COR, ETNIA, RELIGIÃO ou PROCEDÊNCIA NACIONAL.
→ Preconceito contra IDOSO, NÃO!
→ Nem toda discriminação é negativa (“Discriminação Positiva – Quotas Raciais”)
• Injúria “racial” → Ofensa individualizada e de caráter pessoal
• Discriminação → Ofensa generalizada e de caráter impessoal.
► Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do
estabelecimento particular por prazo não superior a 3 meses.
→ Não são efeitos automáticos, devem ser declarados expressamente na sentença.
► Art. 20-A. Os crimes previstos nesta Lei terão as penas aumentadas de 1/3 até a metade, quando ocorrerem em contexto ou com intuito de
descontração, diversão ou recreação.
► Art. 20-B. Os crimes previstos nos arts. 2º-A e 20 desta Lei terão as penas aumentadas de 1/3 até a metade, quando praticados por
funcionário público, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las.
→ Art. 2º-A Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional.
► Art. 20-C. Na interpretação desta Lei, o juiz deve considerar como discriminatória qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a
grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a
outros grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência.
► Art. 20-D. Em TODOS os atos processuais, cíveis e criminais, a vítima dos crimes de racismo DEVERÁ ESTAR ACOMPANHADA DE
ADVOGADO OU DEFENSOR PÚBLICO.
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Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/1990)
PRAZOS IMPORTANTES
► DIAS:
• 5 Dias: adolescente aguardar remoção em repartição policial (24h para apresentar o detido em flagrante ao MP)
• 15 Dias: para os detentores da guarda proporem ação de adoção
• 45 Dias: internação provisória (antes da sentença); conclusão de apuração de ato infracional com adolescente internado provisoriamente
• 90 Dias: busca da família extensa; estágio de convivência (salvo estrangeiros - será de 30 a 45 dias)
• 180 Dias: acompanhamento após desistência de entrega da criança para adoção
• 120 Dias + 120 Dias: conclusão da ação de adoção; conclusão do processo de perda e suspensão do poder familiar
• 90 Dias até 720: infiltração para investigar crimes cibernéticos contra o eca.
► MESES
• 3 Meses: para reavaliar o caso de acolhimento; máximo de prazo de internação por descumprimento reiterado e injustificado da medida
anteriormente imposta;
• 6 Meses: relatório circunstanciado de acolhimento; reavaliação periódica de internação; máximo de prestação de serviços à comunidade;
mínimo de prazo de liberdade assistida
• 18 Meses: máximo de permanência em programa de acolhimento (art. 19, §2º)
► ANOS
• 3 Anos: período máximo de internação (depois da sentença)
• 4 Anos: mandato dos Conselheiros
► HORAS
• 24h – prazo para a entidade que acolheu em caso de urgência a Criança ou Adolescente comunicar ao juiz
• 48h – autoridade judiciária providencia a inscrição de Cri/Adolas em condições e serem adotadas
• 8h – semanais totais para o cumprimento de PSC (Proteção Social a Adolescentes)
• 24h – para o DP apresentar o adolas ao MP em caso de não liberação quando não puder fazer imediatamente;
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Crimes hediondos (Lei n° 8.072)
→ Será hediondo tanto o crime na sua forma consumada quanto na forma tentada!
ROUBOS HEDIONDOS
FURTO HEDIONDO
► Tráfico, Terrorismo e Tortura - 3TH → Insuscetíveis de Graça, Anistia e Indulto → CF/88 veda graça e anistia, a lei acrescenta a vedação
do indulto.
→ A CF não considera indulto – STF: A vedação do indulto é constitucional porque a graça abrange a graça propriamente dita e, também, o
indulto.
► ATENÇÃO!!!!! Hediondos e equiparados com Resultado MORTE, tanto PRIMÁRIO quanto REINCIDENTE NÃO TEM DIREITO
AO LIVRAMENTO CONDICIONAL (Art. 112 da LEP - Novidade Pacote Anticrime)
138
Crimes de trânsito
► Aumentativo de penas no CTB são apenas 4 (2 NÃO e 2 ESTAR)
• Não ter CNH
• Não prestar socorro
• Estar no exercício da profissão transporte de passageiros
• Estar a vítima na faixa de pedestres ou calçada.
139
Crimes de tortura (Lei nº 9.455/1997).
EFEITOS DA CONDENAÇÃO
► LEI TORTURA: Perda automática do cargo, função ou emprego público + interdição para seu exercício pelo DOBRO DO PRAZO da
pena aplicada.
→ Quem pratica tortura – Pena de reclusão, de 02 a 08 anos
► O crime de tortura é inafiançável, devendo o condenado por esse crime iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.
→ LITERALIDADE DA LEI – STF DECLAROU INCONSTITUCIONAL
► Espécimes de Tortura
• Tortura Castigo: Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a INTENSO
sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
→ CRIME PRÓPRIO, os demais são crimes comuns (Tortura omissiva é crime próprio)
• Tortura Prova: Configura tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental,
com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
• Tortura Crime: Configura tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental,
para provocar ação ou omissão de natureza criminosa.
• Tortura Preconceito: Configura tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou
mental, em razão de discriminação racial ou religiosa.
→ DISCRIMINAÇÃO SEXUAL E HOMOSSEXUAL NÃO!
• Tortura pela Tortura (Tortura em Cárcere): Na mesma pena do crime de tortura incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a(à) medida
de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. (Não
há dolo específico)
• Tortura Omissiva (imprópria): Quem se omite em face das condutas descritas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las.
→ Pena de detenção de 1 a 4 anos.
→ Regime semi aberto ou aberto.
→ Pode ser crime próprio
→ Pena de detenção.
► PENAS
• Regra geral: reclusão 2 a 8 anos (art. 1º).
• Tortura-omissão: detenção 1 a 4 anos (art. 1º, §2º).
→ Tortura-omissão não é equiparada a crime hediondo.
• Tortura que resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima: reclusão 4 a 10 anos (art. 1º, §3º).
• Tortura que resulta morte: reclusão 8 a 16 anos (art. 1º, §3º).
• TORTURA QUALIFICADA: Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima: Reclusão de 4 a 10 anos; morte: Reclusão é de 8 a
16 anos.
140
Lei n. 9.605/1998 – Crimes contra o Meio Ambiente
► Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a
infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua
entidade.
→ A PJ só responde se for a mandante da conduta.
► Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar ESPÉCIMES DA FAUNA SILVESTRE, nativos ou em rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.
§ 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias,
deixar de aplicar a pena.
§ 4º A pena é AUMENTADA DE METADE, se o crime é praticado:
I – Contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;
II – Em período proibido à caça;
III – Durante a noite;
IV – Com abuso de licença;
V – Em unidade de conservação;
VI – Com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.
• Art. 30 - Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
• Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
§ 1º-A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caput deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos,
multa e proibição da guarda.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
• Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
► Detenção
1 mês a 6 meses
3 meses a 1 ano
6 meses a 1 ano
1 a 3 anos*
► Reclusão
1 a 2 anos
1 a 3 anos*
1 a 4 anos
1 a 5 anos
2 a 4 anos
3 a 6 anos
► Conclusões seguras:
• Se o mínimo da pena prevista for em meses: só poderá ser de detenção
• Se for de 1 a 3 anos: poderá ser detenção ou reclusão
• Se for só em anos, mas diferente de 1 a 3 anos: só poderá ser de reclusão
• FLORA: VEGETAÇÃO
• FAUNA: ANIMAIS
► Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são:
I - Multa;
II - Restritivas de direitos;
III - Prestação de serviços à comunidade.
► STJ - Teoria do RISCO INTEGRAL adotada no Brasil para: ACIDENTES NUCLEARES, ATOS DE TERRORISMO OU ATOS DE
GUERRA E DANOS AMBIENTAIS
→ Responsabilidade Civil Objetiva!!
→ Responsabilidade Ambiental ADMINISTRATIVA SUBJETIVA (STJ)
→ Responsabilidade Ambiental PENAL SUBJETIVA
142
Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003).
► Detenção só tem:
• Omissão de cautela
• Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
• Autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos ESTRANGEIROS EM VISITA OU SEDIADOS NO
BRASIL: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
• Expedir Certificado de Registro de Arma de Fogo de uso permitido: PF após autorização do Sinarm;
→ LIBERA A POSSE
• Concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em
competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional: Comando do exército
► Possuir arma de fogo com numeração RASPADA é uma conduta com a pena equiparada ao delito de posse ou porte ilegal de arma de
fogo de USO RESTRITO.
143
Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006).
→ Tráfico de drogas - 5 a 15 anos
→ Dar droga pro parceiro no relacionamento eventualmente e sem objetivo de lucro - 6 meses a 1 ano
→ Não há distinção se a oferta dirigida a pessoa do relacionamento é imputável ou inimputável → Continua sendo crime.
→ É permitido a conversão da pena restritiva de liberdade pela pena restritiva de direitos. – A vedação é inconstitucional.
► Plantação → Destruição IMEDIATA (com ou sem flagrante) → Próprio delegado (não precisa de autorização judicial).
► Droga apreendida (com flagrante) → Destruição em 15 dias → Juiz determina → Delegado executa na presença do MP e da autoridade
sanitária
► Droga apreendida (sem flagrante) → Incineração em 30 dias → Delegado executa de ofício.
Penalidades
BIZU:
→ Réu PRIMÁRIO:
Quando alguém vai oferecer drogas, você coloca 5 dedos. – 5 meses de serviço
→ Réu REINCIDENTE:
Quando alguém for oferecer mais droga, você coloca 10 Dedos – 10 meses de serviço
144
2) Local e condições que se desenvolveu a ação.
3) Circunstâncias sociais e pessoas.
4) Conduta e antecedentes do agente.
► Art. 50 § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de
constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
→ 01 PERITO OU 01 PESSOA IDÔNEA
► INQUÉRITO POLICIAL
• Preso: 30 dias + 30
• Solto: 90 DIAS + 90
• Prazos podem ser DUPLICADOS por JUIZ, ouvido o MP, mediante pedido justificado da AUTORIDADE POLICIAL JUDICIÁRIA
► Súmula 607 STJ: A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei 11.343/06) se configura com a prova da destinação
internacional das drogas, ainda que não consumada a transposição de fronteiras.
► STJ Info 698 - 2021: Não é possível que o agente responda pela prática do crime do art. 34 da Lei 11.343/2006 quando a posse dos
instrumentos configura ato preparatório destinado ao consumo pessoal de entorpecente - art. 28.
► Súmula 630 STJ: A incidência da ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA no crime de tráfico ilícito de entorpecentes EXIGE O
RECONHECIMENTO da traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da posse ou propriedade para uso próprio.
► Princípios do SISNAD
I - O respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade;
II - O respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes;
III - A promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-os como fatores de proteção para o uso
indevido de drogas e outros comportamentos correlacionados;
IV - A promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o estabelecimento dos fundamentos e estratégias do SISNAD;
V - A promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade, reconhecendo a importância da participação social nas atividades
do SISNAD;
VI - O reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o
seu tráfico ilícito;
VII - A integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes
de drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito;
VIII - A articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário visando à cooperação mútua nas atividades
do SISNAD;
IX - A adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza complementar das atividades de prevenção do uso
indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas;
X - A observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de
drogas e de repressão à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem-estar social;
XI - A observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas - CONAD.
► INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA PRAZO MÁXIMO DE 90 DIAS: aquela que se dá, sem o consentimento do
dependente, a pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde, da assistência
social ou dos órgãos públicos integrantes do SISNAD, com EXCEÇÃO DE SERVIDORES DA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA, que
constate a existência de motivos que justifiquem a medida.
→ Deve ser realizada após a formalização da decisão por médico responsável;
→ Será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e na hipótese comprovada da impossibilidade de
utilização de outras alternativas terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde;
→ Perdurará apenas pelo tempo necessário à DESINTOXICAÇÃO, no PRAZO MÁXIMO de 90 DIAS, tendo seu término determinado pelo
médico responsável;
→ A família ou o representante legal poderá, A QUALQUER TEMPO, requerer ao médico a interrupção do tratamento.
145
► Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito,
transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
§ 1. Nas mesmas penas incorre quem:
II - Semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam
em matéria-prima para a preparação de drogas.
► Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, REITERADAMENTE OU NÃO, qualquer dos crimes previstos nos
arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.
Jurisprudência em teses edição 131, n. 26. Para a caracterização do crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei n. 11.343/2006)
é IMPRESCINDÍVEL O DOLO DE SE ASSOCIAR COM ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA.
► Art. 38. Prescrever ou ministrar, CULPOSAMENTE, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) dias-multa.
Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria profissional a que pertença o agente.
COLABORAÇÃO PREMIADA
► Lavagem de dinheiro: diminui a pena de 1/3 a 2/3; substituição da PPL por PRD; perdão judicial
► Lei de ORCRIM: diminui a pena em até 2/3; substituição da PPL por PRD; perdão judicial; MP pode deixar de oferecer a denúncia se o
colaborador não for líder e o primeiro a prestar a colaboração; se a colaboração for posterior a sentença, a pena pode ser reduzida pela metade e
ainda ser possível a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos
► LEI
DE DROGAS: DIMINUI A PENA DE 1/3 A 2/3
NÃO CONFUNDIR COM TRÁFICO PRIVILEGIADO QUE É DE 1/6 a 2/3
► Crimes hediondos: diminui a pena de 1/3 a 2/3
► Art. 42 - O juiz na fixação das penas considerará com preponderância sobre o previsto no Art. 59 do CP a:
1) A NATUREZA da Droga;
2) A QUANTIDADE;
3) PERSONALIDADE do Agente;
4) CONDUTA SOCIAL.
• STJ - INFO731 - 2022: Configura constrangimento ilegal o afastamento do tráfico privilegiado e da redução da fração de diminuição de pena
por presunção de que o agente se dedica a atividades criminosas, derivada unicamente da análise da natureza ou da quantidade de drogas
apreendidas
146
• STJ. INFORMATIVO EM TESES 131: O Juiz PODE fixar regime inicial mais gravoso do que aquele RELACIONADO UNICAMENTE
com o quantum da pena ao considerar a natureza ou a quantidade da droga.
• STJ. INFORMATIVO EM TESES 131: Para fins de Fixação da Pena, não há necessidade de se aferir o grau de pureza da substância
apreendida uma vez que o Art. 42 dessa lei estabelece como critérios "a natureza e a quantidade da substância".
147
Identificação Pessoal - Lei 5.553/68
► Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer
documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação
com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de
naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.
► Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a
exigência fará extrair, no prazo de até 5 dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.
§ 1º - Além do prazo previsto neste artigo, SOMENTE POR ORDEM JUDICIAL poderá ser retido qualquer documento de identificação
pessoal.
§ 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados
anotados no ato e devolvido o documento IMEDIATAMENTE ao interessado.
148
Identificação Criminal - Lei nº 12.037/2009
► A identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de
ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;
► Art. 7º-A. A EXCLUSÃO dos PERFIS GENÉTICOS dos bancos de dados ocorrerá:
I - No caso de ABSOLVIÇÃO DO ACUSADO;
II - No caso de condenação do acusado, mediante requerimento, após decorridos 20 ANOS DO CUMPRIMENTO DA PENA.
► Fica autorizada a criação, no Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais.
→ A autoridade policial e o Ministério Público PODERÃO REQUERER AO JUIZ competente, no caso de inquérito ou ação penal
instaurados, o acesso ao Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais
► Somente é possível a exclusão somente da identificação fotográfica do processo ou inquérito e do perfil genético do banco de dados.
→ A exclusão da identificação DATILOSCÓPICA não é possível!
► As informações genéticas contidas nos bancos de dados de perfis genéticos NÃO PODERÃO revelar traços somáticos ou
comportamentais das pessoas, exceto determinação genética de gênero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre direitos
humanos, genoma humano e dados genéticos.
149
Súmulas Importantes
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
I - Os crimes:
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. – Nacionalidade Ativa ou Domicílio
II - Os crimes:
II - Os crimes:
II - Os crimes:
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam
julgados.
Súmula Vinculante 3 → Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da
decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
Súmula Vinculante 5 → A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.
Súmula Vinculante 11 → Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física
própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar,
civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil
do Estado.
Súmula Vinculante 13 → A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o TERCEIRO
GRAU, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento,
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em
qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas,
viola a Constituição Federal.
Súmula Vinculante 35 → A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 NÃO FAZ COISA JULGADA
MATERIAL e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da
persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
Súmula Vinculante 39 → Compete privativamente à UNIÃO legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo
de bombeiros militar do Distrito Federal.
Súmula Vinculante 43. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em
concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.
→ Proíbe a ascensão funcional.
Súmula Vinculante 44 → Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
150
DIREITO PROCESSUAL PENAL
► Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:
I - Os tratados, as convenções e regras de direito internacional (Diplomatas a serviço do seu país);
II - As prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da
República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE (Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100);
III - Os processos da competência da Justiça Militar;
IV - Os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);
V - Os processos por crimes de imprensa.
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não
dispuserem de modo diverso.
► Em relação à lei processual penal o CPP brasileiro adota a teoria do isolamento dos atos processuais, ao estabelecer que a lei nova será
aplicada imediatamente, inclusive aos processos em curso, mas somente aos atos futuros, sem prejuízo da validade dos atos processuais já
praticados.
► Art.2º CPP → A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, SEM PREJUÍZO da validade dos atos realizados sob a vigência da lei
anterior.
O prazo recursal da lei anterior, É O ATO REALIZADO, de modo que será obedecido, aplicando-se a nova lei somente após o findo do
prazo.
Art. 3º O prazo já iniciado, inclusive o estabelecido para a interposição de recurso, será regulado pela lei anterior, se esta não prescrever prazo
MENOR do que o fixado no Código de Processo Penal.
► Princípio da imediatidade conhecido como “tempus regit actum” → A nova lei processual penal entra em vigor imediatamente, “sem
prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior”
► Art. 3°. A lei processual penal admitirá INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA E APLICAÇÃO ANALÓGICA, bem como o suplemento dos
princípios gerais de direito.
→ Admite tanto para prejudicar quanto para beneficiar o réu.
► CPI pode determinar a quebra do sigilo telefônico (só a lista dos números chamados e recebidos, não podendo interceptar conversa),
medida não submetida à reserva de jurisdição.
► Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, OS AUTOS DO INQUÉRITO SERÃO REMETIDOS AO JUÍZO
COMPETENTE, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir,
mediante traslado.
► Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
• Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a
instauração de inquérito contra os requerentes.
151
• Oralidade.
• Publicidade;
• Imparcialidade;
• Ampla Defesa;
► O Juiz pode formular sua decisão com base apenas nas provas produzidas no inquérito policial?
► Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas
constitucionais ou legais.
§ 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando:
• Não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou
• Quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
Art. 310, § 2º, CPP: Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta
arma de fogo de uso restrito, deverá DENEGAR LIBERDADE PROVISÓRIA, com ou sem medidas cautelares.
Decreto-Lei 3.688/41. Art. 68. Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações
concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio e residência.
Art. 307, CP – Atribuir-se ou atribuir a terceiro, falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a
outrem.
Art. 339. DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA → Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de
investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe
inocente.
Art. 341 – AUTOACUSAÇÃO FALSA → Acusar-se, perante a autoridade, de CRIME INEXISTENTE ou PRATICADO POR
OUTREM.
►STF → A falta de advertência sobre o direito ao silêncio não conduz à anulação automática do interrogatório ou depoimento, restando
mister observar as demais circunstâncias do caso concreto para se verificar se houve ou não o constrangimento ilegal.
►Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela
absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.
• Presunção de não culpabilidade: Art. 5º (…) LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
• Devido processo legal: Art. 5º (…) LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
• Direito ao silêncio: Art. 5º (…) LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a
assistência da família e de advogado.
• Princípio da indisponibilidade: O MP não poderá desistir da ação penal após oferecida a denúncia.
► Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para NOVAS diligências,
imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
► STF Súmula nº 523 – No Processo Penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver
prova de prejuízo para o réu (nulidade relativa).
→ A Defesa técnica é irrenunciável, já a Autodefesa é renunciável.
152
► “Inaudita altera parte” → Não será ouvida a outra parte.
► A Ampla defesa, exercida tanto em processos judiciais como em administrativos, entende-se pela defesa técnica, relativa aos aspectos
jurídicos.
• Não são sinônimos.
► Art. 6° Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - Ouvir o ofendido;
V - Ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo
ser assinado por duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - Ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de
ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
153
Inquérito Policial
► NÃO HÁ NULIDADES EM FASE DE INQUÉRITO POLICIAL
→ Pode existir mera irregularidade!!
► Art. 10 No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser
encontradas.
► É PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO efetivado no âmbito da polícia judiciaria com fim de reunir elementos probatórios mínimos
de autoria e materialidade visando fornecer justa causa ao titular da ação penal.
► Função preparatória: Fornece elementos de informação para que o titular da ação penal ingresse em juízo.
► Função preservadora: Inibe a instauração de um processo penal infundado, temerário, resguardando a liberdade do inocente e evitando
custos desnecessários para o Estado
► Informativo 652 STJ É possível a DEFLAGRAÇÃO de investigação criminal com BASE EM MATÉRIA JORNALÍSTICA.
Bizu:
• REQUISIÇÃO →. FODÃO →. MP, JUIZ!
• REQUERIMENTO →. JUMENTO →. Povo!
► Acareação → acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as
pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
• Pode ser realizada na fase de inquérito e na fase judicial.
• Não necessita de autorização judicial.
► O IP possui valor probatório relativo, em razão da necessidade de os elementos ali colhidos serem reproduzidos na fase judicial, sob o
crivo da ampla defesa e do contraditório.
O IP É IDOSO:
• e – Escrito.
• i – Inquisitivo. → NÃO HÁ CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.
• d – Dispensável.
• o – Oficial.
• s – Sigiloso.
• o – Oficioso.
► STF → Arquivamento por Atipicidade e Extinção da punibilidade faz coisa julgada material → NÃO
pode ser DESARQUIVADO.
• Excludente de ilicitude NÃO faz coisa julgada MATERIAL para o STF
→ Faz coisa julgada Formal
154
→ PODE ser desarquivada.
→ Para o STJ, faz coisa julgada MATERIAL
► Arquivamento de Inquérito (APENAS MP PODE ARQUIVAR INQUÉRITO!!! PACOTE ANTICRIME!) → Não há mais apreciação
judicial, e o MP é o único legitimado a fazê-lo, podendo a vítima/representante legal recorrer administrativamente da decisão, no prazo de 30
dias.
→ Faz coisa julgada FORMAL, em regra!
§ 1° A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
→ Não confundir com MP, AUTOS É PARA O JUIZ!
Detalhes: Havendo conversão de prisão temporária em prisão preventiva no curso da investigação policial, o prazo para a conclusão das
investigações, no âmbito do competente inquérito policial, iniciar-se-á a partir da decretação da prisão preventiva.
► Notitia Criminis: É quando a autoridade policial toma conhecimento de fato criminoso, por qualquer meio.
• Notitia Criminis Inqualificada: É conhecida também como delação apócrifa ou denúncia anônima.
• Notitia Criminis de Cognição IMEDIATA/ESPONTÂNEA: Se refere ao conhecimento a partir das atividades policiais habituais
(Conhecimento espontâneo).
→ É possível a deflagração de investigação criminal com base em matéria jornalística, verbi gratia, o conhecimento da prática de determinada
conduta delitiva a partir de veículo midiático, no caso, a imprensa.
→ Informativo 652 STJ É possível a deflagração de investigação criminal com base em matéria jornalística.
• Notitia Criminis de Cognição MEDIATA ou PROVOCADA: Expediente formal, Requisição do MP.
• Notitia Criminis de Cognição Coercitiva: O conhecimento do crime se dá no momento da apresentação do suspeito preso em flagrante, a
autoridade policial.
• Delatio Criminis Postulatório: É o meio pelo qual a vítima de delito ou um representante legal, manifesta sua vontade a respeito da
instauração do inquérito policial e do posterior oferecimento da denúncia.
• Delatio Criminis Simples: Comunicação feita à polícia por qualquer do povo.
► O habeas corpus para o trancamento da ação penal é cabível quando há atipicidade manifesta do fato ou da presença de qualquer causa
extintiva de punibilidade, como a prescrição.
• Tem aplicação para trancamento ou correção do inquérito.
► ADPF'S 395 e 444: STF entendeu pela inconstitucionalidade da utilização da condução coercitiva de RÉU/INVESTIGADO para fins de
interrogatório policial/judicial – É possível a condução coercitiva:
155
• Ofendido
• Testemunha
• Perito
• Qualquer outra pessoa que deva comparecer ao ato para o qual foi intimada, e assim não o faz, injustificadamente.
► Art. 6º CPP: Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III – Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - Ouvir o ofendido;
VI – Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - Ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado
de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e
caráter.
X - Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
Sigilo Bancário → CPI poderá requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras.
► Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões
corporais leves e lesões culposas.
► O inquérito policial apresenta como destinatário imediato o titular da ação a que preceda, a saber:
• Nas ações penais públicas: o Ministério Público, seu titular exclusivo;
• Nas ações privadas: o ofendido, titular de tais ações.
→ O destinatário mediato do inquérito policial é o juiz, uma vez que o inquérito fornece subsídios para que ele receba a peça inicial e decida
quanto à necessidade de decretar medidas cautelares.
► Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a
iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
► Segurança pública, investigado em IP, por uso de força letal no exercício da profissão, poderá constituir defensor!
→ Após ser citado, 48 horas para constituir defensor (Lembre que vale para PM e BM, ou seja, dois cargos, 2x24h = 48h – BIZU)
→ Se perder prazo, instituição do servidor instaura, em 48h defensor para investigado.
HC 653.299/SC STJ - No caso de investigado solto, o prazo para a conclusão do inquérito policial é impróprio, podendo ser prorrogado a
depender da complexidade das investigações, observado a razoabilidade de sua duração.
156
RE 1.543.205/SC STJ - Não há ilegalidade na tramitação direta de inquéritos entre a Polícia Judiciária e o Ministério Público.
HC 100.042/RO STF - O inquérito policial não pode ser instaurado com base unicamente em peças ou escritos anônimos, salvo quando
produzidos pelo próprio acusado ou quando elas próprias constituírem o corpo de delito.
RHC 29.658/RS STJ - O inquérito policial pode ser instaurado com base em denúncia anônima desde que amparado em outros elementos
informativos.
HC 106.152/MS STF - A denúncia apócrifa (anônima) não autoriza, por si só, a propositura de ação penal ou o emprego de métodos invasivos
de investigação, como interceptação telefônica ou busca e apreensão.
HC 30.914/SP STJ - Eventuais nulidades no inquérito policial não contaminam a ação penal subsequente, devendo elas serem desentranhadas
do processo.
HC 587.198/SP STJ - O trancamento do inquérito policial por meio do habeas corpus é medida excepcional, somente passível de adoção quando
houver inequívoca comprovação da atipicidade da conduta, da incidência de causa de extinção da punibilidade ou da ausência de indícios de
autoria ou de prova sobre a materialidade.
Lei 13.491/17 - Art. 9º Militar que comete crime DOLOSO contra VIDA de CIVIL:
157
Ação Penal
► Ação Penal Privada → Queixa (requerimento de quem tem qualidade para intentá-la). Em regra: O Ofendido.
→ Ocorre a PEREMPÇÃO apenas na ação penal PRIVADA.
► PEREMPÇÃO
• Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
• Quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo
de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
• Quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de
formular o pedido de condenação nas alegações finais;
• Quando, sendo o querelante PJ, está se extinguir sem deixar sucessor.
► Ação Penal Pública Condicionada → Requisição do Ministro da Justiça; Representação do ofendido ou de seu Representante legal.
→ No caso de morte ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
► Prazo decadencial para representação (Art. 38) – Somente Ação Penal Pública
• 6 meses desde a ciência da autoria – Não confundir com data de autoria
• Retratação antes de oferecida a denúncia
→ Se ofereceu? Se fudeu!
• Não vincula ao MP
► Ação penal privada subsidiária da pública – Após 6 meses da inércia do MP (5 dias preso, 15 solto)
► Ação Penal nas Contravenções – Inicia por APF ou portaria expedida pelo juiz ou autoridade policial.
► Renúncia e Decadência: Aplicam-se aos crimes de ação privada e pública condicionada à representação. Ocorrem antes da ação penal.
• Renúncia: é a manifestação de vontade (expressa ou tática) que indica não ver o agente processado.
→ Da vítima, em crimes de ação privada (ANTES DA QUEIXA).
• Decadência: é causa extintiva da punibilidade que se dá com o decurso do prazo de 6 meses, contados do conhecimento da autoria
delitiva, sem que o titular da queixa ou da representação exerça tais direitos.
→ Se o processo não iniciou e vacilas com o prazo → Decadência.
► Perempção e Perdão aceito (Posterior à queixa): Aplicam-se somente a crimes de ação privada. Ocorre durante a ação penal (a partir do
recebimento da queixa até o trânsito em julgado). – Perempção - Ação Privada
• Perempção: quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
→ Se o processo já iniciou e ficou dando bobeira → Perempção
→ Quando falecido o querelante, o CADU não prosseguir no processo por 60 dias
• O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusa.
→ Ato bilateral.
→ Da vítima, em crimes de ação privada (APÓS A QUEIXA). O perdão deve ser aceito pelo ofensor.
► ANPP (Acordo de não persecução penal): Trata-se de uma medida despenalizadora, com natureza de negócio jurídico PRÉ-
PROCESSUAL em que o MP se compromete a não oferecer denúncia, desde que o investigado CONFESSE FORMAL E
CIRCUNSTANCIALMENTE o fato e aceite as condições imposta.
→ Trata-se de prerrogativa institucional do MP. Não é direito subjetivo público do investigado.
► Requisitos:
• Infração Penal com pena MÍNIMA INFERIOR 04 anos – Não confundir com pena máxima!.
• Infração sem violência ou grave ameaça à pessoa
• Investigado ter confessado formal e circunstancialmente
158
• Deve-se mostrar necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime
• Não ser caso de arquivamento
► Condições:
• Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;
• Renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;
• Serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à PENA MÍNIMA COMINADA AO DELITO DIMINUÍDA 1/3
A 2/3., em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art.46 do Código Penal;
• Prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art.45 do Código Penal, a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo
juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo
delito;
• Outra condição indicada pelo MP, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.
→ Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua
execução perante o juízo de execução penal.
→ Não é juízo cível!!!
► Juiz das garantias homologa o acordo
► Juiz da EXECUÇÃO EXECUTA o acordo!
► Art. 581. Caberá recurso, no SENTIDO ESTRITO, da decisão, despacho ou sentença: (NÃO CABE APELAÇÃO).
XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal, previsto no art. 28-A desta Lei.
► Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o APF ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.
► Ação Civil “Ex Delicto” tem por finalidade somente a reparação dos danos materiais, sendo necessária a propositura de ação cível comum
na ocorrência das seguintes hipóteses, a saber:
• Quando houver eventual pedido de compensação por danos morais.
• Quando a sentença criminal condenatória deixar de estipular o valor da reparação dos danos materiais.
• Quando se pretender a execução em face de pessoa diversa do condenado.
► Súmula 523 STF - No processo penal, a FALTA da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova
de prejuízo para o réu.
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Competência e Jurisdição
► Súmula 38 do STJ: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda
que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da união ou de suas entidades.
→ Justiça Federal não julga Contravenção Penal.
►A competência será, em regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for
praticado o último ato de execução. (Teoria do Resultado)
► Em crimes contra a vida, a competência será determinada pela teoria da ATIVIDADE. (Lugar onde foi praticada a conduta, independe do
resultado.
► Art. 73. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, AINDA QUANDO
CONHECIDO O LUGAR DA INFRAÇÃO
► No crime de Estelionato
→ Depósito, Cheque sem fundo, transferência de valores – Competência LOCAL DE DOMICÍLIO DA VÍTIMA!!
→ Únicos casos que a competência é da casa da vítima.
→ +1 vítima – Competência é prevenção!
→ JURISPRUDÊNCIA STJ- Cheque falso – Local de obtenção da vantagem ilícita.
► CONEXÃO: ocorre quando 2 ou + CRIMES possuem uma relação entre si que faz com que seja recomendável que sejam julgados pelo
mesmo juiz ou Tribunal. Divide-se em:
• Conexão instrumental, probatória ou processual [art. 76, III do CPP]: a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias
elementares influir na prova de outra infração.
• Conexão objetiva, teleológica, material ou finalista [art. 76, II do CPP]: quando as infrações houverem sido umas praticadas para facilitar ou
ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;
• Conexão intersubjetiva: Compreende espécie de conexão em que 2 ou + infrações, interligadas, são praticadas, necessariamente, por 2 ou +
pessoas. Tal modalidade de conexão tem como subespécies:
→ Conexão intersubjetiva por simultaneidade: duas ou mais infrações cometidas ao mesmo tempo por várias pessoas reunidas, sem vínculo
subjetivo [ex.: crimes multitudinários]
→ Conexão Intersubjetiva por concurso ou concursal: As infrações são praticadas pelas pessoas em concurso de agentes, ainda que em
diferentes condições de tempo e lugar.
→ Conexão Intersubjetiva por reciprocidade: As infrações são praticadas por várias pessoas umas contra as outras.
► Súmula 546/STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao
qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.
► STJ - O crime de injúria praticado pela internet por mensagens privadas, as quais somente o autor e o destinatário têm acesso ao seu
conteúdo, consuma-se no LOCAL EM QUE A VÍTIMA TOMOU CONHECIMENTO DO CONTEÚDO OFENSIVO.
160
Provas
► Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério
Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:
I - A prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e
II - Houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos
ou em infrações penais conexas.
► Art. 249. A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.
→ Não se veda a realização de busca por profissional do sexo masculino.
► Exame pericial
→ Indispensabilidade (é obrigatório)
• Exame direto: Exame nos Vestígios, ex: no local do crime, na arma...
• Exame indireto: Exame nos dados secundários, ex: documentos, laudos...
• Não havendo vestígios ou desaparecidos:
→ A prova testemunhal poderá suprir-lhe a sua falta
► Peritos:
• Oficial: Apenas 1 perito (exceto nas perícias complexas, que abranjam mais de uma área de conhecimento) é servidor público.
• Não oficial: Nomeado pela autoridade, 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma, preferencialmente na área específica.
► Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a
confissão do acusado.
→ Na forma indireta, o exame pode ser suprimido pela prova testemunhal.
• Tem prioridade no corpo e delito (Apenas mulher, criança, idoso e deficiente)
→ Violência doméstica e familiar contra mulher;
→ Violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.
• O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua
preservação.
161
• A defesa deverá se manifestar após a acusação, podendo refutar argumentos e contrariar provas;
• Incumbe à acusação e à defesa a produção das provas.
• Presume-se a inocência do réu. Deve responder em liberdade, salvo se ocorrem motivos que justifiquem a prisão.
• O réu é sujeito de direitos e não mais objeto da investigação;
• As provas não são taxativas e não possuem valores preestabelecidos.
► Busca e apreensão
→ Art. 242. A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.
→ Art. 243. O mandado de busca deverá:
I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso
de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;
II - mencionar o motivo e os fins da diligência;
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.
§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de busca.
§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de
delito.
→ Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na
posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca
domiciliar.
→ Art. 245. As buscas domiciliares SERÃO EXECUTADAS DE DIA, SALVO se o morador CONSENTIR que se realizem à noite, e, antes
de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.
STJ - Não existe exigência legal de que o mandado de busca e apreensão detalhe o tipo de documento a ser apreendido, ainda que de
natureza sigilosa.
► A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
163
Prisões e medidas cautelares diversas da prisão
Prestação Pecuniária
• Destinada a vítima.
• Natureza de pena alternativa.
• Em caso de descumprimento injustificado, a lei PERMITE sua conversão em privativa de liberdade.
Multa
►CPP Art. 337. - Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta
a ação penal, o valor que a constituir, atualizado, será restituído sem desconto.
►Art. 311. - Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva.
TIPOS DE FLAGRANTE
► Flagrantes LÍCITOS
• Próprio – Está cometendo, acaba de cometer, é surpreendido.
• Impróprio/Quase flagrante/Irreal – Perseguido, logo após de cometer o crime.
• Ficto/presumido – É encontrado com objetos que comprovem sua autoria → SEM PERSEGUIÇÃO.
• Esperado – Os policiais aguardam o melhor momento de agir, ainda não há situação de flagrância.
• Prorrogado/ação controlada/ diferido – Já existe situação de flagrância, entretanto os policiais querem fazer uma apreensão maior, por
isso, fazem uma “ação controlada”.
► Flagrantes ILÍCITOS
• FLAGRANTE PREPARADO [PREPARAÇÃO, INSTIGAR]: Ocorre quando alguém, instiga o agente a praticar o delito.
• FLAGRANTE FORJADO/MAQUINADO/URDIDO [FORJAR O CRIME, CRIAR]: Ocorre quando alguém CRIA um crime
inexistente.
► Na Instrução Processual será nessa ordem! Na fase da Investigação Criminal, não existe ordem definida.
► A lavratura do auto de prisão em flagrante deve ser realizada pela autoridade policial do lugar em que se EFETIVOU A PRISÃO,
devendo os atos posteriores serem praticados pela autoridade do local onde a infração penal se consumou, e caso ocorra de ser lavrado em
local distinto, NÃO é caso de nulidade do ato administrativo.
►Auto de prisão em flagrante delito → Competência da AUTORIDADE POLICIAL → Na FALTA ou no impedimento do escrivão,
qualquer pessoa DESIGNADA pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
164
PRISÃO PREVENTIVA → PRISÃO DOMICILIAR
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será
substituída por prisão domiciliar, desde que:
I - Não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça à pessoa;
II - Não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.
• A Lei 13.964/2019 excluiu a possibilidade de o Juiz decretar cautelares de ofício no INQUÉRITO POLICIAL. Somente mediante
requerimento do MP ou representação da autoridade policial.
• O juiz quando provocado, no curso do IP, pode aplicar a medida que achar melhor adequada ao caso concreto (nesse sentido, STJ).
►Art. 322. Delegado pode conceder fiança em crimes que tenham pena máxima IGUAL OU INFERIOR a 4 anos.
• Porque 4 anos? Porque até 4 anos NÃO CABE PRISÃO PREVENTIVA.
165
► A prisão preventiva SOMENTE será determinada quando NÃO for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o
art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser JUSTIFICADO de forma fundamentada nos
elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada.
► Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento
do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
• JUIZ NÃO PODE DECRETAR PREVENTIVA DE OFÍCIO.
► Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante
delito.
Prisão somente após Prisão por flagrante de Prisão por ordem escrita Prisão por ordem escrita Presença da OAB para
sentença condenatória crime inafiançável do Tribunal/Órgão do Tribunal competente lavrar o APF em caso de
Especial competente para para o julgamento deles prisão em flagrante no
o julgamento deles exercício de suas funções
Prisão por flagrante de Prisão por flagrante de Nos demais, casos, basta
crime inafiançável crime inafiançável comunicação à seccional
da OAB
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao Juiz Competente, ao Ministério
Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
• Comunicação da prisão → IMEDIATAMENTE – JUIZ, MP, FAMILIA, PESSOA INDICADA.
• AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE E NOTA DE CULPA → 24 HORAS (Prazo começa a contar a partir da CAPTURA do preso)
→ APF contém o Motivo da prisão, nome do condutor e nome das testemunhas.
→ Nota de culpa possui nome do condutor, testemunhas e motivo da prisão (NÃO HÁ O NOME DAS VITIMAS) – Formaliza a primeira
imputação criminal
► Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o
juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o
membro do Ministério Público.
→ É vedada a presença dos agentes policiais responsáveis pela prisão ou pela investigação durante a audiência de custódia.
→ Se o prazo não for respeitado, deverá relaxar a prisão.
► Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério
Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
• Relaxar a prisão ilegal;
• Converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão;
• Conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
► Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
• O mandado irá conter:
→ Será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;
→ Designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;
→ Mencionará a infração penal que motivar a prisão;
→ Declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;
→ Será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.
166
Medidas assecuratórias
► 3 espécies (Sequestro, hipoteca legal e arresto)
• Sequestro – Atinge os bens imóveis, produto de crime, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.
→ Ordenar sequestro em qualquer fase do processo ou antes de oferecida a denúncia, Ofício pelo juiz, requerimento do MP, ofendido ou
autoridade policial.
→ Basta indícios para decretação do sequestro
→ Art. 133-A. O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, apreendido ou sujeito a qualquer
medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública, do sistema prisional, do sistema socioeducativo, da Força Nacional de Segurança
Pública e do Instituto Geral de Perícia, para o desempenho de suas atividades.
§ 1º O órgão de segurança pública participante das ações de investigação ou repressão da infração penal que ensejou a constrição do bem terá
prioridade na sua utilização. → AJUDOU, TEM PRIORIDADE!
• Hipoteca Legal - poderá ser requerida pelo ofendido em qualquer fase do processo, desde que haja certeza da infração e indícios
suficientes da autoria.
• Arresto - poderá ser decretado de início, revogando-se, porém, se no prazo de 15 dias não for promovido o processo de inscrição da hipoteca
legal.
167
Procedimento comum ordinário, sumário e sumaríssimo
► Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 anos de pena privativa de liberdade
► Sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade
► Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e
ordenará a CITAÇÃO DO ACUSADO para responder à acusação, por escrito, no PRAZO DE 10 DIAS.
168
Lei de Prisão Temporária
PRISÃO TEMPORÁRIA
• A prisão temporária é modalidade de prisão provisória, de natureza cautelar, decretada pelo juiz, com o objetivo de investigar crimes mais
graves.
• Não pode ser decretada de ofício pelo juiz. (É solicitada via requerimento do MP ou representação da autoridade policial / Delegado).
• Conforme o STJ, a prisão temporária não pode ser mantida após o recebimento da denúncia pelo juiz.
• Somente pode ser decretada no CURSO DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, antes de instaurado o processo penal judicial. Em outras
palavras, NUNCA pode ser decretada durante a AÇÃO PENAL.
• Possui prazo de duração de 5 dias, prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade.
• Se o crime investigado for HEDIONDO ou assemelhado a hediondo (tráfico, tortura e terrorismo), o prazo será de 30 + 30, em caso de
extrema e comprovada necessidade.
• A partir do recebimento da representação ou do requerimento, o juiz terá o prazo de 24 horas para decretá-la e fundamentá-la.
→ Em caso de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, DEVE ouvir o MP.
• A prisão temporária somente pode ser decretada para investigar um dos delitos taxativamente elencados:
• Tráfico de drogas
• Homicídio doloso
• Extorsão / extorsão mediante sequestro
• Roubo
• Estupro
• Sequestro ou cárcere privado
• Associação criminosa
• Quadrilha ou bando
• Genocídio
• Envenenamento com resultado morte
• Rapto violento
• Atentado violento ao pudor
• SISTEMA FINANCEIRO
• Epidemia com resultado morte
• Terrorismo
169
Lei 9.296 - Interceptação Telefônica
► Art. 4º§ 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os
pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.
► Prazo de 15 dias renovável por igual período quantas vezes se fizer necessário.
► A interceptação telefônica somente é cabível nas infrações penais punidas com RECLUSÃO!
170
Lei Maria da Penha
► A vítima é sempre a mulher em situação de violência doméstica.
→ Precisa do DOLO motivado por gênero.
► Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao
agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA, entre outras:
I - SUSPENSÃO da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente.
II - Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III - Proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;
IV - Restrição ou Suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;
V - Prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
VI – Comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e
VII – Acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio.
► Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento;
II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor;
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;
IV - determinar a separação de corpos.
V - determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica mais próxima do seu domicílio, ou a transferência
deles para essa instituição, independentemente da existência de vaga.
VI – conceder à ofendida auxílio-aluguel, com valor fixado em função de sua situação de vulnerabilidade social e econômica, por período não
superior a 6 (seis) meses – Atualização 2023
► Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e
familiar, ou de seus dependentes, o agressor será IMEDIATAMENTE afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
I - Pela AUTORIDADE JUDICIAL - JUIZ;
III - Pelo POLICIAL, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.
→ No caso dos incisos II e III, o juiz será comunicado em até 24 horas e decidirá sobre a MANUTENÇÃO ou REVOGAÇÃO da medida.
→ Risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.
► Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à
representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério
Público.
• EXCEÇÃO: CÓDIGO PENAL OFERECEU SE FUDEU, MARIA DA PENHA, RECEBEU
► Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 horas:
I - Conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;
II - Determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso;
III - Comunicar ao MP para que adote as providências cabíveis.
► Fixação do valor mínimo para reparação dos danos morais e Lei Maria da Penha
• Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título
de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia,
e independentemente de instrução probatória.
► Nas hipóteses de ameaças por meio de redes sociais como o Facebook e aplicativos como o WhatsApp, o juízo competente para
o julgamento de pedido de medidas protetivas é aquele de onde a VÍTIMA TOMOU CONHECIMENTO DAS INTIMIDAÇÕES, por ser
este o local de consumação do crime previsto pelo artigo 147 do CP.
► O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:
I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;
II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.
► Em caso de violência doméstica contra mulher cabe prisão preventiva decretada de ofício pelo Juiz em qualquer fase do inquérito ou
instrução.
→ JURISPRUDÊNCIA STJ – NÃO CABE DE OFÍCIO PELO JUIZ.
171
► Não existe TCO na maria da penha, não se aplica JECRIM (Composição dos danos civis, sursis do processo, transação penal)
→ SEMPRE APF, SEMPRE!
172
CRIMINOLOGIA
Criminologia
► O Método De Estudo da Criminologia reúne as seguintes características:
• Empirismo – Observação e experiência.
• Interdisciplinaridade
• Visão Indutiva da Realidade (Dedutiva é o direito penal)
• Ciência prática
► a Criminologia não é:
• NÃO É UMA CIÊNCIA DO DEVER-SER (isso é Direito Penal)
• NÃO É DOGMÁTICA,
• NÃO É NORMATIVA,
• NEM TEORÉTICA,
• NEM JURÍDICA e
• NEM ABSTRATA.
TIPOS DE VITIMIZAÇÃO
• VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA - É o processo através do qual um indivíduo sofre direta ou indiretamente os efeitos nocivos ocasionados
pelo delito (em regra materiais ou psíquicos).
Ex: vítima de roubo – efeito direto: subtração do patrimônio, indireto: trauma pela violência.
• VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA - É entendida como o sofrimento suportado pela vítima em razão da burocratização estatal nas fases de
inquérito e de processo.
Ex: vítima de crime sexual que em que muitas vezes deverá reviver o fato criminoso por meio de interrogatórios, declarações e exames de
corpo de delito, além de submeter-se a situações constrangedoras, como o reencontro com o delinquente.
Ex: É a coisificação, pelas esferas de controle formal do delito, da pessoa ofendida, ao tratá-la como mero objeto e com desdém durante a
persecução criminal.
• VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA - A ausência de receptividade social, bem como a omissão estatal no atendimento da vítima, que em
diversos casos se vê compelida a alterar sua rotina, os ambientes de convívio e círculos sociais em razão da estigmatização causada pelo delito.
Ex.: a segregação social sentida pelas vítimas de crimes sexuais e as consequências da divulgação não autorizada de fotos ou vídeos íntimos nas
redes sociais.
• HETEROVITIMIZAÇÃO: Corresponde à “auto recriminação da vítima” diante de um crime cometido, por meio da busca pelas razões que
a tornaram, de modo provável, responsável pela prática delitiva.
Ex.: ter deixado a porta de um automóvel sem a trava ou ter assinado uma folha de cheque que estava em branco.
► CONTROLE SOCIAL - São as instituições, estratégias e sanções sociais que pretendem promover a submissão dos indivíduos aos
modelos e normas comunitárias de modo orientador e fiscalizador.
• CONTROLE SOCIAL FORMAL (PARA O MAL - FOR MAL) realizado pelo Estado, caracterizado pelo Sistema de Justiça Criminal.
Mais rigoroso e conotação político-criminal – Polícias, Poder Judiciário, MP, Administração Prisional.
→ Polícia Judiciária (1ª seleção)
→ MP (2ª seleção)
→ Judiciário (3ª seleção)
• CONTROLE SOCIAL INFORMAL (INFORMA O MAL – EDUCAÇÃO): realizado pela sociedade civil, com nítida visão preventiva e
educacional – família, amigos, mídia, opinião pública, religião, ambiente de trabalho, etc.
→ Quando as formas de controle social informal falham, aparecem as formas de controle formal
► PREVENÇÃO PRIMÁRIA (antes) - Medidas de médio e longo prazo que atingem a raiz do conflito criminal.
→ Investimentos em educação, trabalho, bem-estar social, etc;
► PREVENÇÃO SECUNDÁRIA (durante) - Atua onde o crime se manifesta ou se exterioriza. As chamadas “zonas quentes de
criminalidade”. Tem em suas principais manifestações a atuação policial.
→ Exemplos: Programas de ordenação urbana e melhora do aspecto visual das obras arquitetônicas;
► PREVENÇÃO TERCIÁRIA (depois) - Possui um destinatário específico, o recluso (preso).
→ Possui objetivo certo: ressocialização do preso, evitando a reincidência.
► PREVENÇÃO GERAL: A pena imposta ao delinquente condenado tem a finalidade de intimidação.
173
► PREVENÇÃO ESPECIAL: Busca a reeducação do delinquente e sua recuperação, atendendo assim ao fato de que o delito é permeado
por fatores endógenos (oriundos do corpo físico do indivíduo) e exógenos (aqueles de caráter social).
• CRIMINOSOS NATO: É um indivíduo degenerado, é geneticamente determinado à delinquência, podendo ser identificados por seus
caracteres físicos e fisiológicos, como tamanho da mandíbula, a conformação do cérebro, a estrutura óssea e hereditariedade biológica,
referida como ATAVISMO (LOMBROSO, 2007, p. 195)
• CRIMINOSO OCASIONAL ou DE OCASIÃO: Apresenta predisposição hereditária e assume hábitos criminosos por influências de
circunstâncias ambientais, apenas eventualmente pratica delitos.
BIZU: CRIMINOSO OCASIONAL, lembra de AMBIENTAL.
• CRIMINOSO LOUCO: Considerado perverso, louco moral, alienado mental, que deve permanecer internado em manicômio.
• CRIMINOSO PASSIONAL ou POR PAIXÃO: Age de forma impulsiva. Tem característica de ser nervoso, exaltado e irrefletido
► Criminologia clínica é uma ciência interdisciplinar que visa analisar o comportamento criminoso e estudar estratégias de intervenção junto
ao encarcerado, às pessoas envolvidas com ele e com a execução de sua pena. Busca conhecer o encarcerado como pessoa, conhecer as
aspirações e as verdadeiras motivações de sua conduta criminosa.
→ Consiste na aplicação dos conhecimentos teóricos da criminologia geral para o tratamento dos criminosos, visando conhecê-lo, verificar
as razões que o levaram a praticar crimes e promover a sua ressocialização.
► Criminologia Geral consiste na sistematização, comparação e classificação dos resultados obtidos no âmbito das ciências criminais acerca
do crime, criminoso, vítima, controle social e criminalidade.
► O Prognóstico Criminológico é a parte que se segue ao diagnóstico e dele se deduz, na qual os técnicos expõem sua pressuposição sobre os
possíveis desdobramentos futuros da conduta do examinando. – Reincidência.
► Prognóstico clínico é aquele em que é feito um detalhamento do criminoso, por meio da interdisciplinaridade: médicos, psicólogos,
assistentes sociais etc.
► Prognóstico estatístico é aquele em que há tabelas de predição que não levam em conta certos fatores internos e só servem para orientar o
estudo de UM TIPO ESPECÍFICO DE CRIME e de seus autores (condenados).
► Profiling Criminal é um dos ramos da análise psíquica e comportamental identificada como “perfilamento” e consiste num processo de
análise criminológica que une as competências do investigador criminal e do especialista em comportamento humano. O principal objetivo
do Profiling Criminal é a compreensão de padrões psicológicos e comportamentais, com o intuito de contribuir com investigações por
meio de tipologias e de probabilidades de predição comportamental.
→ Não há o que se falar em ciência e sim de uma técnica aplicada com o fim de contribuir nas investigações.
• Ressocializador: visa não apenas à punição do criminoso, mas também à sua reinserção social;
• Integrador: tem como objetivo a reparação dos danos causados pela prática criminosa;
174
• Neoclássico: propõe a certeza da punição como um fator dissuasório. Foca no bom funcionamento do sistema criminal como forma de
prevenção e descenso da criminalidade.
175
História da Criminologia
• Para Zaffaroni, a criminalização SECUNDÁRIA possui seletividade e vulnerabilidade porque exerce poder punitivo sobre pessoas em face
de suas fraquezas, por exemplo, moradores de rua, usuários de droga.
→ Este fenômeno guarda íntima relação com o movimento criminológico conhecido como labelling approach (TEORIA DA REAÇÃO
SOCIAL, da rotulação ou do etiquetamento social): Aqueles que integram a população criminosa são rotulados ou etiquetados como
sujeitos contra quem normalmente se dirige o poder punitivo estatal.
► Teorias do CONFLITO (PROGRESSISTAS) social - De cunho argumentativo e mais progressista, sustentam que a sociedade está
sujeita a mudanças contínuas, pois há dentro da sociedade uma luta permanente pelo poder, razão pela qual seus elementos cooperam para a
dissolução, de modo que caberá ao controle social a partir da força e da coerção, e não da voluntariedade dos personagens, promover a
harmonização social. Com a imposição da ordem e da coesão social, garante-se o poder vigente e estabelecem-se relações de dominação e
sujeição.
• Quem namora quer CONFLITO:
→ Reação social, Etiquetamento (Labelling Approach), interacionismo simbólico.
→ Criminologia Crítica/MARXISTA.
TEORIAS DO CONSENSO
• A Teoria Ecológica ou da Escola de Chicago parte do pressuposto em que a criminalidade é fruto de uma DESORGANIZAÇÃO
SOCIAL, faz parte das teorias sociológicas que dão ênfase aos fatores sociais como causadores da criminalidade, não se baseia em critérios
individuais, ou seja, ligados ao criminoso, como causadores da criminalidade.
→ A cidade PRODUZ a delinquência.
• Teoria da Anomia: A anomia é uma situação social em que há falta de coesão e ordem, especialmente, no tocante a normas e valores
sociais. Essa escassez resultaria em uma sociedade levada a um estado de precariedade pela falta de ordem, de modo que cada um seguiria
suas próprias normas individuais.
→ Autores: Robert Merton e Émile Durkheim
→ Conceito de CRIME COMO FATO SOCIAL → ÉMILE DURKHEIM .
→ FENÔMENO NORMAL DA SOCIEDADE!
→ Sua ocorrência deve ser tolerada de forma razoável
• Teoria da Subcultura Delinquente: Defende a existência de uma subcultura da violência, que faz com que alguns grupos passem a aceitar a
violência como um modo normal de resolver os conflitos sociais. Sustenta que algumas subculturas, na verdade, valorizam a violência, e,
assim como a sociedade dominante impõe sanções àqueles que deixam de cumprir as leis, tratando com desdém ou indiferença os indivíduos que
não se adaptam aos padrões do grupo.
• Teoria da Associação Diferencial: O comportamento criminoso dos indivíduos tem sua gênese pela aprendizagem, bem como contato com
padrões de comportamento favoráveis à violação da lei.
→ Comportamento é aprendido, nunca herdado!
→ Autor: Edwin Sutherland
TEORIAS DO CONFLITO
• Teoria Critica: Sustenta que a criminalidade da classe dos pobres é questionada/investigadas, no entanto, na classe alta isso não
aconteceria. Parte da ideia de que exista uma certa seletividade por parte do controle social para com os crimes cometidos e seus autores.
→ Os desdobramentos dessa teoria são o neorrealismo de esquerda, o minimalismo penal (direito penal mínimo) e o abolicionismo penal;
→ A prisão é relacionada com o surgimento do capitalismo.
→ A solução para o problema do crime depende da eliminação da exploração econômica e da opressão política de classe.
→ Base marxista.
→ Argumentativa
176
• Teoria do Etiquetamento (Labelling Approach): Marcada pela ideia de que as noções de crime e criminoso são construídas socialmente a
partir de uma definição imputada ao sujeito, ou seja, uma espécie de etiqueta. O seu Modus operandi, seus antecedentes, suas características,
tatuagens, condições pessoais contribuiriam para que ele seja rotulado como delinquente ou não. Segundo esse entendimento, a criminalidade
não é uma propriedade inerente a um sujeito, mas uma “etiqueta” atribuída a certos indivíduos que a sociedade entende como delinquentes.
→ Autores: Erving Goffman, Edwin Lemert e Howard Becker
► ESCOLA CLÁSSICA (Pré-científica – Iluminismo) - Baseada no livre arbítrio - Beccaria, Carrara: Não há preocupação com a
prevenção do delito, visa retribuir o mal com o mal (teoria absoluta da pena). O indivíduo comete crime pelo livre arbítrio. – Bem contra o
mal
• Jusnaturalismo (direito natural, de Grócio), que decorria da natureza eterna e imutável do ser humano
• Contratualismo (contrato social ou utilitarismo, de Rousseau), em que o Estado surge a partir de um grande pacto entre os homens, no
qual estes cedem parcela de sua liberdade e direitos em prol da segurança coletiva”.
→ O alicerce filosófico da Escola Clássica (para ambas teorias) é o livre-arbítrio.
► ESCOLA POSITIVISTA - Vê o crime a partir de seus fatores biológicos e sociais, os comportamentos sociais estão sujeitos
ao determinismo - Defensor Lombroso (ou positivismo criminológico, escola Antropológica, Naturalista ou Realista.)
→ Surgiu como uma crítica à escola Clássica.
→ Com o despontar da filosofia positivista e o florescimento dos estudos biológicos e sociológicos, nasce a escola positiva. Essa escola, produto
do naturalismo, sofreu influência da doutrina evolucionista (Darwin, Lamarck);
► A TERZA SCUOLA ITALIANA (ITALIANA – INDIVIDUAL) - também denominada de Escola Crítica ou Eclética, surgiu na Itália em
1891 e teve como maior expoente Manuel Carnavale. Sua criação dá ensejo ao surgimento do chamado positivismo crítico.
• Trabalha o conceito de Imputabilidade Moral, substituindo-se o livre-arbítrio pelo determinismo psicológico;
• A pena tem função defensiva ou preservadora da sociedade e somente pode ser aplicada aos imputáveis, ao passo que aos inimputáveis se
aplica a medida de segurança.
• Nega a absorção do Direito Penal pela Sociologia Criminal.
• Atribui à pena um caráter aflitivo com a finalidade de defesa social e, para 0 controle da criminalidade, defende a necessidade de uma
reforma social.
• Crime como fenômeno social e Individual.
► MARXISMO/CRÍTICA - A responsabilidade do crime é da sociedade e o delinquente é convertido em vítima, pois este é produto da
estrutura econômica do Estado.
► CRIMINOLOGIA SOCIALISTA: No fim do século XIX surge, ainda, a criminologia socialista em sentido amplo: Explica o crime a partir
da natureza da sociedade capitalista. Sua crença baseia-se no desaparecimento sistemático ou redução do crime depois de instaurado o
socialismo
► CRIMINOLOGIA CULTURAL se refere a uma teoria pós estruturalista, que vai estudar não só as condições materiais como importantes
para o crime, como fazia a Escola de Chicago, mas também questões internas do indivíduo, os sentidos que ele dá à pratica do crime, os
símbolos, a linguagem.
177
► Quando falar em política criminal, o que me ajuda a lembrar do Franz Von Liszt é ler assim: polisztica criminal.
• Os postulados da Escola de Política Criminal foram:
→ O método indutivo-experimental para a Criminologia;
→ A distinção entre imputáveis e inimputáveis (pena para os normais e medida de segurança para os perigosos);
→ O crime como fenômeno humano-social e como fato jurídico;
→ A função finalística da pena – prevenção especial; e
→ A eliminação ou substituição das penas privativas de liberdade de curta duração.
178
Criminologia (Manual Esquemático de Criminologia)
CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS
► Funções: programas de prevenção, técnicas de intervenção e modelos ou sistemas de resposta ao delito, em outras palavras, explicar e
prevenir o crime, intervindo na pessoa do infrator e da vítima, avaliando os diferentes modelos de resposta ao crime.
OBJETOS
►Delinquente:
• Escola clássica – o criminoso era um ser que pecou, que optou pelo mal, embora pudesse e devesse escolher o bem.
• Escola Positiva - o criminoso era um ser atávico, preso a sua deformação patológica (às vezes nascia criminoso).
• Escola Correcionalista (de grande influência na América espanhola) - o criminoso era um ser inferior e incapaz de se governar por si
próprio, merecendo do Estado uma atitude pedagógica e de piedade.
• Marxismo - o criminoso como vítima inocente das estruturas econômicas.
► Vítima: toda pessoa física ou jurídica e ente coletivo prejudicado por um ato ou omissão humana que constitua infração penal, levando-
se em conta as referências feitas ao conceito de crime pela criminologia.
• Vitimização primária é aquela que se relaciona ao indivíduo atingido diretamente pela conduta criminosa.
• Vitimização secundária é uma consequência das relações entre as vítimas primárias e o Estado, em face da burocratização de seu
aparelho repressivo (Polícia, Ministério Público etc.).
• Vitimização TERCIÁRIA é aquela decorrente de um excesso de sofrimento, que extrapola os limites da lei do país, quando a vítima é
abandonada, em certos delitos, pelo Estado e ESTIGMATIZADA pela comunidade, incentivando a CIFRA NEGRA (crimes que não são
levados ao conhecimento das autoridades).
→ Controle Social: Conjunto de mecanismos e sanções sociais que buscam submeter os indivíduos às normas de convivência social.
→ Controle Social Informal (família, escola, religião, profissão, clubes de serviço etc.), com nítida visão preventiva e educacional
→ Controle Social Formal (Polícia, Ministério Público, Forças Armadas, Justiça, Administração Penitenciária etc.), mais rigoroso que aquele e
de conotação político-criminal.
→ Policiamento comunitário: Junção do controle informal e formal
MÉTODO E FINALIDADE
• Fins básicos: Informar a sociedade e os poderes constituídos acerca do crime, do criminoso, da vítima e dos mecanismos de controle
social e prevenção criminal também.
FUNÇÕES
• Desenhar um diagnóstico qualificado e conjuntural sobre o delito, entretanto convém esclarecer que ela não é uma ciência exata, capaz de
traçar regras precisas e indiscutíveis sobre as causas e os efeitos do ilícito criminal.
CLASSIFICAÇÃO DA CRIMINOLOGIA
• Criminologia Geral consiste na sistematização, comparação e classificação dos resultados obtidos no âmbito das ciências criminais acerca
do crime, criminoso, vítima, controle social e criminalidade.
• Criminologia Clínica consiste na aplicação dos conhecimentos teóricos da criminologia geral para o tratamento dos criminosos, visando
conhecê-lo, verificar as razões que o levaram a praticar crimes e promover a sua ressocialização.
• Criminologia Científica - conceitos e métodos sobre a criminalidade, o crime e o criminoso, além da vítima e da justiça penal; criminologia
aplicada (abrange a porção científica e a prática dos operadores do direito);
• Criminologia Analítica - Verificação do cumprimento do papel das ciências criminais e da política criminal; e
• Criminologia Crítica ou Radical - Negação do capitalismo e apresentação do delinquente como vítima da sociedade, tem no marxismo
suas bases.
• Criminologia Cultural - Se preocupa com as relações e interações do homem na sociedade de consumo, que se utiliza da mídia para
projetar suas diretrizes, de modo que a propaganda, o marketing e o contexto cultural possam contribuir para a mitigação do problema da
criminalidade.
► Outras classificações:
• Criminologia da Reação Social - Criação das leis penais referentes à conduta desviante.
179
• Criminologia Organizacional - Envolve além da criação das normas penais, a violação de tais regras e as formas de reação social.
• Criminologia Verde (green criminology) - Estuda a responsabilidade penal das pessoas jurídicas nos delitos ambientais com vistas à
preservação da biodiversidade.
• Criminologia do Desenvolvimento – Estuda as variáveis do comportamento criminoso ao longo do desenvolvimento da vida do
indivíduo.
• Criminologia Midiática - Desprovida de caráter científico e impulsionada pela mídia, com nítido caráter de seletividade penal e
populismo criminal.
• Criminologia Feminista - Reação ao sexismo penal, oposição à violência sofrida por mulheres no ambiente familiar/doméstico.
• Criminologia Queer - diz respeito ao gênero e à sexualidade.
Violência simbólica (cultura homofóbica): decorre do discurso social de inferioridade com base nas diferenças sexuais;
Violência institucional (homofobia de Estado): ocorre com o processo de estigmatização pelo direito penal e de patologização das diferenças;
Violência interpessoal (homofobia individual): decorre da diferenciação estabelecida em face da violência real, por atos de agressão física
perpetrados contra os queers
Exemplo: agressões de grupos contra homossexuais nas ruas, violência e exclusão em escolas contra o LGBT etc.
180
História da Criminologia (Manual Esquemático de Criminologia)
► Escola Clássica – Princípios fundamentais:
• O crime é um ente jurídico; não é uma ação, mas sim uma infração (Carrara);
• A punibilidade deve ser baseada no livre-arbítrio;
• A pena deve ter nítido caráter de retribuição pela culpa moral do delinquente (maldade), de modo a prevenir o delito com certeza, rapidez e
severidade e a restaurar a ordem externa social;
• Método e raciocínio lógico-dedutivo.
► Escola Positiva
• 3 fases: Antropológica (Lombroso), Sociológica (Ferri), Jurídica (Garófalo).
• Lombroso – Pai da antropologia
→ Criminoso nasce criminoso – determinismo biológico
► Terza Scuola
• Postulados:
→ Distinção entre imputáveis e inimputáveis;
→ Responsabilidade moral baseada no determinismo (quem não tiver a capacidade de se levar pelos motivos, deverá receber uma medida de
segurança);
→ Crime como fenômeno social e individual;
→ Pena com caráter aflitivo, cuja finalidade é a defesa social.
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Estatística Criminal, cifra negra e prognóstico criminal (Manual Esquemático de Criminologia)
► Prognósticos criminais
• Prognósticos clínicos são aqueles em que se faz um detalhamento do criminoso, por meio da interdisciplinaridade: médicos, psicólogos,
assistentes sociais etc.
• Prognósticos estatísticos são aqueles baseados em tabelas de predição, que não levam em conta certos fatores internos e só servem para
orientar o estudo de um tipo específico de crime e de seus autores (condenados).
→ Fatores psicoevolutivos: evolução da personalidade do agente
→ Fatores jurídico-penais: vida delitiva do indivíduo, antecedentes criminais, tipos de crime etc.
→ Fatores ressocializantes (Penitenciários): aproveitamento das medidas repressivas – inadaptação à disciplina carcerária, nulo ajuste ao
trabalho interno etc.
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DIREITOS HUMANOS
• 1º Geração: liga o PC (Políticos e Civis) → Liberdade, Direitos negativos, “Revolução Gloriosa, Independência Americana e Revolução
Francesa”.
• 2º Geração: aperta ESC (Econômicos, Sociais e Culturais) → Igualdade material, Direitos positivos, “Revolução Mexicana e Revolução
Russa, Revolução Industrial e Pós-1º Guerra Mundial”
→ Prestação positiva do Estado: Educação, saúde, alimentação, lazer, transporte, segurança.
• 3º Geração: coloca o CD (Coletivos e Difusos) - CESPE INSERE “PAZ” COMO 3a GERAÇÃO. → Fraternidade, Solidariedade, Direitos
Difusos, Pós segunda guerra mundial, Direito de todos os homens!
→ Pós-2ª Guerra Mundial
► Direitos propriamente ditos (visam reconhecimento jurídico de pretensões inerentes à dignidade de todo ser humano)
• São os Direitos Humanos
► Garantias fundamentais (asseguram os direitos propriamente ditos).
► Não existe Cidadania Global – CESPE
► A CORTE Interamericana de Direitos Humanos é de natureza civil e não possui competência criminal.
→ Ela apura possíveis responsabilidades dos Estados partes e NÃO JULGA PESSOAS.
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► Direito Humanitário → Primeira Guerra Mundial
→ É associado a locais de guerra, é específico.
→ A proteção abrange tanto aqueles envolvidos diretamente no conflito (como os soldados) quanto os civis, bem como restringindo o uso de
armas de letalidade excessiva, como as armas biológicas.
• I Convenção de Genebra protege os soldados feridos e enfermos durante a guerra terrestre.
• II Convenção de Genebra protege os militares feridos, enfermos e náufragos durante a guerra marítima.
• III Convenção de Genebra aplica-se aos prisioneiros de guerra.
• IV Convenção de Genebra concede proteção aos civis, inclusive em território ocupado.
► Direitos Humanos → Segunda Guerra Mundial
► A doutrina considera o PRIMEIRO DOCUMENTO marco de afirmação dos direitos humanos a Magna Carta Inglesa, de 1.215.
- O devido processo legal.
- A proporcionalidade entre a gravidade do delito e a magnitude da pena.
- A liberdade para se obter justiça.
• Limitou o poder do rei na época.
→ A Petition of rights, em 1628; → Estender aos súditos do Monarca alguns direitos que já tinham sido enunciados pela Magna Carta de
1215.
→ o Habeas Corpus Act, em 1679; → Consagra a garantia de proteção dos indivíduos diante de restrições de liberdade arbitrárias.
→ o Bill of rights, em 1689 → Consagra a Supremacia do Parlamento sobre a vontade do Rei, encerrando, desta forma, a monarquia
absolutista e instaurando o regime da monarquia constitucional.
► Declaração Universal dos Direitos Humanos → Primeiro documento a tratar no âmbito mundial dos Direitos Humanos.
• Declarada 3 anos após a Segunda Guerra Mundial, em 1948.
• Foi o primeiro documento a tratar dos direitos humanos com abrangência mundial.
► Para o Jusnaturalismo, os direitos humanos fazem parte de uma ORDEM SUPERIOR, sendo universais e imutáveis.
► Para a Teoria Positivista, os direitos humanos só podem existir através de normas escritas, criadas pelo Estado.
→ Hans Kelsen contribuiu para o desenvolvimento dessa teoria
► A Teoria Moralista baseia os Direitos Humanos na mescla de experiência e consciência moral de uma sociedade. Se pauta na convicção
social acerca da necessidade da proteção de determinado valor. – Teoria Moralista = Convicção social.
→ É a teoria mais aceita na sociedade!!
► A Liga das Nações não foi vitoriosa em sua missão. Criada após a Primeira Guerra Mundial, o seu objetivo era evitar novos conflitos
desastrosos para a humanidade. Contudo, por defeitos estruturais – por exemplo, não contava com a participação de grandes potências bélicas.
Em contrapartida a sua existência, nações perdedoras da Primeira Guerra acreditavam que só teriam seu orgulho restaurado com o fortalecimento
bélico – campo fértil para o crescimento das ideias totalitárias e populistas da época. Assim, podemos considerar o fracasso da existência da
Liga a eclosão da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial.
► Educação
• Grau elementar → Gratuito → Obrigatório
• Grau fundamental → Gratuito
• Grau técnico profissional → Acessível a todos
• Grau superior → Baseado no mérito.
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LINHA DO TEMPO COM MARCOS IMPORTANTES PARA A AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS
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Direitos humanos na Constituição Federal.
► É função do Congresso Nacional, resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional, podendo aprová-los ou rejeitá-los, independente da matéria.
• Congresso Nacional → Firewall do Brasil
► CF/88. Art. 109. § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República (PGR), com a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá
suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência
para a Justiça Federal. → STJ PARA O STF
• Tratados → Sobre Direitos Humanos → Aprovado em 2 Turnos + 3/5 DOS VOTOS em cada casa → Emenda Constitucional.3
• Tratados → Sobre Direitos Humanos antes da EC ou não aprovados pelo rito das emendas constitucionais → Supralegal.
→ Votado por maioria simples
• Tratados → Sem ser Direitos Humanos → Lei Ordinária.
• Não é AUTOMÁTICA e INTEGRAL. Tais direitos sujeitam-se à RESERVA DO POSSÍVEL OU MÍNIMO EXISTENCIAL.
► Os tratados de direitos humanos (o PSJCR se enquadra) que tiverem sido incorporados antes da emenda constitucional nº45/04 terão
natureza jurídica de norma supralegal.
• O PSJCR (Pacto São José da Costa Rica) foi internalizado no ordenamento jurídico brasileiro em 1992.
► Assinatura do Tratado: Compete privativamente ao presidente da república celebrar tratados, convenções e atos internacionais sujeitos
a referendos do Congresso Nacional.
► Aprovação pelo Congresso Nacional: É da competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos
ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
► Efeito Cliquet → Proibição do retrocesso, tem relação com a característica de historicidade dos direitos humanos.
► Mecanismos Convencionais: previstos em tratados de DHs; aplicam-se SOMENTE aos países signatários dos tratados internacionais.
• Rígidos, estritos
► Mecanismos Não Convencionais: não previstos em tratados de DHs; aplicam-se a todos os países.
► Tratados Materialmente Constitucionais: São tratados internacionais (de direitos humanos ou não) incorporados ao bloco de
constitucionalidade, em razão da adesão do Estado Brasileiro ao Tratado, conforme prevê o art. 5º, §. 2º da CF/88.
► Tratados Material e Formalmente Constitucionais: São tratados internacionais de direitos humanos, incorporados com aprovação em
quórum qualificado de emenda constitucional (nas duas Casas Legislativas em dois turnos, por 3/5 votos dos respectivos membros),
conforme prevê o art. 5º, § 3º da CF/88.
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Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU – 1948)
► NÃO É TRATADO, É APENAS UMA DECLARAÇÃO
► DUDH
• Caráter Universal
• Normas gerais
• Evita temas polêmicos (Pena de morte)
► Valores Fundamentais
• Igualdade
• Liberdade
• Fraternidade
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Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes (1984) – Decreto 40/91
► O presente Artigo não será interpretado de maneira a restringir qualquer instrumento internacional ou legislação nacional que contenha
ou possa conter dispositivos de alcance mais amplo.
► Art. 12 - Cada Estado Parte assegurará suas autoridades competentes PROCEDERÃO IMEDIATAMENTE a uma investigação imparcial
sempre que houver motivos razoáveis para crer que um ato de tortura tenha sido cometido em qualquer território sob sua jurisdição.
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Convenção americana sobre direitos humanos (Pacto de São José da Costa Rica e Decreto nº 678/1992).
► Possui status supra legal/infraconstitucional – Não é E.C
► Art. 5.6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.
► A FAMÍLIA é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser protegida pela sociedade e pelo Estado.
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Bloco de constitucionalidade e controle de convencionalidade
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Conselho Nacional dos Direitos Humanos – CNDH
→ 22 membros no total.
→ Não há remuneração dos conselheiros
SANÇÕES AUTÔNOMAS
• Advertência
• Censura Pública;
• Recomendação de afastamento de cargo, função ou emprego na administração pública direta, indireta ou fundacional da União, Estados,
Distrito Federal, Territórios e Municípios do responsável por conduta ou situações contrárias aos direitos humanos;
• Recomendação de que não sejam concedidos verbas, auxílios ou subvenções a entidades comprovadamente responsáveis por condutas ou
situações contrárias aos direitos humanos.
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Sistema interamericano de Direitos Humanos
→ São competentes para conhecer dos assuntos relacionados com o Cumprimento dos compromissos assumidos pelos Estados Partes nesta
Convenção:
► Comissão Interamericana de Direitos Humanos – 7 Membros, 1 recondução e 4 anos de mandato.
→ Função Principal - Promover a observância e a defesa dos direitos humanos e servir como órgão consultivo da Organização.
→ Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não-governamental legalmente reconhecida em um ou mais Estados membros da
Organização, pode apresentar à Comissão petições que contenham denúncias ou queixas de violação desta Convenção por um Estado Parte.
→ Critério de admissibilidade: O esgotamento dos recursos internos no caso violações de direitos humanos perante os órgãos
internacionais.
► Corte Interamericana de Direitos Humanos – 7 JUÍZES, 1 recondução e o mandato é de 6 anos. (7 JUIZES – 6 ANOS)
→ Função Contenciosa: Resolver, Julgar.
→ Função Consultiva: Consulta baseada em compatibilidade de direito.
→ Somente os Estados Partes e a Comissão têm direito de submeter caso à decisão da Corte.
→ A sentença da corte é inapelável
→ NÃO deve haver dois juízes da mesma nacionalidade!
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MEDICINA LEGAL
► PERÍODO CROMÁTICO OU DE COLORAÇÃO - Inicia-se, em geral, pela mancha verde abdominal, localizada, de preferência, na
fossa ilíaca direita. Daí, vai-se difundindo por todo o abdome, pelo tórax, cabeça e pelos membros. A tonalidade azul-esverdeada vai
escurecendo até atingir o verde-enegrecido, dando ao cadáver um tom bastante escuro. Nos afogados, o período de coloração começa pela
cabeça e pela parte superior do tórax, devido à posição assumida pelo cadáver quando submerso e o início da putrefação pelas vias respiratórias.
Nos fetos, devido o conteúdo estéril intestinal, começa pela parte superior do tórax, pescoço e face, pois a putrefação se dá por meio de bactérias
que penetram as vias respiratórias inferiores.
► PERÍODO GASOSO OU ENFISEMATOSO - Do interior do corpo, vão surgindo os gases de putrefação (enfisema putrefativo), com
bolhas na epiderme, de conteúdo líquido hemoglobínico. O cadáver toma um aspecto gigantesco, principalmente na face, no abdome e nos
órgãos genitais masculinos, dando-lhe a posição de lutador. Nota-se a projeção dos olhos e da língua e a distensão do abdome, o qual permite
um som timpânico pela percussão. Esses gases fazem pressão sobre o sangue que foge para a periferia e, pelo destacamento da epiderme,
esboça na derme o desenho vascular conhecido como circulação póstuma de Brouardel. Esses gases também podem fazer pressão sobre os
órgãos abdominais, produzindo prolapsos intestinais e genital, e às vezes, quando em presença de uma gravidez, a expulsão do feto no chamado
“parto post mortem”.
► PERÍODO COLIQUATIVO OU DE LIQUEFAÇÃO - Progressivamente o cadáver alcança a fase de dissolução pútrida, cujas partes
moles vão pouco a pouco reduzindo-se de volume pela desintegração progressiva dos tecidos. O corpo perde sua forma, a epiderme se
desprega da derme, o esqueleto fica recoberto por uma massa de putrilagem, os gases se evolam e surge um grande número de larvas de insetos.
Esse período varia de acordo com as condições do corpo e do terreno, podendo ir de um a vários meses. Nesta fase podem-se ainda evidenciar
alguns sinais provenientes de uma ação violenta.
► PERÍODO DE ESQUELETIZAÇÃO - A atuação do meio ambiente e dos elementos que surgem no trabalho da desintegração do corpo faz
com que o cadáver se apresente com os ossos quase livres, presos apenas por alguns ligamentos articulares. A cabeça se destaca do tronco, a
mandíbula se desprende dos ossos da face, as costelas se desarticulam do esterno e das vértebras, e os ossos longos dos membros superiores e
inferiores se soltam.
► Morte natural: É aquela que resulta de uma patologia, pois é natural que um dia se morra. O corpo não vai para o IML.
→ Ex: velhice, doença, infarto, oncológica (deriva do câncer);
► Morte violenta: É a que resulta de ato praticado por outra pessoa (homicídio), ou por si mesma (suicídio), ou em razão de acidentes, sempre
existindo responsabilidade penal a ser apurada. O corpo vai para o IML. É causada por agente externo.
→ Ex: homicídio, sujeito que se engasgou, suicídio.
► Morte suspeita: É a que após investigação cuidadosa das circunstâncias em que o óbito ocorreu e de seu local, suscita razões para se
suspeitar, de modo fundamentado, que sua causa tenha sido violenta, e não natural. O corpo vai para o IML.
► Autólise caracteriza-se por uma série de fenômenos fermentativos anaeróbicos que ocorrem no interior das células do indivíduo após sua
morte, ocorrem independentemente de qualquer ação de outros microrganismos. É o primeiro dos fenômenos cadavéricos.
► Maceração é o processo especial de transformação do cadáver que ocorre por excesso de umidade ou meio líquido.
► Putefração consiste na decomposição fermentativa dos tecidos pela ação de diversos seres microscópicos, em seguida da autólise. O
abdômen é onde se inicia este processo, com uma mancha verde característica, fato que só não ocorre nos recém nascidos.
► Saponificação é um processo transformativo conservador do cadáver que ocorre de forma espontânea; tem relevante importância médico-
legal porque permite realizar uma série de exames algum tempo depois da morte.
► Mumificação é um processo transformativo conservador do cadáver, que pode ser natural, artificial ou misto; tem relevante importância
médico-legal porque possibilita, mais facilmente do que nos demais processos, o diagnóstico da causa da morte e a identificação do cadáver.
► Coreificação é um fenômeno transformativo conservador extremamente raro que se dá por meio da desidratação, como nos cadáveres
recolhidos em caixões metálicos tapados, principalmente de zinco.
Lesóes
► POST MORTEM
• Sangue Não Coagulado (lesões brancas)
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• Irretratabilidade dos tecidos
• Queimadura não apresenta nenhuma reação vital: bolhas contém ar ou líquido destituído de leucócito e albumina
• Ausência de Malhas De Fibrina
• Ausência de Infiltração Hemorrágica
• Ausência de Transformação Hemoglobínico
• Presença de Metemoglobina
► EM VIDA
• Sangue Coagulado
• Retração dos tecidos (bordas afastadas)
• Tem espectro equimótico (muda cor)
• Crosta das escoriações
• Reações inflamatórias, embolias, evolução dos calos
• Reações das zonas de queimaduras.
• Presença De Malhas E Fibrina
• Infiltração Hemorrágica
• Sinais De Transformação De Hemoglobina
• Ausência De Meta-Hemoglobina
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Noções de Asfixiologia Forense
► FASES DA ASFIXIA: (C.E.R.C.A)
1-Cerebral
2-Excitação
3-Respiratória
4-CArdíaca
► Sulcos do ENFORCAMENTO:
• Oblíquo ascendente
• Variável na região do pescoço
• Interrompido ao nível do nó
• Por cima da cartilagem tireóidea
• Quase sempre apergaminhado
• Profundidade desigual
► Sulcos do ESTRANGULAMENTO:
• Horizontal
• Uniforme na região do pescoço
• Contínuo
• Frequentemente múltiplo
• Por baixo da cartilagem tireóidea
• Excepcionalmente apergaminhado
• Profundidade uniforme
► Manchas de PaltAuF (AFogamento): Equimoses subpleurais, são mais extensas que as de Tardieu.
► Manchas de TarDIeu (sufocação DIreta): Presença de petéquias disseminadas e equimoses viscerais no coração e no pulmão.
► Máscara Equimótica de MorestIN (sufocação INdireta): Cianose cérvico-facial, torna a face violácea.
► Sinal de Montalti: Presença de terra (soterramento) ou de fuligem (incêndio) na via aérea (traqueia, brônquios), que comprova que a pessoa
estava com vida e respirando no momento que foi colocada em determinado ambiente.
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Noções de sexologia forense.
PARAFILIAS
• Urolagnia: Prazer sexual pela excitação de ver alguém no ato de micção ou em ouvir o ruído do jato urinário ou ser atingido pela urina (o
famoso "golden shower");
• Riparofilia: Consiste na forte atração erótica por pessoas sujas, desasseadas, com obtenção de gratificação sexual apenas no que é sórdido,
imundo;
• Autoerotismo: Desvio que representa a gratificação sexual sem parceiro, pelo desencadeamento da ereção peniana e do orgasmo
independente de estimulação das zonas erógenas, do aparelho genital, ou da presença de alguém. Costuma se manifestar pela contemplação
lasciva de pinturas, esculturas, danças eróticas e fotografias;
• Exibicionismo: Desvio sexual caracterizado pela atitude excessiva e incontrolável em exibir os órgãos genitais a outros. Não há convite para
cópula, como meio de obter excitação e gratificação sexuais. É um indivíduo que possui barreiras psicológicas que interferem no seu processo de
maturação psicossexual;
• Frotteurismo (ou Frotagem): Prazer sexual em se esfregar em terceiros. Ônibus lotação. "Bater cartão".
• Sadismo (ou Algolagmia ativa): É o desejo e a satisfação sexual realizados com o sofrimento da pessoa amada, exercido pela crueldade do
pervertido, indo muitas vezes até a morte. Difere do MASOQUISMO (Algolagmia passiva ou Algofilia) que é o prazer sexual infligido pelo
sofrimento físico ou moral.
• Frigidez: Trata-se do distúrbio do instinto sexual que se caracteriza pela diminuição do apetite sexual na mulher, devido a vaginismo ou
doenças psíquicas ou glandulares.
• Anafrodisia: É a diminuição ou deteriorização do instinto sexual no homem devido, geralmente, a uma doença nervosa ou gandular,
podendo acometer individuos jovens e aparentemente sadios, ou como sintoma de pré-impotência. Difere da FRIGIDEZ que ocorre nas
mulheres.
• Mixoscopia (Teleagnia ou Voyeurismo ou Escoptofilia): prazer erótico despertado em certos individuos em presenciar o coito de terceiros.
• Gerontofilia (Cronoinversão ou Presbiofilia): atração de certos individuos ainda jovens por pessoas de excessiva idade.
• Dolismo: atração que o indivíduo tem por bonecas e manequins, mirando-as ou exibindo-as, ou até mesmo chegando à relação sexual com
elas.
• Coprofilia (Escatofilia): é a perversão em que o ato sexual se prende ao ato da dessecação ou ao contado das próprias fezes.
• Onanismo (Onan - coito solitário de denominação imperfeita - era coito interrompido) – masturbação, comum na puberdade, pode ter
conotação psicopática na fase adulta. (DPC – CE – 2015)
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Traumatologia forense.
Eletricidade
→ Sinal de Jellinek - causado por energia elétrica industrial - Lembra da long neck (é uma garrafa feita de forma industrial para um produto
artificial-cerveja)
→ Sinal de Lichtemberg - a eletricidade natural - Lembra de ICEBERG - É algo natural.
► NATURAL
• Fulminação - Letal (só lembrar de fulminante).
• Fulguração - Lesões corporais (Genival França).
• Sinal de Lichtenberg - Sinal específico de lesão provocada por eletricidade natural. - Possui aspecto arboriforme.
► ARTIFICIAL
• Eletrocussão - Letal (só lembrar de eletrocutado)
• Eletroplessão - lesão corporal de ordem física, com ou sem resultados fatais.
• A marca elétrica de Jellinek pode ou não estar presente em uma lesão por eletroplessão.
• Sinal de Jellinek - Sinal específico de uma lesão provocada por ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Trata-se de uma MARCA ELÉTRICA,
no caso, uma FORMA ESPECIAL DE QUEIMADURA, de aspecto circular, elíptica ou em roseta, que pode PODE OU NÃO EXISTIR. Tem
valor médico-legal para indicar a PORTA DE ENTRADA DA CORRENTE ELÉTRICA NO ORGANISMO. INDOLOR, não apresenta
reações inflamatórias, forma-se rapidamente e apresenta grande tendência à cura.
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