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Teste de avaliação sumativa 1 · Matriz Versão B

Escola

Matriz do teste de avaliação sumativa 1 (versão B)

Data do teste Disciplina: Português, 9.º ano Duração do teste

Domínios Conteúdos N.º de itens Tipologia de questões Cotação

Oralidade Texto jornalístico: Itens de seleção:


4 16
(Compreensão) – sentido global do texto. – escolha múltipla.

Itens de construção:
Recensão crítica:
– completamento;
– sentido global do texto.
– resposta curta.
Leitura Texto não literário: 5 20
Itens de seleção:
– Anúncio publicitário.
– associação;
– escolha múltipla.

Crónica literária: Itens de seleção:


– ideias principais; – escolha múltipla;
Educação – completamento.
– pontos de vista do 3 14
Literária
autor; Itens de construção:
– recursos expressivos. – resposta curta.

Classes de palavras.
Itens de seleção:
Pronominalização.
– escolha múltipla.
Relações de sentido entre
Gramática 5 Item de construção: 20
palavras: sinonímia.
– resposta curta
Pontuação.
(fechada).
Valor aspetual e modal.

Crítica
– extensão;
– tema;
– pertinência da
informação;
– estrutura; Item de construção:
Escrita 1 30
– coesão textual; – resposta extensa.
– vocabulário;
– sintaxe;
– morfologia;
– pontuação;
– ortografia.

Professor(a) Turma

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


sumativa
Teste de avaliação sumativa 1 Versão B

Nome N.º Turma Data

Avaliação Professor(a)

TEXTO A

Segue estes passos:


a. Lê, com atenção, os itens abaixo.
b. Ouve a gravação áudio de um texto jornalístico sobre a mobilidade nas nossas cidades, tirando as
notas que consideres importantes.
c. Responde aos itens que se seguem.
d. Ouve o texto pela segunda vez, para verificares as tuas respostas.
e.

1. Assinala com as duas opções que indicam as vantagens de usar a bicicleta na fase final das
viagens para Lisboa.

a. Eliminar tempos de espera.

b. Partilhar o transporte próprio.

c. Prever a duração dos percursos.

d. Ter companhia durante a viagem.

2. Assinala com , nos itens 2.1. a 2.3., a opção que completa cada afirmação, de acordo com o
sentido do texto que ouviste.

2.1. Circular com mais facilidade nas nossas cidades é possível se


a. usarmos o comboio para uma parte do percurso e a bicicleta para outra.
b. viajarmos de transportes públicos, bicicleta e automóvel.

2.2. Ao escolher as ligações entre transportes públicos, o ciclista


a. deve preferir a estação mais próxima do destino.
b. pode escolher uma estação mais distante, para evitar transbordos.

2.3. A Holanda é um exemplo na área dos transportes, porque


a. é um país em que a bicicleta é muito usada.
b. as viagens de comboio terminam sempre com um percurso de bicicleta.

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


sumativa
Teste de avaliação sumativa 1 Versão B

Lê o Texto B.

TEXTO B

A África dele não se prevê, vive-se


Gonçalo Cadilhe caminhou “quase sempre” sozinho. África Acima é o resultado de 27
mil quilómetros percorridos durante oito meses.
Quinze países, 27 mil quilómetros, oito meses. Há um mapa nas primeiras páginas
deste livro de Gonçalo Cadilhe – cuja capa mostra uma paisagem árida e um caminhante
5 de chapéu, cajado na mão e mochila às costas. África Acima (na sua décima edição, agora
pela Clube do Autor). Do cabo da Boa Esperança, no extremo sul de África, ao estreito de
Gibraltar, no extremo norte. Sempre junto ao chão. Sempre perto das pessoas.
“É este o meu projeto: atravessar África. Prosseguir do Sul para o Norte utilizando as
estradas do continente, recorrendo aos transportes públicos, aos autocarros maltratados
10 pelos anos, aos comboios que ainda andam, pedindo boleia, viajando com as pessoas da
terra – em terra onde estiver, farei como vir fazer. Excluo o transporte aéreo, voar sobre
África não é viajar por África. Aliás, voar não é viajar.” […]
Foi uma “travessia terrestre à velocidade de um cruzeiro de mar”, resume o autor,
que arrancou com previsões “sombrias” de África e com uma “visão apocalíptica” das
15 questões de saúde. Correu tudo “lindamente” num continente com “poucas estradas e
muitos países”. Nem insegurança pessoal, nem problemas com as autoridades, nem
manifestações de agressividade ou racismo, nem falta de Internet quando precisou dela
para enviar as crónicas do Expresso que agora estão compiladas neste livro que integra
o Plano Nacional de Leitura. “Enganei-me. As populações africanas dos vários países
20 que atravessei foram sempre generosas, hospitaleiras e fraternas comigo. Foi esta a mais
importante lição, e hoje recordação, da minha viagem. Que surpresa, meu caro viajante
tão experiente: encontrar o melhor da humanidade no lugar onde essa mesma huma-
nidade apareceu. Mais uma vez as minhas previsões tinham falhado infalivelmente.”
Luís Octávio Costa, in https://www.publico.pt/, 13-06-2019 (consult. em 16-12-2022, com supressões)

3. Completa o quadro com informações retiradas do texto.

Duração da viagem

Distância percorrida

Número de países visitados

Meios de transporte usados

Características das populações visitadas


Teste de avaliação sumativa 1 Versão B

4. Lê a frase abaixo.

Quando planeou a viagem por África, Gonçalo Cadilhe optou apenas por
transportes terrestres, porque permitem um contacto mais próximo com a realidade.

4.1. Associa as palavras sublinhadas à respetiva classe.

Palavra Classe

1. quando a. nome
2. apenas b. conjunção
3. contacto c. advérbio
4. com d. preposição

1. 2. 3. 4.

5. Assinala com a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do texto.

5.1. A expressão “em terra onde estiver, farei como vir fazer” (linha 11) revela
a. a vontade de obedecer aos habitantes das terras onde esteve.
b. a decisão de se adaptar aos costumes dos habitantes locais.
c. a intenção de cumprir todas as indicações que lhe fossem dadas.

5.2. A palavra “sombrias” (linha 14) significa


a. pessimistas.
b. escuras.
c. melancólicas.

6. A capa do livro África Acima mostra um caminhante de chapéu.

6.1. Reescreve a frase acima, substituindo a expressão sublinhada por um pronome pessoal.

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


sumativa
Teste de avaliação sumativa 1 Versão B

Lê o Texto C.

TEXTO C
Os outros pedais da bicicleta
Ninguém toma a sério a bicicleta como eventual substituto do automóvel na crise de ener-
gia que atravessamos, que nos atravessa. A bicicleta é resignação, fleuma, ginástica, infância
revisitada, revivida (mais como sonho do que como prática), humor, euforia dominical de
carolas que vão “pescar” a sua caldeirada a vinte ou trinta quilómetros da cidade. A bicicleta
5 poderá ser a pedalada contestação dos amigos da Natureza. Para nós, os escravos do volante,
ela não passa de mais uma ideia que nos faz sorrir. Nada substituirá, no nosso apreço, o auto-
móvel. Nem no trabalho, nem no lazer. Por enquanto…
Mas a bicicleta tem outros pedais que não podemos ver. Movido pela necessidade, esse
“tubular engonço1”, como em jeito barroco uma vez lhe chamei, desenrola quilómetros
10 bem menos alegres do que as tiradas2 que nele sonhamos fazer.
A bicicleta pode ser o mundo às costas: serra de carpinteiro, caixa de ferramentas, cesto de
padeiro. A bicicleta pode ser a cruz às costas. Para um renovado olhar sobre a bicicleta, aqui
transcrevo, sem mais oitos,3 o “Apelo Angustiante” que há anos, por ocasião das grandes
cheias na região de Lisboa, apareceu nos jornais:
15 “O meu marido saiu de casa no dia 25 de novembro para procurar trabalho no Carregado
ou no Barreiro. Levava uma bicicleta a pedais, caixa de ferramenta de pedreiro, vestia calças
azuis de zuarte, camisa verde, blusão cinzento tipo militar e calçava botas de borracha. Tinha
chapéu cinzento e levava na bicicleta um saco com uma manta e uma pele de ovelha, um
fogão a petróleo e uma panela de esmalte azul. Como houve as inundações e não tive mais
20 notícias, já estou alarmada e já espero o pior. Estou aflita, eu e os meus dois

filhos”.
Alexandre O’Neill, Coração Acordeão, O Independente Global e Assírio e Alvim, 2004 (págs. 64– 65)
(publicado pela 1.ª vez em A capital, 5 de fevereiro de 1974)

1. engonço: encaixe de duas ou mais peças. 2. tiradas: grandes extensões de caminho. 3. sem mais oitos: de
forma direta.

7. Assinala com as duas opções que correspondem a aspetos referidos no texto.

a. Fala-se muito nas vantagens da bicicleta durante as crises de energia, mas,


na prática, o automóvel é o meio de transporte preferido.
b. A bicicleta é usada por uma grande parte da população nas deslocações
diárias.

c. Nem sempre a bicicleta é usada de forma desportiva e agradável.

d. A quantidade e variedade de objetos que são, por vezes, transportados numa


bicicleta é surpreendente.

8. Assinala com a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.

8.1. A expressão “renovado olhar” (linha 12) significa


a. a modernização das bicicletas atuais.

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


sumativa
Teste de avaliação sumativa 1 Versão B
b. uma observação mais cuidadosa das bicicletas modernas.
c. uma forma diferente de pensar na bicicleta.

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


sumativa
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8.2. A expressão “tubular engonço” (linha 9) é um recurso expressivo denominado


a. personificação.
b. comparação.
c. perífrase.

8.3. A frase corretamente pontuada é:


a. Quando há crises de energia, que são bastante frequentes, fala-se muito da bicicleta.
b. Quando há crises de energia que são bastante frequentes, fala-se muito da bicicleta.
c. Quando há crises de energia, que são bastante frequentes fala-se muito da bicicleta.

8.4. A frase “A bicicleta poderá ser a pedalada contestação dos amigos da Natureza.” (linhas 4-5)
exprime o valor modal de
a. possibilidade.
b. obrigação.

8.5. A frase com valor aspetual imperfetivo é:


a. O desaparecimento do ciclista foi notícia de jornal.
b. O desaparecimento do ciclista tem sido notícia de jornal.

TEXTO D

9. Observa este anúncio publicitário e assinala com a opção que completa cada frase.

9.1. O objetivo do anúncio é


a. explicar às pessoas como deve ser feita a separação do lixo.
b. sensibilizar as pessoas para a importância da reciclagem e da sua prática responsável.

9.2. O provérbio em que se baseia o anúncio é:


a. Não basta sê-lo, é preciso parecê-lo.
b. À terra onde fores ter, faz como vires fazer.

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


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10. O livro Fatma, de Conceição Dinis Tomé, descreve uma longa e difícil viagem feita por Fatma e sua
mãe.
Observa uma das ilustrações, de Mariana Rio, incluídas no livro, e escreve um texto de apreciação
crítica, que deverá ter entre 80 e 150 palavras.

Divide o teu texto em três partes:


• na introdução, descreve a imagem e relaciona-a com o tema da história;
• no desenvolvimento, exprime a tua apreciação sobre a imagem, justificando;
• na conclusão, reforça a ideia mais importante da tua apreciação.

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


sumativa

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