ERICA EXTENSÃO-HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO

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Ano 20XX

HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO.

ERICA SILVA SANTOS (RA 234883).


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Curso: Licenciatura em Pedagogia
)
RESUMO – Este estudo tem como foco a história das praças e seu potencial como ferramenta
didática em escolas e bibliotecas. A pesquisa é bibliográfica, qualitativa e exploratória,
resultante de uma coletânea de projetos e projetos que utilizaram as praças na aprendizagem
dos alunos. O estudo também explora a trajetória histórica das praças no Brasil e suas
características de linguagem. Identifica o papel de bibliotecários e professores como
mediadores entre as praças e as crianças. A pesquisa confirma que a história das praças é
uma ferramenta didática eficiente e um importante auxílio no ensino, contribuindo para o
desenvolvimento de leitores mais competentes. O estudo tem como objetivo analisar o uso das
praças como instrumento pedagógico. O estudo identifica diversas fontes que abordam as
origens das praças e seu uso dentro do espaço escolar. O estudo oferece aos profissionais da
educação, em especial aos historiadores, um método de ensino que torna a aprendizagem
mais significativa e envolvente, bem como a capacidade de usar a análise das praças como
fonte histórica.

1 APRESENTAÇÃO

A busca por novas metodologias de ensino é essencial, pois permite uma


aprendizagem significativa e desperta o interesse dos alunos. Hoje, os professores não só
precisam adotar um livro, mas também ter fontes de pesquisa complementares ou outras que
atraiam os alunos. Histórias em Quadrinhos (HQ) são um exemplo notável de HQs, pois
fornecem benefícios mais envolventes e significativos para as salas de aula.
As HQs são gravações artísticas de imagens estáticas que expressam movimento,
trazendo consequências positivas como um incentivo à leitura ou uma perspectiva histórica do
autor ou da sociedade em questão. Este estudo tem como objetivo fornecer insights
pedagógicos sobre HQs e destacar sua utilidade e benefícios para a educação básica e aulas
de história.
Ler é uma atividade que estimula a imaginação, desenvolve o espírito, desperta
sensações e faz crítica. Histórias em Quadrinhos (HQ) estimulam e incentivam os leitores a
explorar outros tipos de literatura, pois são ferramentas saudáveis para estimular a imaginação
e o raciocínio nos jovens.
As HQs surgiram nos Estados Unidos no final do século XIX e se tornaram um meio
popular de comunicação de massa. Apesar do baixo custo e da facilidade de encontrá-las, pais
e educadores ainda lutam contra o estigma associado a esse tipo de leitura para crianças.
Bibliotecas também têm resistido à aquisição de HQs.
Profissionais de diversas áreas têm reconhecido a relevância das HQs no
desenvolvimento educacional, em especial na leitura infantil. O objetivo geral desta pesquisa é
compreender como as HQs são utilizadas na promoção e incentivo à leitura em escolas e
bibliotecas. Os objetivos específicos incluem descrever projetos que incentivam a leitura e
identificar a participação de professores e bibliotecários como mediadores entre esse tipo de
publicação e a criança.
Esse tipo de "literatura" contribui significativamente para a formação de leitores
competentes, pois sua linguagem narrativa empola e satisfaz as crianças, quebrando barreiras
à prática da leitura e se tornando uma ferramenta eficaz para despertar a curiosidade dos
alunos.

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2 METODOLOGIA

O estudo tem como objetivo identificar projetos em escolas e bibliotecas que utilizem
HQ como incentivo à prática da leitura, qualificando-o como exploratório. A pesquisa é
bibliográfica, utilizando livros, periódicos, CD-ROMs, DVDs e sites para documentar o estudo.
A maioria dos livros é sobre HQ, abordando o assunto e sua utilização na educação.
Os sites mais significativos para esta pesquisa incluem o "não está no gibi" de Oswaldo
Francisco de Almeida Júnior e o site da Universidade de São Paulo (USP). Para o estudo foi
utilizado o CD-ROM do Congresso de Leitura do Brasil (COLE), pois seus seminários focaram
em literatura, literatura e comunicação e ajudaram a localizar trabalhos relacionados ao tema.
A história da HQ no Brasil remonta ao final do século XIX, com a primeira HQ nacional
publicada no Rio de Janeiro em 1869. A primeira revista brasileira de história da HQ foi "O Tico
Tico" em 1905, que foi considerada a primeira do mundo a apresentar HQ completa. Outras
revistas notáveis incluem "Chiquinho" e "Jagunço", publicadas pela paulista "A Gazeta" em
1929.
Em 1934, foi lançado no Rio de Janeiro o "Suplemento Juvenil", parte do jornal "A
Nação", publicado por Adolfo Aizen. Esta publicação foi considerada o principal incentivador
para crianças, com o autor descrevendo a história do "Gato Félix" e da "Gazeta Infantil" em
1930 O estudo também destaca a importância da HQ na educação, com os autores
destacando a importância da HQ no desenvolvimento da literatura infantil e o papel da HQ na
definição do currículo.
Em 1939, Roberto Marinho, dono de "O Globo", lançou a revista infantil de histórias em
quadrinhos "Gibi", que rapidamente ganhou popularidade. A revista foi renomeada mais tarde
para "O Amigo da Onça" em 1943. Em 1951, a Exposição Internacional das HQ foi realizada
em São Paulo, mostrando o pioneirismo das histórias em quadrinhos no mundo. Na década de
1960, "O Pererê" de Ziraldo se tornou uma marca nacional de histórias em quadrinhos,
resgatando temas cotidianos e folclóricos. Maurício de Souza, o único artista brasileiro a
receber o prêmio Yellow Kid em 1971, tornou-se o primeiro quadrinista brasileiro a receber o
Oscar da HQ. A HQ é uma combinação de design e texto, com a principal unidade narrativa
sendo a história. O formato da HQ é o retângulo, mas evoluiu para formatos mais arrojados,
como histórias em quadrinhos, graphic novels e vários formatos. Esses formatos variados
atendem a um público diversificado, que vai de histórias em quadrinhos para crianças e jovens
a histórias em quadrinhos para jornais e livros educativos.
A História em Quadrinhos (HQ) é uma cultura que apresenta a forma como uma
imagem é representada, como ocorre na pintura, na fotografia e no cinema. Os quadrinhos são
refletidos em escolas artísticas e são relacionados com o balão, o recurso peculiar, com textos
ou imagens. A legenda nas HQ representa a voz onisciente do narrador, e a onomatopeia é
um sinal convencional que retratam um som por meio de caracteres alfabéticos. A utilização
dos quadrinhos pode ser de grande importância para iniciar a criança no caminho que leva à
consolidação da prática e do prazer de ler. A linguagem e os elementos dos quadrinhos podem
ser aliados do ensino, e a sedução é afetada pelas necessidades e interesses naturais das
crianças, incluindo jogos e brincadeiras. A HQ também afeta a educação de seus leitores,
oferecendo oportunidades para as crianças ampliarem seus conhecimentos sobre o mundo
social.
A utilização da HQ na infância é importante para o ensino e a prática da leitura, como a
leita de histórias em quadrinhos. A escolarização é melhorada com a formação de leitores,
com conteúdo de qualidade e interesse pela leitura.

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Tabela 1: Cronograma com horário e atividades – Abril de 2024

HORÁRIO ATIVIDADE
8h às 14h Apresentação do projeto: HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO
INSTRUMENTO PEDAGÓGICO para equipe escolar
8h às 14h Apresentação do projeto: HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO
INSTRUMENTO PEDAGÓGICO para alunos 3ºs anos.
8h às 14h A) Aulas que estão no gibi: Elementos que formam o gênero. O gibi,
material preferido por seus alunos, apresentado nas aulas de
Português e Educação Artística. Os balões são os primeiros itens
investigados, e a turma ficou com os de Maurício de Souza, o que
foi descoberto em grande influência na alfabetização da turma.

8h às 14h B) Semeando o prazer de ler com as histórias em quadrinhos:


Organização de uma gibiteca itinerante, transformada no Trenzinho
da Leitura, para promover a leitura antes da alfabetização, atingir a
escola e a comunidade e formar leitores competentes.

8h às 14h C) Abril - mês das histórias em quadrinho. Enfatizar a importância


da literatura na vida infantil, em um projeto que organiza revistas
em quadrinhos em uma biblioteca.
8h às 14h D) A utilização das HQS em sala de aula como recurso didático-
criativo.

3 RESULTADOS

Este estudo e atividade de extensão é baseado em uma pesquisa bibliográfica sobre o


uso de quadriláteros (HQs) como ferramenta de ensino em salas de aula. Os autores
Vergueiro (2006) e Guimarães (2010) discutem a história dos HQs e sua importância
pedagógica. Karnal (2003) discute as metodologias utilizadas dentro de sala de aula com HQs,
enquanto Oliveira e Costa (2016) discutem especificamente o uso de HQs no ensino de
história. A análise de referências teóricas revela que os HQs são altamente representativos de
conteúdos históricos diversos e têm uma linguagem próxima à realidade dos alunos. Portanto,
os HQs são uma ferramenta importante para os professores despertarem o interesse dos
alunos e proporcionarem melhores experiências pedagógicas, facilitando a compreensão do
conteúdo e a análise histórica.

4. CONCLUSÃO

Desde o surgimento da HQ como meio de comunicação de massa no final do século


XIX, elas passaram por transformações significativas. Inicialmente eram publicadas em jornais
e depois apareciam em suplementos e revistas, com características comuns como balinhas e
onomatopeias. Como resultado, a HQ tornou-se mundialmente conhecida, conquistando
crianças, jovens e adultos.

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Apesar de enfrentarem grande preconceito da sociedade, as HQs se tornaram um


recurso valioso para entretenimento, principalmente para o público jovem. No Brasil, a criação
das gibitecas ajudou a reconhecer a importância das HQs como uma rica fonte de informação
em conteúdo, abrangendo diversas áreas por meio de imagens e textos que combinam
plásticas, linguísticas, comunicação, entre outras, em um suporte físico.
Projetos analisados em diferentes partes do país mostram a complexidade das
características de linguagem e conteúdo das HQs. Alguns as utilizam para promover e
incentivar a leitura, como em salas de aula pré-escolares, ajudando as crianças a aprenderem
melhor a escrever por meio de imagens e linguagem falada. As HQs devem ser bem-
organizadas e disseminadas dentro de bibliotecas e gibitecas por profissionais de informação
treinados.
Embora os HQs possam ser um recurso de qualidade em escolas e bibliotecas, eles
não devem ser usados isoladamente. Alguns projetos mostram que eles podem ser
combinados com teatro, música e outras artes, resultando em atividades mais bem elaboradas
e resultados promissores.
Os bibliotecários têm subsídios
para organizar e divulgar HQs, bem como engajar a comunidade em atividades de
leitura com crianças. Quando o material está disponível, resultados mais positivos podem ser
alcançados, e melhores quando ocorrem em parceria. Assim, HQs podem ser uma forma
divertida e envolvente de incentivar a leitura, enquanto as crianças podem se tornar leitoras.

5. LIÇÕES APRENDIDAS E PERSPECTIVAS PARA PROJETOS FUTUROS

Durante a aplicação do projeto ficou visível que o uso de HQ's em salas de aula é uma
ferramenta pedagógica eficaz, pois permite que os professores se envolvam melhor com os
alunos, tornem as aulas mais envolventes e analisem fontes e imagens. Isso leva a uma
interpretação textual mais crítica e eficaz. HQ's também fornecem uma linguagem acessível ao
leitor, tornando as salas de aula mais dinâmicas e envolventes, promovendo um aprendizado
significativo.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023: informação e


documentação. Rio de Janeiro, 2018.

BENTES, Anna Christina. Gênero e ensino: algumas reflexões sobre a produção de materiais
didáticos para a educação de jovens e adultos, 2005. BITTENCOURT, Circe. O saber histórico
na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005.

CARVALHO, Djota. A educação está no gibi, Campinas-SP: Papirus, 2006, p.38-39.

GUEDES, R. Quando surgem os super-heróis. São Paulo: Opera Graphica, 2004.

VERGUEIRO, W. A linguagem dos quadrinhos: uma alfabetização necessária. In: RAMA, A. et


al. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006a.
p.31-64.

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VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, A. et al. Como usar as histórias em
quadrinhos na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006b. p.7-29.

APÊNDICE 1 – LISTA DE COAUTORES DO PROJETO

1.
ALUNO:

RA: CURSO:

2.
ALUNO:

RA: CURSO:

3.
ALUNO:

RA: CURSO:

4.
ALUNO:

RA: CURSO:

5.
ALUNO:

RA: CURSO:

6.
ALUNO:

RA: CURSO:

7.
ALUNO:

RA: CURSO:

8.
ALUNO:

RA: CURSO:

9.
ALUNO:

RA: CURSO:

10. ALUNO:
RA: CURSO:

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(se necessário mais coautores, reproduzir essa página)

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DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DA AÇÃO EXTENSIONISTA

DECLARO para os devidos fins, a pedido da parte interessada, que ERICA


SILVA SANTOS, XXXXXXXXXXXXXX e XXXXXXXXXX aluno(s) do(s)
Curso(s) LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL da Universidade Santa Cecília,
realizou(aram) ação extensionista denominada HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO
INSTRUMENTO PEDAGÓGICO no(a) EM ANTONIO MARQUES FIGUEIRA, mês de
abril do ano de 2024 cumprindo com êxito a atividade proposta.

Marcos de Oliveira
Cpf: 1528406399
Diretor de Escola

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