Resumos OEB - prova 4PDF_241031_222618
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O texto aborda a intervenção das Forças Armadas no Brasil em 1964, motivada por
uma crise de governabilidade que impedia o capitalismo de se desenvolver
plenamente. O golpe militar interrompeu projetos nacionalistas e impôs um modelo
autoritário, excluindo setores populares e de esquerda da participação social. Sob
forte controle, o regime priorizou o crescimento econômico por meio de
modernização tecnológica e baixos investimentos em áreas sociais como educação
e saúde. Esse modelo foi legitimado pela Doutrina de Segurança Nacional, que
alinhava os interesses das elites à ideia de progresso nacional.
A educação refletiu esse contexto, com ênfase em planejamento técnico, mas sem
atacar problemas como o analfabetismo, que aumentou em números absolutos.
Campanhas educacionais eram fragmentadas e insuficientes. O governo priorizou o
ensino técnico e superior, voltado para a formação de quadros de apoio ao projeto
desenvolvimentista, ignorando a qualidade e a democratização do ensino básico.
Parcerias, como os acordos MEC-USAID, reforçaram a privatização e a adequação
da educação aos interesses econômicos, com cursos orientados para o mercado. A
política educacional do período focou na formação de uma elite tecnoburocrática,
distanciando-se do ideal de educação universal e reforçando desigualdades.
O texto também destaca que essa forma de educação serve aos interesses dos
opressores, pois, ao focar na adaptação e aceitação passiva do educando ao
mundo tal como ele é, ela limita seu potencial criativo e crítico. Nesse sistema, o
verdadeiro objetivo dos opressores não é transformar as condições de vida dos
oprimidos, mas sim reforçar sua adaptação a elas, assegurando que permaneçam
subjugados e alienados.
3. Explique o que foi a reforma universitária de 1968. Qual a sua relação com a
perseguição às atividades de professores e estudantes na época?