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REFROMA

PROTESTANTE
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Seminário de história 1°
ano
Tópicos;

1. Diálogo da igreja com seus fiéis 1. Martinho Lutero

2. Os abusos e o luxo da igreja católica 2. João calvino

3. A venda de indulgências 3. Henrique VIII

4. As contestações á igreja católica 4. Contra reforma

5. Os pré reformistas 5. As igrejas protestantes no Brasil

6. Os reformistas
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O diálogo da igreja com seus fiéis
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Diálogo da igreja com seus fiéis
O diálogo da Igreja com seus fiéis durante a Reforma Protestante,
no século XVI, foi marcado por críticas à Igreja Católica,
especialmente pela venda de indulgências e pela mediação
exclusiva dos sacerdotes. Reformadores como Martinho Lutero
defendiam a sola scriptura (a Bíblia como única autoridade) e a
salvação pela fé. Isso levou à tradução da Bíblia para línguas
vernáculas e cultos no idioma local, aproximando os fiéis das
escrituras. A Reforma também gerou conflitos, com excomunhões
e perseguições, dividindo católicos e protestantes e criando novas
denominações religiosas.
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Os abusos e o luxo da igreja católica
Os abusos e o luxo da Igreja Católica, especialmente Os reformadores denunciavam
antes da Reforma Protestante, geraram grande esses abusos como sinais de
descontentamento entre os fiéis. A venda de decadência moral dentro da Igreja,
indulgências, que permitia aos fiéis comprar perdão defendendo um retorno a práticas
por pecados, foi uma prática controversa e mais simples e fiéis aos
criticada por reformadores como Martinho Lutero. A ensinamentos bíblicos. Esses fatores
hierarquia da Igreja acumulou grandes riquezas, contribuíram significativamente para
vivendo em opulência, com palácios e vestimentas o surgimento da Reforma
elaboradas, enquanto muitos fiéis enfrentavam a Protestante, que buscava
pobreza. alternativas mais autênticas à fé
cristã.
Além disso, a corrupção e o nepotismo eram
comuns, com clérigos favorecendo familiares para
cargos eclesiásticos. Essa desconexão entre a
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Igreja e os fiéis comuns fez com que muitos


sentissem que a Igreja priorizava seu poder e
riqueza em vez de atender às necessidades
A venda de indulgências
O que é a compra de indulgências?
Porque a Igreja Católica vendia
A venda das indulgências, ou seja, pagamento indulgências?
monetário pelo perdão espiritual dos pecados
Durante a Idade Média a igreja católica,
concedido pela Igreja Católica, foi um mecanismo
por conta do poder político e econômico
criado para obter vantagens econômicas e
que possuía, passou a vender as
políticas em meados da Idade Média.
indulgências. Ou seja, o perdão era
Tratava-se de uma espécie de carta vendida vendido a todos aqueles que
pela Igreja aos fiéis: ao comprá-la, os cristãos estivessem dispostos a pagar por ele.
estariam recebendo o perdão dos pecados
cometidos. De acordo com o valor pago, a carta
de indulgência vendida pela Igreja poderia
perdoar também os pecados que a pessoa
viesse a cometer no futuro.
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As contestações à igreja católica

A contestação da Igreja Católica pode se referir a várias questões ao longo da


história, incluindo críticas teológicas, sociais e políticas. Um dos momentos mais
significativos foi durante a Reforma Protestante no século XVI, quando figuras como
Martinho Lutero questionaram práticas da Igreja, como a venda de indulgências, e
propuseram uma volta à interpretação mais direta das escrituras.

Além disso, ao longo dos séculos, a Igreja enfrentou críticas de filósofos, cientistas e
outros grupos sociais, especialmente durante o Iluminismo e a Revolução Científica.
A oposição à autoridade da Igreja também se manifestou em movimentos sociais e
políticos, como o surgimento do socialismo e do comunismo no século XIX.

Na contemporaneidade, a Igreja Católica ainda enfrenta contestação em questões


como o papel das mulheres, a sexualidade e a abordagem em relação ao casamento
e à família. Muitas dessas discussões refletem mudanças culturais e sociais mais
amplas.
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Os pré reformistas
Os pré-reformistas foram figuras importantes que, antes da Reforma Protestante
propriamente dita no século XVI, já questionaram e criticaram a Igreja Católica e suas práticas.
Aqui estão alguns dos principais pré-reformistas, incluindo John Wyclif, Jan Huss e Girolamo
Savonarola:

1 John Wycliffe (c. 1320-1384): Teólogo inglês que criticou a corrupção da Igreja Católica e
defendia a Bíblia como única autoridade (sola scriptura). Traduzindo a Bíblia para o inglês, ele a
tornou acessível ao povo. Seus seguidores, os Lollards, continuaram suas ideias após sua
morte.

2. Jan Huss (c. 1369-1415): Sacerdote tcheco influenciado por Wyclif, que denunciou práticas
corruptas da Igreja, como a venda de indulgências, e defendeu o acesso à Bíblia em língua
nativa. Foi queimado como herege no Concílio de Constança, gerando revoltas na Boêmia.

3. Girolamo Savonarola (1452-1498): Frade dominicano em Florença que criticou a corrupção da


Igreja e o materialismo da sociedade renascentista. Pregou sobre reforma moral e organizou os
"Queimados das Vaidades". Foi excomungado e executado por suas críticas ao papado.
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Esses pré-reformistas foram essenciais para preparar o caminho para a Reforma Protestante
do século XVI ao questionar a autoridade da Igreja Católica e promover uma visão mais direta
da fé cristã.
Os três reformistas

John Wycliffe Jan Huss Marie M.


foi queimado vivo e O Frei foi excomungado
Torturado após e acusado de heresia
morreu cantando um
morte por traduzir a pelo Papa, o que levou à
cântico.
Bíblia sua execução por
enforcamento.
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Os reformistas
Reforma Protestante é o nome dado ao movimento reformista que surgiu no
cristianismo no século XVI. Esse movimento iniciou-se a partir de Martinho Lutero.

Quem foi o líder do movimento reformista?

A Reforma Protestante foi iniciada por meio do questionamento do monge alemão


Martinho Lutero na questão referente às indulgências. Martinho Lutero não
concordava com a cobrança de indulgências e era defensor da ideia de que a
salvação é obtida pela fé.

O que os reformadores protestantes defendiam?

Esses movimentos religiosos questionavam a falta de moralidade, o abuso do


poder, a avareza, a corrupção e todo tipo de desvio comuns na Igreja Católica na
Europa.

os principais reformistas foram Martinho Lutero, João Calvino e Henrique VIII.


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Martinho Lutero
Martinho Lutero foi um importante reformador religioso do
século XVI, nascido em 10 de novembro de 1483, na Alemanha.
Inicialmente, ele se tornou monge agostiniano e criticou a venda
de indulgências da Igreja Católica. Em 1517, publicou as "95
Teses", desafiando essas práticas e a autoridade da Igreja.
Lutero defendia a justificação pela fé, afirmando que a salvação
é um dom gratuito de Deus acessível apenas pela fé em Jesus
Cristo. Ele traduziu a Bíblia para o alemão, tornando-a mais
acessível ao povo e promovendo o uso das línguas vernáculas.
Após ser excomungado em 1521, Lutero fundou o luteranismo,
enfatizando a importância das Escrituras e a relação direta
entre os fiéis e Deus. Seu legado continua a influenciar o
protestantismo e diversas áreas da sociedade até hoje.
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João Calvino
João Calvino foi um teólogo e reformador protestante do século
XVI, nascido em 10 de julho de 1509, na França. Ele se converteu ao
protestantismo e, em 1536, publicou "Institutas da Religião Cristã",
onde sistematizou suas ideias teológicas. Uma de suas doutrinas
centrais é a predestinação, que afirma que Deus já escolheu quem
será salvo.
Calvino se estabeleceu em Genebra, na Suíça, onde implementou
reformas religiosas e sociais, transformando a cidade em um
importante centro do protestantismo. Ele defendia um governo
teocrático, com a Igreja exercendo grande influência sobre a
sociedade.
Além das "Institutas", escreveu comentários bíblicos e tratados
teológicos que moldaram a teologia protestante. Seu legado é
duradouro, com o calvinismo influenciando igrejas reformadas e
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movimentos sociais ao longo da história. Calvino faleceu em 27 de


maio de 1564, mas suas ideias continuam relevantes até hoje.
Henrique VIII
Henrique VIII desempenhou um papel fundamental na Reforma
Protestante ao romper com a Igreja Católica em 1534, motivado por
sua busca por um herdeiro masculino e a recusa do Papa em anular
seu casamento com Catarina de Aragão. Ele declarou-se "Chefe
Supremo da Igreja da Inglaterra", estabelecendo a Igreja Anglicana e
permitindo que anulasse seu casamento sem a aprovação papal.
Durante seu reinado, Henrique ordenou a dissolução dos mosteiros
(1536-1541), confiscando suas propriedades e reduzindo a influência
católica na sociedade. Embora tenha mantido muitas doutrinas
católicas e promulgado o "Six Articles" em 1539, que reafirmava
práticas católicas, sua ruptura com Roma abriu caminho para
mudanças religiosas mais profundas sob seus sucessores.
Assim, Henrique VIII não foi um reformador no sentido teológico, mas
suas ações políticas tiveram um impacto duradouro na história
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religiosa da Inglaterra, preparando o terreno para o crescimento do


protestantismo.
Contra-reforma
A Contrarreforma foi o esforço da Igreja Católica para conter o avanço do
protestantismo na Europa. No entanto, já no final do século XV, havia tentativas
de reforma interna, como as lideradas por Francisco de Cisneros, na Espanha.

Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (Ordem Jesuíta), surgiu nesse


contexto. Enquanto alguns historiadores veem os jesuítas como uma reação ao
protestantismo, outros acreditam que sua fundação em 1535 não foi
diretamente causada pela Reforma, mas reconhecem seu papel crucial no
fortalecimento da Igreja Católica e na difusão do catolicismo pelo mundo.

Uma das principais medidas para reformar o clero católico foi a criação de
seminários, que garantiram melhor formação aos sacerdotes e estabeleceram
que eles deveriam ter pelo menos 25 anos antes de serem ordenados. Além disso,
o papa Paulo III reativou a Inquisição Romana em 1542 como resposta ao
crescimento do protestantismo, utilizando-a para perseguir hereges e silenciar
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aqueles que não professavam a fé católica. A Inquisição teve um impacto


significativo entre os séculos XII e XIV e voltou a ter força durante a
As igrejas protestantes no Brasil de hoje
As igrejas protestantes no Brasil têm crescido significativamente
nas últimas décadas, e o país está passando por uma Transição
Religiosa. Algumas das principais denominações protestantes no
Brasil são:

● Assembleia de Deus
● Igrejas Batistas
● Congregação Cristã no Brasil
● Igreja Universal do Reino de Deus
● Igreja do Evangelho Quadrangular
● Igreja Adventista do Sétimo Dia
● Igrejas Luteranas
● Igrejas Presbiterianas
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Obrigada pela
atenção
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