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1.

Indicadores de Emprego Formal e Informal

• Emprego Formal: É caracterizado pela regulamentação das relações


de trabalho, com benefícios como carteira assinada, férias, 13º salário e
contribuições previdenciárias. Indicadores incluem taxa de formalização, nível de
contratação, rotatividade e produtividade.

• Emprego Informal: Refere-se a empregos sem regulamentação legal.


Inclui trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e empregos temporários
sem garantias trabalhistas. Indicadores de informalidade são taxas de
subemprego, economia paralela, número de trabalhadores sem registro formal e
vulnerabilidade econômica.

• Impactos Sociais e Econômicos: O aumento do emprego informal


pode reduzir a arrecadação fiscal e o acesso a direitos trabalhistas, ampliando
desigualdades sociais.

2. Renda e Desigualdade

• Renda Média: A renda per capita ou familiar é um dos principais


indicadores de bem-estar econômico. A concentração de renda é medida pelo
coeficiente de Gini, que avalia a desigualdade entre os mais ricos e os mais
pobres.

• Desigualdade de Renda: Grandes diferenças de renda entre grupos


sociais, regiões ou setores da economia indicam desigualdade. Fatores como
nível educacional, acesso a empregos formais e discriminação de gênero ou raça
podem acentuar essa disparidade.

• Consequências Econômicas: A desigualdade de renda pode limitar


o consumo, reduzir o crescimento econômico e aumentar a tensão social.

3. Estratificação e Desigualdade Econômica

• Estratificação Social: Refere-se à divisão da sociedade em


diferentes camadas com base em critérios como renda, educação e ocupação.
Classes sociais podem ser distinguidas em alta, média e baixa, com variações em
padrões de vida e acesso a recursos.
• Mobilidade Social: A capacidade dos indivíduos de transitar entre
diferentes estratos socioeconômicos. Políticas públicas voltadas para educação e
mercado de trabalho são fundamentais para promover essa mobilidade.

• Desigualdade Econômica: A concentração de riqueza em


determinados segmentos da sociedade resulta em um acesso desigual a
oportunidades e recursos. Além de renda, inclui também acesso a educação,
saúde e segurança.

4. Relação com Políticas Públicas de Inclusão Social e Econômica

• Políticas de Inclusão Social: Visam reduzir as desigualdades através


de programas que garantam direitos sociais, como educação, saúde, moradia e
segurança. Exemplos incluem o Bolsa Família e o Auxílio Brasil no Brasil.

• Políticas de Inclusão Econômica: São voltadas para inserir


populações marginalizadas no mercado de trabalho formal, através de programas
de qualificação, incentivos fiscais para contratação de grupos vulneráveis e
fomento ao empreendedorismo.

• Impacto das Políticas Públicas: Políticas de transferência de renda e


incentivos fiscais podem reduzir a pobreza e a desigualdade, mas precisam ser
sustentáveis e acompanhadas de reformas estruturais, como melhorias no
sistema educacional e maior regulação do mercado de trabalho informal.

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