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BS 8539:2012

Exemplar para uso exclusivo – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA DE MATERIAIS DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO AO TRABALHO –ANIMASEG – 45.793.221/0001-00 (Pedido 66375 Imp

PUBLICAÇÃO DE NORMAS BSI

Código de prática para


seleção e instalação de
âncoras pós-instaladas em
concreto e alvenaria

CÓPIA PROIBIDA SEM PERMISSÃO DA BSI A NÃO SER CONFORME PERMITIDO POR LEI DE COPYRIGHT

raising standards worldwide™


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

Informação sobre publicação e direitos autorais


A notificação de direitos autorais BSI mostrada neste documento indica quando o
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documento foi emitido pela última vez.


© The British Standards Institution 2012
Publicado pela BSI Standards Limited 2012
ISBN 978 0 580 70329 4
ICS 21.060.99; 91.080.40
As referências BSI a seguir relacionam-se com o trabalho desta
norma: Referência de Comitê B/514
Projeto para comentário 12/30215639 DC

Histórico de Publicação
Publicado pela primeira vez em outubro de 2012

Emendas emitidas desde a publicação


Data Texto afetado
NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

Conteúdo
Prefácio iv
Introdução 1
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1 Escopo 2
2 Referências normativas 2
3 Termos, definições e símbolos 2
4 Papéis e responsabilidades 10
4.1 Fabricante / fornecedor 10
4.2 Designer 11
4.3 Especificador 11
4.4 Empreiteira 11
4.5 Instalador 12
4.6 Supervisor 12
4.7 Testador 12
5 Seleção e especificação de âncoras 13
5.1 Informação a ser reunida 14
5.2 Considerações de design preliminar 14
5.3 Fatores determinantes de tipo de âncora 15
5.4 Fatores determinantes de tamanho de âncora 31
5.5 Concluindo a especificação 31
6 Informação a ser fornecida pelo fabricante / fornecedor, designer e
especificador 32
6.1 Geral 32
6.2 Informação a ser fornecida pelo fabricante / fornecedor ao
especificador 32
6.3 Informação a ser fornecida pelo designer ao especificador 33
6.4 Informação a ser fornecida pelo especificador à empreiteira / instalador 33
6.5 Informação a ser fornecida pelo fabricante / fornecedor à
empreiteira/ instalador 34
6.6 Informação a ser fornecida pelo especificador ao examinador 34
7 Instalação de âncoras 34
7.1 Geral 34
7.2 Procedimentos de instalação 35
7.3 Aspectos de instalação 35
7.4 Resistência de concreto no momento da instalação 39
7.5 Atingindo reforço 39
7.6 Instalando âncoras em alvenaria 40
8 Supervisão, inspeção e certificação de âncoras instaladas 40
8.1 Supervisão 40
8.2 Inspeção 41
8.3 Certificação 41
9 Testes de âncoras 41
9.1 Geral 42
9.2 Testes para determinar a resistência permitida 42
9.3 Testes para verificar a qualidade da instalação 42
9.4 Teste em tensão e corte 43
9.5 Procedimentos de teste e registro de resultados 43
10 Gestão de mudanças - âncoras alternativas 44
Anexos
Anexo a (informativo) Métodos de design 45
Anexo B (normativo) Sistemas de teste de campo 51
Anexo C (informativo) Tipos de âncoras 60
Anexo D (informativo) Processo de seleção para âncoras com e sem ETAs 69
Anexo E (informativo) Ações estáticas e não estáticas 72
Anexo F (informativo) Tipos de corrosão 72
Bibliografia 75

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Índice 78
Lista de figuras
Figura 1 - Fluxograma para processo geral de seleção e instalação de
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âncoras 1
Figura 2 - Fluxograma para processo de seleção 13
Figura 3 - Dimensões de borda e espaçamento características e mínimas 18
Figura 4 - O relacionamento entre profundidade de encaixe e falha de cone
de concreto 18
Figura 5 - Diretriz geral de posicionamento de âncora em alvenaria 22
Figura 6 - Posicionamento de âncora para fixação de âncoras em juntas 22
Figura 7 - Localizações nas juntas para testar âncoras quando as âncoras devem
ser instaladas através da primeira camada de reboco ou argamassa 23
Figura 8 - Profundidade de encaixe e perfuração em alvenaria 23
Figura 9 - Tração, corte e ações combinadas 25
Figura 10 – Exemplo de uma ação de flexão 25
Figura 11 - Exemplo de uma ação de compressão 26
Figura 12 - Profundidades de perfuração 36
Figura 13 - Profundidades de encaixe 37
Figura A.1 - Comparação entre níveis de carga abordagens de fator de segurança
parcial e global 46
Figura A.2 - Relacionamento de componentes resolvidos de ação combinada para
projetar resistência em ângulos entre tensão e corte - abordagem PSF 49
Figura A.3 - Diagrama de interação para ações de tração e corte combinadas
de acordo com ETAG 001 50
Figura B.1 - Testes preliminares - relacionamento entre ação característica e
carga de teste 54
Figura B.2 - Ilustração de testes quando uma âncora falha em alcançar Ntest 55
Figura B.3 - Ilustração de resultados de teste quando todas as âncoras foram
carregadas para falhar 55
Figura B.4 - Ilustração de tratamento de resultados para determinar
resistência permitida 56
Figura C.1 - Relacionamento entre tensão de parafuso, força de fixação e ação de
serviço 60
Figura C.2 - Tipo de rosca de passagem de âncora de expansão 61
Figura C.3 - Âncora de bucha de parede espessa61
Figura C.4 - Âncora de bucha de parede fina61
Figura C.5 - Âncora de expansão tipo proteção61
Figura C.6 - Âncora recortada, recorte pré-formado durante processo de perfuração 61
Figura C.7 - Âncora de auto-recorte61
Figura C.8 - Âncora tipo parafuso auto-roscante 62
Figura C.9 - Âncora de expansão de deformação controlada 62
Figura C.10 - Âncora tipo drop-in com plugue expansor orientado completamente
para a base da âncora 62
Figura C.11 - Diagrama ilustrando intertrava mecânica entre resina de âncora aderida
e material de base 63
Figura C.12 - Âncora ligada com haste de âncora roscada 63
Figura C13 - Âncora ligada com soquete internamente roscado63
Figura C.14 - Âncoras de vergalhões pós-instalada (barras de partida) instaladas
utilizando sistemas de resina de injeção 64
Figura C.15 - Âncora ligada controlada por torque 64
Figura C.16 - Cápsula tradicional de resina "spin-in” de vidro 65
Figura C.17 - Cápsula de resina “spin-in” tipo filme ou película suave 65
Figura C.18 - Cartucho de injeção 65
Figura C-19 - Âncora de expansão de força controlada para tetos suspensos 66
Figura C.20 - Âncora de expansão de deformação controlada para tetos suspensos -
todos os componentes em aço 67
Figura C.21 - Plugue tradicional de plástico 67
Figura C.22 - Fixação de estrutura 68
Figura C.23 - Plugue de plástico com olhal screw-in 68

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Figura C.24 - Âncora ligada usada em alvenaria de camada única, tijolo sólido 68
Figura C.25 – Âncora ligada usada em alvenaria de camada única, tijolo perfurado,
usando bucha de malha para controlar perda de resina em cavidades 68
Figura C.25 - Âncora ligada usada em alvenaria de camada dupla sólida (sem
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cavidade) utilizando bucha de malha de aço para controlar perda de resina no


vão entre tijolos 69
Figura C.27 – Âncora de injeção especial com orifício roscado para fora para
usar em concreto celular 69
Figura D.1 - Fluxograma para processo de determinação de uso de âncora em
relação a ETAs em concreto 70
Figura D.2 - Fluxograma para processo de determinação de uso de âncora em
relação a ETAs em alvenaria 71
Lista de tabelas
Tabela 1 - Materiais de âncora usados para minimizar risco de corrosão 28
Tabela B.1 - Fatores usados em testes preliminares 53
Tabela F.1 - Efeito galvânico na taxa de corrosão de âncoras e instalações em
áreas rurais e urbanas 73

Resumo de páginas
Este documento contém uma página de capa, uma capa frontal interna,
páginas i a vi, páginas 1 a 80 e uma capa interna traseira e capa traseira.

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Prefácio
Informação sobre publicação
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Esta Norma Britânica é publicada pela BSI Standards Limited, com licença de The
British Standards Institution, e entrou em vigor em 31 de outubro de 2012.
Ela foi preparada pelo Comitê Técnico B/514 Access and support equipment
(Equipamento de acesso e apoio). Uma lista de organizações representadas neste
comitê pode ser obtida mediante pedido à sua secretaria.

Informação sobre este documento


Esta Norma Britânica é destinada a uso por uma ampla gama de pessoas envolvidas
na seleção e instalação de âncoras, e algumas cláusulas são de interesse especial
para partes específicas, como segue:
• Todas as partes: Cláusula 3 e Cláusula4;
• designers: Cláusula 5, 6.3 e Cláusula 10;
• especificadores: Cláusula 5, 6.4, 6.6, Cláusula 9, Cláusula 10, Anexo A, Anexo
B, Anexo C e Anexo D;
• Fabricantes / fornecedores: Cláusula 5, 6.2, 6.5 e Cláusula 10;
• empreiteiras: Cláusula 7, Cláusula 8 e 10;
• instaladores: Cláusula 7 e Cláusula10;
• testadores: Cláusula 9 e Anexo B.
Recomenda-se que todas as partes leiam o documento inteiro.
Certificação/inspeção/teste de produto Os usuários desta Norma Britânica são
aconselhados a considerar a conveniência de selecionar âncoras com uma
Aprovação Técnica Europeia (ETA) pertinente 1). ETAs são concedidas por
Organismos de Aprovação após um teste detalhado e sistema de avaliação realizado
para a Diretriz de Aprovação Técnica Europeia (ETAG) ou Entendimento Comum de
Procedimento de Avaliação (CUAP), que também contém acordos de certificado de
conformidade apropriados. Os usuários que procuram ajuda na identificação de
organismos ou sistemas de avaliação de conformidade apropriados podem pedir à
BSI para encaminhar suas questões à associação pertinente.
OBS. Âncoras com ETAs, que dependem de ETAG especial e opiniões dentro
dela, podem ser projetadas para se adequar a uma ampla gama de condições
de aplicação (ver Cláusula5 e Anexo A). Diretriz sobre ETAs encontra-se nas
ETAs e métodos de design para âncoras usados na construção [1] e no webstite do
EOTA (www.eota.be) [acessado por último em
24 de outubro de 2012].

Uso deste documento


Como um código de prática, esta Norma Britânica assume a forma de orientação
e recomendações. Ela não deveria ser mencionada como se foce uma
especificação e é aconselhável tomar cuidado para garantir que reivindicações
de conformidade não sejam enganosas.
Qualquer usuário que reivindique conformidade com a Norma Britânica espera-se que
seja capaz de justificar qualquer curso de ação que desvie de suas recomendações.

1) No momento da publicação desta Norma Britânica, espera-se que as Diretrizes de Aprovação


Técnica Europeia sejam substituídas pelos Documentos de Análise Europeus e Aprovações
Técnicas Europeias sejam substituídas pelas Avaliações
Técnicas Europeias até a implementação da Regulamentação da UE 305/2011
(Regulamentação de Produtos
de Construção [2] in julho de 2013.
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Considera-se, na preparação desta Norma Britânica, que a execução de seus


dispositivos será confiada a pessoas apropriadamente qualificadas e
experientes, para cujo uso foi produzida.
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Convenções de apresentação
Os dispositivos desta norma são apresentados em fonte Roman (ou seja, vertical).
Suas recomendações são expressas em frases nas quais o verbo auxiliar principal
é “deveria” (é aconselhado que).
Comentário, explicação e material informativo em geral é apresentado
em ponte menor em itálico, e não constitui um elemento normativo.

Considerações contratuais e legais


Esta publicação não pretende incluir todos os dispositivos necessários de um
contrato. Os usuários são responsáveis por sua correta aplicação.
Conformidade com uma Norma Britânica não pode conferir imunidade
contra obrigações legais.
Em especial, chama-se a atenção para as Regulamentações de
Produtos de Construção 1991 [3] e Regulamentações (Emenda)
de Produtos de Construção 1994 [4].

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NORMA BRITÂNICA

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Introdução
Âncoras desempenham um papel importante na construção, em especial:
a) Elas permitem fixação segura de uma instalação, que pode ser um elemento
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estrutural, para o material de base;


b) Há uma ampla variedade de âncoras disponíveis para diversas
aplicações. Toda ancoragem possui três elementos:
• Âncora: o dispositivo que prende a instalação ao material de base;
• Material de base: o material dentro do qual a âncora é instalada;
• instalação: o item a ser fixado ao material de base.
O desempenho de âncoras é influenciado por muitos parâmetros de aplicação,
que precisam ser considerados em sua seleção. O desempenho também é
afetado pela qualidade da instalação.
Se as âncoras não forem selecionadas e instaladas corretamente, elas podem não
possuir capacidade de resistir a cargas como pretendido. A segurança da instalação
e, em alguns casos, a estrutura poderiam então estar comprometidas, levando à
falha com consequente perda econômica, ferimento ou mesmo morte. A Norma
Britânica tem o intuito de facilitar todas as partes interessadas envolvidas no uso
de âncoras para atingirem a segurança requerida pelo design.
A Figura 1 mostra um esboço simples da abordagem geral a ser tomada para
garantir que as conexões sejam seguras e que elas atendam aos requisitos gerais de
design.

Figura 1 Fluxograma de processo geral de seleção e instalação de âncoras

DESIGNER
Considerações
preliminares de design
Ver 5.2

ESPECIFICADOR
Seleciona âncora pelo
tipo e tamanho
Ver Cláusula 5

EMPREITEIRA / FORNECEDOR
Adquire / fornece âncoras
especificadas

EMPREITEIRA / INSTALADOR
Instala âncoras especificadas
Ver Cláusula 7

TESTADOR
Testa âncoras de prova se
necessário
Ver Cláusula 9
SUPERVISOR
Certifica ancoragens
Ver Cláusula 8

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1 Escopo
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Esta Norma Britânica fornece recomendações para a seleção e instalação segura de


âncoras para uso em concreto e alvenaria. Ela é destinada a fornecer orientação
prática para designers, especificadores, fabricantes, fornecedores, empreiteiras,
instaladores e testadores de âncoras.
Em especial, esta Norma Britânica se aplica à seleção e instalação de âncoras
que são utilizadas em aplicações de segurança crítica.
Esta Norma Britânica é restrita para uso de âncoras que são inseridas em concreto
e alvenaria em orifícios perfurados.

2 Referências normativas
Os seguintes documentos, no todo ou em parte, possuem referências normativas
neste documento e são indispensáveis para sua aplicação. Quanto a referências
datadas, aplica-se somente a última edição citada. Para referências sem data,
aplica-se a última edição do documento referido (incluindo quaisquer emendas).
[N1]ASSOCIAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Procedimento para teste de
campo de instalações de construção– 2012. CFA Nota de Orientação.
Oakham, Leicestershire: CFA, 2012.

3 Termos, definições e símbolos


OBS.: Onde possível, a terminologia e anotação foram usadas, as quais são
comuns nas normas europeias. Alguma terminologia nova e anotação foram
desenvolvidas para aspectos não abordados por normas europeias.

3.1 Termos e definições


Para os propósitos desta Norma Britânica, aplicam-se os seguintes termos e
definições.

3.1.1 ações

3.1.1.1 ação
Carga (força) transferida de um material de base para uma instalação por meio de uma
âncora.

3.1.1.2 Ação de flexão


Ação aplicada a uma âncora com um braço de alavanca

3.1.1.3 Ação característica


Ação aplicada por uma instalação a uma âncora ou grupo de âncoras
OBS.: Algumas vezes isto é conhecido como uma “carga não fatorada” ou “carga aplicada”.

3.1.1.4 Ação característica permanente


Componente de uma ação característica que é provável agir durante a vida útil da
estrutura, e para a qual a variação em magnitude com tempo é insignificante.
OBS.: Esta é comumente conhecida como uma “carga morta”.

3.1.1.5 Ação característica variável


Componente de uma ação característica para a qual a variação em magnitude com
o tempo é insignificante ou monotônica (ou seja, na mesma direção)
OBS.: Esta é comumente conhecida como uma “carga imposta” ou “carga viva”.

3.1.1.6 Ação combinada


Combinação de ações de tração e corte aplicadas simultaneamente

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3.1.1.7 Ação de design


Ação derivada de uma ação característica por aplicação de um fator parcial de
segurança para a ação
OBS.: Esta é conhecida, algumas vezes, como uma “carga fatorada”.
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3.1.1.8 Ação não estática


Ação que pode ser caracterizada pela fadiga, ações sísmicas ou de choque

3.1.1.9 Ação quase estática


Ação variável que é tratada como sendo estática

3.1.1.10 Ação sísmica


Ação que resulta de atividade sísmica (terremotos) transmitida do solo para a
ancoragem através da estrutura da edificação.

3.1.1.11 Ação de choque


Ação única de alta magnitude que ocorre em curta duração (milissegundos)

3.1.1.12 Ação estática


Ação que compreende cargas que são constantes (ações permanentes) e/ou
aquelas que mudam apenas vagarosamente (ações variáveis)

3.1.2 Âncora
Dispositivo fabricado para atingir conexão entre uma instalação e o material de
base.
OBS.: Esta também é conhecida como uma fixação ou fixador. Nas Especificações
Técnicas CEN, os termos “âncora” e “fixador” são usados como sinônimos.

3.1.3 Grupo de âncora


Duas ou mais âncoras usadas em combinação para alcançar uma conexão entre
uma instalação única e o material de base
OBS.: Isto não é igual a uso múltiplo (3.1.26).

3.1.4 ancoragem
Conjunto que compreende um material de base, uma âncora ou grupo de âncora, e uma
instalação
OBS.: Nas Especificações Técnicas CEN, é utilizado o termo “fixação” .

3.1.5 Material de base


Material de uma estrutura na qual uma âncora é instalada

3.1.6 Placa de base


Parte de uma instalação que forma o contato direto entre uma âncora ou grupo
de âncoras e o material de base

3.1.7 Momento de flexão


Resultado de uma ação aplicada a uma instalação em um braço de alavanca
que pode resultar em uma ação de tração sendo aplicada a uma âncora

3.1.8 cliente
Pessoa que comissiona ou compra a realização de um projeto

3.1.9 competente
Adequadamente treinado e qualificado pelo conhecimento e experiência prática,
e provido de instruções necessárias, para permitir que tarefa(s) requerida(s)
sejam realizadas corretamente

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3.1.10 compressão
Direção da carga ao longo do eixo de uma âncora na direção do material de base
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OBS.: Quando usada como um adjetivo, é conhecida como “compressiva”.

3.1.11 Resistência de concreto


Resistência de compressão do material de base de concreto no qual uma âncora deve
ser instalada
OBS.: É derivada de testes de compressão sobre cilindros / cubos, ex.: C20/25.

3.1.12 empreiteira
Organização ou empregador cujos empregados assumem, realizam ou
administram trabalho de construção

3.1.13 Estágio de construção


Período de tempo inicial onde a preparação de um local de construção inicia e
termina quando é concluído o trabalho sobre o projeto

3.1.14 Concreto fissurado


Concreto com probabilidade de ser sujeitado à tensão em qualquer ponto em sua vida útil
OBS.: Orientação sobre determinação de concreto fissurado é fornecida na
ETAG 001, Anexo C [5] e CEN/TS 1992-4-1.

3.1.15 fluência
Fenômeno dependente de tempo que resulta em um aumento na deformação
inicial sob carga constante, que, por sua vez, poderia resultar em um
afrouxamento na instalação
OBS.: As âncoras que sofre de fluência poderiam sustentar cargas
significativas em condições de teste de curta duração mas falharem em
cargas significativamente menores se aplicadas a longo prazo

3.1.16 Vida de design


Período para o qual pretende-se que uma ancoragem permaneça em uso
OBS.: Isto é normalmente 50 anos para estruturas de edificação

3.1.17 designer
Pessoa com responsabilidade geral pelo design de uma estrutura, que inclui a
ancoragem, durante todo o estágio de design e construção
OBS.: O designer pode ou não ser o especificador.

3.1.18 Profundidades de inserção

3.1.18.1 Profundidade efetiva de inserção


Profundidade da superfície de uma estrutura de suporte de carga para o ponto mais
baixo onde a âncora se acopla ao material de base

3.1.18.2 Profundidade de inserção nominal


Profundidade da superfície de uma estrutura de suporte de carga à parte mais
baixa de uma âncora.

3.1.19 Temperatura elevada


Temperatura maior do que a faixa de temperaturas de serviço normalmente consideradas

3.1.20 instalação
Componente a ser fixado ao material de base

4 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

3.1.21 Abordagem de fator de segurança global


Determinação de resistência recomendada pela aplicação de um único fator de
segurança (ν)para a resistência característica ou máxima (média) de uma âncora

3.1.22 instalador
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Pessoa ou organização treinada no processo de instalação de âncoras


OBS.: O instalador é normalmente empregado pela empreiteira

3.1.23 lateral
Direção de carga perpendicular ao eixo de uma âncora

3.1.24 fabricante
Pessoa ou organização que desenvolve, fabrica e fornece âncoras

3.1.25 alvenaria
Elemento de edificação construído de unidades de alvenaria, tais como
tijolos, blocos ou pedras

3.1.26 Uso múltiplo


Categoria especial de aplicação onde âncoras múltiplas são empregadas para apoiar
um sistema de instalação, no qual a falha de uma única âncora não provocará colapso
da estrutura inteira apoiada.
OBS.: Isto se aplica somente a âncoras qualificadas para determinados ETAGs, e
requer parâmetros específicos de aplicação a serem satisfeitos. Uma aplicação
se qualifica como uso múltiplo se o número (n1) de pontos de fixação, o número
(n2) de âncoras por ponto de fixação e o valor da ação de design, NSd (n3) forem os
seguintes:
• para ETAG 001, Parte 6 [6]:
• ou n1 4; n2 1 e n3 3,0 kN; ou
• n1 3; n2 1 e n3 2,0 kN;
• Para ETAG 020 [7]:
• ou n1 4; n2 1 e n3 4,5 kN; ou
• n1 3; n2 1 e n3 3,0 kN.
OBS. 2 exemplos incluem tetos suspensos ou séries de contenção mecânica
/ elétrica
OBS. Isto não é o mesmo que reutilização.

3.1.27 Concreto não fissurado


Concreto com probabilidade de estar sujeito à tensão em qualquer ponto em sua vida útil
OBS. Diretriz sobre a determinação de concreto não fissurado é fornecida
em ETAG 001, Anexo C [5] e CEN/TS 1992-4-1.

3.1.28 Abordagem de fator de segurança parcial


Aplicação de fatores parciais de segurança para ações e resistências características
para determinar os respectivos valores de design, a fim de verificar que nenhum
estado limite pertinente é excedido

3.1.29 Fator de segurança parcial para ação


Fator de segurança parcial aplicado à ação característica para derivar a ação
de design

3.1.30 Fator de segurança parcial para material


Fator de segurança parcial aplicado à resistência característica para
determinar a resistência de design

© The British Standards Institution 2012 • 5


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

3.1.31 Teste preliminar


Teste realizado em campo para determinar a resistência permitida no caso onde
nenhuma resistência característica ou resistência recomendada está disponível
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Obs. : Também conhecido como “teste para resistência permitida


(abordagem simplificada)”; ver B.2.3.1.

3.1.32 Colapso progressivo


Distribuição sequencial de dano local de um evento iniciador, de elemento para
elemento, resultando no colapso de um número de elementos

3.1.33 Carga de prova


Carga aplicada em um teste de prova

3.1.34 Testes de prova


Testes realizados em uma proporção de âncoras para validar a instalação correta

3.1.35 resistência

3.1.35.1 resistência
Capacidade de uma âncora em resistir a ações

3.1.35.2 Resistência permitida


Carga máxima de trabalho derivada de testes realizados em campo onde a âncora
proposta deve ser usada no material de base aprovado pelo fabricante mas para a
qual não há resistência (carga) recomendada

3.1.35.3 Resistência característica


Resistência derivada como 5% de falha da resistência máxima média, determinada
por testes ou por cálculo empírico dependendo do modo de falha
OBS.: Esta está baseada em uma probabilidade de 90% (nível de confiança) de
que 95% das âncoras excederão a resistência característica

3.1.35.4 Resistência de design


Resistência derivada da resistência característica pela aplicação de fatores parciais
de segurança

3.1.35.5 Resistência máxima média


Carga de falha média determinada em uma série de testes

3.1.35.6 Resistência recomendada


Carga máxima de trabalho recomendada por um fabricante
OBS.: isto algumas vezes é referido como “carga recomendada” ou “carga
permitida”. Ela é associada com a abordagem de fator de segurança global, onde
é derivada de ação característica dividida por um fator de segurança global.

3.1.36 redundância
Situação onde há mais vias de carga do que estritamente necessário para
carregar a carga através da estrutura, ou parte da mesma

3.1.37 robustez
Capacidade de uma estrutura / sistema estrutural para aceitar uma determinada
quantia de dano sem que aquela estrutura falhe em nenhum grau
OBS.: Robustez implica insensibilidade de falha local

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3.1.38 Aplicação de segurança crítica


Aplicação na qual a falha de âncoras pode:
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a) Resultar em colapso ou colapso parcial da estrutura; e/ou


b) Causar risco à vida humana; e/ou
c) Levar a perda econômica significativa
OBS.: Esta definição é adaptada de ETAG 001, Parte 1 [8].

3.1.39 seleção
Processo geral para selecionar o tipo e tamanho de uma âncora ou grupo de âncoras
OBS.: O processo de design da âncora será uma parte desse processo

3.1.40 corte
Carga lateral que pode ser coincidente com a face de um material de base ou
aplicada a um braço de alavanca
OBS.: Onde usada para descrever o desempenho da âncora, “corte” significa
coincidente com a face do material de base

3.1.41 especificação
Referência completa de uma âncora em detalhe suficiente para facilitar seu
fornecimento e instalação

3.1.42 especificador
Pessoa ou organização responsável pela seleção (incluindo design de âncora) e
especificação de uma âncora
OBS.: O especificador pode ou não ser um designer.

3.1.43 estaticamente determinado


Aplicação na qual a estabilidade de uma instalação depende de cada âncora
que a apoia

3.1.44 estaticamente indeterminado


Aplicação na qual a estabilidade de uma instalação não depende de cada
âncora que a apoia, ou seja, há um grau de redundância

3.1.45 fornecedor
Pessoa ou organização que fornece âncoras

3.1.46 supervisor
Pessoa que supervisiona o instalador, normalmente empregado pela empreiteira

3.1.47 tensão
Direção de carga ao longo do eixo de uma âncora e tendendo a puxar a âncora fora
do material de base
OBS.: Quando usada como um adjetivo, ela é conhecida como “à /de tração”.

3.1.48 Carga de teste


Carga a ser aplicada durante um teste

3.1.49 testador
Pessoa ou organização que testa âncoras em campo

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3.2 Símbolos
Para os propósitos desta Norma Britânica, aplicam-se os seguintes símbolos.
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α fator usado na verificação de compatibilidade de ações de design


comparado com resistências de design no caso de ações combinadas
ccr distância característica de borda, na qual o desempenho completo pode ser usado
OBS.: Previamente referida como “distância crítica de borda”.
cmin distância mínima de borda, na qual o desempenho deve ser reduzido
de acordo com os dados do fabricante
d0 diâmetro nominal da broca
F ação ou resistência com direção não especificada
FR,all resistência permitida
FRd resistência de design
FRk resistência característica
FRu,m resistência média máxima de uma série
FSd ação de design
FSk ação característica
Frec resistência recomendada
Fck,cube resistência à compressão de concreto (cubo)
fck,cylinder resistência à compressão de concreto (cilindro)
Gk ação característica permanente
h espessura do material de base
h0 profundidade de orifício cilíndrico perfurado com diâmetro pleno
h1 profundidade de orifício perfurado ao ponto mais profundo
hef profundidade efetiva de inserção da superfície da estrutura de
suporte de carga
hnom profundidade nominal de inserção da âncora da superfície da
estrutura de suporte de carga
K fator especial que ajusta a largura de intervalo de tolerância para
representar incerteza
OBS. 2 Nesta Norma Britânica, o fator K é tomado das tabelas
estatísticas padrão, para oferecer uma probabilidade de 90% (nível
de confiança) de que 95% excederá a resistência característica
calculada.
MRd momento de flexão de design
N ações ou resistência de tração
N1st carga no primeiro movimento em um ensaio
N1st,m carga média no primeiro movimento em uma
série de testes Np carga de tração
aplicada em um ensaio de carga de prova
NR,all resistência de tração permitida
NRd resistência à tração de design
NRk resistência à tração característica
NRk,ETA resistência à tração característica mencionadas em um ETA por sua
categoria de material de base
NRk1 resistência à tração característica para um material de base específico em um
teste

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NRu resistência à tração máxima registrada em um único ensaio


NRu,m resistência à tração máximo média de uma série de ensaios
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Nrec resistência à tração recomendada


NSd ação de tração de design
NSk ação de tração característica
Ntest carga de ensaio de tração aplicada em testes preliminares
Nu,ave carga de tração média registrada em testes preliminares
Nu,low a carga mais baixa de tração registrada em ensaios preliminares
n0 número de âncoras originalmente requeridos em um teste
n’ número de âncoras requeridas com resistência permitida
derivado de um teste
N11 número de pontos de fixação
N22 número de âncoras por ponto de fixação
n3 valor limite de ação de design em um ponto de fixação para uso múltiplo
Qk ação variável característica
Scr cr espaçamento característico, no qual o desempenho completo pode ser utilizado
OBS.: 3 Previamente referido como “espaçamento crítico”.
Smin espaçamento mínimo, no qual o desempenho deve ser reduzido de
acordo com os dados do fabricante
S desvio padrão de cargas falhas sobre a média
Tinst torque de instalação recomendado pelo fabricante
V ações de corte ou resistências
OBS.: 4 Todas as ações e resistências mostradas iniciam com N, para
denotar ações de tração ou resistências, podem ser convertidas para o
equivalente para ações de corte ou resistências trocando N por V.
VRd resistência de corte de design
Vrec resistência de corte recomendada
VSd ação de corte de design
VSk ação de corte característico
V coeficiente de variação de carga máxima em uma série de teste
β fator de influência usado para determinar resultados de testes em campo
OBS.: 5 Os valores deste fator são fornecidos no documento de
aprovação pertinente para a âncora.
βN proporção da ação de tração de design para resistência de tração de design
βV proporção de ação de corte de design para resistência de corte de design
δNO deslocamento de tração, curto prazo
δN deslocamento de tração, longo prazo
δVO deslocamento de corte, curto prazo
δV deslocamento de corte, longo prazo
γF fator de segurança parcial para ação, caso geral
γG fator de segurança parcial para ação, ação permanente

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γM fator de segurança parcial para material, caso geral


γMc fator de segurança parcial para material, concreto
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γMp fator de segurança parcial para material, retirada

γMsp fator de segurança parcial para material, divisão

γMs fator de segurança parcial para material, aço


γQ fator de segurança parcial para ação, ação variável
V fator de segurança global
Vave fator usado na determinação de resistência permitida, a partir de
resultado médio de teste
Vlow fator usado na determinação de resistência permitida, a partir do
resultado mais baixo de teste
νP,test fator para determinação de cargas de teste de prova
Νtesttest fator usado em testes preliminares para determinar Ntest
Ω fator de ajuste para condições locais

4 Papéis e responsabilidades
COMENTÁRIO SOBRE A CLÁUSULA 4
É vital que todas as pessoas e organizações envolvidas no uso de âncoras
entendam seu papel e responsabilidades, a fim de que as recomendações feitas
nesta Norma Britânica possam ser implementadas em cada estágio do
cumprimento de um projeto.
Uma pessoa ou organização pode assumir mais do que um papel.
Qualquer pessoa que, a qualquer momento, modifique uma especificação sem
notificar o especificador original é considerada com tendo assumido o papel e
responsabilidades do especificador (ver 4.3).
Recomenda-se que uma pessoa seja identificada como tendo responsabilidade
geral pela estrutura dentro da qual espera-se que uma ancoragem funcione, do
início de sua consideração até o estágio de construção para comissionamento da
edificação / projeto. Esta pessoa normalmente será o designer.
Como determinadas partes desta atividade, tais como ações específicas de
seleção, design e ou especificação da própria âncora, podem ser delegadas a
outros, por exemplo, subempreiteiras especializadas, o papel do especificador é
identificado como a estabelecer as responsabilidades a serem preenchidas pela
pessoa com esse papel. O especificador pode ser o designer.
A instalação de âncoras pode requerer o uso de procedimentos ou produtos que
são potencialmente perigosos. Deve-se dar atenção à Saúde e Segurança no
Trabalho, etc.
Act 1974 [9].

4.1 Fabricante/fornecedor
É aconselhável que os fabricantes e fornecedores de âncora forneçam as
informações necessárias para o especificador e para o instalador para garantir a
seleção, especificação, instalação, uso, manutenção limpeza, desmontagem ou
descarte seguros da âncora, sem risco para a segurança ou saúde.
OBS. Ver a Cláusula 6 quanto a detalhes de informação a ser fornecida.
Enquanto que os fabricantes e fornecedores de âncora podem fornecer
aconselhamento, pelo qual é aconselhável que se responsabilizem, isso não os
tornam o especificador no contexto desta Norma Britânica, já que eles não possuem
a responsabilidade pela seleção da âncora dentro do projeto.

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É aconselhável que os fornecedores de âncoras sejam cuidadosos ao fornecer âncoras


conforme pedido dos clientes. É aconselhável que as especificações de âncoras que
foram pedidas não sejam modificadas, a menos que o procedimento de gestão de
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mudança da Cláusula 10 tenha sido seguido e a mudança proposta tenha sido


aprovada pelo especificador.

4.2 Designer
É aconselhável que o designer leve em conta as considerações preliminares de
design listadas em 5.2. É aconselhável que o designer também forneça toda
informação necessária para o especificador como requerido para concluir o
processo de seleção como delineado em 6.3.

4.3 Especificador
É aconselhável que o especificador determine a âncora mais apropriada para a
aplicação em especial, seguindo o processo de seleção fornecido na Cláusula 5 e
utilizando o método apropriado de design para aquela âncora.
OBS. 1 Orientações sobre métodos de design são fornecidas no Anexo A.
É aconselhável que o especificador procure ajuda técnica do fabricante /
fornecedor onde necessário, e se o especificador não for o designer, é
aconselhável buscar informação do designer como recomendado em 6.3. É
aconselhável que o processo de seleção leve em conta as cargas mais onerosas às
quais a âncora pode estar sujeita, e a direção das cargas, incluindo carregamento
temporário aplicado durante a fase de construção.
Uma vez que os processos de seleção e design sejam concluídos, é aconselhável
que o especificador especifique a âncora, explícita e completamente, para que a
mesa instalada no local preencha os critérios de design (ver 5.5 e 6.4).
Se qualquer parte propuser uma âncora alternativa àquela especificada, é
aconselhável que o especificador garanta que o procedimento de gestão de mudança
delineado na Cláusula 10 seja realizado.
Se por qualquer razão o especificador determinar que os testes de campo de
âncoras são necessários, então a necessidade para tais testes é aconselhável que
sejam comunicadas para todas as partes pertinentes, como por exemplo a
empreiteira e o testador, para que eles conheçam o objetivo de tais testes e quando
os mesmos serão realizados, e se eles possuem todos os dados necessários para
realizar tais testes (ver 6.6). É aconselhável que o especificador então garanta que
quaisquer ações com consequência nos resultados de tais testes estejam à mão.
OBS. 2 No caso de testes para determinar resistência permitida, isto pode
significar que a âncora proposta seja confirmada como âncora especificada, ou
que ela não é adequada e uma âncora alternativa deve ser proposta, e,
possivelmente, testada. No caso de testes de prova, pode significar confirmação
para o empreiteiro e para o instalador que a qualidade da instalação foi provada
estar satisfatória e nenhuma ação posterior é necessária, ou que descobriu-se ser
insatisfatória e que ação para solução específica é necessária.

4.4 Empreiteira
É aconselhável que a empreiteira garanta que a âncora especificada seja adquirida e
que o instalador seja treinado para a instalação correta daquele tipo de âncora.
Além disso, é aconselhável que a empreiteira garanta que o instalador está
trabalhando sob supervisão competente. Se qualquer parte propuser uma âncora
alternativa àquela especificada, é aconselhável que a empreiteira garanta que o
especificador ou outra pessoa responsável realize o procedimento de gestão de
mudança previsto na Cláusula 10.
É essencial que a empreiteira esteja satisfeita no momento da instalação das
âncoras que a resistência do material de base seja no mínimo aquela assumida pelo
especificador no design e seleção de âncoras. Caso contrário, é aconselhável que a
empreiteira estabeleça contato com o especificador e aguarde por instruções.
© The British Standards Institution 2012 • 11
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Se os testes de campo forem considerados necessários, é aconselhável que a


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empreiteira garanta que os testes requeridos sejam realizados por um testador


competente, usando o procedimento apropriado como estabelecido no Anexo B e no
local prescrito pelo especificador ou local apropriado ao objetivo do teste. É
aconselhável que a empreiteira também garanta que a informação requerida pelo
testador seja comunicada a eles antes da realização dos testes, e que os resultados
dos testes sejam comunicados ao especificador e registrados na documentação de
projeto. É aconselhável que eles garantam que quaisquer ações consideradas
necessárias após tais testes sejam realizadas.

4.5 Instalador
É aconselhável que o instalador se familiarize com os procedimentos corretos de
instalação. É aconselhável que a instalação de âncoras seja assumida somente por
instaladores que tenham recebido treinamento adequado de um treinador
competente.
É aconselhável que o instalador garanta que a perfuração correta e ferramentas de
instalação estejam disponíveis para instalação apropriada da âncora. É aconselhável
que o instalador cumpra em todos os sentidos com as instruções de instalação e
folhas de dados de segurança de material do fabricante.
É aconselhável que o instalador não proceda com a instalação das âncoras se,
devido às condições do local, por exemplo, reforço de batida durante perfuração,
as âncoras não possam ser posicionadas de acordo com as instruções do fabricante.
É aconselhável que quaisquer conflitos sejam abordados com o especificador e, se
necessário, com o fornecedor da âncora, para que uma solução possa ser projetada
e uma âncora alternativa ou um método alternativo possa ser especificado (ver
Cláusula 10).
Se o instalador for requerido a instalar âncoras especificamente para o propósito de
testes, é aconselhável que garantam que as âncoras sejam instaladas em locais
prescritos pelo especificador ou pela empreiteira.

4.6 Supervisor
É aconselhável que o supervisor garanta que as âncoras tenham sido instaladas de
acordo com as instruções do fabricante e critérios de design, e é aconselhável
preencher certificação da ancoragem concluída para esse efeito (ver Cláusula 8).
É aconselhável que o supervisor garanta que o instalador está ciente das
consequências de falhar em obedecer às instruções corretas de instalação.
Em caso de projetos pequenos, o papel e responsabilidades do supervisor podem
ser assumidos pelo instalador se assim autorizado pela empreiteira.

4.7 Testador
Onde considerado necessário, é aconselhado que o testador realize testes usando o
procedimento apropriado como estabelecido no Anexo B. É aconselhável que o
testador garanta que as âncoras sejam instaladas de acordo com as instruções de
instalação do fabricante e nos locais de teste prescritos pelo especificador ou outra
pessoa responsável pela supervisão dos testes, por exemplo, a empreiteira. É
aconselhável que o testador registre os resultados de forma completa e detalhada e
os comunique ao especificador ou pessoa responsável que requisitou os testes.

12 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

5 Seleção e especificação de âncoras


COMENTÁRIO SOBRE A CLÁUSULA 5
O termo “seleção” é usado para o processo geral de escolha de uma âncora,
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incluindo tipo e tamanho, e dentro desse processo o termo “design” é reservado


para processo específico de determinar o tamanho da âncora requerida.
A seleção de uma âncora para qualquer aplicação, e especialmente para
aquelas que são de segurança crítica, requer consideração de um grande
número de fatores diferentes que podem amplamente ser divididos em duas
questões principais, com alguma sobreposição:
a) Aqueles que determinam o tipo de âncora, incluindo sua adequabilidade ao
material de base relacionado, sua capacidade de suportar fatores ambientais
variados (temperatura, humidade, incêndio) e sua adequação para as
praticidades da aplicação, por exemplo, a necessidade de carga imediata, a
necessidade de ser instalado na instalação ou a ser removido após uso ou
mesmo reutilizado. Estes aspectos são considerados em5.3 e os diferentes
tipos de âncora são descritos no Anexo C;
b) Aqueles que determinam o tamanho da âncora (diâmetro e comprimento) - o
processo conhecido como design. Este processo é essencialmente regido pelas
ações a serem realizadas e a resistência de âncora escolhida necessária para
suportar essas ações. Estes aspectos são discutidos em 5.4 e Anexo A.
O processo de seleção é resumido na Figura 2.

Figura 2 Fluxograma para processo de seleção

Agrupe todas as
informações descritas em
5.1

Selecionar um tipo de
âncora bom base nos
fatores de influência
descritos em 5.3

Se o processo de design não produzir um


resultado, revisar os parâmetros de aplicação
Determinar o tamanho da ou retornar ao processo de seleção de âncora
âncora usando o método de
design apropriado (Ver
Anexo A)

Detalhar as especificações
da âncora como em 5.5 e
6.4

© The British Standards Institution 2012 • 13


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

5.1 Informação a ser formulada


A fim de realizar o processo de seleção, uma quantidade mínima de informação
é aconselhável ser formulada antecipadamente pelo especificador. É
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aconselhável que isto inclua:


• Detalhes de projeto;
• As ações de design aplicadas à âncora e sua natureza (estática / dinâmica,
etc.);
• Detalhes do tipo de material de base, espessura e provavelmente resistência no
tempo de instalação, incluindo condição do concreto na área de ancoragens.
Ou seja, fissurado ou não fissurado;
• Distância de borda e espaçamentos centrais ideais;
• Detalhes da placa de base, material e espessura, e diâmetro proposto
do orifício;
• Possível necessidade de calços e reboco;
• Condições ambientais, incluindo temperaturas elevadas ou requisitos de taxa
de incêndio, condições de corrosão e durabilidade requerida, temperatura
provável no momento da instalação (somente se âncoras ligadas por resina
estiverem sendo consideradas);
• Detalhes do tipo de âncora sendo considerada;
• A Aprovação Técnica Europeia (ETA) da âncora, em sua edição mais recente, se
houver;
• Software do fabricante para seleção da âncora sendo considerada;
• Catálogo técnico do fabricante se não houver ETA ou software disponível;
• Os resultados de considerações de design preliminares (ver 5.2).

5.2 Considerações de design preliminares


É aconselhável que os três aspectos a seguir sejam avaliados pelo designer, antes
que o especificador determine a escolha da âncora.
a) Capacidade da estrutura em sustentar as ações de design.
É aconselhável que o designer confirme se a estrutura à qual a instalação deve
ser fixada possui a capacidade de sustentar a ação de design. A aplicação de
cargas de teste com equipamento de teste que direcione cargas de reação na
estrutura não informará esta decisão.
b) Status do concreto.
É aconselhável que o designer determine o status do concreto na área das
âncoras, ou seja, ela é fissurada ou não fissurada, em linha com 5.3.3.2.2. Se
isso não puder ser determinado, então é aconselhado que seja assumido concreto
fissurado.
c) Robustez, redundância e colapso progressivo.
É aconselhável que o designer avalie o nível de robustez (ver 3.1.37)
requerido para a(s) ancoragem(ns) e leve em conta os seguintes fatores:
• Redundância suficiente é necessária no sistema de forma que uma
falha isolada de uma ancoragem não resulte em uma sobrecarga de
outras ancoragens, levando a colapso progressivo;
• Especificações apropriadas de material são necessárias para ancoragens
onde isto seja relevante para padrões de carga, condições de substrato
ou controle de corrosão, devido às condições ambientais;

14 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

• Ancoragens trabalhando em corte geralmente possuem uma robustez maior


comparada com âncoras que trabalham em tensão pura, por exemplo,
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poderia haver uma opção, ao posicionar as instalações de topo para teto


suspenso, ou fixar na vertical ao invés de superfície horizontal.
Para garantir robustez do ponto de vista de âncoras, e evitar falhas,
geralmente é necessário determinar se ou não a aplicação é estaticamente
determinada ou estaticamente indeterminada, já que as âncoras podem ser
qualificadas em relação a essas definições para a seleção de âncoras
apropriadamente qualificadas (ver Anexo D, Figura D.1 e Figura D.2).
Aplicações nas quais a falha de qualquer âncora de apoio da instalação levará
ao seu colapso são referidas como sendo “estaticamente determinadas”.
(Ver 3.1.43), enquanto que aquelas que foram projetadas com redundância
suficiente (ver 3.1.36) que a falha de uma âncora não levará ao colapso
progressivo (ver 3.1.32) são referidas como “estaticamente indeterminadas”
(ver 3.1.44). A maioria das aplicações é estaticamente determinada. Se não é
conhecida, então é aconselhável que se selecione âncoras qualificadas para uso
estaticamente determinado.
OBS. 1 A maioria das âncoras com um ETA é qualificada para uso
estaticamente determinado. O status de ETAGs diferentes em relação à
determinação estatística é indicado nos ETAs de Nota de Orientação GFAe
métodos de design para âncoras usadas na construção [1].
OBS. 2 Se a aplicação estiver em conformidade com a definição “uso múltiplo”.
(ver 3.1.26) como definido em ETAG 001, Parte 6 [6] ou em ETAG 20 [7],
então pode ser considerado como estaticamente indeterminado, e as
âncoras em conformidade com aqueles ETAGs podem ser especificadas sem
a necessidade de consideração especial de dureza da estrutura apoiada.
As aplicações vulneráveis a colapso progressivo (incluindo tetos suspensos, e
serviços suspensos, tais como tubulação, canalização e suporte para cabos) e
que não satisfazem as pré-condições de uso múltiplo, é aconselhável serem
projetadas usando âncoras qualificadas para uso estaticamente determinado.
OBS. 3 Orientação sobre robustez é fornecida na publicação ISE Guia prático
para robustez estrutural e colapso desproporcional em edificações[10].

5.3 Fatores determinantes de tipo de âncora


5.3.1 Geral
É aconselhável que o especificador determine o tipo de âncora a ser
especificada, levando em conta os fatores descritos em 5.3.2 a 5.3.6, junto
com as características e habilidades de diferentes tipos de âncora como
descrito no Anexo C.

5.3.2 Confiabilidade de âncora


É aconselhável que os especificadores fiquem satisfeitos de que a âncora
selecionada funcionará de forma confiável na gama de condições que
poderiam ser encontradas no local.
OBS. Fatores que podem influenciar o desempenho de uma âncora incluem sua
tolerância ao diâmetro de orifício perfurado, seu funcionamento no concreto de
resistências diferentes e na temperatura diferente de instalação ou serviço, e,
dependendo do tipo de âncora, sua tolerância a variações prováveis no método de
instalação, por exemplo, torque de aperto (âncoras de torque controlado) limpeza
do orifício, formação confiável de um recorte (âncora de recorte), etc. Um meio de
garantir que todos os fatores acima foram levados em consideração é selecionar
uma âncora que esteja em conformidade com o ETAG apropriado para a
aplicação.

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5.3.3 Material de base


5.3.3.1 Geral
Nem todas as âncoras funcional em todos os materiais de base, assim é aconselhável que o
especificador garanta que as âncoras propostas sejam adequadas para o material de base em
questão.
OBS. Orientação sobre concreto é fornecida em 5.3.3.2, e sobre alvenaria em 5.3.3.3.

5.3.3.2 Concreto
Certificação/inspeção/teste de produto. Os usuários desta Norma Britânica são
aconselhados a considerar a conveniência de selecionar âncoras com uma Aprovação
Técnica Europeia (ETA) 2). O Anexo D, Figura D.1 mostra o processo de seleção para
âncoras em concreto com e sem uma ETA.

5.3.3.2.1 Forma estrutural


É aconselhável que o especificador avalie o tipo e resistência da estrutura de concreto,
já que pode haver fatores que poderiam influenciar na escolha da âncora ou seu
posicionamento.
a) Concreto armado no local. Esta é a estrutura de concreto mais comumente
encontrada para as quais a maioria das âncoras, reivindicadas pelo fabricante como
adequadas ao concreto, espera-se que funcionem. Todas as questões descritas em
5.3.3.2.2 a 5.3.3.2.5 é aconselhável que sejam levadas em consideração ao selecionar
âncoras a serem instaladas no concreto armado in-situ. É aconselhável que as posições
de âncora sejam especificadas para que não danifique nenhum aço de reforço embutido
/ pré-esforço.
b) Concreto pré-fabricado. Novamente, a maioria das âncoras que declaradas pelo
fabricante como sendo adequadas para concreto armado no local, espera-se que
funcionem em concreto sólido pré-fabricado. Componentes pré-fabricados são prováveis
de possuir reforço, que podem ser passivos ou pré-esforçados. É aconselhável que as
posições de âncora sejam especificadas para não danificar nenhum aço de reforço
embutido / pré-estressado. Para seções pré-fabricadas que sejam ocas, âncoras
especiais podem ser necessárias.
c) Blocos de concreto. É aconselhável que os fatores descritos para alvenaria sejam
levados em conta ao selecionar âncoras a serem instaladas em blocos de concreto.

5.3.3.2.2 Concreto fissurado / não fissurado


COMENTÁRIO SOBRE 5.3.3.2.2
O concreto é provável de ser fissurado de uma variedade de causas incluindo
condições de estresse inerentes à estrutura, aquelas induzidas por ações
características permanentes e ações características variáveis, movimentos térmicos,
encolhimento e contenção de deformação. As âncoras qualificadas para uso em
concreto fissurado espera-se que funcionem de forma confiável nas larguras
esperadas de fissuras desenvolvidas como resultado de estresse de tração em
estruturas de concreto projetadas de acordo com a BS EN 1992. Na região de uma
âncora, o concreto poderia estar fissurado ou não fissurado.
É aconselhável que as âncoras escolhidas sejam adequadas para uso em concreto fissurado ou
não fissurado, conforme apropriado. É aconselhável que o especificador assuma o concreto a
ser fissurado, a menos que um exercício tenha sido realizado para determinar se ele é ou não
fissurado (ver Obs. 2).

2) No momento da publicação desta Norma Britânica, espera-se que as Diretrizes de Aprovação Técnica
Europeia sejam substituídas pelos Documentos de Análise Europeus e Aprovações Técnicas Europeias
sejam substituídas pelas Avaliações
Técnicas Europeias até a implementação da Regulamentação da UE 305/2011 (Regulamentação de
Produtos
de Construção [2] in julho de 2013.

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NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

OBS 1 Âncoras em conformidade com ETAG 001, Par4tes 1a 5 [8] e [11] a [14]),
opções 1 a 6, e com ETAG 001, Parte 6 [6], são adequadas para uso em concreto
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fissurado ou não fissurado. Âncoras em conformidade com ETAG 001, Partes 1 a 5


([8] e[11] a [14]), opções 7 a 12 são adequadas somente para uso em concreto não
fissurado.
OBS. 2 Em algumas condições, por exemplo, dimensões estruturais restritas, o
desempenho superior previsto para âncoras em concreto não fissurado poderia
garantir realizar a análise necessária de estresse para provar que o concreto é não
fissurado e utilizar o desempenho superior disponível para uso nessa condição. A ETAG
001, Anexo C [5] e CEN/TS 1992-4-1 incluem um mio de determinar isto por análise de
estresse. Em determinadas estruturas o designer poderia, por experiência, ser capaz
de declarar o concreto como sendo não fissurado.

5.3.3.2.3 Resistência de concreto


COMENTÁRIO sobre5.3.3.2.3
Resistência de concreto é mencionada em termos de sua resistência compressiva como
medida a partir de cubos, fck,cube, ou de cilindros, fck,cylinder, mas com maior
frequência essas duas designações são combinadas em uma referência a classes de
resistência de acordo com a BS EN 206,
ex.:C20/25, que denota respectivamente as resistências médias de cilindro e cubo
em N/mm2.
Os valores de desempenho do fabricante são geralmente mencionados para um
material de base de concreto, normalmente no mínimo C20/25. Entretanto,
determinadas opções na ETAG 001, Partes 1 a 5 ([8] e [11] a [14]) permitem
capacidades aumentadas para resistências superiores de concreto de até C50/60, e
na ETAG 001, Parte 6 [6] para resistências de concreto tão baixas quanto Parte 6 [6]
para resistências de concreto tão baixas quanto C12/15. Se o especificador pressupor
que uma resistência compressiva de concreto é maior do que o mínimo permitido pelo
fabricante, então é importante que essa informação seja comunicada ao instalador
(ver6.4) para que4 este possa verificar se a resistência presumida foi atingida antes
do tempo de instalação (ver7.4).
Ao selecionar âncoras para uso em estruturas de concreto onde a resistência de concreto não
é conhecida, é aconselhável que o design seja realizado com dados publicados para a menor
resistência de concreto, tipicamente C20/25, já que a maior parte do concreto é provável
de ser mais resistente do que isso na prática

5.3.3.2.4 Dimensões estruturais


É aconselhável que os especificadores levem em consideração as seguintes limitações
dimensionais da estrutura, já que elas afetam o desempenho da âncora.
a) Parâmetros de borda e espaçamento.
Todas as âncoras exigem uma quantia de material de base ao redor delas, para suportar
s forças induzidas durante sua instalação e/ou aquelas transferidas da instalação em
serviço. É aconselhável que dados sejam adquiridos do fabricante, identificando as
distâncias de borda e espaçamentos centrais que fornecerão desempenho pleno
(distância de borda característica ccr, ou espaçamento característico, scr), e dimensões
mínimas absolutas (distância mínima de borda cmin, ou espaçamento mínimo, smin),
para o qual o desempenho é aconselhado ser reduzido de acordo com o modelo de
design prescrito (ver Figura 3).
OBS. 1 Âncoras em conformidade com a ETAG 001, Partes 1 a 5 ([8] e [11] a
[14]) incluirão, dependendo de sua opção, estes dados. Algumas opções
permitem que o design use dimensões mínimas, enquanto outras permitem que
as âncoras sejam especificadas somente nas distâncias críticas, sem dimensões
mais próximas permitidas.
Há, entretanto, um relacionamento entre o espaçamento da âncora e a distância de
borda. Pode não ser possível usar a distância de borda mínima cmin, simultaneamente
com o espaçamento mínimo, smin.
Tolerâncias negativas é aconselhável não serem especificadas .

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Figura 3 Borda mínima e dimensões de espaçamento características

Zonas de influência não afetadas Zonas de influência afetadas -


- desempenho pleno desempenho reduzido
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A) Distâncias de borda e espaçamento B) Distâncias de borda e espaçamento


característicos mínimos
b) Profundidade de inserção.
É aconselhável que a profundidade de inserção leve en conta o cálculo da
resistência à tração da âncora.
As profundidades de inserção mencionadas pelos fabricantes podem ser
mensuradas da superfície da estrutura de suporte de carta até o ponto mais
profundo de inserção da âncora com o material de base hef,ou a parte mais
profunda da âncora, hnom. (Ver 7.3.3.) Qualquer elemento de suporte sem
carga, tais como cobertura hidráulica, argamassa ou primeira camada de
reboco, é aconselhável ser considerada, não como parte do material de base e,
portanto, que não contribui para a profundidade de inserção, mas como parte
da instalação e é aconselhável que uma âncora seja escolhida com capacidade
de espessura de instalação suficiente.
A resistência de cone de concreto para todas as âncoras é influenciada pela
profundidade efetiva de inserção, hef, da qual emana o cone de falha. Quanto
mais funda a inserção efetiva, maior o cone e mais alta a resistência de tração
característica, NRk (ver Figura 4), até que o modo de falha mude, por exemplo,
da falha de cone de concreto para falha de aço.

Figura 4 O relacionamento entre a profundidade de inserção e a falha de cone de concreto

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NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

O tamanho do cone de concreto a uma função da profundidade de inserção


da âncora; isto também significa que quanto mais profundo a âncora for
posicionada, maior se torna o espaçamento crítico de âncora e distância de
borda. Quanto as âncoras estão em grupos, os efeitos negativos de critérios
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de borda e espaçamento podem anular qualquer aumento no desempenho


ganho da inserção mais profunda
c) Espessura estrutural.
Algumas âncoras exigem que a espessura estrutural, h, seja muito pouco mais
espessa do que a profundidade de inserção da âncora a fim de transferir seu
desempenho taxado para a estrutura (ex.: âncoras ligadas, ver C.1.4), enquanto
outras, tais como âncoras de expansão de torque controlado (ver C.1.1)
precisam de uma espessura aumentada. Outras (ex.: âncoras de expansão de
deformação controlada, ver C.1.3) precisam de até mais para sustentar as
cargas de impacto da âncora sendo fixada. Também, para a maioria das
âncoras, há necessidades de material suficiente atrás do orifício perfurado para
evitar esboroamento da parte traseira do concreto devido à ação de martelar da
operação de perfuração; é aconselhável que as instruções do fabricante sejam
seguidas.
OBS. 2 Uma folga típica é duas vezes o diâmetro da broca, d0, ou no mínimo 30 mm.
Se ações compressivas tiverem que ser transferidas através da âncora (ver
5.3.4.2.4), isto também precisa ser levado em conta na espessura estrutural
geral.
É aconselhável que os especificadores verifiquem que haja uma espessura
estrutural mínima disponível, como requerido pelo fabricante para a âncora
proposta

5.3.3.2.5 Reforço
COMENTÁRIO SOBRE 5.3.3.2.5
O desempenho de âncoras é normalmente citado pelos fabricantes para concreto
não reforçado. Entretanto, o reforço é necessário no concreto por muitas razões e
normalmente estará presente. Há vantagens em reforço de borda suficiente (e
plenamente ligadas), embora isto possa impor restrições maiores na localização
de âncoras nessas áreas. Este reforço fornece um benefício de design, mas
somente em condições de concreto fissurado e então somente em corte na direção
de uma borda. No caso de estruturas densamente reforçadas, as âncoras com
profundidades de inserção rasa poderiam ser negativamente afetadas
É aconselhável que os especificadores levem em conta a probabilidade de o reforço
ser encontrado durante a perfuração e ação estabelecida ser tomada pelo instalador
nesse caso. Opções incluem a possibilidade de perfuração através do reforço, se isso
não for prejudicial à estrutura e se o especificador estiver satisfeito de que a âncora
ainda funcionará apesar do reforço. Âncoras
Em conformidade com uma ETAG pode ser esperado funcionar em um orifício
perfurado em contato com vergalhões. Isto evita a necessidade de reposicionar
âncoras, que invariavelmente significa projetar e fabricar novos suportes ou mudar
a instalação completa.
Se o reforço não tiver de ser perfurado, então este fato é aconselhável que seja
claramente declarado nas instruções que acompanham a especificação da
âncora, e uma abordagem alternativa seja fornecida. A abordagem ideal é
localizar o reforço usando instrumentos não destrutivos e dimensionar a
instalação de acordo. Alternativamente, suportes ou placas de base podem ser
detalhadas com orifícios de montagem alternativos, em cujo caso é aconselhável
que os critérios de espaçamento de âncora do fabricante sejam levados em
consideração e o efeito sobre a carga de âncora também ser atendido.
OBS Orientação para instaladores em caso de reforço de batida é fornecido em7.5.

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BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

5.3.3.3 Alvenaria
COMENTÁRIO SOBRE 5.3.3.3
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O termo “alvenaria” cobre todas as construções edificadas a partir de unidades de


alvenaria e ligadas por meio de juntas de argamassa, incluindo tijolos, blocos e
pedras. Pode ser um material imprevisível no qual fixar. A resistência pode variar de
tão baixa quanto
1,8 N/mm² (blocos celulares) até 90 N/mm² (tijolos de engenharia). As unidades de
alvenaria podem ser sólidas ou possuírem perfurações, e a argamassa poderia ser
fraca ou inexistente em partes das juntas.
Certificação/inspeção/teste de produto. Os usuários desta Norma Britânica são
aconselhados a considerar a conveniência de selecionar âncoras com uma Aprovação
Técnica Europeia (ETA) 3). O Anexo D, Figura D.2 mostra o processo de seleção para
âncoras em alvenaria com e sem uma ETA.

5.3.3.3.1 Geral
É aconselhável que os especificadores selecionem âncoras comprovadamente capazes para
função confiável no tipo de alvenaria para cuja aplicação é pretendida.
OBS. 1 Âncoras de plástico em conformidade com a ETAG 020 [7] são adequadas
somente para uso múltiplo (aplicações estaticamente indeterminadas). A Parte 3
fornece lista das âncoras de plástico utilizadas nas estruturas de alvenaria sólidas e a
Parte 4 é para âncoras plásticas utilizadas em estrutura de alvenaria oca ou
perfurada. Âncoras ligadas, em conformidade com a ETAG 029 [15] são adequadas
para uso em aplicações que são estaticamente determinadas e indeterminadas, na
alvenaria que são (dependendo do escopo de ETA adquirido) sólidas, ocas ou
perfuradas. Outras âncoras poderiam também ser aprovadas pelo fabricante como
sendo adequadas.
Âncoras ligadas do tipo injeção são particularmente adequadas para uso em alvenaria já que
não exercem estresses de expansão no material de base. Elas também preencherão
qualquer pequeno vazio presente.
Onde âncoras adequadas em conformidade com uma ETAG estão disponíveis e a alvenaria de
um projeto em particular se encaixa na categoria geral do tipo de alvenaria referido na ETA
mas não está em conformidade com as dimensões e/ou resistência do tipo de alvenaria
definido, então é aconselhável que se realize testes em campo para determinar a
resistência permitida [ver 9.2a)]. Onde uma âncora estiver sendo considerada, que não
esteja em conformidade com uma ETAG (ou que realmente esteja em conformidade com
uma ETAG mas não seja qualificada para a categoria de alvenaria usada no projeto) e não
haja resistência recomendada publicada, então é aconselhável que os testes mencionados
na 9.2b) sejam realizados para determinar a resistência permitida. É aconselhável que a
documentação do projeto declare com clareza quais testes foram usados.
OBS. 2 Detalhes de sistemas de teste apropriados são fornecidos no Anexo B.
Ao considerar uma âncora mecânica, tipos adequados incluir parafusos de concreto auto-
roscantes, âncoras de bucha de parede fina e alguns tipos de âncora de proteção em
diâmetros menores.
OBS. 3 A adequação de tipos específicos de âncora para uso em alvenaria é
discutida com mais detalhes no Anexo C e na Diretriz CFA Observações de Fixações
para tijolos e blocos[16]. Espera-se que a adequabilidade da âncora seja claramente
declarada pelo fabricante.

3) No momento da publicação desta Norma Britânica, espera-se que as Diretrizes de


Aprovação Técnica Europeia sejam substituídas pelos Documentos de Análise Europeus e
Aprovações Técnicas Europeias sejam substituídas pelas Avaliações
Técnicas Europeias até a implementação da Regulamentação da UE 305/2011
(Regulamentação de Produtos
de Construção [2] in julho de 2013.

20 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

5.3.3.3.2 Posicionando âncoras em alvenaria


Para âncoras que são qualificadas de acordo com uma ETAG, os critérios de
espaçamento e borda são fornecidos na ETA pertinente. Para âncoras que não são
qualificadas de acordo com uma ETAG, é aconselhável que as seguintes diretrizes
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sejam usadas na falta de orientação de fabricantes de tipos específicos de


alvenaria, ou tipos específicos de âncoras, que teriam precedência sobre estas
recomendações.
Ao decidir o posicionamento da âncora dentro de unidades de alvenaria, é
aconselhável que os especificadores levem em consideração a capacidade da
alvenaria em suportar forças impostas pela ação e/ou âncora (ex.: devido à
expansão). Isto será influenciado por fatore tais como a massa da alvenaria acima e
adjacente à localização da âncora, a resistência de unidades individuais de alvenaria
e juntas de argamassa, e a presença de argamassa dentro de tais juntas.
As seguintes diretrizes de posicionamento, ilustradas para tijolos na Figura 5, é
aconselhável serem seguidas.
a) Fixar somente em alvenaria estrutural de suporte de carga; idealmente instalar
no corpo da unidade de alvenaria (em tijolos, idealmente na linha central
horizontal).
b) A distância abaixo do topo de uma parede irrestrita é aconselhável ser
suficiente para suportar as forças impostas pela ação ou pela âncora (ex.:
devido à expansão).
c) É aconselhável que as âncoras sejam idealmente assentadas em juntas de argamassa.
d) Espaçamentos centrais entre âncoras é aconselhável serem tais que evitem
posicionar duas âncoras na mesma unidade de alvenaria ou, se as cargas forem
altas, em unidades de alvenaria adjacentes.
OBS. 1 Espaçamentos centrais poderiam precisar ser aumentados
substancialmente no caso de alvenaria que seja rebocada ou estucada.
e) É aconselhável que as âncoras não sejam posicionadas na unidade de borda de
uma parede; uma distância da borda de no mínimo 280 mm de uma borda
vertical é recomendada para tijolo e
550 mm para bloco.
OBS. 2 As orientações de posicionamento acima são projetadas para otimizar o
desempenho da âncora na alvenaria, e são válidas na ausência de diretriz dos
fabricantes de tipos específicos de unidade de alvenaria ou de tipos específicos de
âncora, que teriam precedência acima destas recomendações. Considerações
práticas poderiam significar que estas orientações não podem ser atendidas, em
cujo caso o desempenho da âncora poderia ser afetado.
É fortemente recomendado que, sempre que possível, aconselha-se que as âncoras
sejam localizadas dentro de uma parte sólida das unidades de alvenaria (ver
Figura 5). Entretanto, onde for especificamente requerido que as âncoras sejam
instaladas nas juntas de argamassa para evitar localizá-las nos próprios tijolos, por
exemplo, no caso de uma ordem de conservação, então é aconselhável que a
diretriz a seguir seja adotada.
1) Escolher uma âncora com um diâmetro significativamente maior do que a
largura das juntas de argamassa, por exemplo, 14 mm em uma junta de 10 mm.
2) Fixar a âncora na base da junta entre as juntas horizontal e vertical ( ver
Figura 6).
3) Realizar testes preliminares com todas as âncoras testadas em juntas
como mostrado na Figura 6.
OBS. 3 Testes preliminares são descritos no Anexo B, B.2.3.1.
4) Realizar testes de prova como descrito em 9.3 e detalhado no Anexo B,
B.3, dobrando a taxa de teste de prova.

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Figura 5 Diretriz de posicionamento geral de âncora em tijolo

Dimensões em milímetros
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Legenda
Âncora localizada dentro da unidade de alvenaria estrutural de suporte de carga
Âncora posicionada suficientemente abaixo do topo de uma parede irrestrita para suportar as
forças impostas pela ação ou pela âncora.
A âncora não está posicionada nas juntas de argamassa
Âncoras localizadas em unidades adjacentes de alvenaria ou, se as cargas forem altas, com no
mínimo uma unidade livre entre
Âncoras posicionadas longe da unidade de borda de uma parede

Figura 6 Posicionamento de âncora para fixar âncoras nas juntas

Onde a aplicação impor que as âncoras possam ser posicionadas em qualquer lugar no
tijolo, ou em partes sólidas de tijolos ou em juntas (ex.: devido ao design e localização
de um suporte ou devido à presença de primeira camada de reboco ou argamassa), então
as âncoras podem ser fixadas através dessa camada, sem a necessidade de determinar
onde as âncoras estão localizadas em relação às juntas, desde que uma das condições a
seguir seja satisfeita.
i) Para âncoras em conformidade com a ETAG 020 [7] e ETAG 029 [15], é
aconselhável que a resistência de design seja reduzida pelo fator citado na
ETAG
ii) Para âncoras que não estão em conformidade com a ETAG 020 [7] e ETAG 029 [15]:
• É aconselhável que as âncoras possuam um diâmetro significativamente maior do que a
junta,
Ex.: 14 mm em uma junta de 10 mm.
• Realizar testes preliminares como definidos em 9.2 e detalhados no Anexo B,
B.2.3.1, em uma amostra de no mínimo cinco âncoras. É aconselhável que
todas as cinco âncoras de teste sejam colocadas em áreas onde as juntas
foram expostas para o propósito dos testes, e é aconselhável colocar em
juntas em uma variedade de posições, incluindo aquelas mostradas na Figura
7, mas com espaçamento entre âncoras grande
22 • © The British Standards Institution 2012
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O suficiente para evitar danos de um teste afetar um outro. Testes que


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resultam em dano que poderia afetar um outro teste é aconselhável serem


ignorados e repetidos em espaçamentos maiores.
• Realizar testes de prova como descrito em 9.3 e detalhado no Anexo B,
B.3, dobrando a taxa de teste de prova.

Figura 7 Localizações nas juntas para âncoras de teste quando âncoras devem ser
instaladas através da primeira camada de reboco ou argamassa

Onde as âncoras tiverem que ser usadas em grupos, por exemplo, fixando suportes,
é aconselhável que elas sejam idealmente projetadas para evitar a possiblidade de
duas âncoras serem posicionadas no mesmo tijolo, e, onde possível, mesmo em
tijolos adjacentes. Espaçamentos mais próximos podem ser usados com o uso de
sistema de âncora de resina, já que estes não impõem estresses na alvenaria e serão
compatíveis com instalação em juntas onde isto ocorrer.
Um espaçamento vertical mínimo de 150 mm é aconselhável ainda ser almejado, e é
aconselhável evitar posicionar duas âncoras no mesmo tijolo.

5.3.3.3.3 Profundidades de inserção em tijolos


Quando ações de resistência em tijolos de camada dupla (215 mm/9 em espessura)
ou camada tripla (330 mm/13 em espessura), a resistência máxima nas âncoras será
alcançada quando as âncoras forem inseridas na folha mais recuada (ver B na Figura
8). A profundidade do orifício para ancoragem no tijolo traseiro de estruturas de
215 mm é aconselhável não ser maior do que 170 mm. Qualquer profundidade
maior arrisca quebrar a parte de trás do tijolo sob ação de perfuração.

Figura 8 Profundidades de inserção e orifício em tijolos

Dimensões em milímetros

Legenda
1 Junta entre folhas poderia ser fracamente preenchida; evitar uso desta área para manter
força A Ancoragem na folha frontal somente para cargas baixas
Ancoragem na folha mais recuada se beneficia de intertrava com a frente
Ancoragem em encabeçamentos

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BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

Somente onda as cargas são menores é aconselhável que as âncoras sejam colocadas
na folha frontal (ver A na Figura 8), e quando isto é feito, é aconselhável que a
profundidade seja escolhida para otimizar a resistência no tijolo. A profundidade
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para evitar esboroamento da parte de trás do tijolo frontal é aconselhável não ser
de mais de 75 mm. Profundidades de orifício variam com o tipo de âncora. Onde
possível, é aconselhável que a âncora não seja posicionada com sua inserção efetiva
na junta entre folhas (particularmente âncoras de resina). A taxa de âncoras de
teste de prova colocadas em tijolos de encabeçamento (que poderiam ficar soltas
durante a perfuração) é aconselhável serem duplicadas para garantir que a
instalação toda (incluindo o tijolo e as juntas de argamassa ao redor) possam aceitar
quaisquer cargas de tensão envolvida. Ancoragem em encabeçamentos (ver C na
Figura 8) é ideal se as cargas que estão em juntas de corte e argamassa forem
sólidas, mas é aconselhado realizar testes preliminares, como indicados em 9.2.
No caso de alvenaria fraca (incluindo fraqueza de juntas de argamassa) ou onde os
testes mostram que o desempenho necessário não pode ser atingido, o especificador
pode considerar outras opções, tais como incorporar pedras em bloco de concreto
suficientemente dimensionadas na estrutura de alvenaria. Neste caso a pedra em
bloco é aconselhado possuir dimensões suficientes para satisfazer os limites de
borda e espaçamento da âncora como especificado pelo fabricante.

5.3.4 Ações
5.3.4.1 Aplicações estaticamente determinadas ou indeterminadas
É aconselhável que as âncoras escolhidas sejam adequadas para uso em aplicações
estaticamente determinadas ou indeterminadas, conforme apropriado [ver 5.2c)].
OBS. Âncoras em conformidade com a ETAG 001, Partes 1 a 5 ([8] e [11] a [14)
são adequadas para uso em aplicações que sejam estaticamente determinadas ou
estaticamente indeterminadas. Âncoras em conformidade com a ETAG 001, Parte
6 [6] são adequadas somente para uso em aplicações que sejam estaticamente
indeterminadas, e que satisfaçam as qualificações para uso múltiplo especificado
naquela parte da ETAG 001.

5.3.4.2 Direção da carga

5.3.4.2.1 Ações de tração e corte


É aconselhável que os especificadores combinem a capacidade da âncora àquela da
âncora proposta em termos de direção e carga.
OBS. 1 Tipos diferentes de âncoras possuem capacidades diferentes em termos de
suas resistências em diferentes ângulos de carga (ver Figura 9). O desempenho de
tração da âncora depende de uma variedade de fatores que incluem o tipo de
âncora, o material da haste da âncora, a resistência do material de base e a
qualidade da instalação, enquanto que o desempenho de corte depende
amplamente do material da haste da âncora e da resistência do material de base
(desde que a distância de borda suficiente esteja presente) e é pouco afetado pela
qualidade da instalação).
As âncoras em conformidade com a ETAG 001, Partes 1 a 5 ([8] e [11] a [14])
poderiam ser qualificadas de acordo com vários laudos, algumas das quais
permitem que o desempenho em corte e tensão a ser avaliado de forma
independente, enquanto outros permitem somente o valor mais baixo a ser
declarado para todas as direções. Este valor inferior pode limitar a capacidade do
design da âncora.
OBS. 2 Vários registros são usados para denotar as ações e resistências
diferentes: F é usado onde a direção de carga não é especificada, N é usado para
denotar ações de tração, e V para denotar ações de corte.

24 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

Figura 9 Tração, corte e ações combinadas


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Legenda
Tração
Corte
Combinado

5.3.4.2.2 Ações combinadas


Quando as âncoras são carregadas em tensão e corte simultaneamente, não é
suficiente verificar se a ação de tração do design NSd, é menor do que o igual à
resistência de tração do design NRd, e fazer o mesmo para corte; aconselha-se
realizar uma verificação para ações combinadas (ver A.3).

5.3.4.2.3 Ações de flexão


A maioria das âncoras possui resistência à flexão relativamente fraca. Tanto quanto
possível, é aconselhável que as características sejam projetadas de forma a evitar
ações de flexão aplicadas às âncoras.
sto é melhor facilitado tomando todas as cargas laterais na âncora em corte puro ou
como uma combinação de tensão e corte.
Onde existirem momentos de flexão, é aconselhável que o especificador
garanta que a resistência à flexão especificada para a âncora MRd, não seja
excedida.
OBS. 1 Flexão não ocorre somente quando há aplicações de suporte. A mesma
condição pode ocorrer onde existe calço ou reboco sob uma placa de base de corte
carregada
OBS. 2 Um exemplo de ação de flexão é mostrado na Figura 10.

Figura 10 Exemplo de uma ação de flexão

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5.3.4.2.4 Ações compressivas


Ações compressivas, se aplicadas, são normalmente transferidas da instalação
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diretamente na base do material com pouco ou nenhum efeito sobre a âncora. Se a


disposição é tal que a ação compressiva seja realizada a partir da instalação dentro
do material de base por meio da âncora, é aconselhável que o especificador
verifique se a âncora é capaz de realizar tal ação, e se há material de base
suficiente atrás da âncora para apoiar a ação.
OBS. Um exemplo de ação compressiva é mostrado na Figura 11.

Figura 11 Exemplo de uma ação compressiva

5.3.4.3 Natureza da carga

5.3.4.3.1 Geral
A natureza da aplicação da carga pode afetar de forma significativa a capacidade
da âncora em resistir a ela. Há dois aspectos que é aconselhável que o
especificador leve em consideração ao determinar a resistência de design e o
tipo de âncora:
a) A natureza da aplicação de carga: ela é estática ou não estática? (ver 5.3.4.3.2);
b) A duração da carga: ela é aplicada sobre um período curto ou longo? (ver
5.3.4.3.3).

5.3.4.3.2 Ações estáticas e não estáticas


É aconselhável que os especificadores escolham uma âncora capas de sustentar a
natureza da ação, ou seja, estática ou não estática. Em caso de dúvida de como
tratar aplicações envolvendo ações não estáticas, é aconselhável que os
especificadores procurem conselho do fabricante ou de seu representante.
OBS. O Anexo E fornece mais orientações sobre ações estáticas e não estáticas.

5.3.4.3.3 Duração da carga


É aconselhável que os especificadores escolham uma âncora com uma validade de
design apropriada para a aplicação. Para aplicações que requerem validade de
design de mais de 50 anos, é aconselhável procurar conselho do fabricante.
OBS. 1 Âncoras em conformidade com a maioria das ETAGs são qualificadas
para uma validade de design de 50 anos, em termos de sua resistência à
corrosão nas condições citadas
No meio ambiente, e sua capacidade de sustentar a resistência de design durante
tal período. Atualmente há pouca informação disponível em relação às validades
de designs superiores a 50 anos.
OBS. 2 Para Carga temporária (ex.: ancoragem de andaime e macaco de torre),
fatores reduzidos são usados na determinação de resistência permitida (ver Anexo
B, B.2.3.1.1 e Tabela B.1).

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5.3.5 Parâmetros ambientais


5.3.5.1 Geral
Dois parâmetros ambientais podem influenciar o desempenho de uma âncora e,
portanto, sua seleção correta: condições de corrosão (ver 5.3.5.2), e temperatura
(ver 5.3.5.3). É aconselhável que os especificadores selecionem âncoras adequadas
para as condições relacionadas.

5.3.5.2 Corrosão
5.3.5.2.1 Geral
COMENTÁRIO SOBRE5.3.5.2.1
Uma das últimas coisas a considerar ao selecionar uma âncora é o ambiente no
qual a mesma é instalada. A corrosão impõe várias formas diferentes, resultando
em tipos e taxas diferentes de corrosão, que são descritas no Anexo F. Portanto, é
importante ter um entendimento das causas potenciais a fim de planejar para
evitá-las. Diretriz é fornecida na CFA Nota de Orientação Fixações e corrosão [17].
O risco de corrosão de âncoras pode ser minimizado ao especificar medidas
apropriadas para o ambiente, por exemplo, o especificador pode especificar
coberturas de proteção ou aço inoxidável, mas é aconselhável verificar a
disponibilidade da âncora selecionada com a cobertura de proteção ou grau de aço
requerido (ver Tabela 1). Proteção contra corrosão requer atenção especial, em
caso de dúvida; é aconselhável que o especificador da âncora procure conselho de
especialista.
Para aplicações de ancoragem, é aconselhável que o designer evite criar fendas
em juntas parafusadas (ver Anexo F, F.6).

5.3.5.2.2 Minimizando risco de corrosão


É aconselhável que o especificador escolha um material apropriado que
provavelmente seja resistente à corrosão nas condições particulares de
aplicação (ver Anexo F).
OBS. 1 É aconselhável verificar com o fabricante da âncora se a mesma deve ser
instalada em um ambiente que possa conter poluentes excepcionais.
OBS. 2 A Tabela 1 fornece uma lista de materiais que se espera serem adequados
em condições específicas. A informação é fornecida somente como diretriz, e a lista
de material não é exaustiva.

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Tabela 1 Materiais de âncora usados para minimizar o risco de corrosão


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Condição de aplicação Materiais de âncora para duração requerida A), B)

Curto prazo Médio Prazo Longo prazo


interno seco FE-Zn FE-Zn FE-Zn
interno úmido, sem cloretos, ou condensados ácidos FE-Zn HDG + SS A2
SS D2
Externo– rural, urbano, áreas industriais HDG + HDG + SS A2
leves com poluição leve/modesta. Interno SS D2
permanentemente úmido

Externo C) – industrial ou costeiro, mas não zonas HDG + SS A4 SS A4


imersas ou com respingos, ver aplicações especiais SS D4 SS A5
SS D4
SS D6
Aplicações especiais D) Ligas especiais de aço inoxidável
A) Duração aproximada:
• Curto prazo = 2 anos
• Médio prazo = 10 anos;
• Longo prazo= 50 anos.
B) Materiais:
• FE-Zn = aço carbono com banho de zinco, com ou sem passivação cromada;
(Passivação cromada pode evitar “ferrugem branca” de zinco causada por químicos na embalagem.
Cromado amarelo está sendo gradualmente eliminado em favor de “azul” - claro - passivação Alguns
fabricantes utilizam o termo “galvanizado” para produtos com banho de zinco galvanizado).
• HDG + = Aço carbono galvanizado em imersão a quente e outros processos de cobertura tais como sherardizing;
• Graus de aço inoxidável:
• SS A2 = aço inoxidável austenítico grau AD como definido em BS EN ISO 3506-1:2009, Tabela 1 - liga
compatível de 1,430 1 como definido em BS EN 10088-1:2005 (grau Ad eventualmente manchará);
• SS A4 = aço inoxidável austenítico grau A4 - ligas compatíveis de 1,4401; 1,443 6 (grau A4 com
probabilidade de manchar em uso normal);
• SS A5 = aço inoxidável austenítico grau A5 - liga compatível de 1,4571;
• SS D2 = aço inoxidável duplex grau D2 - ligas compatíveis de 1,4162; 1,4062; 1,4482 (uma revisão para
incluir estes materiais na BS EN ISO 3506-1 e BS EN ISO 3506-2 está atualmente em processo);
• SS D4 = aço inoxidável duplo grau D4 - liga compatível de 1,4362;
• SS D6 = aço inoxidável duplex grau D6 - liga compatível de 1,4462.
• Ligas especiais de aço inoxidável = aços inoxidáveis de alta resistência à corrosão do tipo duplex e aços
austeníticos com conteúdo de liga superior a A4 (algumas vezes referidos como grau C ou HCR) - ligas
compatíveis de 1,452 9 e 1,456 5.
C) aplicações externas envolvem condições normais sem poluentes excepcionais.

D) Aplicações especiais incluem: imersão permanente ou alternada em água do mar ou zona de respingo de instalações

marinhas, atmosferas de cloreto de piscinas (especialmente aquelas dentro de espaços com telhado), atmosferas
com alta poluição química tais como túneis de estrada, e outras aplicações de estrada e ferrovia, onde sais de
descongelamento, plantas de dessulfurização e outras são usados.

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5.3.5.3 Temperatura
É aconselhável que os especificadores levem em consideração os limites de desempenho de
alguns tipos de âncora como especificado pelo fabricante contra as condições a seguir.
OBS. Tipos de âncora são descritos no Anexo C.

a) Faixas de temperatura de serviço. É aconselhável que os especificadores levem em


conta a temperatura provável de prevalecer durante a vida útil da âncora instalada,
e é aconselhável especificar um sistema de âncora que seja adequado.
OBS. 2 Âncoras em aço (aço carbono, e aço inoxidável) são normalmente
adequadas para temperaturas de serviço em faixas a partir de -40 ºC sem
limite superior em aplicações normais. Âncoras ligadas são normalmente
adequadas em temperaturas abaixo
De -40 ºC, mas são oferecidas com limites de temperaturas de serviço superior
(tipicamente 80 ºC a 120 ºC) dependendo do tipo. Para a maior parte das
âncoras ligadas, dois limites serão especificados: um limite de temperatura de
curto prazo, por exemplo, ciclos dia/noite, e um limite de temperatura (inferior)
de longo prazo para condições contínuas tais como caldeiraria. Âncoras de
plástico também possuem uma faixa mais limitada de temperaturas de serviço,
tipicamente para âncoras de náilon de PA6, de -40 ºC a +80 ºC.
OBS 3 A validade de design poderia ser restringida para âncoras usadas
em temperaturas superiores; referir-se à ETAG ou ao fabricante.
b) Faixas de temperatura de instalação. Âncoras ligadas são o único tipo de âncoras
que é aconselhável ser instaladas dentro de uma faixa de temperatura limitada. É
aconselhável que os especificadores levem em conta a temperatura provável de
prevalecer no momento da instalação, e é aconselhável especificar um material de
ligação que seja adequado.
OBS.4 O limite inferior de temperatura de instalação pode ir de abaixo de zero
até +5 ºC enquanto que o limite superior pode variar de +20 ºC a +40 ºC; este é
um limite prático para a mistura da resina e para inserção da parte de metal.
OBS 5 Fabricantes mencionam estes limites nas folhas de dados técnicos, que
podem ser a temperatura de material de base (normalmente) ou a temperatura
ambiente.
Orientação apropriada para instaladores é fornecida em 7.2.

c) Incêndio. É aconselhável que o especificador obtenha dados pertinentes antes de


confirmar a especificação de uma âncora para uma aplicação que requer
classificação de incêndio.
OBS 6 O desempenho de âncoras em condições de incêndio dependerá da duração
da exposição e do tipo de âncora, mas está frequentemente limitado à resistência
da conexão na superfície, mesmo em caso de âncoras ligadas por resina. Alguns
produtos possuem resistências características para durações especiais de
exposição a condições de incêndio. Outros possuem dados baseados em testes
contracurvas típicas de incêndio que se relacionam à carga sobre a âncora para a
duração de exposição.
Âncoras de aço inoxidável normalmente desempenham significativamente melhor
do que as âncoras de aço carbono em tais testes. A duração pode ser prolongada
pela aplicação de proteção adequada contra incêndio. Orientação é fornecida na
CFA Nota de Orientação Fixações e incêndio[18].

5.3.5.4 Fluência
COMENTÁRIO SOBRE 5.3.5.4
Tipos de âncoras que são mais susceptíveis à fluência (3.1.15) são aquelas de plástico e
alguns tipos em particular de materiais de ligação de resina não geralmente
disponíveis dentro do RU.
As características de fluência podem ser mais enfatizadas em temperaturas elevadas.
Âncoras de resina podem exibir sintomas de fluência se carregadas ou
apertadas antes de atingir o tempo de cura apropriado.

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A fluência de materiais plásticos requer fatores superiores de segurança a serem


usados no teste em campo descrito em B.2.3.1.
As características de fluência são levadas em conta nas âncoras em conformidade com as
ETAGs.
É aconselhável que os especificadores garantam que a âncora escolhida permanecerá
funcional com a quantidade de fluência que é prevista ocorrer durante a vida útil da
âncora.

5.3.6 Praticidades

5.3.6.1 Design da instalação


OBS. 1 O design geral das instalações está fora do escopo desta Norma Britânica,
mas há alguns fatores que afetam diretamente a âncora.
É aconselhável que os seguintes fatores sejam levados em consideração no design de instalações.
a) Diâmetro do orifício de espaçamento na instalação. É aconselhável que as
recomendações do fabricante para diâmetros de orifício de espaçamento sejam
atendidas. É aconselhável que o orifício de espaçamento leve em conta o diâmetro
da broca para perfuração completa, já que as brocas de furadeiras de impacto são
ligeiramente maiores do que o diâmetro nominal para considerar desgaste.
OBS. 2 As recomendações dos fabricantes estarão normalmente de acordo
com a ETAG 001 Anexo C, Tabela 4.1 [5].
OBS. 3 Espaçamento ou entalhes adicionais poderiam ser necessários
considerar em condições de aplicação tais como tolerâncias e
procedimentos de instalação, mas se os orifícios de espaçamento forem
maiores do que as recomendações do fabricante, então arruelas de placa
especiais poderiam ser necessárias.
OBS 4 Alguns fabricantes recomendam a injeção de argamassa de resina
nos orifícios de espaçamento em certas circunstâncias para melhorar a
transferência de cargas de corte, que poderiam ser uma condição do
design.
b) Distância de borda dos orifícios de espaçamento em dureza da instalação e da
placa de base. Métodos de design podem ser baseados na presunção de uma placa
de base dura (instalação). Isto será afetado pela distância de borda dentro da placa
de base para orifícios de espaçamento e espessura da placa de base. É aconselhável
que estes aspectos sejam projetados de acordo com a prática normal de estrutura
de aço.
OBS 5 A BS EN 1993 recomenda no mínimo 1,2 × de diâmetro de orifício de
espaçamento para orifícios perfurados e 1,5 x de diâmetro de orifício de
espaçamento para orifícios perfurados por impacto.

5.3.6.2 Necessidade de atravessar fixação


Alguns tipos de âncora podem ser instalados através da instalação, por exemplo,
âncoras tipo proteção, âncoras de drop-in e a maioria dos tipos de âncoras ligadas por
resina. É aconselhável que os especificadores levem em consideração as implicações
disso ao selecionar o tipo de âncora, já que essas âncoras requerem mais cuidado no
posicionamento das localizações de orifício, perfuração de orifícios e colocação de
instalações sobre pinos salientes.

5.3.6.3 Urgência de carga


Se for importante que as âncoras possam ser apertadas ou carregadas imediatamente
após a instalação, é aconselhável que os especificadores escolham uma âncora que seja
capaz de fazê-lo.
OBS. Isto poderia excluir a maioria dos tipos de âncora de resina, embora as
formulações de resina já estejam disponíveis com capacidade de cura em questão
de minutos. Caso contrário, a instalação poderia precisar ser temporariamente
apoiada enquanto a resina esta curando.

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5.3.6.4 Possibilidade de remoção


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Se a instalação é provável de precisar ser removida em algum momento no futuro, então é


aconselhável que isto seja considerado no estágio de seleção. Algumas âncoras podem ser
facilmente removidas, enquanto que outras são virtualmente impossíveis de remover. Se tais
âncoras forem, entretanto, especificadas, elas precisarão ser cortadas, e se em uma aplicação
externa, é aconselhável que seja de aço inoxidável para evitar mancha e possivelmente dano
à estrutura.
OBS. Em alguns casos, como por exemplo, tipos de “parafuso de passagem” de
âncora de expansão, que sejam difíceis de remover, aprofundar os orifícios por
perfuração facilitará enterrar o corpo da âncora no concreto, se for necessário
remover permanentemente a instalação e eliminar a projeção da âncora do
substrato.

5.3.6.5 Reutilização de âncoras


A maioria das âncoras não é removível. Aquelas que são removíveis são prováveis de terem
sido deformadas, estressadas ou danificadas de alguma forma durante a instalação ou
remoção, e, portanto, serão incapazes de desempenhar como originalmente especificado.
Por essas razões, é aconselhável não reutilizar âncoras após a remoção.

5.4 Fatores que determinam o tamanho da âncora


Uma vez que o tipo de âncora tenha sido provisionalmente escolhido, é aconselhável
que o especificador determine o tamanho da âncora.
OBS. 1 O diâmetro da âncora é determinado principalmente a partir de considerações
de ações de acordo com os métodos de design descritos no Anexo A. O comprimento da
âncora normalmente deriva de uma combinação da espessura da instalação e
profundidade efetiva de inserção, que pode também ser determinada no processo de
design (particularmente âncoras ligadas) ou está diretamente relacionado com o
diâmetro pré-determinado pelo fabricante. Alguns tipos de âncora possuem
comprimentos diferentes que cobrem uma gama de espessuras de instalação.
Se o material de base incluir uma fluência ou cobertura não estrutural, argamassa ou
primeira camada de reboco, é aconselhável que isto seja incluído no cálculo da espessura da
instalação. É aconselhável que quaisquer calços permitidos no design também sejam
incluídos na espessura da instalação.
OBS. 2 Se a âncora proposta não satisfizer os critérios de design, então a mudança de
critérios de borda e espaçamento poderia resolver o problema; caso contrário, uma
âncora alternativa de um tipo diferente ou de um fabricante diferente poderia
precisar ser considerada.

5.5 Preenchendo a especificação


Uma vez que o método de design escolhido seja plenamente concluído, é aconselhável
que o especificador preencha o processo de seleção especificando a âncora em detalhe
(ver 6.4), a fim de garantir que a âncora correta seja adquirida e corretamente
instalada. Para fazê-lo, é aconselhável que o especificador utilize a designação
completa da âncora que está na literatura da âncora do fabricante, incluindo quaisquer
números e designações de referência pertinentes.
OBS. Já que âncoras de tipos e tamanhos similares podem ter desempenho
significativamente diferentes, é insuficiente especificar uma descrição geral tal como
“âncora de bucha para serviços pesados de M16 x 200mm ”, já que isto poderia levar
ao uso de uma âncora de desempenho inadequado.
É aconselhável que as instruções completas de instalação do fabricante também sejam
detalhadas, mais do que a frase “Instalar conforme as instruções do fabricante”.
É aconselhável que esta especificação seja comunicada à empreiteira e ao instalador em
documentação de projeto apropriada, incluindo a impressão do software da âncora do
fabricante, se utilizado.
Estas recomendações não excluem uma mudança de especificação em qualquer estágio, mas
se a especificação da âncora tiver que ser modificada, então é aconselhável seguir o
procedimento de gestão de mudança descrito na Cláusula 10.

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6 Informação a ser fornecida pelo fabricante /


fornecedor, designer e especificador
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6.1 Geral
A fim de que todas as partes envolvidas no uso de âncoras possam cumprir com
suas responsabilidades, é aconselhável que as informações listadas em 6.2 a 6.6
sejam fornecidas pelas partes pertinentes.
Informações adicionais relacionadas à tecnologia e design detalhados da âncora,
relatório da ETA e folhas de dados de segurança, conforme o caso, também é
aconselhado estarem prontamente disponíveis.

6.2 Informações a serem fornecidas pelo fabricante / fornecedor


ao especificador
É aconselhável que dados técnicos detalhados sejam fornecidos pelo fabricante /
fornecedor ao especificador, incluindo o que segue:
• Designação da âncora, incluindo tamanho e tipo;
• Tipo de material usado para fabricar a âncora, por exemplo, aço inoxidável
/ aço carbono;
• Método do design (ver Anexo A);
• Dados de desempenho, incluindo:
• Resistência característica;
• Resistência de design (ou fator de segurança parcial, para o material,
para permitir que seja calculado);
• Resistência recomendada (ou fator de segurança apropriado, para permitir
que seja calculado);
• Critérios de borda e espaçamento;
• Espessura mínima do material de base;
• Detalhes de ajuste incluindo profundidade efetiva de inserção, limites de
temperatura e tempos de cura onde pertinente;
• Equipamento de instalação;
• Instruções de instalação;
• Espessura máxima e mínima da instalação
OBS. O fabricante da âncora geralmente fornece a informação necessária se houver
(ou todas) dos seguintes modelos:
• Manuais técnicos;
• Software de design de âncora;
• Qualquer informação associada sobre a tecnologia e design da âncora,
ETAs e folhas de dados de segurança (SDS), onde aplicável;
• website.

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6.3 Informação a ser fornecida pelo designer ao especificador


Se o designer não for também o especificador, é aconselhável que forneça
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todas as informações necessárias para possibilitar ao especificador selecionar e


especificar a âncora (exceto onde a informação já seja conhecida do
especificador, como por exemplo, se o especificador trabalha para a
empreiteira). Esta informação é aconselhável que inclua, por exemplo:
• Confirmação de que a estrutura é capaz de sustentar a ação característica;
• O status do concreto (fissurado / não fissurado);
• Se a aplicação está estaticamente determinada ou estaticamente indeterminada;
• As ações de design e sua natureza (estática / não estática, etc.);
• Detalhes do tipo de material de base, espessura e provavelmente resistência no
momento da instalação;
• Distância de borda e espaçamentos centrais ideais;
• Detalhes da placa de base, material e espessura;
• Condições ambientais, incluindo temperaturas elevadas ou requisitos de
proporção de incêndio, condições de corrosão e durabilidade requerida ou
expectativa de vida útil.

6.4 Informação a ser fornecida pelo especificador à


empreiteira / instalador
É aconselhável que as seguintes informações sejam fornecidas pelo
especificador na documentação de projeto para a empreiteira / instalador:
• Descrição completa, incluindo:
• marca;
• tipo
• Número de ETA onde aplicável;
• Tamanho (diâmetro nominal e comprimento geral);
• designação;
• Catálogo / referência ou número de pedido do fabricante;
• Instruções a seguir sobre instruções de instalação do fabricante
• Instruções completas de instalação, incluindo:
• Diâmetro do orifício no material de base;
• Diâmetro de orifício de espaçamento na instalação;
• Profundidade do orifício, levando em conta a espessura da instalação (ver 7.3.3);
• Torque de instalação, onde aplicável;
• Espaçamentos de âncora e distâncias de borda nos desenhos de projeto (é
aconselhável que estes sejam especificados sem tolerâncias negativas);
• Espessura mínima do material de base;
• Resistência compressiva mínima do concreto (ou argamassa nas estruturas de
alvenaria) presumidas no cálculo de resistência de design;
• Instruções de quais ações a serem tomadas no caso de atingir reforço
durante a perfuração (ver 5.3.3.2.5);

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• Requisitos adicionais específicos para âncora ou aplicação em particular;


• Um alerta de que é aconselhável que a especificação da âncora não seja
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modificada sem o processo de seleção completo ser realizado.

6.5 Informação a ser fornecida pelo fabricante / fornecedor à


empreiteira / instalador
É aconselhável que a seguinte informação seja claramente marcada na
embalagem ou contida dentro da embalagem das âncoras fornecidas pelo
fabricante / fornecedor:
• Fabricante, tipo, designação e tamanho (diâmetro e comprimento);
• Detalhes de ajuste;
• Instruções de instalação;
• Configuração de ferramentas requeridas com números de catálogo / códigos de pedido;
• Tempo de cura e limites de temperatura, onde aplicável;
• alertas de perigo;
• Instruções de armazenagem, onde aplicável.

6.6 Informação a ser fornecida pelo especificador ao testador


É aconselhável que as informações a seguir sejam fornecidas pelo especificador
(ou engenheiro responsável que requer os testes de campo) ao testador:
• Objetivo do teste - determinação de resistência permitida (ex.: pelos testes
preliminares) ou validação de qualidade de instalação (ex.: por testes de
prova);
• Designação da âncora a ser testada;
• Detalhes de instalação;
• Material de base - resistência se conhecida;
• Carga de teste preliminar, Ntest (para teste preliminar);
• Carga de teste de prova, Np (para teste de prova);
• Direção da carga;
• Número de testes requeridos;
• Local e requisitos específicos para distâncias de borda;
• Detalhes de acessibilidade de âncoras a serem testadas;
• Se o teste envolve trabalho em altura - detalhes completos.

7 Instalação de âncoras
7.1 Geral
É aconselhável que a empreiteira garanta que a pessoa a instalar as âncoras seja
competente e possua o que segue.
a) Treinamento. Treinamento na configuração da âncora em especial pode ser
fornecido no local pela empreiteira ou pelo fornecedor / fabricante.
OBS. Treinamento de outros projetos poderia não ser aplicável, já que os
requisitos de instalação variam entre âncoras diferentes. Sistemas de
treinamento de instalador competentes estão disponíveis nas associações
comerciais e em alguns fabricantes.

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b) Conhecimento. É aconselhável que o instalador tenha conhecimento da


função da âncora, e a consequência se os procedimentos de instalação não
forem obedecidos.
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c) Experiência. É aconselhável que o instalador tenha experiência de instalação


do tipo particular de âncora. Se o instalador possuir experiência limitada, é
aconselhável fornecer supervisão mais próxima da empreiteira, para garantir
que a instalação seja correta.
Cada tipo de âncora terá requisitos diferentes para sua correta instalação. As
subcláusulas 7.2 a 7.6 fornecem um resumo dos principais estágios da instalação
de uma âncora, que são aconselháveis serem realizados na sequência para garantir
sua correta instalação.

7.2 Procedimentos de instalação


É aconselhável que os instaladores instalem âncoras rigorosamente de acordo
com as instruções de instalação do fabricante.
OBS. Um procedimento típico de instalação segue abaixo.
a) Antes da instalação, confirmar que a idade da estrutura de concreto ou da
argamassa de alvenaria seja de no mínimo 28 dias, ou, se não for, que
tenha no mínimo atingido resistência compressiva presumida no processo de
seleção e declarada na informação fornecida pelo especificador.
b) Perfurar o orifício com a broca de diâmetro nominal correta, usando uma
furadeira adequada com calibre de profundidade que facilite a perfuração
para profundidade correta do orifício. A menos que declarado de outra forma,
perfurar o orifício perpendicular à superfície,
ou seja, em 90° ±5°.
c) Limpar o orifício de acordo com as instruções de instalação por escrito do
fabricante. Para a maioria das âncoras mecânicas, usando uma bomba de
soprar poderia ser adequado para remover poeira e fragmentos do orifício.
Para âncoras ligadas de resina, usar uma escova (do diâmetro e material
corretos) além da bomba de soprar (seguir a sequência recomendada pelo
fabricante). Se o uso de ar comprimido for recomendado, verificar que não
haja contaminação de óleo no ar comprimido.
d) Usar ferramentas de ajuste conforme recomendadas / fornecidas
pelo fabricante e apropriadas ao tipo e tamanho da âncora a ser
instalada.
e) Para âncoras ligadas, permitir tempo de cura completo (isto depende
da temperatura do material de base) antes de apertar ou aplicar
carga.
f) Apertar a âncora no torque de aperto recomendado como declarado pelo
fabricante da âncora.
g) Se o orifício tiver sido produzido usando técnicas de perfuração de diamante,
verificar com o fabricante da âncora se esta é uma técnica adequada ou se é
necessário tornar áspero, por exemplo, em caso de âncoras ligadas por
resina.

7.3 Aspectos da instalação


7.3.1 Geral
É aconselhável que as recomendações do fabricante para a âncora especificada
tenham precedência sobre outras orientações. Os procedimentos de instalação
para produtos de um tipo similar, mas de fabricantes diferentes poderiam ser
diferentes, então aconselha-se que os instaladores nunca presumam que o mesmo
processo se aplique para outros produtos.
É aconselhável que os instaladores sigam as recomendações de 7.3.2 a 7.3.8.

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7.3.2 Diâmetro do orifício


É aconselhável que os orifícios sejam perfurados com brocas que sejam
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recomendadas pelo fabricante da âncora.


OBS. Fabricantes normalmente especificam brocas de furadeira de impacto para
uso em concreto e alvenaria que estejam em conformidade com a BS ISO 5468, a
qual especifica mais tolerâncias para o diâmetro da ponta para permitir uma
certa quantia de desgaste antes que o orifício se torne pequeno demais para a
inserção da âncora.

7.3.3 Profundidades de orifício e profundidades de inserção


É aconselhável que as profundidades de orifício estejam em conformidade com as instruções do
fabricante.
a) Se as instruções se referirem ao ponto mais profundo no orifício (designação
h1), a medição é aconselhável ser feita até o ponto da ponta da broca,
como mostrado na Figura 12.
b) Se as instruções se referirem à profundidade da parte cilíndrica do orifício
(designação h0), aconselha-se que a medição seja até o ombro da broca, como
mostrado na Figura 12.
Figura 12 Profundidades de orifício

Se as profundidades de orifício forem mencionadas pelo fabricante para espessura


de instalação maior permitida [tipicamente isto é feito para tipos de âncora tais
como âncoras de bucha de serviço pesado, âncoras de bucha de parede fina, e
parafusos de passagem (âncoras de expansão do tipo pino); ver Anexo C] então a
profundidade do orifício poderia precisar ser aumentada pro rata para instalações
mais finas. É aconselhável também uma verificação feita para garantir que haja
espessura suficiente estrutural além da âncora, para garantir que a operação de
perfuração não cause lascas na face remota do material de base
[Ver 5.3.3.2.4c)].
É aconselhável que os instaladores sempre instalem âncoras de forma a alcançar
profundidade de inserção efetiva exigida pela especificação
OBS. 1 A profundidade de inserção pode ser referida como profundidade de
inserção, hnom, com sentido de profundidade do orifício a partir da superfície até a
parte mais baixa da âncora, ou a profundidade de inserção efetiva, hef, a
profundidade a partir da superfície até o ponto mais baixo da âncora que se liga
com o material de base (ver Figura 13). No caso de âncoras ligadas de resina, é
possível para hnom, hef e 0 serem o mesmo. É a profundidade de inserção efetiva que
determina o desempenho relativo da âncora: quanto mais profunda a
profundidade de inserção efetiva, maior a resistência de design para capacidade
de cone de concreto.

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Figura 13 Profundidades de inserção


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É aconselhável que as âncoras sejam obtidas com comprimento correto como


especificado, aconselha-se que âncoras nunca sejam encurtadas por nenhuma
razão, e onde forem usados calços, condicionadores ou reboco, é aconselhado que
sua espessura seja incluída na espessura geral da instalação. Se forem usados
calços ou rebocos mais espessos do que o especificado, é aconselhável que o
especificador seja informado para que o efeito sobre o design (efeitos de flexão)
possa ser verificado.
Âncoras mais longas podem precisar ser especificadas para compensar espessura
aumentada da instalação.
OBS. 2 Se isto não for feito, a profundidade efetiva de inserção na alcançada na
verdade será reduzida e consequentemente a resistência do design poderia ser
reduzida.

7.3.4 Equipamento de instalação


A configuração do equipamento para produtos de um tipo similar, mas de
fabricantes diferentes poderia ser diferente, então é aconselhável que os
instaladores sempre utilizem a configuração de equipamento específica para a
âncora em especial sendo instalada.

7.3.5 Torques de aperto


Uma chave de torque calibrada é aconselhável ser usada para aplicar o torque de
instalação recomendado pelo fabricante, Tinst. A maioria das chaves de torque
usadas em campo podem ser configuradas para uma certa configuração de torque
indicada por um clique. É aconselhável que o aperto não continue além desse ponto,
ou a âncora pode ser apertada em demasia. As chaves de torque podem possuir mais
do que uma escala, assim, é aconselhável que os usuários garantam que a chave seja
configurada para escala correta, ou as âncoras poderiam ser significativamente
apertadas em excesso ou insuficientemente. Plugues com alcance profundo é
aconselhável serem usados para âncoras com roscas de proteção. É aconselhável que
as chaves de torque sejam recalibradas a intervalos de até 12 meses.
OBS. Para aplicações de uma criticidade de segurança alta onde a instalação é
fixada, e é desejável garantir que ela permaneça fixa durante toda a validade do
design da ancoragem, poderia ser vantajoso reapertar as âncoras conforme o
torque de instalação recomendado pelo fabricante após alguns dias. Isto reduz o
efeito de afrouxamento da força pré-tensionadora, e garante que uma força de
fixação residual superior seja retida em toda a instalação a longo prazo.

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7.3.6 Aspectos de instalação específico para sistema de âncora de resina


7.3.6.1 Faixas de temperatura de instalação
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É aconselhável que os instaladores instalem âncoras somente dentro da faixa de


temperatura de instalação conforme declarado na embalagem e é aconselhável
deixar o tempo de cura completo em relação à temperatura predominante, já que
estas variam de forma significativa com a marca e tipo. As temperaturas
mencionadas normalmente se relacionarão com o material de base, e é aconselhável
que os instaladores levem em consideração o fato de que a temperatura do material
de base pode ser significativamente diferente do ambiente.
OBS. O limite de temperatura de instalação mais baixo poderia variar a partir de abaixo de
zero até +5 °C, enquanto que o limite superior pode variar de 20 °C a 40 °C: isto é um limite
prático para mistura da resina e para inserção da parte metálica.
O tempo de cura é aquele após mistura/inserção durante o qual é aconselhável que
a âncora seja deixada intocada antes de ser apertada ou carregada. Resinas
poderiam parecer estar curadas em tempos significativamente mais curtos do que o
tempo de cura declarado pelo fabricante, mas apertar ou carregar sistemas de resina
antes do momento declarado pode exigir em demasia da liga de resina e reduzir
significativamente a margem de segurança. É aconselhável que tempos de cura,
portanto, nunca sejam reduzidos.
Sistemas de injeção também podem conter uma recomendação para o tempo após
mistura no qual a parte metálica deveria ser inserida, algumas vezes referido como
“tempo de gel”, “tempo de ajuste”, “tempo de trabalho” ou “tempo aberto”. A
melhor prática, no entanto, é inserir a parte metálica imediatamente quando a
argamassa de resina tiver sido injetada no orifício.

7.3.6.2 Vida útil e condições de armazenagem


Antes do uso, é aconselhável que materiais de resina sejam armazenados nas condições
recomendadas pelo fabricante.
OBS. Isto normalmente significará “escuro e fresco”, com uma faixa de
temperatura de armazenagem típica de +5 °C até +25 °C. Se mantidos nessas
condições, os materiais de resina são esperados permanecer úteis para validade
declarada na embalagem (normalmente por meio de uma data de “usar até”).
Se a resina de um sistema de cápsula for encontrada não mais em estado líquido
quando em temperatura ambiente normal (ela deveria fluir, embora vagarosamente),
isto é uma indicação de que a resina foi exposta a uma temperatura de armazenagem
excessiva, e sofreu cura. Se este for o caso, é aconselhável que ela não seja utilizada.
Se os cartuchos de injeção de resina mostrarem sinais de vazamento, também é
aconselhável que estes não sejam utilizados.

7.3.6.3 Instalando materiais de resina em orifícios molhados


É aconselhável que os instaladores verifiquem com o fabricante antes de instalar
âncoras em orifícios molhados, já que alguns materiais de resina não são compatíveis
com essa condição.
Se a instalação em orifícios molhados ou húmidos for permitida, o tempo de cura será
aumentado devido ao efeito refrigerante da água. A menos que declarado de outra forma,
o tempo de cura deveria ser dobrado para condições molhadas.
É aconselhado ter cuidado para garantir que toda poeira tenha sido removida do
orifício antes que seja permitido ficar molhado.
Alguns fabricantes permitem a limpeza do orifício por jato de água limpa, em cujo caso
todo excesso de água é aconselhável ser removido, a menos que o material específico
de resina seja aprovado para instalação em orifícios inundados (ou debaixo d´água”, em
cujo caso é aconselhável que as instruções do fabricante sejam rigorosamente seguidas.
Orifícios que se tornaram inundados após perfuração e antes da inserção de resina, por
exemplo, por água de chuva, é aconselhável terem o excesso de água removido junto
com qualquer poeira ou sujeira levada para o orifício pela chuva e, onde pertinente, o
tempo de cura aumentado.

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7.3.7 Precisão de instalação de âncoras pré-posicionadas.


Se a âncora especificada for tal que não possa ser instalada na instalação, por
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exemplo, âncoras do tipo de proteção, âncoras drop-in e a maioria dos tipos de


âncoras ligadas de resina, é recomendado tomar cuidado na configuração das
localizações dos orifícios, perfuração dos mesmos e colocação de instalações sobre
pinos salientes. É aconselhável usar modelos onde necessário para perfurar orifícios,
para garantir a localização correta.

7.3.8 Modificando âncoras


É aconselhável que âncoras exclusivas nunca sejam adaptadas, alteradas ou
modificadas de nenhuma forma sem permissão por escrito do fabricante. É
aconselhável que tal permissão seja mantida dentro da documentação do projeto.

7.4 Resistência de concreto no momento da instalação


De forma ideal é aconselhável que o concreto, e a argamassa de estruturas de
alvenaria, tenham atingido no mínimo a resistência de design especificada antes da
instalação da âncora.
Alguns tipos de âncora não funcionam corretamente se instaladas no concreto que não
tenha alcançado a resistência de design especificada, ou em alvenaria com argamassa
que não tenha curado completamente. Se por razões de construção for necessário que
as âncoras sejam instaladas no concreto que não atingiu sua resistência de design,
então é aconselhável que a empreiteira determine a resistência compressiva real
relativa ao momento da instalação, e garanta que as âncoras não sejam instaladas se a
resistência for menor do que declarada como presumida de acordo com a informação
fornecida pelo especificador. Se a resistência real for inferior àquela assumida então é
aconselhável que o especificador seja questionado para instruções. O especificador
pode escolher recalcular a resistência de design em relação à resistência compressiva
do concreto real, conquanto que esta seja maior do que o mínimo permitido pelo
fabricante; ou pode decidir que é aconselhável que a instalação seja postergada até
que a resistência presumida seja alcançada.

7.5 Atingindo reforço


Se reforço for atingido durante o processo de perfuração, então é aconselhável que o
instalador verifique com o engenheiro responsável sobre qual ação a ser tomada (ver
5.3.3.2.5).
Opções poderiam incluir perfurar através do reforço se esta ação for aprovada pelo
engenheiro, mas, caso contrário, então a âncora deveria ser mudada.
É aconselhável que o novo orifício esteja localizado longe do orifício abortado no mínimo pela
profundidade do orifício cancelado. Uma distância menor é permitida se o orifício cancelado
for preenchido com argamassa de alta resistência não encolhível. Se nenhum corte ou tensão
oblíqua estiver agindo na direção do orifício cancelado, então a distância mínima entre ele e
o novo orifício perfurado aconselha-se que seja:
• 1 × diâmetro de orifício para profundidade de orifício cancelado de <0,4 × hef;
• 3 × diâmetro do orifício para profundidade de orifício cancelado0,4 × hef.
Se o corte ou tensão oblíqua estiver agindo na direção do orifício cancelado preenchido,
então a distância mínima é aconselhada que seja no mínimo de 1 × hef ou 5 × diâmetro do
orifício, o que for maior. (Recomendações diferentes poderiam ser feitas pelo fabricante no
caso de profundidades de inserção particularmente fundas). Isto poderia significar projetar e
fabricar novos suportes ou placas de base, em cujo caso é aconselhável que os critérios de
espaçamento de âncora do fabricante sejam levados em conta junto com os efeitos sobre as
cargas.
De forma nenhuma á aconselhável que alguma âncora seja cortada curta ou substituída por
outra mais curta e colocado no orifício limitado em profundidade pelo reforço. Nem a
aconselhável que tentativas sejam realizadas para alargar o diâmetro do orifício ou forçar
brocas a passarem vergalhões se isto resultar em um orifício que não é mais reto.

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7.6 Instalando âncoras em alvenaria


OBS. 1 Ver também 5.3.3.3.2 e 5.3.3.3.3.
É aconselhável que os instaladores levem em consideração o fato de que ao
perfurar em tipos mais macios de alvenaria, especialmente ao usar furadeiras de
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impacto potentes, os orifícios podem abrir de forma significativa acima do


tamanho, o que pode reduzir o desempenho da âncora.
OBS. 2 Alguns tipos de tijolo são propensos a soltarem-se das juntas de
argamassa durante a perfuração. Esses efeitos podem ser minimizados pelo
uso de furadeiras de impacto menos potentes, reduzindo a velocidade de
perfuração e ocasionalmente perfurando na configuração giratória somente.
É aconselhado tomar cuidado ao verificar se não há danos ao tijolo ou juntas de
argamassa ao redor por perfuração ou configuração da âncora, por exemplo,
procurando rachaduras nos tijolos e nas juntas de argamassa ao redor.
OBS. 3 Determinados tipos de âncora que funcionam com princípio de expansão,
incluindo âncoras de torque controlado, tais como âncoras de proteção e âncoras
de bucha para parede fina, e âncoras plásticas (ver Anexo C), e que são
aprovadas para uso em alvenaria, podem rachar tijolos mais fracos,
especialmente se as juntas de argamassa também forem fracas e quando
diâmetros maiores são utilizados.

8 Supervisão, inspeção e certificação de


âncoras instaladas
8.1 Supervisão
Supervisão rigorosa da instalação de âncoras é aconselhável ser realizada pelo
supervisor que seja um membro competente da equipe de gestão do local. O supervisor
designado para realizar esse papel pela empreiteira é aconselhável que seja treinado na
instalação de âncoras e seja competente para assumir esse papel.
É aconselhável que o supervisor garanta que as seguintes questões tenham sido
adequadamente abordadas:
• O tipo de âncora a ser usado satisfaz os requisitos de design do
especificador:
• Marca da âncora;
• Tipo de âncora;
• Material da âncora;
• Diâmetro e comprimento da âncora;
• Posição da âncora de acordo com o design:
• Profundidade de inserção da âncora;
• Localização da âncora;
• A condição do material de base e as dimensões de orifício seguem a especificação:
• Consistência do concreto;
• Diâmetros e profundidades do orifício de âncora de acordo com as
recomendações do fabricante;
• Configuração das âncoras no material de base conforme design;
• a condição da instalação é adequada:
• Espessura da instalação (incluindo a espessura de reboco e calços);
• Tipo e material da instalação;
• Localizações e diâmetros de orifício conforme design, especialmente as distâncias de borda;

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• A âncora é instalada usando equipamento correto e as instruções do


fabricante incluindo:
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• brocas;
• Método de limpeza do orifício;
• Configuração de ferramentas;
• Torque correto de instalação;
• Tempos de cura respeitados onde pertinentes;
• Mudanças de requisitos: se forem necessárias emendas devido a atingir
reforço, a qualidade do material de base de concreto, etc., um procedimento
de instalação revisado é aconselhado ser firmado com o especificador e então
comunicado ao instalador por escrito.

8.2 Inspeção
Imediatamente após a instalação e antes da carga, é aconselhável que a
ancoragem seja inspecionada par que quaisquer observações em relação à
rotação, movimento, deformação, rachadura ou outro dano possam ser registradas
e comunicadas ao especificador.
Se, em qualquer estágio, o supervisor tiver alguma preocupação em relação à
adequabilidade das ancoragens, a colocação de mais unidades não é aconselhável
que prossiga, e as ancoragens em questão é aconselhável serem feitas de forma
segura até que as preocupações tenham sido abordadas para satisfação do
especificador.
É aconselhável que uma inspeção similar seja realizada em cada estágio de carga
subsequente.

8.3 Certificação
É aconselhável que o instalador e/ou supervisor emita um certificado para
certificar que as âncoras foram corretamente instaladas de acordo com a
especificação e estão em condições de serem carregadas.

9 Teste de âncoras
COMENTÁRIO SOBRE A CLÁUSULA 9
Teste de âncoras em capo poderia ser requerido em dois estágios de um projeto:
a) Antes da instalação das âncoras, a fim de validar que as âncoras
propostas são adequadas para o uso no material de base relacionado e
para determinar a resistência permitida9.2); ou
b) Após a instalação, quando uma amostra de todas as âncoras pode ser
testada para prova para validar a qualidade da instalação (ver 9.3).
Teste no local, para validar a adequabilidade de âncoras conforme as ETAGs,
não é necessário antes da seleção para âncoras qualificadas par uso em
concreto. Teste no local para validar a adequabilidade de âncoras conforme as
ETAGs qualificadas par uso em alvenaria poderia ser requerido se a âncora tiver
sido aprovada par uso em uma categoria em particular de alvenaria, e a
alvenaria do projeto for inserida nessa categoria, mas não combinar ou exceder
o comprimento ou dimensões da aprovação.
Ensaio de prova, para validar a qualidade da instalação, poderia não ser
necessário se as âncoras aprovadas forem instaladas por operadores treinados
trabalhando com supervisão. Se esta condição não for satisfeita, então o teste
de prova poderia ser requerido.

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BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

9.1 Geral
É aconselhável que os testes sejam realizados por pessoas que não são somente
competentes em realizar testes, mas, de forma ideal, por pessoas que também possuam
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conhecimento de âncoras, como elas funcionam, como são instaladas, e como são
prováveis de falhar, já que isto melhora de forma significativa a forma na qual os testes
são realizados e o retorno que poderia ser dado pelo testador ao engenheiro responsável
que requer os testes.
OBS. Para cada um desses propósitos os requerimentos são diferentes em termos de
tamanho de amostra, magnitude de carga, dimensões de sonda, etc. Detalhes gerais de
regimes de teste são descritos em 9.2, 9.3, 9.4 e Anexo B, e procedimentos específicos
para aplicação de carga são fornecidos na CFA Nota de Orientação Procedimento para
testar em campo fixações de construção - 2012 [N1].

9.2 Testes para determinar a resistência permitida


COMENTÁRIOS SOBRE 9.2
Em geral, estes testes são requeridos somente quando a resistência ou natureza
precisa do material de base é desconhecida e não há resistência recomendada
disponível no fabricante para o especificador completar o processo de seleção, por
exemplo, em tijolos, blocos ou pedras. Não se espera que eles sejam necessários para
âncoras a serem usadas em concreto para aplicações em geral. Para aplicações
especiais, tais como ancoragem de cercas de segurança em estradas, parapeitos de
ponte, âncoras de andaime ou âncoras anti-queda, normalmente existem requisitos
específicos do setor publicados separadamente que se aplicam, em cujo caso há
diretriz disponível no fabricante.
É aconselhável que estes testes sejam realizados somente em âncoras para as quais o
fabricante aprova seu uso em categoria geral de material de base envolvido, por exemplo,
alvenaria sólida, oca ou perfurada, etc. É aconselhável que sejam realizados antes que a
seleção de âncoras seja finalizada para garantir que as âncoras sejam adequadas para o
material de base relacionado e possuam uma resistência permitida adequada. É aconselhável
que eles sejam realizados em âncoras especialmente instaladas no material de base do
projeto, mas que não sejam usadas para o projeto.
Na prática há duas circunstâncias diferentes onde esses ensaios são aconselhados serem
realizados.
a) Onde uma âncora estiver disponível em conformidade com uma ETAG que cobre
categoria de alvenaria do projeto, mas não atende às qualificações para dimensões e
resistência, então aconselha-se que o melhor regime de teste esteja de acordo com
B.2.2 ou a ETAG pertinente.
b) Onde não houver âncora disponível em conformidade com uma ETAG, e uma âncora é
proposta para ser usada com aprovação do fabricante para uso no tipo de alvenaria
relacionado, mas para a qual não há resistência à tração recomendada publicada, Nrec,
ou resistência de design, NRd, então é aconselhável que o regime de teste esteja de
acordo com B.2.3.
É aconselhável que os procedimentos de teste em ambos os casos estejam de acordo coma
CFA Notas de Orientação Procedimento para testar em campo fixações de construção
– 2012 [N1].

9.3 Testes para verificar a qualidade da instalação


COMENTÁRIOS SOBRE 9.3
Em alguns setores, o percentual de fixações testadas é detalhado em normas
pertinentes do setor (ex.: acesso suspenso onde qualquer falha é inaceitável, ver
BS EN 1808; anti-queda onde 100% de teste é requerido para algumas condições,
ver BS 7883.)
Estes testes, referidos como testes de prova, é aconselhável serem realizados em uma
amostra de âncoras funcionando em toda aplicação de segurança crítica (a menos que as
âncoras aprovadas tenham sido instaladas por operadores treinados trabalhando com
supervisão), após as âncoras terem sido instaladas, para garantir que elas tenham sido
instaladas corretamente.

42 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

Os testes pretendem demonstrar que as âncoras a serem usadas em serviço possuem


uma margem modesta de segurança sem ariscar sua integridade. Os testes não são
geralmente apropriados para determinar a adequabilidade de uma âncora em um
material de base em especial ou para determinar sua resistência permitida, para a
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aconselha-se que qual os regimes de teste fornecidos em 9.2, B.2.2 e B.2.3 sejam
usados.
É aconselhável que os Regimes de teste de prova estejam de acordo com B.3. É
aconselhável que os procedimentos de teste estejam de acordo com a CFA Nota de
Orientação Procedimento para testar em campo fixações de construção– 2012
[N1].
OBS. A ETAG 029, Anexo B [15] detalha “testes de local da obra” nos quais o
termo “carga de prova” é usado para testes utilizados para determinar a
resistência característica em alvenaria. Estes testes não preenchem os mesmos
objetivos dos testes de prova descritos aqui e em B.3.

9.4 Testar em tensão e corte


COMENTÁRIOS SOBRE 9.4
O desempenho de âncora em tensão depende de a âncora ser adequada para o
material de base, bem projetada e corretamente instalada. Testar em tensão é,
portanto, justificado por estas duas razões.
O desempenho de corte das âncoras em concreto depende, principalmente, da
resistência da haste da âncora e do material de base, e é, portanto, determinado
no concreto por cálculo. Testes para determinar ações de corte permitidas não
são normalmente necessários no concreto. O desempenho em corte é pouco
afetado pela qualidade da instalação, assim testes de prova também são
normalmente desnecessários em corte. Testes de corte poderiam ser requeridos
onde as distâncias de bordas são mais próximas do que aquelas recomendadas
pelo fabricante e o reforço de borda está presente. Nestes casos, sugere-se que a
questão seja discutida com o fabricante, já que o teste em campo não poderia
resolver a questão satisfatoriamente.
Testes de corte poderiam ser justificados para âncoras a serem usadas
unicamente em alvenaria para determinar a resistência permitida, que
geralmente será limitada por deslocamento.
Se testes de corte em campo são acordados, então o regime descrito em detalhe na
CFA Nota de Orientação Procedimento para testar em campo fixações de
construção– 2012 [N1] é aconselhável ser usado. Este regime é similar àquele
descrito em B.2.3.1, mas envolve o monitoramento detalhado de deslocamento e é
aconselhável ser interrompido assim que qualquer falha ou deslocamento
significativo ocorra.

9.5 Procedimentos de teste e registro de resultados


Qualquer que seja seu propósito, quaisquer testes são aconselhados serem realizados
usando os procedimentos corretos, e é aconselhável que os resultados sejam
apresentados de forma correta, para que os testes preencham os objetivos e os
resultados possam ser transmitidos para a pessoa responsável que requisitou os
testes.
Os equipamentos e procedimentos específicos para aplicação de cargas de teste,
movimento de monitoramento, etc., é aconselhável estarem de acordo com a CFA
Nota de Orientação Procedimento para testar em campo fixações de
construção– 2012 [N1].
É aconselhável que os itens listados em B.4 sejam registrados no relatório de teste.

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BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

10 Gestão de mudança - âncoras alternativas


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COMENTÁRIO SOBRE A CLÁUSULA 10


As especificações de âncora são frequentemente qualificadas com a expressão “ou
equivalente” ou “ou similar aprovada”. Tal expressão obriga que um processo de
gestão de mudança completo precise ser realizado pelo especificador.
Poderia ser necessário mudar a especificação de uma âncora por uma
variedade de razões.
Alguns motivos típicos para mudar especificações incluem:
• Indisponibilidade da âncora especificada;
• A empreiteira possui um fornecedor de preferência;
• Uma mudança na informação de carga de design levando a uma
especificação de âncora inapropriada;
• Razões econômicas.
Independente da razão para o pedido de mudança, é aconselhável que a
especificação alternativa seja determinada pelo especificador da âncora original
ou um engenheiro responsável no local que assuma o papel e responsabilidades
do especificador da âncora e tenha acesso aos dados de design originais.
É aconselhável que a validação da âncora proposta seja realizada na conclusão
do procedimento de seleção completo como descrito na Cláusula 5, já que esta
é a única forma que um especificador pode ter certeza de que todos os
critérios de seleção foram preenchidos pela âncora alternativa.
OBS. Não é suficiente mudar a âncora especificada por uma que pareça ser
similar, ou comparar números indicadores de desempenho mencionados nos
catálogos (ex.: resistências finais, resistências características ou resistências
recomendadas) da âncora alternativa proposta com aqueles da âncora
originalmente especificada. Agir assim poderia não levar em conta a forma na
qual o desempenho de âncoras diferentes muda com distâncias de borda
específicas, espaçamentos de âncora ou outros fatores de uma aplicação em
particular. Também não é aceitável realizar testes de carga de prova de âncora
alternativa proposta em campo, uma vez que isso não valida a margem de
segurança requerida.
Qualquer revisão para a especificação de uma âncora é aconselhável ser
registrada e a informação comunicada por escrito de acordo com a Cláusula 6.

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Anexo A Métodos de design


(informativo)
A.1 Geral
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Uma vez que o tipo de âncora tenha sido selecionado mediante os critérios estabelecidos na
Cláusula 5, o especificador precisa determinar o tamanho de âncora necessário de
acordo com o método de design mais apropriado como descrito neste anexo.
Se este processo falhar em produzir um resultado adequado (ex.: a âncora proposta
é grande demais para a espessura estrutural ou a proximidade de borda e
dimensões de espaçamento restringem a capacidade disponível), então o
especificador precisa repetir o processo de seleção descrito na Cláusula 5, para
encontrar o tipo e tamanho de âncora que seja capaz de satisfazer tanto os
variados fatores de influência quanto o processo de design.
De modo alternativo, os espaçamentos da âncora e/ou as distâncias de borda
propostos poderiam precisar ser revisados para maximizar a capacidade do material
de base disponível.

A.2 Escolha de método de design


A.2.1 Geral
Há duas abordagens diferentes de design para os tipos de âncoras cobertos por esta
Norma Britânica: a abordagem de fator de segurança parcial (PSF) e a abordagem
de fator de segurança global (GSF). Elas são diferentes e são válidas para
circunstâncias diferentes, assim não são geralmente intercambiáveis. As
subcláusulas A.2.2 e A.2.3 contêm breves resumos dos métodos de design dentro
destas duas abordagens. Um guia detalhado de como os métodos de design
diferentes se relacionam a diferentes ETAGs é fornecido na CFA Nota de Orientação
ETAs e métodos de design para âncoras usadas na construção [1].
O método usado é determinado de acordo com a âncora em consideração estar ou
não em conformidade com uma ETAG. Em caso positivo, então o método de design
a ser usado será detalhado na ETAG e é normalmente baseado na abordagem PSF.
OBS 1 A abordagem PSF, usada dentro do sistema ETAG, algumas vezes é
referida como método de design de “capacidade de concreto”.
Se a âncora não estiver em conformidade com uma ETAG, então o método
apropriado será um que seja recomendado pelo fabricante; este pode estar
baseado na abordagem PSF se dados suficientes estiverem disponíveis, caso
contrário ela é baseada na abordagem GSF.
OBS 2 A relação entre as várias ações e resistências, da forma aplicada nas
abordagens de PSF e GSF, é ilustrada na Figura A.1.
Fabricantes de âncora algumas vezes mencionam a resistência máxima da âncora
dentro de seus dados técnicos. Se não for apropriado usar a resistência máxima no
processo de design; a resistência característica é o ponto de partida para calcular a
resistência de design de uma âncora, independentemente do método de design
utilizado.
O método de design de acordo com a ETAG apropriada e referido na ETA é baseado
em uma abordagem de estado de limite. A resistência da âncora é projetada para
estado de limite máximo, mas uma verificação do estado de limite de
operacionalidade para deslocamento também precisa ser realizada.
a) Estado de limite máximo.
Para satisfazer o estado de limite máximo, é essencial que a conexão não falhe
quando sujeita à ação de design de pico para a qual foi projetada.
Uma conexão é considerada satisfazer os critérios de estado de limite máximo
se todas as ações fatoradas de flexão, corte e tração estiverem abaixo das
resistências fatoradas calculadas para a conexão em questão.
Ver Figura A.1

© The British Standards Institution 2012 • 45


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

b) Estado limite de operacionalidade.


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Para satisfazer os critérios de estado limite de operacionalidade, uma


conexão deve permanecer funcional durante seu uso pretendido, sujeita à
carga diária de rotina.
Uma conexão é considerada satisfazer o estado limite de operacionalidade
quando os elementos constituintes não desviam mais do que determinados
limites estabelecidos nos códigos de construção ou pelo designer da
estrutura.
No estado limites de operacionalidade, é mostrado que o deslocamento que
ocorre em ações características não é maior do que o deslocamento
característico. Deslocamentos característicos são fornecidos na ETA em
relação à ação característica de cargas de curto e longo prazo para tensão e
corte. A fim de verificar o deslocamento da âncora para uma conexão em
particular, a ação de design primeiro precisa ser convertida de volta à ação
característica (de serviço).
Os deslocamentos característicos de curto prazo para tensão e corte são
mostrados na ETA como δNO e δVO, com valores de longa prazo como δN e δV. O
deslocamento admissível depende da aplicação em questão e precisa ser
decidido pelo designer da estrutura, levando em conta quaisquer limites
ditados pelos códigos. Pode ser pressuposto que os deslocamentos
característicos são uma função linear da ação característica. No caso de ações
de tensão e corte combinadas, os deslocamentos para os componentes de
tensão e corte da ação resultante precisam ser geometricamente adicionados.
No caso de ações de corte, a influência do espaçamento do orifício na estrutura
sobre o deslocamento esperado da ancoragem como um todo precisa ser levada
em consideração.

Figura A.1 Comparação entre níveis de carga de abordagens de fator de segurança parcial e global

Abordagem de Fator de Segurança Parcial Abordagem de Fator de Segurança Global

RESISTÊNCIAS
Resistência máxima média
RESISTÊNCIAS

Resistência característica (5% de falha)

Fator de segurança
parcial - material
Fator de
segurança
Ação de design global v

Ação de design Resistência recomendada


Fator de
Ação segurança
parcial - ação
característica Ação característica
AÇÕES

AÇÕES

OBS. O diagrama acima mostra o caso geral, mas os mesmos relacionamentos se aplicam
para o caso específico de tração e corte.

46 • © The British Standards Institution 2012


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A.2.2 Método de fator de segurança parcial


Este método, algumas vezes referido como método de capacidade de concreto, é o
método aplicado a âncoras qualificadas para ETAGs, e é elaborado em maiores
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detalhes dentro da ETAG pertinente ou dentro da Especificação Técnica CEN.


O requisito fundamental para segurança é que a ação de design, FSd, aplicada pela
instalação à âncora, é menor do que ou igual à resistência de design, FRd, da âncora
no material de base em questão, ou seja:
FSd  FRd (A.1)
Um fator de segurança parcial , γF, é utilizado para determinar a ação de
design da ação característica, FSk. No caso geral isto é declarado como:
FSd = FSk · γF (A.2)
Quando a ação característica (estática) pode ser identificada em termos de seus
componentes permanentes e variáveis (respectivamente Gk e Qk), então os fatores
de segurança parciais apropriados (γG and γQ) podem ser usados para que aquela
equação (A.2) possa ser atualizada como:
FSd = Gk · γG + Qk · γQ (A.3)
Valores para γG e γQ são fornecidos na ETAG 00'1, Anexo C [5] (e retiradas da
BS EN 1990) como 1.35 e 1.5 respectivamente (ver Anexo E como guia parar
quais
Ações podem ser consideradas como permanentes e quais como variáveis). Para o
caso geral, e onde a distinção entre ações permanentes e variáveis é desconhecida
ou indefinida, o fator de segurança parcial para a ação pode ser tomado como 1.4.
A resistência de design é determinada a partir da resistência característica, FRk,
pela aplicação de um fator de segurança parcial para o material, γM, ou seja:
FRd = FRk ⁄ γM (A.4)
Especialmente, a resistência de design para cada modo potencial de falha é
determinada a partir de sua resistência característica usando o fator de segurança
parcial pertinente, e a resistência característica mais baixa assim encontrada é
tomada como o valor decisivo.
Modos de falha podem, dependendo do tipo de âncora, ser um dos seguintes:
a) Ações de tração;
• Falha do aço;
• Falha de remoção (aplicável somente para ETAG 001, Anexo C [5]);
• Falha do cone de concreto;
• Falha de divisão;
• Concreto combinado e falha de ligação (somente aplicável ao Relatório
Técnico do EOTA TR 029) [19];
b) Ações de corte
• Falha do aço;
• Falha de retirada de concreto;
• Falha de borda de concreto.
Fatores de segurança parciais são fornecidos no documento de aprovação para
a âncora em particular, por exemplo,
• Falha de aço, γMs;
• Falha de cone de concreto, γMc;

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• Falha de divisão, γMSp;


• Falha de remoção, γMp.
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Uma vez que a resistência de design tenha sido determinada para cada direção de
carga, é necessário realizar uma verificação para garantir que o desempenho da
ancora com ações de tração e corte combinadas seja aceitável (ver A.3).
Alguns dos fatores listados na Cláusula5 serão levados em consideração no
processo de design, tais como distâncias de borda e espaçamentos centrais, de
acordo com o processo de design especificado pelo fabricante.
O método de design consagrado nas Especificações Técnicas CEN inclui consideração
de fatores tais como fadiga, ações sísmicas, incêndio e durabilidade (corrosão). Nem
todas as âncoras aprovadas terão informação específica dentro de seu documento de
aprovação para cobrir todos esses fatores. É aconselhável consultar o fabricante para
orientação.
Este processo é detalhado, mas suficientemente complexo que é melhor realizado
usando software, que a maioria dos fabricantes fornece. O software dos fabricantes
estimulará o especificador a inserir todos os parâmetros de aplicação requeridos, e
desde que sejam inseridos corretamente, a recomendação resultante efetivamente
carrega um grau de endosso do fabricante que não está presente se um processo de
seleção simples for realizado a partir dos dados técnicos.
Para ajudar os usuários a relatarem essa abordagem para a abordagem de GSF,
alguns fabricantes mencionam uma "carga recomendada” (resistência recomendada)
que é derivada da resistência de design dividida pelo fator de segurança parcial, por
exemplo,
NRd
Nrec =
γF (A.5)

É comum usar γF = 1,4 neste caso.

A.2.3 Método de fator de segurança global


Esta abordagem de design é baseada no uso de um fator de segurança global, que é
usado para relacionar o desempenho da âncora no material de base com a
resistência recomendada.
Os requisitos para a ação característica são:
a) Quando os dados do fabricante são usados e testes de campo não foram
necessários: ação característica  resistência recomendada
FSk  Frec (A.6)
b) Quando a resistência permitida tiver sido determinada a partir de
testes em campo: ação característica  resistência permitida, ou
seja:
FSk  FR,all (A.7)

A.3 Verificação para ações combinadas


No caso de ações combinadas, quando as ações de tração e corte forem aplicadas
juntas, não é suficiente verificar simplesmente se as ações de design de tração e
corte, NSd e VSd, são menores do que as resistências de seus designs respectivos, NRd
e VRd, como seria no caso da Figura A.2. Isto se deve porque à ação combinada real
precisaria também ser maior do que a resistência de design no ângulo apropriado (se
este fosse conhecido), como é mostrado pela curva que liga as resistências de design
de tração e corte.

48 • © The British Standards Institution 2012


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Figura A.2 Relacionamento de componente resolvidos de ação combinada para resistência de


design nos ângulos entre tensão e corte - abordagem PSF
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Legenda
Ação de corte
Ação combinada
Curva de resistência de design em ângulos entre tração e corte
Ação de tração

Uma verificação precisa ser realizada para garantir que as ações combinadas de
design não excedam a resistência de design. A abordagem em particular depende do
método de design usado para a âncora que será declarado no documento de
aprovação.
ETAGs e Especificações Técnicas CEN utilizam abordagens similares, e requerem
que as seguintes condições sejam satisfeitas.
a) ETAG 001, Anexo C [5] e Relatório Técnico EOTA TR 029 [19] requerem:
βN  1 (A.8)
βV  1 (A.9)
βN + βV  1.2 (A.10)
onde:
βN = NSd/NRd
βV = VSd/VRd
ETAG 001, Anexo C [5] também permite abordagem mais precisa da
equação (A.11):

(β ) + (β )  1
N α V α (A.11)
onde:
α = 2,0 quando NRd e VRd forem dirigidos por falha de aço;
α = 1,5 para todos os outros modos de
falha.
As equações (A.8) a (A.11) são ilustradas na Figura A.3.
b) A CEN/TS 1992-4-1 requer abordagens similares àquelas mostradas
acima, dependendo do tipo de fixador em questão.

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Figura A.3 Diagrama de interação para ações combinadas de tração e corte de


acordo com ETAG 001
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Legenda
Equação (A.9)
Equação (A.11 com α = 2,0
Equação (A.11 com α = 1,5
Equação (A.10)
Equação (A.8)

Âncoras projetadas de acordo com o método de fator de segurança global podem


usar uma abordagem similar, como recomendado pelo fabricante.
O que segue é típico:
NSk  Nrec (A.12)
VSk  Vrec (A.13)

NSk VSk
+ 
Nre Vre 1.2 (A.14)
c c

Outas abordagens poderiam ser igualmente válidas.

A.4 Uso de informações dos fabricantes


Ao selecionar âncoras qualificadas para uma ETAG utilizando a abordagem PSF, os
valores são idealmente retirados diretamente do documento de aprovação (a menos
que o software de design do fabricante seja usado). Se utilizar a literatura do
fabricante, como por exemplo manuais técnicos etc., deve-se tomar cuidado para
confirmar se quaisquer valores de desempenhos citados são retirados do documento
de aprovação, já que alguns fabricantes mencionam seus próprios dados de
desempenho, mesmo quando se referem às âncoras aprovadas contrárias ao que é
permitido pela ETA.
Fabricantes de âncora algumas vezes mencionam dados técnicos para âncoras que
envolvem a “resistência máxima” da âncora. Este valor não deve ser usado em
nenhum processo de design, independente da abordagem de design utilizada. A
resistência característica é o ponto de partida para calcular a resistência de design
para uma âncora.

50 • © The British Standards Institution 2012


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Anexo B Regimes de teste em campo


(normativo)
COMENTÁRIO SOBRE ANEXO B
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Este anexo recomenda regimes de teste projetados para atingir determinados


objetivos declarados, junto com métodos para avaliar resultados para produzir
os valores requeridos. Procedimentos detalhados para aplicação de cargas de
teste e uso de equipamento de teste são descritos na CFA Nota de Orientação
Procedimento para teste em campo de fixações de construção– 2012 [N1]. Aspectos do
procedimento de teste que são cobertos pela CFA Nota de Orientação incluem:
• Espaçamento dos pés da ponte de distribuição de carga (ou estrutura) usado
para suportar a unidade de teste ou célula de carga a fim de evitar que
cargas de reação interfiram com o suporte de âncora dentro do material de
base;
• taxa de carga;
• monitoramento de movimento;
• precisão do gabarito de carga
• calibração do gabarito de carga;
• meios de aplicação de carga de teste à âncora.
As recomendações do Anexo B são para testar cargas em âncoras na direção de
tração. Onde o desempenho de corte precisar ser investigado, isto pode ser feito
de acordo com os procedimentos descritos na CFA Nota de Orientação
Procedimento para teste de campo de fixações de construção – 2012 [N1]. Estes
procedimentos utilizam abordagens similares àquelas descritas neste anexo, com
o requisito adicional de que o deslocamento seja monitorado com mais detalhe, já
que isto poderia ser um fator de decisão.

B.1 Geral
Em todos os casos, as âncoras a serem testadas é aconselhável serem instaladas
rigorosamente de acordo com as instruções de instalação do fabricante. Isto inclui, tanto
quanto possível, apertar a âncora contra uma instalação representativa usando o torque de
aperto recomendado pelo fabricante. Se as âncoras a serem testadas não forem instaladas
pela pessoa que realiza os testes, então é aconselhável que o instalador certifique que elas
devem ser instaladas de acordo com as instruções do fabricante, e é aconselhável registrar
os detalhes como recomendado em B.4.
É aconselhável que os diâmetros das pontas de brocas sejam medidos antes da instalação e
registrados como parte do relatório de teste.

B.2 Regimes para testes em campo para determinar resistência permitida


B.2.1 Geral
OBS. 1 Estes testes não são requeridos para âncoras em conformidade com as ETAGs
para uso em concreto, já que a resistência de design é prontamente determinada a
partir do documento de aprovação; entretanto, elas poderiam ser necessárias para
âncoras a serem usadas em alvenaria nas condições descritas em B.2.2 e B.2.3. Nos
procedimentos descritos em B.2.2, o método utilizado para âncoras em conformidade
com as ETAGs inicialmente determinará a resistência característica da qual a
resistência de design e a resistência permitida podem ser derivadas, enquanto que o
método para âncoras não em conformidade com as ETAGs (ver B.2.3) determinará a
resistência permitida diretamente.
É essencial que as âncoras usadas em testes para determinar a resistência permitida sejam
instaladas especificamente só para os testes. É aconselhável que não sejam âncoras que
façam parte do projeto. É aconselhável que sejam instaladas no material de base típico do
projeto, mas localizadas bem afastadas das âncoras que serão usadas no projeto. Se o espaço
for restrito, é aconselhado que a distância mínima entre as âncoras de ensaio e as âncoras de
funcionamento seja três vezes a profundidade de inserção efetiva no concreto com no mínimo
duas unidades de alvenaria de espaçamento entre as âncoras na alvenaria. Uma vez que os
testes estejam concluídos, é aconselhável que as âncoras de ensaio sejam removidas, se
possível, e os orifícios preenchidos com um reboco forte não encolhível ou enchedor.

© The British Standards Institution 2012 • 51


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

OBS. 2 Quando os testes para falha forem usados e avaliados usando análise
estatística (B.2.3.2), quanto maior o número de testes realizados maior a
confiança no resultado geral, usualmente, mais alto o resultado, já que um fator
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K menor estará envolvido. Entretanto, esta técnica também aumenta o risco de


dano à estrutura.

B.2.2 Regime de teste para âncoras em conformidade com as ETAGs


OBS Para âncoras em conformidade com as ETAGs, onde a alvenaria do projeto não
está em conformidade com todos os aspectos de resistência e dimensões da alvenaria
como definido no documento de aprovação, então a resistência de design específica
para a alvenaria do projeto pode ser determinada realizando testes para o
procedimento de "testes no local de trabalho” como detalhado na ETAG apropriada, ou
como descrito nesta subcláusula. O procedimento a seguir é baseado no procedimento
de “teste no local de trabalho” como descrito na
ETAG 029, Anexo B [15], mas com várias emendas para melhorar a clareza e
consistência dos resultados.

B.2.2.1 Regime de Teste


Teste entre 5 e 15 âncoras. Carregar cada âncora cuidadosamente para falha.
Anotar a carga na qual a instalação (ou a âncora se não houver instalação) primeiro se move
do material de base e registrar como “carga no primeiro movimento”, N1st. Anotar a carga
máxima NRu, e o modo de falha.
Na conclusão de todos os testes em uma série, calcular a carga média no primeiro
movimento, N1st,m, e carga máxima média, NRu,m.
É aconselhável que os procedimentos detalhados de teste estejam de acordo com a CFA
Nota de Orientação Procedimento para teste em campo de fixações de construção –
2012 [N1].
OBS. Mais testes podem ser realizados, e normalmente quanto maior o tamanho da
amostra, mais confiança pode ser atribuída à resistência de característica resultante.
Isto é refletido no uso de um fator K para determinar a resistência característica, que
reduz conforme o tamanho da amostra aumenta. Fatores J para até 15 testes são
fornecidos em B.2.2.2.

B.2.2.2 Avaliação dos resultados de teste


A resistência característica é fornecida pela equação (B.1):

NRk1 = NRu,m(1 − K · v) · β  NRk,ETA (B.1)


onde:
Os valores de K são:
• K = 3,4 para 5 testes;
• K = 2,57 para 10 testes;
• K = 2,33 para 15 testes;
V é o coeficiente de variação das cargas de falha, e é fornecido por
v = (s/NRu,m) · 100%;
Β é um fator de influência cujos valores são fornecidos no documento de aprovação.
A resistência de design é fornecida pela equação (B.2), da qual a resistência
permitida é derivada usando a equação (B.3):
NRd = NRk1 ⁄ γM (B.2)
NR,all = NRd ⁄ γF (B.3)
OBS. γM é fornecido no documento de aprovação. γF pode ser tido como 1,35 se
as ações forem permanentes e 1,5 se variáveis, ou 1,4 se a natureza das ações
for desconhecida ou se elas forem misturadas.
Verificar que NR,all  N1st,m.
SeNR,all > N1st,m então NR,all é limitado a N1st,m.

52 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

B.2.3 Regime de teste para âncoras não conformes com ETAGs


OBS. Para aplicações onde não há âncora adequada em conformidade com uma
ETAG, os métodos a seguir podem ser usados para estabelecer a resistência
permitida de uma âncora, desde que o fabricante aprove seu uso no material de
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base em questão. Dois métodos são descritos. O primeiro, B.2.3.1, é projetado


para produzir um resultado no lado seguro enquanto minimiza dano potencial ao
material de base, enquanto que o segundo, B.2.3.2, pretende fornecer um valor
mais preciso mas poderia resultar em dano maior à estrutura.

B.2.3.1 Testes para resistência permitida (abordagem simplificada)


OBS. Este é um método de determinação de resistência permitida de uma âncora
com uma quantia mínima de dano à estrutura. Estes testes são, doravante,
referidos como "testes preliminares”, um termo tradicionalmente usado no setor
de fixações para esta abordagem.

B.2.3.1.1 Regime de Teste


Teste no mínimo cinco âncoras para uma carga de teste como fornecida na equação (B.4):
Ntest = NSk × νtest (B.4)
Onde νtest depende do tipo de âncora em teste e a carga sendo de curto prazo ou
longo prazo. Valores para νtest são mostrados na Tabela B.1.
Tabela B.1 Fatores usados em testes preliminares

Aplicação Âncora Fatores para Fatores para determinar resistência


material fornecer carga de permitida, NR,all
teste, Ntest

νtest νave νlow


Carga de longo prazo em geral Náilon A) 5 7 5
propósitos Todos os 3 4 3
outros
Carga de curto prazo para Náilon A) 3 5 3
exemplo
Ancoragem de andaime, macaco Todos os 2 3 2
de torre outros
ancoragem
A) Âncoras de náilon requerem fraturas superiores devido aos efeitos de fluência 5.3.5.4).

Se todas as âncoras de teste retiverem a carga de teste, como mostrado na


Figura B.1, então a resistência permitida pode ser retirada como sendo
equivalente à ação característica, que pode, portanto, ser aplicada neste
material de base, ou seja, como mostrado na equação (B.5):
NR,all = NSk (B.5)
Se qualquer âncora falhar em atingir a carga de teste, então é aconselhável que a
situação seja revista com o especificador. Se o número de âncoras sendo usado
puder ser prontamente aumentado então a abordagem em B.2.3.1.2 pode ser
aplicada usando o mesmo tipo de âncora. É aconselhável que isto seja somente
contemplado se a falha for próxima à carga de teste requerida (ex.:NRu > 0.8 x
Ntest).
Se o número de âncoras não puder ser prontamente aumentado, então é
aconselhável que a especificação de âncora seja mudada - as opções incluem
aumentar o diâmetro e/ou profundidade de inserção da âncora ou mudar para um
tipo diferente de âncora. Nestes casos, é aconselhável que os testes preliminares
sejam repetidos com a nova âncora.

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Figura B.1 Testes preliminares - relacionamento entre ação característica e carga de teste
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Legenda
1 Resultados de teste - todas as cinco âncoras de teste mantiveram a carga

B.2.3.1.2 Regime de teste seguindo uma falha antes de atingir Ntest


Se o número de âncoras a ser usado no projeto puder ser aumentado e a carga de
falha for próxima à carga de teste requerida, então é aconselhável que o regime de
teste seja como segue.
Carregar todas as âncoras de teste cuidadosamente para falha. Se uma âncora se
mover durante o carregamento, é aconselhável que os testes sejam interrompidos
em aproximadamente 1,00 mm de movimento para evitar danos à estrutura. É
aconselhável que a carga nesse ponto seja tomada como carga falha para esse teste.

B.2.3.1.3 Avaliação dos resultados de teste


A nova resistência permitida NR,all, é calculada dividindo a carga falha média e a
carga falha mais baixa por fatores como mostrado em (B.6) e (B.7) e tomando o
resultado mais baixo:
Nu,ave
νave (B.6)
Nu,low
νlow (B.7)
Onde os fatores νave e νlow são aqueles mostrados na Tabela B.1.
O processo acima é ilustrado na Figura B.2, Figura B.3, e Figura B.4.
Verificar se NR,all  N1st,m.
Se NR,all > N1st,m então NR,all é limitado a N1st,m.
OBS. Exemplo ilustrativo de ensaios tomados para falha ao determinar resistência
permitida: no ensaio inicial, como mostrado na Figura B.2, quatro âncoras
mantiveram a carga requerida satisfatoriamente, mas uma faixa na carga
ligeiramente inferior. As primeiras quatro âncoras são então cuidadosamente
carregadas para falha, como mostrado na Figura B.3.
Se o número de âncoras (originalmenten0) puder ser aumentado pro rata, por,
por exemplo, simplesmente reduzindo espaçamentos entre âncoras, então o novo
número de âncoras necessário para o projeto, n', vem da equação (B.8):
n0 · NSk
n’ =
NR,all (B.8)

54 • © The British Standards Institution 2012


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Figura B.2 Ilustração de testes quando uma âncora falha em atingir Ntest
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Legenda
1 Resultados de teste

Figura B.3 Ilustração de resultados de teste quando todas as âncoras foram carregadas para falha

Legenda

1 Resultados de teste

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Figura B.4 Ilustração de tratamento de resultados para determinar resistência permitida


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Resultados de teste

a) Primeira resistência permitida possível, determinada a partir da carga de


falha média, Nu,ave

b) Segunda resistência permitida possível, determinada a partir da carga de


falha mais baixa, Nu,low

C) A resistência permitida tomada como a mais baixa dos


resultados acima
Legenda
1 Carga falha média, Nu,ave
2 Nu,ave/νave
3 Carga falha mais baixa, Nu,low
4 Nu,low/νlow
5 Resistência permitida, NR,all é a mais baixa de 2 e 4, e neste exemplo é
Nu,ave/νave. É inevitavelmente menor do que a ação característica requerida,
assim mais fixações serão necessárias.

B.2.3.2 Testes para resistência permitida (abordagem estatística)


OBS. Este método para determinar resistência permitida de uma âncora
produzirá um resultado mais preciso do que aquele descrito em B.2.3.1, mas é
mais provável que cause algum dano local à estrutura.

B.2.3.2.1 Regime de Teste


Testar um mínimo de cinco âncoras. Carregar cada âncora cuidadosamente para falha.
Anotar a carga na qual a instalação (ou a âncora se não houver instalação) primeiro
se move do material de base e registrar como “carga no primeiro movimento”, N1st.
Anotar a carga máxima NRu, e o modo de falha.

56 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

Na conclusão de todos os testes em uma série, calcular a carga média no


primeiro movimento, N1st,m, e carga máxima média, NRu,m.
É aconselhável que os procedimentos detalhados de teste estejam de acordo com a
CFA Nota de Orientação Procedimento para teste em campo de fixações de
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construção – 2012 [N1].


OBS. Mais testes podem ser realizados, e normalmente quanto maior o tamanho
da amostra, mais confiança pode ser atribuída à resistência de característica
resultante. Isto é refletido no uso de um fator K para determinar a resistência
característica, que reduz conforme o tamanho da amostra aumenta. Fatores J
para até 15 testes são fornecidos em B.2.3.2.2.

B.2.3.2.2 Avaliação dos resultados de teste


A resistência característica é fornecida pela equação (B.9):

NRk1 = NRu,m(1 − K · v) · Ω (B.9)


onde:
Os valores de K são:
• K = 3,4 para 5 testes;
• K = 2,57 para 10 testes;
• K = 2,33 para 15 testes;
Ω é um fator de ajuste baseado nas condições que se aplicarão à aplicação
e cujo valor é aconselhável ser decidido pelo designer.
OBS. Valores somente para guia poderiam ser:
• Ω = 0,8 para instalação em substrato molhado;
• Ω = 0,8 para efeito de temperatura elevada [ temperatura acima da faixa de
temperatura de serviço normalmente recomendada pelo fabricante; ver
5.3.5.3a)];
• Ω = 0,9 para carga de longo prazo;
• Ω = 0,75 para paredes com primeira camada de reboco / estucadas onde as
juntas de argamassa não estão visíveis ou onde o posicionamento de
âncoras não pode ser garantido estar dentro do tijolo.
Onde mais do que uma condição se aplica (ver Obs.) então é aconselhável que
todos os fatores sejam multiplicados juntos.
O coeficiente de variação, v, é aconselhável ser <30%, onde v = (s/NRu,m) · 100%
A resistência permitida é então derivada usando a equação (B.10):
NR,all = NRk1 ⁄ ν (B.10)
Onde ν = fator global de segurança, por exemplo, 2,5 (o fator recomendado para
ações estáticas e quase estáticas).
Verificar que NR,all  N1st,m.
Se NR,all > N1st,m então NR,all é limitado a N1st,m.

B.3 Procedimento para realizar testes de prova


OBS. 1 Estes testes são normalmente realizados em âncoras instaladas para
mostrar que foram instaladas corretamente e não pretendem provar
adequabilidade.
É aconselhável que o tamanho mínimo de amostra seja de 2,5% do número total
de âncoras instaladas (1 em 40 âncoras), com um mínimo de três testes.
OBS 2 O número mínimo (três) aplica-se no caso de qualquer área distinta onde:
Âncoras diferentes poderiam ter sido usadas;
O material de base é diferente;
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• A condição do material de base foi afetada pelas condições climáticas


diferentes, por exemplo, em uma elevação diferente; ou
• Mais do que uma equipe de instalação instalou as âncoras.
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A carga de teste de prova Np, é aconselhável que seja normalmente a ação característica, NSk,
Multiplicada por νP,test, como mostrado na equação (B.11):
Np = NSk · νP,test (B.11)
Onde νP,test é 1,5 quando 2,5% das âncoras são testados e 1,25 quando 5% são
testados.
O fator de carga de teste de prova, νP,test, é aconselhável nunca exceder 1,5.
Se, em qualquer área distinta, uma falha for encontrada, então a razão para
falha é aconselhável ser investigada, e o número de âncoras testadas naquela
área distinta é aconselhável ser dobrada para 5% (ou 10% dependendo do nível de
carga de prova) e no mínimo 6.
Se mais de uma âncora falhar então é aconselhável que 100% das âncoras
sejam testadas, as razões para falha determinadas e a especificação
reconsiderada.
Razões para falha é aconselhável serem comunicadas para aqueles
responsáveis pela instalação, para evitar mais falhas nas instalações futuras.

B.4 Relatório de teste


É aconselhável que o relatório de teste seja preparado, o qual é aconselhável ser
registrado no mínimo com a seguinte informação:
OBS. Esta lista é detalhada, mas não necessariamente exaustiva. Informação
adicional poderia ser necessária dependendo das circunstâncias específicas do
teste.
Detalhes de administração:
• data do teste;
• razão para o teste;
• nome da pessoa que requer o teste;
• número único de referência de relatório;
• nome, endereço, nome de contato e cargo da empresa do cliente;
• localização do site, nome de contato e cargo
• Nome e empresa do testador com profissão ou qualificações apropriadas;
• Nome e empresas das testemunhas;
• Nome e empresa do instalador de âncoras;
Âncora / detalhes de aplicação:
• Nome do fabricante;
• Tipo de ancora, tamanho e acabamento;
• Aplicação proposta da âncora;
• Resistência de design e resistência recomendada do fabricante no
material de base em questão (para testes de prova);
Objetivos do teste:
• Testes de prova ou testes para resistência permitida;
• Carga de prova requerida;

58 • © The British Standards Institution 2012


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• Local do teste;
• Detalhes do local de cada teste dentro da estrutura, com esquema
onde apropriado;
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• Distância de borda, espaçamento central e espessura estrutural, se apropriado;


• Material de base:
• Tipo e resistência no momento do teste, se conhecido
• Se sólido ou oco;
• Detalhes de instalação, se a instalação é realizada no momento pelo testador:
• Diâmetro nominal do orifício;
• Diâmetro de corte da broca, registrado para 0,1 mm;
• Profundidade do orifício;
• Profundidade de inserção efetiva;
• Método de limpeza do orifício detalhado;
• Torque de aperto aplicado;
• Para âncoras ligadas:
• Temperatura ambiente quando instalada;
• tempo de cura recomendado pelo fabricante;
• Tempo de cura real permitido;
• Detalhes de equipamento de teste:
• Marca, tipo e capacidade de carga de cilindro hidráulico / medidor ou testador;
• Data da última calibração, autoridade da calibração;
• Marca e tipo de registro de movimento, medidores com mostrador, etc,;
• Estrutura de carga: dimensão entre a âncora e o suporte mais próximo;
• Marca e alcance da chave de torque;
• Resultados de teste, dependendo do propósito, para cada âncora testada:
• carga:
• Carga máxima aplicada;
• Condição da âncora e material de base ao redor, se afetado;
• Carga no primeiro movimento;
• Movimento (se requerido) em diferentes incrementos de carga e carga máxima;
• Modo de falha onde apropriado:
• Falha de material de base por falha de cone, esboroamento, trinca ou divisão;
• Quebra de parafuso;
• Falha de resina ou material de ligação, por exemplo, corte de
ligação (pode ser combinado com falha de cone);
• atravessa / movimento excessivo;
• Declaração de método
• Certificado de calibração de medidor

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Anexo C
(informativo)
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Tipos de âncoras
OBS. As ilustrações mostradas neste anexo são somente exemplos gerais; outras
configurações de âncoras também se encaixam nestas categorias. Referências de
tipos diferentes de âncoras são aquelas comumente usadas no setor e são aquelas
adaptadas da Associação de Fixações de Construção; elas poderiam ter outros
significados quando usadas por alguns fabricantes que algumas vezes utilizam
termos diferentes para um tipo em particular.

C.1 Âncoras de metal para uso em concreto


C.1.1 Âncoras de expansão com torque controlado
Apertar a porca (ou cabeça do parafuso) faz com que a ponta roscada do parafuso
dentro do anel de expansão de metal ou bucha provoque expansão e gere uma
Tensão (A) no parafuso e uma força de fixação igual (B) através da instalação, ambas são
diretamente proporcionais ao torque de aperto aplicado (ver
Figura C.1). Para uma âncora bem projetada, o torque de instalação recomendado pelo
fabricante é esperado garantir que a força de fixação exceda a ação de serviço (C) por
uma margem adequada. Isto significa que a instalação não se moverá, enquanto que a
protege o material do parafuso e, no caso de âncoras ligadas, a liga de resina, de
serem estressadas em excesso.

Figura C.1 Relacionamento entre tensão de parafuso, força de fixação e ação de serviço

Há três subtipos gerais de âncora de expansão de torque controlado:


• Âncora de expansão de torque controlado tipo “parafuso de passagem” (algumas vezes
conhecido como âncora de “pino”) com um ou mais cones de expansão, como
mostrado na
Figura C.2, que pode ser instalado através da instalação; adequado para uso somente
em concreto (não dever ser confundido com um “parafuso de passagem”, que pode
ser parafusado ao longo de toda uma estrutura);
• Âncora de expansão de torque controlado tipo bucha, com um ou mais cones de
expansão, que também pode ser instalada através da instalação:
• Âncoras de bucha de parede fina (ver Figura C.3), algumas vezes conhecidas como
âncoras de expansão de serviço pesado, são adequadas somente para uso em
concreto;
• Âncoras de bucha de parede fina (ver Figura C.4) são adequadas para uso em
concreto e alvenaria densa, mas geralmente possuem resistência mais baixa;
• Âncora de expansão tipo proteção (ver Figura C.5), que não podem ser instaladas
através da instalação; adequadas para uso em concreto e alvenaria dura.
OBS. Requisitos para âncoras de torque controlado são fornecidas na ETAG 001,
Parte 2 [11]. Ver também a CFA Notas de Orientação Âncoras de expansão de parafuso
de passagem[20], Âncoras de expansão tipo proteção[21] e Âncoras de expansão de serviço
pesado [22].
60 • © The British Standards Institution 2012
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Figura C.2 Tipo de parafuso de passagem de âncora de expansão


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OBS. Tipo de expansor único mostrado

Figura C.3 âncora de bucha de parede grossa

OBS. Tipo de expansor único mostrado

Figura C.4 Âncora de bucha de parede fina

Figura C.5 Âncora de expansão tipo proteção

C.1.2 Âncoras recortadas


Âncoras recortadas, para uso somente em concreto, são caracterizadas pela
intertrava mecânica forte fornecida pelo recorte no material de base. A
intertrava mecânica é formada por segmentos, que são feitos para abrir na
forma recortada ao girar a porca ou colocar o cone roscado nos segmentos ou
direcionando as buchas sobre o cone roscado. Alguns tipos podem ser instalados
através da instalação O recorte pode ser formado por um sistema de perfuração
especial ou pela própria âncora; isto caracteriza os dois subtipos principais:
• recorte perfurado antes da instalação da âncora (ver Figura C.6);
• recorte feito durante a configuração da âncora (âncoras auto recortadas)
(ver Figura C.7).
Figura C.6 Âncora recortada, recorte pré-formado durante o processo de perfuração

Figura C.7 Âncora de auto recorte

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Parafusos auto-roscantes são definidos como um tipo de âncora recortada na


ETAG 001, Parte 3 [12].
Embora elas algumas vezes sejam referidas como “parafusos para concreto”, essas
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âncoras, no entanto, funcionam em outros materiais de base dura, incluindo tijolos


e pedras. Elas podem ser inseridas através da instalação e então parafusadas no
orifício perfurado por meio de uma catraca reversível convencional, com um plug,
ou por meio de uma chave de impacto onde múltiplas âncoras devem ser instaladas.
A forma roscada (ver Figura C.8), corta uma rosca correspondente no material de
base formando a intertrava com a âncora. Essas âncoras são removíveis. O desgaste
que acontece nas superfícies de corte significa que o desempenho é provável de ser
reduzido de subsequentemente reutilizada, e reutilizar é, portanto, não
recomendado.
OBS. Requisitos para todas as âncoras do tipo recortado são referidos na ETAG
001, Parte 3 [12]. Ver também a CFA Nota de Orientação Âncoras recortadas[23]
e CFA Nota de Orientação Parafusos auto-roscantes (concreto) [24].

Figura C.8 Âncora tipo parafuso auto-roscante

C.1.3 Âncoras de expansão de deformação controlada


Estas âncoras internamente roscadas, como mostrado na Figura C.9, são adequadas
somente para uso em concreto.
A expansão é atingida e controlada pelo deslocamento de um elemento
expansor, ou plugue, com relação à bucha ou invólucro ou vice-versa. Embora
na teoria existam vários tipos de tais âncoras, o tipo “drop-in” mostrado na
Figura C.9 é o mais comum. Ele é ocasionalmente referido como “âncora de plugue
de encaixe a martelo”. Figura C.10 mostra a condição instalada, que pode ser
somente atingida ao usar a perfuração de encaixe do diâmetro correto e fornecido
pelo mesmo fabricante.
OBS. Requisitos para âncoras de expansão de deformação controlada são
referidas na ETAG 001, Parte 4 [13]. Ver também a CFA Nota de Orientação
Âncoras de expansão de deformação controlada [25].

Figura C.9 Âncora de expansão de deformação controlada

OBS. Tipo de encaixe “Drop-in” ou martelo mostrado.

Figura C.10 Âncora tipo drop-in com plugue expansor orientado plenamente para a base da âncora

62 • © The British Standards Institution 2012


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C.1.4 Âncoras ligadas


A âncora, que pode ser haste roscada, plugue roscado internamente ou barra de
reforço, é ligada ao material de base por reboco cimentício ou argamassa de resina
de duas partes, que pode ser introduzida em uma cápsula ou a partir de um
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cartucho de injeção com um bocal de mistura especial. A resistência da ancoragem


vem principalmente da intertrava formada entre a superfície bruta do concreto e a
resina endurecida, por um lado, e a resina endurecida e a superfície roscada ou
denteada do elemento de âncora por outro lado (ver Figura C.11).

Figura C.11 Diagrama ilustrando intertrava mecânica entre a resina de âncora ligada e o
material de base

Estes tipos de âncora são baseados em uma ampla variedade de técnicas de


mistura e procedimentos de instalação.
O elemento de âncora pode ser uma haste roscada (ver Figura C.12), plugue
internamente roscado (ver Figura C.13), ou ancoragem de vergalhão pós-
instalado (ver Figura C.14).

Figura C.12 Âncora ligada com haste de âncora roscada

Figura C.13 Âncora ligada com plugue roscado internamente

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Figura C.14 Âncoras de vergalhão pós-instalado (barras de entrada) instaladas usando sistemas de resina de injeção
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Âncoras ligadas de torque controlado (ver Figura C.15) são um tipo especial de
âncora ligada, com uso destinado a concreto rachado. Este tipo de âncora combina a
técnica de ligar a resina endurecida e o material de base com aquela da
Expansão de sequência pela virtude de elementos cônicos, que assumem qualquer
deslocamento permitido pela rachadura do concreto. Sua ação é controlada pelo
torque de aperto, logo o nome.

Figura C.15 Âncora ligada de torque controlado

Há também subtipos de âncoras ligadas de resina, que também são baseadas em


técnicas diferentes de misturar o agente de ligação e incluem:
• Âncoras de vidro ou cápsula de película macia (ver Figura C.16 e Figura C.17),
que utilizam cápsula contendo vários componentes de resina agregados e
agente de cura ou catalizador, e são projetados para serem misturados por
rotação de uma haste de âncora ou plugue dentro de uma cápsula utilizando
uma furadeira ou adaptadores especiais de movimento. Cápsulas de chapa ou
vidro usam componentes muito similares, funcionam de forma basicamente
similar e são destinados a aplicações similares, normalmente restritos a
instalação somente em concreto (ver Figura C.12
E Figura C.15). As hastes de âncora ou plugues precisam possuir um ponto de
cinzel na extremidade que mistura a resina;
OBS. 1 Estas âncoras não devem ser confundidas com cápsulas tipo “inserção
por martelo”, que possuem aplicações limitadas, normalmente só para
ancoragem de vergalhão, e não são abordadas aqui.
• Tipo de injeção, onde os componentes da resina são contidos em dois
compartimentos que podem ser tandem ou coaxial, e são colocados no orifício
por injeção através de um bocal especial que garante mistura completa (ver
Figura C.18). Sistemas de injeção são normalmente usados com hastes de
âncora e plugues internamente roscados similares aos mostrados na Figura C.12,
Figura C.13, e Figura C.15, assim como para vergalhão pós-instalado
(ver Figura C.14);

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• Tipo mistura a granel, algumas vezes conhecida como “mistura livre”,


onde os componentes de resina são embalados separadamente e
misturados pelo instalador e um recipiente.
OBS. 2 Devido a problemas no controle das porções da mistura e da técnica
de misturar, com consequente influência sobre o desempenho, este tipo de
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âncora não é recomendado para aplicações de natureza de segurança


crítica. A ETAG 001, Parte 5 [14] e a ETAG 029 [15] não cobrem este tipo de
âncora de resina.

Figura C.16 Cápsula de resina de vidro “spin-in” tradicional

Figura C.17 Cápsula de resina “spin-in” tipo placa ou película macia

Figura C.18 Cartucho de injeção

Legenda
1 Resina bombeada a partir do bocal misturador; uma cor uniforme mostra a
mistura correta
2 Bocal misturador
3 Cartucho de resina (tipo coaxial mostrado)
4 Pistola aplicadora
OBS. O tipo coaxial mostrado, com bocal de mistura e pistola aplicadora.

Âncoras ligadas utilizam resinas de formulações variadas:


• poliéster;
• viniléster;
• epóxi-acrilato;
OBS 3 A formulação de resina conhecida como “epóxi-acrilato” não possui
relação com a resina pura “epóxi”, cujas características, aplicações e método
de instalação são diferentes. Elas não devem ser confundidas nem
intercambiáveis.
• Híbridos, cuja formulação inclui material cimentício;
• Epóxi puro;
• cimentício;
• híbridos
• metacrilato

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Ao mudar de um tipo de formulação de resina para outro, os instaladores precisam


tomar cuidado para se familiarizarem com todos os aspectos do novo material,
especialmente a faixa de temperatura de instalação e os tempos de cura, que
poderiam ser diferentes.
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Ao considerar o tipo de âncora ligada, o especificador da âncora é advertido a


procurar conselho competente sobre o tipo mais adequado para a aplicação
pretendida, ambiente e condições de instalação.
OBS. 4 Requisitos para âncoras deste tipo são referidos na
ETAG 001, Parte 5 [14]. Ver também a CFA Nota de Orientação Âncoras ligadas de resina [26].

C.2 Âncoras de metal para uso múltiplo para aplicações não estruturais
OBS. O termo “uso múltiplo” não implica que as âncoras com esta qualificação
podem ser reutilizadas.
Estes tipos de âncora são geralmente destinados a uso em tetos suspensos e
aplicações similares de suspensão de peso leve.
Âncoras de expansão de deformação controlada, como as mostradas na Figura C.9 e
Figura C.10, em diâmetros menores (tipicamente M6), são adequadas para uso
múltiplo se estiverem em conformidade com a ETAG 001, Parte 6 [6]. Dois outros
exemplos de âncoras adequadas para uso múltiplo são mostrados na Figura C.19 e
na Figura C.20.
A âncora mostrada na Figura C.19 funciona com o mesmo princípio do tipo
“parafuso de passagem” de âncora de expansão, e é colocada puxando o olhal
para baixo usando um martelo. Ela aceita cabides ou mão francesa usando
pequenos parafusos.

Figura C.19 Âncora de expansão de força controlada para tetos suspensos

OBS. Algumas vezes chamada de “cabide”.

Outro tipo de âncora de deformação controlada, para uso com ganchos, é mostrado
na Figura C.20. Um eixo de aço roscado é martelado ao longo do eixo de aço
roscado da âncora para expandi-la. Esta âncora é usada predominantemente com
mãos francesas.
Outros tipos de âncora em conformidade com a ETAG 001, Parte 6 [6] estão disponíveis.

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Figura C.20 Âncora de expansão de deformação controlada para tetos suspensos - todos
os componentes em aço
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Legenda
Eixo de aço
Pino expansor em aço

C.3 Âncoras de plástico


Plástico é um termo geral que inclui vários tipos diferentes de material, do qual o
náilon tem sido comprovado ao longo dos anos de uso e pesquisa ter as
características mais favoráveis nas aplicações de âncora. Dentro desta categoria,
um tipo genérico de náilon, PA6, se tornou proeminente.
Todos os materiais plásticos estão sujeitos a fluência (ver 5.3.5.4) e o náilon não é
exceção. Espera-se que os fabricantes responsáveis apliquem fatores de segurança
global tipicamente de 5:1 para resistência característica ao determinar a resistência
recomendada das âncoras. Quando âncoras plásticas são sujeitadas a testes de carga
preliminares, fatores superiores precisam ser aplicados (ver B.2.3.1).
Uma ampla variedade de configurações de âncora plástica diferente está
disponível. Uma pequena seleção dos tipos mais comuns é mostrada na Figura
C.21, Figura C.22 e Figura C.23.
Os tipos de âncora mostrados na Figura C.21 e Figura C.22 são colocados girando o
parafuso até se encaixar completamente na bucha. Tipos de âncora mostrados na
Figura C.23 são colocados girando o olhal do parafuso até que uma marca
designada no eixo atinja a boca da bucha. Assim estes são todos os tipos
controlados por distância de âncora, para os quais os torques de instalação não são
necessários.
OBS. Requisitos para âncoras plásticas são fornecidos na ETAG 020 [7] e
na ETAG 014 [27].

Figura C.21 Plugue de plástico tradicional

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Figura C.22 Fixação de estrutura


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Figura C.23 Plugue de plástico com olhal screw-in

OBS. Tamanhos maiores frequentemente usados para prender andaime.

C.4 Âncoras de injeção de metal para uso em alvenaria


Sistemas de injeção idênticos ou similares àqueles usados para ancoragem em
concreto poderiam ser adequados para material de alvenaria (ver Figura C.24), já
que eles suprem bem materiais porosos, vazios em tijolos devido à sua cavidade ou
juntas de argamassa mal preenchidas, com acessórios adequados, para tijolos
perfurados e blocos ocos (ver Figura C.25 e Figura C.26).
Sistemas especiais estão disponíveis para uso em concreto celular envolvendo
perfuração de um orifício afunilado para fora (ver Figura C.27), para formar uma
intertrava com um volume grande deste material relativamente fraco.
Eles frequentemente fornecem a ancoragem mais forte possível nestes materiais.
OBS. Requisitos para âncoras de injeção de metal são fornecidos na ETAG 029 [15].

Figura C.24 Âncora ligada usada em tijolo de parede simples, tijolo sólido

Figura C.25 Âncora ligada usada em tijolo de parede simples, tijolo perfurado, usando
bucha de malha para controlar perda de resina nos vãos

Legenda
1 Bucha de malha (pode ser de plástico ou metálica)

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Figura C.26 Âncora ligada usada em parede sólida dupla (sem cavidade) tijolos usando bucha de
malha metálica para controlar perda de resina no vão entre os tijolos
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Legenda
1 Bucha de malha de aço

Figura C.27 Âncora de injeção especial com orifício de afunilamento para fora para uso em concreto
celular

Anexo D Processo de seleção para âncoras com e sem ETAs


(informativo)
Âncoras com ETAs de acordo com ETAG 001, Partes 1 a 5 ([8] e [11] a [14]) serão
qualificadas para uso em aplicações que sejam estaticamente determinadas ou
indeterminadas [ver 5.2c) e 5.3.4.1) e para uma das 12 opções; opções de 1 a 6 podem
ser usadas tanto em concreto fissurado ou não fissurado e terão desempenho mencionado
para ambos (geralmente superior para concreto não fissurado), enquanto que as opções
de 7 a 10 restringem-se a âncora para uso somente em concreto não fissurado.
Ver Anexo C.
Âncoras com ETAs de acordo com ETAG 001, Parte 6 [6] ou ETAG 020 [7] (Parte 2 que
lidam com uso em concreto de peso normal) são destinadas somente a “uso múltiplo”,
Ou seja, para aplicações consideradas estaticamente determinadas, e são qualificadas
para uso em concreto que poderia ser fissurado ou não fissurado. O escopo das
aplicações fornecidas por diferentes ETAGs significa que a vasta maioria de aplicações
podem ser cobertas por âncoras com uma ETA. Entretanto, algumas aplicações
especializadas não poderiam ser cobertas, tais como cercas de segurança para
rodovias e parapeitos de ponte, que são normalmente cobertas por requisitos
detalhados nas especificações de outras normas ou emitidas pelas autoridades
pertinentes. Âncoras para andaime, macaco de torre e anti-queda também se
enquadram nas aplicações de especialista e são tratadas separadamente em relação
às regulamentações de comércio respectivas. As âncoras com ETAs poderiam ainda
satisfazer estas aplicações.
Nos casos onde nenhuma âncora está disponível com uma ETA, então uma âncora com
desempenho detalhado publicada pelo fabricante pode ser escolhida e o tamanho
determinado de acordo com o método de design do fabricante, desde que o desempenho
seja verificado por um laboratório de ensaio independente. Se, por qualquer motivo,
nenhum desses dados de desempenho estiver disponível, então a resistência permitida no
concreto de um projeto particular pode ser determinada por testes de acordo com o
Anexo B, B.2.3 Neste caso (âncoras sem ETA) o design será realizado de acordo com a
abordagem de fator de segurança global descrita no
Anexo A.

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A Figura D.1 descreve o processo para determinar qual tipo de âncora pode ser
usada no concreto em relação às várias ETAs que estão disponíveis.

Figura D.1 Fluxograma para processo de determinação de uso de âncora em relação


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às ETAs em concreto

A aplicação de carga é
Sim estaticamente determinada Não

As qualificações para “uso


Não múltiplo” são satisfeitas?

O concreto é considerado
fissurado?

Sim
Sim ou
desconhecido
Não

Âncoras com ETA para ETAG Âncoras com ETA para ETAG Âncoras com ETA para ETAG
001 Partes 1 – 5 001 Partes 1 – 5 Opção 7 - 001 Partes 6 ou
Opção 1 - 6 12 ETAG 020 Parte 2

As âncoras com ETA apropriada estão disponíveis?

Sim Não

Projetar ancoragem de Os dados de desempenho


acordo com o método de detalhados estão
design declarado na ETA disponíveis no fabricante?

Sim Não

Determinar resistência
permitida a partir de testes
em campo conforme BS
8539:2012, B.2.3

Projetar ancoragem de
acordo com o método de
design do fabricante

70 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

A Figura D.2 descreve o processo para determinar qual tipo de âncora pode ser
usada no concreto em relação às várias ETAs que estão disponíveis.

Figura D.2 Fluxograma para processo para determinar uso de âncora em relação às
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ETAs em alvenaria

Sim A aplicação de carga é


estaticamente determinada Não

As qualificações para “uso


Não múltiplo” são satisfeitas?

Sim

Âncoras qualificadas para uso Âncoras qualificadas para


estaticamente determinado, por “uso múltiplo, por exemplo,
exemplo, EGAG 029 ETAG 14 & 20

As âncoras com ETA apropriada estão disponíveis?

Sim Não

As qualificações para Escolher uma âncora


material de base estão permitida pelo fabricante
satisfeitas? para ser usada nesta
categoria de alvenaria

Sim Não Os dados de desempenho


detalhados estão
disponíveis no fornecedor
desta categoria de
alvenaria?

Determinar resistência Sim Não


permitida a partir de ensaio
de campo conforme ETAG
pertinente ou BS 8539:2012,
B.2.2
Determinar resistência
permitida a partir de
ensaios de campo conforme
BS 8539:2012, B.2.3

Projetar ancoragem de Projetar ancoragem de


acordo com método de acordo com o método de
design declarado na ETA design do fabricante

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BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

Anexo E Ações estáticas e não estáticas


(informativo)
E.1 Ações estáticas
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Ações estáticas são a soma de dois tipos de ação: aquelas que são constantes (ações
permanentes), e aquelas que mudam só vagarosamente (ações variáveis).
a) Ações permanentes incluem o peso dos elementos estruturais e cargas de mudança
permanente tais como betonilhas de pavimento.
b) Ações variáveis incluem aquelas que surgem do uso de uma edificação: mobília,
instalações e acessórios, tráfego humano, e cargas de neve. Cargas causadas pelo
efeito de mudança de temperaturas também são consideradas ações variáveis.
Cargas de vento são um tipo de ação variável considerada como quase estática e
tratada como uma ação estática.
Todas as âncoras descritas nesta Norma Britânica são adequadas para ações estáticas,
tanto permanente quanto variável.
OBS. A maioria dos dados de carga publicada pelos fabricantes nos catálogos e
literatura técnica, a menos que declarado de outra forma, irão se referir
somente à carga estática.
Ao determinar a ação de design, fatores de segurança parcial diferentes (γG eγQ)
podem ser aplicados aos componentes permanentes e variáveis de ações estáticas
(Gk e Qk).

E.2 Ações não estáticas


Nem todas as âncoras são adequadas para ações não estáticas. Para os propósitos desta
Norma Britânica, três tipos de ação não estática são pertinentes.
a) Ações de fadiga (cíclicas). Cargas que estão constantemente alternando são
chamadas de ações de fadiga. Elas podem ser repetitivas ou cíclicas por natureza,
com baixa magnitude, tais como vibrações causadas por máquinas (ex.:
ventiladores), ou carga e descarga repetida com frequência inferior e cargas de
alta magnitude, tais como são encontradas em elevadores, equipamento de
produção hidráulico, guindastes, tráfego de ponte, etc.
Uma nova parte da ETAG 001 (Anexo D) está atualmente em preparação, a qual
especificará requisitos para âncoras para uso em aplicações que envolvem fadiga.
b) Ações sísmicas. Terremotos são responsáveis por ações sísmicas. Seus efeitos
requerem entendimento especial das várias considerações de design, tanto para a
estrutura quanto para as ancoragens.
c) Ações de choque. Ações de choque são aquelas de curta duração (milissegundos)
e alta magnitude, ou seja, eventos de impacto, e normalmente ocorrem com base
em uma única vez,
Por exemplo, cercas de segurança, dispositivo de âncora anti-queda. Elas
normalmente requerem âncoras especificamente qualificadas para essas
aplicações.

Anexo F Tipos de corrosão


(informativo)
F.1 Oxidação
A oxidação ocorre na presença de umidade. Em aço carbono, isto é exibido como
ferrugem, cujo desenvolvimento pode ser retardado por coberturas de proteção tais
como banho de zinco. Galvanoplastia normal de, tipicamente, no mínimo com
espessura de 5 µm é considerada adequada somente para manter os componentes
em boas condições até o ponto de instalação, e em termos de aplicação é,
portanto, considerado adequado para uso somente em condições internas secas.
Coberturas mais espessas de processos tais como galvanização de imersão a quente
e sherardizing oferecerá melhor proteção. Em termos de aplicação, estas
coberturas são normalmente consideradas como adequadas para uso a médio prazo
em situações externas de poluição limitada, ou em condições internas úmidas. Bem
poucas
72 • © The British Standards Institution 2012
NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

Âncoras estão disponíveis com essas coberturas mais espessas. (O termo


“galvanizado”, quando usado pelos fabricantes da Europa continental, normalmente
significa galvanização de, tipicamente, somente 5 µm.)
A oxidação de aço inoxidável e alumínio, por outro lado, é que produz pátina
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levemente opaca, que, em condições normais, protege estes materiais contra


formação de corrosão posterior.

F.2 Corrosão bi-metálica (galvânica)


Este tipo de corrosão ocorre quando dois metais similares estão em contato na
presença de um eletrólito, por exemplo, água de chuva ou água do mar. A taxa de
corrosão pode ser acelerada, dependendo dos metais em particular em contato,
como mostrado na
Tabela F.1. Por exemplo, se uma instalação de aço inoxidável for fixada com
âncora de aço carbono galvanizado, a âncora corroerá mais rápido do que
normalmente seria o caso.
Se o contato entre metais não similares na presença de um eletrólito for
inevitável, então metais não similares precisam ser eletricamente isolados. Isto
pode ser feito utilizando buchas e arruelas não condutoras, mas precisa de um alto
nível de cuidado e supervisão durante a instalação para evitar contato não
intencional. É mais importante em ambientes marinhos.

Tabela F.1 Efeitos galvânicos na taxa de corrosão de âncoras e instalações em áreas rurais e
urbanas

Metal de instalação Efeito galvânico A)


Âncora Âncora de aço
HDG inoxidável B)

Aço com banho de zinco 0 F2


Aço coberto galvanizado por imersão a quente 0 F2
Alumínio A1 0
Aço estrutural sem galvanização 0 F2
Ferro fundido sem galvanização 0 F2
Aço inoxidável austenítico e austenítico-ferrítico A2 0
A) O efeito sobre a taxa de corrosão se refere à possibilidade de corrosão

Bi-metálica adicional que ocorre à âncora ou ao metal da instalação onde um


eletrólito aquoso está presente.
• 0 = sem efeito na taxa de corrosão (não significa sem corrosão, simplesmente
Sem mudança na taxa de corrosão) da instalação ou âncora;
• F1 (A1) = aumento moderado na corrosão da instalação (âncora);
• F2 (A2) = aumento pesado na taxa de corrosão da instalação (âncora).
B) Aço inoxidável austenítico e austenítico-ferrítico, geralmente referido como “duplex”.

Aço banhado a zinco não é recomendado como um material para âncoras para uso
de qualquer duração, mesmo de curto prazo, em condições que poderiam dar
origem a corrosão galvânica. Âncoras galvanizadas por imersão a quente somente
oferecerão resistência de curto prazo em tais condições, e resistência de médio
prazo quando em contato com estruturas de um acabamento similar onde não haja
aumento na taxa de corrosão.
Âncoras instaladas em concreto armado poderiam entrar em contato com o
reforço. Quando isto ocorre em condições marítimas, o reforço poderia ser exposto
a água do mar e poderia sofrer uma probabilidade aumentada de corrosão, que
será exacerbada se a âncora em questão for de aço inoxidável. Um meio de
prevenir isto é usar âncoras de aço inoxidável ligadas por resina. O vergalhão será
protegido de efeitos corrosivos da água do mar, já que a resina evitará que a água
do mar penetre no orifício perfurado.

© The British Standards Institution 2012 • 73


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

F.3 Corrosão química


Este tipo de corrosão ocorre em áreas de alta poluição atmosférica ou ambientes
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marítimos, e neste caso mesmo aço inoxidável A4 poderia ter uma expectativa de
vida útil reduzida. Aços inoxidáveis de liga especial estão disponíveis para estas
situações (ver F.6).

F.4 Corrosão por estresse


Corrosão por estresse ocorre em condições onde temperaturas elevadas coincidem
com umidade e a presença de gases corrosivos, particularmente cloretos,
Por exemplo, espaços de telhado de piscinas e túneis de rodovias. Materiais normais,
incluindo aço inoxidável A4 poderiam não ser adequados. O risco de fissura de
corrosão por estresse é maior para aços inoxidáveis austeníticos de ligas mais simples
(grau A2 e grau A4). O uso de aços inoxidáveis austeníticos de liga superior ou duplex
podem reduzir o risco de ocorrência de fissura de corrosão por estresse

F.5 Corrosão alveolar


Corrosão alveolar é uma quebra local da camada passiva ou materiais passivamente
protegidos tais como aço inoxidável e alumínio, e resulta em furos que podem afetar
a aparência, poderiam causar alguma mancha e, dependendo da espessura da parte,
podem eventualmente levar a perfuração completa. Ela pode ser iniciada por
contaminação química, incluindo água do mar e outros cloretos, e mesmo por
fragmentos de aço de ferramentas não inoxidáveis.
É importante que os materiais escolhidos para resistirem à fissura de corrosão por
estresse sejam também resistentes a outras prováveis formas de corrosão

F.6 Corrosão com fendas


Corrosão com fendas é uma forma de corrosão que afeta materiais que
desenvolvem uma camada passiva, tais como aço inoxidável ou alumínio, na
presença de um eletrólito ou meio de corrosivo. É similar à corrosão alveolar na
qual a camada passiva quebra em uma fenda, que poderia ser uma característica
de design ou um componente de uma fenda entre dois componentes, ou em áreas
protegidas abaixo de depósitos de superfície. Para ocorrer corrosão com fendas, a
fenda precisa ser ampla o suficiente para permitir que eletrólitos corrosivos entrem
e então fornecer condições de estagnação, ou seja, sem circulação do eletrólito.
Pode, portanto, ser uma preocupação onde fendas possuem alguns mícrons de
largura, mas não há dimensões absolutas ou críticas para fendas, abaixo da qual a
corrosão é certa.
Aços inoxidáveis com conteúdo de crômio superior são geralmente menor em
resistir à corrosão com fenda, e a adição de molibdênio também é benéfica.
O uso de juntas de isolamento é útil, mas nem sempre evita a ocorrência de
corrosão, assim é importante que um bom encaixe entre a junta e o metal seja
alcançado, para evitar formação de fendas em condições estagnantes. Materiais que
são capazes de resistir à corrosão alveolar são normalmente capazes de resistir à
corrosão com fendas.

74 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

Bibliografia
Publicações de normas
Quanto a referências datadas, aplica-se somente a última edição citada. Para
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referências sem data, aplica-se a última edição do documento referido (incluindo


quaisquer emendas).
BS 7883, Code of practice for the design, selection, installation, use
and maintenance of anchor devices conforming to BS EN 795
BS EN 206 (all parts), Concrete
BS EN 1808, Safety requirements on suspended access equipment –
Design calculations, stability criteria, construction – Tests
BS EN 1990, Eurocode – Basis of structural design
BS EN 1992 (all parts), Eurocode 2 – Design of concrete structures
BS EN 1993, Eurocode 3 – Design of steel structures
BS EN 10088-1:2005, Stainless steels – Part 1: List of stainless steels
BS EN ISO 3506-1:2009, Mechanical properties of corrosion-resistant
stainless steel fasteners – Part 1: Bolts, screws and studs
BS EN ISO 3506-2, Mechanical properties of corrosion-resistant stainless
steel fasteners – Part 2: Nuts
BS ISO 5468, Rotary and rotary impact masonry drill bits with hardmetal
tips – Dimensions
CEN/TS 1992-4-1, Design for fastenings for use in concrete – Part 4-1: Geral
Outras publicações
[1] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO ETAs and design methods
for anchors used in construction. Observação da Diretriz CFA.
Oakham, Leicestershire: CFA, 2012. 4)
[2] COMUNIDADES EUROPEIAS 305/2011. Regulamentação (UE) No.305/2011 do
Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de março de 2011 estabelecendo
condições harmonizadas para o marketing de produtos de construção e
revogando a Diretriz do Conselho 89/106/EEC. Luxemburgo: Office for
Official Publications of the European Communities, 2011.
[3] GRÃ-BRETANHA. Construction Products Regulations 1991. Londres: HMSO.
[4] GRÃ-BRETANHA. Construction Products (Amendment) Regulations 1994.
Londres: HMSO.
[5] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for European
technical approval of metal anchors for use in concrete – Annex C: Design
methods for anchorages. ETAG 001, Anexo C. Bruxelas: EOTA, 2010.
[6] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for
European technical approval of metal anchors for use in concrete – Part
Six: Anchors for multiple use for non-structural applications. ETAG 001,
Parte 6. Bruxelas: EOTA, 2011.
[7] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for
European technical approval of plastic anchors for use in concrete and
masonry for non-structural applications (all parts). ETAG 020, Parts 1 to
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4)
Disponível no website da CFA em www.fixingscfa.co.uk [Acessado pela
última vez em 24 de outubro de 2012].www.fixingscfa.co.uk [Acessado
pela última vez em 24 de outubro de 2012].

© The British Standards Institution 2012 • 75


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

[8] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS guideline for European technical
approval of metal anchors for use in concrete – Part One: Anchors in general. ETAG
001, Parte 1. Bruxelas: EOTA, 2006.

[9]
Exemplar para uso exclusivo – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA DE MATERIAIS DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO AO TRABALHO –ANIMASEG – 45.793.221/0001-00 (Pedido 66375 Imp

GRÃ-BRETANHA. Health and Safety at Work, etc. Act 1974. Londres: HMSO.

[10] A INSTITUIÇÃO DE ENGENHEIROS ESTRUTURAIS. Practical guide to structural robustness and


disproportionate collapse in buildings.
Londres: IStructE, 2010. 5)

[11] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for European technical
approval of metal anchors for use in concrete – Part Two: Torque-controlled
expansion anchors. ETAG 001, Parte 2. Bruxelas: EOTA, 2006.

[12] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for European technical
approval of metal anchors for use in concrete – Part Three: Undercut anchors. ETAG
001, Parte 3. Bruxelas: EOTA, 2010.

[13] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for European technical
approval of metal anchors for use in concrete – Part Four: Deformation-controlled
expansion anchors. ETAG 001, Parte 4. Bruxelas: EOTA, 2006.

[14] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for European technical
approval of metal anchors for use in concrete – Part 5: Bonded anchors. ETAG 001, Parte
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[15] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for European technical
approval of metal injection anchors for use in masonry (todas as partes). ETAG 029, Partes 1
a 5 e Anexos A, B e C.
Bruxelas: EOTA, 2010.

[16] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Fixings for brickwork and blockwork. Observação da
Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA, 1997. 6)

[17] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Fixings and corrosion. Observação da Diretriz CFA.
Oakham, Leicestershire: CFA, 2002. 6)

[18] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Fixings and fire. Observação da Diretriz CFA. Oakham,
Leicestershire: CFA, 1998. 6)

[19] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Design of bonded anchors. EOTA
Technical Report 029. Bruxelas: EOTA, 2010.

[20] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Throughbolt expansion anchors. Observação da


Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA, 2005. 6)

[21] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Shield type expansion anchors. Observação


da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA, 2005. 6)

[22] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Heavy duty expansion anchors. Observação


da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA, 1997. 6)

[23] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Undercut anchors. Observação da Diretriz CFA.


Oakham, Leicestershire: CFA, 1999. 6)

[24] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Self-tapping (concrete) screws. Observação


da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA, 2012. 6)

5) Disponível em http://shop.istructe.org [acessado pela última vez em 24 de outubro de 2012].


6) Disponível no website da CFA em www.fixingscfa.co.uk [acessado pela última
vez em 24 de outubro de 2012].www.fixingscfa.co.uk [acessado pela última
vez em 24 de outubro de 2012].

76 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

[25] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Deformation controlled


expansion anchors. Observação da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire:
CFA, 2005. 7)
[26] ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Resin bonded anchors. Observação
Exemplar para uso exclusivo – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA DE MATERIAIS DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO AO TRABALHO –ANIMASEG – 45.793.221/0001-00 (Pedido 66375 Imp

da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA, 2000. 7)


[27] ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA APROVAÇÕES TÉCNICAS Guideline for European
technical approval of plastic anchors for fixing of external thermal
insulation composite systems with rendering. ETAG 014.
Bruxelas: EOTA, 2011.
Leitura complementar
ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Anchorage systems for
scaffolding. Observação da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA, 1990. 7)

ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Anchors for


steeplejacking. Observação da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire:
CFA, 2008. 7)
ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Fixings for plasterboard.
Observação da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA, 1995. 7)
ASSOCIAÇÃO DE FIXAÇÕES DE CONSTRUÇÃO Fixings for the retention of
masonry facades. Observação da Diretriz CFA. Oakham, Leicestershire: CFA,
2004. 7)

7)
Disponível no website da CFA em www.fixingscfa.co.uk [Acessado pela
última vez em 24 de outubro de 2012].www.fixingscfa.co.uk [Acessado
pela última vez em 24 de outubro de 2012].

© The British Standards Institution 2012 • 77


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

Índice
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Falha de cone, 5.3.3.2.4b), Figura 4


ações, 5.3.4 fissurado, 3.1.14, 5.3.3.2.2
flexão 3.1.1.2, 5.3.4.2.3, Figura 10 fluxograma, uso de âncora re ETAG, Figura D.1
característica, 3.1.1.3 moldado em campo, 5.3.3.2.1a)
característica permanente, 3.1.1.4 não fissurado, 3.1.27, 5.3.3.2.2
característica variável, 3.1.1.5 pré-moldado,
combinada, 3.1.1.6 5.3.3.2.1b)
compressiva, 5.3.4.2.4, Figura 11 parafusos, C.1.2
design, 3.1.1.7 status, 5.2b)
não-estático, 3.1.1.8 resistência 3.1.11, 5.3.3.2.3, 7.4
quase-estático, 3.1.1.9 empreiteira, 3.1.12, 4.4, 6.4
sísmico, 3.1.1.10 estágio de construção,
choque, 3.1.1.11 3.1.13 corrosão, 5.3.5.2,
estático, 3.1.1.12 Anexo F
concreto celular, C.4, Figura C.27 concreto fissurado / não fissurado, 3.1.14, 3.1.27, 5.3.3.2.2
âncoras, Anexo C fluência, 3.1.15, 5.3.5.4
ancoragem, 3.1.4 corrosão de fenda, F.6
ligada, C.1.4
expansão de deformação controlada,C.1.3 âncora de expansão de deformação controlada, C.1.3,
plugue instalado por martelo, C.1.3 Figura C.9, Figura C.20
metal, C.1 profundidades, Figura 8
injeção de metal, design
C.4 plástico, C.3 ação, 3.1.1.7, 5.2a)
posicionamento em tijolos,5.3.3.3.2, Figura 5 validade, 3.1.16
expansão de torque controlado, C.1.1 métodos, Anexo A
recortada, C.1.2 da instalação, 5.3.6.1
resistência permitida, 9.2, 3.1.35.2 considerações preliminares, 5.2
testes para determinar, 9.2, 9.4, A.2.3, B.2, B.2.3.1, designer, 3.1.1.7, 4.2, 6.3
B.2.3.2, Figura B.4, Tabela direção de carga, 5.3.4.2
B.1 âncora tipo drop-in, C.1.3, Figura C.10
material de base, 3.1.5 dimensões de borda e
placa de base, espaçamento Figura 3
3.1.6 flexão parâmetros, 5.3.3.2.4a)
ação, 3.1.1.2, 5.3.4.2.3, Figura 10 temperatura elevada, 3.1.19
momento, 3.1.7 profundidades de inserção 3.1.18, 5.3.3.2.4b), 7.3.3, Figura 4,
corrosão bi-metálica (galvânica), F.2 Figura 12, Figura 13
âncoras ligadas, 5.3.3.3.1, 5.3.5.3, 7.2, C.1.4, efetivo, 3.1.18.1
Figura C.11, Figura C.24, Figura C.25, Figura C.26 em tijolos, 5.3.3.3.3, Figura 8
controlado por torque, C.1.4, Figura C.15 nominal, 3.1.18.2
com haste roscada, Figura C.12 parâmetros ambientais, 5.3.5 epóxi-
com plugue roscado internamente, Figura C.13 acrilato, C.1.4
ETAG
reboco cimentício,C.1.4 certificação, 001 partes 1 a 5, Anexo D
Cláusula 8 001 parte 6, Anexo D
Especificação Técnica CEN, 3.1.2, 3.1.4, 5.3.3.2.2, A.2.2, fluxograma, seleção, concreto, Figura D.1
A.3 fluxograma, seleção, alvenaria, Figura D.2
gestão de mudança, Cláusula 10 avaliação de resultado de testes, B.2.2.2, B.2.3.1.3,
característica B.2.3.2.2 âncoras de expansão, C.1
ações 3.1.1 deformação controlada, C.1.3, C.2, Figura C.9,
dimensões de borda e espaçamento, 5.3.3.2.4a), Figura C.10, Figura C.20
Figura 3 resistências, 3.1.35 força controlada, C.2, Figura C.19
corrosão química, F.3 orifício proteção, C.1.1, Figura C.5
de espaçamento, 5.3.6.1a) bucha, C.1.1, Figura C.3, Figura C.4
cliente, 3.1.8 parafuso de passagem, C.1.1, Figura
ações combinadas, 5.3.4.2.2, Figura 9, A.3, Figura A.2, C.2 torque controlado, C.1.1, Figura
Figura A.3 C.1
competente, fatores
3.1.9 α, A.3a)
compressão, 3.1.10 β, influenciando, B.2.2.2
ação compressiva, 5.3.4.2.4, Figura 11 determinando tamanho de
concreto, 5.3.3.2 âncora, 5.4 determinando tipo
blocos, 5.3.3.2.1c) de âncora 5.3

78 • © The British Standards Institution 2012


NORMA BRITÂNICA BS 8539:2012

K, B.2.2.2, B.2.3.2.2
testes preliminares, Tabela B.1 oxidação, F.1 fator
ver também segurança global
Ver também modos de de segurança parcial
falha de segurança parcial
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ação, 3.1.29
concreto (cone, borda, retirada), arrancar, aço, abordagem, 3.1.28
divisão, A.2.2 material, 3.1.30
ações (cíclicas) de fadiga, 3.1.1.8, E.2 método, A.2.1, A.2.2, E.1
incêndio, 5.3.5.3c) corrosão com fenda, F.5
instalação, 3.1.20 âncoras de plástico, C.3
fluxograma plugue de plástico, C.3, Figura C.21
seleção de âncora, Figura 1, Figura 2 âncoras ligadas de poliéster, C.1.4
uso de âncora re ETAG, Figura D.1, Figura D.2 posicionando âncoras em alvenaria, 5.3.3.3.2
cápsula tipo folha ou película macia “spin-in”, C.1.4, âncoras de vergalhão pós-instaladas, C.1.4, Figura
Figura C.17 C.14 concreto pré-fabricado, 5.3.3.2.1b)
âncora de força controlada, , C.2, Figura C.19 considerações preliminares de design, 5.2
fixação de estrutura, C.3, Figura C.22 testes preliminares, 3.1.31, 5.3.3.3.2, B.2.3.1, Figura B.1
certificação de produto, Prefácio, 5.3.3.2, 5.3.3.3 colapso
gama ver fatores de segurança parcial progressivo, 3.1.32, 5.2c)
cápsula de vidro de resina "spin-in”, C.1.4, Figura cargas de prova, 3.1.33
C.16 fator de segurança global, 3.1.21 testes de prova, 3.1.34,
método, A.2.3 B.3 epóxi puro, C.1.4
âncora de plugue de martelo calcador, C.1.3, Figura
ancoragem de vergalhão, C.1.4, Figura
C.9,
C.14 redundância, 3.1.36, 5.2c)
Figura C.10
reforço, 4.5, 5.3.3.2.1, 5.3.3.2.5, 6.4, 7.5, F.2
atingir reforço, 7.5
removível, 5.3.6.4
profundidades de orifício, 5.3.3.3.3, 7.3.3, Figura 8,
Figura 12 cápsula de resina, C.1.4
diâmetro de orifício, 5.3.6.1, 7.3.2, 7.5 película, Figura
híbridos, resina, C.1.4 C.17 vidro, Figura
C.16
informação Tipo camada macia, Figura
a ser montada, 5.1 C.17 “spin-in”, Figura C.16
A ser fornecida, Cláusula 6 formulações de resina, C.1.4
cartucho de injeção, C.1.4, Figura C.18 resistência, 3.1.35.1
inspeção, Cláusula 8 permitida, 3.1.35.2
concreto armado in-situ, 5.3.3.2.1a) característica, 3.1.35.3
instalador, 3.1.22, 4.5 design, 3.1.35.4
instalação, Cláusula 7 máxima média, 3.1.35.5
precisão, 7.3.7 recomendada, 3.1.35.6
equipamento, 7.3.4 reutilização, 5.3.6.5
em alvenaria, 7.6 responsabilidades ver papéis de responsabilidades
procedimentos, 7.2 resultados de testes, 9.5
qualidade, 9.3 ver também avaliação de resultados de teste
âncoras de resina em orifícios molhados, risco de corrosão, minimizando, 5.3.5.2.2, Tabela
7.3.6.3 faixas de temperatura, 5.3.5.3b), 1 robustez, 3.1.37, 5.2c)
7.3.6.1 papéis e responsabilidades, Cláusula 4
diagrama de interação, A.3, Figura A.3 empreiteira, 4.4
designer, 4.2
lateral, 3.1.23 instalador, 4.5
carga, natureza de, 5.3.4.3 fabricante/ fornecedor, 4.1
especificador, 4.3
fabricante, 3.1.24 supervisor, 4.6
alvenaria, 3.1.25, 5.3.3.3, 7.6 testador, 4.7
fluxograma, uso de âncora re ETAG, Figura D.2
bucha de malha, Figura C.26 aplicação de segurança crítica,
metacrilato, C.1.4 3.1.38 fatores de segurança
juntas de argamassa, fixação em, 5.3.3.3.2, global, A.2.3, Figura A.1
Figura 6 uso múltiplo, 3.1.26, 5.3.4.1, C.2 parcial, A.2.2, Figura A.1
ancoragem de andaime, Tabela
concreto não fissurado, 3.1.27 B.1
ação não estática, 3.1.1.8, 5.3.4.3.2, E.2 ações sísmicas, 3.1.1.8, A.2.2, E.2
náilon, 5.3.5.3a), C.3, Tabela B.1 seleção de âncoras, 3.1.39, Cláusula 5, Anexo D
âncora de parafuso auto-roscante, C.1.2, Figura C.8
âncora de auto-recorte, C.1.2, Figura C.7

© The British Standards Institution 2012 • 79


BS 8539:2012 NORMA BRITÂNICA

faixas de temperatura de serviço, 5.3.5.3a) faixas de temperatura


corte, 3.1.40, 9.4, Figura 9, Figura A.2, Figura A.3 instalação, 5.3.5.3b)
vida útil, 7.3.6.2 serviço, 5.3.5.3a)
âncora de proteção, C.1.1, tensão, 3.1.47, 9.4, Figura A.2
Figura C.5 ações de choque, E.2 ações de tração e corte, 3.1.1.6, 5.3.4.2.1, Figura 9,
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Teste em campo, Cláusula9, Anexo B Figura A.3


âncora de bucha, C.1.1, Figura C.3, Figura C.4 carga de teste, 3.1.48, Anexo
dimensões de espaçamento, 5.3.3.2.4a), Figura 3 B procedimentos de teste 9.5
especificação, 3.1.41 relatório de teste,
mudança, Cláusula 10 B.4 testador,
conclusão, 5.5 3.1.49. 4,7
ver também CEN Especificador de teste em tração e corte, 9.4
Especificação Técnica, 3.1.42, 4.3, 6.4, 6.6 teste de âncoras, Cláusula 9
aço inoxidável, Tabela 1, Tabela F.1 testes
Ações estáticas e não estáticas, 5.3.4.3.2, Anexo E para verificar a qualidade da instalação, 9.3, B.3
estaticamente determinada, 3.1.43, 5.2, 5.3.4.1, para determinar resistência permitida 9.2, B.2.3.1,
Anexo D estaticamente indeterminada, 3.1.44, 5.2c), B.2.3.2
Anexo D ancoragem de macaco de torre, Tabela B.1 âncora de bucha de parede grossa, C.1.1, Figura C.3
condições de armazenagem, fixação através, 5.3.6.2
7.3.6.2 corrosão de estresse, tipo parafuso de passagem de âncora de expansão, C.1.1,
F.4 Figura C.2 torques de aperto, 7.3.5
dimensões estruturais 5.3.3.2.4 âncora ligada de torque controlado, C.1.4, Figura C.15
espessura estrutural 5.3.3.2.4c) âncora de expansão de torque controlado, C.1.1, Figura
supervisão, inspeção e certificação de âncoras C.1,
instaladas, Cláusula 8 Figura C.2, Figura C.3, Figura C.4, Figura C.5
supervisor, 3.1.46, 4.6
fornecedor, 3.1.45, 6.2, 6.5 âncora de recorte, C.1.2, Figura C.6, Figura C.7
símbolos, 3.2
viniléster, C.1.4

80 • © The British Standards Institution 2012


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