efeito estufa

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FACULDADE SUCESSO - FACSU

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
FORMAÇÃO DOCENTE

DAYANA MOURA
JARDIELLE SARAIVA FERNANDES
LARA BEATRIZ LINHARES TARGINO
LUSIA BEZERRA FERNANDES
OCIANA LINHARES DOS SANTOS
PRISCILA DA COSTA HOLANDA

EFEITO ESTUFA

SÃO BENTO - PB
2023
DAYANA MOURA
JARDIELLE SARAIVA FERNANDES
LARA BEATRIZ LINHARES TARGINO
LUSIA BEZERRA FERNANDES
OCIANA LINHARES DOS SANTOS
PRISCILA DA COSTA HOLANDA

EFEITO ESTUFA

Trabalho apresentado à disciplina


Educação Ambiental, do Curso de
Licenciatura em Pedagogia da
Faculdade Sucesso para obtenção
parcial da nota na disciplina.

Prof. Me. Adriana Freitas da Silva

SÃO BENTO - PB
2023
1. Efeito Estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural que ocorre no planeta Terra. Nesse fenômeno, a
energia do Sol, que atravessa a atmosfera, é absorvida pela Terra e convertida em calor na
superfície. Esse calor é irradiado de volta na forma de radiação infravermelha para a
atmosfera, que contém, além dos gases atmosféricos, vapor de água, gás carbônico, dióxido
de nitrogênio, e metano, gases cujas moléculas têm a propriedade de absorver calor, mantendo
a superfície terrestre aquecida.
É através do efeito estufa que o nosso planeta consegue manter sua temperatura
constante, dando condições para a existência de todas as formas de vida que conhecemos
hoje. Sem a presença do efeito estufa, estima-se que a temperatura do nosso planeta seria
muito baixa, chegando a medir, aproximadamente, -18°C.
Dessa forma, podemos dizer que a atmosfera é fundamental para a biosfera, pois além
de conter gases essenciais já citados, ainda impede que a Terra perca calor, atuando como uma
estufa. Sabendo da grande importância da atmosfera para a vida no planeta, podemos
imaginar o que alterações em sua composição podem acarretar para a vida na Terra.
Algumas ações humanas como queima de combustíveis fósseis, poluição,
desmatamentos e queimadas, o efeito estufa acaba causando um efeito contrário, o que
conhecemos por "aquecimento global", onde as temperaturas do nosso planeta ficam cada vez
mais elevadas.

 O efeito estufa acontece da seguinte forma:


1. O sol emite calor ao nosso planeta;
2. Parte desse calor é absorvido pelos oceanos e pela superfície terrestre, e a outra parte
volta para o espaço;
3. Uma parte da radiação solar que fica na superfície terrestre, fica retida na atmosfera.
Os gases do efeito estufa, principalmente o Dióxido de Carbono (CO²) e o Gás Metano
(CH⁴), são responsáveis por impedir que o calor seja completamente devolvido ao
espaço, fazendo com que haja um equilíbrio nas temperaturas.

2. Causas do Efeito Estufa


Durante as últimas décadas, ocorreu um aumento considerável da emissão de gases de
efeito na atmosfera terrestre, elevando o efeito estufa. Este alto acumulo tem relação
principalmente com as atividades industriais, feita muitas vezes, por meio de queimadas de
combustíveis fósseis. Além disso, temos o desmatamento acelerado e o uso dos transportes
que também são responsáveis pela intensificação na emissão de gases poluentes. Abaixo estão
listados alguns gases que são liberados na atmosfera, por ação humana.
Dióxido de carbono (CO2): é o gás de maior abundância na atmosfera, a queima de
combustíveis fósseis é uma das principais atividades maneiras de emitir esse tipo de
gás. Desde o início da era industrial, a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera
aumentou, aproximadamente, 35%.
Metano (CH4): é o segundo gás que mais contribuiu para o aumento das temperaturas
globais. Ele é vinte e uma vez maior que o dióxido de carbono, cerca de 60% da
emissão de metano vem de ações humanas ligadas a aterros sanitários e lixões.
Óxido nitroso (N2O): o óxido nitroso pode colaborar cerca de 298 vezes mais que o
dióxido de carbono para o aumento das temperaturas. Ele é emitido na atmosfera por
meio de bactérias, no solo ou no oceano e o uso de fertilizantes nitrogenadas, esses
fertilizantes também são fontes desse gás.
A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a agropecuária são as principais
causas do aquecimento global através de atividades humanas. O aumento e a concentração
desses gases na atmosfera estão nos trazendo consequências graves como por exemplo a
elevada temperatura média da Terra, causando assim mudanças climáticas.

3. Consequências do Efeito Estufa


O efeito estufa é muito importante porque sem ele a vida não seria possível. Aquece o
nosso planeta, garantindo assim a existência de vida. No entanto, algumas atividades humanas
intensificaram o efeito estufa e produziram o aquecimento global, que é a principal
consequência do efeito estufa, fazendo com que a temperatura do planeta fique acima da
média. Essas altas temperaturas acabam causando desequilíbrios ambientais e alguns danos
irreversíveis. Aqui estão algumas possíveis consequências do aumento dessas temperaturas:

Falta de água: o aquecimento da terra pode provocar alterações nas chuvas, fazendo
com que aconteça a escassez de água em algumas áreas do planeta.
Insegurança alimentar: com a elevação das temperaturas o solo pode ficar infértil e
pouco úmido para o plantio de frutas, legumes e verduras.
Aumento do nível do mar e derretimentos das calotas polares: à medida que os
glaciares polares derreterem, o nível do mar aumentará, inundando cidades litorâneas e
forçando as pessoas a abandonarem as suas casas.
Extinção de animais: o aumento da temperatura segui desequilibrando o ecossistema,
provocando a extinção de várias espécies.
Danos à saúde: Problemas de saúde causados pelo calor excessivos, como doenças
respiratórias, doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais, entre outras.

4. Mitigação do Efeito Estufa


A mitigação refere-se a uma redução nas emissões de gases do efeito estufa para evitar
ou reduzir incidentes da mudança de clima, enquanto adaptação busca reduzir seus efeitos
danosos e explorar possíveis oportunidades. Ela pode envolver o uso de novas tecnologias e
energias renováveis fazendo com que os equipamentos mais antigos sejam mais eficientes do
que os equipamentos usados hoje, ou a mudança de prática da gestão ou comportamento do
consumidor que mudou. Existe medidas simples que podemos adotar para reduzir as emissões
de gases de dióxido de carbono, em nosso caso: usar lâmpada florescente, optar por aparelhos
elétricos que consuma menos energia, usar menos energia, desligar os aparelhos
eletrodomésticos que não estejam sendo usados, reciclar o lixo, utilizar a energia limpa (solar
ou eólica), comprar produtos produzidos em sua região e evitar produtos muito embalado.
É preciso adotar metas de zera emissão líquidas de gás de efeito estufa e de
providências legais para sua efetivação. Isto é um processo ainda em construção o estudo
realizado em 32 países e territórios, incluindo o Brasil tem o intuito de analisar o processo de
cada um deles inclusive na redução do efeito estufa. As fontes renováveis de energia
contribuem para alcançar a meta brasileira, como o país usa energia hidrelétrica e desenvolve
outras fontes de energia ele está iniciando um projeto para produção de hidrogênio Verde, no
entanto o combate ao desmatamento e os incêndios florestais ainda é uma fragilidade
brasileira.

5. Adaptação às Mudanças Climáticas

 Estratégias para lidar com as consequências do efeito estufa

Os ecossistemas naturais evoluíram em conjunto durante milhões de anos com eventos


climáticos extremos como temporais, secas, furacões, tornados, alagamentos, incêndios etc.
Essa coevolução fez com que esses ecossistemas desenvolvessem resiliência. Tome-se como
exemplo o Cerrado, um bioma que se regenera rapidamente depois de um incêndio e no qual
as sementes de algumas espécies somente germinam após um incêndio.
Com o ritmo acelerado com que as mudanças climáticas vêm acontecendo, essa
capacidade de resposta dos ecossistemas e espécies está muito reduzida. Soma-se a isso a
incrível perda dos ecossistemas naturais, restando apenas remanescentes dos originais. A
manutenção ou recuperação dos ecossistemas naturais, portanto, diminui a vulnerabilidade e
mantém capacidade de resiliência para as áreas. Assim, a conservação de ecossistemas passa a
ser necessária em defesa da vida e como medida essencial de adaptação, procurando-se
recuperar essa capacidade de auto organização e garantir a segurança climática da população.
Além de contribuir para a redução dos impactos das mudanças climáticas, as
estratégias de adaptação com base nos ecossistemas também podem contribuir
significativamente para a redução dos níveis de extinção de espécies, um dos principais
objetivos da Convenção da Diversidade Biológica, da qual o Brasil é signatário. Os
ecossistemas naturais fornecerão abrigos e refúgios térmicos, alimentos, água e colaborarão
com o amortecimento dos impactos dos eventos extremos.
Para muitos cientistas, o aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera
terrestre, decorrente da queima de combustíveis fósseis, provoca um aumento na temperatura
da Terra, acentuando o efeito estufa. O aumento de 1°C nas médias de temperatura já é
suficiente para causar efeitos desastrosos.
Como esse tema envolve questões meteorológicas, culturais, biológicas, econômicas e
diplomáticas, há uma crescente conscientização de toda a população sobre o assunto e o
desejo de se fazer alguma coisa para amenizar esse problema.

 Adaptação a eventos climáticos extremos


Lidar com as consequências do efeito estufa e se adaptar a eventos climáticos extremos é
uma necessidade premente, dada a crescente frequência e intensidade dessas características.
Algumas estratégias podem ser inovadoras a nível global, nacional e individual para enfrentar
esses desafios.
A redução da emissão de gases de efeito estufa é fundamental para aliviar o problema
do aquecimento global e minimizar eventos climáticos extremos no futuro. Isso inclui a
transição para fontes de energia limpa e a implementação de políticas de eficiência energética.
Podemos utilizar também os ecossistemas naturais, como pântanos, florestas e recifes de
coral, para proteger contra eventos climáticos extremos, pois esses ecossistemas podem
absorver água, reduzir a erosão e afetar como barreiras naturais.
Investir em uma infraestrutura resistente ao clima, como sistemas de drenagem
melhorados, diques, barragens, e edifícios à prova de eventos climáticos extremos, para
reduzir os danos causados por inundações, tempestades e outros desastres.
Desenvolver sistemas de alerta antecipado para eventos climáticos extremos, como
furacões, enchentes e secas, para que as pessoas possam se preparar e se proteger com
antecedência. Educar o público sobre os riscos associados às mudanças climáticas e como se
preparar para estes eventos. Isso pode incluir treinamento em resposta a desastres, bem como
promoção de práticas de conservação ambiental.
Esse treinamento poderia ser trabalhado em colaboração com outras nações que já
adotam este sistema para possamos compartilhar informações, tecnologia e recursos, a fim de
enfrentar as mudanças climáticas e eventos extremos em uma escala global.
Integrar considerações climáticas nos planos de desenvolvimento urbano, promovendo
a construção de cidades mais sustentáveis, com zonas verdes, transporte público eficiente e
políticas de uso de terras resilientes.
Desenvolver práticas agrícolas resilientes ao clima e sistemas de armazenamento de
alimentos para garantir a segurança alimentar diante de eventos climáticos extremos, como
secos e enchentes.
Melhorar a gestão da água para enfrentar secas e inundações. Isso inclui a conservação
da água, a construção de reservatórios e a promoção de práticas agrícolas ecológicas.
Garantir que os planos de adaptação ao clima sejam inclusivos e levem em
consideração as necessidades das comunidades mais vulneráveis, que geralmente são as mais
afetadas por eventos climáticos extremos.
É fundamental que as estratégias de adaptação sejam inovadoras em conjunto com
esforços contínuos de mitigação das mudanças climáticas. Além disso, o engajamento público
e a liderança governamental desempenham papéis cruciais na promoção da resiliência e na
redução do impacto das consequências do efeito estufa e dos eventos climáticos extremos.

6. Estudos de Caso

 Regiões ou comunidades afetadas pelo efeito estufa


O efeito estufa é impulsionado pelo aumento das concentrações de gases de efeito
estufa na atmosfera, afetando comunidades e regiões em todo o mundo de diversas maneiras.
O derretimento das calotas de gelo e das geleiras no Ártico e nas regiões polares é um dos
efeitos mais visíveis do aquecimento global. Isso contribui para o aumento do nível do mar e
afeta as comunidades locais, como os povos indígenas do Ártico, que dependem da caça e da
pesca no gelo marinho.
Muitas ilhas de baixa altitude, como as Ilhas Maldivas e algumas ilhas do Pacífico,
estão em risco de inundação devido ao aumento do nível do mar. O efeito estufa contribui
para a elevação do nível do mar, ameaçando a habitação e a subsistência dessas comunidades.
Áreas costeiras em todo o mundo estão sofrendo com o aumento da frequência de inundações
devido ao aumento do nível do mar e a eventos climáticos extremos, como furacões e
tempestades. Isso afeta a infraestrutura, a agricultura e as economias locais.
Mudanças nos padrões de impacto afetam a produção agrícola. Comunidades rurais e
agrícolas em várias partes do mundo enfrentam dificuldades devido a secas, inundações e
pragas agrícolas agravadas pelas mudanças climáticas. As regiões áridas estão se tornando
mais secas e propensas à desertificação devido às mudanças climáticas. Isso impacta a
disponibilidade de água e a capacidade de cultivo nessas áreas, afetando comunidades que
dependem da agricultura.
O aumento das temperaturas está provocando ondas de calor mais frequentes e
intensas em muitas áreas urbanas. Isso representa riscos para a saúde da população,
especialmente para as mais vulneráveis, como idosos e crianças. O efeito estufa pode afetar a
saúde pública, aumentando a propagação de doenças transmitidas por vetores, como malária e
dengue, devido a mudanças nas condições climáticas e na distribuição de vetores.
As condições de seca intensas favorecem para que os incêndios florestais se tornem
mais frequentes em algumas regiões como por exemplo na região amazônica. Esses incêndios
têm efeitos devastadores na biodiversidade e nas comunidades locais.
Esses exemplos ilustram como o efeito estufa tem impactos diversos e significativos
em comunidades e regiões ao redor do mundo, ressaltando a urgência de ações para suavizar
essas mudanças climáticas e se adaptar aos seus efeitos.

 Como estão lidando com as questões relacionadas ao clima


A maneira como as questões relacionadas ao clima estão sendo enfrentadas de forma
significativa em todo o mundo e dependem de diversos fatores, como a política, a economia,
os recursos disponíveis e a conscientização pública.
O Acordo de Paris, adotado em 2015, é um dos principais marcos internacionais no
combate às mudanças climáticas. Ele tem como objetivo limitar o aumento da temperatura
global a menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Muitos países se
comprometerão a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa de acordo com as metas
condicionais no acordo.
Para que isso aconteça muitos países estão investindo em fontes de energia renováveis,
como solar, eólica, hidrelétrica e geotérmica, como uma forma de reduzir as emissões de
carbono provenientes da geração de energia. A implementação de políticas de eficiência
energética em edifícios, setores e transporte é uma maneira eficaz de reduzir o consumo de
energia e, consequentemente, as emissões de carbono.
Muitos esforços estão sendo feitos para conservar os ecossistemas naturais, como
florestas, manguezais e recifes de coral, que desempenham um papel crucial na absorção de
carbono e na proteção contra eventos climáticos extremos. A conscientização pública sobre as
mudanças climáticas e seus impactos está aumentando. Isso levou a pressão sobre os governos
e as empresas para adotarem práticas mais sustentáveis. O desenvolvimento e a melhoria de
tecnologias de baixo carbono, como veículos elétricos, armazenamento de energia e captura e
armazenamento de carbono, desempenham um papel importante na redução das emissões de
gases de efeito estufa.
Os países estão trabalhando na criação de planos de adaptação para enfrentar eventos
climáticos extremos. Isso envolve a construção de infraestrutura resistente ao clima, sistemas
de alerta antecipado e práticas agrícolas mais resilientes.
Organizações internacionais, como o Fundo Verde para o Clima, foram condições para
fornecer financiamento a países em desenvolvimento para ajudá-los a mitigar e se adaptar às
mudanças climáticas.
No entanto, apesar dos esforços em andamento, as ações para combater as mudanças
climáticas ainda enfrentam desafios importantes. A política, a resistência de certos setores
industriais, a falta de cooperação global e o acesso desigual a recursos são alguns dos
obstáculos que precisam ser superados. A urgência em abordar as questões relacionadas ao
clima continua sendo uma prioridade global, e a colaboração entre governos, setor privado e
sociedade civil é essencial para enfrentar esse desafio.

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