Ecossistemas Urbanos
Ecossistemas Urbanos
Ecossistemas Urbanos
Nosso tralho discute a cera dos ecossistemas urbanos e o papel que eles desempenham
para a sustentabilidade das cidades e a qualidade de vida dos residentes. Os ecossistemas
urbanos são complexos, com interações biológicas, físicas e sociais, e a actividade
humana os afecta significativamente.
A Diversidade na Cidade
Uma variedade de seres vivos e habitats encontrados dentro e fora das áreas urbanas é
chamada de biodiversidade urbana. A biodiversidade é prejudicada pela urbanização, mas
existem maneiras de protegê-la, como parques urbanos e programas educacionais.
Para lidar com esses problemas, é necessário adotar estratégias de gestão e conservação,
incluindo planejamento de cidades seguras, parques e espaços públicos verdes; e
conceitos de conservação, incluindo parques urbanos como pulmões verdes e programas
educacionais.
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INTRODUÇÃO
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Diferenças para Ecossistemas Naturais
Os ecossistemas urbanos são fortemente impactados e moldados pela actividade humana,
ao contrário dos ecossistemas naturais. Eles apresentam maior concentração de poluentes,
fragmentação de habitats e menor diversidade de espécies, mas também podem abrigar
uma variedade de organismos adaptados à vida urbana.
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Serviços Culturais: benefícios imensuaráveis, de natureza educacional, estético-
paisagista, recreativa ou religiosa, como:
As infraestruturas verdes nas cidades têm sido associadas a resultados perigosos para o
bem-estar humano, apesar das inúmeras vantagens da biodiversidade. Os desserviços do
ecossistema são aqueles que prejudicam o bem-estar humano (Lyytimäki e Sipilä, 2009).
Actualmente, esses desserviços são divididos em três categorias:
I. Disserviços físicos: alergia ao pólen, picadas de mosquitos ou outros animais,
necessidade de tirar folhagem, danos à infraestrutura causados por animais ou
plantas (por exemplo, javalis, ursos, ramos de árvores caindo ou outra fauna
"selvagem" na cidade).
II. Disserviços psicológicos: sentimentos negativos em relação à natureza, como
medo ou aversão, fobia a animais ou sensação de insegurança em parques ou
florestas urbanas, especialmente durante a noite.
III. Disserviços sociais: efeitos prejudiciais que estão directamente ligados aos
espaços verdes urbanos. Um exemplo disso é o aumento da taxa criminal em
parques urbanos.
A Biodiversidade Urbana
A variedade em termos de riqueza específica e abundância de organismos vivos
(incluindo variabilidade genética) e habitats encontrados nas zonas urbanas e nos seus
limites" é o que é conhecido como biodiversidade urbana (Muller et al., 2013, p. 15).
Como mostram vários estudos realizados em áreas urbanas, os efeitos da urbanização na
biodiversidade variam de acordo com o grupo taxonómico, as condições ambientais e
socioeconômicas (e.g., Aronson et al., 2014). No entanto, em geral, as comunidades
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biológicas são fortemente influenciadas em termos de sua composição, abundância e
riqueza de espécies, bem como em sua distribuição espacial:
As comunidades vegetais têm uma menor diversidade biológica, (com uma
redução de até 75% no número de espécies vegetais), eles são compostos por
espécies resistentes e adaptadas aos efeitos da actividade humana, bem como
muitas espécies exóticas;
A diversidade de espécies nas comunidades de aves diminuiu
significativamente (até 92 %), embora a biomassa e a densidade populacional
aumentem, principalmente em espécies granívoras, omnívoras e nidificantes em
cavidades;
As comunidades de anfíbios, são naturalmente afectadas pela distribuição
espacial de habitats de água doce na matriz urbana;
A diversidade de fungos e bactérias no solo, tende também a diminuir com o
aumento da urbanização.
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Importância dos Ecossistemas Urbanos
Devido aos vários serviços ecossistémicos que os parques urbanos fornecem à sociedade,
como conforto térmico, absorção de dióxido de carbono e controle da poluição sonora e
do ar, proteção dos recursos hídricos, entre outros, a compreensão dos parques urbanos
como um componente importante da qualidade ambiental e do convívio social nas
grandes cidades é actual. Os parques urbanos, que são espaços destinados ao lazer e ao
esporte, também contribuem para a educação ambiental e a conservação da natureza,
oferecem serviços ecossistémicos que beneficiam a população.
Poluição
As actividades industriais, o tráfego de veículos e as práticas inadequadas de gestão
de resíduos causam poluição do ar, da água e do solo nos ecossistemas urbanos.
Desafios e Ameaças aos Ecossistemas
Mudanças Climáticas
Urbanos
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III. Serviços urbanos integrados em um circuito;
IV. Promover a troca de conhecimento entre as cidades;
V. Combinando incentivos financeiros com benefícios ambientais;
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Parques Urbanos como Pulmões Verdes: espaços verdes oferecem habitats para
a fauna urbana e espaços de lazer para a população.
Programas educacionais: criar programas que ensinem à população o valor da
preservação dos ecossistemas urbanos.
Eventos comunitários: convide a comunidade a participar de eventos como
plantios de árvores, limpeza de rios e oficinas de compostagem.
Aumento da arborização urbana: incentivar o plantio de árvores em parques,
ruas e calçadas para melhorar a qualidade do ar e fornecer sombras e habitats para
a fauna local.
Iniciativas Locais: o plantio de árvores em áreas urbanas e o desenvolvimento de
projetos de recuperação de áreas verdes degradadas, como parques e jardins
públicos, são exemplos de iniciativas locais para promover a conservação do meio
ambiente urbano.
Iniciativas Globais: a década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas
(2021 – 2030) selecionará projetos de referência para financiamento e servir como
inspiração para ações de restauração em todo o mundo.
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CONCLUSÃO
Os ecossistemas urbanos são essenciais para a sustentabilidade das cidades e para a
qualidade de vida dos residentes. As cidades podem se tornar resilientes e ecologicamente
equilibrados com a combinação harmônica de elementos naturais e artificiais, combinada
com políticas públicas eficazes, inovações tecnológicas e participação comunitária. Para
enfrentar os desafios ambientais e construir cidades mais habitáveis e sustentáveis, é
necessário adoptar boas práticas e aprender continuamente com estudos de caso.
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REFERÊNCIAS
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spaces-and-why-do-we-need-them/
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