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Era Vargas (7)

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Era

VARGAS
1930-1945

Prof. Fernanda Cavalcanti


CRISE DA PRIMEIRA REPÚBLICA
TENENTISMO

Crítica aos sistema eleitoral


Defesa do voto secreto e justiça eleitoral
Voto feminino
Direitos trabalhistas
Reinvindicação da educação primária obrigatória
CRISE DA PRIMEIRA REPÚBLICA

A Grande Depressão

A Quebra da política do
café-com-leite

Formação da Aliança Liberal


(MG, RS e PB)
ELEIÇÕES DE 1930

Defesa pela “anistia aos tenentes e militares rebelados entre


1922 e 1927, concessão de direitos sociais aos trabalhadores,
introdução do voto secreto, diversificação econômica, além do
compromisso com a realização de obras para combater a seca
nordestina
ELEIÇÕES DE 1930

Cartaz da chapa governista : "a força do nosso idealismo, que


conquista para a civilização a terra bárbara e projeta no
firmamento os audaciosos perfis das cidades modernas [...]
exige, para o Brasil, um governo de realizações, e indica ao
patriotismo dos bons cidadãos Júlio Prestes e Vital Soares para a
Presidência da República
ELEIÇÕES DE 1930

O Assassinato de
João Pessoa.
GOVERNO PROVISÓRIO 1930-1934
O fechamento do Congresso e do Senado, a suspensão da
Constituição de 1891 e a destituição dos antigos
presidentes de províncias (governadores).

Poder central (Vargas) X Velhas oligarquias

Revolução Paulista 1932

Formação da Assembleia Constituinte

Constituição de 1934
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932
CONSTITUIÇÃO DE 1934
Brasil continuou sendo uma república federativa
Se divide em três poderes: executivo, legislativo e
judiciário.
Voto secreto
Voto feminino
Voto obrigatório a partir dos 18 anos
Criação da justiça do trabalho e do salário mínimo
Proibição do trabalho infantil, direitos de trabalho, e Lei
especial para regulamentar o trabalho agrícola e as
relações no campo.
A obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário,
inclusive para os adultos, e intenção à gratuidade do ensino
imediato ao primário;
GOVERNO CONSTITUCIONAL 1934-1937
GOVERNO CONSTITUCIONAL 1934-1937
GOVERNO CONSTITUCIONAL 1934-1937
POLARIZAÇÃO POLÍTICA

Integralistas Ação nacional Liberadora


ANL
APROXIMAÇÃO DOS DOIS PARTIDDOS
IDEAL NACIONAL

Ação Integralista
Ação Nacional Liberadora
Brasileira
ANL
APROXIMAÇÃO DOS DOIS PARTIDDOS
IDEAL NACIONAL
[...] Marchamos, assim, rapidamente, à implantação de um
governo popular revolucionário [...] um governo contra o
imperialismo e o feudalismo. A ideia do assalto ao poder
amadurece na consciência das grandes massas. Cabe aos
seus chefes organizá-las e dirigi-las. Brasileiros. [...]
Arrancai o Brasil das garras do imperialismo e dos seus
lacaios.
(Manifesto de Luís Carlos Prestes a favor da Aliança Nacional Libertadora (ANL),
julho de 1935. In "Saga – a grande história do Brasil, Abril.)

Ação Nacional Liberadora


ANL
APROXIMAÇÃO DOS DOIS PARTIDDOS
IDEAL NACIONAL
[...] uma nação precisa ter perfeita consciência do
Princípio da Autoridade. Precisamos de hierarquia, de
disciplina, sem o que só haverá desordem [...]. O
cosmopolitismo, isto é, a influência estrangeira, é um
mal de morte para o nosso Nacionalismo [...]. O direito
de propriedade é fundamental para nós, considerado no
seu caráter natural e pessoal.
(Manifesto da Ação Integralista Brasileira (AIB), outubro de 1932. In "Saga –
Ação Integralistaa grande história do Brasil", Abril.)
Brasileira
GOVERNO CONSTITUCIONAL 1934-1937
INTENTONA COMUNISTA 1935
PLANO COHEN

O Plano Cohen foi notícia nos jornais após a sua divulgação pelo governo,
que alarmou sobre o perigo de uma possível tomada de poder pelos
comunistas.
ANALISE A CHARGE
ESTADO NOVO
ESTADO NOVO
ESTADO NOVO
CARACTERÍSTICAS DA ERA VARGAS
Populismo
Sistema partidário frágil
Centralização de poder
Política trabalhista e conciliatória (a criação da
Justiça do Trabalho, em 1939; o decreto do
salário mínimo, em 1940; e a criação da
Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943).
ESTADO NOVO (DITADURA VARGUISTA)
Autoritário
Controle da imprensa (Criação do DIP-
Departamento de imprensa e propaganda)
Controle dos estados com o Departamento
Administrativo do Serviço Público (DASP), em
1938, para fortalecer a máquina pública e a
burocracia e fiscalizar os governos estaduais.
Identidade nacional- o cidadão ideal
Política trabalhista e conciliatória
ESTADO NOVO (DITADURA VARGUISTA)
ESTADO NOVO (DITADURA VARGUISTA)
DITADURA VARGUISTA- QUEIMA DAS BANDEIRAS 1937
SAMBA ESTADO NOVO

A letra original dizia:


“O bonde de São Januário/leva
mais um sócio otário/só eu não
vou trabalhar”.
SAMBA ESTADO NOVO
ANALISE A CHARGE
FUTEBOL ESTADO NOVO
FUTEBOL NA ERA VARGAS
O CARNAVAL NA ERA VARGAS
ESTADO NOVO

CARNAVAL NO ESTADO NOVO


O CARNAVAL NO ESTADO NOVO
CAPOEIRA NA ERA VARGAS

O PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS FECHANDO O ACORDO COM MESTRE BIMBA PARA A ABERTURA DA PRIMEIRA ACADEMIA DE
CAPOEIRA NO PAÍS, RECONHECIDA PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA PÚBLICA.
POLÍTICA DA BOA VIZINHANÇA
ESTADO NOVO

FUNDAÇÃO: 9 DE ABRIL DE 1941, VOLTA FUNDADA EM 1942 EM ITABIRA, MINAS


REDONDA, RIO DE JANEIRO GERAIS
ESTADO NOVO

FUNDAÇÃO: 9 DE ABRIL DE 1945,


COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO
FRANCISCO
BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
"1. (Enem) O autor da constituição de 1937, Francisco Campos, afirma no seu livro, O
Estado Nacional, que o eleitor seria apático; a democracia de partidos conduziria à
desordem; a independência do Poder Judiciário acabaria em injustiça e ineficiência;
e que apenas o Poder Executivo, centralizado em Getúlio Vargas, seria capaz de dar
racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria providencial intuição do bem e
da verdade, além de ser um gênio político.
CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro: José Olympio, 1940 (adaptado).

Segundo as ideias de Francisco Campos:


a) os eleitores, políticos e juízes seriam mal-intencionados.
b) o governo Vargas seria um mal necessário, mas transitório.
c) Vargas seria o homem adequado para implantar a democracia de partidos.
d) a Constituição de 1937 seria a preparação para uma futura democracia liberal.
e) Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de modo inteligente e correto."
“Duas falsificações mais importantes dominavam as eleições da República Velha: o bico de pena e
a degola ou apuração. A primeira era praticada pelas mesas eleitorais, com funções de junta
apuradora: inventavam-se nomes, eram ressuscitados os mortos, e os ausentes compareciam; na
feitura das atas, a pena todo-poderosa dos mesários realizava milagres portentosos.”
(LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1997. p. 229-30.)
O texto mostra que fraudes marcaram as disputas eleitorais brasileiras. Em relação a este e
outros mecanismos de eternização no poder de certos grupos locais, é correto afirmar:
a) Com a política dos governadores, os grupos oposicionistas ampliaram as possibilidades de
ganhar as eleições.
b) O bico de pena e a degola foram mecanismos que deram ao povo o poder de confirmar ou
rejeitar candidatos ao Congresso.
c) O recurso à violência na República Velha visou impedir as fraudes nas eleições estaduais.
d) Com a degola e o bico de pena, a Comissão Verificadora dos Poderes encarregava-se de
diplomar e declarar eleitos somente políticos partidários do governo federal.
e) O bico de pena e a apuração foram medidas tomadas pelos coronéis, que, colocando seus
cabos eleitorais em locais próximos às urnas, direcionavam o voto dos eleitores.
"O autor expressa a visão de boa parte da população mundial após a Primeira Guerra Mundial, a descrença na
democracia liberal. Para ele, somente Vargas seria capaz de exercer um governo eficiente, de modo inteligente
e correto. Para o autor, o pluripartidarismo levava à desordem, a independência do judiciário levava à injustiça, e
o voto levava os maus ao poder.
Os anos trinta do século XX foram marcados por disputas ideológicas, por propostas revolucionárias e
pela emergência de regimes centralizadores e autoritários. No Brasil, a polarização ideológica
intensificou-se em 1935, opondo:

a) a Ação Integralista Brasileira, partido político simpatizante do fascismo, à Ação Nacional Libertadora, que
lutava pela instalação de um governo popular revolucionário.
b) os anarco-sindicalistas, líderes do movimento operário em toda a Primeira República, ao Partido Comunista
do Brasil, de tendência revolucionária bolchevista.
c) os católicos ultramontanos do Centro Dom Vital, situado no Rio de Janeiro, aos partidários do fascismo
italiano e, sobretudo, do nazismo hitlerista.
d) a social-democracia, representada pelo Partido Democrático de São Paulo, às tendências políticas
autoritárias do movimento tenentista.
e) os constitucionalistas paulistas, que haviam combatido na Revolução de 1932, ao Estado Novo, dominado
pelo presidente Getúlio Vargas."
Os generais abaixo-assinados, de pleno acordo com o Ministro da Guerra, declaram-se dispostos a
promover uma ação enérgica junto ao governo no sentido de contrapor medidas decisivas aos planos
comunistas e seus pregadores e adeptos, independentemente da esfera social a que pertençam. Assim
procedem no exclusivo propósito de salvarem o Brasil e suas instituições políticas e sociais da
hecatombe que se mostra prestes a explodir.
Ata de reunião no Ministério da Guerra, 28/09/1937. BONAVIDES, P; AMARAL, R. Textos políticos da
história do Brasil, v. 5. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).
Levando em conta o contexto político-institucional dos anos 1930 no Brasil, pode-se considerar o
texto como uma tentativa de justificar a ação militar que iria
A) debelar a chamada Intentona Comunista, acabando com a possibilidade da tomada do poder pelo
PCB.
B) reprimir a Aliança Nacional Libertadora, fechando todos os seus núcleos e prendendo os seus líderes.
C) desafiar a Ação Integralista Brasileira, afastando o perigo de uma guinada autoritária para o fascismo.
D) instituir a ditadura do Estado Novo, cancelando as eleições de 1938 e reescrevendo a Constituição do
país.
E) combater a Revolução Constitucionalista, evitando que os fazendeiros paulistas retomassem o poder
perdido em 1930.
O governo Vargas, principalmente durante o Estado Novo (1937-1945), pretendeu
construir um Estado capaz de criar uma nova sociedade. Uma dimensão-chave desse
projeto tinha no território seu foco principal. Não por acaso, foram criadas então
instituições encarregadas de fornecer dados confiáveis para a ação do governo, como o
Conselho Nacional de Geografia, o Conselho Nacional de Cartografia, o Conselho Nacional
de Estatística e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este de 1938.
LIPPI, L. A conquista do Oeste. Disponível em: http://cpdoc.fgv.br. Acesso em: 7 nov. 2014
(adaptado).
A criação dessas instituições pelo governo Vargas representava uma estratégia
política de
A) levantar informações para a preservação da paisagem dos sertões.
B) controlar o crescimento exponencial da população brasileira.
C) obter conhecimento científico das diversidades regionais.
D) conter o fluxo migratório do campo para a cidade.
E) propor a criação de novas unidades da federação.
Quando Getúlio Vargas se suicidou, em agosto de 1954, o país parecia à beira do
caos. Acuado por uma grave crise política, o velho líder preferiu uma bala no peito à
humilhação de aceitar uma nova deposição, como a que sofrera em outubro de
1945. Entretanto, ao contrário do que imaginavam os inimigos, ao ruído do
estampido não se seguiu o silêncio que cerca a derrota.
REIS FILHO, D. A. O Estado à sombra de Vargas. Revista Nossa História, n. 7, maio 2004.
O evento analisado no texto teve como repercussão imediata na política
nacional a
A) reação popular.
B) intervenção militar.
C) abertura democrática.
D) campanha anticomunista.
E) radicalização oposicionista.
Analise a charge e responda ao que se pede
Em relação às eleições da República Velha, a alternativa que melhor explica a
charge é:
a) Os coronéis eram, muitas vezes, acusados de falsificação das atas eleitorais, de
alistamento de defuntos ou de comprar os componentes da mesa eleitoral.
b) Pelo “voto de cabresto”, o coronel garantia para seus candidatos o apoio dos que
lhe deviam favores, pois o voto não era secreto.
c) Era prática comum, capangas ou jagunços, para servir a seus patrões, matar os
adversários políticos, expulsar os indesejáveis ou ameaçar eleitores indecisos.
d) Para votar, o cidadão dirigia-se à mesa eleitoral, composta por indicação, que
controlava as listas de presença e votação.
e) A estrutura de poder incluía coronéis, oligarquias estaduais e governo federal,
estabelecendo-se no topo dessa pirâmide a “política do café com leite”.
A República despontava. (…) Mas, e quanto ao povo? Aquele monte de gente que não era mais
escravo; gente branca, que vivia de vender bugigangas nas cidades: os imigrantes famintos
recém-chegados. Esta gente toda percebeu o que estava acontecendo? (Leonardo Trevisan. A
República Velha. p.18)
A afirmativa que melhor responderia aos questionamentos que o autor faz no texto acima é:
a) Com a proclamação da República, os ex-escravos foram integrados à sociedade do trabalho
livre, devido ao crescimento do número de indústrias.
b) O sistema representativo e o fortalecimento significaram a ampliação imediata do número de
eleitores, portanto, maior participação política popular.
c) A República possibilitou melhores condições de trabalho ao nacional e ao imigrante, através de
uma legislação trabalhista, presente na Constituição de 1891.
d) A República garantiu, de fato, a ampliação dos direitos à cidadania, na medida em que
estabeleceu, através da Constituição de 1891, o voto secreto e universal.
e) Com a proclamação da República, poucas foram as mudanças significativas na ordem
econômico-social que pudessem vir a estabelecer novas bases para a participação e a cidadania.
Essa imagem foi impressa em cartilha escolar
durante a vigência do Estado Novo com o intuito
de
A) destacar a sabedoria inata do líder
governamental.
B) atender a necessidade familiar de obediência
infantil.
C) promover o desenvolvimento consistente das
atitudes solidárias.
D) conquistar a aprovação política por meio do
apelo carismático.
E) estimular o interesse acadêmico por meio de
exercícios intelectuais.
A ilustração refere-se:
a) ao alto grau de abstenção dos eleitores na Primeira República, o que
facilitava a ação de políticos ilustrados.
b) à prática dos grupos oligárquicos, que controlavam de perto o voto de seus
dependentes e agregados.
c) ao elevado índice de analfabetismo no campo, o que favorecia a distribuição
de cédulas eleitorais falsas.
d) à alternância no poder federal, graças ao controle dos votos, de políticos
populares dos diversos Estados brasileiros.
e) ao controle do governo central sobre os governadores, que se valia do
estado de sítio no período eleitoral.
O artigo 402 do Código penal Brasileiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas e praças públicas exercícios
de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação de capoeiragem: andar em
correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando
tumulto ou desordens. Pena: Prisão de dois a seis meses.
SOARES, C. E. L. A Negregada instituição: os capoeiras no Rio de Janeiro: 1850-1890. Rio de
Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1994 (adaptado).
O artigo do primeiro Código Penal Republicano naturaliza medidas socialmente
excludentes. Nesse contexto, tal regulamento expressava
a) a manutenção de parte da legislação do Império com vistas ao controle da criminalidade
urbana.
b) a defesa do retorno do cativeiro e escravidão pelos primeiros governos do período republicano.
c) o caráter disciplinador de uma sociedade industrializada, desejosa de um equilíbrio entre
progresso e civilização.
d) a criminalização de práticas culturais e a persistência de valores que vinculavam certos grupos
ao passado de escravidão.
e) o poder do regime escravista, que mantinha os negros como categoria social inferior,
discriminada e segregada.
BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

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