2021 DRI 105_08 Junho 11
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º 105
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
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2. A não utilização de máscara facial, quando obrigatória, b) Entrada de profissionais estrangeiros que prestam
ou a sua utilização incorrecta, dá lugar à aplicação de multa serviço em Angola tanto a entidades públicas
que varia entre os Kz: 15.000,00 (quinze mil Kwanzas) e os quanto a entidades privadas;
Kz: 20.000,00 (vinte mil Kwanzas). c) Regresso de cidadãos estrangeiros aos respectivos
3. Para efeitos do presente Diploma, considera-se uti-
países;
lização incorrecta de máscara facial quando não se cubra,
d) Viagens oficiais de e para o território nacional;
simultaneamente, o nariz e a boca.
e) Entrada e saída de carga, mercadoria e encomendas
4. Os responsáveis dos locais onde seja obrigatória a uti-
lização de máscara facial devem adoptar todas as medidas postais;
necessárias com vista a impedir o acesso e/ou recusar a pres- f) Ajuda humanitária;
tação de serviços aos cidadãos sem máscara facial. g) Emergências médicas;
ARTIGO 5.º h) Escalas técnicas;
(Dever cívico de recolhimento domiciliar) i) Entrada e saída de pessoal diplomático e consular.
1. Recomenda-se a todos os cidadãos que se abstenham 3. Sem prejuízo de outras formalidades, as entradas e
de circular em espaços e vias públicas e equiparadas, e que saídas do território nacional, nos termos do número ante-
permaneçam no respectivo domicílio, excepto para desloca- rior, não carecem de qualquer tipo de autorização, estando
ções necessárias e inadiáveis. dependentes da realização de teste pré-embarque do Vírus
2. É especialmente recomendada a abstenção de circula-
SARS-CoV-2, com resultado negativo, efectuado nas 72 horas
ção ou permanência na via pública das 22h00 às 5h00.
anteriores à viagem, de preenchimento de formulário de
3. As Forças de Defesa e Segurança devem zelar pelo
registo de viagem e termo de compromisso.
cumprimento do disposto no presente artigo, reforçando a
4. Sempre que se verifiquem sérios riscos de importa-
fiscalização no período entre as 22h00 e as 5h00.
ção do Vírus SARS-CoV-2 para o território nacional, os
ARTIGO 6.º
(Recomendação de imunização) Departamentos Ministeriais competentes podem determi-
1. É especialmente recomendada a imunização dos pro- nar o encerramento ou suspensão temporária da circulação
fissionais dos Sectores da Saúde e da Educação, bem como aérea, terrestre, marítima e fluvial com países determinados,
das Forças de Defesa e Segurança e dos demais profissionais devendo as Forças de Defesa e Segurança zelar pelo reforço
indicados pelas autoridades sanitárias, por via de vacina, do controlo fronteiriço.
com vista a prevenir o contágio em massa e preservar a ARTIGO 8.º
saúde de todos com os quais entrem em contacto. (Cerca sanitária provincial ou municipal)
2. A vacinação referida no número anterior deve ser pro- 1. Nas províncias ou municípios onde seja fixada cerca
movida pelas instituições às quais os profissionais estejam sanitária, ficam as respectivas fronteiras sujeitas a controlo
vinculados.
sanitário.
ARTIGO 7.º
2. As saídas das zonas sujeitas à cerca sanitária, nos ter-
(Defesa e controlo sanitário das fronteiras)
mos do presente artigo, estão condicionadas à realização
1. As fronteiras da República de Angola mantêm-
prévia do teste do SARS-CoV-2.
-se encerradas, estando as entradas e saídas do território
3. As cercas sanitárias provinciais ou municipais podem
nacional sujeitas a controlo sanitário definido pelas autori-
ser fixadas, modificadas ou prorrogadas mediante acto con-
dades competentes, de acordo com o Regulamento Sanitário
junto dos Ministros da Saúde e do Interior.
Internacional e com o Regulamento Sanitário Nacional.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, são per- 4. Sem prejuízo das sanções criminais aplicáveis, a vio-
mitidas entradas e saídas do território nacional para efeitos lação da cerca sanitária provincial ou municipal, nos termos
de: referidos no n.º 2 do presente artigo, é punível com multa
a) Regresso de cidadãos nacionais e estrangeiros que varia entre os Kz: 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil
residentes em Angola, bem como de cidadãos Kwanzas) e os Kz: 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil
estrangeiros detentores de visto de trabalho; Kwanzas).
I SÉRIE –– N.º 105 –– DE 8 DE JUNHO DE 2021 4271
6. Para embarque nos voos domésticos é obrigatória a a quarentena nas viagens oficiais de curto prazo não supe-
apresentação de teste serológico com resultado negativo riores a 72 horas.
efectuado nas 72 horas anteriores à viagem, sendo dispen- 2. O Ministério da Saúde pode definir regime especial de
sada qualquer autorização. quarentena ou determinar a sua dispensa em casos de via-
7. Os Departamentos Ministeriais competentes em gens de Estado ou por motivos profissionais e empresariais,
razão da matéria definem a cadência gradual dos voos, a sempre que a natureza da actividade o justificar por razões
sua programação e as regras gerais a observar por todos os de urgência ou de interesse público relevante.
intervenientes. ARTIGO 14.º
(Isolamento domiciliar)
ARTIGO 12.º
(Quarentena) 1. Nos casos definidos pelas autoridades sanitá-
1. Para os cidadãos nacionais, estrangeiros residentes e rias, os cidadãos que tenham resultado positivo no teste
membros do corpo diplomático acreditado em Angola pro- SARS-CoV-2 e que não apresentem sintomas observam o
venientes do exterior do País é obrigatória a observância de isolamento domiciliar e as demais medidas definidas pelas
quarentena domiciliar de até dez dias. autoridades competentes.
4272 DIÁRIO DA REPÚBLICA
refeitórios para os alunos dos demais níveis de ensino, os 1. Mantêm-se autorizadas as competições desportivas
lanches individuais devem ser realizados na sala de aulas nas modalidades federadas.
durante o período de intervalo. 2. Inclui-se na autorização referida no número anterior
4. Por decisão das autoridades sanitárias locais pode as modalidades de combate, natação e pesca desportiva
ser determinado o encerramento temporário de estabeleci- com observância obrigatória das regras gerais e especiais de
mentos de ensino, verificada a inexistência das condições biossegurança.
de biossegurança e de distanciamento físico definidas pelas 3. As competições de modalidades desportivas federa-
autoridades sanitárias. das são realizadas à porta fechada na Província de Luanda.
ARTIGO 19.º 4. Sem prejuízo do disposto no número anterior é permi-
(Instituições de Ensino de Estados Estrangeiros tida a presença de até 10% do público nas demais províncias,
e Escolas Internacionais)
com observância das regras de biossegurança e do distancia-
1. Mantém-se autorizada a actividade lectiva presencial mento físico.
nas Instituições de Ensino de Estados Estrangeiros e nas 5. Ao ente responsável pela organização da competição
Escolas Internacionais, em todos os níveis de ensino. compete tomar as medidas necessárias com vista a observân-
2. Sem prejuízo de outras regras fixadas no pre- cia do disposto no número anterior, sob pena de aplicação de
sente Decreto Presidencial ou em diploma específico, as multa que vai de Kz: 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil
Instituições de Ensino de Estados Estrangeiros e as Escolas Kwanzas) a Kz: 500.000,00 (quinhentos mil Kwanzas).
Internacionais funcionam, nos seguintes termos: 6. A prática de competições desportivas, prevista no pre-
a) Obediência a calendário escolar próprio; sente artigo, está condicionada a realização de teste do Vírus
b) Autonomia funcional na determinação do modelo SARS-CoV-2 aos agentes intervenientes no evento despor-
de reinício das aulas e distribuição das classes; tivo, realizado no dia da competição.
4274 DIÁRIO DA REPÚBLICA
7. A testagem referida no número anterior é da responsa- 2. A actividade prevista no número anterior funciona nos
bilidade das instituições intervenientes no evento desportivo. seguintes termos:
8. A violação do disposto no presente artigo é sancio- a) Na Província de Luanda: entre as 7h00 e as 18h00,
nada com multa que varia entre os Kz: 250.000,00 (duzentos com até 50% da força de trabalho e 50% de
4. A violação do disposto nos números anteriores dá 3. O disposto no número anterior aplica-se às activida-
lugar à aplicação de multa que varia entre os Kz: 350.000,00 des políticas e cívicas massivas realizadas na via pública,
(trezentos e cinquenta mil Kwanzas) e os Kz: 450.000, 00 nos seguintes termos:
(quatrocentos e cinquenta mil Kwanzas). a) Na Província de Luanda: limite de até 50 pessoas
5. Sempre que as forças de ordem e segurança tiverem
por actividade;
conhecimento das infracções ao disposto no presente artigo,
b) Nas demais províncias: limite de até 100 pessoas
devem determinar o encerramento temporário do estabeleci-
por actividade.
mento, por um período entre os 30 e os 90 dias, calculados
4. Nos casos previstos nos números anteriores, reco-
em função da gravidade da infracção.
menda-se que os eventos levem o mínimo necessário de
ARTIGO 24.º
(Mercados e venda ambulante) tempo, com vista a reduzir o período de exposição das pes-
1. É permitido o funcionamento dos mercados públicos soas e, sempre que possível, se opte por meios digitais de
e dos mercados de artesanato, bem como a venda ambulante comunicação.
de terça-feira a sábado, entre as 6h00 e as 16h00. 5. As actividades e reuniões com número superior aos
2. Para os vendedores e compradores nos mercados é limites previstos no presente artigo estão sujeitas à comuni-
obrigatório o uso de máscara facial e a observância do dis- cação prévia às autoridades sanitárias locais.
tanciamento físico. 6. A violação do disposto no presente artigo é sancionada
3. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do presente artigo, com multa que varia entre os Kz: 400.000,00 (quatrocen-
verificando-se incumprimento reiterado das medidas de bios- tos mil Kwanzas) e os Kz: 500.000,00 (quinhentos mil
segurança nos mercados públicos e de artesanato, os órgãos
Kwanzas).
da Administração Municipal podem ordenar o encerramento
7. A multa pela infracção prevista no número anterior é
temporário compulsivo dos mesmos, sem aviso prévio.
da responsabilidade do promotor do evento.
4. Os órgãos competentes da administração local devem
ARTIGO 26.º
criar as condições para a higienização regular dos mercados,
(Actividades recreativas, culturais e de lazer na via pública
nomeadamente nos dias de encerramento.
ou em espaço público)
5. A venda ambulante realizada fora dos dias e horas
permitidos dá lugar à aplicação de multa que varia entre os 1. Os museus, teatros, monumentos e similares, bem
Kz: 15.000,00 (quinze mil Kwanzas) e os Kz: 20.000,00 como as bibliotecas e mediatecas, mantêm-se em funciona-
(vinte mil Kwanzas). mento, até às 18h00, sendo obrigatório o uso de máscara
6. É proibida a aquisição de produtos em venda ambu- facial e a observância das regras de biossegurança e de
lante fora dos dias e horas permitidos, estando o infractor distanciamento físico, não devendo exceder 50% da sua
sujeito à multa que varia entre os Kz: 20.000,00 (vinte mil capacidade.
Kwanzas) e os Kz: 30.000,00 (trinta mil Kwanzas). 2. Mantém-se permitida a realização de feiras de cultura
ARTIGO 25.º e arte, bem como de exposições de moda ou similares, em
(Actividades e reuniões)
espaços públicos ou privados, até às 18h00 na Província de
1. As actividades e reuniões realizadas em espaço Luanda e até às 20h00 nas demais províncias, sendo obri-
fechado não devem exceder a lotação de 50% da capacidade gatório o uso de máscara facial e a observância das regras
da sala, nem o número máximo de 50 pessoas na Província
de biossegurança e de distanciamento físico, não devendo
de Luanda e 100 pessoas nas demais províncias, sendo obri-
exceder 50% da capacidade do local.
gatório o uso da máscara facial e a observância das medidas
3. É suspenso o funcionamento dos cinemas na Província
de biossegurança e de distanciamento físico.
de Luanda, mantendo-se autorizado nas demais províncias,
2. As actividades e reuniões realizadas em espaço
aberto devem observar o distanciamento físico mínimo funcionando até às 20h00, sendo observada a obrigação de
de 2 m entre os participantes e ser realizadas em espaço uso de máscara facial, do distanciamento físico e das demais
delimitado, devendo os organizadores assegurar a disponi- regras de biossegurança fixadas pelos Departamentos
bilidade de máscara facial e o cumprimento das medidas de Ministeriais competentes, não devendo, em caso algum,
biossegurança. exceder 50% da capacidade de lotação das salas.
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4. Mantém-se interdito o funcionamento dos clubes de 3. Com vista a evitar o confinamento prolongado de fiéis
diversão nocturna, casinos e salas de jogos. nos lugares de culto, reduzindo o risco de exposição, é reco-
5. São permitidos espectáculos de música com carácter mendado que as celebrações em espaço fechado tenham
não dançante, nos seguintes termos: uma duração máxima de duas horas.
a) Na Província de Luanda: até às 18h00; 4. As autorizações previstas no presente artigo são cir-
b) Nas demais províncias: até às 20h00.
cunscritas às entidades religiosas legalmente reconhecidas e
6. Os espectáculos permitidos no número anterior obede-
que possuam condições de biossegurança para a realização
cem às seguintes regras:
das celebrações.
a) Limitação de até 50% da capacidade do espaço;
5. As celebrações religiosas devem ser realizadas em
b) Plateia sentada, com um distanciamento mínimo
espaço aberto sempre que o local de culto não ofereça con-
de 2 m;
dições para suficiente ventilação e para o distanciamento
c) Uso obrigatório de máscara facial.
7. Sempre que se verifique o incumprimento do disposto físico entre os fiéis, mediante autorização das autoridades
no número anterior, os órgãos competentes determinam o locais competentes, nos termos do n.º 2 do artigo 24.º da
encerramento compulsivo dos estabelecimentos por um Lei n.º 12/19, de 14 de Maio, não devendo, em caso algum,
período entre os 30 e os 90 dias, calculados em função da exceder o limite de 150 pessoas.
gravidade da infracção, podendo a desobediência origi- 6. Não podem ser realizadas celebrações entre as 22h00
nar crime, nos termos do artigo 39.º do presente Diploma, e as 5h00.
e determinar a apreensão definitiva dos respectivos bens e 7. É proibida a realização de peregrinações.
equipamentos e posterior comercialização em hasta pública
8. A violação do disposto no presente artigo pode dar
nos termos da Lei n.º 12/11, de 16 de Fevereiro.
lugar à suspensão, interdição ou encerramento das activida-
8. As violações ao disposto no presente artigo são san-
des, nos termos do artigo 52.º da Lei n.º 12/19, de 14 de
cionadas com multas que variam entre os Kz: 400.000,00
Maio.
(quatrocentos mil Kwanzas) e os Kz: 600.000,00 (seiscen-
tos mil Kwanzas), sem prejuízo do encerramento temporário ARTIGO 28.º
(Ajuntamentos)
dos locais, nos termos da lei.
ARTIGO 27.º 1. São permitidos ajuntamentos domiciliares até ao
(Actividades religiosas) máximo de 15 pessoas.
1. É permitida a realização de actividades religiosas 2. Não são permitidos ajuntamentos de carácter festivo
todos os dias da semana. em local não domiciliar, sendo interdito o acesso a salões de
2. Sem prejuízo das regras específicas fixadas pelos festas e estabelecimentos similares.
Departamentos Ministeriais competentes, as actividades 3. A violação do disposto no número anterior dá lugar
religiosas funcionam nos seguintes termos:
à aplicação de multa, que varia entre Kz: 600.000,00 (seis-
a) Uso obrigatório de máscara facial;
centos mil Kwanzas) e os Kz: 800.000,00 (oitocentos mil
b) Distanciamento físico durante as celebrações;
Kwanzas), ao encerramento compulsivo do estabelecimento
c) Lotação limitada a 50% da capacidade do lugar de
por um período entre 30 e 90 dias, calculados em função
celebração, quando realizadas em local fechado,
da gravidade da infracção, havendo apreensão definitiva dos
com o limite máximo de 100 pessoas, sendo res-
bens e equipamentos e posterior comercialização em hasta
peitada a distância mínima de 2 m entre os fiéis;
pública, nos termos da Lei n.º 12/11, de 16 de Fevereiro.
d) Afixação no exterior dos lugares de culto da capa-
cidade de lotação do espaço; 4. A violação do disposto no n.º 1 dá lugar à aplicação de
e) Colocação de recipientes para a oferta em pontos multa, que varia entre os Kz: 100.000,00 (cem mil kwanzas)
de fácil acesso, devendo os fiéis deslocar-se ao e os Kz: 200.000,00 (duzentos mil Kwanzas).
respectivo local observando o devido distancia- 5. São individualmente responsáveis pelo pagamento das
mento físico; multas previstas no número anterior as entidades responsá-
f) Desinfecção e ventilação regular dos lugares de veis pela promoção dos ajuntamentos e os proprietários ou
culto. responsáveis dos locais onde estes se realizem.
I SÉRIE –– N.º 105 –– DE 8 DE JUNHO DE 2021 4277
Maio, sem prejuízo das sanções administrativas aplicáveis. países designados no n.º 1, são obrigados à observância de
quarentena institucional nos termos definidos pelas autori-
CAPÍTULO IV
dades sanitárias.
Disposições Finais e Transitórias
4. A quarentena institucional prevista no número anterior
ARTIGO 40.º
está sujeita à comparticipação nos termos definidos pelos
(Cerca sanitária na Província de Luanda)
Departamentos Ministeriais competentes.
1. Mantém-se a cerca sanitária na Província de Luanda
ARTIGO 42.º
até às 23h59 do dia 8 de Julho de 2021, sendo interditas as
(Falsas declarações)
entradas e saídas da Província de Luanda, excepto para efei-
tos de: As informações falsas prestadas nos casos das situações
a) Entrada e saída de bens e serviços; previstas no n.º 3 do artigo 7.º e do n.º 3 do artigo 12.º do
b) Entrada e saída de doentes; presente Diploma são sancionadas nos termos gerais da Lei
c) Entradas e saídas por motivos profissionais; Penal.
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