Projeto Integrador Transdisciplinar em Processos
Gerenciais II.
Conteudista: Prof. Me. Adriano Roberto de Abreu
Revisão Textual: Esp. Letícia Morelli Zambon
Material Teórico
Material Complementar
DES AFIO
Situação-Problema 1
Situação-Problema 2
Situação-Problema 3
Problema em Foco
ATIVIDADE
Atividade de Entrega
R EFER ÊNC IAS
Referências
Página 1 de 8
Material Teórico
Olá, estudante!
Vamos iniciar a disciplina abordando os conceitos necessários para que você possa realizar a
atividade através das situações-problema mais à frente.
Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao
conteúdo online para que você assista à videoaula.
Será muito importante para o entendimento do
conteúdo.
Gestão da Inovação Tecnológica
A gestão da inovação tecnológica envolve o controle, a orientação e o
gerenciamento da criação e da implementação de novas estratégias
corporativas e dos avanços técnicos. É uma abordagem rápida e fácil
para expandir rapidamente os negócios existentes, e, como tal, é crucial
em todos os setores, tanto públicos quanto privados. Com o tempo, há
uma crescente demanda por esse tipo de administração porque a
inovação das empresas atuais se amplia. Os quatro componentes
principais da administração de inovações, sem dúvida, fornecem uma
estrutura sólida para ajudar os profissionais de negócios de Ciência da
Computação a entender suas áreas de força e ajustar um plano de
inovação.
Vídeo
Convergência 2018 – É Hora de Movimento
Clique no botão para conferir o vídeo indicado.
ASSISTA
Aspectos Significativos da Gestão da Inovação
Tecnológica
Cultura: a cultura organizacional desempenha um papel crítico na
eficácia da gestão da inovação. Se uma organização se dedica à
inovação, atrai talento criativo; enquanto uma cultura que se dedica a
inibi-la, afasta esses talentos dos empregados. Por isso, é importante
fomentar atitudes que promovam a criatividade e pôr fim a atitudes que a
inibem;
Tempo de lançamento no mercado: o tempo de lançamento de ideias e
produtos novos permite que as empresas ganhem maior participação de
mercado antes que a concorrência aumente. Isso também permite a
realização de iterações em produtos e serviços com ciclos de vida mais
curtos;
Educação continuada: incentivar os funcionários a buscar mais
educação ajuda as empresas a manter uma equipe com visão aguçada e
mais apta a identificar oportunidades de inovação;
Permissão ao erro: é essencial compreender que nem toda ideia será
implantada e que o fracasso é parte do processo de inovação. Líderes
precisam mostrar que o erro é permitido e comunicar abertamente que
falhar é aceitável e faz parte do caminho para o sucesso;
Capacidades: referem-se a diversas habilidades e recursos que uma
organização possui a fim de desenvolver e gerir a inovação. Isso inclui os
talentos individuais, as capacidades colaborativas dos grupos, o capital
de informação e o conhecimento tácito da organização, além dos
recursos financeiros disponíveis;
Estratégia: sua estratégia é o planejamento de longo prazo para que sua
empresa cumpra seus objetivos financeiros e outros. Portanto, se você
tiver a estratégia correta, terá a confiança necessária para lançar novas
ideias e a capacidade de selecionar o melhor curso de ação entre várias
opções. Se você não tiver uma estratégia bem definida, corre o risco de
ficar preso em uma rotina ou de perseguir ideias ou projetos que não são
do melhor interesse do seu negócio a longo prazo.
A estratégia também envolve a alocação de recursos e deve ser utilizada para informar o
processo de gestão da inovação com base nos recursos disponíveis. É viável que, com o passar
do tempo, você mude essa alocação e gaste mais (ou menos) recursos pesquisando novas
ideias.
Reflita
Como você pode transformar esses conhecimentos em ações concretas que não só
impulsionem sua carreira, mas também contribuam para a evolução contínua e o sucesso de
sua organização em um mundo que não para de mudar?
Competências: as competências essenciais são as áreas em que a
empresa se destaca em comparação com outras. No entanto, ser bom
em algo não significa necessariamente que isso seja relevante para o
mercado. As competências devem estar alinhadas com os objetivos e as
necessidades do mercado para serem efetivas.
Vídeo
Futuro do Trabalho – O que Não Muda?
Clique no botão para conferir o vídeo indicado.
ASSISTA
Gestão Estratégica de Recursos Humanos
A gestão estratégica de Recursos Humanos (GERH) é um processo
abrangente que visa alinhar a gestão de funcionários com os objetivos
e as estratégias gerais da organização. Diferentemente das práticas
tradicionais de Recursos Humanos, a GERH adota uma perspectiva de
longo prazo, buscando integrar as políticas e as práticas de RH
diretamente aos planos estratégicos da empresa. Isso não só ajuda na
melhoria do desempenho individual e coletivo, mas também contribui
significativamente para o sucesso organizacional.
Elementos-chave da GERH
Alinhamento estratégico: envolve a conexão direta entre a gestão de
pessoas e a visão, a missão e os objetivos estratégicos da empresa;
Desenvolvimento de talentos: foco contínuo em identificar, desenvolver e
reter talentos que são cruciais para a realização dos objetivos
empresariais;
Gestão de desempenho: implementação de sistemas robustos para
monitorar, avaliar e melhorar o desempenho dos funcionários, alinhando-
os com as metas organizacionais;
Planejamento de sucessão: preparação para futuras necessidades de
liderança e funções críticas por meio de programas de desenvolvimento
e planejamento de carreira;
Cultura organizacional: promoção de uma cultura que suporte a
inovação, a colaboração e a adaptação às mudanças do mercado.
Com a GERH, as empresas podem criar um ambiente de trabalho mais coeso e produtivo, no qual
os funcionários estão engajados e alinhados com os objetivos estratégicos da organização. Isso
resulta em uma força de trabalho mais eficiente, maior retenção de talentos e melhor
desempenho organizacional.
Recursos Humanos Estratégicos
Os Recursos Humanos estratégicos são uma abordagem avançada de gestão de pessoas que
se concentra em como os funcionários podem ser utilizados de maneira eficaz para alcançar os
objetivos a longo prazo da empresa. Ao contrário do RH tradicional, que lida principalmente com
questões operacionais e administrativas do dia a dia, os Recursos Humanos estratégicos estão
profundamente integrados ao planejamento e à execução das estratégias empresariais.
Diferenças fundamentais entre RH tradicional e RH estratégico
Foco operacional vs. Foco estratégico: o RH tradicional gerencia
atividades cotidianas como recrutamento, folha de pagamento e
conformidade legal. Em contraste, o RH estratégico planeja e implementa
políticas que suportam diretamente os objetivos empresariais a longo
prazo;
Gestão reativa vs. Gestão proativa: enquanto o RH tradicional tende a
ser reativo, lidando com problemas à medida que surgem, o RH
estratégico é proativo, antecipando necessidades futuras e preparando a
organização para desafios e oportunidades;
Curto prazo vs. Longo prazo: o RH tradicional se concentra em soluções
de curto prazo, enquanto o RH estratégico está preocupado com o
desenvolvimento sustentável e a competitividade a longo prazo;
Administração vs. Inovação: recursos Humanos estratégicos promovem
a inovação por meio da criação de políticas e programas que incentivam
a criatividade, o desenvolvimento contínuo e a adaptação rápida às
mudanças do mercado.
Exemplos de iniciativas de RH estratégico
Gestão de desempenho: desenvolvimento de sistemas avançados para
monitorar e melhorar o desempenho dos funcionários de forma contínua
e alinhada com os objetivos da empresa;
Desenvolvimento de liderança: implementação de programas de
treinamento e desenvolvimento que preparem futuros líderes dentro da
organização;
Planejamento de sucessão: identificação e preparação de talentos
internos para assumir posições-chave no futuro, garantindo continuidade
e estabilidade;
Engajamento e retenção: criação de um ambiente de trabalho positivo e
motivador que atraia e retenha os melhores talentos.
A implementação de Recursos Humanos estratégicos permite que as organizações utilizem
seus recursos humanos de maneira mais eficaz, contribuindo diretamente para o sucesso e a
sustentabilidade a longo prazo. Assim, ao compreender os objetivos de negócios e desenvolver
programas e políticas que os suportem, a GERH transforma a função de RH em um parceiro
estratégico essencial para o crescimento e a competitividade da empresa.
Reflita
Como a transição de um RH tradicional para um RH estratégico pode influenciar a cultura
organizacional e a competitividade de uma empresa no mercado atual?
Gestão de Projetos e Processos
O que é Gerenciamento de Processos?
O gerenciamento de processos, também conhecido como gerenciamento de processos de
negócios (Business Project Management – BPM), é a prática de administrar e otimizar os
processos usados para concluir tarefas e atingir metas organizacionais. Esse gerenciamento
envolve entender os sistemas e as práticas atuais, identificar as áreas de melhoria e
implementar as mudanças para aumentar a eficiência e a eficácia dos processos.
A gestão de processos traz inúmeros benefícios para as organizações, principalmente ao
melhorar sua eficiência. Simplificar processos pode reduzir o tempo e os recursos necessários
para concluir tarefas, o que resulta em aumento da produtividade e economia de custos.
Essa abordagem permite ainda que as organizações compreendam claramente como seus
processos funcionam, identifiquem áreas para melhoria, como bloqueios e gargalos, e adaptem
os processos para garantir que as tarefas sejam realizadas com precisão e eficiência. Isso
maximiza os recursos por meio de um planejamento e uma gestão eficientes.
Além disso, o BPM torna as organizações mais ágeis e responsivas às necessidades dos
clientes. Com um entendimento profundo dos sistemas e processos, as empresas podem
ajustar rapidamente suas abordagens às condições do mercado em constante mudança e
melhorar a qualidade dos produtos ou serviços para atender às demandas dos clientes.
Tipos de Gerenciamento de Processos
Antes de planejar uma estratégia de BPM, é crucial entender os diferentes tipos de
gerenciamento de processos. A abordagem selecionada dependerá do tipo de processo que
precisa ser gerenciado. Os três tipos principais de gerenciamento de processos são:
Centrado no sistema: com foco nos fluxos de trabalho centrais das
operações de negócios, geralmente envolvendo automação e
ferramentas tecnológicas. Exemplos incluem sistemas de gestão ISO;
Centrado no ser humano: gira em torno de processos que requerem a
expertise ou a interação humana. Exemplos incluem operadores de
triagem na gestão de resíduos;
Centrado em documentos: concentra-se no manuseio de registros e
documentos da empresa, geralmente envolvendo assistência
administrativa. Exemplos incluem procedimentos de preparação,
manutenção e verificação de contratos com fornecedores.
Métodos de BPM
Existem diversas abordagens de BPM, cada uma com vantagens e desvantagens únicas. Alguns
dos métodos mais comuns incluem:
Lean: tem como foco a eliminação de desperdícios e o aumento da
eficiência, reduzindo o tempo, o esforço e os recursos necessários para
completar um processo. É muito usado em ambientes de manufatura e
produção;
Six Sigma: concentra-se na redução de defeitos e na melhoria da
qualidade, diminuindo o número de erros e aumentando a precisão dos
processos. Beneficia equipes de atendimento ao cliente e
desenvolvimento de produtos;
Ágil: é centrado na flexibilidade e na adaptabilidade, gerenciando e
melhorando processos, o que permite mudanças rápidas. Ideal para
desenvolvimento de software e ambientes de TI.
Etapas da Gestão de Processos
A gestão de processos envolve cinco etapas principais: avaliação, desenho, implementação,
monitoramento e otimização. Vejamos a seguir como cada etapa funciona dentro da estrutura de
gerenciamento de processos.
1 Avaliação: inicia com a avaliação dos processos atuais, mapeando
procedimentos, identificando áreas de melhoria e priorizando opções
menos eficientes;
2 Projeto: desenvolve uma estratégia para aprimorar processos
específicos, incluindo a criação de fluxogramas e simulações de cenários
antes da implementação;
Implementação: coloca o design do processo em prática, o que pode
3
incluir automatização de tarefas, padronização de procedimentos e
alocação de recursos ou treinamento;
Monitoramento: envolve o acompanhamento consistente do
4
desempenho do processo recém-implementado, coletando dados para
identificar as áreas que funcionam bem e aquelas que exigem mudanças;
5 Otimização: refina continuamente o processo utilizando dados coletados
durante o monitoramento, permitindo decisões informadas para melhorar
o desempenho e adaptar-se a mudanças no setor.
Desafios na Gestão de Processos
A gestão de processos pode apresentar diversos desafios, incluindo:
Adesão das partes interessadas: conseguir o apoio de clientes,
fornecedores, funcionários e gestão pode ser difícil em razão das
diferentes perspectivas sobre o gerenciamento do processo;
Definição de objetivos claros: objetivos e metas mal definidos podem
comprometer o propósito e a direção do processo;
Comunicação entre equipes: a falta de comunicação aberta pode resultar
em conflitos e erros, afetando a produtividade e a eficiência;
Acompanhamento consistente: garantir que todas as partes
interessadas estejam cientes das mudanças e que o processo seja
seguido consistentemente pode ser desafiador;
Monitoramento de métricas: a tarefa de monitorar continuamente vários
processos sem benchmarks estabelecidos pode ser intimidante.
Melhores Práticas em Gestão de Processos
Para gerenciar eficazmente processos existentes e futuros, considere as seguintes melhores
práticas:
Incluir partes interessadas: envolva clientes, fornecedores e parceiros
no processo para garantir alinhamento e implementação correta;
Ancorar metas nas operações: estabeleça metas que se alinhem aos
objetivos de negócios da empresa, ajudando a definir a estratégia de
BPM;
Documentar processos: documente minuciosamente cada etapa do
processo e quaisquer alterações, promovendo transparência e
comunicação eficaz;
Avaliar desempenho: acompanhe KPIs como tempo de conclusão, custo
e satisfação do cliente para identificar áreas de melhoria;
Revisar e atualizar regularmente: realize revisões periódicas para
garantir que os processos ainda sejam relevantes e eficazes.
O que é Gerenciamento de Projetos?
O gerenciamento de projetos é uma prática reconhecida mundialmente que ajuda os
profissionais a concluir projetos de maneira mais eficaz e eficiente. Hoje, muitas organizações
utilizam o gerenciamento de projetos para focalizar as prioridades, superar os desafios e
aumentar a probabilidade de sucesso. Além de beneficiar as organizações, essa prática também
traz vantagens para os clientes, que estão envolvidos em todas as etapas do projeto.
Vídeo
O Gerenciamento de Projetos Aplicado à Vida
Clique no botão para conferir o vídeo indicado.
ASSISTA
Definição de Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas
para realizar diversas tarefas e atender aos requisitos do projeto, entregando resultados dentro
de um prazo e orçamento definidos. Existem seis principais restrições no gerenciamento de
projetos:
Escopo: conjunto definido de entregas que o projeto deve fornecer;
Tempo: consideração crítica para as partes interessadas e uma medida
vital do sucesso do projeto. O tempo de conclusão deve ser estimado
com precisão;
Qualidade: afetada pelas outras restrições. Reduções no tempo ou no
custo podem impactar negativamente a qualidade do projeto;
Custo: estimativa dos recursos financeiros necessários, incluindo mão
de obra, materiais, software e equipamentos;
Risco: identificação e mitigação de possíveis riscos em cada etapa do
projeto;
Recursos: combinação de pessoas, equipamentos, tempo e outros
suprimentos necessários para concluir o trabalho.
O que é um Projeto?
O Project Management Institute (PMI) define um projeto como um esforço temporário
empreendido para criar um produto, um serviço ou um resultado único. A natureza temporária
indica que todo projeto tem um início e um fim definidos. Inicialmente, o projeto é delineado e, à
medida que avança, ganha mais clareza em sua definição e seu escopo. O ciclo de vida do
projeto é composto por diferentes fases, desde a iniciação até o término.
Ciclo de Vida do Projeto
O ciclo de vida do projeto inclui várias fases, cada uma com resultados distintos. Vamos
conhecê-las a seguir.
1 Iniciação: envolve a definição do projeto, a identificação das partes
interessadas e a determinação da viabilidade;
Planejamento: consiste na elaboração do esboço do projeto, incluindo
2
custos, sequência de eventos, comunicação com stakeholders,
cronogramas, orçamento e avaliação de riscos;
Execução: inclui a alocação de recursos, a realização de reuniões, a
3
comunicação de atualizações e a entrega de relatórios de desempenho;
Monitoramento e controle: acompanha o progresso do projeto,
4
comparando-o com o plano e realizando verificações de controle de
qualidade;
Fechamento: envolve a entrega do projeto ao cliente e a obtenção de
5
feedback. Avalia se tudo correu conforme planejado e discute os
resultados com as partes interessadas.
Principais Áreas de Foco em Gerenciamento de Projetos
Existem várias áreas críticas que os gerentes de projetos devem dominar para garantir o
sucesso dos projetos.
Escopo: define os limites do projeto e inclui os requisitos necessários
1
para completar o projeto de maneira bem-sucedida;
2 Cronograma: representa o plano detalhado que especifica o tempo
necessário para concluir cada tarefa e atingir os objetivos do projeto;
Custo: envolve a estimativa, a alocação e o monitoramento dos recursos
3
financeiros para garantir que o projeto permaneça dentro do orçamento;
4 Qualidade: assegura que o produto ou o serviço final atendam aos
requisitos e expectativas das partes interessadas;
Recursos: gerencia todas as pessoas, os equipamentos, os fundos e
5
outras necessidades para concluir o projeto;
6 Stakeholders: representa o gerenciamento das expectativas e da
comunicação com todas as partes interessadas no projeto;
Comunicação: é essencial para garantir que todas as partes
7
interessadas estejam informadas e alinhadas durante a execução do
projeto;
Risco: traz a identificação, a análise e a mitigação de riscos potenciais
8
que possam impactar o projeto;
9 Aquisição: obtém todos os materiais e serviços necessários para atingir
os objetivos do projeto;
Fatores críticos de sucesso: são elementos essenciais que garantem o
10
alcance dos objetivos do projeto;
11 Entregas: são as saídas ou os produtos do projeto que serão entregues
aos clientes ou às partes interessadas;
Divisão do trabalho: é a divisão do projeto em tarefas menores e mais
12
gerenciáveis para facilitar a execução.
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Vídeo
How Supply Chain Transparency can Help the Planet
Clique no botão para conferir o vídeo indicado.
ASSISTA
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é a prática de administrar e otimizar todo o processo
de transformação de matéria-prima em produto. Essa gestão envolve uma rede de fornecedores
conectados por um processo centralizado, no qual cada fornecedor atua como um elo na cadeia
de produção, desde os fornecedores de matérias-primas até os fabricantes e os varejistas. Sem
a cadeia de suprimentos, não teríamos acesso a alimentos, produtos de saúde e outros itens
essenciais para o nosso dia a dia.
Evolução do Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos
No passado, a gestão da cadeia de suprimentos era predominantemente rígida, com cada elo da
cadeia operando em ordem consecutiva. No entanto, as recentes perturbações destacaram a
importância da flexibilidade no gerenciamento da cadeia de suprimentos. A evolução do
mercado, as transformações digitais e as mudanças nas preferências dos consumidores
influenciaram significativamente a gestão moderna da cadeia de suprimentos.
Nesse contexto, vamos analisar alguns exemplos de mudanças recentes:
Diversificação de canais de compra: consumidores podem comprar
produtos tanto em lojas físicas quanto on-line;
Consciência ambiental: consumidores buscam produtos ecológicos,
influenciando os fabricantes a adotarem práticas sustentáveis;
Políticas comerciais dinâmicas: as empresas precisam adaptar-se
rapidamente a mudanças nas políticas comerciais, buscando novas
fontes de matérias-primas quando necessário.
Papel do Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos
A gestão da cadeia de suprimentos é fundamental para o crescimento econômico, facilitando a
troca de bens entre empresas e consumidores. Nesse cenário, as entidades envolvidas na
cadeia de suprimentos desempenham papéis específicos, como estudaremos agora.
1 Processadores de materiais: empresas que processam matérias-primas
como metal, borracha e madeira;
Fabricantes/Produtores: transformam matérias-primas em produtos
2
acabados para consumo;
3 Fornecedores: vendem produtos para o próximo elo da cadeia;
Armazéns: armazenam produtos até serem distribuídos;
4
Empresas de transporte: transportam produtos para diferentes locais;
5
6 Centros de distribuição: redistribuem produtos para varejistas e
consumidores;
Revendedores: vendem produtos diretamente aos consumidores.
7
Integração com Outras Funções Empresariais
A gestão da cadeia de suprimentos impacta diversas outras funções empresariais e também é
impactada por elas.
Desenvolvimento de produtos: depende dos materiais disponíveis e da
capacidade de projetar e fabricar novos produtos;
Marketing: estimula a demanda por produtos a partir de estratégias de
promoção, preço e distribuição;
Operações: busca maximizar a eficiência interna da empresa para
reduzir custos e aumentar a produtividade;
Distribuição: assegura que os produtos estejam disponíveis para os
consumidores finais;
Finanças: trabalha para definir metas de receita, adquirir capital e decidir
como gastar e investir;
Atendimento ao cliente: garante que os clientes estejam satisfeitos
durante todo o ciclo de vida da compra.
Importância do Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos
O gerenciamento eficaz da cadeia de suprimentos traz inúmeras vantagens, como:
Necessidades básicas: garante o acesso a alimentos, roupas e
medicamentos;
Energia e luz: facilita a transformação de matérias-primas em energia
utilizável para residências e empresas;
Infraestrutura: dá suporte à construção e à manutenção de sistemas
rodoviários, ferrovias, portos e aeroportos;
Empregos: cria oportunidades de trabalho em diversas áreas, como
transporte, armazenamento e logística.
Consequências de uma Cadeia de Suprimentos
Ineficaz
Uma cadeia de suprimentos ineficaz pode ter repercussões significativas. Por exemplo, a falta
de matérias-primas pode impedir um fabricante de produzir produtos em alta demanda,
resultando em escassez e aumento de preços, impactando negativamente os consumidores.
Liderança Contemporânea
As teorias contemporâneas de liderança são abordagens modernas que surgiram em resposta
às novas necessidades e demandas das empresas atuais. Elas se concentram em aspectos-
chave da liderança, como comunicação, colaboração e flexibilidade, para atender às
complexidades do ambiente de negócios contemporâneo.
Historicamente, as teorias de liderança evoluíram para refletir as necessidades da sociedade e
das organizações. As teorias tradicionais, como a Teoria dos Traços, a Teoria Comportamental e
a Teoria da Contingência, eram populares no século XX. No entanto, essas abordagens podem
não ser suficientes no cenário empresarial atual, que está em constante evolução. Foi nesse
contexto que as teorias contemporâneas de liderança surgiram, a partir da década de 1980,
enfocando a liderança como um processo relacional e dinâmico.
As Quatro Teorias de Liderança Contemporâneas
mais Comuns
1 Liderança Transformacional:
Enfoque: inspiração e motivação dos seguidores para atingirem todo o
seu potencial;
Princípios-chave: carisma, estimulação intelectual, consideração
individual e motivação inspiradora;
Prática: líderes transformacionais constroem relacionamentos fortes,
promovem inovação e criam um ambiente de trabalho positivo.
2 Liderança Situacional:
Enfoque: adaptação do estilo de liderança para corresponder à situação
em questão;
Princípios-chave: flexibilidade e adaptabilidade;
Prática: líderes situacionais avaliam o nível de desenvolvimento dos
seguidores e ajustam seu estilo de liderança para fornecer o suporte
adequado.
3 Liderança Servidora:
Enfoque: colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar e apoiar
o crescimento e o desenvolvimento dos seguidores;
Princípios-chave: empatia, escuta, cura, conscientização, persuasão,
conceituação, previsão, administração, compromisso com o crescimento
das pessoas e construção de comunidade;
Prática: líderes servidores priorizam o bem-estar dos seguidores e
criam um ambiente de trabalho inclusivo e de apoio.
4 Liderança Autêntica:
Enfoque: ser fiel a si mesmo e demonstrar integridade na liderança;
Princípios-chave: autoconsciência, transparência e comportamento
ético;
Prática: líderes autênticos lideram pelo exemplo, demonstrando
honestidade e integridade em todas as interações.
Quando comparadas às teorias tradicionais, as teorias contemporâneas de liderança estão mais
centradas na construção de relacionamentos, na colaboração e na adaptabilidade. Elas
reconhecem que o cenário empresarial moderno está em constante mudança e que os líderes
devem ser capazes de se adaptar a ela para ter sucesso.
Exemplos de Teorias Contemporâneas de Liderança em
Ação
Liderança Transformacional na indústria de tecnologia: Elon Musk, CEO
da Tesla e da SpaceX, inspira e motiva seus funcionários a alcançar a
visão da empresa de energia sustentável e exploração espacial. Ele
promove a criatividade, a inovação e um ambiente de trabalho positivo;
Liderança Situacional no setor de saúde: um enfermeiro gestor pode
usar um estilo de liderança orientador com novos enfermeiros e um estilo
de apoio com enfermeiros experientes, adaptando-se às necessidades
específicas de cada situação;
Liderança Servidora no setor financeiro: Márcio Fernandez, ex-CEO da
Elektro, priorizava a felicidade e o bem-estar de seus funcionários e
clientes, promovendo um ambiente de trabalho que valorizava a
diversidade e a inclusão;
Liderança Autêntica no setor de varejo: Howard Schultz, ex-CEO da
Starbucks, construiu uma cultura de confiança e respeito, em que
funcionários são valorizados e clientes se sentem bem-vindos.
Vídeo
Felicidade dá Lucro
Clique no botão para conferir o vídeo indicado.
ASSISTA
Assim, as teorias contemporâneas de liderança são essenciais para o sucesso no mundo
empresarial atual. Ao aplicá-las, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes, construir
relacionamentos positivos, priorizar as necessidades dos seguidores e criar um ambiente de
trabalho produtivo. Isso leva a maior satisfação e ao engajamento dos funcionários, ao melhor
desempenho organizacional e ao sucesso contínuo para a organização.
Métodos Ágeis
Se você tem um amigo ou colega de trabalho que é desenvolvedor de software, gerente de
produto ou gerente de projeto, provavelmente já o ouviu mencionar “ágil” antes. Mas o que é ágil
e por que tantas pessoas parecem obcecadas por isso?
Agilidade é um método de desenvolvimento de software que prioriza a entrega de valor aos
clientes em ciclos curtos e frequentes. Embora tenha surgido no desenvolvimento de software, a
metodologia ágil tornou-se popular em diversos outros setores.
Agilidade, ou Métodos Ágeis, não é um método único, mas um conjunto de técnicas que
compartilham valores e princípios comuns.
Manifesto Ágil e Metodologias
Primeiro, uma rápida aula de história. Embora pareça que o ágil existe desde sempre, ele foi
criado em 2001 por um grupo de 17 desenvolvedores de software, gerentes de produto e
gerentes de projeto, que se reuniram em Snowbird, Utah, para discutir suas frustrações com o
ciclo de vida de desenvolvimento de software tradicional. Nessa reunião, eles escreveram o
Manifesto Ágil, um documento que descreve sua visão para uma maneira melhor de criar
software.
O Manifesto Ágil
O manifesto elaborado pelos 17 desenvolvedores se concentrou em quatro valores
fundamentais:
Indivíduos e interações acima de processos e ferramentas;
1
Software funcionando acima de documentação abrangente;
2
3 Colaboração com o cliente acima de negociação de contratos;
4 Resposta a mudanças acima de seguimento de um plano.
Esses valores enfatizam a importância da comunicação humana, do feedback, da adaptação e
da entrega de software funcional que atenda às necessidades do cliente. O manifesto também
inclui 12 princípios que as organizações devem seguir para criar uma cultura colaborativa de
desenvolvimento de software:
Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente a partir da entrega
1
antecipada e contínua de software valioso;
2 Aceitar mudanças nos requisitos, mesmo no final do desenvolvimento;
Entregar software funcional frequentemente, de algumas semanas a
3
alguns meses, com preferência por um prazo mais curto;
4 Empresários e desenvolvedores devem trabalhar juntos diariamente
durante todo o projeto;
Construir projetos em torno de indivíduos motivados, dando-lhes o
5
ambiente e o suporte necessários;
6 O método mais eficiente de transmitir informações é a conversa face a
face;
Software funcionando é a principal medida de progresso;
7
Processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável, com ritmo
8
constante indefinidamente;
9 Atenção contínua à excelência técnica e ao bom design aumenta a
agilidade;
Simplicidade é essencial;
10
11 As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de equipes
auto-organizadas;
Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais
12
eficaz e ajusta seu comportamento.
Metodologias Ágeis Comuns
Na prática, a metodologia ágil inclui uma série de métodos e frameworks, alguns dos quais,
como Scrum e Programação Extrema (XP), existiam antes do Ágil e o influenciaram fortemente.
Alguns exemplos incluem:
Programação Extrema (XP): enfatiza o desenvolvimento de software de
alta qualidade por meio de práticas como desenvolvimento orientado a
testes, programação em pares, revisões de código, refatoração e
integração contínua;
Kanban: visualiza o fluxo de trabalho do projeto por meio de um quadro
com colunas que representam as etapas do processo, como “tarefas
pendentes”, “em andamento” e “concluído”;
Lean: visa reduzir desperdícios e maximizar valor no processo de
desenvolvimento de software, com foco em entregar os recursos mais
valiosos aos clientes rapidamente;
Scrum: divide o projeto em iterações pequenas e com limite de tempo
chamadas sprints, em que a equipe trabalha em uma lista priorizada de
recursos chamada backlog do produto.
Benefícios da Metodologia Ágil
A Agilidade oferece muitos benefícios para desenvolvimento de software e outros tipos de
trabalho, tais como:
Adaptabilidade e flexibilidade: permite que a equipe responda às
mudanças nos requisitos e ao feedback do cliente rapidamente e com
eficácia, promovendo uma cultura de inovação;
Colaboração aprimorada e foco no cliente: promove colaboração estreita
entre membros da equipe, stakeholders e clientes, garantindo que o
software atenda às necessidades e expectativas do cliente;
Entrega de software funcional: tem como foco entregar software
funcional que agregue valor ao cliente, incentivando testes e feedback
frequentes para garantir alta qualidade.
Esses benefícios resultam em maior satisfação do cliente, tempo de lançamento no mercado
mais rápido, custos mais baixos e maior moral e produtividade da equipe.
Agilidade em Cenários Não Relacionados
a Software
A Metodologia Ágil não se aplica apenas ao desenvolvimento de software, mas também a outros
setores e domínios, como marketing, gerenciamento de produtos e escalonamento ágil em
grandes organizações. Alguns exemplos incluem:
Marketing: pode ser aplicado para criar campanhas, lançar produtos e
gerar leads rapidamente, adaptando-se às mudanças do mercado;
Gerenciamento de produtos: prioriza a entrega de valor ao cliente e a
colaboração com stakeholders, utilizando metodologias como Scrum ou
Lean;
Escalonamento ágil: aplica o ágil em grandes organizações, coordenando
e alinhando os esforços de diferentes equipes para manter a agilidade e a
flexibilidade.
Ferramentas e Integrações Ágeis
Desde a criação do Ágil em 2001, diversas ferramentas e integrações foram desenvolvidas para
apoiar metodologias ágeis:
GitHub: plataforma que permite a colaboração em projetos de software,
com recursos como controle de versão, revisão de código e
rastreamento de problemas;
Microsoft Teams: ferramenta de comunicação que permite conversas,
compartilhamento de arquivos e criação de canais para temas e projetos
diversos;
Trello: ferramenta de gerenciamento de projetos que permite
planejamento, acompanhamento e gerenciamento de projetos com
recursos como quadros, pipelines, planos de teste e artefatos.
Como Começar a Usar a Metodologia Ágil
Para quem é novo no mundo ágil, começar pode parecer um pouco desafiador. No entanto, a
flexibilidade do Ágil permite que você comece com uma versão simplificada e expanda à medida
que sua equipe se sentir mais confortável. Aqui está um guia rápido para executar um projeto
usando ágil:
1 Forme uma equipe: reúna uma equipe multifuncional de cinco a nove
pessoas com funções e responsabilidades definidas;
Defina o escopo: crie um backlog do produto com uma lista de recursos e
2
requisitos priorizados;
3 Planeje o primeiro sprint: divida as tarefas em unidades menores e
gerenciáveis, estimando o tempo e o esforço necessários;
Execute o sprint: trabalhe em equipe para desenvolver, testar e integrar
4
as tarefas, realizando reuniões diárias para relatar progresso e desafios;
5 Revise e reflita: mostre seu trabalho aos clientes e às partes
interessadas, obtenha feedback e planeje o próximo sprint com base nas
lições aprendidas.
Para finalizar nossa unidade, é importante resgatar que a gestão da inovação tecnológica e a
gestão estratégica de Recursos Humanos são essenciais para o desenvolvimento e o
crescimento das empresas em um mundo dinâmico e em constante mudança. A inovação
tecnológica permite que as organizações se adaptem rapidamente, criem estratégias e
avancem tecnicamente, enquanto uma gestão estratégica de Recursos Humanos garante que o
talento e as competências dos funcionários estejam alinhados com os objetivos da empresa.
Juntas, essas práticas promovem uma cultura de inovação, aprendizagem contínua, e eficiência
operacional, elementos cruciais para o sucesso sustentável das organizações.
A aplicação eficaz dessas práticas não só fortalece a competitividade das empresas, mas
também promove um ambiente de trabalho mais engajado e produtivo. Com uma abordagem
estratégica, as empresas podem identificar oportunidades de inovação, desenvolver
capacidades internas e externas e implementar políticas que suportem seus objetivos de longo
prazo. Assim, gestores e líderes devem focalizar a criação de valor a partir da inovação e da
gestão estratégica, utilizando ferramentas e métodos adequados para garantir que suas
organizações estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do
mercado global.
Página 2 de 8
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta disciplina:
Livros
O Dilema da Inovação
CHRISTENSEN, C. M. O Dilema da Inovação. 2. ed. São Paulo: Actual, 2023.
A Transformação do RH: Construindo os Recursos Humanos
de Fora para Dentro
ULRICH, D.; ALLEN, J.; BROCKBANK, W. A Transformação do RH: Construindo os Recursos
Humanos de Fora para Dentro. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
Scrum: a Arte de Fazer o Dobro do Trabalho na Metade do
Tempo
SUTHERLAND, J.; SUTHERLAND, J. J. Scrum: A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do
tempo. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2019.
Liderança Autêntica
GEORGE, B. Liderança Autêntica. São Paulo: Gente, 2009.
Página 3 de 8
Situação-Problema 1
Caro(a), estudante.
Agora, vamos compreender o cenário que será abordado na primeira situação-problema da
disciplina.
Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.
Diversidade na Representação
Contexto: em muitas empresas brasileiras, especialmente nas grandes
corporações, a diversidade na representação em cargos de liderança
ainda é uma questão crítica. Apesar de políticas de diversidade serem
frequentemente implementadas, a realidade mostra que a representação
de minorias e mulheres em posições de liderança permanece baixa.
Vamos considerar o caso de uma grande empresa do setor financeiro,
que possui um conselho de administração predominantemente masculino
e branco, com apenas uma mulher e nenhum representante de minorias
raciais;
Problema: a falta de diversidade no conselho de administração impede a
empresa de aproveitar uma gama mais ampla de perspectivas e
experiências, o que pode limitar a inovação e a capacidade de responder
eficazmente às demandas de um mercado diversificado. Além disso,
essa falta de representatividade pode afetar negativamente a moral e o
engajamento dos funcionários, que podem não se sentir representados
ou valorizados;
Impacto: pesquisas indicam que empresas com maior diversidade em
seus conselhos tendem a ter melhor desempenho financeiro. A ausência
de diversidade pode resultar em decisões que não refletem as
necessidades e as preferências de uma base de clientes diversificada,
afetando a competitividade da empresa. Também pode criar um ambiente
de trabalho onde os funcionários de minorias e mulheres sentem que
suas oportunidades de ascensão são limitadas, levando à menor
retenção de talentos e à perda de inovação.
Página 4 de 8
Situação-Problema 2
Caro(a), estudante.
Agora, vamos compreender o cenário que será abordado na segunda situação-problema de
caso da disciplina.
Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.
Viés nas Práticas de Recrutamento
Contexto: uma empresa de tecnologia brasileira reconhecida no mercado
enfrenta desafios significativos relacionados a vieses inconscientes em
seus processos de recrutamento. Apesar de ter uma política de
diversidade, a maioria das contratações continua a ser de pessoas com
perfis muito semelhantes, o que resulta em uma equipe homogênea;
Problema: os vieses inconscientes nas práticas de recrutamento podem
limitar a diversidade da força de trabalho, resultando em uma equipe que
não reflete a diversidade da sociedade ou dos clientes a que a empresa
atende. Isso pode prejudicar a inovação e a capacidade de resolver
problemas de maneira criativa, já que a diversidade de pensamento é
frequentemente ligada a soluções mais inovadoras;
Impacto: uma equipe homogênea pode levar a uma falta de novas ideias
e perspectivas, essencial para a inovação, especialmente em uma
indústria como a tecnologia, em que a competitividade depende da
capacidade de inovar rapidamente. Além disso, a percepção de um
ambiente de trabalho não inclusivo pode dificultar a atração de talentos
diversos, os quais podem preferir empresas que demonstram um
compromisso real com a diversidade e a inclusão.
Página 5 de 8
Situação-Problema 3
Caro(a), estudante.
Agora, vamos compreender o cenário que será abordado na terceira situação-problema da
disciplina.
Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.
Competência Cultural e Treinamento de Funcionários
Contexto: uma multinacional brasileira do setor de manufatura, com
operações em várias regiões do país, enfrenta desafios relacionados à
competência cultural e à inclusão. Funcionários de diferentes regiões e
origens enfrentam dificuldades em colaborar efetivamente, levando a
conflitos e baixa moral;
Problema: a falta de competência cultural entre os funcionários pode
resultar em mal-entendidos, conflitos e um ambiente de trabalho hostil.
Sem uma compreensão adequada das diversas culturas presentes na
organização, é difícil criar um ambiente em que todos se sintam
valorizados e incluídos;
Impacto: ambientes de trabalho onde a competência cultural é baixa
tendem a ter maiores taxas de rotatividade, menor engajamento dos
funcionários e produtividade reduzida. Esses fatores podem prejudicar a
capacidade da empresa de atingir seus objetivos estratégicos e manter
uma força de trabalho motivada e leal.
Página 6 de 8
Problema em Foco
Roteiro para Análise Crítica e Solução Proposta
Seleção da situação-problema: Escolha uma das situações-problema e
faça uma breve descrição da sua escolha, enfocando a relevância;
Análise do contexto: Identifique os principais desafios da situação e as
barreiras para a diversidade, a equidade e a inclusão. Posteriormente use
referências teóricas e estudos de caso para embasar sua análise;
Desenvolvimento da solução proposta: Defina objetivos claros
para a solução e descreva as estratégias e as ações
para atingir esses objetivos;
Reflexão pessoal e perspectiva crítica: Reflita sobre como suas
experiências e perspectivas influenciam a abordagem
do problema. Identifique aprendizados esperados e
possíveis desafios na implementação;
Apresentação: Prepare um relatório conciso para defender sua proposta,
destacando a lógica das escolhas feitas.
Página 7 de 8
Atividade de Entrega
Muito bem, estudante!
Agora que você já leu todas as situações-problema, você pode acessar o Ambiente Virtual de
Aprendizagem para realizar a atividade de entrega.
Página 8 de 8
Referências
AUDY, J. O gerenciamento de projetos aplicado à vida. YouTube. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=7na7QNMWbXg>. Acesso em: 19/05/2024.
Convergência 2018 – é hora de movimento. YouTube. 2018. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=ZFkFGLWoCak&t=20s>. Acesso em: 19/05/2024.
FERNANDES, M. Felicidade dá lucro! YouTube. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=h62f5bptW_U>. Acesso em: 19/05/2024.
HABIMORAD, M. Futuro do Trabalho – o que não muda? YouTube. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Dy9O3oOVnho>. Acesso em: 19/05/2024.
MUTZ, M. Como a transparência da cadeia de abastecimento pode ajudar o planeta. YouTube.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ygxh6KR4BPk>. Acesso em: 19/05/2024.
Muito bem, estudante! Você concluiu o material de estudos! Agora,
volte ao Ambiente Virtual de Aprendizagem para realizar a Atividade.