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RESUMO. O artigo a seguir faz uma analise de custos entre dois cenários possíveis para um estoque
de peças de manutenção de maquinario em uma empresa de entretenimento. No primeiro cenario o
estoque de todas as mercadorias para manutenção é centralizado em somente um armazém geral. No
segundo e atual cenário, os materiais utilizados para manutenção de peças ficam alocados em um
segundo armazém destinado somente para essa finalidade. É sugerida a mudança do cenário atual
onde as peças de reposição para manutenção estão alocadas em um estoque especifico para esse fim,
para um estoque unico localizado em um armazém geral. Não é considerado um estoque na própria
filial devido a inviabilidade de espaço. É utilizado o método de estudo de caso para analise de dados.
É utilizada uma amostra de 15% das filiais da região do estado de SP. Após a analise de custos
entende-se que é necessário analisar outras questões como: infraestrutura, região, impostos, estoque
mínimo de compra dos itens.
Palavras-chave. Estoque, Logística, Custo, Centralização de estoque, Trade-Off.
ABSTRACT. The following article provides a cost analysis between two possible scenarios for stock
machinery maintenance parts in an entertainment company. In the first scenario the stock of all goods
for maintenance is centralized in only one general store. In the second and current scenario, the
materials used for parts maintenance are allocated to a second warehouse intended for this purpose
only. It is suggested to change from the current scenario where maintenance spare parts are allocated
to a specific stock for this purpose to a single stock located in a general warehouse. It is not
considered a stock in the branch itself due to unviable space. The case study method is used for data
analysis. A sample of 15% of the branches of the region of the state of SP is used. After the cost
analysis it is understood that it is necessary to analyze other issues such as: infrastructure, region,
taxes, minimum stock of purchase of the items.
Keywords. Stock, Logistics, Cost, Stock Centralization, Trade-Off.
Desafios da inovação na nova economia e na sociedade do conhecimento - São Paulo, Brasil, 3 & 4 Dezembro de 2019
1. INRODUÇÃO
Históricamente os estoques são considerados como dinheiro de investimento não utilizado. Algumas
teorias no decorrer dos tempos mostraram que manter estoque ou não, deve fazer parte da estratégia
da empresa. É necessário verificar os beneficios e maleficios em relação a saúde financeira da
empresa bem como sua meta de atendimento ao cliente, seja esse interno ou externo.
Nos ultimos anos o mercado tem sido impactado com diversas mudanças. Tais mudanças exigem de
empresas nos mais diversos segmentos que se tornem mais competitivas e eficientes. Entre as diversas
medidas que pode-se notar, há uma grande preocupação com a eficiencia na administração de
estoques. A administração de estoque, responsavel pelo ressuprimento de materiais, é fundamental e
estratégica, se tornando o diferencial competitivo do sucesso de uma empresa. Uma boa
administração é essencial para otimização do investimento e por consequencia boa saúde financeira
da empresa.
Sabe-se que existe uma correlação entre administração de estoque e localização dos materiais.
Considerando que o último é de extrema importancia para a ultilização eficaz de recursos materiais,
logo entende-se que são necessários estudos envolvendo: custos, armazenagem, transporte, compra e
reposição dos itens, bem como a estratégia de localização e alocação de recursos.
Partindo do principio é necessário traçar uma estratégia para definir a necessidade ou não de se
manter um estoque, caso seja realmente necessário, deve-se calcular o trade-off e como a empresa
será beneficiada com esse escopo. É necessário citar que todas as estratégias relacionadas a
administração de materiais têm seus pontos positivos e negativos. Deve-se relacionar quais são eles
para que a tomada de decisão seja executada da melhor forma possível.
O presente trabalho tem como objetivo trazer um estudo sobre análise do custo de estoque
centralizado x descentralizado apurando-se os dados de uma rede de de empresas de entretenimento.
A partir das informações deste estudo será possível estabelecer qual tipo de estoque trará melhores
condições para a manutenção da rede de modo que a empresa possa aperfeiçoar sua performance.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
LOGÍSTICA
A logística vem evoluindo ao longo dos anos principalmente com relação a sua filosofia. Dentre os
eventos que inspiraram esta mudança temos a competitividade mundial entre empresas, a falta de
matéria prima, a elevação dos preços do petróleo, o aumento da inflação mundial, os altos custos
operacionais e a crescente exigência dos clientes (CHING, p. 3).
Podemos entender logística como toda a "movimentação de materiais, interna e externa à empresa,
incluindo chegada de matéria-prima, estoques, produção e distribuição até o momento em que o
produto é colocado nas prateleiras à disposição do consumidor final" (CHING, p. 3).
O gerenciamento logístico engloba, portanto, os conceitos de fluxo de compras de
matérias-primas, operações de produção e transformação, controle de materiais e processos,
bem como produtos acabados, compreendendo também todo o gerenciamento de transporte e
distribuição de produtos destinados a vendas, desde depósitos intermediários até a chegada
dos produtos aos consumidores finais (CHING, 2010, p. 4).
Desta forma segundo (CHING, 2010, p. 4) podemos classificar as principais missões da logística
como:
• fornecer quantidade desejada de serviços aos clientes, objetivando alcançar níveis de
custos aceitáveis e competitivos;
ESTOQUES
Estoque é uma determinada quantidade de bens físicos conservados por um período de tempo que será
empregado em atividades, comerciais, industriais ou de serviços para desenvolvimento das atividades
com objetivo de atender ao cliente (PAOLESCHI, 2014).
Para Pozo (2010) evidentemente o controle dos níveis de estoque é uma das funções mais importantes
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da administração de materiais, na qual podemos aplicar lógica e racionalidade para resolver
problemas que o influenciam. A preocupação com o controle de estoques é dever de toda organização,
pois está diretamente relacionado com o resultado da empresa.
Os erros na gestão do controle de estoque podem gerar atrasos na entrega, paradas em processos
produtivos, falta de componentes no estoque e perdas financeiras (PAOLESCHI, 2014). Outra
dimensão do problema está associada à existência de um único ou múltiplos locais de estocagem
KENNEDY; PATTERSON; FREDENDALL, (2002 apud REGO, MESQUITA, s.d, p. 1).
Se a meta da empresa é maximização de lucro de ativos circulantes e fixos é necessário que ela realize
uma boa gestão de estoque pois o estoque é o dinheiro convertido em matérias primas e componentes,
materiais em processo e produtos acabados (FILHO, 2017).
Nota-se também que em paralelo, compras e suprimentos tem papel estratégico atualmente nos
negócios tendo em vista o volume de recursos, principalmente financeiros, envolvidos nas operações,
o que torna cada vez mais obsoleta a visão de que a gestão da aquisição era uma atividade repetitiva e
burocrática e parecia mais um centro de despesas do que um centro de lucros. É responsabilidade da
área de compras atentar aos níveis de estoque da empresa, pois ainda que altos níveis sejam sinônimo
de mínimos problemas com a produção, esse volume gera custo excessivo para sua manutenção. Tais
custos são oriundos das despesas com o espaço ocupado, custo do capital, pessoal de almoxarifado e
sistemas de controle (MARTINS, 2009).
A maioria dos custos gerados pelos estoques da empresa são custos de oportunidades de investimento.
Logo nota-se que os custos de manter níveis de estoques elevados são altos demais para serem
justificáveis, portanto existem pontos contra a geração e continuidade de estoques em diferentes
ramos de atuação (BALLOU, 2006).
Segundo Passos (2008), a empresa sempre procurará a melhor forma de utilização de seus recursos,
de forma que haja uma otimização na alocação dos recursos, bem como a redução de seus custos, e
para tanto ela determinará tudo quanto há disponível. Dentro dessas limitações de disponibilidade,
será dada a condição ótima de acordo com o que a empresa é capaz de produzir, dado que todos os
itens citados devem ser retratados em modelos matemáticos para que a tomada de decisão seja eficaz.
Estoque Centralizado x Descentralizado
A definição da localização de estoque é um tema de extrema importância dentro do âmbito da
administração de materiais. Diversos fatores compõem medidas para a escolha das opções adequadas
para empresas de diferentes seguimentos, sejam: produtores, fabricantes ou prestadores de serviços,
entre outros (FILHO, 2017).
Segundo PACHECO, CIRQUEIRA, 2006, p 484:
Existem boas razoes tanto para distribuir o estoque em diversos centros de distribuição
próximos do consumidor, quanto para alocá-lo em um numero menor de centros, cada um
deles com uma área geográfica de cobertura maior, o que faz com que esta decisão deva ser
criteriosamente analisada.
Tal tarefa acerca da escolha da localização do estoque deve estar baseada em análise concreta sobre
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as vantagens e o atendimento dos objetivos da empresa, pois esta decisão afeta a dimensão estratégica
da empresa, o posicionamento competitivo e o gerenciamento da demanda (PACHECO,
CIRQUEIRA, 2006).
Para PACHECO, CIRQUEIRA, 2006 existe uma lista de fatores que auxiliam nesta decisão:
Alguns fatores são: leis de zoneamento locais, a atitude da comunidade e do governo local
com relação a facilidade; custo para desenvolver e conformar o terreno; custo da construção;
disponibilidade; salários; ambiente e produtividade da mão-de-obra local; taxas relativas ao
local e a operação da facilidade; segurança do local (furto,fogo, inundação, etc.); valor
promocional do local; taxas de seguro; disponibilidade de financiamento e congestionamento
de trafego nas redondezas do local.
Segundo Tallon (1993, apud PACHECO, CIRQUEIRA, 2006, p. 484) a centralização do estoque trás
benefícios como:
• Redução do nível de estoque de segurança;
• Otimização de investimentos;
• Localização única.
O mesmo autor aponta como dificuldades as seguintes considerações:
• Tempo de entrega.
Em continuidade Tallon aponta como alternativa a necessidade de um sistema de transportes eficiente,
um sistema que permita gerenciamento dos itens no processamento de dados, armazenamento,
comunicação e transmissão das informações em tempo real.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para esse estudo será utilizada a metodologia de estudo de caso. Com base em referencial teórico será
analisado o cenário atual e apresentação de resultados obtidos com a observação.
YIN (1989) afirma que "o estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um fenômeno
contemporâneo dentro de um contexto da vida real, quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto
não é claramente evidente e onde múltiplas fontes de evidência são utilizadas”.
O método é mais adequado para pesquisas exploratórias e útil para a geração de hipóteses e ainda
segundo YIN (1989) pode ter contribuído para dificultar o entendimento do que é o método de estudo
de casos, como ele é desenhado e conduzido.
A EMPRESA
Para desenvolvimento do presente estudo, será analisado o cenário atual de uma rede de empresas de
entretenimento. A empresa conta com diversas filiais espalhadas pelo Brasil, um estoque de peças
para reposição de manutenção de suas máquinas e um estoque com todos os demais itens.
Denominaremos neste artigo como empresa “Y” afim de preservar os dados e segurança de
informações da rede.
Os dados usados serão fictícios, porém em proporcionalidade com a realidade, para que o estudo seja
conduzido de acordo com uma amostra condizente com a realidade.
Serão analisados dados referentes a custos logísticos envolvendo estoques e toda sua movimentação
para verificar a seguinte questão: qual é o real custo entre manter um estoque centralizado em um
armazém geral terceirizado e um estoque descentralizado juntamente com a oficina de manutenção?
Os custos avaliados serão relatados nos próximos capítulos do presente estudo e tabulados para
futuras analises.
AMOSTRA E DADOS
A empresa conta com dois armazéns, sendo um armazém geral com cerca de 80% dos materiais
usados em filiais pelo Brasil e um armazém de peças de reposição de manutenção. Além disso sua
estrutura têm 80 filiais espalhadas pelo Brasil. No presente estudo utilizaremos a amostra de 6
unidades, que correspondem a 15% do total de filiais no estado de São Paulo.
Primeiro é necessário analisar o contexto de distancia. Das filiais analisadas, foi relacionada a
distancia entre as mesmas e os armazéns. Em seguida foi detacada a diferença de distancia entre os
dois cenários.
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Distancia Armazém Geral Distancia Estoque Manutenção Difereça
Há a necessidade de analisar o comparativo de custos dos dois cenários. Os dados financeiros serão
relatados em moeda “YCoins” afim de preservar os dados da empresa.
Custo Custo
Armazenagem Transporte Total Armazenagem- Transporte-
picking - picking- Total - Estoque
- Armazém - Armazém Armazém Estoque Estoque
Armazém Estoque manutenção
Geral Geral geral manutenção manutenção
Geral manutenção
Filial 1 5 8 2 15 2 8 1 11
Filial 2 5 10 2 17 2 4 1 7
Filial 3 5 12 2 19 2 12 1 15
Filial 4 5 6 2 13 2 10 1 13
Filial 5 5 4 2 11 2 6 1 9
Filial 6 5 2 2 9 2 2 1 5
FONTE : OS AUTORES (2019)
Nota-se que há uma diferença entre custos de manutenção do Estoque 1 e do estoque 2. Isso se dá
pelo fato de que, no segundo, os custos são rateados entre diversos outros produtos. De mesma
maneira, é notável a redução de custo de transportes. Isso de dá pelo fato da consolidação de
mercadorias com saídas diárias dos Estoque 2.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para atender aos clientes com eficiência é necessário adequar a localização do estoque através de
planejamento operacional que integre eliminação de desperdícios, racionalização de tempo, redução
de custo e otimização de espaço (PAOLESCHI, 2014). Desta forma a localização do estoque pode ser
centralizada em único ponto ou pode ser descentralizada próximo ao ponto de uso. A definição da
localização do estoque de uma empresa deve fornecer vantagens para a atividade da empresa de modo
que traga benefícios e facilidade no desempenho da atividade, cabe a empresa e aos encarregados de
logística tomar esta decisão baseada em análise concreta e apurada BOWERSOX & CLOSS, (2001,
apud PACHECO, CIRQUEIRA, 2006, p. 482).
Além dos custos envolvidos na estocagem de itens e transportes, há o custo relacionado ao
equipamento parado.
Nota-se que em ambas analises o custo permanece o mesmo para esse requisito, pois independente da
localização do material, o equipamento ficará sem conserto enquanto a peça não for entregue.
Nesse ponto da pesquisa é necessário avaliar a relação custo de estoque x satisfação do cliente final
(filial com equipamento parado):
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A localização do estoque de peças de reposição precisa atender ao grau de utilização das peças e
demanda, atender as mudanças do ambiente econômico e financeiro, problemas regionais, leis de
sazonalidade, custos diretos e indiretos, segurança, qualidade, mão de obra, transporte e ao cliente
(PACHECO, CIRQUEIRA, 2006). Trata-se, na maioria dos casos, de escolher, entre um número finito
de alternativas possíveis, aquela que demonstre ser a mais vantajosa no atendimento dos objetivos que
norteiam a implantação da empresa VALE (1975 apud PACHECO, CIRQUEIRA, 2006, p. 483 ).
É necessário avaliar se, de acordo com o gráfico exposto, há a necessidade de manter tais itens em um
estoque centralizado, afinal existem custos oriundos de diversos processos logísticos relacionados a
esse estoque.
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5. CONCLUSÃO
A analise de custos é essencial para verificação de viabilidade de projetos nos mais diversos tipos de
situações. Indepente do curso do mercado, de novas tecnologias ou softwarers, cada empresa necessita
verificar seus custos, riscos, metas e estar em acordo com as visões e valores previamente
estabelecidos.
No caso apresentado, foram considerados custos diretos e distancia entre os pontos
analisados. Entretanto, sabe-se que é necessário analisar outros valores, como tributos, validade e giro
dos itens estocados, região de alocação do armazém em relação as filiais. A principio, com a analise
de dados nota-se que a opção mais viável é efetuar a mudança de todas as peças para um único
armazém, considerando somente a analise de distancia entre filiais e armazéns, e a analise de custos
comparativa entre os dois cenários, sendo um o atual e outro o proposto.
O nível de satisfação de um cliente é visível somente a partir de um estudo de qualidade voltado para
esse quesito em especifico. São necessários dados com base em uma pesquisa, a analise de uma
amostra e a relação dessa amostra com calculos especificos para entendimento do cenário atual e a
simulação de como um novo cenário seria viável e rentavel.
Foi detectada que existe possibilidade de analise de diversos fatores não citados nesse estudo, para
avaliar a viabilidade de uma centralização, tais como: regiões onde estão alocadas as demais filiais da
empresa, tributação que é variável de acordo com a região do armazém, custos operacionais não
citados nesse artigo, calculos referentes a ressuprimento e manutenção do estoque. Após observações
e coletas de dados notou-se que existem muitos custos envolvidos em ações direcionadas a
centralização ou não de estoques. Sabe-se que custos são valores palpáveis, visíveis, assim como
lucro.
Para futuros trabalhos, sugere-se o estudo aprofundado de cada um dos custos incidentes sobre os
itens, e avaliação do trade-off geral entre a aplicação de conceitos de logística lean.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos professores do IFSP por tanto que me ensinaram, à minha amiga Ingrid por não me
deixar desanimar e ao meu noivo Felipe por toda ajuda durante o curso e finalização do presente
artigo.
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REFERÊNCIAS
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