relatorio marciel
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BACHARELADO EM FARMÁCIA
Tianguá-Ce
2024
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Tianguá-Ce
2024
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO................................................................................... 3
2 INTRODUÇÃO.......................................................................................... 5
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO.............................................................. 7
4 TEORIA EM PRÁTICA SITUAÇÃO PROBLEMAS................................. 10
5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO........................................... 23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................... 26
REFERÊNCIAS........................................................................................ 27
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1 APRESENTAÇÃO
2 INTRODUÇÃO
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO
a) Caso a paciente tenha uma doença infecciosa grave, como deve-se dar a
cadeia de comunicação no serviço de saúde?
RESPOSTA: Caso a paciente Joana seja diagnosticada com uma doença infecciosa
grave, a cadeia de comunicação no serviço de saúde deve seguir o protocolo
estabelecido para a notificação compulsória de doenças. O primeiro passo é o médico
que a atendeu realizar a notificação do caso, informando às autoridades de saúde, como
a Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde, sobre o diagnóstico suspeito ou confirmado.
Essa notificação é feita de forma imediata para permitir a investigação, controle e
resposta rápida ao surto. As informações serão repassadas para o setor de vigilância
epidemiológica, que ficará responsável por monitorar o caso, realizar a investigação
epidemiológica (identificação de contatos e possíveis fontes de infecção), além de
coordenar ações de controle e prevenção. É fundamental que a comunicação entre os
diferentes níveis de gestão de saúde – local, estadual e federal – seja eficiente para
garantir uma resposta rápida e coordenada.
b) Existe algum sistema que sistematiza notificações de doenças? Se sim, explique como
funciona.
RESPOSTA: Sim, existe um sistema que sistematiza as notificações de doenças,
chamado Sistema de Notificação de Agravos (SINAN), desenvolvido pelo Ministério da
Saúde. Esse sistema tem o objetivo de registrar e acompanhar os casos de doenças,
agravos e eventos de saúde pública de notificação compulsória no Brasil. Os profissionais
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c) Caso ela seja diagnosticada com uma doença atendida em um dos componentes da
assistência farmacêutica, de que modo se dará a aquisição dos medicamentos?
RESPOSTA: Se Joana for diagnosticada com uma doença atendida no âmbito da
assistência farmacêutica, como uma doença infecciosa grave, o processo de aquisição
dos medicamentos se dará conforme os princípios do SUS. Inicialmente, os
medicamentos necessários para o tratamento serão selecionados e fornecidos a partir da
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que orienta a compra e a
distribuição de medicamentos para tratamento de doenças prevalentes e de alta
prioridade. A aquisição dos medicamentos ocorre por meio de processos licitatórios
realizados pelo governo, com base em orçamentos prévios e necessidade de
abastecimento das unidades de saúde. O medicamento será disponibilizado nas unidades
de saúde públicas, como hospitais, postos de saúde ou farmácias populares, e será
dispensado para a paciente de acordo com a prescrição médica. Dependendo do tipo de
doença, pode ser necessário fazer o pedido para unidades especializadas, como as de
referência em doenças tropicais e infectocontagiosas.
ATIVIDADE 2
Caso Clínico: Paciente do sexo masculino, 22 anos, chega na drogaria para
atendimento, solicita falar com o farmacêutico em particular. No consultório
farmacêutico o paciente revela que no mês anterior conheceu uma linda jovem
em uma festa, ela tinha 18 anos, bem educada, tímida (famosa cara de
santinha) e de família nobre na cidade em que vive. Tiveram um breve
relacionamento, no qual fizeram sexo sem preservativo. Aproximadamente 5
dias após a relação, o paciente relata que começou a sentir uma ardência ao
urinar, e no dia seguinte começou a sair da uretra uma secreção amarelada
leitosa, e algumas vesículas rosas ao redor da glande, com intensa coceira.
Desesperado ele perguntou a um amigo o que poderia ser, e o amigo deu-lhe
um medicamento para tomar de uma vez só e uma pomada para aplicar 5
vezes ao dia por 15 dias, dizendo que em dois dias ele estaria melhor. Ele
seguiu a indicação do amigo e após dois dias ele melhorou, sumindo a
secreção e reduzindo as vesículas, que sumiram totalmente em 5 dias. Ele
relata que esse caso aconteceu a 3 semanas atrás, e que agora surgiu um
caroço em seu pênis, não dói, mas ele tem medo de ser algo irreversível. O
farmacêutico indica ao rapaz que vá a um serviço de saúde se consultar com
um médico, pois o medicamento que ele precisa utilizar necessita de
prescrição médica.
Secretário: Antes de iniciar a discussão das questões norteadoras, verificar
com o grupo se existe algum termo ou contexto não entendido por todos, se
houver, esse deverá ser o primeiro ponto de discussão. Isso é válido para todos
os encontros
a) O que aconteceu com o paciente?
RESPOSTA: O paciente relatou sintomas típicos de uma infecção sexualmente
transmissível (IST), especificamente indicativos de herpes genital. Os sintomas iniciais
que ele descreveu, como ardência ao urinar, secreção uretral amarelada e vesículas
rosas na glande, são características dessa doença viral. A infecção é causada pelo vírus
herpes simplex (HSV), e a melhora relatada após o uso do medicamento indicado pelo
amigo pode ter ocorrido devido à ação de algum medicamento que tenha aliviado os
sintomas temporariamente, embora isso não tenha tratado a infecção de maneira
definitiva. No entanto, o caroço que o paciente encontrou recentemente pode ser um sinal
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ATIVIDADE 3
Caso clínico: João, paciente do sexo masculino, 20 anos e Maria, paciente
do sexo feminino de 17 anos, noivos, vão ao Centro de Testagem e
Aconselhamento solicitando informações a respeito de teste pré-nupcial. Em
consulta individual, eles são apresentados aos testes disponíveis e informados
sobre as doenças, fatores de risco e importância do diagnóstico precoce. João
foi o primeiro a realizar os testes.
Durante o período de espera até que os exames estejam prontos, João
relata que só veio fazer os testes por insistência do pai de sua noiva, diz que o
pai dela é muito protetor, que não os deixa as sós, e eles ainda não
conseguiram manter relações sexuais, mesmo após 3 anos de namoro. E para
poder consumar a relação, vão se casar assim que ela completar 18 anos, pois
o pai diz que tem que ser virgem para se casar. Ao ser inquerido pelo
examinador sobre sua vida sexual, João em tom de machismo e deboche que
tem que se virar com outras até se casar, e que o único receio é engravidar
algum caso. Quando perguntado sobre algum sintoma diferente, diz que a
única coisa de diferente que notou foi o aparecimento de algumas verrugas na
parte inferior do prepúcio, mas como elas não doem e não crescem ele está
tranquilo. Nesse tempo os exames ficaram prontos, dando negativo para HIV e
sífilis, mas dando positivo para Hepatite B. Imediatamente João ficou
desesperado com o futuro de seu casamento, pensando que logo sua noiva
entraria para fazer os testes com o mesmo profissional
a) Qual deverá ser a conduta que o profissional que realiza os testes ao falar com Maria?
RESPOSTA: O profissional deve adotar uma abordagem ética, respeitosa e confidencial
ao conversar com Maria, levando em consideração sua idade, seu contexto e os
sentimentos envolvidos no momento. O primeiro passo é garantir que a paciente entenda
que os testes são voluntários e uma oportunidade para ela cuidar de sua saúde,
independentemente da pressão de terceiros. O profissional deve explicar os testes de
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forma clara, incluindo o teste para Hepatite B, e orientar Maria sobre os fatores de risco e
a importância do diagnóstico precoce de doenças infecciosas, como HIV, sífilis e Hepatite
B. Além disso, é fundamental que a conversa inclua uma abordagem sobre o sexo seguro
e a importância do uso de métodos contraceptivos e de proteção para evitar a
transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). O profissional também deve
assegurar que Maria compreenda a natureza do teste, o processo de coleta de amostras,
o tempo para obter os resultados e os próximos passos, caso algum teste resulte positivo.
É importante que a paciente se sinta confortável para discutir qualquer preocupação sobre
sua saúde sexual e reprodutiva. Como o caso de João envolve uma condição de saúde, é
essencial que Maria seja informada sobre a Hepatite B, suas formas de transmissão,
prevenção e o impacto dessa infecção para a saúde dela e do parceiro.
ATIVIDADE 4
Caso clínico: Homem, 68 anos, vai para atendimento agendado com clínico
geral em uma UBS de Londrina. Na consulta é verificado forte odor etílico no
paciente, mas sua hipertensão segue controlada, com glicemia de jejum de
97mg/dL, sendo mantido as medicações. Durante a consulta o médico notou
um quadro importante de tosse. Ao ser questionado sobre a tosse, o paciente
relatou que ela iniciou após uma semana fria a quase um ano atrás, e desde
então não parou de tossir, e já havia acostumado com aquilo, no início era
seca, pensava que fosse alergia, mas depois começou com produção de
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escarro. Relatou morar em um abrigo para idosos, e que era normal idoso ter
tosse, e os demais idosos nem reclamavam de sua tosse. Ao fazer auscultação
no paciente, o médico evidenciou uma mancha hipocrômica na região dorsal,
sendo que o paciente relatou não sentir a sensação de toque ou de frio nessa
região.
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Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Estágio
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS